sábado, 28 de maio de 2011

Novo remédio para ejaculação precoce está perto de aprovação

Disfunção sexual

Novo remédio para ejaculação precoce está perto de aprovação
Medicamento pode eliminar a necessidade de tranquilizantes de uso contínuo para o tratamento da disfunção sexual, que atinge 30% dos homens
Ejaculação precoce: entre 25% e 30% da população masculina sofre com o problema (iStockphoto)
Por ser considerado um distúrbio de ansiedade, a ejaculação precoce tem difícil tratamento. Atualmente, os médicos indicam tranquilizantes de uso contínuo
Uma nova droga para o tratamento da ejaculação precoce tem indicado bons resultados em testes clínicos e está quase pronta para ser lançada comercialmente. Produzido pela Ampio Pharmaceuticals, o medicamento terminou a última fase de testes clínicos, com 604 pacientes, nos quais mostrou resultados estatisticamente relevantes. A companhia farmacêutica agora espera a aprovação para comercialização na Europa.

Batizado de Zertane, o novo medicamento tem uma grande vantagem em relação aos usados atualmente para o tratamento da disfunção: é um comprimido tomado via oral antes das relações sexuais. Os outros são de uso prolongado, e têm de ser ingeridos diariamente. "O tratamento da ejaculação precoce é tradicionalmente feito com remédios que diminuem a ansiedade, como ansiolíticos (tranquilizantes), que demoram entre 15 e 20 dias para fazer efeito e são de uso contínuo", diz o urologista Carlo Passerotti, do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

A substância ativa do novo medicamento é o cloridrato de tramadol, substância usada desde a década de 1990 no tratamento da dor. Segundo a empresa, o Zertane aumenta o controle da ejaculação. A Ampio é especialista em “reposicionamento” de medicamentos. Ela testa substâncias que já foram aprovadas e estão no mercado no tratamento de doenças diferentes das previstas originalmente. A ejaculação precoce é a disfunção sexual masculina mais comum e atinge de 25% a 30% dos homens entre 18 e 75 anos.

(Com Agência Reuters)
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novo-remedio-para-ejaculacao-precoce-esta-perto-de-aprovacao

Ícone nova-iorquino, transexual Amanda Lepore diz que Lady Gaga ajudou a diminuir preconceito

Ícone nova-iorquino, transexual Amanda Lepore diz que Lady Gaga ajudou a diminuir preconceito
26/05/2011 12h50• Neto Lucon, com tradução de Gabriel Nanbu e Diego Bonel
A musa transexual Amanda Lepore

Uma gritante imagem loura, recortada das fotos do conceituado fotógrafo David LaChapelle, circulou por São Paulo em uma tarde de sábado, dia 14 de maio. Pálida, com lábios carnudos e extremamente vermelhos, era apontada como uma alucinação de Marylin Monroe. Os olhares tortos de curiosos eram comuns, mas ela parecia não se importar.

Rumo à escadaria da Avenida 13 de Maio, inspirava-se nos passos da envolvente marciana interpretada por Lisa Marie em “Marte Ataca” (comédia americana de 1996). Com toda delicadeza e pompa de uma diva, estava empolgada por estar pela terceira vez no Brasil, onde gravou o clipe Turn me on Turn me Over.

Amanda Lepore, a tal figura vibrante que contrastou com o cenário cinza de São Paulo, é um grito. Uma hipérbole, boneca pop art que anda, pensa, fala e canta. Uma imagem moldada pelas mãos de cirurgiões plásticos, eternizada por LaChapelle e inspiração para letras do rapper Cazwell.

Nada nela é óbvio. Até mesmo as intervenções cirurgias – tidas por muitos como artificiais – serviram para aliar ao mais íntimo sentimento: o de ser mulher. Embora tenha uma imagem incomum e ousada, é tranquila e extremamente educada.

Ícone da noite americana e musa de LaChapelle (fotógrafo que também adotou ícones como Madonna, Cher, Elton John e Lady Gaga), a cantora nova-iorquina conversou com o Virgula com exclusividade. Aqui, falou sobre o novo álbum, o que pensa sobre Lady Gaga, Britney Spears, a brasileira Lea T e revelou detalhes de sua intimidade.


Você esteve aqui para gravar o clipe Turn me on Turn me Over. Por que escolheu o Brasil?
Eu e Marco Ovando (diretor do clipe) pensamos que o Brasil se encaixaria melhor pelas imagens dos garotos bonitos e seus contrastes. Assim como o título sugere, “os brasileiros me excitam”. A música é na verdade uma canção que fizemos há uns três anos. Eu cheguei a tocá-la uma vez com o Scissor Sisters, em Dallas, e outra em que o som não estava muito bom. O clipe foi gravado todo no Brasil, em um clube e no hotel em que fiquei hospedada.

Ícone da noite nova-iorquina, quando você se descobriu artista e começou a ser considerada diva?
Acho que logo quando comecei a trabalhar em night clubs, como na festa Disco 2000, em Nova York. Nós éramos tratadas como estrelas, embora não fôssemos.

Isso aconteceu como? Foi de repente, “ok, sou uma diva”?
Eu só queria ser uma garota normal, era muito tímida. Na noite, só estava tentando me virar. Mas depois teve o David LaChapelle que começou a me fotografar e isso virou uma bola de neve: entrevistas, reportagens, comecei a ser respeitada seriamente como uma diva. Mas teve gente que achou que me tornei famosa por causa das plásticas.

Que diferença você nota do cenário dos clubes de antigamente para o atual?
Quando comecei a trabalhar, as transexuais não eram vistas como parte da cultura gay. Tanto que trabalhava em clubes héteros, ao lado dos gogos e dançarinas. Fui provavelmente uma das primeiras transexuais na cena de clubes de Nova York e eles realmente não sabiam o que fazer comigo. Como me encaixava melhor entre as garotas, eles me colocavam com elas. Só mais tarde é que comecei a perceber que era mais convidada para festas gays.

Quando notou essa mudança?
Acho que quando começaram a incluir as transexuais nos direitos homossexuais, quando os gays começaram a ser mais receptivos. Hoje eu só trabalho em festas gays. A maior mudança é essa: começou de nada gay e agora é tudo gay.

O que acha de cantoras mais montadas de hoje, quase-drags, como a Lady Gaga?
Eu gosto, acho que ajuda muito pessoas como eu. Britney Spears, Christina Aguilera, Jennifer Lopez, Lady Gaga, as pessoas vêem e pensam “eu gosto dela, e posso gostar também do trabalho da Amanda”. Acho que parte do sucesso da Lady Gaga vem do jeito que ela se veste. Acho a música boa, embora coisas novas não sejam as minhas favoritas.

O que escuta em casa?
Gosto muito de Kylie Minogue. Não compro música, porque gasto mais dinheiro com roupas e acessórios, mas ganho muitos presentes. Gosto de música boa em geral: velha, disco music... Entre Britney e Christina, prefiro a voz de bebê da Britney, apesar de tecnicamente a Christina ter uma boa voz. Da Rihanna prefiro o visual, a voz é muito sintetizada. Sobre a Lady Gaga, gostei do primeiro trabalho, mas não muito dos outros.

Recentemente você traçou uma parceria com o rapper Cazwell. Como o conheceu?
Nós nos conhecemos em clubes que trabalhamos juntos. Eu era fã da música dele e o chamei para tocar em minha festa de aniversário.

Depois ele colocou você em alguns clipes...
Sim, ele me colocou. É que passamos muito tempo próximos, e ele começou a escrever músicas sobre minhas experiências. A primeira foi “Champagne”. Eu gostei, as pessoas gostaram e foi um sucesso. E continuamos fazendo outros trabalhos em parceria.

Parceria ainda maior foi com David LaChapelle. O que poderia falar sobre os bastidores dos ensaios?
Ele é muito organizado, tudo é desenhado antes em storyboards. Gosta de discutir o cabelo e tem muitas referências. A equipe é enorme e tudo é planejado. Hoje ele tem sucesso e dinheiro para fazer dessa forma.

Você chega dar opinião nas fotos?
No começo eu não dava opinião. Mas agora ele me deixa escolher as fotos. Ele é muito meticuloso. Acho que uma das razões pelas quais a gente se dá tão bem é que ele percebeu que tenho uma visão que ninguém tem. E ele curiosamente também vê do meu jeito.

Conhece a modelo brasileira e transexual Lea T?
Ela é ótima! É uma modelo linda. Há sempre uma fascinação de deusas transexuais. Aconteceu isso nos anos 80, 60, 70, 90 e tem agora a Lea T. Sempre tem “a” pessoa, mas você nunca as vê como supermodels. Não é aceito dessa forma, é apenas uma fascinação.

O que acha da atual presença trans na mídia?
Sempre existiu um movimento de valorização da transexual, com uma fascinação, como se fôssemos deusas. Mas logo depois tudo isso acaba, não tem mais espaço. E é um pouco estranho, ainda existe muito preconceito, mas acho que está ficando mais comercial. Hoje vemos transexuais na televisão, trabalhando em lojas...

Quando você era pequena, não existiam tantas referências de transexuais. Em quem você se inspirou?
Sempre me senti garota e não entendia porque meus pais compravam roupas de menino. Pensava que eles estavam me punindo. Minhas referências foram as estrelas do cinema. Passava horas assistindo filmes antigos. Minha mãe e minha avó também gostavam de se montar. Nesta época, as mulheres tinham um acabamento drag queen, elas eram muito produzidas, assim como a Dita Von Teese é hoje em dia.

Como seus pais lidavam com sua vontade de adentrar no universo feminino?
Meu pai pegava todas as minhas bonecas, mas eu dizia que não iria para a escola e ele devolvia (risos). Minha mãe passou muito tempo hospitalizada, então meus familiares sentiam pena de mim. Minha avó me dava bolsas, jóias, me deixava usar perfume. Eles faziam isso porque achavam que eu era infeliz e que era apenas uma fase.

Você gosta de cantar no chuveiro, esse tipo de coisa?
Quando eu era pequena, cantava em frente ao espelho e fingia que estava me apresentando.

Como você é na intimidade? Você se maquia sempre?
Eu me maquio todos os dias, mas às vezes vou à academia sem nada. Gosto de pensar que não sou reconhecida, que passo batida, mas não passo (risos). Alguns namorados dizem que quando eu tomo banho e tiro a maquiagem não fico tão diferente. Mas de fato me sinto mais confortável maquiada.

E o que podemos esperar de você nos próximos anos?
Gosto de me manter ocupada e estou ficando mais confiante como performer. Não tomo as coisas como ganhas e por isso trabalho duro. Gostaria de fazer filmes ou escrever. Mas hoje meu foco é na música. Meu álbum sai em junho, 25, e tem 14 faixas.

Pretende voltar ao Brasil?
Oh, sim, claro. Podem esperar...

http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2011/05/26/276211-icone-nova-iorquino-transexual-amanda-lepore-diz-que-lady-gaga-ajudou-a-diminuir-preconceito

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo remédio para ejaculação precoce deve entrar no mercado

Novo remédio para ejaculação precoce deve entrar no mercado

Por Natasha Romanzoti em 25.05.2011 as 17:22 RSS Feeds

A empresa farmacêutica Ampio Pharmaceuticals está testando uma nova droga para tratar ejaculação precoce, e afirmou que o estágio final de pesquisa apresentou resultados estatisticamente significativos na Europa.
A Ampio havia dito em um comunicado que a ejaculação precoce é a disfunção sexual masculina mais comum, que atinge cerca de 23% de todos os homens com idades entre 18 e 75 anos.
A nova droga, chamada Zertane, é tomada quando necessária, antes da atividade sexual. O remédio não deve ser tomado diariamente.
O ingrediente ativo em Zertane é o hidrocloreto de tramadol, que tem sido utilizado para alívio de dor desde meados da década de 1990. A Ampio é especializada em “reposicionamento” de drogas, ou seja, em testar medicamentos anteriormente aprovados para encontrar tratamentos para novas indicações.
Segundo a empresa, a análise dos resultados excedeu as expectativas, portanto eles esperam que os dados do estudo permitam que a droga seja aprovada e regulada na Europa. A Ampio não mencionou planos de mercado na América, por enquanto.[MSN]
http://hypescience.com/novo-remedio-para-ejaculacao-precoce-deve-entrar-no-mercado/

Mais de 160 menores são vítimas de abuso sexual por ano no ABC

Mais de 160 menores são vítimas de abuso sexual por ano no ABC
quinta-feira, 26 de maio de 2011 22:28
Da Redação

Santo André observou 79 crianças e adolescentes vítimas de abuso em 2010 / Foto: Marciel Peres
No mínimo 162 menores de idade são vítimas de abuso sexual a cada ano no ABC. Em 2010, foram 79 casos em Santo André, 81 em São Bernardo e 2 em São Caetano, segundo as prefeituras. As vítimas são acolhidas pelos serviços sociais e de saúde oferecidos pelos municípios e encaminhadas para tratamento. Apesar de importante, o registro do Boletim de Ocorrência não é obrigatório para o atendimento na rede de saúde.

São Bernardo mantém ações de prevenção e enfrentamento das situações de abuso e de exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes na Fundação Criança, em parceria com o Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância). Em 2010, foram 81 atendimentos relacionados a abuso sexual em crianças ou adolescentes no município e três casos de exploração sexual envolvendo adolescentes, sendo duas meninas e um menino.

Em 2010, São Caetano notificou dois casos de pedofilia, sendo que em um deles o abusador era o padrasto e no outro o vizinho - ambos pedófilos foram condenados. O município conta com dois programas de prevenção e assistência às crianças, jovens e adultos que sofrem abuso sexual: o Renascer e o Creas (Centros de Referência Especializados da Assistência Social). “Temos um serviço em rede, o que garante facilidade e agilidade na resolução dos problemas”, comenta Maria Aparecida da Silva, coordenadora geral do Programa Renascer.

Santo André observou 79 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual em 2010. O acolhimento é realizado nos serviços de urgência e emergência e o atendimento médico e psicológico é realizado pelo ARMI (Ambulatório de Referencia para Moléstias Infecciosas de Santo André). Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não forneceram dados em relação ao número de casos de abusos sexuais em menores de idade.

Diadema lança plano

Diadema lança neste ano o Plano Municipal de Enfrentamento ao Abuso Sexual, Violência Sexual, Comercial e Tráfico de Crianças e Adolescentes. Atualmente, o município conta com um Comitê Municipal de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, convênio com o Crami (Centro Regional de Maus-Tratos à Infância) e Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), além da Ravis (Rede de Atenção à Violência Sexual) para o combate e tratamento da violência sexual.

Atendimento

Normalmente os casos agudos (até 72h da ocorrência) são encaminhados para hospital ou pronto-socorro para realização de procedimentos de contracepção de emergência e profilaxia de DST/AIDS. Depois, os casos são encaminhados aos centros de referência para tratamento. As ocorrências que ocorrerem depois do período de 72h e os casos crônicos, em que há violência sexual contínua, o encaminhamento da vítima é feito para a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima.

Monitorar filho é a saída

Quando o assunto é segurança, a melhor maneira de proteger a criança dos conteúdos impróprios na Internet é estabelecer conversa quanto à visualização do material e se envolver ativamente das suas atividades na Internet, pelo menos até os 10 anos de idade. As instruções disponíveis na cartilha de segurança desenvolvida pela Microsoft Brasil.

A conversa franca com a criança é também defendida por Leandro Cruz, desenvolvedor do software Kidux - www.kidux.com.br - ,que monitora sites que as crianças utilizam na Internet. “Mas nenhum programa de computador vai substituir a conversa do pai com o filho”, defende.

Segundo Cruz, os pais devem tomar cuidado, principalmente, em três pontos: não deixar o filho usar sozinho a Internet, especialmente de madrugada, manter o computador num lugar comum da casa e prestar atenção se informações pessoais são divulgadas. “Os responsáveis devem prestar atenção se dados, como nome da escola, telefone e fotos que identificam o poder aquisitivo da família são divulgados pelas crianças”, ensina.

Outro meio é limitar o uso do computador num horário estipulado com a criança e restringir o uso a apenas sites considerados apropriados. “A criança não está preparada para o conteúdo que vai acessar, o papel dos pais é auxiliar nessa atividade”, conta.Os pais que desejam filtrar o conteúdo acessado pelo filho através do computador de casa podem utilizar recursos já existentes, como o Windows Live Proteção Para a Família, disponível no Windows 7- www.microsoft.com. O programa de segurança criado pela Microsoft foi desenvolvido em parceria com a AAP (Academia Americana de Pediatras) e visa orientar os pais de acordo com a faixa etária dos filhos.

Internet camufla ação


Por meio de sites de relacionamentos, o pedófilo cria laços / Foto: Marciel Peres
Apesar de a maioria dos crimes relacionados à pedofilia e pornografia infantil acontecer no ambiente doméstico, a pedofilia na Internet tem alcançado parâmetros preocupantes. De acordo com Thiago Tavares, diretor-presidente da ONG Safernet, especializada na rede, a Internet não inventou os crimes sexuais, mas evidenciou o problema.
“A Internet facilitou o acesso ao tipo de conteúdo e aproximou adultos e crianças. Antes, o adulto precisava se inserir no contexto da criança para chegar até ela. Hoje, por meio de bate-papos, o indivíduo se passa por uma criança para chegar até ela”, afirma Tavares.

Por meio de sites de relacionamentos e bate-papos, o pedófilo cria laços de amizade com a vítima até chegar ao ponto de marcar um encontro. Embora o tipo de crime esteja mais ligado ao sexo masculino, cerca de 20% dos casos são praticados por mulheres, segundo a ONG. “Cerca de 80% são homens, como idades e classes sociais variadas, o que dificulta a identificação”, explica o executivo.

O combate ganha eficiência com as denúncias realizadas diariamente. De acordo com Thiago Tavares, cerca de 60% das denúncias de usuários da internet são referentes a crimes de abuso infantil. “A população tem uma participação cada vez mais efetiva, mas a ação protecionista para alguns sites ainda precisa ser melhorada”, destaca.

Orkut registra queda

A Internet também facilitou o acesso a conteúdos ilegais. De acordo com a ONG Safernet, nas décadas de 1970 e 1980 já havia troca de imagens de sexo explícito com crianças e adolescentes, mas de forma mais fechada. “Atualmente, em apenas cinco segundos é possível ter acesso ao tipo de conteúdo, principalmente trocas de vídeos”, diz Tavares.
Com a troca de informações cada vez mais intensa, as empresas começaram a adotar medidas rígidas para a proteção de sites e redes contra essas ações. Hoje, como rede social mais popular no Brasil, o Orkut é o site do qual se tem hoje o maior número de casos confirmados de comercialização de imagens e pedofilia. “Felizmente, nos últimos tempos temos observado queda no número de casos, em razão das medidas tomadas pelo Google”.

Terapia ameniza trauma

Vítimas de abuso sexual têm dificuldades de superar o trauma. Quando a ação atinge crianças e adolescentes as consequências podem ser ainda maiores, pois podem desencadear problemas no desenvolvimento cognitivo, comportamental e emocional. É o que aponta a doutora em Psicologia, Luísa Fernanda Habigzang, coordenadora do Centro de Estudos Psicológicos sobre Meninos e Meninas de Rua (Cep-Rua), programa de pesquisa e atendimento psicológico para vítimas de violência sexual. “O abuso sexual pode ocasionar problemas de atenção, memória, baixa concentração e rendimento escolar, crenças de desvalor e culpa, assim como fugas de casa, agressividade, mudança nos padrões de sono e alimentação, abuso de substâncias, isolamento social, entre outros”, diz.

De acordo com Luísa, alguns podem desenvolver quadros psicopatológicos graves, como transtornos de humor, ansiedade (principalmente do estresse pós-traumático) e de conduta. “As consequencias podem se manter até a vida adulta, com problemas conjugais, interpessoais e baixo rendimento no trabalho”, avisa.
A especialista defende o acompanhamento psicológico das vítimas. “É fundamental que a criança compreenda a violência sofrida, reestruture pensamentos decorrentes da experiência, integre e organize fragmentos da memória traumática”, ensina.

Segundo a psicóloga, estima-se que 80% dos casos acontecem na família. “Existe na literatura referência de que a proximidade afetiva e de cuidado entre agressor e vítima potencializam os efeitos negativos. Os danos tendem a ser graves e requerem intervenção psicológica”, adverte. A especialista conta que os pais e padrastos são os principais agressores.

Pedófilo é indefinido

Mesmo com diversosos estudos e análises, ainda é difícil traçar o perfil do pedófilo. “O abusador pode ser qualquer pessoa, homem ou mulher, hetero ou homossexual. Tem comportamentos sociais aceitáveis, o que dificulta o crédito ao relato da criança. Demonstram ser bons cuidadores e são atenciosos”, destaca a psicóloga Luísa Fernanda Habigzang. “Porém, muitos apresentam diagnósticos para pedofilia ou transtorno de personalidade antissocial”, completa.

O artigo A criança na visão de homens acusados de abuso sexual: um estudo sobre as distorções cognitivas, elaborado pelas psicólogas Andreina da Silva Moura e Silvia Helena Koller, mostra que os abusadores têm visão destoada das crianças quando comparada com a que é aceita e compartilhada pelo restante da sociedade, como as noções de pureza e inocência.

Além disso, as distorções cognitivas sobre a visão que possuem sobre as crianças geralmente se associam a fatores como a visão que o abusador possui sobre si, sua visão sobre o papel que ocupa na sociedade, seus valores éticos e as características do contexto social.

Para Luísa, os pedófilos devem ser tratados como doentes. “Agressores sexuais necessitam de tratamento. O problema é que não temos intervenções comprovadamente efetivas e dispomos de poucos profissionais capacitados para tratamento”, diz. Entretanto, Luisa defende que sejam responsabilizados criminalmente. “Acredito que o cumprimento de pena e a participação em programas de reabilitação são necessários”, destaca.

Promotor critica projeto

O promotor de Justiça, José Carlos Blat, conhecido pela atuação no combate à pedofilia, recomenda cautela na infiltração policial prevista no projeto de lei aprovado recentemente pelo Senado. A iniciativa elaborada pela CPI da Pedofilia altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para prevenir e reprimir o Internet grooming, processo pelo qual o pedófilo, protegido pelo anonimato, seleciona e aborda, pela rede, as vítimas, e as prepara para aceitarem abusos.

“A minha preocupação com o novo modelo para investigação é que o policial em momento algum poderá instigar o pedófilo a realizar condutas criminosas”, alerta. “No caso de infiltração de agentes policiais, o trabalho deverá ser feito com muita cautela e a partir da conduta do pedófilo contra a vítima real e, aí sim, esta última ser substituída pelo policial para receber as mensagens”, sustenta.

Segundo Blat, a legislação existente é suficiente para coibir a pedofilia. O problema, diz, é que os artigos 213 e 217 do Código Penal aglutinaram no mesmo crime à prática de atentado violento ao pudor e à prática de estupro. “Um artigo acaba beneficiando o acusado, que responderá como se fosse um só crime”, diz. O promotor atuou no caso do médico hebiatra Eugênio Chipckevicht, que abusava de adolescentes no consultório de alto padrão, em São Paulo. O médico atendia crianças e adolescentes e pedia que os pais aguardassem numa sala de estar enquanto aplicava injeções de pré-anestésicos para abusar dos menores. Tudo, segundo Blat, foi registrado pelo médico em vídeo. “O que mais me choca é que os autores estão em todas as camadas sociais e são imperceptíveis”, diz.

Segundo a Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet, de cada cinco crianças que navegam na rede de computadores, uma recebe proposta de pedófilo. Em média, a cada 33 crianças, uma já se comunicou pelo telefone, com agressor. Em 10 anos de campanha, o site da campanha – www.todoscontraapedofilia.com.br - recebeu mais de 150 mil denúncias. O cidadão pode utilizar o disque 100 para denúncias ou informações sobre abusos ou exploração sexual. A ligação é gratuita e sigilosa.
http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/289702/mais-de-160-menores-sao-vitimas-de-abuso-sexual-por-ano-no-abc/

Cinco regras para encontrar um grande amor pela internet

11/05/2011 -- 09h54
Cinco regras para encontrar um grande amor pela internet
Usuários de sites de relacionamento cresceram 500% em 10 anos, mas quem pretende usar este recurso precisa se ligar em algumas "regrinhas"

A internet tem provado ser cada vez mais um ótimo ambiente para quem está procurando um amor. Uma pesquisa recente do site de relacionamento on-line eHarmony, conduzida pelo Oxford Internet Institute, da Universidade de Oxford, revelou que a utilização de sites de namoro cresceu 500% no mundo, nos últimos dez anos. O mesmo estudo aponta que 83% dos brasileiros ouvidos na pesquisa afirmaram ter se encontrado com alguém que conheceram primeiro na internet.

Com o número de pretendentes em sites de namoro crescendo e os brasileiros sendo apontados como a nacionalidade mais aberta ao encontro de pessoas na internet, achar um parceiro na rede mundial de computadores está mais fácil e possível do que nunca.

A eHarmony apresenta as cinco mais importantes "regras" para quem vai começar a buscar um amor na internet. O 'guia' foi elaborado com base em estudos realizados pelo eHarmony Labs, instituto de pesquisa comportamental mantido pela eHarmony.

1 - Saiba o que você está procurando

É muito importante saber o que se quer antes de procurar um relacionamento na internet. Há uma variedade de serviços disponíveis com diferentes propostas - encontros casuais, relacionamento sério e até encontros extra-conjugais - escolher o serviço errado é uma péssima maneira de começar.

É vital também saber como é o relacionamento e a pessoa que você está procurando. Por exemplo, se ter filhos não é uma opção para você, não dê a entender no perfil que há a possibilidade de tê-los. Ou, se você não gosta de cachorros, não deixe dúvidas sobre isso ao encontrar alguém com um.

Um dos grandes benefícios de namorar na internet é que as coisas que normalmente são inegociáveis, como diferenças de idade, geografia, religião, filhos e localização já são ditas logo no começo.

2- Ser honesto é básico e, sim, funciona

Ser honesto desde o principio, tanto no preenchimento do perfil como nas trocas de mensagens, aumenta as chances de seu relacionamento continuar na vida real. Um perfil on-line falso, por exemplo, é um desperdício de tempo para qualquer um que esteja procurando um relacionamento duradouro.

Pode parecer tentador dar uma enganadinha no perfil, como colocar aquela foto de dez anos atrás ou diminuir alguns anos da idade. Mas em um encontro real, essas mentiras acabam vindo à tona e provavelmente um segundo encontro só acontecerá no mundo da fantasia.

3 - Conhecer a si mesmo antes de conhecer o outro

As pessoas normalmente querem encontrar um amor que tenha uma lista de características pré-idealizadas. No entanto, é muito importante que você saiba bem de suas qualidades e defeitos antes de começar um relacionamento.

Não adianta querer alguém feliz, satisfeito com a vida e bem sucedido ao seu lado, se você não vê essas qualidades em você mesmo. Após uma auto-avaliação é importante racionalizar se você quer mudar o que você não gosta em você, e daí sim, partir para um relacionamento com alguém do mesmo perfil ou continuar como está e buscar um tipo de parceiro que realmente combine mais com você.

Há alguns serviços que ajudam você nesse processo de autoconhecimento. A eHarmony, por exemplo, tem questionários detalhados que buscam conhecer seus usuários profundamente em âmbitos como caráter, personalidade, valores, entre outras características que podem ser definitivas no sucesso de um relacionamento a longo prazo. Além de usar os resultados para apresentar a você pessoas compatíveis, o serviço te entrega um Estudo de Personalidade gratuito.

4 - Caprichar no perfil funciona

Na internet, o perfil vale mais que mil palavras. Ele representa o que as pessoas são e o que procuram em seus parceiros em potencial. Portanto, o perfil tem que ser quase perfeito. Mas, mesmo a pessoa mais extrovertida, confiante e experiente no uso da internet não cria um perfil perfeito na primeira tentativa. Deve-se sempre ter em mente que um perfil nota 10 leva tempo, esforço, e o mais importante, reflexão.

Alguns novatos respondem ao questionário do perfil com um rápido "sim" ou "não" porque acham que não podem pensar em algo melhor. Uma dica é seguir para a próxima pergunta quando não se souber exatamente o que responder. Qualquer outra resposta será melhor do que uma resposta de uma palavra só!

Boas fotos também ajudam. Na eHarmony, por exemplo, perfis com fotos recebem em média 9 vezes mais mensagens que perfis sem fotos.

5 - Gramática e pontuação

Mesmo nos dias de hoje, o perfil deve ser preenchido como se estivesse escrevendo um texto e não um torpedo! Muitas pessoas passam batido em perfis com erros de ortografia, gramática e textos com muitas gírias.

A idéia não é escrever formalmente, mas sim, que as regras de seu idioma sejam respeitadas. Quase todo computador tem um programa de verificação ortográfica e gramatical, por isso, o ideal é usá-lo antes de criar um perfil que o mundo todo pode acessar.

A eHarmony

A eHarmony (www.eharmony.com.br) é uma empresa internacional, com sede nos EUA, que chegou ao Brasil em dezembro de 2010. É um serviço de relacionamento on-line que utiliza o Processo Científico de Compatibilidade, patenteado pela eHarmony, para aproximar pessoas que buscam compromissos sérios e duradouros.

A eHarmony foi fundada nos Estados Unidos em 2000, iniciou a sua expansão internacional em 2007, na Austrália e Canadá, e em 2008 no Reino Unido. Mais de 33 milhões de pessoas em 191 países já se cadastraram no serviço. De acordo com um estudo conduzido pela Harris Interactive, a eHarmony é responsável pelo casamento de em média 542 pessoas por dia nos EUA, o que corresponde a 4,8% dos recém-casados norte-americanos.

Usuários cadastrados no serviço têm acesso gratuito ao seu Estudo de Personalidade e a perfis das pessoas que combinam com eles. Acesso a fotos dos perfis e comunicação com pessoas compatíveis são serviços exclusivos para assinantes da eHarmony. Os preços de pacotes da eHarmony variam de 24,95 por mês, no plano anual a R$ 59,95, no plano mensal.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--27-20110511&tit=cinco+regras+para+encontrar+um+grande+amor+pela+internet

Rede social propõe encontrar amante pela internet

20/05/2011 -- 09h53
Rede social propõe encontrar amante pela internet
Site estimula relacionamentos paralelos, mas nega incentivo à traição; perfil é gratuito para mulheres, mas homens têm que pagar



Na Europa, a proporção de usuários que desejam um segundo relacionamento chega a sete homens para cada três mulheres
Vista por muitos como um site para encontrar amantes, a polêmica rede social Second Love chegou ao Brasil nesta semana com uma proposta bem conhecida nas baladas: é gratuita para as mulheres, mas os homens têm que pagar para ter um perfil. A rede é focada em usuários que estão em um relacionamento mas buscam um "segundo amor" ou simplesmente uma aventura extraconjugal.

Segundo a porta-voz do site para o Brasil, Anabela Santos, o modelo "mulheres não pagam" vem sendo utilizado com sucesso em outros países, atraindo os homens a participarem da rede. Na Europa, a proporção de usuários chega a sete homens para cada três mulheres.

Fugindo de qualquer tipo de polêmica, a porta-voz da empresa afirmou em entrevista ao Portal Terra que o objetivo do site não é incentivar a traição. "Nossa rede visa oferecer uma plataforma virtual on-line para pessoas que já estejam em uma relação e procuram outras pessoas para flertar, para terem mais atenção ou eventualmente para conhecer pessoalmente, se essa for a sua vontade. Muitas das pessoas que têm um relacionamento de longa duração têm necessidade de escapar da rotina e da monotonia que possam ter na sua relação atual", defende Anabela.

Para fazer frente aos críticos do serviço, a porta-voz usa o livre arbítrio como argumento de defesa: "ninguém é forçado a se cadastrar", lembra ela.

Segundo explicações da empresa, o que diferencia o Second Love de outras redes sociais como Orkut ou Facebook é o objetivo de quem procura o site. Enquanto as outras redes sociais são baseadas em conexões de amigos, o Second Love tem foco nos usuários que querem conhecer novas pessoas que se encontrem na mesma situação: mulheres e homens que estejam casados, ou num relacionamento, e desejam viver uma aventura ou um namoro on-line com pessoas que estejam em condições similares.

Para garantir o sigilo de seus usuários a rede social permite o contato anônimo entre os internautas e possibilita a postagem de fotos privadas – que será exibida apenas às pessoas que interessam, mediante uso de uma senha. Além disso, todas os perfis e fotografias são verificados manualmente pela equipe do site. Imagens consideradas "indecentes" são descartadas.

Lançado em 2008 na Holanda, o site está presente também na Bélgica, Portugal e Espanha, tem mais de 200 mil usuários cadastrados. A rede cresce, em média, 60% ao ano. O Brasil foi escolhido para ter uma versão própria do site porque o brasileiro "é um povo mais aberto e receptivo a novidades", segundo comunicado da empresa.

No Brasil, por enquanto, o site está apenas em uma primeira fase. Até o fim de junho, a rede social estará apenas realizando o cadastro dos usuários para formar uma base de dados. A previsão é que os usuários possam começar a busca do 'segundo amor' a partir de 1º de julho. (Com informações do Terra)
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Homens sérios e mulheres sorridentes são mais sexies

25/05/2011 -- 09h47
Homens sérios e mulheres sorridentes são mais sexies
Pesquisa aponta perfis que mais chamam atenção na hora da conquista. Saiba como agir e não dispare a 'flecha' para a direção errada


Uma pesquisa realizada no Canadá e publicada no periódico Emotion, da Associação Psicológica America, revelou que homens que sorriem demais podem não atrair tantas mulher na hora da conquista. Em relação aos homens, as mulheres que sorriem mais e, por isso, passam uma impressão mais divertida e até envergonhada, são as que mais chamam a atenção dos homens.

Na publicação, foram mostradas fotos de pessoas do sexo oposto a homens e mulheres. Pediu-se aos participantes que citassem suas reações iniciais em termos de atratividade sexual, com base nas expressões que viram. Os pesquisadores relataram que as mulheres acham homens felizes menos atraentes quando comparados aos mais sérios, que trazem um semblante orgulhoso ou deixam transparecer a consciência de que fizeram algo errado e ressentem-se por causa disso.






A professora de Psicologia da University of British Columbia (UBC. Ca), responsável pelo estudo, disse que nas análises os homens que sorriam foram considerados pouco atraentes pelas mulheres. Aos representantes da ala masculina ela deixa um recado: "se os homens pensam que sorrir é bom, ao menos na hora de serem vistos como sexualmente atraentes, nossas descobertas sugerem que esse não é o caso", disse Tracy.

Atualmente o estilo "bad boy" é o que está em alta, apontam as observações. "As mulheres se sentem atraídas por homens como James Dean ou Edward, o vampiro. São sujeitos que têm falhas, mas que têm consciência delas e se sentem atormentados por isso", relata.

Reações masculinas foram diferentes...







No mesmo estudo Tracy disse que, ao contrário dos homens, as mulheres que sorriem mais são muito sedutoras. "O sorriso foi de longe a expressão atraente manifestada pelas mulheres", afirma. Durante as entrevistas, os homens também consideraram sexualmente atraentes as mulheres cujas expressões e linguagem corporal sugeriam que elas sentiam vergonha.

Conclusões

Os pesquisadores, porém, admitem não ter certeza do por que isso ocorre, fazendo com que homens e mulheres reajam de maneiras diferentes ao sorriso. A sugestão é de que o sorriso aberto no homem pode fazê-lo parecer demasiado feminino ou desesperado por sexo.

A equipe de Tracy disse ter analisado apenas as relações iniciais da atratividade sexual e não recomenda que os homens adotem uma política de não sorrir em longos relacionamentos. "Quando as pessoas buscam um relacionamento de longo prazo, levam em conta muito mais que apenas a atratividade sexual. A simpatia da pessoa é muito importante. Logo, não recomendamos aos homens que não sejam pessoas legais", finaliza a pesquisadora.
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