A minha economia: Patrícia Pascoal
11 Maio 2012 | 12:00
Lúcia Crespo - lcrespo@negocios.pt
Será que sou normal? Cumpri ou não cumpri? Há uma pressão para a competência. Há "rankings". Falamos de relações sexuais. Os modelos de tonalidade economicista também entram aqui.
A satisfação aumenta quando há uma percepção de equidade nas trocas entre parceiros. As palavras são da psicóloga clínica Patrícia Pascoal, responsável pela Consulta de Sexologia do Serviço à Comunidade da Faculdade de Psicologia de Lisboa. Ainda assim, continuamos a viver numa espécie de sociedade falocêntrica, que tende a ver o homem como a norma à volta do qual tudo se constrói. E passámos de uma ideia contida da sexualidade feminina para um modelo oposto, muito prescritivo: "elas têm que ser desinibidas, têm que gostar de tudo". "Ainda há muito por conquistar. É verdade que há muitas mulheres nas universidades, mas quando chegamos aos corpos docentes, por exemplo, vemos poucas mulheres em posições de poder", diz a sexóloga.
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