Transei como meu amigo, e agora?
Sex, 09/01/2009 - 18h12 - Amor e Sexo
Ele era o melhor amigo dela. Saíam juntos, dividiam tudo.
Ele tinha saído de um noivado e, precisando do ombro da amiga, passou a freqüentar a casa dela com freqüência. No começo, nada de segundas intenções, garantem. Mas aí, ele comprou um apartamento pertinho da casa da moça e a receita estava pronta: Marisa, 25 anos, dormia na casa dele sempre.
“Nos primeiros dias, o Roberto colocava um colchão do lado da cama onde eu dormia. Depois já não se dava mais ao trabalho e dormíamos na mesma cama”, conta. Os amigos ficaram assim por oito longos meses até que venceram a resistência. “Ele ainda tentou questionar como seria depois, mas relutei com um ‘cala a boca e me beija’”, conta.
Marisa acha que as afinidades formaram o grande tempero da relação. A conquista diária aconteceu naturalmente. “Depois daquela manhã de domingo, a nossa amizade se fortaleceu mais ainda, e como já tínhamos uma confiança antes, está sendo maravilhoso”.
A psicóloga Laila Pincelli, da Clínica da Mulher, em São Paulo, explica que a história de Marisa é mais comum do que muita gente pensa. “As mulheres estão com medo de se relacionar com o desconhecido e preferem apostar nos amigos”. Culpa dos interesses comuns, claro.
Cristina é outra que tem histórico em pegar os amigos e transformar o que é fraterno em algo mais picante. Na faculdade, se envolveu com o cinegrafista do laboratório de telejornalismo. No primeiro emprego, foi a vez do diagramador. “Já me envolvi outras vezes com colegas de trabalho e é sempre bem legal”, diz. Isso porque, segundo ela, o fato de se conhecer melhor facilita a troca de carinho e intimidades. E o papo fica mais fácil. Mas ela tem o pé no chão. Quando passa do casual e rola paixão, Cristina sabe que o território fica minado. “Nem sempre uma das partes corresponde. Mas acho que com um bom jogo de cintura a gente releva”, opina.
A psicóloga Laila diz que os maiores problemas nessas relações com os amigos envolvem o sentimento torto de um dos lados - às vezes um se apaixona e o outro não. “Se forem maduros suficientes e souberem encarar com humor, podem resolver a situação. Se não, pode mesmo estragar a amizade”. Essa intenção maior de um dos lados passa a cobrar o que não deve e, aí, a relação vai por água abaixo.
Cristina, 30 anos, experiente em se envolver com amigos, diz que quando há cobrança, invariavelmente uma das partes se machuca. “Cria uma expectativa que não se concretiza, uma pessoa utópica. E quando a gente cai na real, o sonho se desmancha”.
Laila indica que a conversa é o melhor remédio para curar uma amizade enfeitiçada pela paixão. Esclarecer os sentimentos é a grande alternativa. “Mesmo com intenções diferentes, uma amizade sincera pode sobreviver”.
E você, já se envolveu como o seu amigo?
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/transei-como-meu-amigo-e-agora-3-1-30-155.html
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Sexo com amigo?
Sexo com amigo?
Seg, 21/03/2011 - 10h57 - Amor e Sexo
O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.
..
Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se o relacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".
Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".
Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".
"Nós dois combinávamos na cama"
A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.
As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".
Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.
Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.
E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".
A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".
Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/sexo-com-amigo-3-1-30-802.html
Seg, 21/03/2011 - 10h57 - Amor e Sexo
O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.
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Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se o relacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".
Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".
Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".
"Nós dois combinávamos na cama"
A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.
As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".
Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.
Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.
E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".
A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".
Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/sexo-com-amigo-3-1-30-802.html
Sexo casual: com ou sem arrependimento?
Sexo casual: com ou sem arrependimento?
Sex, 08/07/2011 - 05h00 - Amor e Sexo
Uma noite e nada mais. Para algumas mulheres esta condição é ótima.
Não há cobranças no dia seguinte e nem neuras sobre a possibilidade - ou não - de o cara ligar para você. Mas mesmo sabendo dessas vantagens, será que não bate um arrependimento depois?
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site americano TresSugar, esse sentimento pode bater sim! A enquete feita com 2.000 mulheres com idades entre 18 e 63 anos revelou que das entrevistadas que já praticaram sexo casual (83%), 68% disseram que se sentiram muito bem depois da transa sem envolvimento emocional, enquanto 38% sentiram um certo desconforto depois do ato.
Somente 19% das mulheres disseram que se arrependeram de terem ido para a cama com um desconhecido. E as brasileiras? Será que pensam da mesma forma? "Tudo muda quando é a mulher é quem quer. Se elas não pretendem ficar com o cara, obviamente não se arrependem. Mas se querem mais envolvimento, geralmente não ficam bem depois", comenta Márcia, de 33 anos.
Bárbara, de 30 anos, acabou fazendo sexo casual meio "sem querer". "Conheci um cara numa balada e fiquei encantada. "Saímos dois dias seguidos e ele me tratou como rainha. Ele queria ir para a cama, mas como eu achava que era cedo demais, não cedi", conta. "Só que aí ele sumiu. E já que queria muito continuar, corri atrás dele e não deu outra: fomos para o motel. Era o que ele queria, mas eu esperava algo mais depois. Apesar de tudo não me arrependi, pois foi muito bom", contou.
Analisando a pesquisa, a urologista e terapeuta de família, casal e sexual, Sylvia Faria Marzano, acha que o número de mulheres solteiras adeptas ao sexo casual é bem grande. "Está ocorrendo um vazio nas vidas dessas pessoas, pois elas procuram e não encontram o que desejam. Falta sentimento, envolvimento, e se isso ocorre, a proposta de casual desaparece", acredita.
Para a especialista, se o sexo foi bom, não há motivos para a mulher se arrepender. Ainda mais quando o ato foi praticado com intuito de vingança por conta de uma traição. "Não quero dizer se isso é certo ou errado, pois quem faz não está trabalhando as suas dificuldades e acaba de submetendo a outro tipo de sofrimento", ressalta.
Já o arrependimento se deve a vários motivos: "Ele bate quando a mulher chega em casa, olha para os filhos, sente que mentiu e não fica bem; ou quando começa a se ligar a esse homem, comparando-o ao seu parceiro ou ainda quando descobre que foi usada - afinal de contas, ela quer usar mas não ser usada."
Dra. Sylvia não chama o sexo casual de tendência, mas sim de uma busca desenfreada por ser feliz. É como se somente o sexo fosse o bastante para satisfazer algumas mulheres. E ela afirma que não são somente as solteiras que se colocam como praticantes do sexo casual.
"Há mulheres comprometidas que estão se prestando a ter parceiros casuais para ter sexo de melhor qualidade, ou por vingança por traições ou até por curiosidade, só que precisam antes analisar seus próprios valores e se saberão suportar o dia seguinte", afirma. "Essas experiências elas não contam nem para a melhor amiga, pois a satisfação, mesmo que esse sexo não tenha sido dos melhores, é interna".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/sexo-casual-com-ou-sem-arrependimento-3-1-31-570.html
Sex, 08/07/2011 - 05h00 - Amor e Sexo
Uma noite e nada mais. Para algumas mulheres esta condição é ótima.
Não há cobranças no dia seguinte e nem neuras sobre a possibilidade - ou não - de o cara ligar para você. Mas mesmo sabendo dessas vantagens, será que não bate um arrependimento depois?
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site americano TresSugar, esse sentimento pode bater sim! A enquete feita com 2.000 mulheres com idades entre 18 e 63 anos revelou que das entrevistadas que já praticaram sexo casual (83%), 68% disseram que se sentiram muito bem depois da transa sem envolvimento emocional, enquanto 38% sentiram um certo desconforto depois do ato.
Somente 19% das mulheres disseram que se arrependeram de terem ido para a cama com um desconhecido. E as brasileiras? Será que pensam da mesma forma? "Tudo muda quando é a mulher é quem quer. Se elas não pretendem ficar com o cara, obviamente não se arrependem. Mas se querem mais envolvimento, geralmente não ficam bem depois", comenta Márcia, de 33 anos.
Bárbara, de 30 anos, acabou fazendo sexo casual meio "sem querer". "Conheci um cara numa balada e fiquei encantada. "Saímos dois dias seguidos e ele me tratou como rainha. Ele queria ir para a cama, mas como eu achava que era cedo demais, não cedi", conta. "Só que aí ele sumiu. E já que queria muito continuar, corri atrás dele e não deu outra: fomos para o motel. Era o que ele queria, mas eu esperava algo mais depois. Apesar de tudo não me arrependi, pois foi muito bom", contou.
Analisando a pesquisa, a urologista e terapeuta de família, casal e sexual, Sylvia Faria Marzano, acha que o número de mulheres solteiras adeptas ao sexo casual é bem grande. "Está ocorrendo um vazio nas vidas dessas pessoas, pois elas procuram e não encontram o que desejam. Falta sentimento, envolvimento, e se isso ocorre, a proposta de casual desaparece", acredita.
Para a especialista, se o sexo foi bom, não há motivos para a mulher se arrepender. Ainda mais quando o ato foi praticado com intuito de vingança por conta de uma traição. "Não quero dizer se isso é certo ou errado, pois quem faz não está trabalhando as suas dificuldades e acaba de submetendo a outro tipo de sofrimento", ressalta.
Já o arrependimento se deve a vários motivos: "Ele bate quando a mulher chega em casa, olha para os filhos, sente que mentiu e não fica bem; ou quando começa a se ligar a esse homem, comparando-o ao seu parceiro ou ainda quando descobre que foi usada - afinal de contas, ela quer usar mas não ser usada."
Dra. Sylvia não chama o sexo casual de tendência, mas sim de uma busca desenfreada por ser feliz. É como se somente o sexo fosse o bastante para satisfazer algumas mulheres. E ela afirma que não são somente as solteiras que se colocam como praticantes do sexo casual.
"Há mulheres comprometidas que estão se prestando a ter parceiros casuais para ter sexo de melhor qualidade, ou por vingança por traições ou até por curiosidade, só que precisam antes analisar seus próprios valores e se saberão suportar o dia seguinte", afirma. "Essas experiências elas não contam nem para a melhor amiga, pois a satisfação, mesmo que esse sexo não tenha sido dos melhores, é interna".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/sexo-casual-com-ou-sem-arrependimento-3-1-31-570.html
Orgasmo - Chegar lá, juntos!
Orgasmo - Chegar lá, juntos!
Qui, 01/01/2009 - 12h42 - Amor e Sexo
O orgasmo é o troféu do sexo. Alcançá-lo na mesma hora que o parceiro então, é como vencer o campeonato com empate - e ainda assim explodir de felicidade.
Mas o orgasmo simultâneo é tão especial quanto raro. A socióloga Márcia Goldstein, especialista em sexualidade, afirma que mesmo que a maioria dos casais consiga, em algum momento da relação, a proporção é baixíssima - e pode levar ao sentimento de frustração.
Segundo ela, a descontração é a chave para chegar ao orgasmo na mesma hora. Não pensar muito no assunto, fazer sexo sem esse objetivo e se preocupar o mínimo possível em quando o outro vai chegar lá pode servir de fórmula perfeita. A dica é não dar tanta importância e, quanto menos se espera, ele surge.
Márcia indica que as melhores posições sexuais para a goleada boa do orgasmo simultâneo vão depender do casal e das características fisiológicas de cada um. “Mas a posição da colherzinha facilita que o homem proporcione estímulo clitoriano na parceira”, indica. Incluir um vibrador pode potencializar a brincadeira. “É muito importante estimular o clitóris durante a penetração”, reforça. Segundo Márcia, isso pode ser o grande diferencial na hora de garantir o prazer completo a dois.
O mais importante é não transferir a responsabilidade do prazer ao outro. E lembrar que marcar gol dos dois lados depende muito da qualidade do estímulo erótico. Dos dois times.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/orgasmo-chegar-la-juntos-3-1-31-162.html
Qui, 01/01/2009 - 12h42 - Amor e Sexo
O orgasmo é o troféu do sexo. Alcançá-lo na mesma hora que o parceiro então, é como vencer o campeonato com empate - e ainda assim explodir de felicidade.
Mas o orgasmo simultâneo é tão especial quanto raro. A socióloga Márcia Goldstein, especialista em sexualidade, afirma que mesmo que a maioria dos casais consiga, em algum momento da relação, a proporção é baixíssima - e pode levar ao sentimento de frustração.
Segundo ela, a descontração é a chave para chegar ao orgasmo na mesma hora. Não pensar muito no assunto, fazer sexo sem esse objetivo e se preocupar o mínimo possível em quando o outro vai chegar lá pode servir de fórmula perfeita. A dica é não dar tanta importância e, quanto menos se espera, ele surge.
Márcia indica que as melhores posições sexuais para a goleada boa do orgasmo simultâneo vão depender do casal e das características fisiológicas de cada um. “Mas a posição da colherzinha facilita que o homem proporcione estímulo clitoriano na parceira”, indica. Incluir um vibrador pode potencializar a brincadeira. “É muito importante estimular o clitóris durante a penetração”, reforça. Segundo Márcia, isso pode ser o grande diferencial na hora de garantir o prazer completo a dois.
O mais importante é não transferir a responsabilidade do prazer ao outro. E lembrar que marcar gol dos dois lados depende muito da qualidade do estímulo erótico. Dos dois times.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/orgasmo-chegar-la-juntos-3-1-31-162.html
Orgasmo em excesso pode ser sinal de doença
Orgasmo em excesso pode ser sinal de doença
Seg, 11/07/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Para as mulheres anorgásmicas ou que apresentam dificuldades em chegar ao clímax, ter orgasmos de maneira intermitente pode parecer um sonho. Mas quem passa por isso não enxerga dessa forma e chega a se isolar e até a pensar em suicídio.
Publicidade
Descoberta em meados de 2001, a Síndrome da Excitação Sexual Persistente é muito rara e leva a mulher a ter orgasmos em qualquer lugar e a qualquer hora.
O problema foi tema do documentário "100 Orgasmos por dia", exibido pelo canal pago Discovery Home and Health e contou com depoimentos de mulheres que sofrem desse mal. "A sensação de excitação chega a durar dias ou meses. Tenho 30 anos de medicina e até hoje só conheci um caso", comenta Dr. Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão de Sexologia da Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Além da falta de estudo e de preparo dos médicos para tratar do assunto, quem sofre desse problema têm vergonha de revelá-lo. Inicialmente se diagnostica os sintomas da síndrome como hipersexualidade ou ninfomania. Porém, o especialista afirma que há diferenças entre este problema e a síndrome.
"A mulher ninfomaníaca tem vontade excessiva de fazer sexo. E quando chega ao orgasmo, seja na masturbação ou com o parceiro, sente alívio", explica Dr. Gerson. "Já a que sofre com a síndrome possui sensações fisiológicas, como pulsações e formigamentos, sem ter nenhum desejo consciente. Ela pode atingir o orgasmo, mas continua tendo horas e dias de excitação", completa.
Há relatos de mulheres que definem essa sensação como confortante e até divertida. Mas só é possível encarar dessa maneira quando as sensações são espaçadas. "A excitação constante pode causar angústia, o que atrapalha e muito a vidas social e sexual de quem tem a síndrome", diz Dr. Gerson.
Em 2007, um relato veio a público: Sarah Carmen, uma britânica de 24 anos, revelou ao jornal "News of the World" que tinha em média 200 orgasmos por dia. Contou que a síndrome começou quando ela tinha 19 anos e que qualquer coisa a excitava, desde o barulho do trem até o som do secador de cabelo. Por conta disso, ela passou a recusar convites para ir a locais públicos que tenham agitação e música alta.
Devido à precariedade de estudos sobre a síndrome, não se sabe ainda o perfil de mulher que costuma ser acometida por ela. "Ninguém conhece a real causa, mas são oferecidos mil tratamentos milagrosos. Eu acredito que a cura se dá de maneira multidisciplinar: a mulher precisa de terapia sexual, com intervenção cognitiva e comportamental, medicamentos e até de fisioterapia", diz o especialista.
Dr. Gerson alerta ainda para o problema de a medicina querer sempre dar nomes às doenças e, a partir daí, medicar. Tristeza virou depressão e criança agitada tornou-se hiperativa, por exemplo. "Se a mulher tem orgasmos, mas não sofre de angústia, não precisa ser diagnosticada como uma doente. O mesmo acontece com as que ejaculam ou com os homens que possuem orgasmos múltiplos. Os profissionais ainda têm dificuldade em lidar seriamente com tudo isso e definir os tratamentos corretos. São necessários mais estudos", defende.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/orgasmo-em-excesso-pode-ser-sinal-de-doenca-3-1-31-571.html
Seg, 11/07/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Para as mulheres anorgásmicas ou que apresentam dificuldades em chegar ao clímax, ter orgasmos de maneira intermitente pode parecer um sonho. Mas quem passa por isso não enxerga dessa forma e chega a se isolar e até a pensar em suicídio.
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Descoberta em meados de 2001, a Síndrome da Excitação Sexual Persistente é muito rara e leva a mulher a ter orgasmos em qualquer lugar e a qualquer hora.
O problema foi tema do documentário "100 Orgasmos por dia", exibido pelo canal pago Discovery Home and Health e contou com depoimentos de mulheres que sofrem desse mal. "A sensação de excitação chega a durar dias ou meses. Tenho 30 anos de medicina e até hoje só conheci um caso", comenta Dr. Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão de Sexologia da Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Além da falta de estudo e de preparo dos médicos para tratar do assunto, quem sofre desse problema têm vergonha de revelá-lo. Inicialmente se diagnostica os sintomas da síndrome como hipersexualidade ou ninfomania. Porém, o especialista afirma que há diferenças entre este problema e a síndrome.
"A mulher ninfomaníaca tem vontade excessiva de fazer sexo. E quando chega ao orgasmo, seja na masturbação ou com o parceiro, sente alívio", explica Dr. Gerson. "Já a que sofre com a síndrome possui sensações fisiológicas, como pulsações e formigamentos, sem ter nenhum desejo consciente. Ela pode atingir o orgasmo, mas continua tendo horas e dias de excitação", completa.
Há relatos de mulheres que definem essa sensação como confortante e até divertida. Mas só é possível encarar dessa maneira quando as sensações são espaçadas. "A excitação constante pode causar angústia, o que atrapalha e muito a vidas social e sexual de quem tem a síndrome", diz Dr. Gerson.
Em 2007, um relato veio a público: Sarah Carmen, uma britânica de 24 anos, revelou ao jornal "News of the World" que tinha em média 200 orgasmos por dia. Contou que a síndrome começou quando ela tinha 19 anos e que qualquer coisa a excitava, desde o barulho do trem até o som do secador de cabelo. Por conta disso, ela passou a recusar convites para ir a locais públicos que tenham agitação e música alta.
Devido à precariedade de estudos sobre a síndrome, não se sabe ainda o perfil de mulher que costuma ser acometida por ela. "Ninguém conhece a real causa, mas são oferecidos mil tratamentos milagrosos. Eu acredito que a cura se dá de maneira multidisciplinar: a mulher precisa de terapia sexual, com intervenção cognitiva e comportamental, medicamentos e até de fisioterapia", diz o especialista.
Dr. Gerson alerta ainda para o problema de a medicina querer sempre dar nomes às doenças e, a partir daí, medicar. Tristeza virou depressão e criança agitada tornou-se hiperativa, por exemplo. "Se a mulher tem orgasmos, mas não sofre de angústia, não precisa ser diagnosticada como uma doente. O mesmo acontece com as que ejaculam ou com os homens que possuem orgasmos múltiplos. Os profissionais ainda têm dificuldade em lidar seriamente com tudo isso e definir os tratamentos corretos. São necessários mais estudos", defende.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/orgasmo-em-excesso-pode-ser-sinal-de-doenca-3-1-31-571.html
Mulheres de atitude assustam os homens?
Mulheres de atitude assustam os homens?
Qua, 11/02/2009 - 09h36 - Amor e Sexo
Você é bem sucedida. Tem um bom trabalho, um bom salário. Tem bom gosto, sabe o que quer.
No círculo de amigos, é normalmente quem fala - quando não é o próprio assunto. Encanta os homens mais encantadores. Normalmente se envolve com quem quer. Mas quase sempre, os casos não passam de poucas semanas ou meses. A desculpa é sempre a mesma: você é boa demais para eles.
Se você já passou por essa situação, saiba que não é a única. Mas nada de síndrome da superioridade. É preciso olhar para dentro e analisar se realmente não está sufocando o parceiro com tanta auto-estima e atitude.
“Estávamos juntos há quase meio ano. Ele me admirava, se orgulhava do nosso namoro, enchia o peito para dizer que estávamos juntos. Até que um dia, do nada, disse que não dava mais. Eu era demais para ele”, conta Janaína Fontes, 27 anos. A coordenadora de eventos não entendeu o recado, até que os amigos dele vieram conversar com ela. “Eles me disseram que o Paulo me achava um troféu. E por medo de estragar tudo, terminou. Na época achei que era desculpa, que ele tinha outra. Hoje percebo que sufoquei a nossa relação”.
Outra que passou pelo mesmo problema foi a advogada Manuela Pereira, 31. Ela namorava um rapaz mais novo há pelo menos quatro meses quando ele decidiu terminar. “O Ricardo dizia que eu era muito perfeita. Que tudo tinha que ser do meu jeito, porque eu era mais velha e mais inteligente. Ele se sentia rebaixado e acabou tudo”, lamenta.
Ela acha que as coisas podiam ter sido diferentes se ela tivesse menos rompantes de atitudes e ele, mais. “Eu meio que dominava a situação toda, a relação mesmo. Decidia onde íamos comer, que filme assistir, quando sair. Acho que o assustei um pouco, mas gostaria de ver mais atitude dele também”.
Será que mulheres assim precisam dosar a atitude? “Eu gosto de mulher que sabe o que quer, mas tudo tem limite. Às vezes, a mulher precisa ter atitude, e outras, precisa se fazer de inocente”, diz Ricardo Aranha, 35 anos. Já José Paulo Soares diz que as mulheres de atitude são as melhores, e acabam o ajudando nos momentos de timidez.
Luis Paulo Santhigo também prefere aquelas que sabem o que quer. “Adoro mulher com atitude, com opinião própria. Eu não quero uma samambaia para namorar né?”. Para ele, aquelas mais centradas, sem muita opinião ou iniciativa, não merecem crédito - e nem meia hora de conversa.
Fique atenta se não está minimizando o amado com tanta informação e ação. Mas não esqueça de que, boa atitude não é defeito. Pode ser apenas complexo de inferioridade. Dele.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/mulheres-de-atitude-assustam-os-homens-3-1-30-186.html
Qua, 11/02/2009 - 09h36 - Amor e Sexo
Você é bem sucedida. Tem um bom trabalho, um bom salário. Tem bom gosto, sabe o que quer.
No círculo de amigos, é normalmente quem fala - quando não é o próprio assunto. Encanta os homens mais encantadores. Normalmente se envolve com quem quer. Mas quase sempre, os casos não passam de poucas semanas ou meses. A desculpa é sempre a mesma: você é boa demais para eles.
Se você já passou por essa situação, saiba que não é a única. Mas nada de síndrome da superioridade. É preciso olhar para dentro e analisar se realmente não está sufocando o parceiro com tanta auto-estima e atitude.
“Estávamos juntos há quase meio ano. Ele me admirava, se orgulhava do nosso namoro, enchia o peito para dizer que estávamos juntos. Até que um dia, do nada, disse que não dava mais. Eu era demais para ele”, conta Janaína Fontes, 27 anos. A coordenadora de eventos não entendeu o recado, até que os amigos dele vieram conversar com ela. “Eles me disseram que o Paulo me achava um troféu. E por medo de estragar tudo, terminou. Na época achei que era desculpa, que ele tinha outra. Hoje percebo que sufoquei a nossa relação”.
Outra que passou pelo mesmo problema foi a advogada Manuela Pereira, 31. Ela namorava um rapaz mais novo há pelo menos quatro meses quando ele decidiu terminar. “O Ricardo dizia que eu era muito perfeita. Que tudo tinha que ser do meu jeito, porque eu era mais velha e mais inteligente. Ele se sentia rebaixado e acabou tudo”, lamenta.
Ela acha que as coisas podiam ter sido diferentes se ela tivesse menos rompantes de atitudes e ele, mais. “Eu meio que dominava a situação toda, a relação mesmo. Decidia onde íamos comer, que filme assistir, quando sair. Acho que o assustei um pouco, mas gostaria de ver mais atitude dele também”.
Será que mulheres assim precisam dosar a atitude? “Eu gosto de mulher que sabe o que quer, mas tudo tem limite. Às vezes, a mulher precisa ter atitude, e outras, precisa se fazer de inocente”, diz Ricardo Aranha, 35 anos. Já José Paulo Soares diz que as mulheres de atitude são as melhores, e acabam o ajudando nos momentos de timidez.
Luis Paulo Santhigo também prefere aquelas que sabem o que quer. “Adoro mulher com atitude, com opinião própria. Eu não quero uma samambaia para namorar né?”. Para ele, aquelas mais centradas, sem muita opinião ou iniciativa, não merecem crédito - e nem meia hora de conversa.
Fique atenta se não está minimizando o amado com tanta informação e ação. Mas não esqueça de que, boa atitude não é defeito. Pode ser apenas complexo de inferioridade. Dele.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/mulheres-de-atitude-assustam-os-homens-3-1-30-186.html
Quando a amizade vira amor
Quando a amizade vira amor
Sex, 26/03/2010 - 05h00 - Amor e Sexo
Lia e Cadu.
Quem acompanha o Big Brother Brasil 10, viu a amizade entre os participantes Lia e Cadu passar por uma transformação. A dançarina demonstrou ciúmes exagerado do amigo, especialmente com Fernanda e até já disse que ama o carioca, mas só como amigo. Apesar do adendo, a opinião de que ela está na verdade apaixonada por ele, é quase unânime entre quem assiste o programa. E Cadu, apesar de ter sido muito assediado por várias participantes, tem um amor aqui fora e diz que vai se manter fiel.
A situação vivida por Lia é bastante comum também na vida real. Lívia*, de 22 anos, passou pela mesma situação. Ela conheceu Alexandre* quando tinha apenas oito anos, na escola. Com o passar dos anos e com a convivência, o sentimento foi crescendo e mudando. "Nos tornamos muito amigos e em um determinado momento, que eu nem sei dizer qual foi, acho que quando eu tinha mais ou menos uns 14 anos, notei que sentia ciúmes dele e que a minha relação com ele era diferente da que tinha com outros amigos meninos", conta.
Lívia* passou anos querendo falar a verdade para o amigo, mas não tinha coragem de contar o que sentia. "Eu sentia que ele gostava de mim, mas ficava na dúvida se era carinho de amigo ou algo mais". Ela só resolveu abrir o jogo quando tinha 19 anos. "Foi muito difícil contar e o pior, quando eu falei ele foi super legal comigo, mas disse que não sentia a mesma coisa por mim, que era só amizade mesmo"
Lívia* conta que ficou arrasada e o fato de ter contado deu uma balançada na amizade, já que Alexandre ficou se sentindo desconfortável com aquela situação no primeiro momento. "Mas isso foi só no começo, com o tempo as coisas melhoraram, mas sofri muito". Hoje, ela conta que está em outra e ele também, mas a amizade continuou e hoje está ainda mais forte, afinal os dois tem somente o interesse da amizade.
A história do casal de amigos teve um final feliz, provavelmente porque Lívia* teve a coragem de abrir o jogo. O psicólogo especialista em Sexualidade Humana, Paulo G. P. Tessarioli, acredita que o diálogo é sempre o melhor caminho. "Penso que se há amizade de verdade, há também espaço para uma conversa franca e sincera".
Ele explica que a amizade é uma das expressões do amor e até por isso muitas relações amorosas tiveram seu início marcado por uma forte amizade. Mas diz também que as pessoas, de um modo geral, não sabem lidar com o afeto que tem pelos outros, por isso há confusão. "A nossa sociedade tem problemas com o afeto e suas demonstrações. Existe a máxima de que não existe amizade entre homem e mulher, o que é puro preconceito e falta de tato com o afeto"
Tessarioli destaca que o resultado disso, é um descompasso entre os desejos, ou até mesmo um receio em ceder ou corresponder à paixão de um amigo. Por isso as ‘confusões’ são tão comuns.
E se o seu problema é um amigo ciumento, ele explica que é normal sentir ciúme, mas para tudo tem um limite e o limite é quando começa a perturbar a harmonia da amizade. "Amizade e até mesmo uma relação amorosa agregam valor à vida. Quando o que está acontecendo é o oposto, é hora de rever certos conceitos". Fica a dica para a Lia, não é mesmo?
*nomes fictícios
Por Larissa Alvarez
http://vilamulher.terra.com.br/quando-a-amizade-vira-amor-3-1-30-521.html?origem=materias_relacionadas
Sex, 26/03/2010 - 05h00 - Amor e Sexo
Lia e Cadu.
Quem acompanha o Big Brother Brasil 10, viu a amizade entre os participantes Lia e Cadu passar por uma transformação. A dançarina demonstrou ciúmes exagerado do amigo, especialmente com Fernanda e até já disse que ama o carioca, mas só como amigo. Apesar do adendo, a opinião de que ela está na verdade apaixonada por ele, é quase unânime entre quem assiste o programa. E Cadu, apesar de ter sido muito assediado por várias participantes, tem um amor aqui fora e diz que vai se manter fiel.
A situação vivida por Lia é bastante comum também na vida real. Lívia*, de 22 anos, passou pela mesma situação. Ela conheceu Alexandre* quando tinha apenas oito anos, na escola. Com o passar dos anos e com a convivência, o sentimento foi crescendo e mudando. "Nos tornamos muito amigos e em um determinado momento, que eu nem sei dizer qual foi, acho que quando eu tinha mais ou menos uns 14 anos, notei que sentia ciúmes dele e que a minha relação com ele era diferente da que tinha com outros amigos meninos", conta.
Lívia* passou anos querendo falar a verdade para o amigo, mas não tinha coragem de contar o que sentia. "Eu sentia que ele gostava de mim, mas ficava na dúvida se era carinho de amigo ou algo mais". Ela só resolveu abrir o jogo quando tinha 19 anos. "Foi muito difícil contar e o pior, quando eu falei ele foi super legal comigo, mas disse que não sentia a mesma coisa por mim, que era só amizade mesmo"
Lívia* conta que ficou arrasada e o fato de ter contado deu uma balançada na amizade, já que Alexandre ficou se sentindo desconfortável com aquela situação no primeiro momento. "Mas isso foi só no começo, com o tempo as coisas melhoraram, mas sofri muito". Hoje, ela conta que está em outra e ele também, mas a amizade continuou e hoje está ainda mais forte, afinal os dois tem somente o interesse da amizade.
A história do casal de amigos teve um final feliz, provavelmente porque Lívia* teve a coragem de abrir o jogo. O psicólogo especialista em Sexualidade Humana, Paulo G. P. Tessarioli, acredita que o diálogo é sempre o melhor caminho. "Penso que se há amizade de verdade, há também espaço para uma conversa franca e sincera".
Ele explica que a amizade é uma das expressões do amor e até por isso muitas relações amorosas tiveram seu início marcado por uma forte amizade. Mas diz também que as pessoas, de um modo geral, não sabem lidar com o afeto que tem pelos outros, por isso há confusão. "A nossa sociedade tem problemas com o afeto e suas demonstrações. Existe a máxima de que não existe amizade entre homem e mulher, o que é puro preconceito e falta de tato com o afeto"
Tessarioli destaca que o resultado disso, é um descompasso entre os desejos, ou até mesmo um receio em ceder ou corresponder à paixão de um amigo. Por isso as ‘confusões’ são tão comuns.
E se o seu problema é um amigo ciumento, ele explica que é normal sentir ciúme, mas para tudo tem um limite e o limite é quando começa a perturbar a harmonia da amizade. "Amizade e até mesmo uma relação amorosa agregam valor à vida. Quando o que está acontecendo é o oposto, é hora de rever certos conceitos". Fica a dica para a Lia, não é mesmo?
*nomes fictícios
Por Larissa Alvarez
http://vilamulher.terra.com.br/quando-a-amizade-vira-amor-3-1-30-521.html?origem=materias_relacionadas
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