segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Por incompreensão, travestis estão entre grupos mais discriminados da sociedade


Ronaldo Pamplona da Costa, autor do livro 'Os Onze sexos', diz que são raros os médicos que aceitam travestis como pacientes e fala de recentes estudos sobre sexualidade

Publicado em 30/08/2012, 08:58
São Paulo – Travestis são pessoas que sofrem muito porque o mundo não está preparado para compreendê-las. O médico, psiquiatra e psicodramatista Ronaldo Pamplona da Costa as define como o grupo das pessoas mais marginais, não apenas na sociedade, mas também nos estudos sobre sexualidade. Os terapeutas têm muita dificuldade para entendê-las e são raríssimos os que as aceitam como pacientes. Neste entrevista, Pamplona, autor do livro Os Onze Sexos – As múltiplas faces da sexualidade humana, faz uma análise deste grupo, destacando recentes estudos sobre o cérebro humano. 
O médico explica que a sexualidade deve ser compreendida do ponto de vista biológico, psicológico e social, todos interligados. Mas a diferença básica está centrada no biológico, o que já pode ser comprovado pelas pesquisas da neurociência. “No cérebro aparecem todas as diferenças entre o comportamento dos seres humanos. Existe uma vertente masculina e uma vertente feminina. Na masculina, temos homens heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Na feminina, a mesma coisa. Só que o homem heterossexual é muito diferente da mulher hetero; o homem homo é muito diferente da mulher lésbica, e os bissexuais também são muito diferentes em se tratando de um homem e de uma mulher”, detalha.
O que podemos entender por identidade sexual e identidade de gênero relativamente aos indivíduos travestis?
Nós temos uma identidade sexual, que tem dois aspectos – um é a orientação sexual, a parte da identidade que faz com que o ser humano busque uma parceria. O outro é a identidade de gênero, que vai determinar se um indivíduo é masculino ou feminino. Só que a orientação sexual e a identidade de gênero independem uma da outra. Os indivíduos que são travestis, tanto as travestis homens quanto os travestis mulheres (muito raros, mas existem) têm uma identidade de gênero dupla, porque é um gênero masculino e um feminino mesclados dentro da mesma pessoa.
Isso explica o comportamento às vezes ambíguo de travestis?
Por essa identidade de gênero dupla, um homem travesti se sente também mulher, mas não deixa de se sentir homem em algumas situações por mais feminino que ele seja. Temos o exemplo da artista Rogéria, que se diz mulher, que se comporta como mulher, que gosta de se relacionar com homens, mas que em determinado momento da vida baixa o Astolfo (nome de registro) e ela se comporta como um homem bravo. Há travestis homens que se relacionam com mulher ou com homem e alguns até com os dois sexos. Estes seriam travestis homossexuais, bissexuais ou heterossexuais.
E seria a mesma definição para o transexual?
O transexual é um indivíduo que nasce homem do ponto de vista biológico, tem corpo masculino, se desenvolve como homem, mas sempre se sente mulher. Então, é uma pessoa que não consegue aceitar o corpo que tem, não aceita o pênis, a barba, a voz ou qualquer outro aspecto masculino, que são os caracteres sexuais secundários. 
Daí a necessidade de fazer a cirurgia para trocar de sexo?
Sim, porque a única conclusão que a medicina chegou até hoje é que é preciso mudar o corpo porque não dá para mudar a cabeça. Tem de operar para mudar de sexo, seja homem ou mulher transexual. A mulher não aceita a vagina, a menstruação, as mamas porque se sente homem. Quando menstrua se sente muito mal. As poucas que acabam engravidando têm muita dificuldade na parte biológica da gestação e da amamentação.
Travestis aceitam o corpo?
Travestis aceitam a genitália, mas não aceitam os caracteres sexuais secundários. A travesti homem jamais vai fazer uma cirurgia que mude seu pênis, porque ela gosta. Em geral, usa o pênis no relacionamento sexual, mas rejeita a voz, a distribuição dos pelos, da gordura, a falta da mama. Tanto que acaba usando hormônio ou também fazendo cirurgia para colocar prótese mamária de silicone.
Então a diferença entre travestis e transexuais está na aceitação dos órgãos sexuais?
Sim, a diferença básica entre transexual e travesti é que os travestis nunca vão modificar a genitália, a não ser que estejam em fase transitória de transexualismo. Vamos supor que ele ou ela ainda não chegaram à conclusão de que são mulher ou homem por inteiro. Pode ser que cheguem ou não a fazer a cirurgia. Tanto a cirurgia quanto a hormonioterapia são tratamentos médicos que não se pode fazer sem assistência médica porque vai comprometer o organismo com um todo. 
Fala-se muito sobre os perigos das mudanças feitas nos corpos para adequação à identidade de gênero.
Muitas vezes as travestis usam silicone por conta própria, se medicam sozinhas, e é um desastre porque elas fazem tudo sem a técnica que tem de ser usada e acabam danificando o corpo.
O que dizem os estudos que começam a revelar informações sobre a sexualidade?
É recente nas pesquisas médicas o estudo do cérebro humano. Até 1990 não tínhamos meios de estudar o órgão porque não havia aparelhos. Hoje em dia há aparelhos de todo tipo para entender o cérebro em funcionamento. Em relação à sexualidade, se grupos de homens heterossexuais e homens homossexuais são submetidos à exibição de filmes com apelo sexual fica claro que nos heterossexuais a região do cérebro estimulada pelo desejo é uma, e nos homossexuais é outra. Os estudos avançaram mais e mostraram que essas regiões são determinadas durante a gestação. 
Isso significa que a pessoa já nasce com a sexualidade definida?
Sim, é genético. Cada um tem uma carga genética que vai promover o desenvolvimento das glândulas e do cérebro. A definição do desejo por homens ou mulheres só vai aparecer na adolescência. O cérebro vai amadurecendo e quando chega na adolescência o corpo começa a produzir hormônios. Os hormônios são relacionados com o desejo e essas regiões do cérebro começam a agir de tal forma que o indivíduo vai sentir desejo mesmo que ele não queira, porque é uma coisa biológica. Até hoje tudo o que se sabia era que essas aspectos sexuais eram todos desenvolvidos graças ao psicológico: o relacionamento do pai com a mãe, a resolução do complexo de édipo. Só que isso não faz sentido com as novas descobertas. 
Então dá para dizer que a pessoa nasce homossexual ou heterossexual? 
Sim, esse estudo foi publicado em 2011 por grupos que estudam o cérebro na Holanda, Suécia, Inglaterra, EUA, e vários países que têm comunicação entre si, principalmente na Europa. O Brasil tem pouco contato com esses estudos europeus, que estão avançando cada vez mais. Desde 1990 acompanho tudo e essa conclusão pode ser vista no livro Sex Differences in the Human Brain, their underpinnings and implications (As diferenças sexuais no cérebro humano, seus fundamentos e implicações), escrito por Ivanka Savic, editado pela editora Elsevier, da Suécia. Os autores se basearam em mais de 130 pesquisas sobre o cérebro nesse tema, e como fruto dessa compilação fecharam o conceito de que a homossexualidade ou a heterossexualidade é algo inato.
'A sexualidade envolve as pessoas como um todo e influencia diretamente os sentimentos e a maneira de ser, agir e pensar'(Ronaldo Pamplona da Costa)

Quais são os onze sexos
homem heterossexual
homem homossexual
homem bissexual
mulher heterossexual
mulher homossexual
mulher bissexual
travesti homem
travesti mulher
transexual homem
transexual mulher
intersexos (como os hermafroditas)
Isso derruba todos os tabus a respeito da homossexualidade. Ou seja, não é uma opção.
O desejo fica armazenado no cérebro até a adolescência e aí brota de um jeito muito complicado. A pessoa que está sentindo não consegue explicar. Os pais, por conta das antigas teorias psicológicas, acham que são os responsáveis. Só que, na realidade, não são. Não é possível eliminar por completo o desejo. Você pode forçar a mudança do comportamento da pessoa, pode reprimir ou sublimar – os dois aspectos que a religião utiliza para dizer que "curou" o homossexual. Não é doença – foi considerado doença até 1985, mas de lá para cá, não mais.
E há alguma característica específica no cérebro de travestis?
Tem uma outra região do cérebro, que fica no hipotálamo (estrutura do sistema nervoso central), responsável pelo gênero. Todas as regiões do cérebro relacionadas com sexualidade estão no hipotálamo. Homens com identidade de gênero feminino ou mulheres com identidade masculina, do ponto de vista biológico, já nascem assim. Por isso crianças de dois anos e meio ou três anos muitas vezes dizem que não são do gênero ao qual nasceram. É o menino que diz: 'eu não sou menino, eu sou menina'. Ou a menina que diz: 'eu sou menino'. Isso é muito complicado. Para fechar o diagnóstico numa criança ou adolescente é difícil, é um diagnóstico evolutivo, o médico acompanha até fechar. Existem pouquíssimos centros no mundo, tem um em Boston, onde o médico atende a crianças com distúrbio de gênero. Porque também se nasce com a predisposição de masculino ou feminino. Quando se estudar a área do cérebro pelo masculino ou feminino, nos travestis e transexuais, é diferente. É um corpo de homem e no cérebro, uma identidade feminina, cabeça de mulher. Ou menina com cabeça de homem.
A identidade de gênero aparece em que momento?
Muito cedo. Um menino de três anos já sabe que é um menino. A sociedade vai ensinando e o cérebro já está mais amadurecido para a identidade de gênero, então começa a aparecer o comportamento masculino ou feminino, só que às vezes na criança a identidade vem trocada, apesar de a educação estar de acordo com o padrão. Porque o mundo só funciona com dois gêneros – o masculino e o feminino. Daí, os banheiros de homens e de mulheres. Não tem banheiro de outro gênero. 
É mesmo muito difícil fugir às regras... 
Sim, travestis são pessoas que sofrem muito porque o mundo não está preparado para comprendê-los. Acho que são as pessoas mais marginais que há dentro da sexualidade. Estão à margem de tudo. Porque nos estudos da sexualidade os travestis também estão excluídos. Os terapeutas têm muita dificuldade para entendê-los e são pouquíssimos os que os aceitam como pacientes.
A não aceitação tem a ver com sentimentos enraizados de uma sociedade de homens e mulheres?
Para o homem machista, ser travesti é ser menos. O homem não aceita ter seu papel de macho cumprido e ver um outro 'homem' querendo ficar no lugar de uma mulher. Para o machista, a mulher é menos, por isso, a travesti também é. Essas raízes são muito do passado, primitivas, da época em que o homem era tudo e a mulher, nada. Então, se deitar com outro homem e fazer o papel de 'mulher' é uma coisa menor.
Então por que tantos homens procuram travestis para se relacionar? 
Essa sua pergunta não tem resposta. Não conheço nenhum estudo feito sobre homens que desejam travestis e a cabeça deles. Tive alguns poucos pacientes que relataram desejo por travestis, que seria o desejo de estar com uma mulher, mas com uma mulher que tenha pênis – então, é um desejo muito mais relacionado com a ambiguidade do que qualquer outra coisa. Se ele deseja um homem, travesti não serve. Se deseja uma mulher, travesti não serve. Muita gente avalia que homens procuram travestis porque têm desejos por outros homens, mas boicotam o desejo saindo com um homem que parece mulher. Mas eu não concordo. Porque o desejo por outro homem é tão profundo e direto que nada serve no lugar. Acho que é um desejo por travestis mesmo, mas não conheço estudos a respeito.
Os fato de os estudos serem tardios certamente ajudaram aumentar o preconceito ao qual os homossexuais estão sujeitos. Isso pode mudar?
Os estudos sobre homossexualidade só foram feitos a partir do surgimento da Aids. Sou de um tempo em que não tinha Aids. Ninguém no meio médico tinha interesse em estudar homossexual. No momento em que veio a 'peste gay', os médicos foram obrigados a aceitá-los como pacientes, e a ciência foi atrás de estudá-los. Talvez algo tenha de acontecer para que os homens que desejam travestis sejam objetos de estudo.
É muito mais raro encontrar mulheres travestis ou elas se expõem menos?
A única referência que tenho de mulheres travestis é de filme pornográfico. É uma mulher que se sente mulher e ao mesmo tempo, homem. Ela se veste de homem, tira os seios, toma hormônio para se virilizar e ter pelos, engrossa a voz com os hormônios, mas não mexe na genitália, preserva a genitália e a usa no relacionamento sexual. Tem o prazer que uma mulher tem e tanto faz que seja se relacionando com outra mulher quanto com um homem.
No seu livro, o senhor fala em intersexos. Como se explica esse grupo?
São pessoas que nascem com defeito biológico, seja tanto nos genitais internos ou externos, como seja genético, com repercussões as mais variadas possíveis. Os casos devem ser encaminhados para os hospitais-escola, porque precisa de tratamento endocrinológico, com geneticista, pediatra. São raros os casos que chegam à idade adulta sem ter havido uma correção. Mais fácil encontrar na zona rural por falta de assistência médica. Um exemplo são os hermafroditas. A criança nasce com os dois genitais malformados, e os médicos concluem que é melhor deixar a vagina do que o pênis. Só que aí, é feita uma menina que pode se revelar masculina logo cedo. Mas a medicina a fez menina. A medicina, na verdade, a fez transexual. Porque a identidade de gênero era masculina.

Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) lança livro que discute conceitos de sexualidade


  • 02/09/2012 às 13:31    -    Atualizado em 02/09/2012 às 14:31

  • Pauline Almeida
     com informações da Agência UEL de Notíci
    a







professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Gabriel Giannattasio, vai lançar o livro "O Corpo em Sade e Nietzche: ou, quem sou eu, agora?" no dia 19 de setembro. A obra traz a problemática do uso de expressões que definam a sexualidade, inspirada nas discussões dos dois grandes pensadores.
"A proposta é mostrar uma erótica que não é homossexual, nem heterossexual e que não tem orgulho de nada, pois, ainda, não se definiu", explicou o autor. O livro pede a não rotulação e conceituação da erótica em um encontro de Sade com Nietzsche.
Quem assina o prefácio é o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Assis, Hélio Rebello Cardoso Junior. O livro está direcionado para as áreas de psicanálise, literatura e filosofia.
O lançamento acontecerá no Valentino Bar, com show da banda Cluster Sisters e discotecagem de Ortiz Maldonado. Os convites custam R$ 30 (com direito ao livro, Cabaret Valentino e show) ou R$ 20 (válido para Cabaret Valentino e show).
Os ingressos podem ser comprados nas Livrarias Curitiba, Sonkey, Departamento de História da UEL e na Sol, Mar e Ar. O livro é editado pela Editora da UEL (Eduel).

http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/599031/professor-da-universidade-estadual-de-londrina-uel-lanca-livro-que-discute-conceitos-de-sexualidade/

Cruz Vermelha promove palestra sobre sexualidade em Barra Mansa


Publicado em 2/9/2012, às 14h30 
Última atualização em 2/9/2012, às 14h30

Barra Mansa
Em um convite do Colégio Estadual São Pedro, localizado no bairro de mesmo nome, a Cruz Vermelha de Barra Mansa está realizando uma série de palestras com estudantes dos 9º e 1º anos - do Ensino Fundamental Médio.
Segundo a bióloga Jéssica Motta Barboza, as palestras estão acontecendo desde semana passada, juntamente com a semana de orientação profissional promovida pelo colégio.
- Durante a semana passada, o colégio realizou a "Semana de Informação Profissional" e convidou alguns profissionais da Cruz Vermelha, UBM e  UniFoa para palestrar aos alunos - contou, acrescentado que sua palestra sobre o tema sexualidade foi tão bem aceita, que a direção da escola pediu que ela voltasse amanhã (4) às 13h30, para passar mais uma orientação aos alunos.
- Na última quinta-feira, eu estive no colégio e palestrei sobre sexualidade aos alunos do 1º ano do Ensino Médio. Mas, a direção entrou em contato com a Cruz Vermelha e nos convidou para voltar amanhã para falar sobre o mesmo tema aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental - explicou.
A bióloga comenta que a palestra desperta muito o interesse dos jovens, que muita vezes não conversam sobre o tema com os pais.
- Eles ficam curiosos e apesar de tímidos no começo da conversa, vão despertando o interesse e perguntando sobre o tema que é de extrema importância nessa fase da adolescência - fala.
Segundo ela, a palestra é bem informal e explicativa. Jéssica tenta passar aos jovens as orientações sobre a transformação do corpo, as doenças sexualmente transmissíveis e a importância de usar preservativos.
- O incentivo do colégio em promover palestras com esse tema é muito importante para a formação do aluno. Na maioria das vezes, o jovem precisa de uma orientação e por vergonha ou medo não conversa com os pais ou responsáveis. Isso acaba gerando consequências mais graves no futuro, por falta de conhecimento - comenta.
A instituição de ensino que tiver interesse em convidar a Cruz Vermelha para palestras sobre este tema, ou sobre outros assuntos como alcoolismo, por exemplo, deve enviar um ofício solicitando o pedido ou entrar em contato pelo telefone (24) 3323-8209.

http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,62412,Cruz%20Vermelha%20promove%20palestra%20sobre%20sexualidade%20em%20Barra%20Mansa.html

Homem assiste ao primeiro filme pornô de sua vida e descobre que sua mulher é a atriz principal


19/04/2012 13h26 • Da Redação


Um belo dia um homem identificado comoRamadan decidiu assistir ao primeiro filme pornô de sua vida... Para sua surpresa a atriz principal era uma velha conhecida dele: sua própria esposa!
Egípcio foi matar a curiosidade e acabou tendo uma surpresa (Reprodução)
Egípcio foi matar a curiosidade e acabou tendo uma surpresa
O egípcio, que estava em uma lan house, desmaiou assim que apertou o play e deu de cara com sua própria mulher na tela, em uma atuação erótica com outro homem.  Assim que se recuperou, foi para casa tirar satisfações com a “artista”. 
A princípio a mulher negou veementemente, mas depois acabou confessando, inclusive, disse que os filmes (ela fez mais de dez!) eram feitos em parceria com um "ex-namorado" e que todos foram rodados enquanto ela era casada. 
“Eu encontrei 11 filmes que mostram a minha mulher em cenas indecentes com seu amante. Primeiro ela negou e me acusou de ser maluco, depois confessou e disse ainda estar apaixonada pelo ator, dizendo que ele é tão jovem quanto ela e eu sou um velho”, contou o marido traído à imprensa.
Segundo informações do "The Sun", Ramadan é casado há 16 anos e tem quatro filhos com a atriz. Eles moram ao nordeste da província de Dakahlia no Egito e não se tem notícias sobre um possível divórcio depois da descoberta.
O homem, que alega nunca ter visto um filme pornô até o fatídico dia, ainda teve de ouvir de sua mulher que ela nunca o amou, apesar dos filhos gerados pelo casamento.

Defesa de professora sadomasoquista suspeita de abuso de menor vai pedir habeas corpus


Defesa de professora sadomasoquista suspeita de abuso de menor vai pedir habeas corpus

Redação SRZD | Nacional | 03/09/2012 09h45
Foto: Reprodução de TVA defesa da professora Luciana Simões vai entrar com novo pedido de habeas corpus nesta segunda-feira, alegando que a cliente sofre de transtorno bipolar e faz tratamento. Ela é suspeita de abuso de menor com prática de sadomasoquismo.
Luciana e o namorado foram presos em flagrante depois que o pai de uma menor monitorou o computador da filha e descobriu que ela conversava com o casal pela internet.
A adolescente teria sido aliciada para participar de uma relação sexual com o casal.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/184314+defesa+de+professora+sadomasoquista+suspeita+de+abuso+de+menor+vai+pedir+habeas+corpus

Endocrinologia Feminina e Andrologia



Esta obra é totalmente voltada para a prática em consultórios ou ambulatórios de Endocrinologia, Ginecologia e Urologia/ A... 
ISBN: 9788581140643
Autor: CLAPAUCH RUTH
Selo Editorial: EGK
Acabamento: Brochura
Formato: 16 X 23
Edição: 1|2012
Número de páginas: 572
Peso: 0.88 kg 

Esta obra é totalmente voltada para a prática em consultórios ou ambulatórios de Endocrinologia, Ginecologia e Urologia/ Andrologia e foi escrita para preencher uma lacuna na literatura médica: misturar saberes dessas e de outras especialidades, com o intuito de proporcionar uma visão completa e direta da Endocrinologia Feminina e Andrologia. 
Dentre os principais objetivos estão: harmonizar saberes sobre patologias específicas de gênero, feminino e masculino; abranger peculiaridades de outras patologias endócrinas, como obesidade, anorexia e distúrbios de tireoide, na esfera reprodutiva; trazer temas mais afeitos à Ginecologia, como a doença fibrocística da mama e a endometriose, para o conhe¬cimento do endocrinologista; despertar o interesse para quem aprecia a área, conscientizando-se do efeito da infecção pelo HIV e da influência dos desreguladores endócrinos no aparelho reprodutivo.

Sumário
1 Desordens da diferenciação sexual
2 Hiperplasia adrenal congênita,
3 Puberdade normal
4 Puberdade precoce
5 Puberdade atrasada
6 Ginecomastia
7 Anorexia nervosa, bulimia e seus efeitos no sistema reprodutivo
8 Obesidade e seus efeitos no sistema reprodutivo
9 Hipogonadismo feminino
10 Hipogonadismo masculino no jovem
11 Irregularidade menstrual: da menarca ao climatério
12 Síndrome pré-menstrual
13 Doença fi brocística/alterações funcionais benignas da mama
14 Hiperprolactinemias
15 Contracepção hormonal
16 Acne e alopecia androgenética feminina
17 Hirsutismo
18 Síndrome dos ovários policísticos
19 Endometriose
20 Infertilidade do casal
21 Endocrinologia da gravidez
22 Associações entre doenças da tireoide e distúrbios reprodutivos
23 Redução da libido
24 Uso de andrógenos em mulheres
25 Falência ovariana precoce
26 Riscos e benefícios da terapia hormonal da menopausa
27 Menopausa: a escolha da reposição hormonal
28 Esteroides sexuais usados na terapia hormonal da menopausa
29 Andropausa ou hipogonadismo masculino tardio
30 Disfunção erétil
31 Prevenção da osteoporose,
32 Osteoporose pós-menopausa
33 Osteoporose em homens
34 Avaliação do risco cardiovascular no homem e na mulher
35 Esteroides sexuais e câncer ginecológico
36 Esteroides sexuais e câncer no homem
37 HIV e sistema endócrino
38 Desreguladores endócrinos e eixo gonadal
39 Imagens em Endocrinologia Feminina e Andrologia 

http://www.grupogen.com.br/ch/prod/11266/0/endocrinologia-feminina-e-andrologia.aspx

domingo, 2 de setembro de 2012

É possível perdoar uma traição?


Divulgação
Baixa autoestima e mágoa estão entre os motivos que levam homens (e mulheres) a trair
São José do Rio Preto, 2 de Setembro, 2012 - 1:45
Francine Moreno
No final de junho, Robert Pattinson, intérprete de um dos vampiros mais queridos do cinema, descobriu que seu par em “Crepúsculo” e na vida real, Kristen Stewart, o traiu com Rupert Sanders, diretor de “Branca de Neve e o Caçador”. O romance foi capa de todos os tabloides do mundo e na internet os fãs mostraram toda a fúria contra a atriz.

Pattinson não perdoou a traição e saiu da casa que dividia com Kristen. A modelo Liberty Ross, mulher de Sanders, quer divórcio e pretende voltar para a Inglaterra com os filhos.

A reação dos traídos tem uma explicação. Independente de ser homem ou mulher, ninguém quer ser humilhado publicamente. E todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, parecem inadmissíveis. O problema maior é que, apesar de ser horrível para qualquer um dos lados, quase todo mundo já passou por isso em alguma fase da vida.

Mas como lidar com a infidelidade? A traição é perdoável? A monogamia é possível? Existem razões para trair? A culpa é de quem? Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, afirma que, em geral, é difícil encontrar uma justificativa ética para o comportamento, mas é possível compreendê-lo no contexto de origem, nos valores pessoais e culturais.

“A psicologia pode ajudar o traído e também o traidor a dar sentido para esse comportamento, para além das explicações simplistas e superficiais”, diz. A traição é mais um comportamento complexo da espécie, que, evolutivamente, deveria garantir uma maior chance de reprodução e sucesso da transmissão dos genes, mas, com o desenvolvimento da civilização e da cultura humana, tornou-se para alguns válvula de escape das tensões e angústias.

“No consultório, atendo casos em que a traição para alguns é uma regra de conduta aceita e valorizada na sua visão do que é ser homem/mulher (consciente); para outros, a traição é um episódio de perda do autocontrole frente a uma forte emoção (inconsciente)”, afirma Neto.

Os motivos que geram atos infiéis podem ser inconscientes. Baixa autoestima, mágoas, culpa, estresse interpessoal e conflitos emocionais podem tornar os relacionamentos frágeis o suficiente, abrindo as portas para uma relação extraconjugal.

“O ideal é que as pessoas pudessem tomar consciência dessas fragilidades antes que a traição se tornasse válvula de escape, um jeito ruim de tentar aliviar as angústias de um casamento conflituoso”, afirma o psicólogo.

De acordo com Neto, para alguns a traição é considerada um comportamento culturalmente aceito, se lembrarmos da cultura “machista” ou mesmo do seu oposto “feminista”, mas é possível descobrir fortes emoções por trás desse verniz de lógica ou razão. E não há um perfil definido de quem trai, e também caiu por terra a lenda de que mulher não é infiel. Para alguns, pode ser insatisfação na relação ou baixa autoestima; para outros, apenas uma aventura.

 Impulsos inconscientes, autoafirmação e possessividade podem levar à infidelidade. Assim como imaturidade e insegurança. Mas a busca pelos motivos da traição é um caminho solitário. “Aqueles que possuem histórias recorrentes de traição, prejudicando famílias e filhos, por exemplo, precisam buscar seus motivos pessoais, sejam eles reais ou imaginários, como os pensamentos distorcidos em relação ao papel de homem”, alerta Neto.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que as características de personalidade que implicam em permitir que impulsos sejam seguidos é o que conduz à quebra da fidelidade socialmente proposta.

“Falhas do aprendizado de como administrar as regras sociais, administrar as frustrações sentidas com o cotidiano e a impossibilidade de ter todas as vivências em paralelo é como ocorre a quebra da condição de fidelidade”.

Para o especialista, perdoar uma traição é um mecanismo emocional humano que pode restabelecer o equilíbrio de um relacionamento de casal, que, de outra forma, se manteria prejudicado pela existência de um relacionamento paralelo.

Na opinião de Rodrigues Jr., a infidelidade só é admissível se for uma escolha de todos os envolvidos. “Se a regra do casal não for a fidelidade ou a exclusividade sexual e afetiva no relacionamento, nunca haverá infidelidade. Somente se pode considerar infidelidade quando a fidelidade foi acordada entre os dois envolvidos no casal. As regras de entrosamento do casal é que determinarão o que se chama de fidelidade ou infidelidade”.

Jogos de poder

Há quem diga que trai para salvar o casamento. Algo conflituoso, segundo Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Se alguns casais transformam a traição em motivo para resgatar uma relação conflituosa, Neto pensa que nem sempre isso dá certo.” A traição também pode ser a pedra definitiva para o encerramento de uma linda história”, acredita.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que muitas pessoas acreditam que precisariam de mais experiências sexuais e afetivas para solucionar problemas do relacionamento. “Em alguns casos, pode até dar certo, mas não é a regra.”

Há quem afirme que quem é traído é vítima de uma relação de poder. Mas a traição é também um jogo de poderes. “Poder de controlar a si mesmo e o outro na relação”, define Neto. De acordo com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., se o casal estruturou-se numa determinada relação de poder, e se trair o contrato social do relacionamento estiver de acordo com essas regras de poder, então teremos um sob o poder do outro. “Mas não será uma vítima, é coparticipante, é corresponsável.”




http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/107750,,e+possivel+perdoar+uma+traicao.aspx