segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

- Exposição de pornografia em bancas e lojas de DVD's causa polêmica em Maceió

09/01/2011 08:50:00
A polêmica Lei nº 14.263, sancionada no último dia 6 pelo governo do Estado de Pernambuco, que proíbe a exposição indiscriminada de conteúdos impróprios para menores de 18 anos em bancas de revistas, cartazes, livrarias e locadoras de CDs e DVDs já desperta a discussão entre pais e educadores. Entre as punições previstas para quem descumprir estão multa no valor de R$ 2 mil e até o fechamento do estabelecimento.
O argumento para a criação da Lei é que essa exposição viola o artigo 78 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que, como forma de proteger os menores de 18 anos, institui que revistas, livros, cds e dvds devem ser comercializadas em embalagens opacas lacradas ou com selos que indiquem o conteúdo impróprio, cobrindo as imagens provocativas.
Já em Maceió, além das bancas de revistas, os conteúdos pornográficos estão á disposição em barracas que vendem DVDS e CDS piratas, onde filmes eróticos também passaram a ser comercializados livremente, inclusive no Centro da cidade, onde não é difícil ver adolescentes adquirindo o material, que também pode ser encontrado na internet, o que faz com que algumas pessoas banalizem o assunto.
Segundo a psicóloga Rafaela Gonçalves, que trabalha com psicoterapia individual com crianças a partir de 4 anos e também com grupo terapêutico com crianças a partir de 6 anos, o acesso a esse tipo de conteúdo é altamente prejudicial. Para ela, o principal dano é a sexualidade aflorada precocemente e de forma vulgar e banalizada, por se tratar de um conteúdo adulto.
“O adulto tem condições de lidar com a sexualidade de forma saudável,. Já é comum encontrarmos crianças sexualmente precoces e adolescentes confusos, justamente pela banalização que o sexo vem adquirindo. Porém, esse é um assunto que não deve ser tratado como tabu. É preciso respeitar a condição de cada fase para entender essas questões”, destacou.
A psicóloga lembrou que os pais podem orientar os filhos tendo um bom diálogo em casa, pois se o assunto for bem discutido, dificilmente crianças e adolescentes vão procurar esclarecimentos por outros meios. Para ela, a lei é altamente benéfica para combater a banalização do sexo , poupando que eles cresçam achando a sexualidade algo banal e vulgar e não natural.
“Embora essa curiosidade seja natural do ser humano, pais bem esclarecidos deixam os filhos mais seguros e a consequência disso, são adolescentes saudáveis. Hoje ,até desenhos infantis exploram a sexualidade, mas o problema está na condição que crianças e adolescentes não têm para entender”, pontuou.
Opinião dos pais
Para a empresária Helenadja Moura Menezes, que tem dois filhos gêmeos de 10 anos, as crianças estão perdendo a inocência muito cedo, esquecendo de brincar de coisas da idade delas e pensando em namoro, sexo, jogos violentos. Os meios de comunicação também seriam facilitadores disso. “Eles entram na net, veem pornografia em bancas de revistas, jornais, novelas", afirmou.
Segundo Helenadja, com tantas possibilidades de acesso a conteúdos pornográficos fica difícil de educar os filhos e a saída não seria mentir, mas também não incentivar. No entanto, para ela, não é possível fiscalizar todos os lugares 24h por dia e com isso, os pais teriam uma responsabilidade bem maior, pois no colégio, na rua, no esporte, crianças e adolescentes vão conversar e ouvir coisas dos amigos.
“Eles já chegam fazendo perguntas e é preciso pensar bem antes de responder, porque isso atiça a curiosidade deles. Mas, se tiverem fácil acesso a coisas pornográficas começarão a mentir porque sabem que os pais vão brigar e proibir que eles vejam. Esse é um problema antigo, mas hoje está muito mais complicado de você controlar e saber como agir”, pontuou.
De acordo com ela, o mais certo seria sempre ter conversa franca com os filhos, não omitir, nem mentir, mas explicar que ainda não é hora para isso. Helenadja afirmou que as revistas pornôs deveriam ser vendidas em um espaço que ficasse fora do alcance das crianças, em local mais reservado. Já em relação aos filmes piratas, a empresária acha que a vigilância maior tem que ser dos pais, que precisam estar sempre de olho no que os filhos estão fazendo.
“É preciso dizer que eles precisam aprender outras coisas antes de ver ou ter acesso a esse conteúdo. É o que eu faço com meus filhos, só que eles ainda não dispertaram para este tipo de leitura e ficam mais curiosos com filmes, novelas, internet, procurando sites de fotos de mulher nua. Eu disse que eles deveriam estar brincando, estudando aproveitando a infância e que com o tempo, iriam ocorrer mudanças no corpo, no pensamento, nos sentimentos e namorar seria algo natural", ressaltou.
por Emanuelle Oliveira - Cada Minuto
http://www.coisasdemaceio.com.br/modules/news/article.php?storyid=26106

Idoso é preso acusado de abusar sexualmente de meninas

Idoso é preso acusado de abusar sexualmente de meninas
Notícias - Alagoas 24 Horas: Líder em Notícias On-line de Alagoas
Leia trecho de A Sexualidade no Islã



A tradição é um elemento permanente da personalidade de base árabe-muçulmana. Alcorão, hadits (falas e atos do profeta) e fiqh (jurisprudência islâmica) constituem o invariante por excelência. Seu valor decorre menos de sua força histórica que de seu caráter revelado. Eles são a Revelação, isto é, discurso incriado e eterno. Mesmo se a Revelação está situada hic et nunc, o conteúdo é percebido como mensagem eterna e extratemporal. Ele diz o modelo que Deus escolheu para sua comunidade e essa escolha divina não saberia sofrer mudança. Eis a intuição de base por meio da qual a tradição propõe séries de condutas estereotipadas, diante das quais é necessário a todo momento restituir a integridade e a pureza original delas ou, ao menos, aproximar-se o mais possível disso. O Alcorão é a palavra divina, kalamu Allah, logos universal, é a idéia pura. A Sunna do Profeta é o modelo animado, o comportamento ideal conforme à Palavra Sagrada; comportamento encarnado seguramente em um ser vivo, mas que, por ter sido histórico, não é por isso menos responsável, privilegiado, da transcendência. A tradição no Islã é um padrão cultural ideal. Conformar-se estritamente a ele garante-nos estar nas vias de Deus. O afastamento é aberração e erro. Por essência, o Islã é ortodoxia. Daí a contínua tentação "regressiva" e "fundamentalista".

Por certo será possível encontrar nos textos sagrados muitas e muitas passagens marcadas por uma vontade histórica e existencial indubitável. Não é menos verdade que a tendência dominante portará a marca do eterno. O grande debate do antigo e do moderno, do qadim e do jadid, inscreve-se no centro mesmo da vida islâmica: "Nos árabes, o qadim, de tal forma vilipendiado pelos partidários do jadid, poderia ser um outro nome para 'orgânico'. Os tradicionalistas opõem voluntariamente tradição viva e tradição degenerada. Definamos o qadim como o avesso degenerado de algo que se poderia chamar arquetípico". Há um fundamentalismo inerente à cultura árabe-muçulmana. Donde essa nostalgia de uma ordem absoluta que o Alcorão, palavra incriada, revela de modo permanente, que a ideologia muçulmana nunca terá cessado de explicitar, e para a realização da qual as consciências muçulmanas, no fundo, nunca cessaram de laborar.

Sejamos atentos, como dezenas de gerações muçulmanas, a estas posições alcorânicas: "Nós seguramente enviamos Mensageiros antes de Ti. Nós demo-lhes esposas e posteridade: um Mensageiro não pode produzir um sinal senão com a Permissão de Deus. A cada termo uma Escritura. Deus cancela e confirma o que Ele quer. E Ele dispõe do Arquétipo da Escritura". Tudo tendo seu valor próprio, a existência histórica está sob estreita dependência do arquétipo escritural. A própria natureza da Profecia encarnada em uma comunidade viva, simbolizada aqui pela esposa e pela posteridade, inscreve o sentido divino no próprio cerne da historicidade. O signo da profecia não pode ser produzido senão segundo a ordem de Deus, que, dispondo apenas e soberanamente do absoluto arquétipo umm al-kitab (literalmente, "a mãe do livro"), pode apagar e confirmar o que Ele quer. O "a cada termo seu livro" (likulli ajalin kitab), tão controvertido segundo a teologia tradicional e moderna, permite seguramente uma compreensão historicizante da Palavra de Deus. Esta se encarna em formulações diferentes e ajustadas aos séculos. Mas o Sentido trans-histórico permanece o mesmo: a palavra pronunciada hic et nunc sempre remete à Palavra inefável. E, fora do arquétipo, não há senão sombras, ou melhor, o renascimento é um novo mergulho no absoluto.

A Sunna do Profeta e o fiqh que a segue não são ao cabo nada mais que uma explicitação contínua do absoluto. O esforço de compreensão, de exegese, de penetração da palavra divina são tantos outros pontos de vistas sucessivos sobre um sentido que permanece essencialmente idêntico a si próprio. Se a visada é histórica, o sentido visado é eterno.

É necessário também não temer a a-historicidade da Tradição. Ao contrário, uma rigorosa análise da cultura islâmica exige que nos situemos no coração da tradição e a tomemos em bloco. Pois o corpus global do Alcorão, do hadit, da exegese e do fiqh define uma ciência ('ilm) total e que quer apreender um mandamento atemporal definido pelos hudud Allah. Ele tem também de ser apreendido como tal.

Seguramente teria sido bastante apaixonante proceder a um estudo histórico e comparado da elaboração desse corpus. Seria possível mesmo fundar uma verdadeira "arqueologia" das visões islâmicas do mundo. Entretanto, tal não poderia nem deveria ser nosso objetivo. Por um lado, com efeito, faltam-nos muitas balizas: muita ignorância e muito pouco conhecimento da matéria. Por outro lado, e mais importante, projetar na Tradição preocupações históricas talvez seja pender seriamente para o anacronismo. Pois a Tradição justamente recusava a historicidade. E o que importa ao nosso propósito é tomar a Tradição como conjunto formado de aportes de diversas idades, de forma segura, mas constituído por uma ética que se quer atemporal. O fato é que gerações inteiras, não faz muito tempo, não perceberam de outra maneira a Tradição.

Há mais, ainda. Pois a imagem tradicional da tradição operava uma verdadeira inversão histórica.

O Modelo histórico encarnado pelo Profeta e descrito pela Sunna é um modelo "antigo". Entendemos por isso que quanto mais a história avança, mais os muçulmanos dela se afastam e mais a imagem coletiva que eles têm dela se degrada. Os Companheiros do Profeta eram verdadeiramente privilegiados: eles viviam em contato permanente e estreito com o Modelo ideal sob o qual, e por meio de cujas questões, eles podiam a qualquer instante fazer descer a Revelação, o Wahyi. Os Companheiros dos Companheiros, os Tabi'un, são forçosamente menos privilegiados. Ao menos tinham o recurso de consultar pessoas da geração heróica que viveram em contato com o Modelo profético. Esse recurso se atenuará no decurso dos anos, de modo que a imagem que o grupo tem do Modelo está, assim, em contínua degradação. Longe de ser a portadora do progresso, a história é recuo, afastamento progressivo em face do Modelo original que será forçosamente cada vez mais envolvido por um halo, aumentado, mistificado. História, profecia, lenda e mito terminam por se confundir.

Desde então, todo o sistema cultural árabe-muçulmano estará centrado nesta exigência: identificar, analisar, compreender a Tradição. A educação, a filosofia, a política, as artes, a própria ciência não serão senão uma propedêutica e uma arte de aprender a se conformar a esse modelo ideal revelado. Pode ser, decerto, que explicações objetivas dêem conta dessa história interrompida. Mas o que verdadeiramente conta para nós é notar quanto a personalidade de base árabe-muçulmana será marcada, e de maneira indelével, por esse pré-requisito. Em tudo procurar a conformidade com o passado. O comportamento exemplar será sempre restituição e restauração. Toda criação original posterior à Profecia será percebida como inovação e mesmo talvez como inovação condenável (bid'a). O esforço autêntico será voltado em direção à adequa-ção de si mesmo e do exemplo perfeito. Ele será recriação.

Nessas condições, vê-se quanto o problema da sexualidade será, em certo sentido, simplificado pela tradição árabe-muçulmana. A compreensão da sexualidade não partirá, afinal, de exigências internas ressentidas pelo indivíduo e pela comunidade. É necessário partir da vontade de Deus tal como foi revelada no Livro Sagrado. E, para melhor compreendê-la, é necessário fazer referência ao modelo realizado pelo Enviado de Deus. Nós trataremos, então, em um primeiro momento de apreender a representação sagrada da sexualidade. Do corpus tradicional concebido como um todo tira-se uma Weltanschauung cuja permanência até o momento atual define um conjunto de traços "invariantes" da personalidade árabe-muçulmana. É a aproximação em relação a esses traços que será o objeto de nossa primeira parte. Ela será quase exclusivamente voltada para o corpus tradicional, que desenvolve um verdadeiro superego, cuja influência preside a toda evolução cultural islâmica. Tomaremos o conjunto das impressões deixadas por essas idéias coletivas. Em um segundo momento, tentaremos analisar as dife-rentes maneiras como essa representação sagrada foi tomada pelas comunidades árabe-muçulmanas.

Só então, com efeito, a dialética do erótico e do sagrado, no exercício social islâmico, aparecerá para nós em toda sua majestade e em toda sua clareza e nos permitirá, acreditamos firmemente, compreender a natureza e o sentido profundo da crise atual do amor e da fé nas sociedades árabe-muçulmanas.

http://revistaquem.globo.com/Quem/0,6993,EQG1446253-3428,00.html

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Alagoas 24 Horas: Jovens usam viagra e similares por diversão (??!!)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Estudo polêmico diz que genes podem influenciar sexualidade

15.09.2009 | 23h01

UOL

Pesquisadores dos Estados Unidos sugeriram que a genética pode explicar por que jovens que vivem em lares sem pai iniciam sua vida sexual antes das outras.

Os pesquisadores examinaram a vida de mais de mil adolescentes de 14 anos ou mais e que eram primos e analisaram perfis genéticos, além de fatores sociais como pobreza, oportunidades para educação e religião.

Quanto mais genes os adolescentes tinham em comum, mais próxima a idade em que tiveram a sua primeira relação sexual, independentemente da presença ou não do pai.

O estudo, publicado na revista "Child Development", diz que várias teorias destacam os fatores ambientais que influenciam esta associação entre pais ausentes e sexo precoce.

Fatores sociais

Uma das pesquisas sugere que, como as crianças observam uma relação instável e tensa entre os pais, elas aprendem que as pessoas não são confiáveis e crescem mais interessados em gratificação sexual do que em criar filhos.

Outra conclui que, como os adolescentes criados em lares com um só adulto podem vê-los engajados em comportamento sexual com parceiros com quem não são casados, podem considerar normal o sexo fora do casamento.

Uma terceira teoria sugere que uma família com um só adulto pode encorajar o adolescente a iniciar a vida sexual mais cedo por falta de controle dos pais. Ou seja, pai e mãe podem monitorar mais de perto as atividades do filho e suas redes sociais, reduzindo a oportunidade para praticar o sexo.

Resultados

Os pesquisadores da Universidade de Oregon compararam a média de idade da primeira relação sexual entre crianças cujos pais estavam sempre ausentes, parcialmente ausentes ou sempre presentes durante toda a infância.

Das crianças cujos pais estavam sempre ausentes, 63,2% disseram ter tido relações sexuais. No caso de pais ocasionalmente ausentes, esse índice foi de 52,5%.

Só 21% das crianças cujos pais estavam sempre presentes disseram ter vivido uma relação sexual.

A média de idade para a primeira relação sexual para crianças com pais sempre ausentes foi de 15,28. No segundo grupo a média foi de 15,36 e no terceiro, 16,11.

A chefe do estudo, Jane Mendle, disse: "A associação entre a ausência do pai e a sexualidade das crianças é melhor explicada pelas influências genéticas do que apenas por teorias ambientais".

"Claramente não existe um 'gene da ausência do pai', mas há fatores genéticos vindos de mães e pais que aumentam a probabilidade de um comportamento sexual mais precoce em seus filhos".

"Eles incluem impulsividade, uso e abuso de drogas, tendência a brigar e a buscar emoções fortes".

Mas Mendle disse que seu estudo não tem o poder de discriminar de maneira conclusiva entre fatores genéticos e ambientais e é necessário fazer pesquisas com um número maior de crianças.

Simon Blake, da ONG britânica para saúde sexual, Brook Advisory Centre, colocou em dúvida a ideia de que os genes são um fator preponderante na sexualidade precoce.

"Nós sabemos, graças a pesquisas, que os fatores associados aos jovens terem a primeira relação sexual mais cedo são: mau desempenho na escola, aprendendo sobre sexo só com amigos e mídia, situação sócio-econômica, experiência sexual precoce e a idade menor em que as meninas começam a menstruar".

"Todos os adolescentes precisam ter acesso a serviços confidenciais de saúde sexual, além de educação de boa qualidade sobre sexo e relacionamentos".

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=185567&tipo=0

Sexualidade: obtenção de orgasmo feminino está vinculado ao amor?

09.09.2009 | 01h02

UOL

Sou uma mulher de 43 anos e sempre tive uma vida sexual satisfatória, sempre alcancei o orgasmo. Porém, nos meus três últimos relacionamentos não consigo atingi-lo. Eu me excito, mas não chego lá. Para que eu chegue ao orgasmo, preciso estar emocionalmente envolvida e sentir reciprocidade do meu companheiro. É normal isso ou sou imatura sexualmente? Parece que não consigo separar sexo de amor.

Resposta: Só conseguir chegar ao orgasmo se estiver envolvida emocionalmente não é uma questão de imaturidade, mas de valores, crenças e princípios. É seu jeito de ser, que foi construído ao longo de sua vida. Todos temos, mesmo que isto não seja claro para nós, regras que usamos para tomar nossas decisões. Estas nos dão a segurança interior de estar fazendo a coisa certa perante nós mesmos. Se você vai contra essas regras, começa a se sentir insegura, tensa e com certeza, se a situação estiver relacionada ao sexo, vai interferir para com a maneira como vai vivenciar essa experiência. Afinal, nosso corpo está integrado à nossa mente e à maneira como percebemos o mundo do qual fazemos parte.

Se é importante que você esteja envolvida emocionalmente e sentir reciprocidade do parceiro, deve procurar respeitar suas condições. No entanto, se nos últimos três relacionamentos você não seguiu essas regras, talvez elas estejam ultrapassadas dentro de você e precisem ser revistas. Afinal, as regras e as leis devem servir para facilitar a nossa vida e não para complicar. Uma dica é avaliar suas últimas experiências, foram boas, válidas? Se a resposta foi sim, então porque não se permitir vivê-las eventualmente? Temos que olhar, de vez em quando, para dentro de nós e perceber o por quê de nossas escolhas, principalmente se elas tem sido muito diferentes do habitual. Isto porque nossa tendência é usar um código interno de leis sem questioná-lo. É interessante perguntar para si:

De onde vem esta lei?

Para que ela me serve?

O resultado tem sido bom?

Estou feliz?

Às vezes temos que tomar decisões que nos frustram, nos deixam tristes, mas sabemos que se fizermos de outra forma, não nos sentiremos de bem com a gente. E nesse caso, se esta escolha for feita em função de nossa felicidade a médio ou longo prazo, mesmo que a curto não seja assim, temos que encarar. Mas se percebermos que estamos nos privando de ser felizes a curto, médio e longo prazo, por razões que nem damos tanto valor assim, ou para agradar aos outros, então é preciso uma revisão, que realmente não é fácil, mas necessária.

Assim, pare para pensar, avalie os prós e contras das escolhas que tem a fazer. Uma vez que entre em acordo consigo, é muito provável que volte a viver seus orgasmos de um jeito gostoso e prazeroso.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=185102&tipo=0


Sexualidade: Tenho vergonha de mostrar meu corpo. O que eu faço?

25.01.2010 | 02h04

Sexualidade: Tenho vergonha de mostrar meu corpo. O que eu faço?

UOL

Não sou gorda nem nada, ele até diz que sou "gostosa". O que fazer pra eu acabar com esta tortura

Problema não é exclusividade sua

Resposta: Nos dias de hoje muitas pessoas, principalmente as mulheres, vivem a mesma dificuldade que você. Cada vez mais as pessoas exigem de si mesmas, que sejam perfeitas e de acordo com as medidas e volumes determinados pela moda e pela mídia.

Em segundo lugar, somando-se a esse fato, muitas pessoas têm dificuldade de se perceber interessantes, bonitas e desejáveis, por mais que os outros lhes passem essa mensagem. Então vamos olhar para essas duas questões.

Não sei se você já leu sobre a história de várias modelos famosas atualmente e que, no passado, se achavam muito feias por serem magras e terem as pernas muito compridas. Isso, até que alguém sugeriu ou as encaminhou para a vida de modelo. E então, agora, nós as admiramos e elas se convenceram que realmente tinham beleza. Beleza que todos nós temos e devemos explorar. Aliás, você deve começar a olhar e valorizar o que você tem de bonito em seu corpo assim como seu namorado já faz.

Por que atributo físico não é o principal

Além disso, seu corpo terá a vida e o encanto que você proporcionar. Você já percebeu como certas pessoas que você não acha modelos de beleza conseguem ter namorados e amigos facilmente? Repare! Essas pessoas estão de bem consigo, são pessoas que na maior parte do tempo, transmitem alegria, bom-humor, sensualidade, mostram interesse em descobrir o mundo e as pessoas e não têm medo de serem vistas e descobertas também. Isso faz com que as pessoas se sintam bem ao lado delas e mesmo que num primeiro momento não se sintam atraídas físicamente, isso pode mudar logo que começam um bom papo, trocam olhares e se tocam.

Mas, como disse antes, você também pode não se perceber interessante por ter dificuldade de se olhar e se gostar. Uma dificuldade que pode ter sido construída ao longo de sua vida, e que te impeça de se reconhecer bonita, gostosa, interessante, por mais que os outros a achem. Isso pode acontecer e é um problema a ser tratado, pois causa muito sofrimento. Inclusive você deixa de viver bons momentos de trocas de carícias e prazer, que estão aí a seu dispor. Você não consegue perceber o quanto é desejada, inclusive com o corpo que você tem medo de mostrar.

Muitas vezes essa insegurança está relacionada a brincadeiras impróprias e inoportunas na época de criança e principalmente, no período de transição para a adolescência. Em função do desenvolvimento do corpo, algumas partes crescem mais e primeiro que outras, ou menos ou mais do que o planejado, trazendo insegurança, mal-estar. E como a maioria dos colegas da mesma idade estão passando pela mesma situação, alguns, para tentar desviar a atenção de si mesmos, começam a colocar nos outros apelidos relacionados ao corpo e quanto mais percebem que incomodam, mais atormentam e expõe.

Esse tipo de brincadeira tem sido seriamente combatido atualmente, principalmente nas escolas, mas até há algum tempo atrás, não se dava a devida importância. Muitos jovens passaram por isso e adquiriram uma grande insegurança sobre si mesmos, precisando de apoio para superar o trauma. Não sei se você passou por isso, ou por outra situação mal resolvida, mas avalie, pois parece que você tem dificuldade de se gostar. E sugiro que se não conseguir superar sua dificuldade sozinha, procure a ajuda de um psicólogo que poderá trabalhar com você na busca de identificar seu problema e livrá-la da tortura de não se permitir viver em paz com seu corpo e ter um relacionamento feliz.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=194334&tipo=0