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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ansiedade e estresse intensos são inimigos da vida sexual. Cuide-se!

De cara, perguntolhes: quem de vocês não vivenciou recentemente algum instante de ansiedade ou estresse? Os principais indicadores de ansiedade são nervosismo, impaciência, dificuldade de se concentrar, irritação, temor quanto ao futuro, sempre antecipando o pior. Os de estresse são boca seca, aumento dos batimentos cardíacos, tendência à rispidez e à geração de atritos, entre outros.
Com certeza todos já sentiram alguns desses sintomas. Nada errado se ocorrem de vez em quando. Mas há um detalhe que precisa ser esclarecido. Situações de ansiedade e estresse intensas levam o organismo a aumentar a produção de determinadas substâncias, entre elas a adrenalina. Quando isso acontece, o coração bate mais depressa, os vasos sanguíneos e os músculos contraem-se, a pessoa fica mais alerta. Além do mais,é inimiga da boa ereção e pode afetar o desempenho sexual masculino.
Eu explico. O pênis divide-se em raiz, corpo e glande, ou cabeça. O corpo é a maior parte.É formado por três canais de tecido erétil. Dois são os corpos cavernosos. É através de artérias e vasos existentes neles que o sangue chega e sai do órgão sexual masculino.
Pois bem. Na hora em que estímulos eróticos chegam ao cérebro, ele manda uma ordem pelos nervos até os vasos do pênis: "Produzam óxido nítrico!", substância que dilata as artérias e relaxa a musculatura doórgão. Maior quantidade de sangue chega ao pênis, que, aí, tem condições ficar ereto.
O que tem a adrenalina a ver com isso? Em excesso, impede o óxido nítrico de agir. A musculatura do pênis não relaxa, as artérias não se dilatam e a ereção malogra. Por isso a gente tem risco de falhar na cama quando faz sexo preocupado ou estressado. Também devido à adrenalina aumentada, nervosismo, insegurança, desentendimento com a parceira e traição com culpa podem dificultar a ereção.
Isso, portanto, é normal. Assim comoé natural o homem falhar ocasionalmente. Só que, por desconhecer essas informações, alguns se apavoram e entram num círculo vicioso. Vão para as próximas relações sexuais temendo não funcionar. E a tensão, você já sabe, aumenta a produção de adrenalina e impede o óxido nítrico de agir. Conseqüência:de tanto anteciparem a falha, os fracassos acabam se sucedendo. Tanto queé uma das causas mais comuns de disfunção erétil psicológica. A depressão também pode contribuir para disfunção erétil, pois diminui o desejo sexual.
O que eu recomendo? Se estiver muito nervoso, tenso, preocupado ou ansioso, talvez seja melhor deixar o sexo para outro dia. Agora, se falhar, não se apavore. Falhar uma ou outra vez na cama não significa disfunção erétil, ou impotência sexual. Porém, se as falhas se repetirem, procure o seu urologista. Após avaliação física e exames, ele poderá verificar se a origem é psicológica ou orgânica. Uma das causas orgânicasé a síndrome metabólica: distúrbio que associa obesidade, alteração das gorduras no sangue, pressão alta e diabetes. Ele afeta os vasos sanguíneos de todo o organismo, inclusive os do pênis, prejudicando a ereção.
O importante é que todas as disfunções eréteis têm tratamento, que varia de caso para caso. Melhor ainda é a prevenção. Pratique atividade física e tenha algum tempo para lazer. Essas medidas ajudam a diminuir a ansiedade e o estresse e a preservar a sua potência. Largue também o cigarro e evite a obesidade, outros dois inimigos do bom desempenho sexual. Enfim, cuide-se e mantenha a boa ereção.
Por: Paulo Henrique Egydio



http://caras.uol.com.br/revista/721/secao/saude/ansiedade-e-estresse-intensos-sao-inimigos-da-vida-sexual-cuide-se

sábado, 29 de setembro de 2012

75% DOS CASOS DE EJACULAÇÃO PRECOCE ESTÃO LIGADOS À ANSIEDADE


Seg, 24/09/2012 - 11h55



O fantasma da ejaculação precoce
O seu parceiro anda preocupado por que não está conseguindo segurar a ejaculação pelo tempo que gostaria e, por consequência, as transas têm se tornado cada vez mais curtas? Chegou a hora de você acalmar o gato e mostrar a ele que: 1) sexo não é só penetração e 2) a ejaculação precoce, na maioria dos casos, é decorrente de fatores emocionais. Ou seja, quanto mais ele encanar menos tempo vai durar.


Segundo levantamento elaborado no ambulatório de sexualidade do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, a ejaculação precoce, em 75% dos casos relatados por homens entre 20 e 70 anos, é causado por fatores emocionais, como ansiedade acentuada e baixa autoestima.
Para quem não sabe, a ejaculação precoceacontece quando o homem chega ao auge da relação em um curto espaço de tempo e com poucos estímulos sexuais. Este ‘descontrole’ pode acontecer antes mesmo da penetração, durante as preliminares e, claro, causa constrangimento e insatisfação tanto para eles como para elas.
Por mais incomum que você possa achar, o problema ocorre com mais facilidade entre os jovens e no encontro com novo parceiros, isso porque a ansiedade intensa que atormenta o sexomasculino antes do sexo, principalmente pelo medo de não corresponder às expectativas da parceira, é um dos principais vilões do bom desempenho sexual. Outra característica em comum entre os pacientes que mais se queixam do problema é a timidez excessiva.
"A insegurança em relação à própria aparência, e muitas vezes a inexperiência, geram grande pressão psicológica no homem. A consequência deste ‘transtorno ansioso’ é o aceleramento daejaculação", explica o urologista Cláudio Murta. Ele ainda ressalta que, segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. "Saber disso é um dos primeiros passos para que o paciente consiga diminuir as expectativas em relação ao seu desempenho".
Se o gato anda sofrendo com a ansiedade é hora de explicar que apesar de gostar e apreciar uma boa noite de sexo, penetração não é tudo. Além do mais é bom lembrá-lo que, mesmo que ele goze antes de você, se ele não te deixar a ‘ver navios’, tudo bem. Afinal, não é só o sexo que mantém um relacionamento.
Por Paula Perdiz

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pressão e exigência são palavras-chave nos atuais comportamentos sexuais


11.02.2012 10:40

A sexualidade tem vindo a modificar-se com os anos, devido à Internet, mas também pela diluição dos papéis de género, aumentando a pressão sobre ambos os sexos e desinibindo a mulher, disseram sexólogos à Lusa. 



Apesar de não existirem dados concretos que possam mostrar como os comportamentos sexuais se alteraram ao longo dos anos em Portugal, para a presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica (SPSC), Ana Carvalheira, não há dúvidas de que as últimas três décadas acarretaram "mudanças enormes" em termos de comportamentos sexuais em Portugal, que andaram - e continuam  a andar - de mão dada com as profundas alterações sociais e económicas do  país. 
"Penso que a socialização sexual, atualmente, de homens e mulheres é  mais uniforme, menos desigual, quando há 30 anos a socialização das mulheres  era altamente repressiva", sendo "permissiva e exigente" para os homens,  explicou à Lusa a presidente da SPSC, que lembrou que a transformação continua  em pleno neste preciso momento. 
De acordo com o investigador responsável pelo SexLab da Universidade  de Aveiro, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,  Pedro Nobre, hoje "as mulheres mais jovens são obviamente mais liberais,  em termos de ideias sobre a sexualidade e também começam a partilhar da  ideia da exigência do desempenho", algo que até aqui era específico dos  homens.  
"Há uma pressão grande nos homens do ponto de vista da sua performance  e pode, esta maior exigência das mulheres, semear insegurança nos homens,  que poderão ficar confusos quanto ao que é esperado deles", declarou Ana  Carvalheira, referindo que os papéis de género já não estão definidos como  estariam há algumas décadas. 
No entanto, a questão da desinibição não é necessariamente acompanhada  apenas por fatores positivos, uma vez que gera um fenómeno de exigência  irrealista que pode causar insatisfação e angústia. 
"Um dos exemplos mais clássicos é a ideia do orgasmo múltiplo. Quando  se normaliza algo que é excecional, a mensagem que passa é que quem não  é capaz de ter orgasmos múltiplos ou simultâneos não é normal", referiu  Pedro Nobre.  Para ambos os especialistas, a Internet é apontada como um elemento  fundamental dos últimos anos, que veio potenciar a possibilidade de "encontros  sexuais mais esporádicos e mais diversificados", mas também conhecimentos  mais duradouros que levaram a relações longas. 
Por outro lado, a Internet também veio facilitar a forma de duas pessoas  se desligarem, com um casal a poder separar-se quase por SMS ou e-mail,  lembrou a presidente da SPSC, que já trabalhou o tema. 
Ana Carvalheira destacou como uma das preocupações centrais da atualidade  a banalização do tema da sexualidade, o que pura e simplesmente "dá cabo  do erotismo" e, por sua vez, "mata o desejo". 
"Não quero dizer mal da pornografia, só quero dizer que a fronteira  entre pornografia e erotismo é exatamente a banalização. A imagem pornográfica  está banalizada. Está excessivamente visível. A imagem erótica não está",  disse a presidente da SPSC, sublinhando que, sendo a sexualidade algo que  pertence à esfera privada da pessoa, "não joga bem com banalização". 
Pedro Nobre explicou, por sua vez, que as mensagens patentes na maioria  das capas de revistas destinadas a um público feminino, já sofisticadas  e distantes da tradicional publicação dirigida às mulheres, que têm "mensagens  são muito claras de exigência de desempenho". 

domingo, 4 de setembro de 2011

Ansiedade natural e neurótica e a vida sexual


Coluna Sobre Sexualidade: Ansiedade natural e neurótica e a vida sexual
Psic. Oswaldo Martins Rodrigues Junior – Psicólogo (CRP06/20610),
O organismo humano expressa-se através de energia física e emocional. Para organizar-se internamente e ao mundo ao redor, o organismo deve expressar-se através do que costumamos chamar preocupações. Existem necessidades básicas a serem satisfeitas: comer, beber, dormir e reproduzir. Depois que estas necessidades estão satisfeitas, outras surgem: pertença (a um casal, a uma família, a um grupo e a uma sociedade)...
O mecanismo para motivação é o de produção de ansiedade. Ansiedade é a preocupação. Mas existe uma diferença: a ansiedade que mobiliza e ajuda a resolver o problema é sadia, natural, necessária. A ansiedade que impede a solução do problema, dificulta a ação, é neurótica, errada.
Somente após os desprazeres serem desfeitos é que nos dedicamos à busca de prazer. Estas são normas biológicas.
O sexo é o aspecto da vida humana que será mais afetado pelas oscilações da família, trabalho, do cotidiano. O sexo que não seja reprodução não é prioritário para a vida humana. A sexualidade é uma forma de expressão humana com finalidades secundárias e não primárias. A sexualidade serve para a busca do bem estar e a troca emocional afetiva. As buscas de satisfações de necessidades primárias não são superadas pela expressão da sexualidade, portanto, quaisquer ansiedades de outras fontes atrapalharão a expressão sexual.
O sexo ainda é uma coisa complicada para a humanidade, mesmo no séc 21. Complicada por não ser uma atividade social ou de aprendizado social e pedagógico. O aprendizado é individual e dificultado, necessitando do desenvolvimento de características cerebrais de abstração, o que não ocorre para muitos antes dos 20 anos de idade... assim uma pessoa já passou por muitos aprendizados sociais e de maneira pedagógica, mas pode não ter se estruturado internamente para desenvolver os outros aspectos necessários para a sexualidade.
Isto é mais complicado para as mulheres, pois ainda são as mulheres que são responsáveis pela reprodução, o homem é apenas um anexo. Ainda se torna necessário que a sociedade dirija a satisfação das necessidades primárias das mulheres, controle a reprodução, antes dela poder dedicar-se à expressão da sexualidade como fonte de prazer individual.
Aprender a administrar as ansiedades de quaisquer fontes é uma necessidade para vencer as oscilações naturais que criam ansiedades, mas é mais difícil administrar as ansiedades produzidas por nossas formas de compreensão do mundo que podem ser distorcidas, e isto dificulta esta administração de modo racional. Ao distorcermos a realidade não o fazemos percebendo, fazemos considerando que esta é a forma correta. Assim distorcemos a realidade.
O dedicar-se às atividades sexuais, dedicar tempo cotidiano, observar as várias formas de expressão da sexualidade e podermos se podemos experimentar, experienciar novas variações auxilia em muito como ter mais atividades sexuais e como vencer problemas.
A pressuposição de que sexo é natural é um dos fatores de compreensão que mais atrapalha o vencer os problemas. Se é natural não precisamos fazer nada, não temos que nos esforçar. E sexo não tem mais finalidades reprodutivas, portanto é preciso aprender. O sexo reprodutivo é natural, mas a sexualidade e a atividade sexual com finalidades de prazer são aprendidas, precisam ser aprendidas, saibamos disso ou não, concordemos com isso ou não.
Quando tempos um problema o desejo sexual é o mais prejudicado. O desvio da atenção através do pensamento preocupado, focado em outros aspectos que não o sexo que esteja ocorrendo não permitirá o desejo se desenvolver. Isto dificulta a excitação sexual, o orgasmo... e o bem estar que viria após!
Existem pessoas que desenvolvem formas de expressão emocional, através das quais conseguem superar as adversidades, não entrar em ansiedades neuróticas, diminuir as ansiedades naturais aos momentos necessários para que superem os problemas e isto não interfira na sexualidade. Estas pessoas tem mais facilidade em dedicar-se à vida a dois, intimidade, afetividade, sexo e prazer.
A vida sexual produz bem estar. Com o bem estar constante e renovado as pessoas tendem a enfrentar melhor os problemas, de modo mais equilibrado no cotidiano. É como se o bem estar produzisse energia extra. As pessoas sentem-se mais confiantes em si mesmas, reconhecem mais facilmente os limites corporais e emocionais, conseguem enfrentar mais os problemas sem sofrer.
A vivência sexual regular ajuda a equilibrar as ansiedades naturais e mesmo as neuróticas. Aprender a controlar as emoções, administrar as ansiedades para viver bem e viver sexualmente.
Postada 29 Aug 2011 por Sabuguinho

domingo, 26 de junho de 2011

Avaliação de ansiedade em amostra de pacientes com queixas sexuais por meio do Inventário Beck de Ansiedade

Avaliação de ansiedade em amostra de pacientes com queixas sexuais por meio do Inventário Beck de Ansiedade

Diego H. Viviani
Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Fernanda Robert de C. S. Silva
Elaine C. Catão
Itor Finotelli Jr.

A revisão da literatura sobre disfunções sexuais demonstra a associação causal entre ansiedade e disfunções sexuais (Althof e cols, 2006). O Inventário Beck de Ansiedade (BAI) é uma escala de auto-relato que descreve a intensidade dos sinais e sintomas de ansiedade, distribuídos em 21 afirmativas avaliadas por uma série escalar individual de zero a três pontos (0=mínimo de ansiedade 3= máxima ansiedade). O escore total é obtido pela soma das pontuações dos itens e varia entre 0 e 63. O escore total permite determinar os graus de ansiedade por pontos de corte: mínimo 0–10; leve 11–19; moderado 20–30 e grave 31–63. O inventário inicialmente foi criado para uso em pacientes psiquiátricos e posteriormente foi validado em populações médico-clínico e não-clínicas. As médias encontradas para as pesquisas médico-clínico foram entre 6,87 (DP=7,98) a 16,47 (DP=7,63) e para as populações não-clínicas 5,10 (DP=3,95) a 15,62 (DP=9,64) (Cunha, 2001).

Este estudo tem por objetivo avaliar o grau de ansiedade em pacientes com queixas sexuais por meio da aplicação do Inventário Beck de Ansiedade.Para este estudo foi utilizada uma amostra de 75 sujeitos atendidos em clínica de psicologia em sexualidade (54 homens e 21 mulheres), com média de idade de 35 anos (DP = 9,64; Idade mínima = 20 anos; Idade máxima = 62 anos), dos quais 32,0% solteiros, 61,3% casados, 6,7% separados; com escolaridade nível superior completo em 83,3% da amostra. Todos os sujeitos apresentavam queixas sexuais: 46,7% disfunção erétil, 25,3% ejaculação rápida, 12,0% inibição de desejo sexual, 8,0% vaginismo, 4,0% anorgasmia e 4,0% inadequação sexual do casal. Os resultados demonstram que a média dos escores dos sujeitos foi 14,64 (DP=11,16), sendo para homens 13,50 (DP=9,64) e mulheres 17,57 (DP=14,22). Ao considerar as médias por queixas sexuais foram encontrados: disfunção erétil 13,80 (DP=10,60); ejaculação rápida 12,95 (DP=7,81); inibição de desejo sexual 16,11 (DP=16,04); vaginismo 12,00 (DP=6,03), anorgasmia 12,67 (DP=9,29) e inadequação sexual do casal 38,00 (DP=7,21).

Os resultados demonstram que a média dos escores dos sujeitos foi 14,64 (DP=11,16), sendo para homens 13,50 (DP=9,64) e mulheres 17,57 (DP=14,22). Ao considerar as médias por queixas sexuais foram encontrados: disfunção erétil 13,80 (DP=10,60); ejaculação rápida 12,95 (DP=7,81); inibição de desejo sexual 16,11 (DP=16,04); vaginismo 12,00 (DP=6,03), anorgasmia 12,67 (DP=9,29) e inadequação sexual do casal 38,00 (DP=7,21). Para os graus de ansiedade, segundo a amostra, os resultados revelaram que 81,5% dos homens estão entre “Mínimo e Leve”, enquanto para as mulheres, esses mesmos graus correspondem a 66,7%.

A maioria dos homens da amostra encontra-se na 2=25,70 para três graus de liberdade ecfaixa leve para o grau de ansiedade ( significância de 0,00%). A amostra feminina não demonstrou nenhuma tendência 2=2,81, para três graus de liberdade e significância de 42,19%).c( Em relação à análise da consistência interna (α Cronbach), os resultados demonstram índice de precisão para a amostra total 0,92 (homens 0,90 e mulheres 0,95). Tais dados demonstram um panorama da média dos escores em população clínica com queixas sexuais similares as médias encontradas em populações médico-clínica e não clínica. Ainda revelam apropriados índices de consistência interna ao apresentar boa precisão na avaliação do grau de ansiedade dessa população. Destaca-se ainda que futuros estudos são necessários para distinguir os principais sintomas segundo o instrumento, característicos de homens e mulheres com queixas sexuais, bem como suas queixas em questão.
Referências bibliográficas
Althof; A; Leiblun, S; Chever-Measson, M; Hartman, U; Levine, SB; McCabe, M; Plaut, M; Rodrigues, O; Wylie, K; Solsona-Narbon, E; Thuroff, D; Vaughan, D; Wirth, M (2006): Psychological and Interpersonal Dimensions of Sexual Function and Dysfunction. J Sex Med, 2, 793-800.
Cunha, JA (2001): Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo.


Palavras-Chaves: Inventário Beck de Ansiedade; Ansiedade; Disfunções Sexuais; Disfunção Erétil; Ejaculação Rápida
Key words: Beck Anxiety Inventory; anxiety, sexual dysfunctions, erectile dysfunction; rapid

domingo, 20 de março de 2011

Los argentinos y el sexo

Los argentinos y el sexo
Fantasías, autoexigencias, conflictos, insatisfacción. En épocas de estrés y ansiedad, ¿qué vida sexual tenemos?
Domingo 20 de marzo de 2011 | Publicado en edición impresa
Los argentinos somos unos hipócritas en materia de sexualidad", en esto coinciden, por sobre todas las cosas, los profesionales que dan su testimonio en este intento por desnudar lo que nos pasa.
"Desde la época de la Conquista, pasando por la Colonia, la Independencia, el Centenario y el reciente Bicentenario, el sexo ha sido objeto de un doble discurso", anticipa el escritor y psicólogo Federico Andahazi, que acaba de publicar Pecadores y pecadoras, la tercera parte de sus libros sobre la Historia sexual de los argentinos.
Según Paola Kullock, consultora y maestra en cuestiones de sexo: "Los argentinos tenemos una triple moral: pensamos una cosa, decimos otra y hacemos otra muy distinta". "Nuestra hipocresía está determinada por el don del chamuyo; la infidelidad, en secreto, pero por todos sabida; y la creatividad para encontrarle una excusa o diagnóstico casero a cualquier disfunción", considera el psiquiatra y sexólogo Adrián Sapetti.
Esto es apenas un anticipo. Lo concreto es que cada día son más las consultas a sexólogos, psiquiatras y psicoterapeutas por las tantas versiones libres de "miedos, fobias, impotencias y fantasías reprimidas".
"En general, llegan al consultorio, solos o en pareja, hombres y mujeres de entre 30 y 50 años", intenta promediar el doctor Sapetti. "Los principales motivos de consulta de los hombres -puntualiza el sexólogo- son por eyaculación precoz, disfunción eréctil, deseo sexual disminuido y complejo de pene pequeño. A las mujeres les preocupa la falta de deseo sexual, la imposibilidad de llegar al orgasmo y el vaginismo".
Sapetti advierte sobre otro fenómeno muy común y preocupante: "Hay un gran número de hombres que no pueden unir el placer con el amor; y ésta es una de las causas fundamentales en torno a los destiempos tan comunes en muchas parejas. Este es uno de los motivos por los que se mantiene siempre vigente el negocio de la prostitución".
"Pero hay otro tema de consulta -advierte el médico-, tal vez el más vergonzante para muchas parejas: el matrimonio no consumado. Estoy trabajando con parejas que llegaron con la confesión de que aún no han podido tener relaciones." Lo curioso es que -tal como confirma el especialista- "estas parejas suelen pedir la consulta cuando se disponen a tener un hijo y no pueden concretarlo".
En medio de estos trastornos y tantas otras patologías, irrumpen los relatos sobre las fantasías por concretar, tarea poco sencilla para el perfil culposo del argentino promedio. Hipócritas, pero más liberados y creativos, "tenemos algunas fantasías que ni siquiera nos animamos a pensarlas ni asumirlas como propias", advierte Andahazi.
Cada quien con lo suyo y como puede, pero, en busca de un ranking, los expertos revelan que "las fantasías más frecuentes de los argentinos suelen ser: la cama de a tres, el voyeurismo y las prácticas homosexuales".
Demasiado cansados
El estrés y la ansiedad de los tiempos que corren parecen ser una de las causas de tanta insatisfacción sexual. Un estudio realizado en 2010 por la Fundación Nacional del Sueño y publicado por The New York Times, revela que uno de cada cuatro norteamericanos dicen que están "demasiado cansados para tener sexo".
Esta falta de descanso, un fenómeno muy común también entre los argentinos, los inhabilita para cumplir con otras funciones familiares y laborales. Pero si algo sorprendió del estudio realizado es la cantidad de respuestas en relación directa con el sexo y el cansancio.
Son cada día más frecuentes los problemas para conciliar el sueño o sostener el descanso cuando nos dormimos. En este contexto, muchos hombres y mujeres creen "haber perdido el deseo y la pasión", cuando en realidad lo que tienen es sueño. No duermen o no llegan a descansar por vivir sobreexigidos, ansiosos y obsesionados. Así es, con insomnio o desvelados, dudan de sí mismos o sospechan de sus parejas, al creer que se han convertido en seres deserotizados, asexuados, menopáusicos o andropáusicos precoces, entre tantas otras patologías sexuales.
"Sin embargo, en muchos casos, quienes alegan tener deficiencias sexuales por estrés, son quienes encontraron la excusa perfecta para no hacerse cargo de tantos síntomas que se sostienen y se incrementan con el correr del tiempo", cree el doctor Sapetti.
Por eso es importante que, en caso de padecer algún temor o trastorno sexual, se consulte a un profesional capacitado para llegar a un diagnóstico preciso y comenzar un tratamiento eficaz.
"Si hay un indicador de esta época que atenta contra la plenitud sexual -enfatiza Sapetti- es el incremento en el consumo de alcohol y psicofármacos." Además de los sedantes, antidepresivos y ansiolíticos, la sobreingesta de Viagra certifica el nivel exagerado de expectativas y exigencias. Para muchos, la pastilla azul se convirtió en un amuleto u objeto antifóbico.
Tanto Viagra suelto da cuenta, al mismo tiempo, de un cambio en la actitud de las mujeres en la cama. Si bien Paola Kullock está convencida de que "muchas mujeres aún no saben pedir lo que quieren", hay otras que, a diferencia de hace unos años, ahora piden, esperan, avanzan y exigen. Ellas ya no son tan pasivas ni sumisas y, en este partido, el hombre, que se creía dueño de la pelota, tiene miedo de embarrar la cancha. El varón aún no entiende qué lugar ocupar en este estado de roles alterados. Y es así como echa a rodar el círculo vicioso de la pastilla milagrosa.
Pese a esta tendencia de muchos a convertirse en "maratonistas sexuales de alto rendimiento", a otros les resulta mucho más efectiva la idea de humanizar al "gran macho" o al "tigre que llevamos dentro". En este sentido, Andahazi sabe dar consejo: "en materia sexual, es mucho más prudente callar las virtudes y confesar los defectos. Más vale sorprender que decepcionar".
Superman es argentino
Michael Foucault, uno de los pensadores más influyentes del siglo XX, comienza su primer libro de la Historia de la sexualidad refiriéndose a que tenemos una vida sexual "contenida, muda e hipócrita".
Desde el comienzo de su obra, es muy preciso cuando describe adónde fue a parar la sexualidad que, hasta comienzos del siglo XVII, se vivía con mucha más luz y franqueza. Quien quiera empezar a entender qué nos pasó es bueno que se tome unos minutos para estas pocas líneas del primer capítulo de La voluntad de saber: "A este tiempo luminoso habría seguido un rápido crepúsculo hasta llegar a las noches monótonas de la burguesía victoriana. Entonces la sexualidad es cuidadosamente encerrada. Se muda de lugar. La familia conyugal la confisca. Y la absorbe por entero en la seriedad de la función reproductora. En torno al sexo se establece el silencio. La pareja, legítima y procreadora, impone su ley. Se impone como modelo, hace valer la norma, detenta la verdad, retiene el derecho de hablar -reservándose el principio del secreto-. Tanto en el espacio social como en el corazón de cada hogar existe un único lugar de sexualidad reconocida, utilitaria y fecunda: la alcoba de los padres."
Si bien, como buenos argentinos, puede relajarnos la idea de que esta hipocresía es universal y que "estamos todos en el mismo horno", hay ciertas cuestiones que nos hacen particularmente "hipócritas e insatisfechos".
"Las expresiones culturales son las que mejor reflejan el modo de concebir, expresar y practicar la sexualidad", sostiene Andahazi, un convencido de que "no puede comprenderse la historia de una nación si se desconoce la historia de su sexualidad; de hecho, los países, igual que cada uno de sus habitantes, son hijos de una vasta red de relaciones sexuales cuya trama sólo puede percibirse a la luz de sucesivas políticas de Estado".
Con los años, los argentinos parecemos habernos convertido en una mezcla rara de Superman con Gardel: la potencia del superhéroe (de historieta, al fin) y la nostalgia de no poder volar. Andahazi coincide con esta mirada y señala: "El sexo de los argentinos se parece bastante al tango: sensual, pero vueltero, ardoroso aunque conflictivo y bastante machista".
Detrás de todo gran Superman siempre hay una gran Luisa Lane. Para Paola Kullock, es culpa de las mujeres el hecho de que aún el sexo parezca de dominio masculino."No es que los hombres exageren tanto -sugiere Kullock-; somos nosotras las que muchas veces les hacemos creer que se las saben todas y que todo lo que hacen nos encanta. Los hombres suelen ser malos amantes por culpa nuestra: porque mentimos, fingimos y exageramos. Mentimos para ser inolvidables, para no alterar su condición de machos y para poder dormir tranquilas."
"Nuestras limitaciones, así como las exageraciones y exigencias, son las que configuran nuestras debilidades en materia sexual", sostiene, convencida, nuestra consultora sexual. Kullock enfatiza la idea de que "los defectos sexuales de los argentinos están determinados por las ganas exageradas de complacer, el excesivo pudor, la cantidad de orgasmos fingidos y la poca capacidad que tenemos, sobre todo las mujeres, para pedir lo que necesitamos".
Lo bueno es que, tal como señala Paola, "así como tenemos nuestros defectos, tenemos la virtud de aprender". Y el sexo no deja de ser un tema que nos interese a todos. Incluso a los que, de la boca para afuera, insisten con que "mejor no hablar de ciertas cosas".
¿Qué deberíamos aprender para resignificar nuestra vida sexual? En principio, los profesionales coinciden en que debemos aprender a tomar registro de nuestros verdaderos deseos y fantasías y poder comunicarles a nuestras parejas qué es lo que nos gusta y necesitamos.
Marte llamando a Venus
"Creo que la falta de comunicación es una de las principales causas de la insatisfacción sexual de estos tiempos -supone Andahazi-. El solo hecho de imaginar que no podemos hablarles de nuestras fantasías a nuestras parejas produce una excitación proporcional a la frustración que provoca la imposibilidad de comunicarse."
Muchas veces no podemos decir porque sencillamente, en primer lugar, no logramos comunicarnos con nosotros mismos. Y ahí es donde entra en juego lo que negamos o reprimimos. Pero ¿cuán reprimidos podemos llegar a ser como para bloquear aquellas pulsiones que pueden estallar dentro de nosotros como un volcán?
"La represión es intrínseca a la sexualidad. Todos, en mayor o menor medida, estamos atravesados por la moral judeocristiana -explica Andahazi-. Pero hay que diferenciar la represión inconsciente -de la que habla el psicoanálisis- de la represión consciente, aquella que nos impide llevar a cabo nuestras fantasías."
Hay mandatos culturales que promueven la culpa y por eso, muchas veces, es mejor quemarse en la hoguera del silencio que recibir la condena social por lo que podamos llegar a desear por fuera de la norma. Pero, por otro lado, hay miedos, exigencias y tantas otras cuestiones personales que nos inhabilitan para ir en busca del placer.
En torno a estas limitaciones en la comunicación y el encuentro, "sorprende la cantidad de mujeres que confiesan haber provocado citas, vía chat, con hombres o mujeres desconocidos".
Internet se ha convertido en el refugio de los buscadores del sexo perdido. Sexo es la palabra que más se ingresa en los buscadores. Hay miles de portales con servicios de chat, juegos eróticos vía webcam, más allá de los tradicionales canales de fotografías y videos pornográficos.
Así como cree, aunque parezca contradictorio, que "la televisión oculta más sexo del que muestra", Federico Andahazi hace un recorte interesante a la hora de entender hacia donde vamos, si es que no llega a haber vientos de cambio: "Veo con cierta preocupación el modo en que el sexo virtual va desplazando al sexo real. Por un lado, me parece que Internet inauguró un saludable ámbito de privacidad sexual para dar curso a ciertas curiosidades, encontrar estímulos para la autosatisfacción o alentar las fantasías compartidas. Concretamente, me parece un lugar propicio para buscar erotismo y pornografía, mucho menos sórdido y ciertamente más higiénico que los ámbitos del pasado. Pero, por otra parte, muchos jóvenes (y no sólo jóvenes) caen en una suerte de adicción, de comportamiento compulsivo rayano con el autismo sexual que les impide llevar a cabo otras actividades".
Por Eduardo Chaktoura
HACIENDO HISTORIA
Así como vivimos hoy, nuestra historia nos configura de pies a cabeza. En este contexto, el mundo padece los mismos males y cada ciudad o país, entre herencias, mandatos y ansiedades, se dispone a vivir la sexualidad como puede.
La que sigue es una pequeña lección de historia, una muestra de los tres libros de la Historia sexual de los argentinos. "Para conocer a un país deberíamos empezar por conocer su historia sexual., teniendo presente que en materia de historia y sexualidad, no sólo es imposible dejar conformes a todas las partes, sino, probablemente, a ninguna", considera Andahazi.
Esto es lo que puntea el autor cuando se le pregunta cuáles fueron los momentos claves en la historia sexual de los argentinos.
"Hubo momentos que constituyeron una bisagra en la vida sexual de los argentinos. La primera política que estableció la corona española en América en épocas de la Conquista fue una legislación eminentemente sexual: el mestizaje, consistente en la violación sistemática de las mujeres originarias por parte de los adelantados para extender los apellidos y la sangre española.
"Mucho más acá en el tiempo, durante el régimen de Rosas, se moldeó una moral sexual sumamente represiva, cuyo epítome fue el fusilamiento de Camila O' Gorman y el joven cura Ladislao.
"La época de Sarmiento fue mucho más permisiva. El mismo se encargó de publicar sus gastos en orgías cuando estuvo en Europa y describir sus inflamados impulsos sexuales, por ejemplo, hacia Mariquita Sánchez de Thompson. Sarmiento, principal impulsor de la inmigración, había imaginado un país libre de barbarie, con ciudadanos ilustrados, gauchos redimidos por la lectura del Contrato social, indios educados por maestras francesas y estadounidenses y ciudades repletas de escuelas. Sin embargo, la herencia que dejó Sarmiento a su muerte, en 1888, fue de 240 escuelas contra 6000 mil prostíbulos. Es decir, en Buenos Aires había 25 burdeles por cada escuela. Las épocas más nefastas en materia sexual, política y social fueron la dictadura de 1930 y, por supuesto, la de 1976. Y, a mi juicio, los momentos más importantes desde la recuperación de la democracia, en materia de legislación atinente a la vida sexual, han sido las leyes de divorcio y la de matrimonio igualitario, ambas sumamente resistidas por los sectores más conservadores."
LO QUE ELLOS/AS QUIEREN
En lugar de hacer cuentas y publicar tablas que revelen cuántos días a la semana/mes/año es recomendable tener sexo, es bueno detenerse a observar qué les pasa o comentan los que, a diario, buscan información y opiniones sobre sexo.
Desde hace dos años, Sexo a diario, el blog de Amanda Jot ( http://blogs.lanacion.com.ar/sexo ) se convirtió en uno de los más visitados de lanacion.com. El sitio no trata temas de sexualidad, sino que indaga en los hábitos, las costumbres, los hechos y las noticias que surgen en torno al sexo.
Sexo a diario parece ser la muestra de que hay otras formas de vivir el sexo online y que hay alternativas adultas y modernas para abrir los canales de diálogo y comunicación.
"El sexo nos convoca a todos porque todos lo practicamos tarde o temprano, solos o acompañados, porque es gratuito y es un derecho", sugiere, como lo hace siempre, Amanda. El alto movimiento de usuarios ratifica algo de lo que ella está convencida: "La gente está ávida de saber y de contar, de aportarle su experiencia a otros. Se comparten experiencias, porque a casi a todos nos pasó algo parecido alguna vez en la vida: te propusieron sexo de a tres, te masturbaste, tuviste sexo casual, lo hiciste con un amigo, etc."
"Uno de los temas que siempre está presente en los comentarios de los lectores es la búsqueda permanente de una relación con compromiso afectivo", subraya Amanda, y agrega: "Pareciera ser que tener sexo por deporte es para una etapa de la vida, porque tarde o temprano todos quieren un vínculo sólido". Incluso sus seguidores de no más de 30 años suelen comentar: "Está bueno el touch and go, pero el mejor sexo se consigue cuando se practica con un ser querido".
Amanda Jot parece ser una buena observadora del escenario sexual de los argentinos: "Como dice el refrán: uno crece a partir de los demás. Los seguidores del blog me enseñaron que lo divertido y saludable es transitar el camino. No hay que exigirse porque no hay que llegar a ninguna meta. El sexo es otra forma de expresión personal; no hay buenos ni malos amantes: sólo hay personas expresándose a su manera. En fin, creo que todos deberíamos ir alguna vez a un sexólogo a sacarnos las dudas y temores para poder vivir una sexualidad más relajada".
ESCUELA DE SEXO
Paola Kullock está convencida de que "el buen sexo se piensa, se imagina, se desea... y después se pone en práctica". En su libro Sexo, ¡ponele ganas! revela sus mejores secretos y la experiencia recogida en las clases a las que ahora también se animan los hombres."Hasta hace poco sólo consultaban los maridos, novios y/o amantes de mis alumnas -detalla Paola-, que después de haber probado lo que ellas aprendieron, eran delicadamente inducidos para que les devolvieran el favor."
Estas son algunas de las sugerencias de Paola Kullock para empezar a mejorar la calidad de vida sexual de los argentinos (que sean cinco es sólo una casualidad):
1) Entender que no todo es para todos. No creer las mentiras de amigos y conocidos con respecto a los "25 orgasmos" o "largas horas de goce absoluto".
2) Saber que la vida es larga y que hay momentos en que queremos hacer el amor y otros en que queremos tener sexo.
Momentos para algo rápido, otros para tomarnos todo nuestro tiempo... y otros para decir "qué bueno sería tener un orgasmo ahora y no todo el trabajo que me da tener sexo. Y actuar en consecuencia.
3) Ponerle ganas, interés y libido. Lamentablemente, el buen sexo requiere algo más que espontaneidad.
4) Armar un clima de complicidad con la pareja. Que los hombres entiendan que a las mujeres les tienen que hacer el amor durante el día para tener buen sexo durante la noche.
5) Ir a un hotel con la pareja. Porque si estamos bien, nuestros hijos están mejor.
http://www.lanacion.com.ar/1358792-los-argentinos-y-el-sexo