quarta-feira, 1 de junho de 2011

O sexo oral para as mulheres

O sexo oral para as mulheres


Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. - CRP 06/20610; Diretor do Instituto Paulista de Sexualidade

Dentre as expressões saudáveis da sexualidade no ser humana uma das mais praticadas. A possibilidade da expressão sexual variada é um dos pilares que sustentam a


Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.

saúde sexual preconizada pela Organização Mundial da Saúde[1] e da Associação Mundial para a Saúde Sexual[2].

As atividades de estímulo sexual usando a boca existem desde antes da história na espécie humana, o que já aponta uma importância na própria existência.

Na vida das pessoas o aprendizado das atividades sexuais ocorre desde o nascimento através de comportamentos sucessivos que se associem ao bem estar e prazer e à excitação sexual, em especial genital. Ao longo de mais de uma década iniciam os namoros e as aproximações que passam a ter cunho mais sexual, e um dos comportamentos que são desenvolvidos na aproximação sexual dos namoros é a oralização genital.

Aprende-se o sexo oral antes de aprender-se o sexo coital, de penetração. Assim mais pessoas aprendem, primeiro, a sentir prazer pelo sexo oral, mantendo esta forma de obter prazer por mais tempo na vida.

Pesquisas encontraram que a satisfação sexual da mulher se associa à frequência de orgasmos (Global Sexual Wellbeing Survey, 2007). As mulheres tem orgasmos mais facilmente sob estimulação oral do que com penetração, portanto o receber sexo oral é muito importante para a satisfação sexual das mulheres.

Metade de homens e mulheres praticam sexo oral, mas ao menos 5% das mulheres gostaria que o dar sexo oral fizesse parte da vida sexual e um pouco mais não recebe sexo oral a ponto de expectar que este ato fizesse parte do cotidiano sexual. (Global Sexual Wellbeing Survey, 2007[3]).

Se compararmos as mulheres que praticam e somarmos as que gostaria de praticar, ainda nos sobrarão cerca de 40% que não aponta o sexo oral como necessidade na vida sexual.

Algumas mulheres por considerarem que o sexo oral não é sexo propriamente dito, outras por razões religiosas evitam esta forma de expressão da sexualidade, e outras por questões pessoais e outras crenças individuais que as impedem de apreciar esta forma de prazer erótico.

Existem casais que não praticam sexo oral quando um dos dois não gosta da idéia de colocar o genital na boca. A justificativa é o gosto/sabor ou de que lembra algo sujo. Outros explicam-se por não ser algo “natural” ou que genital não é para se por na boca.

Em verdade estas pessoas tem crenças inadequadas e que não querem discutir, mas adaptam-se com parceiros que podem passar sem esta forma de estimulação sexual/erótica.

A cunilíngua, ato da boca estimulando a vulva, o genital externo da mulher, produz um contato sem agressividade ou altas pressões, se compararmos com as mãos e dedos. Isto faz com que a estimulação oro-genital seja mais leve e traga menos medos de que o genital se machuque. Muitas mulheres darão preferência pensando nestas explicações.

O que ocorre fortalecendo esta preferência é o fato de que o sexo oral é aprendido e traz prazer antes da possibilidade da penetração. O sexo oral aprendido antes do coito é associado com prazer mais fácil do que com o coito, momento em que menos mulheres conseguem obter orgasmos. Assim temo s preferência.

O homem imagina-se o condutor do prazer da mulher, responsável pela mulher ter a capacidade de obter satisfação sexual no relacionamento sexual. Isto coloca os homens na busca e exercícios de atividades que considerem conduzirão a mulher ao prazer orgásmico. Primeiramente o sexo oral, depois o coital.

Este equivocado poder é procurado em todos relacionamentos e aqueles em que a mulher não obtém orgasmo produz o afastamento do homem deste relacionamento.

Se pensarmos sob a ótica da capacidade sensorial, deveríamos apontar que a boca, os lábios são mais sensíveis, tem mais terminais nervosos do que o genital de modo geral. A capacidade de sentir é maior na boca. Isto em si seria justificativa para se utilizar o sexo oral como meio de buscar e obter prazer sexual.

O mecanismo de percepção é o que produz a transformação das sensações em algo positivo e neste caso com significado sexual. Este mecanismo mental é o que conta na oral do sexo oral, pois não basta a capacidade física de captar as sensações tanto na boca quanto nos genitais.

O sexo é oral é tão prazeroso para ambas as partes por ser uma das primeiras formas através das quais se obtém o orgasmo é uma das explicações. As primeiras formas sempre marcam muito e determinam padrões de busca de satisfação sexual na maior parte das pessoas.

Embora muitas pessoas não admitam a prática do sexo oral devido a valores pessoais e morais, ou baseados em segmentos religiosos, ainda assim esta é uma prática muito útil para casais se entrosarem e atingirem prazeres e dividirem emoções importantes além de expandir o tempo da atividade sexual, favorecendo a existência do prazer da casal.

[1] http://www.paho.org/english/hcp/hca/promotionsexualhealth.pdf; http://www.who.int/reproductivehealth/publications/sexual_health/defining_sh/en/index.html

[2] http://www.worldsexology.org/sites/default/files/Working%20Definitions%20after%20WHO%20Technical%20Consultation.pdf

[3] http://www.durex.com/en-gb/sexualwellbeingsurvey/pages/default.aspx

Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes

01/06/2011 - 14:59 | Daniella Cambaúva | Redação
Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes

O tradicional hotel Pierre, em Nova York, suspendeu temporariamente um supervisor e decidiu equipar todas as camareiras com um “botão de pânico”, que deve funcionar como um alarme em caso de abuso sexual. Essas medidas foram tomadas depois de uma denúncia de ataque feita nesta semana, e da pressão do sindicato da categoria para exigir mais proteção às profissionais.

"Deixe todo mundo que viaja a Nova York saber que, quando eles ficam em um hotel, a pessoa que limpa está armada com um botão que pode ser pressionado imediatamente. Você só ‘agiria inadequadamente’ se fosse estúpido”, afirmou ao Wall Street Journal Peter Ward, presidente do sindicato dos hoteleiros de Nova York, que representa cerca de 30 mil trabalhadores.

Nora Walsh, uma porta-voz do Pierre, citada pelo Wall Street Journal, confirmou que o hotel entregou os alarmes a seus empregados, semelhantes àqueles utilizados por idosos que ficam sozinhos. A ideia é que a polícia seja acionada assim que a vítima fizer a queixa.

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Na segunda-feira (30/04), a polícia prendeu no hotel o egípcio Mahmud Abdel Salam Omar, de 74 anos, ex-diretor do Banco de Alexandria, acusado de abuso sexual. A vítima foi uma camareira guianense de 44 anos.

Um dos supervisores do Pierre foi afastado temporariamente, enquanto se investiga a razão do hotel ter demorado para chamar a polícia depois de a camareira fazer a denúncia. Omar foi denunciado pouco antes da meia-noite terça-feira na Corte Criminal de Manhattan por duas acusações, de abuso sexual e cárcere privado. Ele foi libertado após pagar fiança de 25 mil dólares.

"Quando um empregado vai para os seus supervisores e diz ‘fui abusado, fui agredido’, não queremos encontrar um gerente mal treinado. Tudo o que ele vai fazer é colocar em um livro de registros”, queixou-se. "Queremos alguém que entenda que existe uma variedade de coisas que pode acontecer”.

Segundo Peter Ward, os casos de estupro são raros nos hotéis de Nova York, mas as reclamações de assédio sexuais são um pouco freqüentes. São corriqueiros episódios como hóspedes que ficam sem roupa enquanto a camareira está no quarto; ou exibem material pornográfico na presença de um funcionário do hotel, por exemplo.

As atenções se voltaram para Nova York quando o então presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado. Os investigadores dizem ter provas físicas – incluindo um exame efetuado imediatamente após a denúncia – que confirmariam a tentativa de estupro.

Segundo a camareira, ela teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estivesse vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e a "obrigou a cometer um ato sexual", diz a promotoria.

Strauss-Kahn foi liberado depois de pagar fiança no valor de um milhão de dólares e um seguro de 5 milhões de dólares. Ele tem 62 anos e nega todas as acusações. O julgamento está marcado para 6 de junho.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/APOS+CASOS+DE+ABUSO+SEXUAL+CAMAREIRAS+EM+NY+GANHAM+ALARMES_12373.shtml

Los mapas del género, el amor y el erotismo

“Los mapas del género, el amor y el erotismo” - Edit. Universitaria, BUAP, México
Autor: E. Alfonso Aguirre Sandoval
El contenido de este libro tiene el propósito de ir más allá de la misma versión vacía y repetitiva que solemos encontrar en artículos y libros sobre el género, el amor y el erotismo, que generalmente reproducen una ideología que ha pretendido homogeneizar el comportamiento psicosexual reduciendo la sexualidad a la reproducción y el género al sexo, descalificando todo aquello que saliese fuera de esos estrechos límites.
El cortejo, el enamoramiento y la formación de parejas en nuestra especie no pueden explicarse como una actualización innata de conductas instintivas al llegar los hombres y las mujeres a cierta edad como lo plantean las teorías psicobiológicas, ni tampoco son el resultado del aprendizaje social durante el proceso de socialización como plantean las teorías psicosociales.
El reto de escribir este libro ha sido ofrecer una propuesta novedosa e interesante que nos permita comprender el complejo comportamiento psicosexual contemporáneo desde una perspectiva evolutiva integral que plantea que el ser humano, ante la ausencia de instintos que guíen su comportamiento, requiere construir mapas neurológicos individuales que integran la herencia filogenética de la especie y los constructos y representaciones sociales.
Las potencialidades innatas plásticas e inespecíficas no condicionadas por la experiencia a las que he identificado como un “programa sexual y afectivo de la especie”, constituyen la base biológica sobre las que sostengo, se construyen las más variadas representaciones cognitivas de orden cultural y cuya articulación, se realiza a través de la construcción de mapas cognitivos que dan origen a la identidad y los roles de género, el enamoramiento, la formación de la pareja y el grupo familiar así como las preferencias eróticosexuales.
Los mapas cognitivos son representaciones sociales que se individualizan como resultado de una construcción inconsciente en el proceso de aprendizaje temprano y contienen indicaciones que sirven de guía al comportamiento adulto que ha substituido con éxito a las conductas instintivas de machos y hembras del pasado.
El mapa de género nos indica quiénes somos y cómo debemos comportarnos como hombres y mujeres; el mapa de amor nos orientan a la hora de buscar una pareja, establecer vínculos amorosos, reproducirnos y cómo criar a nuestros hijos e hijas, y el mapa eróticosexual nos indica lo que nos hace sentir deseo y excitación sexual.
La identidad es la más sofisticada y la más reciente adquisición del Homo sapiens; a través de ella nos damos cuenta conscientemente de quiénes somos y qué queremos, así también nos permite explorar de forma disociada las características de las representaciones sociales y de nuestros mapas, reflexionar sobre ellos y voluntariamente introducir modificaciones en relación con sus expresiones y manifestaciones prácticas, cognoscitivas y emocionales.
La progresiva tendencia hacia la consolidación de una especie que construye su propia naturaleza, inició con la sustitución de las conductas innatas (los instintos), por comportamientos aprendidos individualmente dentro de un grupo social, a través de un proceso evolutivo lleno de sorpresas y del cual aún sabemos muy poco.
El esfuerzo científico orientado hacia la construcción de una explicación biopsicosocial integral del género, el amor y el erotismo requiere del detallado análisis de la herencia filogenética de la especie codificado como un programa sexual y afectivo en el orden biológico, del estudio de las representaciones sociales de la realidad a partir de las cuales adquirimos una identidad propia y distinta (en el orden psicológico) y de los roles y expresiones que nos caracterizan como hombres y mujeres en el orden sociocultural
Por lo tanto, en este libro encontrarás una serie de hipótesis acerca de los mapas del género, del amor y del erotismo, de cómo se forman y de cómo le dan significado a nuestra vida.
El autor
Puebla, Pue. primavera del 2011
Informes: Alfonso Aguirre

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia dos Namorados chegando: entenda a comemoração

31/05/2011 -- 15h51
Dia dos Namorados chegando: entenda a comemoração
Como forma de celebrar o amor, a data é comemorada no Brasil no dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro

No dia 12 de junho é comemorado o Dia dos Namorados. Essa data foi escolhida pois antecede o dia de Santo Antônio, conhecido santo casamenteiro. É um dia celebrado pelos casais de namorados e por aqueles que se amam. Na verdade todos os povos, antigos e atuais, têm uma tradição para se comemorar o amor. Muda-se o nome do santo (nos EUA, por exemplo, é São Valentim) ou até mesmo a data, mas o principal que é a celebração do amor está presente.

Obviamente todos os dias são apropriados para a manifestação do amor, porém muitas vezes devido ao corre-corre não prestamos atenção em quem amamos ou o que isso tudo representa para nós. Podemos então fazer uma reparação no dia dos namorados.

Creio ser uma data especial para podermos ser gratos pelo amor recebido e dado. Onde há amor há uma troca de afetos e aprendizagens que nos tornam maiores, mais ricos e mais sábios. A alegria por se saber amado e por amar deve realmente ser cantada como um dos maiores tesouros de nossas vidas.

O namoro é o começo de uma relação entre duas pessoas que ainda estão se conhecendo e que por isso mesmo estão cheios de fantasias e encantos. Não é à toa que esse é um período extremamente romântico e sempre presente nas recordações de muitos casais.

Conforme o tempo passa e a realidade se impõe, há a chance de se reformular as fantasias iniciais e viver um relacionamento verdadeiro e mais longo, em que um passa a conhecer e querer a presença do outro. Escolhe-se estar com o outro.

Uma das declarações de amor mais bonitas que já ouvi foi a de um ex-padre jesuíta que largou o sacerdócio para viver ao lado de sua amada e disse a ela: ''Posso muito bem viver sem você. Não preciso de você para estar vivo, mas escolho viver com você, com tudo o que isso pode trazer de dificuldades, porém olho acima de tudo para a maior recompensa da minha vida que é eu me permitir lhe amar e ser por você amado.''

Que esse dia seja para todos os casais, de qualquer idade, reviver esse encantamento inicial que é estar enamorado, poder se conceder fantasias que lhe enriqueçam, renovar os votos de suas uniões e com isso se rejuvenescerem e guardarem dentro de si promessas de um mundo mais doce.

Sylvio do Amaral Schreiner - psicólogo clínico (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--198-20110531&tit=dia+dos+namorados+chegando+entenda+a+comemoracao

A Impotência Sexual nos Homens

segunda-feira, 30 de maio de 2011
A Impotência Sexual nos Homens
do UNIVERSO FEMININO
Tudo sobre a Impotência Sexual Masculina.

Um homem com impotência sexual tem um risco maior de vir a desenvolver uma doença cardíaca. Este primeiro sintoma pode surgir até quatro anos antes da própria cardiopatia.
A explicação é simples. A ereção é provocada por uma resposta vascular e a falta desta pode estar relacionada com o fato de as artérias do pênis serem as mais pequenas do organismo.
Por esse motivo, são as primeiras do sistema circulatório a ficarem afectadas por uma doença vascular. A obstrução das artérias penianas pode, assim, provocar uma disfunção eréctil que deve ser avaliada por um médico. Não menospreze, por isso, este sintoma!
Outros Fatores que podem provocar a Impotência Sexual masculina
As doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis;
As patologias que comprometem o sistema nervos, como a Diabetes melitus;
A falta do hormônio masculino testosterona, que começa a declinar a partir dos 45 anos de idade, mas é essencial para o funcionamento do mecanismo de ereção;
Disturbios como o priapismo, que provoca a coagulação do sangue dentro do corpo cavernoso, levando à impotência irreversível.
A impotência orgânica pode ainda ser decorrente de rompimento da estrutura, uma espécie de fratura do pênis, devido a acidentes;
Insuficiência veno-oclusiva, existente quando o corpo cavernoso se enche de sangue mas não distende o bastante para comprimir as veias contra a parede do pênis. Com isso, o sangue não é represado o suficiente para garantira ereção;
Assimetrias do corpo cavernoso, decorrentes de má formação congênita;
o fumo, o álcool e alguns medicamentos também são apontados como prováveis causadores da função erétil.
''Como o nome indica, significa "não poder" (não potência). É a incapacidade do homem para realizar o coito ou relação sexual de modo satisfatório. Atualmente os pesquisadores sérios preferem chamar de disfunção erétil ou disfunção eretiva. Assim consideramos as dificuldades em obter e/ou manter ereções penianas rígidas que permitam o relacionamento sexual para ambos num casal.'', afirma, Dr. Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Psicólogo Clínico, especialista em Sexualidade Humana e fundador do Instituto Paulista de Sexualidade
O Que pode provocar Impotência?
Origem orgânica:
- Endócrina, por exemplo Diabetes;
- Vasculares, por exemplo Arteriosclerose e obstruções traumáticas;
- Neurológicas, por exemplo lesões cerebrais, medulares ou do Sistema Nervoso Autônomo;
- Urológicas, por exemplo lesões congênitas do pênis;
- Farmacológicas, por exemplo drogas, álcool, tabaco, alguns medicamentos;
- Traumáticas, por exemplo fratura pélvica por acidentes e quedas.
De origem psicológica:
- Medo do fracasso;
- Ansiedade, preocupação com o próprio desempenho sexual;
- Sentimento de culpa;
- Ejaculação precoce prévia;
- Insegurança sexual;
- Dificuldades no relacionamento conjugal;
- Preocupações com o trabalho;
- Preocupações com os filhos;
- Traumas infantis ou adolescentes;
- Situações de incesto ou abuso sexual infantil ou adolescente;
- Desejos sexuais diferentes (parafilias);
- Compulsão sexual (desejo aumentado);
- Diminuição do desejo sexual;
- Diferença de quantidade de desejo no casal;
- Falta do desejo sexual ou mesmo fobia sexual;
- Dificuldades de relacionamento interpessoal;
- Dificuldades de comunicação e afetividade;
Quais os Tratamentos feitos?
Sempre que existirem causas psicológicas, a psicoterapia é o melhor tratamento a ser indicado. Existem várias formas de psicoterapia. Nos casos em que as ansiedades relacionadas ao desempenho sexual ou em condições sem comprometimentos conjugais, pode ser indicada uma forma específica de psicoterapia: a terapia sexual.
Nas situações de origem orgânica e dependendo de quais fatores de natureza física estão envolvidos poderá recorrer-se entre outros:
- Tratamento hormonal.
- Medicamentos estimulantes ou revitalizantes.
- Medicamentos para aplicação intracavernosa (dentro do pênis) desencadeadores de ereção.
- Sistemas de vácuo associados a mecanismos de manutenção da ereção.
- Cirurgia vascular associada a plastia dos corpos cavernosos do pênis, incluindo microcirurgia de arterialização em alguns casos.
- Cirurgia de implante de próteses penianas. Muitas vezes o tratamento orgânico é acompanhado de psicoterapia, pois facilita a recuperação do paciente ou o melhor aproveitamento do tratamento orgânico.
Melhor opção para a Impotência
Varia com as causas da impotência para cada pessoa. O que é a melhor solução para a impotência sexual numa pessoa, pode ser ou não a melhor solução para outra. O especialista é que vai saber após os exames serem feitos .Também cabe ao paciente (ou casal) decidir de acordo com as suas preferências e possibilidades.. Nem sempre o que o paciente desejava é o tratamento a ser recomendado.
Infelizmente, tratar o paciente de acordo com o que ele considerava correto não funciona e nem resolve o problema (isto de acordo com pesquisas recentes).
O tratamento mais adequado será apontado pelo especialista. Confie nele!
Serviço:Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr. - Psicólogo Clínico, especialista em Sexualidade Humana e fundador do Instituto Paulista de Sexualidade

http://portaluniversofeminino.blogspot.com/2011/05/impotencia-sexual-nos-homens.html

A lógica da traição

A lógica da traição
Desde 1998 a antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mirian Goldenberg entrevista homens e mulheres para uma pesquisa ampla sobre infidelidade. Já foram ouvidas 1 279 pessoas e 60% dos homens confessaram-se adúlteros (e sabe-se lá quantos não tiveram coragem de contar à professora).

Todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, são invocadas para explicar esse alto índice. Alguns estudiosos culpam a testosterona, o hormônio masculino da agressividade (e da conquista). Outros afirmam que o sexo com diversas parceiras contribui para a perpetuação da espécie de qualquer ser vivo, e não apenas do homem, motivo pelo qual a monogamia é rara e até antinatural.

"Existem muitas razões para a infidelidade e todas passam pela necessidade de provar algo a si mesmo", acredita Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. "Alguns homens aprenderam que, para se sentirem machos, precisam trair." Para o psicanalista carioca Olivan Liger, ainda há resquícios de patriarcalismo nas relações - que resistem apesar de todas as conquistas femininas. "O compromisso do homem continua sendo com a capacidade de prover, não com o sexo. Há uma demanda quantitativa por conquistas sexuais."

Para os homens que ouvimos nesta reportagem, toda essa teoria tem outros nomes: tesão, novidade, mulher que não se cuida (sim, pasme!), instinto de caçador. Alguns, porém, seguram a onda, resistindo bravamente à traição.
fonte: amor e sexo

http://anjosedemoniosgay.blogspot.com/2011/05/por-que-os-homens-traem.html

Especial Androginia

Especial Androginia ( Super Interessante )

Seres esféricos, fortes, vigorosos, tentam galgar o Olimpo, a montanha sagrada onde moram os deuses gregos. Querem o poder. Possuem os dois sexos ao mesmo tempo, quatro mãos, quatro pernas e duas faces idênticas, opostas. Diante do perigo, o chefe de todos os deuses, Zeus, decide cortar ao meio os andróginos (do grego andrós, aquele que fecunda, o macho, o homem viril; e guynaikós, mulher, fêmea). “Sede humildes”, podemos supor que trovejou o grande deus, arremetendo os raios que apavoraram os tempos anteriores à descoberta do fogo. Ao enfraquecer o homem e a mulher, assim criados, Zeus condenou cada metade a buscar a outra, o desejo extremo de reunir-se e curar a angustiada e ferida natu-reza humana.
Este, resumidamente, é o mito do amor tal como o filósofo grego Platão (428-348 ou 427-347 a.C.) o descreveu nos diálogos de O banquete, reproduzindo o relato feito por Aristófanes, o mais famoso comediógrafo grego (450-388 a.C.), durante um jantar e simpósio, encontro onde se tomava vinho e se trocavam idéias. Estava presente, entre muitos outros convidados ilustres, o filósofo Sócrates (470-399 a.C.) Deve ter sido uma noitada daquelas, mas não se pode dizer que começou ali a preocupação da humanidade com a androginia. Numerosas cosmogonias, anteriores à civilização grega, explicaram o mundo a partir de um ovo primordial, o símbolo da fertilidade.
Para a Biologia, andrógino é o ser que possui os dois sexos ao mesmo tempo e é capaz de reproduzir-se sozinho (não no caso dos humanos). O mesmo que hermafrodita. Mas para os psicólogos, médicos e até estilistas, a androginia é sobretudo um fenômeno cultural, nada tem a ver com a bissexualidade ou ohomossexualismo. “O que está em jogo é o papel social desempenhado pelo indivíduo. A pessoa andrógina não precisa ter, necessariamente, comportamento sexual ambíguo”, explica o sexólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, de São Paulo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Sexualidade. Ele dá exemplos de incorporação de papéis sociais do sexo oposto: o homemque não tem vergonha de chorar e expor sentimentos, cuida dos filhos, participa das tarefas domésticas, ou a mulher que impõe opiniões, assume o sustento da casa, exerce profissões consideradas “masculinas”.
O psicanalista Renato Mezan, da Pontifícia Universidade de São Paulo, expõe com clareza: “São fatores sociais que aos poucos esfumaçam as diferenças entre os gêneros e embaralham a consciência que homens e mulheres tinham de sua identidade e função social. Por isso é impossível explicar a androginiaapenas em termos psicológicos. Ela não é uma opção sexual e está no plano do consciente”. Entre as vanguardas culturais, é verdade, sempre existiram andróginos — artistas, burgueses contestatórios, suf-fragettes (militantes femininas que exigiam o direito de votar). Mas com certeza nunca a confusão foi tão grande como agora.
“A diferença entre os gêneros diminuiu com a entrada da mulher de classe média no mercado de trabalho, principalmente em posições executivas, o que fica mais evidente nos Estados Unidos”, observa a antropóloga Bela Feldman-Bianco, da Universidade de Campinas, São Paulo. “O fenômeno nada tem a ver com a Biologia. Um número crescente de mulheres reage contra a estereotipia dos papéis sexuais. Não querem mais saber se ‘isso é coisa dehomem ou de mulher’”. Ela acredita que muito da androginia moderna veio do movimento feminista americano, que identificava o feminino como conservador. E do gosto gay na moda, na beleza, na decoração. Renato Mezan reconhece com clareza: falta ao homem tranqüilidade para executar atributos do outro sexo sem sentir-se diminuído. “Assumir os dois lados da sexualidade e da sensualidade ainda é uma questão de caso a caso. De outro lado, negar as diferenças pode gerar um híbrido, nem isso nem aquilo. Aí, há privação das qualidades de ambos,” expõe.
O dilema provoca ásperas discussões. Radical, Camille Paglia, professora de Literatura da Universidade de Arte da Filadélfia, nos Estados Unidos, sustenta no livro Personas sexuais que a androginia não passa de arma das feministas contra o princípio masculino: “Serve para anular os homens, significa que eles devem ser como as mulheres, e as mulheres podem ser como quiserem”. Ela acredita, em todo caso, que o culto do masculino será preservado graças aos gays — o que não deixa de ser, também, uma inversão. Menos contundente, o estilista e cabeleireiro Diaullas de Ná, de São Paulo, oferece sua opinião: “Aandroginia é um jogo lúdico, em que o homem projeta seu lado masculino namulher, e a mulher projeta seu lado feminino no homem. Um jogo que globaliza, traça um círculo de 360 graus em torno do outro, totalmente diverso do homossexual, autocentrado, ou do bissexual que separa com rigidez o masculino do feminino”.
Empresária e especialista de moda, Costanza Pascolato há anos analisa a influência da androginia no estilismo. “A moda contemporânea não pára de brincar com as diferenças entre os gêneros. Com isso expressamos nossas idéias mutantes sobre o que é ser homem ou mulher”, escreveu em 1988, num artigo de jornal. Hoje ela acrescenta: “Um ligeiro toque de ambigüidade aumenta o lado sensual das pessoas. O masculino e o feminino exagerados são menos sexy. Há uma qualidade misteriosa em Marlene Dietrich e Greta Garbo, que vem em parte da sugestão de virilidade lá no fundo de sua personalidade”.
O problema está no risco de perder-se a nitidez dos gêneros pois, como analisa Renato Mezan, as pessoas nesse caso aderem a modas em busca de orientação: “Em geral, as tendências são mais rigorosas do que as anteriores, gerando um espírito de gangue”. É o temor da antropóloga Cynthia Sarti, da Universidade de São Paulo: “Acho que existe alguma coisa perversa naandroginia, pois faz supor algo que não é: impõe uma imagem sem sugerir nenhum novo masculino ou feminino. Nega as diferenças. Sinto a idéia como totalitária, e nada mais nocivo à humanidade do que posturas antidemocráticas”.
Pode ser, mas convém lembrar que a intenção, por trás dos modismos em geral, e da androginia em particular agora, depende sempre do contexto social. Por exemplo, na Alemanha pré-nazista dos anos 20, os cabelos curtos usados pelas mulheres eram uma contestação ao ideal feminino pregado pelos nazistas, que pensavam nas mulheres como robustas valquírias de longos cabelos loiros, engomadas nas suas roupagens regionais, vivendo em regime de dedicação exclusiva aos três Ks: Kinder, Küche, Kirche (crianças, cozinha, igreja). Vestir-se como homem, pensar e agir como um marxista era ser mesmo muito do contra.
É possível que estejamos convivendo, atualmente, com uma acentuada tendência à alteridade — conceito desenvolvido pelo psicoterapeuta Carlos Byington, de São Paulo, um dos fundadores da Sociedade Brasileira dePsicologia Analítica.“O dinamismo da alteridade consiste na interação igualitária das polaridades”, escreveu em obscuro dialeto profissional no livro Dimensões simbólicas da personalidade.
A psicóloga Leniza Castello Branco, de São Paulo, completa e clarifica o raciocínio: “A mulher recupera seu lado masculino sem tornar-se lésbica, e ohomem seu lado feminino sem tornar-se gay”. Para essa psicoterapeuta, aandroginia traria um retorno do reprimido: o corpo, o sexo, a magia, o feminino. “Por causa do reprimido existe carnaval em todas as culturas”, explica. “Permite-se a vivência do contrário, a inversão. O pobre se veste de rico, o homem se veste de mulher, alguns se fantasiam de animais. O carnaval é a festa de Dioniso, o deus pagão que representava o campo, a fertilidade, o vinho. Ele nasceu da coxa de Zeus, um andrógino, pois gestou um filho.”
Os primeiros andróginos explícitos da atual voga no Brasil começaram a aparecer na década de 70, inspirados em cantores pop americanos e, logo em seguida, brasileiros. Naquela época não se viam, como hoje, homens e mulheres anônimos vestidos e penteados com tal ambigüidade — terninhos, tênis, mocassinos, cabelos quase recos —, capazes de provocar tanta confusão que fica impossível distinguir uns das outras. “Em caso de dúvida é mulher”, ensinam os moradores de San Francisco, talvez os americanos mais acostumados a conviver com a androginia em voga em todo o mundo. Aliás, é da psicoterapeuta americana June Singer, autora do livro Androginia — rumo a uma nova teoria da sexualidade, a comparação do andrógino com o ovo fecundado. Ela considera que, por reunir características psicológicas abrangentes, a androginia é a chave do futuro. Talvez seja um exagero, mas, para que dela fique alguma marca indelével na história humana, será preciso que assuma resolutamente o que é específico de cada gênero. Sem prejuízo da divisão de responsabilidades sociais e sem a soberba dos seres esféricos que pretenderam invadir o Olimpo. Haverá mais chances de sucesso na vida afetiva e profissional e nenhuma necessidade de invejar os deuses.

http://super.abril.com.br/cultura/androgenia-cultural-sexos-se-confundem-440829.shtml
http://homofobiabasta.wordpress.com/2011/05/30/especial-androginia-o-que-e-super-interessante/