sábado, 14 de abril de 2012

Bulas de remédios para tratamento de calvície serão alteradas para citar problemas sexuais


14/04/2012 - 10h41

Da AFP, em Washington


O laboratório farmacêutico Merck ampliará as bulas de dois medicamentos para o tratamento da calvície masculina e problemas na próstata para incluir os efeitos sexuais colaterais.

As mudanças afetam os remédios Propecia e Proscar, que contêm o princípio ativo finasterida, depois que os resultados de testes clínicos mostraram mais efeitos colaterais que não haviam sido incluídos no momento da aprovação, informou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A nova bula do Propecia, um medicamento para tratar a calvície masculina, incluirá "transtornos da libido, transtornos da ejaculação e transtornos de orgasmo que continuaram depois do abandono do remédio", informou a FDA.

O Proscar, que trata os sintomas do crescimento da próstata, agora terá a frase "diminuição da libido, que continua depois de abandonar o remédio".

Além disso, as duas marcas estão sendo revisadas para "incluir uma descrição dos relatórios de infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen, que normalizou ou melhorou depois de abandonar a droga".

A porta-voz da FDA, Stephanie Yao, explicou que já era conhecido que os remédios haviam provocado previamente efeitos sexuais colaterais em um pequeno número de pacientes, e que parte desta informação foi incluída na bula no momento da aprovação.

"A alteração da bula amplia a lista dos efeitos sexuais adversos reportados à FDA depois da comercialização", declarou Yao.

A entrada do Proscar no mercado americano foi aprovada em 1992, enquanto a do Propecia aconteceu em 1997. Em 2011, as bulas dos dois remédios foram revisadas para incluir a disfunção erétil que continuava depois do fim do uso do medicamento, explicou a agência americana.

A FDA destacou que, apesar de não terem sido estabelecidos vínculos claros entre a finasterida e efeitos sexuais adversos, os casos sugerem uma "gama mais ampla de efeitos contrários do que se informou previamente em pacientes que tomaram os medicamentos".

Os testes clínicos mostraram que 3,8% dos homens que tomaram o Propecia notificaram um ou mais efeitos sexuais colaterais, contra 2,1% dos que tomaram um placebo.

"Propecia e Proscar são geralmente bem tolerados e efetivos para seus respectivos usos de acordo com a bula do produto aprovado", afirmou a Merck em um comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/14/bulas-de-remedios-para-tratamento-de-calvicie-serao-alteradas-para-citar-problemas-sexuais.jhtm

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Hospital das Clínicas suspende procedimentos de transexualização


Cuidados pós-cirúrgicos também foram cancelados na unidade médica

Publicado em 31/03/2012, às 20h47

Fabiana Moraes

Agricultora Joicy Melo, 51 anos, fez duas reaberturas para dilatar as paredes vaginais / Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem

Agricultora Joicy Melo, 51 anos, fez duas reaberturas para dilatar as paredes vaginais

Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem

Faz um ano que Juliana Amorim, 26 anos, saiu do Hospital das Clínicas (HC) após se submeter a cirurgia de redesignação sexual. Estava certa que seu cotidiano se ajustaria ao corpo que finalmente traduzia por fora aquilo o que ela era por dentro. Doze meses depois, Juliana passa por constrangimentos parecidos com aqueles que enfrentava antes de iniciar o demorado processo de transexualização: tem vergonha do novo corpo, está depressiva e não fica nua na frente do próprio marido. Seu canal vaginal, aberto quando transexuais masculinos passam para o feminino, está fechado, com o novo sexo cumprindo uma função meramente estética. Ela procurou há meses o HC para resolver o problema e teve uma péssima notícia: os procedimentos de transexualização, assim como aqueles que podem ocorrer após a cirurgia, foram suspensos. Duas outras transexuais enfrentam o mesmo problema.

O colamento das paredes (estenose) da neovagina de Juliana foi provocado pela própria paciente . “Percebi que o canal não foi aberto totalmente no meio, e mais à direita. Quando eu movimentava a perna, o molde era expulso. Sentia dor para recolocar, sentia dor quando fazia movimentos simples. Deixei fechar para que reabrissem da maneira correta.” O molde ao qual ela se refere, um pênis de borracha com aproximadamente 12 centímetros, deve ser mantido dentro do canal para que a neovagina não se feche durante a cicatrização. Além de Juliana, outras pacientes estão com o canal fechado. Joicy Melo, 51, fez duas reaberturas para dilatar as paredes vaginais, sem sucesso. A agricultora e cabeleireira também foi informada que não há, atualmente, um médico para realizar a nova cirurgia. Outra paciente já operada que sofre de estenose, segundo o HC, é a cabeleireira Cynthia Lourenço, operada em 2006.

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2012/03/31/hospital-das-clinicas-suspende-procedimentos-de-transexualizacao-37785.php

terça-feira, 10 de abril de 2012

'Viagra natural' inalado melhora desempenho sexual, diz estudo


09/04/2012 13h54 - Atualizado em 09/04/2012 13h54

Estudo compara uso com remédio contra disfunção erétil.
Para estudiosos, hormônio traz mais benefícios que remédio.

Do G1, em São Paulo








A oxitocina, mais conhecida como o “hormônio do amor”, pode melhorar de maneira significativa o desempenho sexual masculino, segundo uma pesquisa realizada na Califórnia, que comparou o efeito do hormônio inalado ao proporcionado por remédios contra disfunção erétil.
O hormônio oxitocina é produzido naturalmente pelo corpo humano tanto em homens quanto mulheres, e tem relação com a atração sexual e o sentimento de confiança e auto-confiança.
Doses extras desse hormônio são liberados no sangue da mãe durante o parto, desencadeando a produção de leite materno e a manutenção do vínculo da mãe com o bebê.
Recentemente, uma pesquisa mostrou que o hormônio seria uma forma de tornar os homens mais sensíveis, mas não se sabia que ele podia ter efeito no físico.
Uso de hormônio em spray mostrou melhoras no desempenho sexual masculino (Foto: Reprodução/ Daily Mail)Uso de hormônio em spray mostrou melhoras no desempenho sexual masculino
(Foto: Reprodução/ Daily Mail)
Pesquisadores da Califórnia publicaram um artigo sobre os efeitos do hormônio depois de usá-lo em um homem casado e pai de três filhos que sofria de transtorno de déficit de atenção e tinha dificuldade em manter relações sociais. As informações são do Daily Mail.

A pesquisa constatou que o homem casado ao usar duas vezes por dia uma espécie de remédio spray contendo o hormônio viu uma melhora considerável em seu desempenho sexual.
Seu relacionamento com sua esposa também estava em dificuldades, e as drogas convencionais não surtiram efeito ou causaram efeitos colaterais indesejados.
A pulverização do hormônio no nariz duas vezes ao dia foi pouco para ajudar a sua fobia social, mas fizeram maravilhas na sua vida amorosa, afirma o estudo publicado na revista científica "Journal of Sexual Medicine".
Sua libido passou de "muito fraco" para "um pouco forte", sua excitação sexual de "um pouco difícil" para "um pouco mais fácil" e o ato em si passou a ser mais fácil de executar e mais satisfatório.
O spray também produziu benefícios emocionais. O homem disse que achou mais fácil ser afetuoso com sua esposa, enquanto ela observou que ele passou a querer estar mais perto dela.
Todos esses efeitos não apareceram depois que o homem parou de sentir o cheiro da essência. O que faz a pesquisa concluir que, ao contrário dos remédios contra disfunção erétil, que só melhora o desempenho sexual, a oxitocina pode ajudar a melhorar esse quesito, como também fortalecer os laços de afeto.
“Estes resultados vão de encontro com estudos que examinam o uso de oxitocina para tratar problemas neste aspecto vital da função humana, especialmente no contexto de sociedades estáveis e relacionamentos amorosos.", diz trecho do estudo.

“Homens mais jovens têm medo das mulheres independentes”, diz sociólogo


Seção: Comportamento

Os conflitos gerados pela emancipação feminina estão longe de ser página virada. “Mudanças de consciência são muito rápidas, mas mudanças de comportamento são geracionais”, analisa o sociólogo Luiz Antônio Nascimento, professor da Universidade Federal do Amazonas. Por isso vemos tantos homens celebrando a ascensão profissional das mulheres e entrando em crise assim que percebem que suas parceiras ganham mais que eles.
Os homens mais jovens têm medo dessas mulheres independentes. Só depois de mais maduros eles conseguem perceber que não existe nenhum problema em discutir vontades e opiniões femininas”, acredita o professor.
Ao perder o papel de provedor da família, o homem se vê sem rumo, pois ao mesmo tempo em que gosta de ter a ajuda financeira da mulher, sofre com a pressão de terceiros e mesmo com os valores intrínsecos para tomar de volta seu lugar. Sem os papeis pré-definidos, o casal não consegue se compor de forma tranquila. É aí que pode surgir a competitividade entre os dois, um dos motivos que leva à separação. “Se não há vontade bilateral de ver o outro crescer, aparece o mal-estar e a impossibilidade de convivência”, avisa a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo.
Defesa e acusação
Claro que o problema não está apenas na ala masculina.
“As mulheres estão reacionárias e autoritárias. Acham-se no direito de abrir caixa de e-mail e xeretar no celular de seus namorados e maridos. Isso causa uma série de conflitos e separações prematuras.” Manter a família a qualquer preço também ficou no passado. Se as gerações passadas deixavam a afetividade em segundo plano por não admitirem a separação e a volta para a casa dos pais, hoje é perfeitamente possível sair de uma relação e se manter financeiramente. “O nível de tolerância dos casais está menor. Dificilmente eles desejam trabalhar as diferenças”, diz Carmita Abdo.
 Se as mulheres já conquistaram um espaço tipicamente masculino, o do trabalho, os homens estão em vias de dominar o espaço tradicionalmente visto como o mais feminino de todos: a casa.
Pais participam das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos. E isso pode ser ótimo porque livra a mulher de uma carga muitas vezes bastante pesada, mas pode passar dos limites e tirá-la de um papel do qual ela não está preparada para abrir mão: o de mãe. “Anular a mulher em casa e anular o homem na rua têm o mesmo efeito danoso para as relações”, analisa Luiz Antonio.
A longevidade, mais uma vez, influencia as mudanças sociais que vêm acontecendo. Antes, quando um casamento não ia bem, não havia muito tempo para pôr fim ao relacionamento e buscar a felicidade em outro. A decisão de se separar vinha com a resignação de que a mulher acabaria sozinha. “As escolhas aos 20 anos são muito diferentes das escolhas aos 40 ou 50 anos. É natural que um relacionamento que estava bom quando se era mais jovem mude com o passar dos anos”, lembra Ana Maria Zampieri.
Isso quer dizer que o segundo casamento tem mais chances de dar certo? Teoricamente sim.
Tanto por causa da maturidade quanto pelo fato de que os primeiros erros tendem a evitar os erros seguintes. “Isso só funciona para aqueles que não se divorciam na primeira dificuldade. Porque esses têm a ilusão de que o problema só está no outro”, diz a psicóloga.
A vida sexual, que tinha data marcada para terminar, hoje faz parte do cotidiano da terceira idade. Medicações para homens e reposição hormonal para as mulheres garantem longevidade sexual. O oposto também é verdade: se a vida sexual entre o casal não está fluindo, é natural buscar um par mais satisfatório, não importa a idade.
Fonte: Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo

As Fantasias Sexuais Mais Desejadas Pelas Mulheres


Fonte: IG – Delas – amor e sexo

iG São Paulo
Terapeutas sexuais, sexólogos e profissionais do mercado erótico contam quais são os cinco desejos mais comuns das mulheres
Ser algemada e brincar de ser submissa em total segurança excita muitas mulheres
Ser algemada e brincar de ser submissa em total segurança excita muitas mulheres
Foto: Thinkstock/Getty Images
1. Aventura de uma noite só com um estranho ou famoso
Geralmente com desejos sexuais mais reprimidos, muitas mulheres sonham em ter uma aventura de uma noite só com um homem desconhecido. Aproveitar o sexo sem nenhuma preocupação no dia seguinte é a fantasia de muitas. Algumas incrementam a história transformando o desconhecido em um famoso.
2. Ser dominada
Poder colocar-se em posição de submissão sem correr risco nenhum é uma fantasia recorrente, especialmente entre mulheres que no dia-a-dia não podem baixar a guarda. Ficar amarrada à cama, vendada, vulnerável e à disposição do homem que se dedica a dar prazer é um sonho para muitas.
3. Sexo com outra mulher
Diferente dos homens, que raramente têm fantasias de teor homossexual, é comum que as mulheres imaginem como é fazer sexo com outra mulher. Fantasiar a relação entre iguais é mais comum no universo feminino porque culturalmente é aceito que as mulheres troquem carinhos desde pequenas, ao contrário do que acontece com os meninos.
4. Cenários românticos 
Enquanto os homens sonham com lugares loucos para uma “rapidinha”, as mulheres pensam em cenários mais elaborados e românticos. Sexo na beira da praia, ao lado de uma cachoeira, em contato com a natureza e com muita liberdade faz parte do repertório de fantasias de muitas mulheres.
5. Agir como garota de programa
Ao fantasiar ser uma profissional do sexo, a mulher se permite fazer coisas que normalmente não faria. Posições sexuais diferentes, roupas provocantes, striptease, topar fazer tudo – desde que mediante pagamento. Imaginar estas coisas faz com que a mulher realize em pensamento algumas vontades reprimidas.
 
Com consultoria de Oswaldo Rodrigues Jr, psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade; Amaury Mendes Júnior, ginecologista, sexólogo, professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Imacolada Marino Gonçalves, terapeuta sexual; Loja do Prazer e Adão e Eva Toys 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Descobre-se o mapa do orgasmo feminino


20/09/2011

orgasmo mulher
Os experientes encabeçados por Barry Komisaruk realizaram sua tarefa ajudados por um escâner cerebral, segundo a revista The Journal of Sexual Medicine.
O estudo, realizado entre 11 mulheres, pôde “fotografar” pela primeira vez as zonas do cérebro que se ativavam durante a estimulação do clitóris, da vagina e do colo do útero. E aí comprovou-se que a cada zona ativa uma parte concreta do cérebro, e que portanto são fontes diretas do prazer.
Ao todo, no processo que conduz ao orgasmo feminino intervêm até 30 zonas diferentes do cérebro e se acordam áreas que têm que ver com o tacto, a memória, o prazer e a dor.
Também se comprovou a reação do cérebro à estimulação dos mamilos, e uma das conclusões mais surpreendentes é que esta estimulação ativa as mesmas áreas cerebrais que intervêm na estimulação genital. Algo que explicaria por que muitas mulheres conseguem orgasmos quando se lhes tocam os peitos.
Esta descoberta poderia ajudar a melhorar a resposta sexual das mulheres que sofreram uma histerectomia (a extirpação do útero) e que têm problemas para atingir orgasmos, já que sofrem danos nas terminações nervosas da vagina e o colo do útero.
Para um estudo posterior ficará a análise sobre por que algumas mulheres têm orgasmos recorrendo unicamente ao pensamento, sem a necessidade de algum tipo de estimulação física.

http://www.bulhufas.com/descobre-se-o-mapa-do-orgasmo-feminino/2967/

As enxaquecas estão associadas com a impotência sexual


4/04/2012

enxaqueca impotencia
Um estudo de Taiwán revela que quem têm uma disfunção erétil são 63% propensos que o resto a sofrer fortes dores de cabeça. Por agora se desconhecem as causas dessa relação.
O Dr. Tobias Köhler, da Faculdade de Medicina da Southern Illinois University nos Estados Unidos, disse que nunca tinha ouvido falar da relação entre enxaquecas e a impotência.
Não há explicação para esta relação entre os problemas sexuais e a dor de cabeça, ainda que nas mulheres as enxaquecas estão associadas com essa patologia, segundo recordam os autores na revista Cephalalgia.
A equipe de pesquisadores analisou a informação de 23 mil homens registrados em uma base de dados nacional de prestações. Cerca de 5.700 foram diagnosticados disfunção erétil (DE), que é a incapacidade de manter uma ereção. Depois, foram comparados com outros 17 mil homens que não tinham utilizado tratamentos para a impotência.
Ao 4,25% dos homens com DE também se lhe tinha diagnosticado enxaquecas, comparado com o 2,64% do grupo sem DE.
Depois de considerar diferenças entre os participantes, como a doença cardíaca e a diabetes, a equipe observou que quem sofriam a disfunção eram 1,63 vezes mais propensos que o grupo de controle a ter recebido um diagnóstico prévio de enxaquecas.
A idade pareceu marcar uma diferença: os homens de 30 a 40 anos com DE eram duas vezes mais propensos que os varões sem DE que se lhes diagnosticaram enxaquecas.
O doutor Ege Serefoglu, da Faculdade de Medicina da Tulane University, considerou que os resultados deveriam se interpretar cuidadosamente.

http://www.bulhufas.com/as-enxaquecas-estao-associadas-com-a-impotencia-sexual/4957/