terça-feira, 19 de abril de 2011

Depois dos 60

Depois dos 60
Reflexões sobre solidão, prazer e sexualidade

11/12/2009
Por Dina Frutuoso*

Se para muitas de nós, o assunto sempre foi tabu, é hora de reavaliarmos: sexo é perfeitamente saudável nessa idade.

Muitas vezes, homens ou mulheres se apaixonam por pessoas mais velhas e a família fica achando que só existem interesses materiais na relação. Mas nós temos exemplos históricos, como Chiquinha Gonzaga ou Edit Piaf. Ambas ficaram com pessoas mais jovens e viveram intensamente a vida. Se a pessoa não tiver consciência, independentemente da idade, pode dar bens materiais em qualquer tempo.

A sexualidade está ligada a todo o corpo, à sensualidade, ao toque, a ficar junto, a realizar coisas juntos. O atletismo sexual não está mais na moda. Quando as pessoas contam muita vantagem, na realidade têm medo de sua performance. É preciso esclarecer que a sexualidade é maravilhosa para sempre, está muito ligada à amizade, ao afeto; há prazer sexual a dois mesmo sem penetração. É preciso aprender novas formas e deixar de pensar sobre a sexualidade apenas como penetração.

Por uma vida mais harmônica. O cuidado com a saúde e a espiritualidade.

Para que não pensemos que o prolongamento da vida seja uma maldição e sim uma benção é preciso perceber que o envelhecimento é mais uma etapa da vida. Para vivê-la plenamente é necessário que todas as pessoas a entendam, respeitando suas características, potencialidades, expectativas, sonhos, desmotivações e motivações.

Em geral, as pessoas precisam de uma religiosidade, mas como exercê-la é uma escolha independente e pessoal. Em minha experiência como psicóloga e terapeuta transacional, aprendo com cada um de meus pacientes, pois ao amadurecer há a necessidade de pensar e agir com mais flexibilidade.

Pela minha experiência clínica, nas pesquisas e teses, é fato que pessoas mais resolvidas conseguem passar por qualquer coisa. Eu não tive o menor problema ao vivenciar a menopausa. O médico dizia: Isto é um problema de cabeça. Existem pessoas que sentem calores, passam mal. As pessoas que estão harmônicas consigo mesmas têm conseguido passar por qualquer coisa. Agora, a saúde é fundamental, o cuidado com ela é imprescindível, é preciso acompanhar e não esperar adoecer.

Solidão não é apenas estar só. E estar só não é viver na solidão. Por isso, é importante, em qualquer idade, que você faça novas amizades, e aprenda coisas novas. A solidão é uma construção, e estar só, muitas vezes, é uma escolha. É preciso aprender a envelhecer, e garantir sua qualidade de vida mantendo a auto-estima.

*Dina Frutuoso é doutora em Educação e tem mais de 60 anos
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7634

Eles desejam mais sexo que as mulheres?

Eles desejam mais sexo que as mulheres?
Mitos e verdades sobre a sexualidade na meia idade

da redação
30/10/2009

Desejo varia com o gênero e, quando o assunto é disposição para o sexo, os homens seguem em disparada. Verdade? Tanto quanto afirmar que a libido acaba com a idade, afirmam especialistas. Contra esses e os muitos outros mitos que envolvem a sexualidade de homens e mulheres, principalmente após a meia idade, a informação ainda é um ótimo antídoto.

O urologista e terapeuta sexual Celzo Marzano, diretor dos Instituto de Urologia e Sexualidade Cedes e Isexp, explica que não há como afirmar que o homem tem mais ou menos desejo sexual do que a mulher. Segundo ele, além de variar muito de uma pessoa para outra, o homem tem uma resposta sexual diferente do sexo oposto em vários aspectos, devido ao hormônio testosterona, responsável pelo tão conhecido tesão. "Embora abundante e contínuo no homem, e em menor quantidade e só presente em poucos dias do ciclo sexual na mulher, é ele que estimula o desejo sexual tanto no sexo masculino quanto no feminino", afirma.

Marzano acrescenta que ainda estão envolvidos na questão do desejo aspectos como fantasias sexuais, sonhos, masturbação, a receptividade do companheiro, entre outros. "Algumas pessoas têm mais de uma relação sexual por dia, e outras só de vez em quando. Mais importante que tentar seguir um modelo de normal é encontrar um(a) parceiro(a) com o mesmo perfil sexual, ou o casal entrar em uma sintonia de freqüência boa para ambos", aconselha.

A motivação sexual, conforme explica Marzano, representa a vontade de comportar-se eroticamente para o parceiro, e esta varia de acordo com a cultura, a escala de valores pessoais, e depende da iniciativa e da receptividade das pessoas envolvidas naquele momento. Existem situações, no entanto, que inibem motivação sexual, e a depressão é uma delas. "Quando há sentimentos de mágoa, decepção e incompreensão, normalmente perde-se a motivação e a excitação sexual. As decepções da vida conjugal são as fortes responsáveis pela perda da motivação sexual, muito embora a pessoa frustrada possa continuar sentindo as manifestações de seu impulso sexual", destaca o urologista.

O sexólogo Arnaldo Risman, professor da Unati- Uerj, lembra que a cultura é responsável pelo mito de que o homem sente mais desejo do que a mulher. "A menina foi educada para ficar de pernas cruzadas, e os homens, de perna aberta. E, quando mulheres, continuam com as pernas fechadas", comenta.

Outro mito bastante comum é o de que o desejo sexual diminui com o passar dos anos. De acordo com Risman, a questão do desejo sexual está muito ligada, sobretudo acima dos 50 anos, a experiências anteriores. "Se o indivíduo aproveitou momentos bons na sua vida sexual, o desejo continua. Mas se viveu momentos desagradáveis, há uma diminuição", compara.

A comprovação de que o desejo sexual não morre com o tempo, Risman teve dentro de casa. Devido a um câncer, sua mãe, de 65 anos, foi submetida a uma cirurgia para retirar o intestino e tanto o ânus quanto a vagina foram fechados. Mesmo assim, ela perguntou ao filho se ela estava com algum problema por sentir desejo sexual. "Respondi a ela que não. Pelo contrário. Energia sexual é vida. O tesão é de cima para baixo, ou seja, começa na cabeça. Minha mãe sempre teve uma vida sexual saudável, então é normal ela sentir essa falta", ressalta.

Segundo Risman, é possível explorar esse desejo através da sexualidade, que se expande com o tempo. Após os 50, o coito já não é o principal. Prevalece a vontade de estar junto, o toque e o carinho. "Costumo dizer que a penetração é o fim da festa. E em uma comemoração, o melhor são os preparativos", compara.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7551

Brinquedos sexuais

Brinquedos sexuais
Consultora sensual mostra maneiras divertidas de apimentar o sexo

Por Ilana Ramos
04/04/2011

Vibradores, ovinhos, estimuladores. A variedade de artigos sexuais está cada vez mais rica e acessível, até mesmo para aqueles que já passaram dos 50 anos. Quebrando tabus e preconceitos, mulheres de todas as faixas etárias têm aproveitado e explorado cada vez mais o seu próprio corpo em busca do prazer usando, para isso, brinquedos e acessórios que prometem apimentar o sexo – mesmo sem parceiro.

Você já viu o filme “De pernas pro ar”, do diretor Roberto Santucci e estrelado por Ingrid Guimarães? Se sim, sabe que é um filme hilário sobre uma executiva que, do dia pra noite, perde o emprego e o marido e decide ajudar sua vizinha a salvar uma sex shop falida. O que nem todos sabem é que essa comédia é inspirada na vida de Érica Rambalde, Consultora Sensual da loja Sexy Delícia. Conversamos um pouco com ela para saber como as mulheres com mais de 50 têm usado esses artigos para se divertir.

Por que uma sex shop precisa ser necessariamente uma loja vulgar? Se o sexo é uma diversão, uma forma especial de se conhecer e conhecer seu parceiro, o uso dos acessórios deve ser, também, uma maneira divertida de estimular o prazer. “Falta orientar o público, mostrar o mercado de outra maneira, de uma forma mais agradável, bonita e informativa. Levar a brincadeira com bom humor”, comenta Érica.

De acordo com a consultora, as mulheres ainda são as que mais frequentam lojas sensuais. “A mulher usa mais os sentidos. Ela é detalhista, quer ver, sentir, cheirar. Ela quer orientação, dica, bater papo. O homem é naturalmente mais prático e objetivo, gosta de comprar pela internet. Ele pesquisa o que quer, compra e usa”, diz Érica. “Mas ainda vai muito casal pra loja. Quem experimenta os produtos uma única vez que seja, vira usuário fiel”, promete.

Que produtos? Bem, a variedade é enorme. Tem de todos os tipos, formatos, tamanhos, pra atender a todos os gostos. Tem brinquedos para as preliminares, para usar sozinho ou com o parceiro. “As mulheres maduras são mais adeptas aos acessórios sexuais do que as mais jovens. Por elas já serem sexualmente desenvolvidas, já conhecem melhor seu próprio corpo e o que lhes causa prazer, não têm mais tanto constrangimento e sabe exatamente o que querem. Os vibradores ainda são os itens mais pedidos”, conta Rambalde.

Além da sensualidade envolvida no uso dos brinquedos sexuais, eles ainda trazem benefícios à saúde. A consultora explica que “acessórios ligados ao pompoarismo são ótimos, especialmente para as mulheres mais maduras, porque trabalham a musculatura pélvica, prevenindo a incontinência urinária, flacidez do músculo e ainda trazem a vantagem de melhorar a sensação de prazer, tanto dela quanto dele”.

Pra tudo tem uma primeira vez. Quem nunca usou nenhum tipo de acessório está perdendo uma ótima oportunidade de inovar e de mudar a rotina. “O primeiro passo para quem quer experimentar brinquedos sexuais é ter bom humor, que é sempre um quebra-gelo. Quem vai usar um artigo pela primeira vez, tem que testar inicialmente sozinha, pra entendê-lo, ver como ele se adapta ao seu corpo e às suas necessidades de prazer”, aconselha Érica.

Para conseguir usar os acessórios e dar uma reviravolta geral na sua vida sexual, a mulher deve, primeiro, se conhecer. “A masturbação é a melhor maneira para isso. Quando a mulher passa a se conhecer, ela começa a abrir a cabeça para outras coisas que podem lhe dar prazer. Para quem está começando, recomendo os acessórios menores, como o vibrador de dedo e o Bullet ou Ovinho, que é um artigo bem divertido, que trabalha a musculatura e estimula o prazer feminino. Esse brinquedo é um ovo que tem acoplado a ele um fio com um controle remoto para regulagem de intensidade de vibração. É uma ótima pedida para aquelas mulheres que têm parceiros que ficam a noite inteira com o controle remoto da televisão vendo o jogo. Dê o do Bullet pra ele”, ri a consultora.

Se você achar que vibrador é muito pra quem nunca fez nada, não se preocupe. De acordo com Érica, ainda existem inúmeras outras maneiras de complementar o sexo. “Géis, cápsulas, óleos de várias cores e sabores, que esquentam e esfriam. Ainda existe um brinquedinho chamado anel de compromisso, que é um anel vibratório que se coloca no pênis do homem que vibra e proporciona prazer aos dois”, sugere ela.

Depois de testado e aprovado, o receio fica em apresentar o brinquedo ao parceiro. Érica ainda sugere que, “para casais que nunca usaram nenhum tipo de acessório, é bom levar, no começo, coisas discretas, que não possuam aparência de pênis, o que acabaria chocando ou intimidando o parceiro. Não se esqueça, também, de levar a coisa com muito bom humor, faça piada, brinque. Tudo que for usado para aumentar a intimidade do casal, melhora a relação como um todo. Essa é a vantagem dos acessórios: eles proporcionam uma excelente oportunidade de descoberta do outro”, finaliza a consultora.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=8212

Síndrome de Excitación Sexual Permanente

Síndrome de Excitación Sexual Permanente

Se trata de mujeres que se excitan fácilmente y ante cualquier situación, y que puede durar un largo período de tiempo. Sin embargo, este concepto no está aceptado universalmente, y correspondería a lo que antiguamente, en el lenguaje popular, se llamaba “Fiebre Uterina”. Se ha definido como Síndrome de Excitación Sexual Permanente a una excitación genital que aparece de pronto y además es persistente; la cual puede estar o no acompañada de orgasmos. Y al contrario de lo que suele creerse, no estaría relacionado con ningún tipo de deseo sexual.

Sin embargo, a juicio del gineco-obstetra, especialista en sexualidad humana, Dr. Pedro Escudero, este concepto no es aceptado universalmente. Y aclara que corresponde a lo que antiguamente, en el lenguaje popular, se llamaba “Fiebre Uterina”. Pero lo cierto es que la intensidad y/ o frecuencia sexual de cada persona, será negativa, sólo cuando se vean afectadas sus relaciones interpersonales, de pareja y sociales, entre otras.

“Este concepto de Síndrome de Excitación Sexual Permanente no es aceptado unánimemente, porque la intensidad y la frecuencia del deseo sexual ofrece una gran gama de variaciones de una persona a otra, sin que por ello, estén fuera de lo denominado normal.
Casos patológicos

Existen casos patológicos o clasificados fuera de lo normal, pero - según indica el facultativo -, son muy excepcionales. Según él, éstos se pueden dar en algunas mujeres que presentan tumores ováricos o suprarrenales productores de elevados niveles de andrógenos (hormonas masculinas) que tienden a provocar excitación sexual. Cabe señalar que toda mujer normal produce andrógenos, aunque en cantidades menores.

“Hay algunos tumores que estimulan una excesiva producción de andrógenos y ello puede llevar a un aumento desmedido del deseo sexual. Habitualmente, esto se acompaña de signos externos de virilización como aumento del vello corporal en general, aumento del tamaño del clítoris y disminución de algunos caracteres sexuales femeninos secundarios. Estas mujeres se relacionan con un antiguo dicho español que dice: ´Mujer con bozo, amor sabroso´. Lo que da a entender que la mujer que tiene un exceso de vellos es más apasionada en lo sexual”, indica.

Sin embargo, el profesional aclara que en la gran mayoría de los casos, el exceso de vellos no corresponde necesariamente a un aumento de hormonas masculinas, sino pieles que responden más intensamente a niveles normales de hormonas. Y por tanto, no se relaciona necesariamente con una mayor intensidad del deseo sexual.

La segunda causa de un aumento patológico del deseo sexual, son algunas psicopatías. A juicio del ginecólogo, la exacerbación del deseo sexual se puede dar en personas bipolares durante los periodos maniacos, en algunas esquizofrenias u otras personalidades psicopáticas.

“Para estos casos, existen diferentes tratamientos, ya sean quirúrgicos, medicamentosos y psiquiátricos según determine el especialista.

Pero dejando de lado estas dos condiciones, que son excepcionales, el resto pertenece a la gama de las variaciones personales. Así como hay personas que piensan en comida todo el día y otras comen sólo para vivir, lo mismo ocurre con el deseo sexual. Hay quienes tienen una disposición intensa hacia la sexualidad, otras mediana y otras baja”, aclara el doctor.
Pero, ¿hasta dónde está el límite de lo normal?

A juicio del especialista en sexualidad, el término “normal” prácticamente ya no se usa, porque es inadecuado. “Lo importante es que ese deseo sexual –ya sea alto, mediano o bajo-, no le complique la vida a la persona, ni a su entorno. Entonces, la normalidad o anormalidad está dada en relación a si le afecta positiva o negativamente en su vida, en sus relaciones de pareja, sociales y laborales, entre otras”, especifica.

A modo de ejemplo indica que si una mujer que siente deseos sexuales durante todo el día y todos los días del mes y a causa de ello no puede mantener una vida de pareja, ni trabajar, ni relacionarse socialmente, obviamente está en problemas y estaría dentro de la psicopatía. Pero si al contrario, esa intensidad de deseo sexual no la afecta en forma negativa, no hay inconvenientes. Estaría dentro de “su normalidad”.

“En resumen, la ´normalidad´ o ´anormalidad´ está asociado al grado de complicaciones que eso le incorpore a la vida de la persona, en sus relaciones de pareja, sociales, laborales. Y en su propia paz interior y sentido de la vida. Esto último, que quizás sea lo más importante de todo, tiene que ver más con aspectos culturales, valóricos y religiosos que con lo propiamente médico. Es por ello que en el último Congreso Europeo de Sexología –que fue en abril pasado-, cuando se trató el tema de Hiperactividad sexual o Hipoactividad sexual -dejando fuera los casos de hiper (o hipo) androgenismo o de sicopatía-, fue abordado sólo desde el punto de vista de las complicaciones que eso le trae a la persona en su diario vivir”, concluye.
http://www.hoycorrientes.com/vernota.asp?id_noticia=48841

Masturbación no es una mala palabra

Masturbación no es una mala palabra

La masturbación es una actividad sexual sana y normal. Es una de las maneras en que empezamos a conocer nuestro cuerpo, nuestros genitales y su respuesta frente a los estímulos. Es el camino para empezar a conectarnos con el placer y no hay nada de malo en ello. La masturbación es una actividad sexual sana y normal. Es una de las maneras en que empezamos a conocer nuestro cuerpo, nuestros genitales y su respuesta frente a los estímulos. Toda significación peyorativa o negativa no le pertenece a la actividad en sí, sino que surge de una construcción social y cultural que todavía censura y reprime la sexualidad y sus manifestaciones.

La masturbación, es decir, la auto estimulación de los genitales, es una actividad sexual que permite explorar y conocer el cuerpo y sus sensaciones. A veces se realiza con el fin de descargar tensiones y otras sólo por la búsqueda de placer. Pero... ¿Qué pasa cuando la nombramos o hablamos de la masturbación o de temas sexuales en general?

Para empezar, observamos cierta dificultad para utilizar un lenguaje correcto que no sea grosero, infantil ni vulgar. Luego, confundimos y la consideramos una mala palabra cuando no lo es. Los bebés y los niños se masturban. Acarician sus genitales o los rozan contra la ropa u objetos y esto los relaja y genera júbilo y satisfacción. Son los adultos que lo observan quienes se espantan, se asustan y tienden a reprimir esa actividad. "¡No te toques! ¡Eso está mal! ¡Es chancho y sucio!", son algunas de las expresiones que suelen utilizar los adultos cuando "descubren" a un niño/a acariciándose.

¿Por qué darle un significado negativo a una actividad que sólo consiste en acariciar el propio cuerpo? ¿Si nos acariciamos la cara, los brazos, la cabeza, también está mal? Si bien son los padres quienes deben transmitir normas y valores a sus hijos, en este caso sería mejor, antes que reprimirlos, explicarles que la masturbación es un acto normal y privado que se debe realizar en la intimidad y no frente a otras persona.

El sentimiento de culpa que despierta la actividad masturbatoria surge de la actitud que toman los adultos y de sus expresiones basadas en los valores sociales y culturales que han aprendido. Masturbarse no deforma los genitales, ni saca pelos en las manos, ni es un acto perverso. No hace daño. Los seres humanos forjamos nuestra identidad y nuestra sexualidad desde la niñez y lo que aprendemos y/o "mal aprendemos" en esa etapa, nos acompañará el resto de nuestras vidas.


Lo que aprendimos y la vida sexual adulta

La educación sexual recibida, las pautas culturales, las experiencias infantiles y los roles de género estereotipados suelen ser la causa u origen de muchas disfunciones sexuales. Los varones, cuando son pequeños, también son reprimidos en esta actividad masturbatoria, pero en la adolescencia y la adultez se la tolera sin tantos prejuicios y hasta se admite como algo "natural" y necesario que un hombre se masturbe.

No es así con las mujeres, que aprenden y creen que tocarse los genitales es un acto perverso y sucio o que están enfermas si desean hacerlo. El clítoris, órgano sexual que está presente sólo en las mujeres, se encarga de decodificar los estímulos y desencadenar el orgasmo. El clítoris es reconocido y descubierto por lo general a través de la actividad masturbatoria.

Muchas mujeres concurren a los consultorios médicos y psicológicos refiriendo que sufren de anorgasmia, es decir, que no logran llegar al orgasmo en una relación sexual. La mayoría de ellas jamás se ha masturbado, o por lo menos nunca lo han hecho de adultas y con conciencia de sus actos. Suelen avergonzarse frente a la pregunta del especialista y reflejan en sus respuestas la valoración negativa que ellas mismas tienen de esa práctica sexual.

A medida que se avanza en las entrevistas. agregan que tampoco han sido estimuladas por sus parejas. Creen que la penetración es el único camino para lograr el orgasmo, que éste debe producirse de manera rápida y automática, y que de no ser así, son ellas las que tienen una falla. Las mujeres suelen alcanzar el orgasmo con mayor facilidad, estimulando directamente el clítoris.

Es una concepción errada, cargada de prejuicios y valores culturales, la que le atribuye un mayor valor al orgasmo alcanzado a través de la penetración, en comparación con el que se logra por la estimulación directa del clítoris. Es importante destacar que en el orgasmo con coito, el clítoris también está presente de forma indirecta.

Los ejercicios de auto estimulación del clítoris, observar y conocer los genitales con un espejo son algunas de las prácticas que se indican para iniciar el camino del auto conocimiento del cuerpo y de las sensaciones físicas y emocionales. El trabajo psicoterapéutico acompaña y resulta muchas veces indispensable para deshacer los caminos que han llevado a la represión de esta actividad sexual y a las culpas que ésta despierta.

Cuando una mujer conoce su cuerpo y se despoja de prejuicios, tabúes y culpas, se siente más libre y está más cerca de encontrar el placer y la satisfacción que desea para sí misma y también para su pareja sexual. Las mujeres deben animarse a transmitirle al varón lo que les gusta en la relación sexual, ya que los varones no son adivinos y a veces necesitan de su guía. Seguramente, un compañero que desee complacerla, se sentirá muy a gusto viéndola disfrutar y respondiendo a sus requerimientos.


Lic. Andrea Gómez, psicóloga y sexóloga *
Martes, 19 de abril de 2011
http://www.hoycorrientes.com/vernota.asp?id_noticia=56501

Afrodisíacos naturais

Afrodisíacos naturais
Especialistas dizem o que pode deixar as mulheres mais à vontade na hora do sexo

Por Maria Fernanda Schardong
08/04/2010

O Ginseng indiano combate os sintomas da menopausa, o Ginkgo biloba aumenta a circulação sanguínea genital, exercícios localizados ajudam a fortalecer a musculatura. As promessas são muitas e as alternativas parecem fáceis. Mas, quando o assunto é sexualidade, os especialistas advertem que a solução pode passar longe da farmácia. É na cabeça que as mulheres devem resolver a maioria das queixas que levam para a cama.

A disfunção sexual nas mulheres pode ir desde aspectos físicos, como a diminuição do desejo, até psicológicos como a depressão e a baixa autoestima. Na maioria das vezes, achar a solução para o grande quebra-cabeça é tarefa das mais complicadas. Para o terapeuta sexual e membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana (SBRASH), Marcelo Toniette, o bom sexo depende de um equilíbrio entre o corpo e a mente.

“Para ter um desempenho sexual satisfatório é preciso estar em bom estado de saúde física e emocional. Assim, a vida sexual de uma pessoa pode ser entendida como um termômetro de como anda a vida como um todo. Dentre as alternativas naturais para melhorar a qualidade de vida, não só a sexual, as melhores são a adoção de uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Quem se aceita e tem uma vida social ativa, certamente terá sua vida sexual favorecida”, esclarece ele.

Quando se fala em disfunção sexual feminina a culpa sempre recai sobre eles, os hormônios. Porém, para a sexóloga e professora da Faculdade de Medicina da UERJ Regina Moura, o bom funcionamento sexual depende mais da própria mulher do que dos hormônios. “Além da diminuição do desejo sexual, há a ausência de orgasmo, a dispareunia (dor à penetração) e o vaginismo (contração involuntária e dolorosa à qualquer tentativa de penetração). Todas essas disfunções podem ser de caráter permanente ou transitório. Uma mulher pode ter desejo por um companheiro e não ter por outro. Ou ter orgasmo com um e não com outro. Não estou dizendo que hormônios não têm importância, apenas afirmo que os hormônios ajudam, mas não determinam”, explica ela.

Se o problema está no desequilíbrio hormonal, produtos e ervas naturais prometem substituir e tentar solucionar o quebra-cabeça. “Por exemplo, na menopausa a baixa de hormônios estrógenos está associada à diminuição dos estrógenos. As células têm receptores para esses hormônios, e as isoflavonas têm uma estrutura molecular semelhante aos estrógenos. Daí, ocupando esses receptores, passam a ter a mesma função dos hormônios. É assim que esses produtos naturais dizem agir, porém, fica uma pergunta: do que adianta recorrer a eles se a própria mulher não está disposta ao sexo?”, questiona Moura.

No final das contas, fazer do sexo um prazer e não uma obrigação depende muito mais da cumplicidade, intimidade e do desejo de amar e ser amado do que soluções naturais e milagrosas que estão disponíveis no mercado. “A resposta para o bom desempenho sexual está em como a pessoa lida com seus próprios sentimentos e valores, de como partilha sua intimidade com o outro. Esses produtos podem até ajudar, mas nunca determinar se o sexo será bom ou não. O bom sexo não está relacionado somente ao desempenho sexual, mas à qualidade do encontro sexual como um todo, e aí fazem parte o grau de intimidade, a cumplicidade, a capacidade de dar e receber afeto, e à disponibilidade do casal em descobrir possibilidades gratificantes e prazerosas nesse encontro”, finaliza Toniette.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7817

Exercício íntimo

Exercício íntimo
Saiba a importância de como manter a musculatura vaginal em forma

Por Ilana Ramos
18/04/2011

Contraia, conte até cinco, e relaxe. Repita. Não, não se trata de nenhum exercício para fortalecer a barriga ou o braço. Esse é o movimento básico para exercitar a principal musculatura da região pélvica feminina: a MAP. A Musculatura do Assoalho Pélvico é responsável pelo sustentamento de todos os órgãos dessa área e, para seu perfeito funcionamento, como qualquer outro músculo, também precisa ser exercitada regularmente. Conversamos com especialistas para entender melhor o funcionamento dessa região e como mantê-la em forma.

A prática regular de atividades físicas é recomendada por médicos de todas as especialidades, como forma de evitar doenças e manter a saúde sempre em dia. Exercitar os músculos do corpo faz com que eles adquiram a resistência necessária para funcionar corretamente. Os exercícios porém, devem atingir todos os músculos do corpo, incluindo os da MAP. “Essa rede muscular é responsável pela sustentação da bexiga e atua no trabalho de contensão urinária e fecal e é importante no ato sexual por manter a pressão interna da vagina num calibre fisiológico considerado normal”, explica a ginecologista e terapeuta sexual Gleine Rodrigues.

Com o passar dos anos, o enfraquecimento da musculatura vaginal é comum, bem como o dos outros músculos do corpo. Com a alteração hormonal que a mulher sofre na menopausa, os cuidados com a MAP devem ser redobrados. “O enfraquecimento dela faz parte do processo natural do envelhecimento e todas as mulheres sofrem com isso. E também pode acontecer devido a fatores externos como parto normal sem assistência adequada, obesidade e tosse excessiva, que exercem pressão nessa região do corpo”, explica Gleine.

Poucas dão a devida importância, mas é bom saber a quantas anda a musculatura vaginal. O ideal é ir ao ginecologista com frequência e monitorar a pressão dos músculos da vagina, mas a mulher pode perceber sozinha se já apresenta a MAP enfraquecida. A médica explica que “a mulher geralmente nota o problema quando começa a produzir garrulitas, que são aqueles barulhinhos de ar ouvidos geralmente durante a atividade sexual, comuns em certas posições, mas que, em excesso, podem indicar flacidez da musculatura do assoalho pélvico, além da perda urinária (incontinência)”.

Aliás, incontinência urinária é um problema que, de acordo com o site da CeCURJ (Centro de Continência Urinária do Rio de Janeiro), atinge 6 milhões de mulheres no Brasil. Professora de ginástica íntima há mais de 20 anos, Regina Racco esclarece que “toda a região genital é cercada por músculos, os pubococcígeos, que são os responsáveis pelo tônus da região, garantindo que a mulher não sofra de incontinência urinária. O enfraquecimento desses músculos causa o afrouxamento da musculatura vaginal, liberando o esfíncter da uretra, que atua na contensão da urina”.

Contrair e relaxar pode ser a união do útil com o agradável. Na hora do sexo, a sensação que a mulher tem do pênis – e, consequentemente, o grau de prazer sexual – está diretamente ligado ao tônus dessa área. “Quando a MAP perde seu tônus, acontece um relaxamento da musculatura que envolve o pênis na hora do sexo e, como consequência, a mulher não o sente mais tão bem e vice-versa. Ou seja, para saber o quanto seu parceiro está te sentindo na hora do sexo, perceba o quanto você o sente. A intensidade é a mesma”, aconselha a professora.

A técnica do contrai-relaxa parece boba, mas pode ser uma boa saída para manter a MAP definida. Segundo a médica, o procedimento é simples e discreto, “basta contrair os músculos da região por cinco segundos e soltar, três vezes por dia, em posição sentada ou deitada. Para trabalhar com o parceiro e estimular mais ainda o prazer sexual, ela pode contrair a musculatura quando o pênis estiver entrando e relaxar quando ele estiver saindo. A mulher pode também não fazer nada e, quando o pênis estiver saindo, contrair bastante o músculo, como se quisesse segurá-lo. Existem também outros exercícios mais específicos que podem ser feitos, como o uso de pesinhos vaginais e eletroestimulação. Quais desses devem ser utilizados e a intensidade de cada um devem ser avaliados no consultório”.
A questão não envolve somente as mulheres. De acordo com Regina, a ala masculina também se preocupa. “Muitos homens chegam com problemas sérios de saúde íntima. Trabalhar a MAP faz com que, além de aprender a regular a perda urinária, consigam também controlar a ejaculação, mantendo-se no ápice sexual durante muito tempo”, elucida. A professora ainda conclui com uma dica para as representantes maduras do sexo feminino. “Após os 50, exercitar a musculatura é mais do que aconselhável, é obrigatório. A perda do tônus acelera após a menopausa e acontece de forma acentuada na região genital”, completa.

Experiente no assunto, Regina Racco sugere ao Maisde50 três exercícios simples para ajudar a mulherada no fortalecimento da MAP. “O acompanhamento de um profissional é sempre bom, mas não é obrigatório. Esses são exercícios fáceis e irão tonificar a MAP. Já na primeira semana, é possível perceber uma maior sensibilidade. Continuando os exercícios, a musculatura se fortalecerá cada vez mais. Não há contraindicação, o importante é fazer corretamente os exercícios", finaliza a professora. Confira a seguir:

1º exercício básico: Sente-se em uma cadeira (evite as poltronas), sua coluna tem que permanecer ligeiramente inclinada para frente, sem causar desconforto, mãos nos joelhos, pés paralelos, ligeiramente separados . Inspire contraindo os músculos da vagina, de forma elevatória, como se puxasse algo (contração elevatória) conte até 30 e relaxe expirando. Repita esse exercício por 3 a 5 vezes ou por até cinco minutos.

2º exercício básico: Em pé, braços ao longo do corpo, mantenha os pés paralelos e ligeiramente separados. Contraia as nádegas e tente uni-las ao máximo que puder. Conte até dez e relaxe. Repita 3 vezes. Ao contrair o músculo elevador do ânus (MEA) conseguirá sentir a vagina contraída.

3º exercício básico: Em pé, contraia e relaxe a musculatura da vagina, como se estivesse pulsando, repita 30 pulsações rápidas e relaxe.

Exercícios para os homens: Duas vezes ao dia quando forem urinar, segurem o jato urinário, contem até 10 e soltem, façam isso três repetições apenas por vez. Prestem atenção porque os músculos capazes de segurar o jato urinário (PC) são os mesmos capazes de segurar a ejaculação e esse treino, aumentará o seu controle. E depois de um tempo, já será possível efetuar este movimento fora da hora do xixi. Prestar atenção na sua região pélvica é fundamental para entender o processo. Homens podem contrair tanto quanto as mulheres, imaginando que estão sugando algo com o pênis.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8225