terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando o assunto é sexo depois dos 50, a regra é soltar a imaginação

Use a imaginação
Quando o assunto é sexo depois dos 50, a regra é soltar a imaginação

Por Maria Fernanda Schardong
13/03/2009

Diga como você encarou o sexo desde a infância e é possível saber como ele é vivido depois dos 50 anos. Para quem acha que temas como masturbação e fantasias são tabus, sexóloga reforça que podem ser estimulantes e tornar as relações mais prazerosas. Vida sexual feliz pode, inclusive, não envolver os órgãos genitais. Aqui, a imaginação pode ser o limite.

Como manter uma vida sexual ativa depois dos 50 não é resposta que encontramos em alguma cartilha, muitos menos na bula de um remédio, as relações sexuais na terceira idade podem estar intimamente ligadas às relações de uma vida inteira.

Segundo a terapeuta sexual, e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Regina Moura, uma pessoa que sempre encarou o sexo como obrigação, dificilmente terá uma vida sexual prazerosa. “Uma mulher que passou toda sua vida odiando ter relações com o marido, dificilmente vai querer continuar a ter ou vai julgar importante as relações sexuais depois dos 50 anos", diz a terapeuta.

Ainda é recorrente a ideia de que o cessar da menstruação marca o fim da vida sexual das mulheres, reforça Regina Moura. Daí, muitas usam a menopausa como desculpa para recusar o sexo.

As fantasias sexuais se enquadram no mesmo dogma. Na cabeça de muita gente, diz Regina, soltar a imaginação ainda é uma atitude que requer coragem. "É preciso entender que essa fantasia está relacionada ao prazer e aos pensamentos que despertam o desejo sexual, e não a sentimentos proibidos", defende a sexóloga.

“Todos podem e devem fantasiar com o sexo. Porém, é preciso que algumas delas permaneçam no terreno das fantasias, uma vez que podem implicar em sofrimento para o outro”, alerta Regina.

Fantasiar ou não, depende de cada um. Para muitas pessoas, uma vida sexual mais “tranquila” já é o suficiente. “Alguns necessitam realizar as fantasias porque precisam, constantemente, enfrentar desafios para que a relação se mantenha. Aí, estão sempre inventando ou descobrindo algo novo, porque precisam de motivação. Outros, mais serenos, contentam-se com fantasias mais “básicas” e outros ainda não precisam de nada mais, porque simplesmente não querem nada mais do que o que já fazem”, diz.

Quando se trata de sexo, portanto, não existe certo ou errado. O que está em questão é a atitude de cada um. “Talvez o mais importante seja sentir-se sexualmente atraente. E para exercer a sua sexualidade – que é muito diferente de ter relação sexual – tanto a mulher quanto o homem não precisam, necessariamente, ter contato genital, e sim expressarem como mulher ou como homem, e terem prazer em viver como tal. Ter uma vida sexualmente feliz não significa, necessariamente, ter uma vida genitalmente ativa”, finaliza a terapeuta.

Serviço:

Para entrar em contato com a terapeuta sexual Regina Moura, envie um email para: regemoura@gmail.com
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7073

Questão de intimidade

Questão de intimidade
Quando o assunto é orgasmo feminino, conhecer a anatomia do próprio corpo é fundamental, dizem especialista

da redação
20/02/2009
Os homens quase sempre alegam que não o localizam. As mulheres se ressentem e dizem que é falta de empenho dos parceiros. Responsável pelo prazer na maioria das mulheres, o clitóris é alvo de controvérsias. Segundo sexólogos, a melhor maneira de resolver o impasse é que ambos se empenhem na tarefa de desvendar o pequeno órgão.

O clitóris não serve para nenhum outro propósito que não seja dar prazer sexual. Não há nenhuma ligação com a reprodução, a menstruação ou a urina, por exemplo. Trata-se, portanto, do único órgão existente no ser humano cuja função é exclusivamente a exploração do prazer.

A próxima lição é simples. O clitóris está escondido debaixo do capuz clitorídeo, onde unem-se os extremos superiores de ambos os lábios, logo em cima da uretra. Como um pênis em miniatura, ele é composto de uma ponta arredondada (a glande), ligada a uma parte mais larga, o corpo, do tamanho do dedo mindinho. O corpo do clitóris divide-se em dois braços, que se estendem para atrás, dentro do corpo da mulher, embaixo da pele. Os nervos controlam as contrações dos músculos clitorídeos, as paredes vaginais, a vesícula e a uretra.

Geralmente, apenas a glande do clitóris fica visível, pois os pequenos lábios, que protegem a vagina, se encontram sobre o "túnel" do mesmo e formam uma espécie de capuz. Ele também é similar ao pênis, porque tanto a glande como o corpo do órgão contêm um tecido esponjoso e eréctil, que se enche de sangue durante a excitação, fazendo com que seu tamanho seja quase duplicado. Não existe nenhuma evidência de que um clitóris maior represente uma excitação sexual mais intensa.

Enquanto as terminações nervosas do clitóris fazem com que ele seja consideravelmente sensível a qualquer tipo de toque ou pressão, a estimulação mental, nos seios e em diversas erógenas, faz com que o "botão do amor", os lábios e a área ao redor encham de sangue, assim como ocorre com o pênis quando este fica ereto. Quando a mulher continua excitada, o clitóris chega a ser menos visível, já que os tecidos do capuz clitorídeo se incham, cobrindo-o e protegendo-o do contato direto, que poderia ser intenso para muitas mulheres.

Após ter conseguido o orgasmo, ou depois que cesse o estímulo, o sangue sai da área clitorídea e o órgão volta ao seu tamanho normal. Algumas mulheres dizem que, quando chegam a estar muito excitadas mas não experimentam o orgasmo, o clitóris permanece inchado, causando irritação.
Clitóris ou vagina?

Sigmund Freud afirmou em suas obras que as mulheres "imaturas" têm orgasmos clitorídeos, enquanto que as "maduras" têm orgasmos vaginais, sugerindo que, à medida em que elas crescem, vão aprendendo a gozar nas relações, sem utilizar o método mais "fácil" do estímulo clitorídeo. Muitos especialistas, no entanto, afirmam que se pode ter qualquer tipo de orgasmo, e que, de fato, não existiria a classificação em "imaturo" ou "ruim". Por outro lado, algumas mulheres dizem que apenas são capazes de ter orgasmo mediante estímulos no clitóris. Diante do impasse, a recomendação é que as mulheres concentrem-se mais no prazer do que na forma para alcançá-lo.

Masturbação

A masturbação é saudável, normal e necessária para uma boa saúde mental e sexual. Por causa da grande quantidade de terminações nervosas ao redor do clitóris, a maioria das mulheres centra-se nesse órgão para esfregar-se, realizando pequenos movimentos circulares para chegar ao orgasmo. É bom lembrar que não há um método correto para a masturbação. Vale é que elas sintam prazer e descubram as possibilidades do próprio corpo.

Estimulação oral da vulva e do clitóris

A estimulação oral do clitóris é um bom recurso para que as mulheres alcancem o orgasmo. Nesse caso também vale experimentar diferentes posições e acessórios. Mas aí também é necessário uma boa dose de tempo, paciência e habilidade, o que exige sintonia entre os parceiros.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=7053

Pesquisa diz que os cinquentões têm vida sexual mais feliz que rapazes de 30 anos

Vigor aos 50
Pesquisa diz que os cinquentões têm vida sexual mais feliz que rapazes de 30 anos

da redação
04/08/2009

Contrariando as crenças populares, cientistas comprovam que homens com mais de 50 anos têm tanta satisfação sexual quanto os rapazes de 20 a 30 anos. A confirmação é de uma pesquisa realizada na Noruega com mais de mil homens entre 20 e 79 anos. No Brasil, especialistas em sexualidade reforçam a tese.

Idade conta pontos positivos, garante o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. "Na faixa dos 20 anos, o sexo é muito genital. Aos 50, o homem explora mais os cinco sentidos, como a fala, o toque, o beijo, o corpo todo. O sexo fica mais sensorial e pode trazer muita satisfação para eles e suas parceiras", analisa o urologista.

A sondagem, publicada na revista especializada em urologia BJU International, foi feita por meio de questionário, no qual os participantes tiveram que dar notas de zero a quatro para o próprio desempenho sexual.

Os homens na faixa dos 50 anos aparecem em segundo lugar, com uma média de satisfação de 2,77, atrás apenas do grupo de 20, que teve média de 2,79. Empate quase técnico. Os quarentões obtiveram 2,72 e, finalmente, os rapazes de 30 anos são os mais insatisfeitos, com uma média de 2,55. O índice também caiu entre os homens acima de 60 anos para 2,46. E para 2,14 na faixa dos 70 anos. "Nada que não tenha solução", garante Marzano.

A satisfação sexual dos homens de 50 se explica, também, pela taxa de testosterona, o hormônio responsável pela libido, que não diminui com a idade. "Algumas doenças podem reduzir a produção do hormônio, mas, em casos normais, um homem de 50 anos produz a mesma quantidade de testosterona que um rapaz de 20", diz o urologista.

Entra em ação, ainda, a qualidade do sexo. O terapeuta explica que, nessa faixa etária, os homens já conquistaram a "inteligência sexual", ou seja, têm mais conhecimento da própria sexualidade e da personalidade. Sem contar as experiências acumuladas.
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Disfunção erétil

Disfunção erétil
Conheça as causas, as formas de diagnosticar e tratar o problema

da redação
10/11/2009

Costuma-se dizer que a impotência sexual é o grande medo dos homens. Verdades à parte, o fantasma já assusta cerca de 25 milhões de brasileiros, que são incapazes de obter ou manter uma ereção suficiente para penetração e ter uma relação sexual satisfatória. O problema pode ocorrer em homens de todas as idades, e não é uma conseqüência natural do envelhecimento. Engana-se quem pensa, então, tratar-se de uma maldição do destino.

Hoje, sabe-se que a disfunção, além de estar relacionada com problemas orgânicos e psicológicos, pode ser causada também por maus hábitos de vida, como fumo, álcool, má- alimentação e sedentarismo. Mas se depender dos laboratórios, esse mal está com os dias contados. Não faltam no mercado medicamentos para combater a disfunção erétil. Existem, no entanto, outras formas de tratamento, recomendadas de acordo com o diagnóstico. A boa notícia é que, em 90% dos casos, a impotência é solucionada.

Nas páginas que seguem, você vai saber as causas, as formas de diagnosticar, os tratamentos, e como prevenir.
De acordo com o diretor do Instituto Brasileiro para a Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Romero, alguns problemas orgânicos podem causar impotência, como a diabetes (responsável por problemas circulatórios) e distúrbios neurológicos, endocrinológicos (hormônios) e anatômicos (alterações nos tecidos do pênis). As causas psicológicas estão relacionadas com ansiedade, depressão e estresse, e são responsáveis por 70% dos casos em pacientes jovens, e 35% nos idosos

Romero ressalta que existem também os problemas causados pela pessoa, como o fumo em excesso, o álcool, a má alimentação e o sedentarismo. "Quanto ao tabagismo, estudos mostram que uma grande quantidade de nicotina no organismo impede a circulação nas artérias dos tecidos cavernosos (responsáveis pela rigidez do pênis), levando a uma deficiência de ereção", explica.

O especialista acrescenta que o álcool, em pequenas doses, pode até ser um incentivador das relações. Duas doses de qualquer destilado, vinho ou cerveja, por exemplo, funcionam como vasodilatador e são aceitáveis. Em contrapartida, o exagero pode provocar uma falha na comunicação com o cérebro; e o fígado danificado também altera a síntese hormonal, levando à dificuldade de ereção.

Pode parecer estranho, mas uma alimentação rica em gordura pode trazer reflexos depois dos 40 anos. "O pênis nada mais é do que uma grande veia, pois o sangue circula por ele 24 horas por dia. Ou seja, tudo o que houver de ruim no sangue passará pelo órgão genital masculino. O sedentarismo apresentará resultados iguais ao da má alimentação. O homem tem sua atividade sexual eminentemente hidráulica e qualquer coisa que atrapalhe a circulação causará disfunção", completa Romero.

Diagnóstico

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o paciente pode preencher questionários para determinar índices de disfunção erétil, e se submeter a avaliações psicológicas. Também são realizados exames de sangue, nos quais são avaliados dosagem hormonal, glicose, colesterol e triglicérides.

De acordo com Romero, o diagnóstico deve ir desde a avaliação da próstata e da uretra, dos hormônios, até o teste de ereção farmacoinduzido, a cavernosometria e cavernosografia (para saber a quantidade de sangue que circula no pênis e verificar toda a arquitetura dos tecidos cavernosos) .

Os distúrbios que levam à impotência masculina se dividem em leve, moderado e grave.
A Sociedade Brasileira de Urologia afirma que existem diversos tratamentos para disfunção erétil. É fundamental, no entanto, que sejam recomendados por um médico capacitado, de forma que não traga prejuízos para o paciente.

Dependendo do caso, alguns métodos podem restaurar completamente a capacidade de ter ereções, como a psicoterapia, a reposição hormonal e a restauração vascular. Existem, ainda, outros artifícios, como o implante de prótese peniana, que resolve satisfatoriamente o distúrbio, além das medicações de uso oral, auto-injeções, medicamento de uso intra-uretral e dispositivo de vácuo.

Romero explica que o tratamento com drogas vasoativas intracavernosas dura em média 3 meses, com aplicações de duas a três vezes na semana de medicamentos injetáveis no órgão genital masculino. "Eles devolverão a elasticidade e o relaxamento dos tecidos cavernosos e aumentarão o fluxo sangüíneo no pênis, não há nenhum mistério. Somado a isso o homem deve ter relação sexual para ativar o efeito e se houver problema hormonal é equilibrado", completa.

Segundo o especialista, o implante da prótese peniana, que pode ser hidráulica ou semi-rígida, normaliza pelo resto da vida sua função sexual e é o que tem maior índice de sucesso. São mais de 97% de bons resultados desde que bem indicada. A prótese hidráulica permite uma maior irrigação do órgão, ao passo que a semi-rígida proporciona rigidez. "Não existe malefício ou benefício nas duas, depende é do poder aquisitivo do paciente", afirma.

E quanto aos medicamentos orais, como Viagra, Cialis e Levitra? Para Romero, suas indicações são bem específicas e funcionam para os que têm um problema orgânico ou psicológico muito leve. São paliativos, mas contra-indicados aos que tomam medicamentos com nitratos e nitritos (geralmente vasodilatadores coronarianos).

A psicoterapia de apoio também é muito importante, pois, às vezes, a relação afetiva pode estar desgastada pelo longo período em que o problema ficou obscuro. Os casos graves merecem um diagnóstico mais elaborado, como o de um diabético.

Prevenção

"Este é o ponto principal para que caminhemos para uma redução dos casos de impotência entre os homens", acredita Romero. É importante prevenir, mantendo uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e carne branca. Além da mudança de hábitos, como a redução de agentes externos como o fumo, o álcool, o stress e o sedentarismo.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t3.asp?conteudo_id=7569

Todo mundo tem problemas sexuais

Todo mundo tem problemas sexuais
De impotência a frigidez, saiba o que acontece com o seu corpo na maturidade

11/09/2009

Por João Roberto Azevedo*

A função sexual continua por toda a vida. O adulto jovem utiliza seu relacionamento sexual como importante meio de expansão emocional de acordo com seus valores culturais. O casamento traz nova dimensão à função sexual, envolvendo a relação síncrona entre duas pessoas. Os filhos trazem novo estágio ao desenvolvimento sexual com o aparecimento da figura do pai e da mãe com todas as suas repercussões. Alguns problemas, no decorrer da vivência da sexualidade, podem e devem ser superados.

O climatério, para algumas mulheres, é um período que traz problemas psicológicos, pois o fato de não poder mais gerar filhos propicia sentimento de desvalorização pessoal. Outras mulheres, entretanto, descobrem nesta fase uma nova liberdade.

O homem, por sua vez, não tem o problema da diminuição da fertilidade, sendo bem conhecidos casos de homens que tiveram filhos até com noventa anos de idade. Mas o homem pode experimentar crises emocionais que se refletem no seu vigor sexual. O homem idoso não perde a sua função sexual, sendo um mito em nossa cultura o fato de a maturidade ser assexuada.

Com o avanço da idade, há uma tendência à diminuição da função sexual, havendo uma queda na freqüência das relações sexuais. Após a menopausa, a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de medicação apropriada.

O homem pode apresentar impotência devido a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas, na grande maioria das vezes, a impotência se deve a fatores emocionais. É importante saber que o uso de determinados medicamentos, como anti-hipertensivos, tranqüilizantes, etc, pode provocar a impotência no homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.

Os aspectos psicológicos decorrentes de alguma doença formam a situação mais comum geradora de impotência. É a pessoa sabedora de ser portadora de diabetes, por exemplo, que passa a ter impotência unicamente devido a problemas emocionais. O sentir-se velho pode constituir por si só uma causa da impotência. Aqui deve ser destacada a depressão, a ansiedade e angústia.

A impotência atinge profundamente o homem, gerando baixa auto-estima e infelicidade. Toda situação de impotência deve ser avaliada clinicamente, com destaque para aspectos circulatórios e urológicos. Os cuidados psicológicos são fundamentais e devem estar sempre presentes. O idoso, em geral, apresenta componente orgânico associado ao psicológico. Já existem medicamentos para uso oral que têm eficácia comprovada são bem tolerados no tratamento da impotência.

É importante reforçar que a atividade sexual permanece na maturidade, ainda que haja uma diminuição na sua freqüência. Nessa fase, além da satisfação física, o sexo reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa pode ser valiosa para a outra. Junto ao sexo também estão valores muito importantes, que o tempo ajuda a conquistar: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.

Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais pela vida afora, independentemente da idade que tenham.

As alterações que ocorrem na mulher (como a secura da vagina, por exemplo ) ou no homem ( como a diminuição no tempo de ereção), bem como a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam a prejudicar o prazer sexual.

A boa adaptação é o principal fator que determina o prazer sexual. A atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de boa saúde tanto física como mental.

*João Roberto D. Azevedo é médico, responsável pelo projeto Ficar Jovem Leva Tempo
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7443

Dependentes do sexo

Dependentes do sexo
Quando a atividade sexual deixa de ser um prazer e se transforma em problema

da redação
01/09/2009

Nem sempre o excesso de sexo pode ser benéfico ou vantajoso. Quando o indivíduo perde a capacidade de escolha por não conseguir controlar seus impulsos, ou quando o comportamento compulsivo compromete outros aspectos da vida, como estudos ou trabalho, o diagnóstico pode ser sexo patológico. E daí não entende-se apenas como a quantidade de relações sexuais, mas masturbação em demasia e pensamentos incessantes sobre sexo.

O psiquiatra da Unifesp Aderbal Vieira Júnior, coordenador do Ambulatório de Tratamento do Sexo Patológico do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), explica que a idade média dos pacientes é 34 anos.

Segundo Aderbal, na maioria dos casos já vem desde a adolescência, no entanto, somente mais tarde o indivíduo percebe o transtorno. "Ele está em um outro momento da vida, buscando se estabilizar emocionalmente, e se dá conta de que a compulsão sexual é um obstáculo para isso", completa o psiquiatra.

E se o problema começa na faixa dos 30 anos, com o tempo, tende a se agravar. Em entrevista ao Jornal da Unifesp, a advogada Angela, de 37 anos, relata que começou a busca por relações via internet, em salas de bate-papo. Com o tempo, os encontros deixaram de ser virtuais e passaram a envolver somente sexo. Como tornaram-se freqüentes, Ângela percebeu que esse comportamento começou a atropelar sua vida.

"Para uma pessoa que é casada, trabalha, tem responsabilidade e rotina, dedicar-se a isso exige um esforço significativo. Perdia noites de sono na internet, em busca de pessoas disponíveis, desmarcava compromissos e sem querer afastei-me do meu marido e da minha vida. Eu considerava que tinha um casamento bacana, uma vida sexual legal com o meu marido, mas, mesmo assim, tinha outra vida, cheia de riscos", declarou ao Jornal da Unifesp.

O caso de Ângela é exceção, já que, conforme diz Aderbal, cerca de 95% dos pacientes são homens. Isso porque, geralmente, os homens dependem mais de sexo, enquanto as mulheres precisam de relação.

"Outro aspecto que explica porque eles são mais atingidos é que o homem é vangloriado quando transa com dez mulheres em uma noite, hipoteticamente. Já a mulher é mal vista", destaca o psiquiatra.

O sexo patológico é tratado no ambulatório do Proad com psicoterapia, individual ou em grupo. Caso a disfunção seja decorrente de algum transtorno psiquiátrico, utiliza-se medicamentos. "Em certos casos, também pode-se conciliar a terapia ao uso de antidepressivos, que baixam a libido", afirma Aderbal.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7422

Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Quando o sexo dói
Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Por Maria Fernanda Schardong
25/09/2009

Ondas de calor, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido. Aos muitos e já conhecidos sintomas associados à menopausa, as mulheres reclamam, também, de desconforto durante o ato sexual. A dispareunia, como é chamada a dor durante a penetração, é geralmente associada a pouca lubrificação vaginal. A boa notícia é que tem tratamento.

A mestre em sexologia Regina Moura afirma que, de fato, a lubrificação vaginal é uma das causas mais comuns para a dispareunia. “Durante a excitação sexual a vagina se lubrifica, se alonga e se alarga para receber o pênis. Portanto, a penetração de um pênis ereto numa vagina que não esteja preparada para recebê-lo, será dolorosa”, explica ela.

Mas existem outras causas, inclusive, de origem psicológica. “A dispareunia pode também desencadear um ciclo vicioso, pois o medo de sentir dor pode gerar uma ansiedade. E, assim, a mulher não consegue o relaxamento suficiente para ser excitada e, consequentemente, sentirá dor durante penetração, que vai gerar o medo de sentir dor”, observa a sexóloga. Além disso, a desproporção entre o tamanho do pênis e o da vagina, apesar de pouco divulgada, também é uma causa comum da dispareunia.

A queda na produção de hormônios também está entre as prováveis origens do problema. Isso ocorre porque a baixa quantidade de estrogênio (hormônio feminino) é responsável pela diminuição da espessura do tecido que recobre a vagina, tornando-o mais fino e, consequentemente, mais sujeito à sensação de dor quando submetido à penetração.

A diminuição da espessura do tecido vaginal também determina a diminuição da secreção da lubrificação. E, segundo Regina, há graus variáveis de espessura do tecido vaginal. O revestimento pode ser normal (eutrófico); pode conter pouca ação do estrogênio (hipotrófico); e existe ainda o muito fino (atrófico), em que há pouquíssima ou nenhuma ação estrogênica. "As mulheres com o revestimento vaginal atrófico sempre terão dor à penetração, já as demais, poderão ou não sentir dor. Vai depender da intensidade da estimulação sensual para a produção de menor ou maior lubrificação”, explica ela.

Para as mulheres que sofrem só de pensar em ter relações sexuais, com medo de sentir dor, a sexóloga afirma que existe tratamento. “Tudo depende da causa do sintoma. Quando ocorre a atrofia do revestimento vaginal, indicamos o uso de cremes de estrogênio intravaginal. Mulheres com história de câncer de mama não podem utilizá-lo", ressalta Regina.

Há médicos que prescrevem lubrificantes vaginais à base de água para diminuir a sensação de falta de lubrificação. Para escolher a melhor opção, o mais indicado é conversar com um especialista . "É muito importante que se converse com o médico sobre todas as queixas, sobre o que atrapalha a saúde, e não somente ou exclusivamente sobre as as queixas de dor durante a penetração. Com certeza, ele vai ajudar a encontrar a melhor solução", finaliza a sexóloga.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7475