Terça-feira, 21 de junho de 2011 - 09h17 Última atualização, 21/06/2011 - 09h17
Quase 40% dos jovens não sabem como DSTs são transmitidas
Do Metro
cidades@eband.com.br
Trinta e sete por cento dos adolescentes não conhecem as formas de transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), de acordo com pesquisa do Instituto Kaplan.
O levantamento revela que 97% dos jovens sabem o que significa a sigla DST, mas apenas 63% afirmam conhecer como ocorre o contágio. Entre os entrevistados, todos afirmaram conhecer a sigla AIDS.
A maior parte dos adolescentes – 84% – aprendeu sobre DSTs na escola, e apenas 11% discutiram o assunto em casa. Para a diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, os pais precisam intensificar o diálogo sobre o tema.
Testes
A Secretaria da Saúde preparou uma programação especial para a semana que antecede a Parada Gay.
Até amanhã, serão oferecidos, gratuitamente, testes de HIV para as pessoas que passarem pela Avenida Paulista. A ação acontece no Instituto Pasteur, nº 393.
Também serão distribuídas camisinhas, gel lubrificante e folhetos explicativos. No dia da Parada, serão entregues 1,5 milhão de preservativos em três tendas próximas às estações Brigadeiro, Trianon e Consolação.
http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000440272
sábado, 25 de junho de 2011
Polícia Civil prende dois envolvidos em abusar sexualmente de crianças
14/06/2011
Polícia Civil prende dois envolvidos em abusar sexualmente de crianças
Lilian Grasiela
Lençóis Paulista – Em duas ocorrências distintas, na última sexta-feira, a Polícia Civil de Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru), após investigações que contaram com o apoio do Ministério Público (MP), prendeu dois homens acusados de abusar sexualmente de duas meninas, de 10 e 11 anos de idade. Os agressores eram, respectivamente, pai e tio das vítimas.
O delegado titular do município, Luiz Claudio Massa, informou ontem que não podia revelar detalhes dos casos para evitar constrangimentos às meninas, que foram retiradas do convívio familiar até que as investigações sejam concluídas.
O Jornal da Cidade conseguiu apurar que, no primeiro caso, o agressor, de iniciais I.G., 65 anos, é pai da vítima, uma garota de 10 anos. Na segunda ocorrência, o acusado de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos é o tio dela, O.L., de 54 anos.
A menina mais velha, segundo o delegado, assim como duas irmãs dela, já havia sido vítima, anos atrás, de violência sexual cometida pelo próprio pai, que está preso pelo crime. Exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) constataram que houve o rompimento do hímen.
O delegado conta que, nos dois casos, funcionários das escolas onde as vítimas estudavam suspeitaram dos abusos em razão de alterações no comportamento das meninas e acionaram o Conselho Tutelar da cidade. “Através de trabalho com psicólogos, elas acabaram relatando os fatos”, revela.
As duas meninas, segundo ele, têm em comum o fato de pertencerem a famílias desestruturadas e de baixo poder aquisitivo. A garota mais velha, inclusive, teria ido morar com a mãe e as irmãs na casa do tio, após prisão do pai, em razão de dificuldades financeiras enfrentadas pela família. Lá, a violência iniciada pelo genitor teve sequência.
O caso da menina de 10 anos violentada pelo próprio pai chama atenção em razão da frequência dos abusos, já que ela morava sozinha com o agressor. Em depoimento à polícia, ela teria relatado a ocorrência de relações anais. Já o rompimento do hímen não teria sido constatado.
De acordo com Massa, a mãe dela contou à polícia que conheceu o pai da garota quando tinha apenas 14 anos e que saiu de casa, abandonando a filha ainda pequena, em razão das constantes violências que sofria, inclusive sexuais.
Os dois acusados tiveram prisão temporária decretada pela Justiça por trinta dias.
http://www.jcnet.com.br/detalhe_regional.php?codigo=209512
Polícia Civil prende dois envolvidos em abusar sexualmente de crianças
Lilian Grasiela
Lençóis Paulista – Em duas ocorrências distintas, na última sexta-feira, a Polícia Civil de Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru), após investigações que contaram com o apoio do Ministério Público (MP), prendeu dois homens acusados de abusar sexualmente de duas meninas, de 10 e 11 anos de idade. Os agressores eram, respectivamente, pai e tio das vítimas.
O delegado titular do município, Luiz Claudio Massa, informou ontem que não podia revelar detalhes dos casos para evitar constrangimentos às meninas, que foram retiradas do convívio familiar até que as investigações sejam concluídas.
O Jornal da Cidade conseguiu apurar que, no primeiro caso, o agressor, de iniciais I.G., 65 anos, é pai da vítima, uma garota de 10 anos. Na segunda ocorrência, o acusado de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos é o tio dela, O.L., de 54 anos.
A menina mais velha, segundo o delegado, assim como duas irmãs dela, já havia sido vítima, anos atrás, de violência sexual cometida pelo próprio pai, que está preso pelo crime. Exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) constataram que houve o rompimento do hímen.
O delegado conta que, nos dois casos, funcionários das escolas onde as vítimas estudavam suspeitaram dos abusos em razão de alterações no comportamento das meninas e acionaram o Conselho Tutelar da cidade. “Através de trabalho com psicólogos, elas acabaram relatando os fatos”, revela.
As duas meninas, segundo ele, têm em comum o fato de pertencerem a famílias desestruturadas e de baixo poder aquisitivo. A garota mais velha, inclusive, teria ido morar com a mãe e as irmãs na casa do tio, após prisão do pai, em razão de dificuldades financeiras enfrentadas pela família. Lá, a violência iniciada pelo genitor teve sequência.
O caso da menina de 10 anos violentada pelo próprio pai chama atenção em razão da frequência dos abusos, já que ela morava sozinha com o agressor. Em depoimento à polícia, ela teria relatado a ocorrência de relações anais. Já o rompimento do hímen não teria sido constatado.
De acordo com Massa, a mãe dela contou à polícia que conheceu o pai da garota quando tinha apenas 14 anos e que saiu de casa, abandonando a filha ainda pequena, em razão das constantes violências que sofria, inclusive sexuais.
Os dois acusados tiveram prisão temporária decretada pela Justiça por trinta dias.
http://www.jcnet.com.br/detalhe_regional.php?codigo=209512
ZOOFILIA - EL HECHO PREOCUPA A LOS VECINOS
ZOOFILIA - EL HECHO PREOCUPA A LOS VECINOS
Indignación en Fernández por un sujeto que fue sorprendido cuando violaba a una perrita
FERNÁNDEZ, Robles (C) Ofelia, una perrita mestiza, mascota del parador de una estación de servicio ubicada sobre la ruta nacional 34, a 300 metros del acceso principal a esta ciudad, fue rescatada por tres camioneros de las garras de un sujeto que fue sorprendido cuando violaba al animal, que tuvo que ser asistido por un médico veterinario por las serias lesiones que sufrió.
El caso, que ocurrió la noche del jueves pasado pero que trascendió ayer, provocó indignación en la comunidad fernandense que ahora vive con la preocupación de que “un degenerado anda suelto por las calles de la ciudad”.
La noche del hecho, tres camioneros que frecuentan el parador empezaron a preocuparse por los gemidos y gritos de dolor de la perrita, que es conocida por todos el lugar donde se ganó el cariño de los empleados y de los visitantes.
Guiados por el sonido que emitía Ofelia, los hombres avanzaron hacia una zona oscura de la playa de estacionamiento con los garrotes que utilizan para golpear las cubiertas de sus camiones.
Al acercarse se llevaron la desagradable sorpresa: un hombre estaba sometiendo sexualmente al animalito indefenso. Tras amenazar varias veces con golpearlo lograron que lo soltara, ya que, increíblemente, en un principio se resistía a hacerlo.
El sujeto se dio a la fuga en sentido contrario donde había dejado su motocicleta. Salió presuroso, subiéndose los pantalones y acomodándose la camisa, para regresar luego a buscar su vehículo y escapar definitivamente.
En el lugar quedó la perrita lastimada, sin poder mantenerse en pie. Fue llevada hasta el comedor donde se vivieron escenas de impotencia y dolor, a punto tal que algunas personas salieron con la intención de dar con el sujeto que había sometido a la mascota.
Susana Luna, empleada de parador, fue quien adoptó a la perrita hace un año aproximadamente, cuando la encontró tirada en la puerta del comedor. “Le pusimos Ofelia, fue creciendo y como es tan cariñosa y tan noble, comenzó a ser la mascota de todos, chicos y grandes, de viajantes, camioneros, turistas que pasan y que cuando vuelven preguntan por ella; todos las conocen y la quieren”, dijo.
“Cuando le ocurrió esto todos lloramos, viéndola tirada con la carita de dolor. Le dimos un analgésico hasta que los amigos Pérez, Di Vella, Navarro y Águila la llevaron a un veterinario. Ahora la tiene uno de ellos en su casa y estamos esperando que se restablezca para recuperarla”, dijo Susana, todavía angustiada por lo sucedido.
Profesional
A pesar de su larga experiencia, el médico veterinario local José María Milanesio se mostró sorprendido por lo sucedido, aunque reconoció que este tipo de comentarios son frecuentes principalmente en zonas rurales.
“Me llamaron el viernes para que viera a una perrita mestiza, color canela claro que, según me informaron, había sido violada por una persona el día anterior. Llegué y me encontré con el animal tirado en su caja, muy excitado, comencé a auscultarla y al tacto rectal gemía mucho, tenía la zona vaginal muy inflamada, con grandes dolores, muy irritada e inflamada, por lo que le suministré analgésicos y antibióticos”, detalló.
“Como profesional –dijo- personalmente es la primera vez que me toca asistir un caso de esta naturaleza. No obstante, me han comentado que en esta ciudad ya ocurrió un caso parecido pero que no tomó estado público y todo quedó circunscripto al entorno familiar”.
Qué es la zoofilia
La zoofilia o bestialismo es una parafilia que consiste en la atracción sexual de un humano hacia otro animal distinto de su especie. Las personas que sienten esta afinidad o atracción sexual son conocidas como zoófilos o zoofílicos.
El término zoofilia se utiliza cuando se habla solamente de la atracción sexual y el término bestialismo para el acto sexual. Las dos tendencias son independientes: no todos los actos sexuales con animales implican a zoófilos, ni todos los zoófilos practican el sexo con animales. La zoofilia es considerada en ocasiones como antinatural y el acto sexual con otros animales como un abuso de éstos o como un “crimen contra la naturaleza”.
Vacío legal
Este tipo de casos no están encuadrados como delitos, ya que –según abogados consultados- “el derecho rige sólo para los hombres en la sociedad”, aunque este ataque podría ser contemplado como maltrato de animales, que sí está penalizado, y por haber ocurrido el hecho en un lugar público puede tratarse de una contravención policial por conducta indecorosa.
http://www.elliberal.com.ar/secciones.php?nombre=home&file=ver&id_noticia=1106211TU
Indignación en Fernández por un sujeto que fue sorprendido cuando violaba a una perrita
FERNÁNDEZ, Robles (C) Ofelia, una perrita mestiza, mascota del parador de una estación de servicio ubicada sobre la ruta nacional 34, a 300 metros del acceso principal a esta ciudad, fue rescatada por tres camioneros de las garras de un sujeto que fue sorprendido cuando violaba al animal, que tuvo que ser asistido por un médico veterinario por las serias lesiones que sufrió.
El caso, que ocurrió la noche del jueves pasado pero que trascendió ayer, provocó indignación en la comunidad fernandense que ahora vive con la preocupación de que “un degenerado anda suelto por las calles de la ciudad”.
La noche del hecho, tres camioneros que frecuentan el parador empezaron a preocuparse por los gemidos y gritos de dolor de la perrita, que es conocida por todos el lugar donde se ganó el cariño de los empleados y de los visitantes.
Guiados por el sonido que emitía Ofelia, los hombres avanzaron hacia una zona oscura de la playa de estacionamiento con los garrotes que utilizan para golpear las cubiertas de sus camiones.
Al acercarse se llevaron la desagradable sorpresa: un hombre estaba sometiendo sexualmente al animalito indefenso. Tras amenazar varias veces con golpearlo lograron que lo soltara, ya que, increíblemente, en un principio se resistía a hacerlo.
El sujeto se dio a la fuga en sentido contrario donde había dejado su motocicleta. Salió presuroso, subiéndose los pantalones y acomodándose la camisa, para regresar luego a buscar su vehículo y escapar definitivamente.
En el lugar quedó la perrita lastimada, sin poder mantenerse en pie. Fue llevada hasta el comedor donde se vivieron escenas de impotencia y dolor, a punto tal que algunas personas salieron con la intención de dar con el sujeto que había sometido a la mascota.
Susana Luna, empleada de parador, fue quien adoptó a la perrita hace un año aproximadamente, cuando la encontró tirada en la puerta del comedor. “Le pusimos Ofelia, fue creciendo y como es tan cariñosa y tan noble, comenzó a ser la mascota de todos, chicos y grandes, de viajantes, camioneros, turistas que pasan y que cuando vuelven preguntan por ella; todos las conocen y la quieren”, dijo.
“Cuando le ocurrió esto todos lloramos, viéndola tirada con la carita de dolor. Le dimos un analgésico hasta que los amigos Pérez, Di Vella, Navarro y Águila la llevaron a un veterinario. Ahora la tiene uno de ellos en su casa y estamos esperando que se restablezca para recuperarla”, dijo Susana, todavía angustiada por lo sucedido.
Profesional
A pesar de su larga experiencia, el médico veterinario local José María Milanesio se mostró sorprendido por lo sucedido, aunque reconoció que este tipo de comentarios son frecuentes principalmente en zonas rurales.
“Me llamaron el viernes para que viera a una perrita mestiza, color canela claro que, según me informaron, había sido violada por una persona el día anterior. Llegué y me encontré con el animal tirado en su caja, muy excitado, comencé a auscultarla y al tacto rectal gemía mucho, tenía la zona vaginal muy inflamada, con grandes dolores, muy irritada e inflamada, por lo que le suministré analgésicos y antibióticos”, detalló.
“Como profesional –dijo- personalmente es la primera vez que me toca asistir un caso de esta naturaleza. No obstante, me han comentado que en esta ciudad ya ocurrió un caso parecido pero que no tomó estado público y todo quedó circunscripto al entorno familiar”.
Qué es la zoofilia
La zoofilia o bestialismo es una parafilia que consiste en la atracción sexual de un humano hacia otro animal distinto de su especie. Las personas que sienten esta afinidad o atracción sexual son conocidas como zoófilos o zoofílicos.
El término zoofilia se utiliza cuando se habla solamente de la atracción sexual y el término bestialismo para el acto sexual. Las dos tendencias son independientes: no todos los actos sexuales con animales implican a zoófilos, ni todos los zoófilos practican el sexo con animales. La zoofilia es considerada en ocasiones como antinatural y el acto sexual con otros animales como un abuso de éstos o como un “crimen contra la naturaleza”.
Vacío legal
Este tipo de casos no están encuadrados como delitos, ya que –según abogados consultados- “el derecho rige sólo para los hombres en la sociedad”, aunque este ataque podría ser contemplado como maltrato de animales, que sí está penalizado, y por haber ocurrido el hecho en un lugar público puede tratarse de una contravención policial por conducta indecorosa.
http://www.elliberal.com.ar/secciones.php?nombre=home&file=ver&id_noticia=1106211TU
Dez dúvidas (deles e delas) sobre pênis
Dez dúvidas (deles e delas) sobre pênis
O tamanho médio do órgão sexual do brasileiro e os pontos mais prazerosos
Andrea Giusti, iG São Paulo | 26/06/2010 07:19A+A-
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Você tem vergonha de falar sobre pênis? A gente não. Por isso mesmo levamos as dúvidas mais frequentes dos nossos leitores (homens e mulheres) ao especialista Marco Arap, urologista do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
s
O tamanho médio do pênis do brasileiro é entre 12 e 15 centímetros
Durante um bate-papo sem rodeios, Arap falou sobre ereção, curiosidades e o tão questionado tamanho “normal” do pênis - encanação muito comum entre eles. Para as dúvidas mais ousadas e altamente eróticas, consultamos a “sex trainer” Daniela Cardoso, que explica como dar mais prazer ao parceiro.
Elas querem saber:
1. O pênis circuncidado faz diferença ao prazer do homem?
Sim. O operado de fimose pode ter mais sensibilidade à dor, mas também maior intensidade de sensações prazerosas, elevando assim o orgasmo. Para quem não sabe, a circuncisão é uma pequena intervenção cirúrgica que retira parte da pele que cobre a glande do pênis. Uma pesquisa realizada na África comprovou que os homens “sem pele” têm menos chance de contrair DST´s e HPV, mas nem por isso o uso do preservativo é dispensável. (Marco Arap)
2. Qual a parte do pênis é mais prazerosa ao toque? Como estimular?
É a região que fica logo abaixo da glande, que é conhecida como “cabeça" do pênis. Experimente preparar um ambiente envolvente e brinque com o corpo dele. Passe um pouco de lubrificante térmico com sabor em todo pênis, espalhe o produto apenas com as pontas dos dedos e assopre para que ele aqueça. Corra com a língua e os lábios por toda a extensão e faça uma leve pressão de vez em quando. (Daniela Cardoso)
3. O que é mais importante para a mulher sentir prazer, comprimento ou espessura?
Normalmente, nenhum dos dois. Obviamente que os extremos são sempre prejudiciais - não dá pra ser grande demais, pequeno demais, grosso em exagero ou muito fino -, contudo, o prazer está mais ligado à sintonia entre o casal e preliminares. Não adianta ele ter um pênis enorme e não se preocupar com o prazer da mulher.(Marco Arap)
4. Por que alguns homens não conseguem manter a ereção mesmo sentindo desejo?
São múltiplas razões. Pode ser problema físico ou psicológico, medicamentos, doenças crônicas. Uma lesão de artéria por diabetes, infarto, derrame, remédios hipertensão, arritmia. Também problemas financeiros, familiares, no emprego, desgaste no relacionamento, stress, tabagismo, alcoolismo, cobrança. A adrenalina é inimiga da ereção. (Marco Arap)
Foto: Reprodução Atlas de Anatomia Humana
A região da glande é a mais prazerosa do pênis
5. Se os homens sentem tanta dor na bolsa testicular, como posso acariciá-la?
O escroto é uma região muito sensível, mas extremamente erógena, assim como os seios da mulher. Mas existe muita diferença entre fazer carinho e apertar, qualquer coisa mais agressiva vai doer mesmo, tem que ser suave. (Marco Arap)
Lubrifique bem os testículos e passe a mão suavemente em movimentos de “vai e vem”, use os dedos para fazer carinho. Pode dar apertadinhas de leve, tocar um testículo de cada vez e brincar com a boca. O escroto é tão sensível que o homem pode chegar ao orgasmo apenas com carícias nessa parte. (Daniela Cardoso)
Eles querem saber:
6. Qual o tamanho normal do pênis? Existe uma média no Brasil?
A média está entre 12 centímetros e 15 centímetros em estado ereto. O tamanho depende de diversos fatores, como raça e tamanho da pessoa. Com relação ao que é “normal” ou não, podemos considerar que abaixo de 6 centímetros em estado ereto pode ser considerado um problema, dependendo do entendimento da pessoa. Contudo, mesmo assim é possível proporcionar prazer à mulher, isso porque a zona de prazer fica na entrada da vagina. (Marco Arap)
7. Meu pênis é torto. É um problema que pode ser tratado? Interfere na vida sexual?
Nunca o pênis é absolutamente reto e a curvatura pode ou não ser um problema, isso depende do grau, da direção, se existe a presença de dor ou a impossibilidade de penetração. A curvatura, conhecida como doença de Peyronie, pode ser congênita - que se manifesta desde o nascimento -, ou adquirida ao longo do tempo. Tem casos complexos, existe pênis com mais de 90º de curvatura para o lado ou espiral. O tratamento é cirúrgico e, às vezes, é necessário utilizar enxerto. (Marco Arap)
8. Pênis quebra? O que fazer nesses casos?
Quebra. Existe fratura de pênis. Ocorre normalmente durante a relação e o quadro clínico é o barulho, seguido de dor súbita e hematoma. Geralmente acontece quando a mulher está por cima durante a transa. O indicado é ir direto para um hospital e procurar um urologista para realizar a cirurgia corretiva. (Marco Arap)
Leia também:
Bumbum parece ter perdido o posto de preferência nacional
Orgasmocracia: você tem que gozar, muito!
Teste: Seu estilo de sedução é eficiente?
9. Como higienizar o pênis corretamente? O que a limpeza errada pode acarretar?
É necessário limpar toda a superfície, inclusive a parte que fica coberta quando o pênis está flácido. Evite ficar mais de 24 horas sem limpeza. Os pacientes não operados de fimose precisam tomar mais cuidados porque a área escondida pela pele costuma acumular secreção e causar inflamação - mais conhecida como balanite, na glande do pênis. Em casos realmente muito graves de descuido com higiene é possível desenvolver câncer de pênis e o tratamento seria a cirurgia e até amputação. (Marco Arap)
10. O tamanho pode diminuir com o avanço da idade?
Não existe essa relação com a idade. O pênis só pode diminuir por consequências de cirurgia de câncer de próstata ou pélvico. Não há com o que se preocupar porque ele ficará sempre com o mesmo tamanho que já tem. (Marco Arap)
http://delas.ig.com.br/amoresexo/dez+duvidas+deles+e+delas+sobre+penis/n1237681625702.html
O tamanho médio do órgão sexual do brasileiro e os pontos mais prazerosos
Andrea Giusti, iG São Paulo | 26/06/2010 07:19A+A-
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Você tem vergonha de falar sobre pênis? A gente não. Por isso mesmo levamos as dúvidas mais frequentes dos nossos leitores (homens e mulheres) ao especialista Marco Arap, urologista do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
s
O tamanho médio do pênis do brasileiro é entre 12 e 15 centímetros
Durante um bate-papo sem rodeios, Arap falou sobre ereção, curiosidades e o tão questionado tamanho “normal” do pênis - encanação muito comum entre eles. Para as dúvidas mais ousadas e altamente eróticas, consultamos a “sex trainer” Daniela Cardoso, que explica como dar mais prazer ao parceiro.
Elas querem saber:
1. O pênis circuncidado faz diferença ao prazer do homem?
Sim. O operado de fimose pode ter mais sensibilidade à dor, mas também maior intensidade de sensações prazerosas, elevando assim o orgasmo. Para quem não sabe, a circuncisão é uma pequena intervenção cirúrgica que retira parte da pele que cobre a glande do pênis. Uma pesquisa realizada na África comprovou que os homens “sem pele” têm menos chance de contrair DST´s e HPV, mas nem por isso o uso do preservativo é dispensável. (Marco Arap)
2. Qual a parte do pênis é mais prazerosa ao toque? Como estimular?
É a região que fica logo abaixo da glande, que é conhecida como “cabeça" do pênis. Experimente preparar um ambiente envolvente e brinque com o corpo dele. Passe um pouco de lubrificante térmico com sabor em todo pênis, espalhe o produto apenas com as pontas dos dedos e assopre para que ele aqueça. Corra com a língua e os lábios por toda a extensão e faça uma leve pressão de vez em quando. (Daniela Cardoso)
3. O que é mais importante para a mulher sentir prazer, comprimento ou espessura?
Normalmente, nenhum dos dois. Obviamente que os extremos são sempre prejudiciais - não dá pra ser grande demais, pequeno demais, grosso em exagero ou muito fino -, contudo, o prazer está mais ligado à sintonia entre o casal e preliminares. Não adianta ele ter um pênis enorme e não se preocupar com o prazer da mulher.(Marco Arap)
4. Por que alguns homens não conseguem manter a ereção mesmo sentindo desejo?
São múltiplas razões. Pode ser problema físico ou psicológico, medicamentos, doenças crônicas. Uma lesão de artéria por diabetes, infarto, derrame, remédios hipertensão, arritmia. Também problemas financeiros, familiares, no emprego, desgaste no relacionamento, stress, tabagismo, alcoolismo, cobrança. A adrenalina é inimiga da ereção. (Marco Arap)
Foto: Reprodução Atlas de Anatomia Humana
A região da glande é a mais prazerosa do pênis
5. Se os homens sentem tanta dor na bolsa testicular, como posso acariciá-la?
O escroto é uma região muito sensível, mas extremamente erógena, assim como os seios da mulher. Mas existe muita diferença entre fazer carinho e apertar, qualquer coisa mais agressiva vai doer mesmo, tem que ser suave. (Marco Arap)
Lubrifique bem os testículos e passe a mão suavemente em movimentos de “vai e vem”, use os dedos para fazer carinho. Pode dar apertadinhas de leve, tocar um testículo de cada vez e brincar com a boca. O escroto é tão sensível que o homem pode chegar ao orgasmo apenas com carícias nessa parte. (Daniela Cardoso)
Eles querem saber:
6. Qual o tamanho normal do pênis? Existe uma média no Brasil?
A média está entre 12 centímetros e 15 centímetros em estado ereto. O tamanho depende de diversos fatores, como raça e tamanho da pessoa. Com relação ao que é “normal” ou não, podemos considerar que abaixo de 6 centímetros em estado ereto pode ser considerado um problema, dependendo do entendimento da pessoa. Contudo, mesmo assim é possível proporcionar prazer à mulher, isso porque a zona de prazer fica na entrada da vagina. (Marco Arap)
7. Meu pênis é torto. É um problema que pode ser tratado? Interfere na vida sexual?
Nunca o pênis é absolutamente reto e a curvatura pode ou não ser um problema, isso depende do grau, da direção, se existe a presença de dor ou a impossibilidade de penetração. A curvatura, conhecida como doença de Peyronie, pode ser congênita - que se manifesta desde o nascimento -, ou adquirida ao longo do tempo. Tem casos complexos, existe pênis com mais de 90º de curvatura para o lado ou espiral. O tratamento é cirúrgico e, às vezes, é necessário utilizar enxerto. (Marco Arap)
8. Pênis quebra? O que fazer nesses casos?
Quebra. Existe fratura de pênis. Ocorre normalmente durante a relação e o quadro clínico é o barulho, seguido de dor súbita e hematoma. Geralmente acontece quando a mulher está por cima durante a transa. O indicado é ir direto para um hospital e procurar um urologista para realizar a cirurgia corretiva. (Marco Arap)
Leia também:
Bumbum parece ter perdido o posto de preferência nacional
Orgasmocracia: você tem que gozar, muito!
Teste: Seu estilo de sedução é eficiente?
9. Como higienizar o pênis corretamente? O que a limpeza errada pode acarretar?
É necessário limpar toda a superfície, inclusive a parte que fica coberta quando o pênis está flácido. Evite ficar mais de 24 horas sem limpeza. Os pacientes não operados de fimose precisam tomar mais cuidados porque a área escondida pela pele costuma acumular secreção e causar inflamação - mais conhecida como balanite, na glande do pênis. Em casos realmente muito graves de descuido com higiene é possível desenvolver câncer de pênis e o tratamento seria a cirurgia e até amputação. (Marco Arap)
10. O tamanho pode diminuir com o avanço da idade?
Não existe essa relação com a idade. O pênis só pode diminuir por consequências de cirurgia de câncer de próstata ou pélvico. Não há com o que se preocupar porque ele ficará sempre com o mesmo tamanho que já tem. (Marco Arap)
http://delas.ig.com.br/amoresexo/dez+duvidas+deles+e+delas+sobre+penis/n1237681625702.html
Veneno de aranha pode ser nova arma na cura da impotência sexual
Veneno de aranha pode ser nova arma na cura da impotência sexual
24 de junho de 2011 - 14:39 Redação
Foi dado mais um passo para o combate à impotência sexual. Estudos realizados por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostraram que o veneno da picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) em camundongos faz com que os animais tenham ereção persistente e involuntária.
Segundo os cientistas, o veneno da aranha seria bom até para arritmias cardíacas (melhora ritmo e frequência das batidas do coração) e para o tratamento de isquemias cerebral e na retina (diminui morte de células e reestabelece funções de neurônios). As toxinas ainda não foram testadas em humanos. (O Dia)
http://www.consuladosocial.com.br/?p=112116
obs.: já se fala e escreve a respeito desde a década de 1970... o problema é a dor causada pelo veneno da aranha...
24 de junho de 2011 - 14:39 Redação
Foi dado mais um passo para o combate à impotência sexual. Estudos realizados por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostraram que o veneno da picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) em camundongos faz com que os animais tenham ereção persistente e involuntária.
Segundo os cientistas, o veneno da aranha seria bom até para arritmias cardíacas (melhora ritmo e frequência das batidas do coração) e para o tratamento de isquemias cerebral e na retina (diminui morte de células e reestabelece funções de neurônios). As toxinas ainda não foram testadas em humanos. (O Dia)
http://www.consuladosocial.com.br/?p=112116
obs.: já se fala e escreve a respeito desde a década de 1970... o problema é a dor causada pelo veneno da aranha...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Amputados: entre el estigma social y la ambigüedad mediática
abúes y tendencias en los medios y la web
Amputados: entre el estigma social y la ambigüedad mediática
Estudios recientes han demostrado que en la actualidad, cuando una persona con amputación inicia la interacción social, las reacciones del entorno se modifican aminorando los estigmas y prejuicios. Por el contrario, algunas asociaciones sostienen que la invisibilidad de este colectivo es un tema complejo que aún no ha recibido la atención adecuada y que le compete a la sociedad el trabajo de inclusión.
Según una profunda investigación realizada por Sandra Houston, psicóloga clínica que porta amputación y asesora de la Coalición de Amputados de América (Amputee Coalition), las personas que han vivido una amputación pueden experimentar el brusco cambio en sus cuerpos como una marca de vergüenza. Como producto de este rechazo que experimentan hacia sí mismos, suelen verse como menos deseables y proyectar a su vez estos sentimientos en su entorno. Anticipándose a experiencias dolorosas, comienzan pues a encerrarse y evitar situaciones de vital importancia para la salud física y mental como son las relaciones íntimas afectivas y el apoyo en las relaciones sociales. A su vez, Houston señala en su estudio, titulado “Estados alterados - Nuestra imagen corporal, las relaciones y la sexualidad”, que “las reacciones sociales respecto a los amputados indican que ya no existe un estigma social tan marcado, especialmente cuando el amputado inicia la interacción. Esto se evidencia aún más con el casamiento del ex Beatle Paul McCartney con Heather Mills, amputada”.
Contrarios a este parecer, asociaciones como la ADAEPIS (Asociación de Amputados de España por la integración Social) sostienen que la sociedad los invisibiliza, y es por eso que trabajan promoviendo reuniones con técnicos de los Ministerio de Sanidad, Educación, las comunidades autónomas y los medios de comunicación especializados en salud para difundir las necesidades del colectivo y promover la superación de las mismas, como también para que las personas con amputación puedan tener igualdad de oportunidades y una mejor calidad de vida.
¿Pero qué es lo que experimenta la sociedad en torno a la amputación que hace de las personas que la portan un colectivo invisible? Para la Asociación de Amputados de España (ADAEPIS) “el amputado por lo general, desconcierta, genera un sentimiento de proteccionismo y lástima, un impulso todo sea dicho de paso, asociado a la ignorancia y el enorme desconocimiento del mundo del amputado por parte de la sociedad en la que vivimos.”
Por eso desde las asociaciones y grupos de autoayuda se insta para que las personas que portan amputación fortalezcan su autoestima y a su vez salgan a la sociedad sin temor de mostrar su prótesis, sin estar acorralados por la necesidad obsesiva de disimular lo más posible su miembro artificial o sus muñones. Porque en la medida en que la sociedad se confronte con esta realidad, el impacto y la curiosidad resultantes de enfrentarse a una persona con amputación irá disminuyendo, todo lo contrario si este colectivo se oculta y no muestra que pueden llevar una vida absolutamente plena.
De hecho, con el próspero panorama que los juegos Olímpicos y Paraolímpicos han abierto en sus últimas ediciones, los atletas con amputación han brindado un claro ejemplo no sólo de integración y superación, sino que han despertado la admiración del mundo entero con los altísimos niveles de rendimiento alcanzado. Ejemplos concretos son el velocista sudafricano Oscar Pistorius, quien habiendo perdido ambas piernas desde la rodilla cuando era un bebé, se convirtió en uno de los hombres más veloces del planeta rompiendo cuarenta y nueve veces el récord mundial; la nadadora Natalie du Toit, también sudafricana y la única atleta de los Juegos de Pekín que compitió con una pierna menos, y que desfiló con el estandarte de su país en la ceremonia inaugural; o la cubana Yunidis Castillo, que comenzó su carrera como yudoca hasta que en un accidente automovilístico perdió un brazo, hecho que no la alejó del deporte y que no le impidió ser un suceso paraolímpico que despertó la admiración de toda China al convertirse en la mujer más rápida del mundo en la categoría T-46.
Pero lo cierto es que no todas las personas con amputación pueden o quieren destacarse como atletas, y que también existen otros planos donde la amputación va adquiriendo presencia, pero desde una ambigüedad donde es difícil posicionarse y entablar criterios precisos.
De la mano de fenómenos como los reality-shows, los blogs y las redes sociales para compartir videos como el YouTube, muchas personas con amputación quedaron atrapadas en una vidriera donde es muy complejo precisar si se trata de un paso más en la integración o de una especulación mediática que pretende jugar con los tabúes sociales y fantasías ocultas debajo de los mismos.
Paradójicamente, estas tendencias vienen de países centro-europeos o de Estados Unidos, donde las asociaciones de amputados sostienen que menos peso dramático tiene desenvolverse en la sociedad con un miembro amputado.
¿Reality?
A mediados de este año y continuando una experiencia iniciada en Holanda y exportada hacia varios países, la cadena británica BBC, lanzó en formato de Reality el programa “Britains missing top model” (http://www.bbc.co.uk/missingmodel), un casting para supermodelos con la participación de mujeres con discapacidad motriz y mayoritariamente amputadas.
Luego de varias emisiones y de convertirse en un suceso de popularidad, Kelly Knox, una bella joven londinense que perdió un brazo, se coronó finalista y accedió a un contrato con una prestigiosa agencia de modelos y una sesión de fotos para la reconocida revista Marie Claire.
La serie tuvo una gran aceptación de publico e inició una nueva perspectiva hacia la ruptura de algunos estereotipos de belleza incluyendo modelos con falta total o parcial de un miembro o que utilizan prótesis o silla de ruedas. Pero de todos modos cabe señalar que la mayor parte de las candidatas a ganadoras respondían a un patrón de belleza muy definido, tradicional y sajón, lo que provocó varias críticas y donde comenzaron a percibirse algunas fisuras en el ideal de inclusión que pretendía alcanzar.
Este programa pudo en algún sentido brindar un ejemplo de integración pero no logró un profundo cambio de paradigmas respecto a los ideales de belleza o al trato consumista del cuerpo femenino como objeto. Lo cual no permitió despejar dudas sobre si se trató de un paso más en la inclusión con este colectivo o de una especulación mediática que pretendió jugar con los tabúes sociales, cierta carga de morbosismo y explotación. Esto último quedó demostrado en la etapa final del reality donde los jurados sólo decidirían cuál de las tres finalistas sería la ganadora a partir de una sesión de fotos con desnudos.
Otro aspecto a destacar es que la estructura de la competición empujó a las participantes más que a vivir un proceso de mutuo aprendizaje en cuanto a la superación, a entrar en una carrera desmedida por obtener la victoria imponiéndose por sobre los demás; algo que precisamente cualquier organización por los derechos de las minorías intenta combatir.
En relación a este punto, el periódico inglés The Mirror apuntó: “¿Qué se supuso que debíamos aprender con esta serie? ¿Que las personas con discapacidad pueden ser tan ambiciosas, egocéntricas y con faltas en la compasión como el resto de nosotros? Si ésa era la intención, entonces tuvieron éxito”.
También para Jess Kellgren-Hayes, una joven que padece una extraña dolencia en un brazo que lo hace susceptible de sufrir serios daños al menor golpe, la perspectiva del certamen fue la equivocada: “pensé que la diferencia con este programa sería que nosotras trabajaríamos más en equipo. Esperaba aprender mucho de las otras experiencias de las muchachas sobre la vida con distintas discapacidades. Mientras que la posición competitiva resultó estar más presente, tanto que por momentos fue avergonzante. ¡Pensé definitivamente que sería más diversión y menos angustia!”. Jess, además puso en evidencia otro punto oscuro de la emisión, su discapacidad fue cuestionada como menor por otras participantes, y a partir de allí se desató una casi competencia por resaltar qué discapacidad era la más grave. Esto llevó a que una de las fotógrafas del equipo evitara, en oposición a la línea general del programa, resaltar en sus tomas las amputaciones y la silla de ruedas de la única participante con parálisis.
No es casual que este certamen haya sido exclusivamente para mujeres, porque respecto al hombre con discapacidad, y especialmente con amputación, los estereotipos televisivos destacan a aquellos que cumplen con el paradigma del aventurero de riesgo, del “superhombre”.
Un ejemplo reciente lo encontramos en el caso de Mark Inglis, un neozelandés con doble amputación de piernas que pasó a la historia como el primer escalador con su condición que consiguió alcanzar la cumbre del Everest. Inglis participó recientemente del reality de aventuras del Discovery Channel junto a un equipo de escaladores en una aventura también por el pico más alto del mundo.
Ambas propuestas, el concurso de belleza y la aventura inclusiva, quizás tengan una buena intención y para un público general funcione como ventana hacia otras realidades con las que pueden desarrollar mayor empatía, pero, ¿cuánto le sirve a una persona común con amputación ser testigo de una aventura en el pico más alto del mundo o en una pasarela londinense?
Tanto Inglis como Kelly Knox son excepcionales en sí mismos, una por entrar dentro del limitadísimo y no representativo esquema de belleza mediática y el otro por entregar toda su vida y un arduo entrenamiento deportivo en un deporte de altísimo riesgo para el que muy pocos están preparados. Ninguno es representantivo de su colectivo, sólo comparten una misma condición.
Lo que la televisión llama “reality” es sólo una porción de una realidad mucho más abarcativa y compleja, y cuyas problemáticas, desafíos y potencialidades superan por mucho a estos recortes de vida mediatizados. Entonces, ¿en qué rincón perdido del espacio televisivo están los hombres y mujeres amputados que luchan por sus derechos, que estudian, trabajan, llevan adelante una familia, que crean, que caen, que se sobreponen, que aprenden, que se equivocan, como cualquier otra persona? Es cierto, ese lugar en la televisión no existe para persona alguna, más allá de su condición particular.
Internet y el culto de la amputación
En cuanto al mundo de Internet, la amputación alcanzó un lugar todavía mucho más complejo. El culto “devotee” (personas que sientes fascinación ante una persona con discapacidad, especialmente amputada) ha desatado toda una serie de especulaciones que aún en el mundo profesional de la psicología despiertan controversia.
Internet ha servido como medio para que hombres y mujeres que sienten predilección por las personas amputadas (en un mayor porcentaje hombres atraídos por mujeres amputadas) desarrollaran una red de encuentro e intercambio de datos y experiencias en una suerte de “altares virtuales” donde el miembro amputado vuelve a la persona que lo porta como mero objeto, dejándola fuera de toda percepción integral del ser humano.
Basta agregar la palabra “Devotee” en cualquier buscador para dar con una larga lista de sitios y foros donde la imagen de las personas con amputación se ve absolutamente distorsionada y parcializada.
Lo misma experiencia se puede tener en el portal de videos YouTube, donde al ingresar la palabra “amputee” o “amputado”, sólo aparecerá un profuso listado de videos devotee focalizando en muñones, prótesis, sillas y muletas.
Dentro de este universo se destaca el caso de Kate Cooper (http://es.youtube.com/user/kateycooper1 ), una joven neocelandesa de 19 años, que hace poco menos de un año y víctima de una fuerte depresión e inestabilidad emocional se arrojó con su auto al paso de un tren. Como consecuencia de este hecho, Kate sufrió una triple amputación (pierna izquierda debajo de la rodilla, pierna derecha sobre la rodilla y brazo derecho sobre el codo) y su vida corrió grave peligro.
Contrario a lo que se esperaría de esta tragedia y sus secuelas, la adversidad logró despertar en Kate el deseo de vivir y superarse, focalizando sus energías en la rehabilitación y en el cuidado personal.
Además Kate Cooper decidió abrir el proceso de curación y compartirlo con otras personas en similar situación, filmando sus logros y subiéndolos al portal de Internet YouTube. Pero lo que en su comienzo tuvo como finalidad motivar a otras personas en la misma condición fue prontamente captado por el “efecto devotee”.
Consultada por El Cisne, Kate comentó que comenzó a subir sus videos para demostrar a sus amigos y familia cómo podría salir adelante. “No tardé en recibir mensajes de otros amputados y devotees. Pienso que es genial que otros amputados puedan ver mis vídeos y lo bien que resulta mi rehabilitación, porque fue muy difícil para mí después del accidente conseguir información sobre otras personas que hayan pasado por lo mismo. Incluso el encuentro con devotees ha sido bueno para mí porque mi autoestima fue muy dañada debido a mis lesiones”, afirmó Cooper.
Kate se considera “dev. friendly” (amiga de los devotees), es decir que no tiene inconvenientes en intercambiar palabras y relacionarse desde su site con personas que sienten especial atracción por las personas amputadas y en situación de mi-nusvalía. Pero asegura que ese espíritu amistoso tiene un límite.
Esta joven luchadora com-parte en la red desde videos donde se la ve realizando tareas cotidianas como cepillarse el cabello o destapar una botella, hasta los los momentos más íntimos de su rehabilitación, que va sobre un plano mucho más profundo que el corporal. “Para salir adelante tuve que dejar atrás la depresión que me afectaba antes de mi accidente y trabajar con la rehabilitación. Y actualmente se está construyendo dentro mío otra manera de ver la vida y un mejor carácter. Tenía la opción de seguir cayendo pero decidí trabajar duramente para adquirir una mejor calidad de vida, y no me resulta difícil, porque no pienso demasiado, simplemente lo hago. Para ser honesta no quisiera volver atrás y tener mi vida anterior, porque prefiero tener un cuerpo ‘quebrado’ y una buena mente, a tener una mente quebrada en un cuerpo ‘normal’”.
Si bien Kate apunta a compartir sus vivencias y desafíos, inevitablemente su historia dentro de Internet es parcializada y queda reunida junto con otras donde la discapacidad queda escindida del ser integral.
Aunque existan situaciones como la de la rusa Tatiana Volkova, una de las primeras mujeres con amputación que por necesidad u oportunismo comenzó a negociar con productos para devotees; los casos más renombrados donde mujeres con amputación han encontrado un lugar destacado en Internet se deben a méritos personales, aunque al igual que en televisión comparten el rotulo de “mujeres jóvenes y bonitas”.
Otro ejemplo renombrado que podemos citar es el de Aimee Mullins, una joven norteamericana que con apenas 30 años y doble amputación de piernas cuenta con un curriculum sorprendente: es licenciada en Derecho Internacional, actriz (obtuvo un papel en “World Trade Center”, de Oliver Stone), modelo (desfiló para Alexander McQueen y Dior), escritora, conferenciante y atleta paralímpica (récord del mundo en 100 y 200 metros lisos)... y también figura en una lista entre las 50 mujeres más bellas del mundo.
También elogiada por su belleza, Kelly Bruno saltó a la fama este año en el US Open de tenis como alcanzapelotas, teniendo una pierna amputada se transformó en centro de las miradas en el Grand Slam. Y la lista continua...
Ahora bien, si por un momento imagináramos que los únicos hombres y mujeres reconocidos por la sociedad y postulados como ejemplos a seguir fueran los necesariamente jóvenes, atléticos y bien parecidos, ¿a qué clase de modelo social estaríamos apuntando? Y, si no aceptamos ese modelo como representativo, ¿por qué sobre las personas con discapacidad y especialmente las personas con amputación, los medios le ponen encima el peso de modelos tan específicos y difíciles de alcanzar?
Del otro lado de la pantalla
Numerosos estudios coincidieron en que mientras más negativo es el sentimiento de las personas amputadas hacia su imagen corporal, más compleja será su rehabilitación y su integración social. Algo que todavía se obstaculiza mucho más cuando su imagen corporal queda atrapada entre la invisibilidad social, la focalización clínica y protésica de los médicos o una visibilización parcializada por los medios de comunicación.
Crear una imagen corporal positiva hoy en día es algo muy difícil para el común de los mortales. En medio de un bombardeo de modelos de una sociedad irreal encontrar un espacio de autoafirmación puede ser una tarea muy ardua. Por eso los especialistas y personas que compartieron sus experiencias sostienen que la aceptación es el primer paso para reconciliarse con un cuerpo que perdió un miembro, una aceptación basada en que la imagen corporal es algo cambiante, integrada por nuestras emociones, vivencias, pensamientos, y que siempre se puede trabajar en ella para mejorarla.
También se destaca que tanto la práctica de deportes como las actividades físicas son herramientas muy importantes para la superación personal, pero desde el punto de vista de un placer corporal que religue con experiencias de completud y esparcimiento, y no tanto en romper records, como pretenden hacer creer los noticieron. De igual manera se aconseja la participación en terapias y grupos de apoyo, donde el interecambio de experiencias y el hecho de verbalizar las angustias y trabajar con la palabra permitirá dejar atrás los temores y prejuicios y comprender que la pérdida de una parte del cuerpo no daña en absoluto a la “persona”.
Pero el trabajo no termina ni empieza en la persona amputada, le corresponde a la sociedad toda el trabajo más duro: hacerse cargo de aquello que la “diferencia” y la pérdida parcial o total de una parte del cuerpo le causa, sobre todo en tiempos donde estamos tan exigidos por ser “completos”, en el sentido más trágico que la palabra impone.
Luis Eduardo Martínez
martinez_luiseduardo@yahoo.com.ar
Fuentes:
- Coalición de Amputados de América (Amputee Coalition).
- ANADE/ Asociación Nacional de Amputados de España.
- ADAEPIS/ Asociación de Amputados de España por la Integración Social.
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=877
Amputados: entre el estigma social y la ambigüedad mediática
Estudios recientes han demostrado que en la actualidad, cuando una persona con amputación inicia la interacción social, las reacciones del entorno se modifican aminorando los estigmas y prejuicios. Por el contrario, algunas asociaciones sostienen que la invisibilidad de este colectivo es un tema complejo que aún no ha recibido la atención adecuada y que le compete a la sociedad el trabajo de inclusión.
Según una profunda investigación realizada por Sandra Houston, psicóloga clínica que porta amputación y asesora de la Coalición de Amputados de América (Amputee Coalition), las personas que han vivido una amputación pueden experimentar el brusco cambio en sus cuerpos como una marca de vergüenza. Como producto de este rechazo que experimentan hacia sí mismos, suelen verse como menos deseables y proyectar a su vez estos sentimientos en su entorno. Anticipándose a experiencias dolorosas, comienzan pues a encerrarse y evitar situaciones de vital importancia para la salud física y mental como son las relaciones íntimas afectivas y el apoyo en las relaciones sociales. A su vez, Houston señala en su estudio, titulado “Estados alterados - Nuestra imagen corporal, las relaciones y la sexualidad”, que “las reacciones sociales respecto a los amputados indican que ya no existe un estigma social tan marcado, especialmente cuando el amputado inicia la interacción. Esto se evidencia aún más con el casamiento del ex Beatle Paul McCartney con Heather Mills, amputada”.
Contrarios a este parecer, asociaciones como la ADAEPIS (Asociación de Amputados de España por la integración Social) sostienen que la sociedad los invisibiliza, y es por eso que trabajan promoviendo reuniones con técnicos de los Ministerio de Sanidad, Educación, las comunidades autónomas y los medios de comunicación especializados en salud para difundir las necesidades del colectivo y promover la superación de las mismas, como también para que las personas con amputación puedan tener igualdad de oportunidades y una mejor calidad de vida.
¿Pero qué es lo que experimenta la sociedad en torno a la amputación que hace de las personas que la portan un colectivo invisible? Para la Asociación de Amputados de España (ADAEPIS) “el amputado por lo general, desconcierta, genera un sentimiento de proteccionismo y lástima, un impulso todo sea dicho de paso, asociado a la ignorancia y el enorme desconocimiento del mundo del amputado por parte de la sociedad en la que vivimos.”
Por eso desde las asociaciones y grupos de autoayuda se insta para que las personas que portan amputación fortalezcan su autoestima y a su vez salgan a la sociedad sin temor de mostrar su prótesis, sin estar acorralados por la necesidad obsesiva de disimular lo más posible su miembro artificial o sus muñones. Porque en la medida en que la sociedad se confronte con esta realidad, el impacto y la curiosidad resultantes de enfrentarse a una persona con amputación irá disminuyendo, todo lo contrario si este colectivo se oculta y no muestra que pueden llevar una vida absolutamente plena.
De hecho, con el próspero panorama que los juegos Olímpicos y Paraolímpicos han abierto en sus últimas ediciones, los atletas con amputación han brindado un claro ejemplo no sólo de integración y superación, sino que han despertado la admiración del mundo entero con los altísimos niveles de rendimiento alcanzado. Ejemplos concretos son el velocista sudafricano Oscar Pistorius, quien habiendo perdido ambas piernas desde la rodilla cuando era un bebé, se convirtió en uno de los hombres más veloces del planeta rompiendo cuarenta y nueve veces el récord mundial; la nadadora Natalie du Toit, también sudafricana y la única atleta de los Juegos de Pekín que compitió con una pierna menos, y que desfiló con el estandarte de su país en la ceremonia inaugural; o la cubana Yunidis Castillo, que comenzó su carrera como yudoca hasta que en un accidente automovilístico perdió un brazo, hecho que no la alejó del deporte y que no le impidió ser un suceso paraolímpico que despertó la admiración de toda China al convertirse en la mujer más rápida del mundo en la categoría T-46.
Pero lo cierto es que no todas las personas con amputación pueden o quieren destacarse como atletas, y que también existen otros planos donde la amputación va adquiriendo presencia, pero desde una ambigüedad donde es difícil posicionarse y entablar criterios precisos.
De la mano de fenómenos como los reality-shows, los blogs y las redes sociales para compartir videos como el YouTube, muchas personas con amputación quedaron atrapadas en una vidriera donde es muy complejo precisar si se trata de un paso más en la integración o de una especulación mediática que pretende jugar con los tabúes sociales y fantasías ocultas debajo de los mismos.
Paradójicamente, estas tendencias vienen de países centro-europeos o de Estados Unidos, donde las asociaciones de amputados sostienen que menos peso dramático tiene desenvolverse en la sociedad con un miembro amputado.
¿Reality?
A mediados de este año y continuando una experiencia iniciada en Holanda y exportada hacia varios países, la cadena británica BBC, lanzó en formato de Reality el programa “Britains missing top model” (http://www.bbc.co.uk/missingmodel), un casting para supermodelos con la participación de mujeres con discapacidad motriz y mayoritariamente amputadas.
Luego de varias emisiones y de convertirse en un suceso de popularidad, Kelly Knox, una bella joven londinense que perdió un brazo, se coronó finalista y accedió a un contrato con una prestigiosa agencia de modelos y una sesión de fotos para la reconocida revista Marie Claire.
La serie tuvo una gran aceptación de publico e inició una nueva perspectiva hacia la ruptura de algunos estereotipos de belleza incluyendo modelos con falta total o parcial de un miembro o que utilizan prótesis o silla de ruedas. Pero de todos modos cabe señalar que la mayor parte de las candidatas a ganadoras respondían a un patrón de belleza muy definido, tradicional y sajón, lo que provocó varias críticas y donde comenzaron a percibirse algunas fisuras en el ideal de inclusión que pretendía alcanzar.
Este programa pudo en algún sentido brindar un ejemplo de integración pero no logró un profundo cambio de paradigmas respecto a los ideales de belleza o al trato consumista del cuerpo femenino como objeto. Lo cual no permitió despejar dudas sobre si se trató de un paso más en la inclusión con este colectivo o de una especulación mediática que pretendió jugar con los tabúes sociales, cierta carga de morbosismo y explotación. Esto último quedó demostrado en la etapa final del reality donde los jurados sólo decidirían cuál de las tres finalistas sería la ganadora a partir de una sesión de fotos con desnudos.
Otro aspecto a destacar es que la estructura de la competición empujó a las participantes más que a vivir un proceso de mutuo aprendizaje en cuanto a la superación, a entrar en una carrera desmedida por obtener la victoria imponiéndose por sobre los demás; algo que precisamente cualquier organización por los derechos de las minorías intenta combatir.
En relación a este punto, el periódico inglés The Mirror apuntó: “¿Qué se supuso que debíamos aprender con esta serie? ¿Que las personas con discapacidad pueden ser tan ambiciosas, egocéntricas y con faltas en la compasión como el resto de nosotros? Si ésa era la intención, entonces tuvieron éxito”.
También para Jess Kellgren-Hayes, una joven que padece una extraña dolencia en un brazo que lo hace susceptible de sufrir serios daños al menor golpe, la perspectiva del certamen fue la equivocada: “pensé que la diferencia con este programa sería que nosotras trabajaríamos más en equipo. Esperaba aprender mucho de las otras experiencias de las muchachas sobre la vida con distintas discapacidades. Mientras que la posición competitiva resultó estar más presente, tanto que por momentos fue avergonzante. ¡Pensé definitivamente que sería más diversión y menos angustia!”. Jess, además puso en evidencia otro punto oscuro de la emisión, su discapacidad fue cuestionada como menor por otras participantes, y a partir de allí se desató una casi competencia por resaltar qué discapacidad era la más grave. Esto llevó a que una de las fotógrafas del equipo evitara, en oposición a la línea general del programa, resaltar en sus tomas las amputaciones y la silla de ruedas de la única participante con parálisis.
No es casual que este certamen haya sido exclusivamente para mujeres, porque respecto al hombre con discapacidad, y especialmente con amputación, los estereotipos televisivos destacan a aquellos que cumplen con el paradigma del aventurero de riesgo, del “superhombre”.
Un ejemplo reciente lo encontramos en el caso de Mark Inglis, un neozelandés con doble amputación de piernas que pasó a la historia como el primer escalador con su condición que consiguió alcanzar la cumbre del Everest. Inglis participó recientemente del reality de aventuras del Discovery Channel junto a un equipo de escaladores en una aventura también por el pico más alto del mundo.
Ambas propuestas, el concurso de belleza y la aventura inclusiva, quizás tengan una buena intención y para un público general funcione como ventana hacia otras realidades con las que pueden desarrollar mayor empatía, pero, ¿cuánto le sirve a una persona común con amputación ser testigo de una aventura en el pico más alto del mundo o en una pasarela londinense?
Tanto Inglis como Kelly Knox son excepcionales en sí mismos, una por entrar dentro del limitadísimo y no representativo esquema de belleza mediática y el otro por entregar toda su vida y un arduo entrenamiento deportivo en un deporte de altísimo riesgo para el que muy pocos están preparados. Ninguno es representantivo de su colectivo, sólo comparten una misma condición.
Lo que la televisión llama “reality” es sólo una porción de una realidad mucho más abarcativa y compleja, y cuyas problemáticas, desafíos y potencialidades superan por mucho a estos recortes de vida mediatizados. Entonces, ¿en qué rincón perdido del espacio televisivo están los hombres y mujeres amputados que luchan por sus derechos, que estudian, trabajan, llevan adelante una familia, que crean, que caen, que se sobreponen, que aprenden, que se equivocan, como cualquier otra persona? Es cierto, ese lugar en la televisión no existe para persona alguna, más allá de su condición particular.
Internet y el culto de la amputación
En cuanto al mundo de Internet, la amputación alcanzó un lugar todavía mucho más complejo. El culto “devotee” (personas que sientes fascinación ante una persona con discapacidad, especialmente amputada) ha desatado toda una serie de especulaciones que aún en el mundo profesional de la psicología despiertan controversia.
Internet ha servido como medio para que hombres y mujeres que sienten predilección por las personas amputadas (en un mayor porcentaje hombres atraídos por mujeres amputadas) desarrollaran una red de encuentro e intercambio de datos y experiencias en una suerte de “altares virtuales” donde el miembro amputado vuelve a la persona que lo porta como mero objeto, dejándola fuera de toda percepción integral del ser humano.
Basta agregar la palabra “Devotee” en cualquier buscador para dar con una larga lista de sitios y foros donde la imagen de las personas con amputación se ve absolutamente distorsionada y parcializada.
Lo misma experiencia se puede tener en el portal de videos YouTube, donde al ingresar la palabra “amputee” o “amputado”, sólo aparecerá un profuso listado de videos devotee focalizando en muñones, prótesis, sillas y muletas.
Dentro de este universo se destaca el caso de Kate Cooper (http://es.youtube.com/user/kateycooper1 ), una joven neocelandesa de 19 años, que hace poco menos de un año y víctima de una fuerte depresión e inestabilidad emocional se arrojó con su auto al paso de un tren. Como consecuencia de este hecho, Kate sufrió una triple amputación (pierna izquierda debajo de la rodilla, pierna derecha sobre la rodilla y brazo derecho sobre el codo) y su vida corrió grave peligro.
Contrario a lo que se esperaría de esta tragedia y sus secuelas, la adversidad logró despertar en Kate el deseo de vivir y superarse, focalizando sus energías en la rehabilitación y en el cuidado personal.
Además Kate Cooper decidió abrir el proceso de curación y compartirlo con otras personas en similar situación, filmando sus logros y subiéndolos al portal de Internet YouTube. Pero lo que en su comienzo tuvo como finalidad motivar a otras personas en la misma condición fue prontamente captado por el “efecto devotee”.
Consultada por El Cisne, Kate comentó que comenzó a subir sus videos para demostrar a sus amigos y familia cómo podría salir adelante. “No tardé en recibir mensajes de otros amputados y devotees. Pienso que es genial que otros amputados puedan ver mis vídeos y lo bien que resulta mi rehabilitación, porque fue muy difícil para mí después del accidente conseguir información sobre otras personas que hayan pasado por lo mismo. Incluso el encuentro con devotees ha sido bueno para mí porque mi autoestima fue muy dañada debido a mis lesiones”, afirmó Cooper.
Kate se considera “dev. friendly” (amiga de los devotees), es decir que no tiene inconvenientes en intercambiar palabras y relacionarse desde su site con personas que sienten especial atracción por las personas amputadas y en situación de mi-nusvalía. Pero asegura que ese espíritu amistoso tiene un límite.
Esta joven luchadora com-parte en la red desde videos donde se la ve realizando tareas cotidianas como cepillarse el cabello o destapar una botella, hasta los los momentos más íntimos de su rehabilitación, que va sobre un plano mucho más profundo que el corporal. “Para salir adelante tuve que dejar atrás la depresión que me afectaba antes de mi accidente y trabajar con la rehabilitación. Y actualmente se está construyendo dentro mío otra manera de ver la vida y un mejor carácter. Tenía la opción de seguir cayendo pero decidí trabajar duramente para adquirir una mejor calidad de vida, y no me resulta difícil, porque no pienso demasiado, simplemente lo hago. Para ser honesta no quisiera volver atrás y tener mi vida anterior, porque prefiero tener un cuerpo ‘quebrado’ y una buena mente, a tener una mente quebrada en un cuerpo ‘normal’”.
Si bien Kate apunta a compartir sus vivencias y desafíos, inevitablemente su historia dentro de Internet es parcializada y queda reunida junto con otras donde la discapacidad queda escindida del ser integral.
Aunque existan situaciones como la de la rusa Tatiana Volkova, una de las primeras mujeres con amputación que por necesidad u oportunismo comenzó a negociar con productos para devotees; los casos más renombrados donde mujeres con amputación han encontrado un lugar destacado en Internet se deben a méritos personales, aunque al igual que en televisión comparten el rotulo de “mujeres jóvenes y bonitas”.
Otro ejemplo renombrado que podemos citar es el de Aimee Mullins, una joven norteamericana que con apenas 30 años y doble amputación de piernas cuenta con un curriculum sorprendente: es licenciada en Derecho Internacional, actriz (obtuvo un papel en “World Trade Center”, de Oliver Stone), modelo (desfiló para Alexander McQueen y Dior), escritora, conferenciante y atleta paralímpica (récord del mundo en 100 y 200 metros lisos)... y también figura en una lista entre las 50 mujeres más bellas del mundo.
También elogiada por su belleza, Kelly Bruno saltó a la fama este año en el US Open de tenis como alcanzapelotas, teniendo una pierna amputada se transformó en centro de las miradas en el Grand Slam. Y la lista continua...
Ahora bien, si por un momento imagináramos que los únicos hombres y mujeres reconocidos por la sociedad y postulados como ejemplos a seguir fueran los necesariamente jóvenes, atléticos y bien parecidos, ¿a qué clase de modelo social estaríamos apuntando? Y, si no aceptamos ese modelo como representativo, ¿por qué sobre las personas con discapacidad y especialmente las personas con amputación, los medios le ponen encima el peso de modelos tan específicos y difíciles de alcanzar?
Del otro lado de la pantalla
Numerosos estudios coincidieron en que mientras más negativo es el sentimiento de las personas amputadas hacia su imagen corporal, más compleja será su rehabilitación y su integración social. Algo que todavía se obstaculiza mucho más cuando su imagen corporal queda atrapada entre la invisibilidad social, la focalización clínica y protésica de los médicos o una visibilización parcializada por los medios de comunicación.
Crear una imagen corporal positiva hoy en día es algo muy difícil para el común de los mortales. En medio de un bombardeo de modelos de una sociedad irreal encontrar un espacio de autoafirmación puede ser una tarea muy ardua. Por eso los especialistas y personas que compartieron sus experiencias sostienen que la aceptación es el primer paso para reconciliarse con un cuerpo que perdió un miembro, una aceptación basada en que la imagen corporal es algo cambiante, integrada por nuestras emociones, vivencias, pensamientos, y que siempre se puede trabajar en ella para mejorarla.
También se destaca que tanto la práctica de deportes como las actividades físicas son herramientas muy importantes para la superación personal, pero desde el punto de vista de un placer corporal que religue con experiencias de completud y esparcimiento, y no tanto en romper records, como pretenden hacer creer los noticieron. De igual manera se aconseja la participación en terapias y grupos de apoyo, donde el interecambio de experiencias y el hecho de verbalizar las angustias y trabajar con la palabra permitirá dejar atrás los temores y prejuicios y comprender que la pérdida de una parte del cuerpo no daña en absoluto a la “persona”.
Pero el trabajo no termina ni empieza en la persona amputada, le corresponde a la sociedad toda el trabajo más duro: hacerse cargo de aquello que la “diferencia” y la pérdida parcial o total de una parte del cuerpo le causa, sobre todo en tiempos donde estamos tan exigidos por ser “completos”, en el sentido más trágico que la palabra impone.
Luis Eduardo Martínez
martinez_luiseduardo@yahoo.com.ar
Fuentes:
- Coalición de Amputados de América (Amputee Coalition).
- ANADE/ Asociación Nacional de Amputados de España.
- ADAEPIS/ Asociación de Amputados de España por la Integración Social.
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=877
Prevención del abuso sexual
Aumentan los casos en personas con discapacidad
Prevención del abuso sexual
En los últimos tiempos, los medios de comunicación parecen indicar un aumento de los abusos sexuales a discapacitados. Sobre todo los mentales, por sus características propias, por la forma en que son educados, dependientes de los demás, y por la falta de una adecuada educación sexual son de tres a cuatro veces más vulnerables que los niños, otro grupo, junto con las mujeres, que es más propicio para sufrir este flagelo.
Una de las notas asociadas a la discriminación que sufren los discapacitados en diversos ámbitos es la violencia, la cual en ocasiones no se presenta en una manifestación física, como golpes, sino que sus formas suelen revestirse de un cierto solapamiento, cuando no resultan en un brutal maltrato, que incluye injurias, menosprecio y otras formas agresivas. Aunque cueste creerlo, el entorno familiar suele ser fuente de la violencia que se ejerce contra personas con minusvalías físicas o mentales. También las alusiones peyorativas y cómo se los presenta a través de los medios de comunicación. Los rechazos sociales, tales como el reciente caso de la niña que no es admitida en una institución escolar privada de educación “normal” porque no puede subir con presteza una escalera (sic); la falta de accesibilidad en espacios públicos y privados; la escasez de medios de transporte adaptado y la indiferencia son algunas formas de violencia hacia los discapacitados. Pero sin dudas una de las peores es el abuso sexual. Abuso y noticias A partir de los medios, el abuso sexual de discapacitados ha cobrado una cierta perspectiva morbosa, revelando detalles y mostrando fotografías de victimarios que no hacen al caso, menos aún cuando la justicia no se ha expedido al respecto. Por más que los indicios sean fehacientes, imputar a alguien y mostrarlo como abusador o violador antes de que haya sentencia es, cuanto menos, una falta de ética inadmisible. Para cuando el fallo exista, el propio periodismo habrá olvidado el hecho o, a lo sumo, lo reflejará en una nota minúscula. Por otro lado, la forma de encarar la noticia, más que alertar a posibles víctimas, parece tener una intención docente acerca de cómo realizar un abuso. “Una mujer denunció que su hijo discapacitado fue abusado sexualmente en una clínica psiquiátrica tras encontrársele una lapicera en el recto”, titula un periódico de Santiago del Estero. “Se entregó esta madrugada el hombre que violó a 13 jóvenes discapacitados”, es la fórmula de un prestigioso diario capitalino. De todas maneras, la cantidad de noticias que tienen como tema el abuso sexual sobre discapacitados en el último año es un indicador de que es una modalidad delictual que está en aumento, pese a que, en realidad, no existen estadísticas oficiales en la Argentina sobre esta problemática. ¿Qué es el abuso sexual? El abuso sexual está definido como cualquier acción que implique interacción entre un adulto y un menor con el objeto de estimularse sexualmente el primero, al propio niño o a un tercero. También se aplica la figura en casos en que el abusador también es menor de edad, siempre y cuando haya una diferencia de cinco años o más. No está tipificada la forma de abuso sexual a discapacitados en el Código Penal ni en ninguna ley, como sí lo hace distinta normativa para el caso de menores, incluidas sanciones en el citado Código, principalmente en su artículo 119. Sin embargo, se asimila al discapacitado mental al niño, en cuanto a que para la ley argentina ni uno ni otro son libres para consentir mantener una relación que implique sexo, por lo que el abuso se presume en los casos de quienes tengan sus facultades mentales alteradas. Los que sufran de algún impedimento físico corren con las generales de la ley. Las mujeres saben lo difícil que es, en algunas circunstancias, probar que fueron víctimas de algún tipo de abuso, por lo que a un discapacitado físico abusado le resultará igual de penosa la prueba. El abuso sexual no implica necesariamente acceso carnal, sino que incluye toda una gama de acciones que no necesariamente terminan en él, como, por ejemplo, obligar o incitar a presenciar alguna relación, manoseos, etc. No puede encuadrarse en esta figura el sexo consentido entre personas con y sin discapacidad, aun aquel llevado a cabo por Devotees o Wanabes. Características Este delito execrable no conoce diferencias de clases, razas ni de ninguna otra especie, sino que se da en todos los ambientes. Generalmente, es llevado a cabo por personas del entorno inmediato del discapacitado, lo que incluye a parientes, amigos, vecinos, acompañantes terapéuticos y todo aquel que tenga acceso al círculo íntimo del discapacitado. Obviamente, la inmensa mayoría de estas personas no son abusadores. Las teorías de Lombroso (psiquiatra y antropólogo italiano, padre de la criminología moderna), quien hizo una minuciosa descripción anatómica de los rasgos físicos del criminal tipo, para poder reconocerlo a simple vista, no funcionan para detectar a un abusador, como tampoco sirvieron para el cometido para el que fue creada. Es decir, no existe un perfil anatomo-psicológico que permita apreciar a simple vista un posible abusador: suele ser alguien aparentemente normal, sin ninguna característica peculiar que alerte. Es usual que se crea que para que se produzca el abuso, debe mediar la utilización de la fuerza física. Sin embargo, en la mayoría de los casos constatados, la coerción no necesitó de ésta, sino que corrientemente se produce por medio de un trabajo “de ablande”, para, luego de sucedido, pasar a la etapa de la amenaza, con lo que se busca silenciar al abusado. Esto termina por instalar en la víctima un sentimiento de culpa y suele llevarlo a tolerar esta forma de violencia por períodos prolongados. Por otro lado, estos delitos privados presentan un bajo índice de denuncia, porque crean un estado de culpa en la familia toda y vergüenza, lo que lleva a que queden impunes. Algunas cifras Si bien no existen en el mundo estadísticas confiables al respecto, el abuso sexual de discapacitados: - tiene una probabilidad de 3 a 4 veces mayor; - en él, 89% de las víctimas conocían a su agresor; - 81% eran familiares; - en menos del 10% de los casos se realiza la denuncia correspondiente en el mundo; - no está amparado como figura legal en la Argentina; - sólo 1 de cada treinta llega a un estrado judicial en nuestro país. ¿Cómo detectarlo? Por sus características, sobre todo los discapacitados mentales son particularmente vulnerables, más aquellos que tienen problemas de comunicación. La sociedad no manifiesta hacia ellos la misma sensibilidad que ante los hechos de este tipo que involucran a niños. Para la ONG británica Mencap, los niños discapacitados tienen hasta cuatro veces más posibilidades de resultar abusados que los chicos sin discapacidad. No existen fórmulas precisas para su detección, sí rasgos genéricos que pueden llevar a su presunción. Por supuesto que cuando el abuso sexual conlleva una violación (para la ley, en el caso de personas con problemas mentales siempre es así), su estipulación es sencilla. Un estudio clínico lo revelará, aunque casi siempre se realizan los específicos a continuación de una fuerte sospecha. En general, se advertirán cambios en la conducta del afectado, como un mayor retraimiento o un rendimiento escolar menor del habitual, en caso de estar escolarizado. También es posible que se manifiesten alteraciones en el sueño, con pesadillas; quejas somáticas (dolores en el cuerpo, en la cabeza, etc.). Asimismo, pueden estar presentes fobias a determinadas personas con las que antes tenía buena relación; conductas autoagresivas; incontinencias; regresiones; etc. También es importante escuchar lo que ellos dicen, siempre. Nada garantiza que alguno o algunos de estos ítems sean producto de un abuso sexual, pero siempre es necesario indagar sobre sus causas, cualesquiera que éstas sean. ¿Cómo prevenirlo? No es un tema fácil el de la prevención, pero hay elementos a tener en cuenta. Uno de ellos es que hay que tener siempre presente que absolutamente todos los discapacitados son seres humanos y, como tales, sexuados. El rol pasivo que les da la sociedad hace que sea más fácil “convencerlos” y la falta de una educación sexual adecuada aumenta notablemente el riesgo. Más allá de ponernos paranoicos y encerrar a nuestros discapacitados bajo siete llaves, hay que educarlos sexualmente y hacerles conocer los peligros a los que se exponen, además de explicarles con detenimiento cuáles son sus derechos y qué hacer ante casos como los del abuso y en todos los demás de la vida. La forma de educarlos, haciéndolos dependientes de los demás, en lugar de independizarlos, los sume en una posición pasiva que favorece las acciones de estos sujetos, porque se los acostumbra a que lo que dicen y hacen los “normales” siempre es adecuado, según expresa el español José Ramón Amor en el libro colectivo Sexualidad y personas con discapacidad psíquica. De hecho, muchos de los abusados ni siquiera son conscientes de ser víctimas de estas prácticas, comenta la psicóloga Pepa Horno, de la organización internacional “Save the Children”. Los extremos, en este caso, no conducen a buen puerto. Ni sospechar de todos ni desentendernos del tema aparecen como soluciones válidas. Insistimos que hay que tener en cuenta el derecho a la sexualidad de los discapacitados y a informarlos al respecto para prevenir, que, como decían nuestras abuelas, sigue siendo mejor que curar. Y dejarlos expresarse y atender a lo que nos quieren comunicar. Ronaldo Pellegrini ronaldopelle@yahoo.com.ar
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=374
Prevención del abuso sexual
En los últimos tiempos, los medios de comunicación parecen indicar un aumento de los abusos sexuales a discapacitados. Sobre todo los mentales, por sus características propias, por la forma en que son educados, dependientes de los demás, y por la falta de una adecuada educación sexual son de tres a cuatro veces más vulnerables que los niños, otro grupo, junto con las mujeres, que es más propicio para sufrir este flagelo.
Una de las notas asociadas a la discriminación que sufren los discapacitados en diversos ámbitos es la violencia, la cual en ocasiones no se presenta en una manifestación física, como golpes, sino que sus formas suelen revestirse de un cierto solapamiento, cuando no resultan en un brutal maltrato, que incluye injurias, menosprecio y otras formas agresivas. Aunque cueste creerlo, el entorno familiar suele ser fuente de la violencia que se ejerce contra personas con minusvalías físicas o mentales. También las alusiones peyorativas y cómo se los presenta a través de los medios de comunicación. Los rechazos sociales, tales como el reciente caso de la niña que no es admitida en una institución escolar privada de educación “normal” porque no puede subir con presteza una escalera (sic); la falta de accesibilidad en espacios públicos y privados; la escasez de medios de transporte adaptado y la indiferencia son algunas formas de violencia hacia los discapacitados. Pero sin dudas una de las peores es el abuso sexual. Abuso y noticias A partir de los medios, el abuso sexual de discapacitados ha cobrado una cierta perspectiva morbosa, revelando detalles y mostrando fotografías de victimarios que no hacen al caso, menos aún cuando la justicia no se ha expedido al respecto. Por más que los indicios sean fehacientes, imputar a alguien y mostrarlo como abusador o violador antes de que haya sentencia es, cuanto menos, una falta de ética inadmisible. Para cuando el fallo exista, el propio periodismo habrá olvidado el hecho o, a lo sumo, lo reflejará en una nota minúscula. Por otro lado, la forma de encarar la noticia, más que alertar a posibles víctimas, parece tener una intención docente acerca de cómo realizar un abuso. “Una mujer denunció que su hijo discapacitado fue abusado sexualmente en una clínica psiquiátrica tras encontrársele una lapicera en el recto”, titula un periódico de Santiago del Estero. “Se entregó esta madrugada el hombre que violó a 13 jóvenes discapacitados”, es la fórmula de un prestigioso diario capitalino. De todas maneras, la cantidad de noticias que tienen como tema el abuso sexual sobre discapacitados en el último año es un indicador de que es una modalidad delictual que está en aumento, pese a que, en realidad, no existen estadísticas oficiales en la Argentina sobre esta problemática. ¿Qué es el abuso sexual? El abuso sexual está definido como cualquier acción que implique interacción entre un adulto y un menor con el objeto de estimularse sexualmente el primero, al propio niño o a un tercero. También se aplica la figura en casos en que el abusador también es menor de edad, siempre y cuando haya una diferencia de cinco años o más. No está tipificada la forma de abuso sexual a discapacitados en el Código Penal ni en ninguna ley, como sí lo hace distinta normativa para el caso de menores, incluidas sanciones en el citado Código, principalmente en su artículo 119. Sin embargo, se asimila al discapacitado mental al niño, en cuanto a que para la ley argentina ni uno ni otro son libres para consentir mantener una relación que implique sexo, por lo que el abuso se presume en los casos de quienes tengan sus facultades mentales alteradas. Los que sufran de algún impedimento físico corren con las generales de la ley. Las mujeres saben lo difícil que es, en algunas circunstancias, probar que fueron víctimas de algún tipo de abuso, por lo que a un discapacitado físico abusado le resultará igual de penosa la prueba. El abuso sexual no implica necesariamente acceso carnal, sino que incluye toda una gama de acciones que no necesariamente terminan en él, como, por ejemplo, obligar o incitar a presenciar alguna relación, manoseos, etc. No puede encuadrarse en esta figura el sexo consentido entre personas con y sin discapacidad, aun aquel llevado a cabo por Devotees o Wanabes. Características Este delito execrable no conoce diferencias de clases, razas ni de ninguna otra especie, sino que se da en todos los ambientes. Generalmente, es llevado a cabo por personas del entorno inmediato del discapacitado, lo que incluye a parientes, amigos, vecinos, acompañantes terapéuticos y todo aquel que tenga acceso al círculo íntimo del discapacitado. Obviamente, la inmensa mayoría de estas personas no son abusadores. Las teorías de Lombroso (psiquiatra y antropólogo italiano, padre de la criminología moderna), quien hizo una minuciosa descripción anatómica de los rasgos físicos del criminal tipo, para poder reconocerlo a simple vista, no funcionan para detectar a un abusador, como tampoco sirvieron para el cometido para el que fue creada. Es decir, no existe un perfil anatomo-psicológico que permita apreciar a simple vista un posible abusador: suele ser alguien aparentemente normal, sin ninguna característica peculiar que alerte. Es usual que se crea que para que se produzca el abuso, debe mediar la utilización de la fuerza física. Sin embargo, en la mayoría de los casos constatados, la coerción no necesitó de ésta, sino que corrientemente se produce por medio de un trabajo “de ablande”, para, luego de sucedido, pasar a la etapa de la amenaza, con lo que se busca silenciar al abusado. Esto termina por instalar en la víctima un sentimiento de culpa y suele llevarlo a tolerar esta forma de violencia por períodos prolongados. Por otro lado, estos delitos privados presentan un bajo índice de denuncia, porque crean un estado de culpa en la familia toda y vergüenza, lo que lleva a que queden impunes. Algunas cifras Si bien no existen en el mundo estadísticas confiables al respecto, el abuso sexual de discapacitados: - tiene una probabilidad de 3 a 4 veces mayor; - en él, 89% de las víctimas conocían a su agresor; - 81% eran familiares; - en menos del 10% de los casos se realiza la denuncia correspondiente en el mundo; - no está amparado como figura legal en la Argentina; - sólo 1 de cada treinta llega a un estrado judicial en nuestro país. ¿Cómo detectarlo? Por sus características, sobre todo los discapacitados mentales son particularmente vulnerables, más aquellos que tienen problemas de comunicación. La sociedad no manifiesta hacia ellos la misma sensibilidad que ante los hechos de este tipo que involucran a niños. Para la ONG británica Mencap, los niños discapacitados tienen hasta cuatro veces más posibilidades de resultar abusados que los chicos sin discapacidad. No existen fórmulas precisas para su detección, sí rasgos genéricos que pueden llevar a su presunción. Por supuesto que cuando el abuso sexual conlleva una violación (para la ley, en el caso de personas con problemas mentales siempre es así), su estipulación es sencilla. Un estudio clínico lo revelará, aunque casi siempre se realizan los específicos a continuación de una fuerte sospecha. En general, se advertirán cambios en la conducta del afectado, como un mayor retraimiento o un rendimiento escolar menor del habitual, en caso de estar escolarizado. También es posible que se manifiesten alteraciones en el sueño, con pesadillas; quejas somáticas (dolores en el cuerpo, en la cabeza, etc.). Asimismo, pueden estar presentes fobias a determinadas personas con las que antes tenía buena relación; conductas autoagresivas; incontinencias; regresiones; etc. También es importante escuchar lo que ellos dicen, siempre. Nada garantiza que alguno o algunos de estos ítems sean producto de un abuso sexual, pero siempre es necesario indagar sobre sus causas, cualesquiera que éstas sean. ¿Cómo prevenirlo? No es un tema fácil el de la prevención, pero hay elementos a tener en cuenta. Uno de ellos es que hay que tener siempre presente que absolutamente todos los discapacitados son seres humanos y, como tales, sexuados. El rol pasivo que les da la sociedad hace que sea más fácil “convencerlos” y la falta de una educación sexual adecuada aumenta notablemente el riesgo. Más allá de ponernos paranoicos y encerrar a nuestros discapacitados bajo siete llaves, hay que educarlos sexualmente y hacerles conocer los peligros a los que se exponen, además de explicarles con detenimiento cuáles son sus derechos y qué hacer ante casos como los del abuso y en todos los demás de la vida. La forma de educarlos, haciéndolos dependientes de los demás, en lugar de independizarlos, los sume en una posición pasiva que favorece las acciones de estos sujetos, porque se los acostumbra a que lo que dicen y hacen los “normales” siempre es adecuado, según expresa el español José Ramón Amor en el libro colectivo Sexualidad y personas con discapacidad psíquica. De hecho, muchos de los abusados ni siquiera son conscientes de ser víctimas de estas prácticas, comenta la psicóloga Pepa Horno, de la organización internacional “Save the Children”. Los extremos, en este caso, no conducen a buen puerto. Ni sospechar de todos ni desentendernos del tema aparecen como soluciones válidas. Insistimos que hay que tener en cuenta el derecho a la sexualidad de los discapacitados y a informarlos al respecto para prevenir, que, como decían nuestras abuelas, sigue siendo mejor que curar. Y dejarlos expresarse y atender a lo que nos quieren comunicar. Ronaldo Pellegrini ronaldopelle@yahoo.com.ar
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=374
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