terça-feira, 19 de abril de 2011

Pesquisa diz que os cinquentões têm vida sexual mais feliz que rapazes de 30 anos

Vigor aos 50
Pesquisa diz que os cinquentões têm vida sexual mais feliz que rapazes de 30 anos

da redação
04/08/2009

Contrariando as crenças populares, cientistas comprovam que homens com mais de 50 anos têm tanta satisfação sexual quanto os rapazes de 20 a 30 anos. A confirmação é de uma pesquisa realizada na Noruega com mais de mil homens entre 20 e 79 anos. No Brasil, especialistas em sexualidade reforçam a tese.

Idade conta pontos positivos, garante o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. "Na faixa dos 20 anos, o sexo é muito genital. Aos 50, o homem explora mais os cinco sentidos, como a fala, o toque, o beijo, o corpo todo. O sexo fica mais sensorial e pode trazer muita satisfação para eles e suas parceiras", analisa o urologista.

A sondagem, publicada na revista especializada em urologia BJU International, foi feita por meio de questionário, no qual os participantes tiveram que dar notas de zero a quatro para o próprio desempenho sexual.

Os homens na faixa dos 50 anos aparecem em segundo lugar, com uma média de satisfação de 2,77, atrás apenas do grupo de 20, que teve média de 2,79. Empate quase técnico. Os quarentões obtiveram 2,72 e, finalmente, os rapazes de 30 anos são os mais insatisfeitos, com uma média de 2,55. O índice também caiu entre os homens acima de 60 anos para 2,46. E para 2,14 na faixa dos 70 anos. "Nada que não tenha solução", garante Marzano.

A satisfação sexual dos homens de 50 se explica, também, pela taxa de testosterona, o hormônio responsável pela libido, que não diminui com a idade. "Algumas doenças podem reduzir a produção do hormônio, mas, em casos normais, um homem de 50 anos produz a mesma quantidade de testosterona que um rapaz de 20", diz o urologista.

Entra em ação, ainda, a qualidade do sexo. O terapeuta explica que, nessa faixa etária, os homens já conquistaram a "inteligência sexual", ou seja, têm mais conhecimento da própria sexualidade e da personalidade. Sem contar as experiências acumuladas.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7353

Disfunção erétil

Disfunção erétil
Conheça as causas, as formas de diagnosticar e tratar o problema

da redação
10/11/2009

Costuma-se dizer que a impotência sexual é o grande medo dos homens. Verdades à parte, o fantasma já assusta cerca de 25 milhões de brasileiros, que são incapazes de obter ou manter uma ereção suficiente para penetração e ter uma relação sexual satisfatória. O problema pode ocorrer em homens de todas as idades, e não é uma conseqüência natural do envelhecimento. Engana-se quem pensa, então, tratar-se de uma maldição do destino.

Hoje, sabe-se que a disfunção, além de estar relacionada com problemas orgânicos e psicológicos, pode ser causada também por maus hábitos de vida, como fumo, álcool, má- alimentação e sedentarismo. Mas se depender dos laboratórios, esse mal está com os dias contados. Não faltam no mercado medicamentos para combater a disfunção erétil. Existem, no entanto, outras formas de tratamento, recomendadas de acordo com o diagnóstico. A boa notícia é que, em 90% dos casos, a impotência é solucionada.

Nas páginas que seguem, você vai saber as causas, as formas de diagnosticar, os tratamentos, e como prevenir.
De acordo com o diretor do Instituto Brasileiro para a Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Romero, alguns problemas orgânicos podem causar impotência, como a diabetes (responsável por problemas circulatórios) e distúrbios neurológicos, endocrinológicos (hormônios) e anatômicos (alterações nos tecidos do pênis). As causas psicológicas estão relacionadas com ansiedade, depressão e estresse, e são responsáveis por 70% dos casos em pacientes jovens, e 35% nos idosos

Romero ressalta que existem também os problemas causados pela pessoa, como o fumo em excesso, o álcool, a má alimentação e o sedentarismo. "Quanto ao tabagismo, estudos mostram que uma grande quantidade de nicotina no organismo impede a circulação nas artérias dos tecidos cavernosos (responsáveis pela rigidez do pênis), levando a uma deficiência de ereção", explica.

O especialista acrescenta que o álcool, em pequenas doses, pode até ser um incentivador das relações. Duas doses de qualquer destilado, vinho ou cerveja, por exemplo, funcionam como vasodilatador e são aceitáveis. Em contrapartida, o exagero pode provocar uma falha na comunicação com o cérebro; e o fígado danificado também altera a síntese hormonal, levando à dificuldade de ereção.

Pode parecer estranho, mas uma alimentação rica em gordura pode trazer reflexos depois dos 40 anos. "O pênis nada mais é do que uma grande veia, pois o sangue circula por ele 24 horas por dia. Ou seja, tudo o que houver de ruim no sangue passará pelo órgão genital masculino. O sedentarismo apresentará resultados iguais ao da má alimentação. O homem tem sua atividade sexual eminentemente hidráulica e qualquer coisa que atrapalhe a circulação causará disfunção", completa Romero.

Diagnóstico

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o paciente pode preencher questionários para determinar índices de disfunção erétil, e se submeter a avaliações psicológicas. Também são realizados exames de sangue, nos quais são avaliados dosagem hormonal, glicose, colesterol e triglicérides.

De acordo com Romero, o diagnóstico deve ir desde a avaliação da próstata e da uretra, dos hormônios, até o teste de ereção farmacoinduzido, a cavernosometria e cavernosografia (para saber a quantidade de sangue que circula no pênis e verificar toda a arquitetura dos tecidos cavernosos) .

Os distúrbios que levam à impotência masculina se dividem em leve, moderado e grave.
A Sociedade Brasileira de Urologia afirma que existem diversos tratamentos para disfunção erétil. É fundamental, no entanto, que sejam recomendados por um médico capacitado, de forma que não traga prejuízos para o paciente.

Dependendo do caso, alguns métodos podem restaurar completamente a capacidade de ter ereções, como a psicoterapia, a reposição hormonal e a restauração vascular. Existem, ainda, outros artifícios, como o implante de prótese peniana, que resolve satisfatoriamente o distúrbio, além das medicações de uso oral, auto-injeções, medicamento de uso intra-uretral e dispositivo de vácuo.

Romero explica que o tratamento com drogas vasoativas intracavernosas dura em média 3 meses, com aplicações de duas a três vezes na semana de medicamentos injetáveis no órgão genital masculino. "Eles devolverão a elasticidade e o relaxamento dos tecidos cavernosos e aumentarão o fluxo sangüíneo no pênis, não há nenhum mistério. Somado a isso o homem deve ter relação sexual para ativar o efeito e se houver problema hormonal é equilibrado", completa.

Segundo o especialista, o implante da prótese peniana, que pode ser hidráulica ou semi-rígida, normaliza pelo resto da vida sua função sexual e é o que tem maior índice de sucesso. São mais de 97% de bons resultados desde que bem indicada. A prótese hidráulica permite uma maior irrigação do órgão, ao passo que a semi-rígida proporciona rigidez. "Não existe malefício ou benefício nas duas, depende é do poder aquisitivo do paciente", afirma.

E quanto aos medicamentos orais, como Viagra, Cialis e Levitra? Para Romero, suas indicações são bem específicas e funcionam para os que têm um problema orgânico ou psicológico muito leve. São paliativos, mas contra-indicados aos que tomam medicamentos com nitratos e nitritos (geralmente vasodilatadores coronarianos).

A psicoterapia de apoio também é muito importante, pois, às vezes, a relação afetiva pode estar desgastada pelo longo período em que o problema ficou obscuro. Os casos graves merecem um diagnóstico mais elaborado, como o de um diabético.

Prevenção

"Este é o ponto principal para que caminhemos para uma redução dos casos de impotência entre os homens", acredita Romero. É importante prevenir, mantendo uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e carne branca. Além da mudança de hábitos, como a redução de agentes externos como o fumo, o álcool, o stress e o sedentarismo.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t3.asp?conteudo_id=7569

Todo mundo tem problemas sexuais

Todo mundo tem problemas sexuais
De impotência a frigidez, saiba o que acontece com o seu corpo na maturidade

11/09/2009

Por João Roberto Azevedo*

A função sexual continua por toda a vida. O adulto jovem utiliza seu relacionamento sexual como importante meio de expansão emocional de acordo com seus valores culturais. O casamento traz nova dimensão à função sexual, envolvendo a relação síncrona entre duas pessoas. Os filhos trazem novo estágio ao desenvolvimento sexual com o aparecimento da figura do pai e da mãe com todas as suas repercussões. Alguns problemas, no decorrer da vivência da sexualidade, podem e devem ser superados.

O climatério, para algumas mulheres, é um período que traz problemas psicológicos, pois o fato de não poder mais gerar filhos propicia sentimento de desvalorização pessoal. Outras mulheres, entretanto, descobrem nesta fase uma nova liberdade.

O homem, por sua vez, não tem o problema da diminuição da fertilidade, sendo bem conhecidos casos de homens que tiveram filhos até com noventa anos de idade. Mas o homem pode experimentar crises emocionais que se refletem no seu vigor sexual. O homem idoso não perde a sua função sexual, sendo um mito em nossa cultura o fato de a maturidade ser assexuada.

Com o avanço da idade, há uma tendência à diminuição da função sexual, havendo uma queda na freqüência das relações sexuais. Após a menopausa, a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de medicação apropriada.

O homem pode apresentar impotência devido a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas, na grande maioria das vezes, a impotência se deve a fatores emocionais. É importante saber que o uso de determinados medicamentos, como anti-hipertensivos, tranqüilizantes, etc, pode provocar a impotência no homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.

Os aspectos psicológicos decorrentes de alguma doença formam a situação mais comum geradora de impotência. É a pessoa sabedora de ser portadora de diabetes, por exemplo, que passa a ter impotência unicamente devido a problemas emocionais. O sentir-se velho pode constituir por si só uma causa da impotência. Aqui deve ser destacada a depressão, a ansiedade e angústia.

A impotência atinge profundamente o homem, gerando baixa auto-estima e infelicidade. Toda situação de impotência deve ser avaliada clinicamente, com destaque para aspectos circulatórios e urológicos. Os cuidados psicológicos são fundamentais e devem estar sempre presentes. O idoso, em geral, apresenta componente orgânico associado ao psicológico. Já existem medicamentos para uso oral que têm eficácia comprovada são bem tolerados no tratamento da impotência.

É importante reforçar que a atividade sexual permanece na maturidade, ainda que haja uma diminuição na sua freqüência. Nessa fase, além da satisfação física, o sexo reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa pode ser valiosa para a outra. Junto ao sexo também estão valores muito importantes, que o tempo ajuda a conquistar: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.

Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais pela vida afora, independentemente da idade que tenham.

As alterações que ocorrem na mulher (como a secura da vagina, por exemplo ) ou no homem ( como a diminuição no tempo de ereção), bem como a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam a prejudicar o prazer sexual.

A boa adaptação é o principal fator que determina o prazer sexual. A atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de boa saúde tanto física como mental.

*João Roberto D. Azevedo é médico, responsável pelo projeto Ficar Jovem Leva Tempo
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7443

Dependentes do sexo

Dependentes do sexo
Quando a atividade sexual deixa de ser um prazer e se transforma em problema

da redação
01/09/2009

Nem sempre o excesso de sexo pode ser benéfico ou vantajoso. Quando o indivíduo perde a capacidade de escolha por não conseguir controlar seus impulsos, ou quando o comportamento compulsivo compromete outros aspectos da vida, como estudos ou trabalho, o diagnóstico pode ser sexo patológico. E daí não entende-se apenas como a quantidade de relações sexuais, mas masturbação em demasia e pensamentos incessantes sobre sexo.

O psiquiatra da Unifesp Aderbal Vieira Júnior, coordenador do Ambulatório de Tratamento do Sexo Patológico do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), explica que a idade média dos pacientes é 34 anos.

Segundo Aderbal, na maioria dos casos já vem desde a adolescência, no entanto, somente mais tarde o indivíduo percebe o transtorno. "Ele está em um outro momento da vida, buscando se estabilizar emocionalmente, e se dá conta de que a compulsão sexual é um obstáculo para isso", completa o psiquiatra.

E se o problema começa na faixa dos 30 anos, com o tempo, tende a se agravar. Em entrevista ao Jornal da Unifesp, a advogada Angela, de 37 anos, relata que começou a busca por relações via internet, em salas de bate-papo. Com o tempo, os encontros deixaram de ser virtuais e passaram a envolver somente sexo. Como tornaram-se freqüentes, Ângela percebeu que esse comportamento começou a atropelar sua vida.

"Para uma pessoa que é casada, trabalha, tem responsabilidade e rotina, dedicar-se a isso exige um esforço significativo. Perdia noites de sono na internet, em busca de pessoas disponíveis, desmarcava compromissos e sem querer afastei-me do meu marido e da minha vida. Eu considerava que tinha um casamento bacana, uma vida sexual legal com o meu marido, mas, mesmo assim, tinha outra vida, cheia de riscos", declarou ao Jornal da Unifesp.

O caso de Ângela é exceção, já que, conforme diz Aderbal, cerca de 95% dos pacientes são homens. Isso porque, geralmente, os homens dependem mais de sexo, enquanto as mulheres precisam de relação.

"Outro aspecto que explica porque eles são mais atingidos é que o homem é vangloriado quando transa com dez mulheres em uma noite, hipoteticamente. Já a mulher é mal vista", destaca o psiquiatra.

O sexo patológico é tratado no ambulatório do Proad com psicoterapia, individual ou em grupo. Caso a disfunção seja decorrente de algum transtorno psiquiátrico, utiliza-se medicamentos. "Em certos casos, também pode-se conciliar a terapia ao uso de antidepressivos, que baixam a libido", afirma Aderbal.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7422

Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Quando o sexo dói
Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Por Maria Fernanda Schardong
25/09/2009

Ondas de calor, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido. Aos muitos e já conhecidos sintomas associados à menopausa, as mulheres reclamam, também, de desconforto durante o ato sexual. A dispareunia, como é chamada a dor durante a penetração, é geralmente associada a pouca lubrificação vaginal. A boa notícia é que tem tratamento.

A mestre em sexologia Regina Moura afirma que, de fato, a lubrificação vaginal é uma das causas mais comuns para a dispareunia. “Durante a excitação sexual a vagina se lubrifica, se alonga e se alarga para receber o pênis. Portanto, a penetração de um pênis ereto numa vagina que não esteja preparada para recebê-lo, será dolorosa”, explica ela.

Mas existem outras causas, inclusive, de origem psicológica. “A dispareunia pode também desencadear um ciclo vicioso, pois o medo de sentir dor pode gerar uma ansiedade. E, assim, a mulher não consegue o relaxamento suficiente para ser excitada e, consequentemente, sentirá dor durante penetração, que vai gerar o medo de sentir dor”, observa a sexóloga. Além disso, a desproporção entre o tamanho do pênis e o da vagina, apesar de pouco divulgada, também é uma causa comum da dispareunia.

A queda na produção de hormônios também está entre as prováveis origens do problema. Isso ocorre porque a baixa quantidade de estrogênio (hormônio feminino) é responsável pela diminuição da espessura do tecido que recobre a vagina, tornando-o mais fino e, consequentemente, mais sujeito à sensação de dor quando submetido à penetração.

A diminuição da espessura do tecido vaginal também determina a diminuição da secreção da lubrificação. E, segundo Regina, há graus variáveis de espessura do tecido vaginal. O revestimento pode ser normal (eutrófico); pode conter pouca ação do estrogênio (hipotrófico); e existe ainda o muito fino (atrófico), em que há pouquíssima ou nenhuma ação estrogênica. "As mulheres com o revestimento vaginal atrófico sempre terão dor à penetração, já as demais, poderão ou não sentir dor. Vai depender da intensidade da estimulação sensual para a produção de menor ou maior lubrificação”, explica ela.

Para as mulheres que sofrem só de pensar em ter relações sexuais, com medo de sentir dor, a sexóloga afirma que existe tratamento. “Tudo depende da causa do sintoma. Quando ocorre a atrofia do revestimento vaginal, indicamos o uso de cremes de estrogênio intravaginal. Mulheres com história de câncer de mama não podem utilizá-lo", ressalta Regina.

Há médicos que prescrevem lubrificantes vaginais à base de água para diminuir a sensação de falta de lubrificação. Para escolher a melhor opção, o mais indicado é conversar com um especialista . "É muito importante que se converse com o médico sobre todas as queixas, sobre o que atrapalha a saúde, e não somente ou exclusivamente sobre as as queixas de dor durante a penetração. Com certeza, ele vai ajudar a encontrar a melhor solução", finaliza a sexóloga.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7475

Guia do bom sexo

Guia do bom sexo
O Maisde50 conversou com especialistas e diz como ter mais prazer na maturidade

da redação
25/11/2009

Sexo é bom, mas nem sempre é fácil. O prazer na maturidade envolve delicadeza e equilíbrio. Quem busca mudanças na vida sexual deve ter paciência e coragem para driblar as resistências da mente e do físico. Só assim é possível desfrutar de uma harmonia sexual jamais experimentada.

Quanto mais amadurecemos, a sexualidade pode se tornar uma experiência mais íntima. É hora de enfatizar mais o abraço, o beijo e, o mais importante, a cumplicidade e a comunicação. A seguir, apresentamos dez passos para você melhorar seu desempenho na cama. Vá com calma e sem pressa, recomendam os especialistas.

1. Atenção ao parceiro
Esqueça seus preconceitos. O diálogo sobre as preferências de cada um é o melhor primeiro passo para uma relação saudável na cama. De nada adianta fazer carícias se o parceiro não reage ou não gosta. Pergunte, sem cerimônia, o que lhe agrada.

2. Mudar a rotina
Quando o êxtase sexual do casal começa a minguar, pode ser a hora de reexaminar o ritual. É preciso coragem, mas os brinquedos sexuais, livros e mesmo filmes podem esquentar a vida de casais. Então, abuse.

3. Aproveitar o tempo
Para quem tem mais tempo, como os aposentados, por exemplo, o sexo com hora marcada pode ser extinto. Afinal, sexo só é prazeroso quando você está relaxado. Tente descobrir as horas durante o dia quando você está bem descansado e alerta. Alguns casais vão encontrar na manhã a melhor hora para fazer amor, depois de uma boa noite de sono. Ou no começo da tarde, algumas horas depois do almoço, pode ser ideal. Descubra o seu melhor tempo.

4. Lugares para dormir e lugares para o amor
Seu quarto pode ser onde você passa alguns dos momentos mais íntimos. Quando você envelhece, suas necessidades mudam. Para alguns, pode não ser mais prático dividir uma cama de casal. Isso não deve ser problema, desde que não comprometa a intimidade do casal.

5. Técnicas simples para retirar o estresse do sexo
Um problema cardíaco ou outras doenças podem exigir que você se abstenha, por um tempo, do sexo e de todas as atividades que provocam esforço físico. Pergunte sempre a seu médico quando será seguro retornar à vida sexual. Ele pode sugerir que você pratique posições menos árduas e reduza o nível de força física durante o ato sexual.

6. Atmosfera
Uma atmosfera calma e relaxante é uma sugestão para aliviar a ansiedade e o estresse. Crie um ambiente sereno, usando música relaxante, com pouca luz. Se o quarto foi usado por uma enfermeira ou para cuidar de uma parceiro doente, mude-se para um quarto diferente ou mude levemente a decoração. Um ambiente diferente pode também ajudar a quebrar a rotina.

7. Temperatura
Certifique-se de que a temperatura está agradável para ambos para aumentar o nível de relaxamento. Um quarto levemente fresco pode ser mais confortável quando as coisas começarem a esquentar.

8. Tenha calma
Provoque devagar e aos poucos. Massagens são uma boa maneira de seduzir e relaxar ao mesmo tempo. Gaste tempo deitado, converse, toque, acaricie o seu parceiro ou parceira.

9. Como lidar com novos parceiros
Geralmente, quem começa uma nova relação na maturidade sofre muitas pressões. Como se não bastasse o fator psicológico, a falta de intimidade com o novo parceiro, às vezes, pode dificultar o entrosamento. Mas a hora é de explorar os corpos, descobrir as zonas de prazer até que o casal sinta-se confortável. Frequentemente, os rituais sexuais apreciados com o antigo parceiro não são compatíveis com os do novo amante. Novamente, a comunicação aberta é o melhor caminho.

10. Converse com seu médico
Não tenha vergonha. Qualquer desconforto vale a opinião do médico. Ele está lá para ajudá-lo. E sexo bem feito garante qualidade de vida.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7608

Presença de namorados de filhos em casa faz adultos questionarem a própria sexualidade

Sexualidade liberada
Presença de namorados de filhos em casa faz adultos questionarem a própria sexualidade

Por Simone Muniz
19/10/2009

De repente, amanhece e sua linda filha de 20 anos está com o namorado em casa, sem pedir licença. Ele, uma figura desconhecida, estranha, rebelde e, talvez, um piercing que, como a cena típica de cinema ou de comercial de margarina, surpreende a todos em um assalto à geladeira. Logo, além do rapaz, invade sua vida um turbilhão de pensamentos. "Na minha época, não era assim", pensam todos os pais. E quem, sem querer, acaba por assistir a cenas na cozinha, começa a se questionar sobre sua própria vida amorosa e sexual.

Abrir a própria casa para o desabrochar da sexualidade dos filhos não funciona apenas como um início de reflexão sobre a responsabilidade e a educação deles, que muitas vezes habitam a casa dos pais como se fossem os únicos moradores do local. Mais do que invasão de privacidade, os namorados dos filhos também provocam reflexão sobre as experiências sexuais passadas e futuras dos pais, estejam estes juntos ou divorciados. Afinal, mesmo os casais mais bem resolvidos não viveram a juventude em uma época de unânima liberdade sexual.

Foi por conta da tão complicada a relação entre pais e namorados dos filhos que a jornalista e mãe de duas ex-adolescentes, Lucia Rito, escreveu "Como Lidar com os Namorados dos Filhos", da Editora Record. No livro, ela explica algumas das reações mais íntimas deles ao se depararem com a libido explosiva dos filhos dentro de casa. "Eles se sentem compelidos a modificar seu comportamento e a forma de lidar com a própria sexualidade. Alguns resolvem cuidar do visual, fazem uma lipo, sucumbem à depressão, ou simplesmente desabafam mais com os amigos. Outros, quem sabe, até se abrem para uma nova paixão?", resume.

Lucia é uma das que lamenta não ter tido a mesma sorte dos filhos. "Tinha horário para voltar para casa e só podia namorar acompanhada de minhas irmãs. Em compensação, permito a elas o que gostaria de ter tido", argumenta. Ela confessa que sofreu com a idéia de ter vivido menos liberdade, mas, hoje, aos 53 anos, se sente muito mais plena do que a geração de seus pais com a mesma idade. "Os avós de hoje, aos cinqüenta e poucos, já eram senhores recatados", acrescenta.

Por outro lado, a psicanalista e professora da USP, Maria Alves de Toledo Bruns, teme essa cobrança por uma "sexualidade bem resolvida", feita pela mídia e pela sociedade, e que se torna ainda mais explícita quando os filhos começam a trazer os namorados para casa. Em reação a essa exigência, tanto filhos quanto os pais parecem precisar se mostrar ativos sexualmente. O que pode levar até mesmo uma competição e, em excesso, a uma baixa autoestima dos que já não exibem o mesmo pique dos jovens.

É claro que não são só os pais que sofrem com as transformações e que precisam reforçar a auto-estima, as amizades e o companheirismo do parceiro. Os filhos, muitas vezes, carecem de maturidade para assumir as conseqüências das novas experiências. "Em muitos adolescentes, há uma disparidade entre o corpo desenvolvido e o pensamento ainda pouco amadurecido sobre a sexualidade", explica Maria Alves. Os filhos precisam dos pais para dialogar, negociar um lugar para namorar, para esclarecer dúvidas sobre iniciação sexual e sobre especialistas que possam informá-los melhor sobre sua sexualidade. E para que os pais consigam se mostrar disponíveis e abertos para o diálogo com os filhos, é preciso encarar as reações em si mesmo trazidas junto com as "novidades"
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7528