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domingo, 15 de setembro de 2013

Por que existem tantos problemas nas relações conjugais? E quais seriam as origens desses conflitos?

Enviado em 11/09/2013 às 21h58

DIÁRIO DA MANHÃ
DALVA DE JESUS CUTRIM MACHADO
São vários os fatores que causam conflitos nos relacionamentos conjugais. São muitas as diferenças biológicas e culturais entre homens e mulheres, que condicionam seus comportamentos. Este condicionamento, é um dos fatores que os levam a pensar, sentir, reagir, responder, amar, e apreciar de forma diversa um do outro, por exemplo: as mulheres são mais detalhistas, emocionais e subjetivas; enquanto os homens são mais racionais, focados e objetivos.
Outra causa relevante para os diferentes tipos de comportamentos de homens e mulheres são os originários, da estrutura cerebral. Pesquisas mostram que  cérebros masculinos não são iguais a cérebros femininos. A evolução deles se deu de forma diferente, e como consequência tem reflexo até hoje. Vejam como homens e mulheres se comportavam no tempo das cavernas, enquanto elas ficavam cuidando dos serviços domésticos (eram submissas e dependentes economicamente de seus cônjuges) eles saiam para caçar, eram provedores da família, apresentavam sentimento de liberdade e independência sexual.
No processo da procura pela caça como forma de alimento, ele desenvolveu o senso de direção a longa distância e a pontaria para atingir a presa. Logo o seu  cérebro se configurou para uma visão a longa distância. Isso explica porque o homem tem facilidade em encontrar caminhos e grande dificuldade em localizar um par de meias em uma gaveta, ou seja, a curta distância. Deste modo, o cérebro do homem funciona como compartimento e foi configurado para se concentrar em uma atividade específica e é por isso que ele sente dificuldade de executar duas tarefas ao mesmo tempo, como por exemplo, quando a mulher diz: tenho várias coisas para te dizer, ele se sente incomodado porque terá que acessar vários compartimentos do cérebro ao mesmo tempo. Mas, quando ela diz: tenho uma coisa para te dizer, ele se sente confortável para escutá-la, ou seja, só precisará abrir um compartimento do cérebro.
Por outro lado, o cérebro da mulher nesta evolução se configurou para uma visão periférica, foi  programado para realizar múltiplas tarefas, faz e vê tudo ao mesmo tempo, o que facilita, atender a um telefonema, cuidar dos filhos enquanto executa uma receita. Cabe ressaltar que muitas frustrações nos relacionamentos são causadas pelo desconhecimento desta evolução cerebral e comportamental entre o sexo oposto. 
É importante saber que o cérebro é considerado um órgão social, vai se modelando e remodelando dependendo da necessidade do contexto, nesta perspectiva as mulheres foram aprendendo novos procedimentos e conseguiram se adaptar com o desenvolvimento da civilização moderna. 
Vejam, as mulheres que já foram tão dependentes e submissas de seus cônjuges se liberaram na área profissional e sexual, e agora, exigem um desempenho nota dez dos seus parceiros. Eles são cobrados a apresentar, no mínimo, o mesmo nível econômico e cultural semelhante ao delas. Toda essa revolução feminina, trouxe insegurança ao homem, pois ele se depara com uma mulher forte, admirável,  independente dele, e muitas vezes concorrente. 
À medida que a mulher aumenta sua expectativa em relação ao companheiro, a sua capacidade crítica e intolerância também aumentam, gerando conflitos entre o casal, já que o homem estava acostumado a condição de mantenedor da família e já não goza totalmente desse status.
Como as mulheres tem alcançado grandes conquistas, os homens estão procurando uma forma de reencontrar o controle da situação. Ainda assim, as queixa são unanimes da falta de completude no relacionamento.
Muito teria a se falar deste tema, mas quero encorajar os casais para que, além da busca do conhecimento recíproco, que são fundamentais para o sucesso na vida a dois, tenham companheirismo e cumplicidade, que compartilhem suas vidas, sem medo de expor um ao outro suas próprias conquistas e emoções.
Felizes são os casais que usam essas diferenças para se completarem e não para competirem um com o outro. Este deve ser um dos propósitos do relacionamento, o que faltar em um, o outro deve procurar completar com generosidade, carinho, compreensão, respeito e amor principalmente. 
(Dalva de Jesus Cutrim Machado, mestre em Psicologia, especialista em: Psicopatologia Clínica, Sexualidade, profª. dos cursos de Sexologia Forense e Sexualidade Humana pela PUC-GO e pós-graduada em Neuropedagogia, pela Fabec, palestrante e conferencista, psicóloga clínica/sexóloga. dalva_psi@yahoo.com.br tel: (62) 3214 1104/ 3941 5341/ 99529032)

domingo, 9 de junho de 2013

Terapeuta lança livro sobre como reconquistar o ex: 'sumir é o segredo'

  atualizado às 16h42

Segundo Paula Cassim, as instruções são baseadas nos dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo

  • Thais Sabino
Um amor à primeira vista, uma paixão arrebatadora, uma separação repentina e o tão esperado final feliz: a receitinha faz de comédias românticas e novelas sucesso no mundo todo. Quem nunca esperou até o fim de uma produção só para ver o reencontro de um casal apaixonado? Mas a vida real não é tão cheia de flores e, por vezes, a tentativa de reconquista termina em decepção. O livro Como Reconquistar seu Ex, da jornalista, terapeuta e cronista Paula Cassim, indica justamente atitudes que podem evitar “quebrar a cara” e ajudar a reconstruir o relacionamento. “Sumir é o segredo”, defende.
Quem colocou o ponto final na relação é quem deve iniciar o próximo parágrafo, sugere a principal ideia da publicação que nasceu após mais de 10 anos de crônicas sobre relacionamento. O vocabulário usado tem como foco as mulheres, mas também serve para homens interessados em trazer de volta a amada. “Trabalhamos com dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo”, justifica Paula.  O livro não lista atitudes a serem tomadas para reconquistar o ex, mas sim as que não devem entrar na prática, para que ele volte por vontade própria.   
Trabalhamos com dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo
Paula Cassimterapeuta, cronista e escritora
Insistir em uma segunda chance por telefone ou sms, se aliar a amigos do ex, se preocupar com ele ou comemorar o pneu furado só para ter uma desculpa para ligar integram os principais erros no jogo de reconquista. Demostrar que está ótima com uma série de fotos em baladas e eventos nas redes sociais? “Quem está bem não fala”, diz Paula. Ou seja, com um pouco de inteligência o ex entenderá que pretende atingi-lo.
“Desapareça. Suma”, aconselha a autora. “Não saia com amigos em comum, não fique ligando para familiares, não desfile no caminho por onde ele passa, não faça nada para chamar atenção ou para que ele fique sabendo”, completou. Se o ex arrumar outra no período de ausência, crises de ciúme estão proibidas. Ninguém deixa de amar do dia para a noite, nem esquece um grande amor ao ficar com outra pessoa, segundo Paula, a questão é descobrir o motivo real da separação.
Confira a seguir entrevista completa com a autora do livro Como Reconquistar o Ex, saiba reconhecer a causa do fim do relacionamento e se existe um novo amor na jogada.   
Terra - Como saber se o fim do amor foi o motivo para o término do relacionamento?
Paula Cassim - Em primeiro lugar, é preciso sentir como era a relação com ele, analisar os erros e principalmente a forma como ele te tratava. Ninguém deixa de amar do dia para a noite, ninguém esquece um grande amor ao ficar com outra pessoa. Mas também temos que enxergar que costume não foi e nunca será amor. Até que ponto a relação de vocês era um grande costume do ‘todo dia, na mesma hora’ ou  o verdadeiro amor de uma vida?
Terra - Como decidir se vale a pena tentar reconquistar o ex?
Paula Cassim - Quando consegue enxergar que o relacionamento é uma via de mão dupla, ou seja, que se dá à medida do que se recebe. Quando consegue admirá-lo pelo profissional, amigo e bom namorado que ele é.  Se só enxergar defeitos ou acreditar que ele vai mudar e passar a ser exatamente do jeito que você quer, não vale a pena. Ou você o admira, passa a aceitá-lo em seus defeitos e qualidades, na alegria e nos desentendimentos, ou não tem  por quê voltar. É preciso colocar na balança tudo o que ocorreu de desagradável, se compensa voltar e estar disposta a perdoar.
Terra - Quais são as regras para uma reconquista bem sucedida?
Paula Cassim - O segredo é sumir. Vá cuidar de você, faça cursos, mude o visual e compre roupas novas. Ficar chorando em casa só fará ele se afastar ainda mais. Quem quer alguém assim ao lado? A palavra de ordem é ocupe-se. Não fique com medo de ele arrumar outra, precisa fazê-lo pensar que você finalmente aceitou o término do relacionamento e pode arrumar alguém novo. Você precisa plantar a dúvida na cabeça dele, aquela pulguinha. Se você sumir por uma semana e no oitavo dia, em um ato de impulso, for atrás dele, lembre-se que vai te tratar mal e terá que recomeçar da estaca zero.
Terra - Quais erros atrapalham na luta para trazer o ex de volta?
Paula Cassim - Número 1: Insistir. Ligar, mandar mensagem no celular, mandar e-mail para voltarem. Número 2: Se aliar a amigos em comum, amigos só dele ou ainda à família do ex. Não peça conselhos, não saia com ninguém do círculo familiar ou de amizade dele, mesmo que sejam amigos em comum. Não faça nada com o propósito de ele ficar sabendo. Número 3: Se preocupar com ele. Não fique pensando na possibilidade de ele se esquecer de tomar o remédio que você costumava lembrá-lo  ou se não acordar porque você  era o despertador pessoal dele. Número 4: demonstrar que está ótima. Quanto mais ficar avisando ao mundo que está bem, que sua vida está maravilhosa e ficar postando fotos de baladas, pior. Quem está bem não fala. Ele saberá que está fazendo isso forçada e por consequência que ainda se preocupa com ele. Número 5: Não use desculpas. Se furar o pneu, você pode até sentir vontade de usar isso como desculpa para ligar para ele te socorrer, mas é um erro mortal. Não demonstre dependência, mostre que se vira bem sozinha.
Terra - Os homens só põem fim a um relacionamento quando já têm outra mulher em vista?
Paula Cassim - É certo que muitos não conseguem ficar sozinhos e, por este motivo, talvez até por medo de rejeição, desprezo ou autoafirmação, acabam arrumando outra pessoa quando estão a fim de terminar o relacionamento. Não é que ele esteja completamente interessado em outra e por isso terminou tudo contigo. Na verdade, precisa de um step. Acaba procurando outra que o aceite, que goste dele e quando tem a certeza de que sozinho não ficará, termina.
Se você sumir por uma semana e no oitavo dia ir atrás dele terá que recomeçar da estaca zero
Paula Cassimterapeuta, cronista e escritora
Terra - Como descobrir se existe uma nova mulher?
Paula Cassim - Descobrir este tipo de coisa está fácil, pelas redes sociais de amigos e câmeras espalhadas em quase todas as baladas com transmissões ao vivo pela internet. Mas, de que adianta saber se ele terminou por causa de outra pessoa? De que adianta descobrir quem ela é, ir atrás, fazer barraco e se tornar motivo de risada da turma? Quanto mais você espernear, mais ele ficará com ela. O melhor é fazer o tipo “não estou nem aí” e usar a descoberta para se arrumar e se cuidar três vezes mais, para que o ex veja o que está perdendo.  
Terra - Como reconquistar o ex se ele já estiver em um novo relacionamento?
Paula Cassim - O melhor a fazer é não se importar, ou pelo menos fingir. Desapareça, suma e não dependa mais dele para nada.  Não saia com amigos em comum, não fique ligando para familiares, não desfile no caminho por onde ele passa, não faça nada para chamar atenção ou para que ele fique sabendo. Pare de ligar, de mandar mensagens e de insistir. No dia em que ele se perguntar o porquê você não está mais atrás dele, a mágica começa a acontecer.
Terra - Como provocar ciúmes para o ex pode impactar no processo de reconquista?
Paula Cassim - Não funciona em hipótese alguma. Há quem diga que o homem só dá valor quando perde. Mas não é que ele só percebe quando te vê com outro, mas sim quando vê você sozinha, firme e o desprezando. Ficar com outra pessoa só dará a certeza de que você nunca o amou de verdade. Afinal se o ama como sempre disse, por que tentaria começar uma nova história com alguém? Não precisa sair por aí fazendo coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi ou postando fotos de baladas para mostrar o quanto está bem e feliz sem ele. Tudo isso só piora, seja você mesma.
Terra - Chorar ou dizer “não sei viver sem você” prejudicam a reconquista?
Paula Cassim - Muito. O ex terá certeza de que te tem nas mãos. Ele vai sair e ficar com outras, pois sabe que quando se cansar é só te chamar que você vai correndo. Se sempre agiu desta forma, pode usar a seu favor: o ex está acostumado com você implorando para ficar com ele e quando parar de agir assim, ele sentirá a diferença. Se perguntará: ‘cadê a louca que não vivia sem mim? Por que ela não ligou mais? Será que ela já está com outro?’.
Livro pode ser encontrado em diversas livrarias, preço sugerido R$ 29 Foto: Divulgação
Livro pode ser encontrado em diversas livrarias, preço sugerido R$ 29
Foto: Divulgação
Terra - Existe algum momento em que ligar para o ex é permitido?
Paula Cassim - O ideal é não ligar mais. Não use desculpas, não ligue para pedir algo seu que ficou com ele, o telefone de alguém ou para perguntar qualquer coisa. Não mande e-mail, não reencaminhe correntes, simplesmente suma. Se tiver vínculos com o ex, como estudos, trabalho ou filhos, fale somente o necessário. Não trate bem nem mal, evite contato. Quando ele perceber a mudança, dará um jeito de chamar a atenção, mas não chegará de cavalo branco, tampouco com rosas vermelhas nas mãos. O ex começará testando até que nível você não se importa mais com ele.  Se você se derreter toda ou tratá-lo muito mal ele saberá que nem tudo está perdido. Seja atenciosa, não faça perguntas, não queira saber como ele está e responda somente o que ele perguntar.
Terra - Depois que acontece a reconquista, como manter a relação?
Paula Cassim - O erro maior é deixar o relacionamento cair na rotina, quando acaba a atração. Faça programas como bares em casa, futebol na TV com cervejinha e petiscos, tardes de filmes e noites de vinho com música. Deixe todo o ciúme e a insegurança de lado, pois se ele está com você é porque é com você que ele quer estar. Não brigue com ele por causa de ex-namoradas que insistem em manter contato. Não toque em assuntos que causam brigas, seja leve. Se o namorado se distanciar, jamais pergunte o que ele tem, simplesmente se ocupe e fique indisponível também. Se ele te tratar indiferente ao telefone, pare de ligar até que ele sinta falta. Não cobre, não ligue demais, não insista, não seja insegura e nem tenha ciúme excessivo.

Interesse amoroso entre amigos cria namoro marcado pela confiança

Reforçando o ditado popular de que a amizade entre homem e mulher sempre reserva um interesse afetivo, muitos namoros nascem em meio ao convívio diário e a troca de confidências. No mundo dos famosos, Ronnie Von é casado há mais de 25 anos com sua amiga de infância, Cristina Rangel, enquanto a jornalista Carla Vilhena subiu ao altar com um amigo de longa data, há dois anos. Mesmo sem maldade, com o tempo, é natural o bom amigo tornar-se ainda mais especial e que daí nasça um interesse amoroso.
“Muitas vezes, num primeiro momento, as pessoas criam afinidade como amigas e só depois isso se transforma em amor”, analisa Ana Merzel, psicóloga do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. As vantagens de namorar um homem que já nos conhece bem quase sempre se sobrepõem às consequências desse relacionamento, pois os dois possuem interesses em comum e têm uma relação baseada na confiança, um sentimento essencial para um relacionamento duradouro.
Embora isso não seja garantia de que a relação vingue, vale a pena apostar as fichas. “Apesar dos riscos que se corre ao namorar um amigo, como terminar a amizade, a mulher está indo de encontro aos seus sentimentos e, de repente, pode descobrir sua cara metade”, afirma a especialista. Porém, antes de começar um namoro é preciso conhecer e entender os próprios sentimentos e também os do parceiro. “Os dois precisam refletir se há algo mais do que amizade entre ambos, se existe a vontade de ter algo a mais” ressalta.
Além disso, certas situações podem dificultar o relacionamento, como o excesso de confidências, por vezes embaraçosas. “A união entre duas pessoas não é como uma receita de bolo. Se tratando de amigos, o que muda é apenas a questão física e sexual, pois na verdade o namoro é também uma relação de amizade”, completa Ana.
Amiga de ex-namorado
O caminho inverso também é válido. Muitos casais, após se relacionarem por um bom tempo, chegam à conclusão de que a vontade de estar juntos e o amor que os unia chegaram ao fim, mas o carinho não. A amizade pode ser perfeitamente agradável, dependendo de como o relacionamento foi conduzido, e principalmente, de como terminou. “Se houve respeito e não restaram mágoas, apenas perderam a vontade sexual e de estar junto do outro, é provável que a relação fraternal seja algo natural. Se ambos conseguiram encontrar outros parceiros, é ainda melhor”, completa Ana.
Agência Hélice
Terra

http://mulher.terra.com.br/interesse-amoroso-entre-amigos-cria-namoro-marcado-pela-confianca,2f1d620537cce310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Relacionamentos

Publicada em 08/06/2013 às 14:17

 – por João Antonio Pagliosa

O bicho homem está mais distante do outro, mais materialista, mas mais fragilizado e é preciso ter muito cuidado no falar e no agir.
É incrível constatar como os desentendimentos pessoais estão ocasionando tanta dor e sofrimento. Tanta desgraça e solidão. Depressão, demência e ás vezes, morte!
O bicho homem está mais distante do outro, mais materialista, mas mais fragilizado e é preciso ter muito cuidado no falar e no agir.
Nossos relacionamentos com todos aqueles que nos cercam, com aqueles com os quais interagimos, precisam sempre ser produtivos, alentadores, frutíferos. E dependerão muito de nosso espírito de amor, compreensão e doação.
O isolamento nunca é saudável e nunca ajudará ninguém a solucionar suas dificuldades comportamentais. Somos todos sociáveis por natureza. Por que então remar contra a maré?
E todos, sem exceção, apreciam e desejam companhias alegres, de alto astral e de bem com a vida, à sua volta. E precisamos compartilhar as coisas boas que acontecem conosco e falar também das dificuldades e problemas de nosso cotidiano, às pessoas em quem confiamos. Isto é muito importante e não deve ser olvidado. Os homens têm muito mais dificuldades que as mulheres de extravasar seus sentimentos e angústias, e isto precisa ser enfrentado e corrigido.
Portanto, cerque-se de pessoas de caráter, de pessoas com princípios consolidados e recorra a elas quando necessitar porque elas o edificarão, o encorajarão e o farão crescer quando você se sentir diminuído.
É interessante observar que as discussões, os embates, as rixas entre pessoas, na imensa maioria das vezes são causadas por mau entendimento daquilo que se ouviu ou daquilo que se falou. Estudos mostram que em apenas 1% dos casos de brigas, há de fato má intenção por parte de um dos contendores e conforme pesquisas de psicologia humana, o que ocorre quase sempre é má interpretação das palavras empregadas. E isso gera uma confusão danada!
E quando alguém interpreta erradamente, responde de forma áspera e ferindo de forma muito além da conta seu interlocutor. E a tranqüilidade e o clima de concórdia desaparecem. E vem o silêncio.
E este silêncio após discussões é tremendamente constrangedor e precisa ser eliminado se queremos de fato viver bem e em paz com todos.
O melhor momento para discutir os impasses é neste intervalo em que impera o silêncio, salvo se os ânimos estiverem muito acirrados.
Mas primeiro desarme-se e entenda que ninguém é dono da verdade. Respeite seu semelhante e procure entende o seu ponto de vista colocando-se no lugar dele. O mais importante é viver sempre em espírito de festa e de alegria.
Recorde que nas ocasiões em que imagina que você está com a razão em uma determinada discussão, pode estar completamente equivocado na opinião do outro. A única verdade válida é quando existe consenso entre ambas as partes.
Precisamos ser amigos, confidentes e devemos perdoar sempre ao percebermos que o outro assumiu o seu erro, caso contrário nossos relacionamentos ficarão muito prejudicados.
Por outro lado devemos nos afastar de pessoas que exercem má influência, quando sabidamente tentamos mudar o seu procedimento e fracassamos.
Ore pelos seus relacionamentos e ore para que haja reconciliação e paz em todas as pendências que precisam de alguma solução, porque é a oração fervorosa que convence DEUS a agir em nosso favor. Somos todos completamente dependentes de DEUS.
Nunca odeie ninguém porque todo aquele que odeia seu irmão já está em trevas. É mister aprender a não julgar e não desprezar a ninguém.
Em Mateus 5: 23 e 2: está escrito que antes de ofertar qualquer coisa a DEUS precisamos nos reconciliar com nosso irmão.
Em João 13: 34 e 35 lemos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Observe e medite quanta coisa maravilhosa e quanta preciosidade já morreu em nossa vida. Ressuscite estas graças em sua vida. É possível se você se esforçar e se lutar para reavê-las. Creia, tenha fé e seja muito feliz.
E mude seu comportamento, se necessário, porque é melhor ser feliz do que querer ter razão.
DSC00072.JPG
João Antonio Pagliosa
Eng. Agrônomo. UFRRJ em 1972
Servo Útil de DEUS a partir de 2007     joaoantoniopagliosa@gmail.com

                                                                Curitiba, 07 de junho de 2013
http://www.onortao.com.br/noticias/relacionamentos-por-joao-antonio-pagliosa,2324.php

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Identifique 11 problemas que podem levar ao divórcio


28/02/2013 -- 11h50
Redação Bonde

Quem casa quer casa, companheirismo, sexo bom, fidelidade, nenhuma desavença... A lista de desejos antes e depois do sim é extensa. Mas, de acordo com o o psicólogo e especialista em gerontologia Wallace Hetmanek, manter a união depende de contas bem feitas. E não é falta de romantismo: é preciso somar fatores como parceria e cumplicidade, e dividir experiências. "Esses fatores vão somar uma série de histórias interessantes que vão se transformar na vida de um casal. O resultado deve ser sempre positivo. Se a conta der negativa, é preciso rever e analisar todo o processo, até que se encontre um resultado satisfatório para os dois", afirma. 

Já o especialista em sexualidade humana, Arnaldo Risman atesta que apenas o amor não basta. Segundo ele, ficar fora das estatísticas do divórcio exige também jogo de cintura e maturidade. São pessoas assim que conseguem dar – para receber – compreensão, respeito, confiança. No final das contas, o saldo deve ser sempre positivo. 

Mas quais seriam esses pontos negativos e como eles podem culminar no fim do casamento? Micki McWade, psicoterapeuta especialista em relacionamentos e colunista do Huffington Post, e a psicóloga Maria Valéria Valésia, enumeram 11 problemas conjugais que podem ser fatais para a relação. Confira: 

Falta de parceria 

Quando um dos cônjuges assume a figura de pai do outro ou o considera imaturo e irresponsável, a dinâmica da relação desaparece e destrói a intimidade e a atração sexual do casal. Se esses sinais não forem percebidos, é comum que um dos parceiros assuma um papel dominante, enquanto o outro se submeta emocionalmente para manter a relação. Esse tipo de situação mostra que o verdadeiro companheirismo já não existe mais e o relacionamento está comprometido. 

Problemas e reclamações 

Todo casal tem problemas. No entanto, quando eles não são resolvidos, podem acabar deixando ressentimentos. Discussões sem importância e a vontade de estar sempre certo podem minar a relação e colocar o parceiro em uma posição defensiva. Resolver os problemas discutindo saudavelmente é mais importante do que estar sempre certo. "Aqueles que não aceitam suas responsabilidades em criar e sustentar sua parte do problema estão fadados a falhar nos relacionamentos", explica McWade. 

Egoísmo 

O egoísmo faz parte da nossa vida, mas pode se tornar um problema quando um – ou ambos os parceiros – não é capaz de ajudar o outro. O exemplo que a especialista dá é quando um dos cônjuges não se sente bem e o outro dá início a uma competição dizendo que se sente ainda pior. Ainda, quando um dos companheiros trabalha fora e o outro cuida dos filhos e da casa, é possível que eles não compreendam a contribuição do parceiro para a relação. Ambos podem ser levados a pensar que as responsabilidades do outros são menores. A longo prazo, esse tipo de pensamento pode resultar no fim do casamento. 

Vícios 

Em uma relação em que um dos parceiros tem vícios – seja tabagismo, alcoolismo ou alguma compulsão – o principal foco do parceiro acaba sendo o objeto de seu vício e não o casamento ou a família, como é de se esperar. Por fora, a pessoa parecerá madura e responsável, mas sua dificuldade de lidar com problemas aparecerá no relacionamento. O cônjuge daquele que tem vícios pode sustentar a relação por algum tempo – principalmente quando existem filhos –, mas "a chance de salvar o casamento é pequena", aponta a especialista. 

Logicamente, o conselho da psicoterapeuta para os casais que identificam um desses sintomas no relacionamento é que busquem ajuda o quanto antes. "É difícil para os casais mudar antigos hábitos sozinhos porque as pessoas tendem a defender seus pontos de vista. A comunicação não é eficiente sem uma perspectiva neutra. Os hábitos precisam ser reconhecidos e interrompidos", explica Micki McWade. Com ajuda – que pode ser desde uma conversa com um profissional ou mesmo a terapia de casais –, a especialista acredita que é possível melhorar consideravelmente a relação entre aqueles que desejam olhar para si mesmos e começar com pequenas mudanças. Segundo ela, é mais fácil encarar a situação do que enfrentar um divórcio. 

Rotina 

Se você pensa que aliança é sinal de eternidade afetiva, você está enganado. A rotina é um dos fatores que podem levar o casamento à falência. Não podemos, jamais, esquecer que somos seres constantemente em transformação psicológica, física e emocional. Assim sendo, não permita que sua relação fique na rotina ou caia nela, pois sem o poder da criatividade afetiva, o desenvolvimento de seu casamento não será "E viveram felizes para sempre". 

Falta de diálogo 

Falar é uma função importante do ser humano e precisa ser levada para o casamento. Não significa, necessariamente, discutir relação, mas antes da necessidade desse fator, a conversa e o diálogo precisam ser construídos ainda durante o namoro. Esta construção é feita por meio de falas que são, muitas vezes, silenciadas neste período. Se você não possui este espaço em seu relacionamento, construa-o para que no futuro não tenhas problemas de diálogo. 

Não dar a devida importância ao sexo 

A sexualidade permite e propicia a intimidade necessária, a manutenção da união. Cuidar de si mesmo, da aparência, da saúde, revela um cuidado com o outro também. Depois do casamento nada pode melhorar se hoje está ruim. Não acredite que o casamento pode resolver problemas relacionados à sexualidade do casal. O que está ruim antes pode ser pior depois. Antes de tudo, converse com seu parceiro para poder melhorar o que você acredita que não anda bem. Parceria sexual é importante durante todo o casamento, pois depois de um período, muitas vezes, só amante resolve. 

Excesso de trabalho 

Quando casamos temos que ter em mente que naquele momento estaremos dividindo espaços, sonhos e fantasias no mesmo terreno. Assim sendo, pense bem quando o convidarem para um aumento de salário e de trabalho também, pois alguém vai sair perdendo e pode ser você mesmo. Nem sempre dinheiro realiza sonhos, ele pode ser uma grande poupança para pagar o advogado na separação. As perdas são grandes: tempo e vontade de fazer amor, dificuldade de conversar quando chega em casa, trabalhos que são levados para casa em vez de ter tempo para namorar, lanchar ou qualquer outra coisa. Objetivos de casal são necessários na vida, mas não podemos perder o foco que existe entre um casal, uma relação que precisa ser alimentada diariamente. 

Falta de atenção e afeto 

Se não existir afeto entre os parceiros é porque há um sério problema dentro de uma relação. Afeto e carinho são essenciais em qualquer relação – todos precisam de um pouco, especialmente vindo da pessoa amada. É preciso dar atenção ao parceiro, se mostrar feliz quando ele ou ela chega em casa do trabalho, dar um abraço, acordá-lo com um beijo, fazer um carinho, um cafuné. Uma demonstração de carinho nunca é demais e não faz mal a ninguém. 

Ciúme 

Um pouco de ciúme é tolerável, mas quando chega a certo nível, como a necessidade de controlar o parceiro, surgem as brigas desnecessárias, que deixam ambos infelizes e desgastam. Se existem problemas com ciúmes exagerados, procure um psicólogo para buscar uma explicação dessa insegurança, que pode estar ligada até mesmo a infância ou traumas em relacionamentos passados. 

Guardar mágoas 

Muitas vezes nem percebemos que estamos magoados com algo que foi feito ou dito, e nosso parceiro não entende que há algo errado em nosso comportamento. O melhor é trabalhar esse sentimento e saber apagá-lo. Não saber perdoar o parceiro é um grande equívoco dentro de um relacionamento. Lembre-se sempre de que ninguém é perfeito. Outra opção é conversar sobre a mágoa, sem acusações. O perdão não deve ser instrumento de uso corriqueiro, pois além de torná-lo banal, o seu significado acaba se perdendo no meio do caminho. (Fontes: Toda Ela e Maior de 50) 
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--64-20130228