segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe casamentos gay em igreja evangélica

Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe casamentos gay em igreja evangélica

Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 9 de maio de 2011
Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”

Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.

“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.

Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.

A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.

Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”

Fonte: Estadão
http://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-projeto-proibe-casamentos-gay-igrejas-19605.html

Maioria dos católicos praticantes apoiam o casamento gay, revela pesquisa

Maioria dos católicos praticantes apoiam o casamento gay, revela pesquisa

Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 2 de abril de 2011
Apoio ao “casamento” de mesmo sexo e às uniões civis gays é muito elevado no meio da população católica, até mesmo entre a maioria dos católicos que frequenta a missa semanalmente, de acordo com uma pesquisa de opinião pública divulgada neste mês.

A pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisas Públicas de Religião (IPPR), revelou que os católicos ultrapassam outros cristãos e até o público geral em seu apoio às uniões homossexuais, tanto como “casamentos” quanto outras uniões semelhantes ao casamento reconhecidas pelo Estado.

Os resultados entre os católicos foram separados por classificação entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais (38 por cento dos católicos), uma ou duas vezes por mês (20 por cento) ou menos vezes (41 por cento). Apoio ao “casamento” de mesmo sexo era muito mais elevado no último grupo com 59 por cento de apoio, e só 16 por cento eram contra todos os tipos de uniões homossexuais.

Mas até mesmo entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais, só 31 por cento eram contra o reconhecimento legal das uniões homossexuais; 26 por cento favoreciam o “casamento” de mesmo sexo e 38 por cento favoreciam uniões civis.

A pesquisa do IPPR foi financiada principalmente pela Fundação Arcus, que foi fundada pelo bilionário ativista gay Jon Stryker.

Embora um especialista citado pela Agência Noticiosa Católica tenha questionado o fato de que o estudo cometeu negligência ao não citar uma margem de erro, ele disse que os resultados foram de modo geral “muito coerentes” com outros dados publicamente disponíveis sobre o tópico.

“Com o passar do tempo, tem havido uma percentagem crescente de pessoas que concordam especificamente com as questões sobre uniões civis e casamento, algo que temos visto nas pesquisas de opinião pública. Muito disso vemos em termos de diferenças de gerações”, disse o Dr. Mark M. Gray, diretor da entidade católica de pesquisas de opinião pública CARA Catholic Polls e pesquisador adjunto do Centro de Pesquisas Aplicadas no Apostolado da Universidade Georgetown.

Alguns reconheceram os dados como um sinal sombrio para que todos os líderes católicos despertassem, pois em vez de lidarem com a questão cada vez mais polêmica da moralidade sexual, eles caíram no total silêncio.

Monsenhor Charles Pope da Arquidiocese de Washington comentou numa postagem de blog na quarta-feira que, “Com a combinação de uma sociedade barulhenta e uma sala de aula e púlpito calados, não é de surpreender que estatísticas recentes estejam mostrando que um número crescente de católicos não esteja apegado à fé católica no que se refere a questões morais, principalmente as questões sexuais”.

Embora a sociedade moderna “promova a promiscuidade aos gritos e normalize as expressões heterossexuais e homossexuais da imoralidade”, disse o papa, o clero e os catequistas enquanto isso não fornecem nenhum contra-argumento forte, mas ficam “calados ou dizem coisas vagas sobre isso”.

“Na Igreja penso que temos de aceitar que ocorreu uma mudança de gerações, tanto na Igreja quanto na sociedade. E aconteceu debaixo dos nossos olhos”, escreveu ele.

O padre refletiu que a Igreja nos Estados Unidos está há muito tempo calada acerca do colapso da família, notavelmente começando com a implementação de leis liberais de divórcio no final da década de 1960, deixando os líderes “arrastando-se para ensinar os fiéis de novo nos princípios básicos do casamento”.

“Sim, voltamos à batalha muito tarde”, escreveu o papa. “Mas temos de começar. E enquanto começamos, seremos xingados de todos os tipos de nomes por uma sociedade que agora vê o Evangelho e sua visão moral como antipáticos, até mesmo detestáveis. Será nossa tarefa propor novamente o Evangelho de um modo criativo e ponderado, e apresentar o motivo por que faz sentido e não é realmente detestável”, ele escreveu.

Fonte: Notícias Pró-Família
http://noticias.gospelmais.com.br/maioria-catolicos-praticantes-apoiam-casamento-gay-18466.html

Pesquisa revela que 56% dos evangélicos brasileiros fizeram sexo antes do casamento; 25% já trairam a esposa

Pesquisa revela que 56% dos evangélicos brasileiros fizeram sexo antes do casamento; 25% já trairam a esposa

Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 6 de junho de 2011
Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.

Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo que constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.

Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.”

Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.

“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”

“Sem Surpresa”

A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. No entender de Danilo, o que chama a atenção é a proximidade relativa dos dados de Os crentes e o sexo e outra pesquisa, esta realizada pelo Ministério da Saúde em 2009 com a população em geral. Ali, o objetivo era bem diferente: balizar políticas públicas de combate à Aids. Mesmo assim, alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”

“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.

Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.

Abertura

A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.

Tratar de aspectos tão delicados da intimidade conjugal só foi possível, segundo Danilo, pela garantia do anonimato. “Pesquisas onde a coleta dos dados não é presencial, embora exijam mais cuidado na amostragem científica, ganham nos fatores envolvendo a privacidade do objeto do estudo. Isso incentiva a abertura para assuntos difíceis e a honestidade das respostas”, explica. “Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”

“Religião não é cabresto”

O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:

Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?

Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.

E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?

Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.

Fonte: Cristianismo Hoje
http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-56-sexo-casamento-25-trairam-esposa-20490.html

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos

terça-feira, 31 de maio de 2011
O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos
Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.
Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã - em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.
O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.
A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.
Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.
Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje.
Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.
Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:– Parte 1 - Fidelidade e Hábitos;
- Parte 2 - Vivências e Atitudes; e-Parte 3 - Percepções.
Qualificação dos Respondentes
Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.



NOTA 1
A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação "OUTROS" abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.

NOTA 2
A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.
Em relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último Censo do IBGE. Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas.
Quanto ao tempo de "convertido", observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.


Fidelidade e hábitos sexuais entre evangélicos casados







“ Quando pessoas de nível se empenham em trazer ao povo evangélico um assunto que, infelizmente, ainda é visto como tabu pelos mais conservadores e, por outro lado, banalizado pelos liberais, tem: minha atenção e minhas congratulações. Afinal, assuntos como SEXO, podem LIBERTAR PESSOAS dos espectros religiosos de fanatismos, dar um "upgrade" nos casamentos falidos escondidos atrás da mascara da fé e trazer qualidade de vida e felicidade aos crentes fervorosos!

Pr. Marco Feliciano

Presidente do Ministério Tempo de Avivamento
Presidente da AD Catedral do Avivamento

Deputado Federal PSC-SP


“ Esses dados são irônicos, já que costumamos colocar o dedo no rosto dos não evangélicos com infindáveis discursos sobre moralidade. Não que a ética de Cristo seja ineficaz, mas o nosso moralismo não é um meio eficaz de promovê-la.

Marcelo Lemos

Pastor e teólogo

Igreja Angllicana Reformada










“Dados secundários relativos a população em geral (ver tabela a seguir) nos oferecem subsídios para balizar estes achados. O Ministério da Saúde apresentou em 2009 a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. Esta pesquisa apurou que 21% dos homens em relações estáveis vivendo com conjugue mantem relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela com outro(s) parceiros(s). Estes números indicam que o homem casado evangélico declara trair mais a sua esposa do que o homem casado da população geral. Já as esposas evangélicas são um grupo onde a ocorrência de infidelidade conjugal está abaixo da população total de mulheres casadas brasileiras.



Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah




TABELA 1 - Ministério da Saúde 2008















“Os dados deixam claro que as igrejas neopentecostais, por se voltarem muito mais para a obtenção de benefícios e a aquisição de felicidade, não estão discipulando tão bem como deveriam os seus fieis e combatendo o pecado de forma eficaz. Os aspectos espirituais estão sendo negligenciados em função dos materiais.


Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).













NOTA ao gráfico 3 - As denominações foram agregadas em grupos a fim de possibilitar inferências. Ver Q2 para todas as denominações. Pentecostais, batistas e reformados – segundo definição vista em Q2 apresentam resultados semelhantes, dentro da margem de erro. Todos dentro da ocorrência média da população brasileira, segundo pesquisa do MS, supra. Já o grupo formado por neopentecostais está em outra faixa, apresentando frequência de ocorrência de traição conjugal superior à media dos demais grupos evangélicos e da população brasileira em geral.





“O que explica as diferenças encontradas entre as denominações neopentecostais e as demais denominações evangélicas em diversas das questões pesquisadas?
Vamos imaginar a igreja evangélica como sendo uma grande estação de tratamento de águas, com seus diferentes tanques, de vários tamanhos e tipos, sendo estes as diferentes denominações e contendo água (fiéis) com níveis diferentes de limpeza e tratamento.
O que podemos falar dos tanques representando as denominações neopentecostais?
São um dos maiores reservatórios, seus tanques são os que vem recebendo mais água nos últimos 20 anos tendo, portanto, mais conexões com a rede de água pública do que qualquer outro tanque. Por conta deste fato, se retirarmos uma amostra de água destes tanques, esta será mais parecida com a água da rede e, portanto, suja, do que a água contida nos demais reservatórios da estação de tratamento. Em outras palavras, a estatística descreve os neopentecostais com com as tintas mais fortes do velho homem, e oferece seu traço mais suave aos renascidos vivendo sob a Graça.
Sabemos que as igrejas neopentecostais são denominações jovens, e não estamos falando das principais fundadas na década de 80, mas mesmo hoje vemos fenômenos como a Igreja Mundial surgirem da noite para o dia. Sendo tanques mais novos, a água ali depositada tende a ser mais nova e menos exposta ao eventual tratamento (discipulado) usado ali para limpar a água.
Estes são fatores que ajudam a explicar pequena parte das diferenças encontradas. Mas não são determinantes. Neste corte específico – CASADOS – o tempo de conversão médio é alto (veja Q3), o que deveria indicar mais maturidade doutrinaria e exposição ao discipulado. Este aspecto anula boa parte dos efeitos explicitados acima. Ou seja, devemos considerar outros fatores.
O que sabemos é que que o que se passa nos tanques neopentecostais não contribui muito para a limpeza da água. Fundamentalmente, porque ali não jorram as águas do Trono. O Evangelho do Reino não é pregado, mas outro antropocêntrico. Obra de homens para homens que comercializam o que não se pode comercializar, deturpam a Palavra e pretendem transformar o Senhor em garçom de bênçãos materiais e milagres obtidos em cassinos religiosos. Uma religião que demoniza tudo, incluindo a responsabilidade pelos próprios erros, incentiva com isto o pecado e ainda e nega o sacrifício de Cristo na Cruz. O resultado é que estes tanques atraem águas "cheias de ambição e egoísmo" caçadoras da promessa de ser água de piscina na vida. Antes de limpar, os reservatórios neopentecostais sujam e apodrecem as águas que ali ficam estagnadas e dominadas pela sedução de falsos tratadores e pela fraqueza de seu próprio fedor.

Danilo Fernandes

Survey Director

Profissional de Marketing Digital

Editor do site Genizah


















“Pastoreio e discipulado - uma grande lacuna na vida da igreja brasileira.

Willy Bretas Galgoul

Editor Ichtus Editorial

Coisas de Crente














“Segundo pesquisa patrocinada pelos laboratórios Pfizer e coordenada pela Dr Carmita Abdoo do Hospital das Clínicas em SP, a média nacional entre casados é de 3X por semana.



Danilo Fernandes
Survey Director







“Contra o gosto de líderes que tentam – já há séculos aprisionar a alma dos homens, freando-lhes o humor e o sexo - até que os evangélicos parecem gozar (hi!) a sexualidade de modo satisfatório. Para esse ramo da igreja cristã tidos por intolerantes e retrógrados e cheios de pudor sexual num país reconhecido como um paraíso da tolerância e da exaltação à sensualidade, os evangélicos, mostram-se nessa pesquisa como dos mais felizes e mais atuantes. Nada menos que 73% praticam sexo semanalmente e, se disseram a verdade, parecem realizados.


Rubinho Pirola

Pastor reformado, cartunista

e grato a Deus pelo dom do sexo.







“O fato de que um terço dos cristãos casados afirme que se masturba regularmente mostra o quanto esse pecado tem sido relativizado. Recentemente, no twitter, vi um influente líder de jovens defender abertamente que masturbação não é pecado. A quase inexistência da abordagem sobre o assunto nos púlpitos somada a essa relativização e à facilidade da prática têm contribuído muito para isso. Masturbação sem luxúria não existe e, portanto, constitui pecado. Sexo foi feito para ser vivido a dois.


Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).












“Considero também elevado o indice 32,6% de masturbação como pratica regular, mas ele não pode ser analisado de maneira isolada, mas à luz de diferentes razões para tal comportamento, como, por exemplo, problemas no relacionamento conjugal, indiferença ou doença da esposa ou vício mesmo.


Geremias do Couto


Jornalista, escritor e conferencista
My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.


Assembléia de Deus






“Eu achava que masturbação, diante das alternativas disponíveis em termos de pornografia, era pecado só cometido em turma de escola dominical. Impressiona-me o percentual de 32,6% de pessoas casadas praticando a masturbação solitariamente. Em que essa moçada fica pensando enquanto se masturba? E mais, se o sexo no casamento é bom, porque o sujeito prefere “comer a azeitona” ao invés da “feijoada?

Carlos Moreira

Pastor, escritor, teólogo


Editor assistente do Genizah














“Protegemos o nosso patrimônio, zelamos pela nossa segurança pessoal, mas estamos esquecendo de proteger o mais essencial: a família. Estamos juntos fisicamente, mas envoltos em nossos próprios anseios, problemas e necessidades individuais. Mesmo quando nos voltamos para Deus, cada vez mais, o fazemos como indivíduos, não como família! Não olhamos o outro, não nos ouvimos, não nos acolhemos. Não é este o projeto de Deus para a família. O individualismo destroi o núcleo e a proteção famíliar e o mal invade as nossas casas pelas telas.Veja: A pornografia já está presente em mais de 1/3 dos lares cristãos.


Cláudio Duarte

Pastor e conferencista







“É o sinal claro da falta de temor a Deus na vida da Igreja Brasileira. Que cenário mais terrível! Estamos tomando a forma do mundo e desatentos ao aviso e advertência de Romanos 12:1-2 pra que não nos conformemos a esse presente século.

Willy Bretas Galgoul

Editor Ichtus Editorial

Coisas de Crente






“A pesquisa mostra resultados alarmantes quando o assunto é a pornografia na internet, no chamado “meio cristão. [...] Antigamente era preciso correr o risco de deixar o conforto (e a segurança) da casa para ir até à zona de prostituição das cidades. Hoje, a internet – esse gigolô digital – traz a zona até sua casa. É uma espécie de pornô-delivery. No conforto de casa, “protegido” pelo silêncio da madrugada, muitos crentes dão vazão aos delírios mais lascivos de suas almas.



Alan Brizotti
Teólogo, escritor e conferencista
Assembleia de Deus

















“Houve um tempo em que as coisas eram significativamente diferentes, Eu ainda pastoriei neste tempo. [...] e, naquele tempo, até se encontravam coisas que combinavam com a qualificação encontrada na pesquisa, mas não com a quantificação. O que de fato houve foi uma subversão de conteúdo do Evangelho. De maneira que não é uma questão do muro da igreja ter caído ou de mistura (da igreja com o mundo). [...] O Evangelho pregado é que foi ficando rarefeito, foi desaparecendo e de trinta anos para cá, em especial nos últimos vinte anos, o processo se acelerou e o caráter do Evangelho foi totalmente deformado, quando chegaram estas teologias da mágica. [...] Há quanto tempo não se houve mais na TV uma pregação sobre o significado da Cruz de Cristo? E sobre o arrependimento, metanoia? Sobre frutos dignos de arrependimento? [...] O carisma foi trocado pelo caráter. (*)


Caio Fábio

Pastor e escritor
Do Caminho da Graça


(*) Em seu programa Papo de Graça,
respondendo a pergunta de Danilo Fernandes




“O que a Bíblia diz sobre sexo anal? Sobre o uso de acessórios na prática sexual? Sobre o homossexualismo? Sobre a pornografia? O silêncio de muitos púlpitos sobre tais questões pode soar de duas maneiras: licença para tais práticas, já que não são abertamente condenadas, ou o oposto, uma vez que as mantém como tabu. Alguns chegam a pensar: Ora, se o pastor evita falar sobre o assunto, é porque é tão sujo que não vale a pena abordar. E assim, a ignorância continua…Será que a liderança eclesiástica deveria preocupar-se com o consumo de pornografia por pessoas casadas? A pesquisa revela que 32,03% acessam sites pornográficos. Se o percentual entre casados é tão grande, imagine entre solteiros! Enquanto isso, o púlpito continua omisso. Não basta dizer que é pecado. É necessário abordar as conseqüências disso para um casamento a médio e longo prazo. Como também é importante que se desmascare a indústria pornográfica, da qual são cúmplices todos os que consomem seus produtos.


Bispo Hermes Fernandes

Teólogo reformado,
compositor, escritor
Líder da Reina

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/05/o-crente-e-o-sexo-pesquisa-parte-1.html#ixzz1OUZSfLyA

domingo, 5 de junho de 2011

Hipererosia ou Comportamento Sexual Compulsivo

Hipererosia ou Comportamento Sexual Compulsivo

Publicado em: 27/10/2007. Última revisão: 05/03/2011

Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Psicólogo e Terapeuta Sexual. autor dos livros "Psicologia e Sexualidade (Editora Medsi) e Objetos do Desejo (Iglu Editora).

O desejo de se fazer sexo tem várias formas de expressão. Existem pessoas que tem diminuição ou abolição dos desejos sexuais. Existem pessoas com desejo hipertrofiado. Existem pessoas com desejos diferentes da maioria das pessoas... E existem pessoas que fazem sexo com finalidades outras que não apenas sexuais...

Vamos pensar numa dessas maneiras: a hipererosia ou comportamento sexual compulsivo.

Primeiramente, vamos definir o que se tem chamado de hipererosia ou comportamento sexual compulsivo. A expressão feminina deste fenômeno já recebeu nomes do tipo ninfomania (para lembrar das ninfas dos bosques greco-romanos que estariam sempre disponíveis ao sexo) ou messalina (para lembrar da imperatriz romana de quem se dizia que saia às noites disfarçada para orgias nas tavernas, além de manter escravos sexuais em casas para satisfazer suas necessidades sexuais...).

Para os homens, o termo tarado tem sido mais comum, mas já se usou a figura nos sátiros greco-romanos, e seu principal elemento, Príapo, para designar a necessidade de excesso de sexo, pelas criatura metade bode, com chifres e que corriam atrás das ninfas dos bosques.

Figuras mais recentes a exemplo de Don Juan, conferiram a idéia de normalidade e ideal aos homens com comportamentos sexuais compulsivos. As mulheres seguiram com a pecha pejorativa quando do comportamento sexual diferente da norma cultural.

O termo hipererosia já nos leva à idéia de que pode ser um comportamento desejado e positivo, apenas um excesso de erotismo de uma determinada pessoa. As pessoas que sentem uma necessidade sexual maior podem estar incluídas nesta denominação, mas nem sempre... O que pressupõe e que permite chamar de comportamento sexual compulsivo depende de características de personalidade específicas.

São pessoas que:

- tem pensamentos ou atos compulsivos recorrentes;

- tem pensamentos obsessivos - idéias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada, são angustiantes (violentos, repugnantes ou obscenos), sem sentido e a pessoa não consegue resistir a eles. São reconhecidos como próprios e pessoais.

- tem atos ou rituais - comportamentos estereotipados, que se repetem muitas vezes, não são agradáveis e são vistos como preventivos de algo improvável.

- estas manifestações ocorrem em conjunto com ansiedade e depressão.

Estas características podem variar e dependem de quanto a pessoa está envolvida com seus pensamentos automáticos e quanto seus processos de pensamento estão desenvolvidos, destruindo e prejudicando os relacionamentos cotidianos.

Estas características psicológicas é que definem a patologia sexual denominada de comportamento sexual compulsivo. Claro que existem mais questões do que simplesmente afirmar que uma pessoa é compulsiva. Estamos falando de um diagnóstico psicológico para realmente determinar uma compulsão sexual. Não basta alguém se identificar nas características ou não crer que estas descrições se refiram a elas. Uma pessoa que já se creia compulsiva necessita de ajuda psicológica profissional, é certo. Uma pessoa que não perceba que é compulsiva não significa que deixe de sê-lo...

Algumas organizações não governamentais tem se formado para suprir a necessidade de tratamento de pessoas que não podem pagar profissionais especializados. No Brasil existem alguns grupos em grandes cidades. São Paulo conta com vários grupos funcionando em vários bairros, por exemplo.

É mais provável que o número de pessoas compulsivas sexuais seja maior na faixa de 40 anos para cima do que nas de idades inferiores. Isto se deve ao desenvolvimento dos processos de pensamento que conduzem ao comportamento compulsivo. O processo tende a ser mais denso e "aperfeiçoado" com o correr dos anos.

O ambiente em que nasce e vive a pessoa pode ser facilitador. Um exemplo é a família de origem valorizando comportamentos sexuais exagerados e as formas de pensar compulsivas. Mas os ambientes e famílias não são determinantes do desenvolvimento do comportamento sexual compulsivo. É a pessoa que desenvolve as características de pensamento, as quais, com um ambiente propício, fica mais aparente.

São pessoas que dificilmente chegam a admitir que tem problemas e que buscam tratamento especializado. Seus comprometimentos emocionais os impedem de tomar providências para modificarem-se, pois seus mecanismos são de se manterem iguais, inalterados... O tratamento psicoterapêutico é extremamente eficaz para aqueles que aceitam a idéia de estão com dificuldades e somente modificar-se-ão com ajuda profissional. A abordagem comportamental cognitiva é q que melhores resultados tem neste tipo de problema. Embora não seja uma abordagem psicológica tão comum no Brasil, já existem muitos especialistas em nosso país. Geralmente são psicoterapeutas que também atuam com a sexualidade humana em terapia sexual.

Os comprometimentos dos processos de pensamento interferem com produção de emoções e afetos. Emoções de paixão são vividas intensamente, sem direcionamentos cognitivos de acordo com planos e vida e razão. É mais provável que este tipo de pessoa "perca a cabeça" e se deixe levar pelas fortes emoções, justificando-se com esta valorização, e acrescentando que não tem controle sobre as próprias emoções e sentimentos.

Algumas destas pessoas podem estar envolvidas com outras problemáticas sexuais a exemplo de parafilias (desvios sexuais). Uma condição pode ser a pedofilia, que tem sido retratada em nosso país com a existência de prostituição infantil. Outras parafilias podem se associar devido ao substrato psicológico que sustenta a compulsão sexual. As parafilias exclusivistas já são uma expressão da qualidade compulsiva.
http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/hipererosia-ou-comportamento-sexual-compulsivo.php

Puerto Rico: Buscan regular la sexología

Buscan regular la sexología
Guaynabo, Puerto Rico, jueves, 26 de mayo de 2011
Leysa Caro González / Primera Hora

Las opiniones sobre un proyecto de ley que busca establecer los criterios y procedimientos para la acreditación de la sexología en Puerto Rico parecen estar divididas.

El proyecto del Senado 2175, radicado por petición del senador popular Antonio Fas Alzamora, en esencia busca que cualquiera que se haga llamar sexólogo no pueda ejercer en la Isla, explicó la doctora Carmen Valcárcel.

“Ahora mismo no existe ningún tipo de regulación. Si tú quieres ser sexólogo, vas, haces un cartoncito, escribes sexólogo y montas la oficina”, argumentó la sexóloga con siete años en la práctica.

Expresó que se percató de la necesidad que existe de hacer de la sexología una profesión mientras realizaba sus estudios doctorales en sexología clínica. Valcárcel es emergencióloga.

Aunque hace 25 años que la Asociación Puertorriqueña de Educación, Consejería y Terapia Sexual (Aspects) de Puerto Rico otorga “certificaciones” siguiendo un protocolo basado en una de las asociaciones más prestigiosas de sexología, Valcárcel sostiene que no es suficiente.

Actualmente, si cumple con los requisitos mínimos exigidos, dijo, se le otorga una certificación como orientador, educador o terapeuta sexual.

De hecho, Valcárcel alegó que hay pacientes que le han hecho denuncias de supuestos sexólogos que los han tocado en medio de la terapia. “Aunque el pueblo tiene que estar consciente, averiguar e instruirse, pueden caer en manos de inescrupulosos”, apuntó.

La también doctora y sexóloga Wanda Smtih coincidió con Valcárcel en el hecho de que hay personas en la calle “poniéndole las manos encima” a pacientes con verdaderas necesidades, pero difiere en el enfoque de la medida, cuya radicación fue solicitada por Valcárcel.

Smith señaló que la misma no puede estar dirigida a imponer regulación adicional para la acreditación de la sexología, sino al hecho de que nadie le puede poner la mano encima a un paciente si no tiene una profesión y una licencia emitida por el Estado que valide sus estudios.

Argumentó que la ley en Puerto Rico ya es clara en cuanto al hecho de que cualquier profesional tiene que tener un grado académico y, para ser clínico, una maestría o grado doctoral y licencias aprobadas por el Estado.

“El enfoque debe ser que nadie le pueda poner la mano encima si no tiene una profesión y licencia que el Estado le ha dado por sus estudios”, explicó Smith.

Que cómo se atiende el tema. Dividiéndolo en profesiones, comentó. “Una certificación en sexualidad humana es una disciplina que tiene que ir anejada a tu profesión”.

Ése sería el caso, por ejemplo, de los sexólogos médicos que tienen un grado doctoral en medicina y los sexólogos psicológicos que completaron previamente una carrera en el campo de la conducta humana. También está el educador sexual.

Pero, enfatizó, sólo pueden tener algún contacto clínico con sus pacientes, o sea, reconocer síntomas o dar diagnósticos, quienes tienen un grado doctoral o maestría en algunas profesiones; y ése debería ser el enfoque de la medida.

“Ninguna persona, por llamarse sexólogo, puede entrar en un proceso terapéutico... Si no tienes una profesión, dónde aprendiste a conocer síntomas, diagnósticos... cómo vas a tratar a una persona”, cuestionó Smith.

La educadora sexual, la doctora Luisi Marini Denton, siempre pensó que con la certificación de la Asociación era suficiente, pero indicó que habrá que ver cuál es la verdadera preocupación que llevó a la radicación de la pieza.

Prefirió no entrar en los méritos de la misma, pues no la ha leído en detalle, pero dijo no oponerse a cualquier pieza que busque mejorar la práctica. Eso sí, aclaró que, aparte de la preparación académica, hay que velar por que el profesional tenga el sentimiento y los valores para tratar al paciente.

“Yo pienso que lo académico está como debe estar, como requisito, pero para el tema que estamos hablando (la sexualidad), tiene que venir acompañada de una formación de poder integrar los valores, la ética del ser humano y con una formación de cómo se logra una salud sexual”, señaló Denton.

“Tiene que tener esa sensibilidad para trabajar la parte psicológica, emocional y afectiva. Es parte integral que lleve un estilo de vida que sea coherente, que tenga una buena salud sexual y sepa cómo transmitirlo”, añadió.

La pieza legislativa fue radicada el pasado 13 de mayo y aún no ha pasado por el proceso de vistas públicas. Además de establecer los requisitos para acreditarse como sexólogo, crearía la Junta Examinadora de Sexólogos, organismo que contaría con cinco miembros y que se encargaría entonces de otorgar o revocar licencias.
http://www.primerahora.com/buscanregularlasexologia-509410.html

Se realizará conversatorio de Literatura y Sexualidad

Se realizará conversatorio de Literatura y Sexualidad
escrito por Especial DLA
domingo, 25 de abril de 2010
La Coordinación de Extensión Agraria del Decanato de Extensión de la UNET, el Museo de Artes Visuales del Espacio del Táchira (MAVET), La Dirección de Cultural del Estado Táchira y el Programa Radial "Táchira 100 % Inteligente Sexual" de la Emisora Radio Cultural del Táchira, invitan al conversatorio de gran actualidad y valor científico, académico, socio-cultural: "El tabú sexual que mata"; visión desde la literatura y la sexología a cargo del sexólogo Cruz Yayes Barco y el Poeta Luis José Oropeza, funcionario de la Dirección de Cultura y Presidente de la Asociación de Escritores Tachirenses.

Este evento se realizará el próximo martes, 27 de abril de 2010, a las 3:00 p.m. en el Auditorio "Valentín Hernández", del MAVET.

El poeta Luis José Oropeza ofrecerá a los participantes, una visión del tabú sexual, desde la literatura a través de todos los tiempos, la cual permitirá conocer y valorar el papel de los escritores en la lucha contra este estado de silencio que han tratado de imponer sectores poderosos, de la mayoría de las religiones occidentales: judías, cristianas y musulmanas, el cual se ha hecho extensivo a todas las demás instituciones del Estado (Educación, Cultura, Deporte, Medios de Comunicación.

El sexólogo Cruz Yayes Barco, presentará de forma clara muchos de los crímenes y sus secuelas del tabú sexual, diagnosticados y atendidos en la consulta sexológica y durante los talleres de terapia sexual que viene realizando en varias regiones del país y Cuba durante mas de 22 años. Además que dará a conocer a los participantes los conocimientos básicos de la sexología clínica y las orientaciones para que servirán a prevenir o atender oportunamente y adecuadamente cualquier evento de abusos sexuales infantiles, violencia sexual a mujeres en cualquier ambiente que suceda: familia, iglesias, escuelas, clubes deportivos, culturales y otros.

Este conversatorio se programa gracias a la solicitud hecha por varios miembros eminentes del sector cultural del Estado Táchira al sexólogo Yayes y por una larga experiencia de trabajo y de intercambio que se ha venido realizando en eventos literarios y conversaciones particulares con el poeta Oropeza. Tenemos como fruto de este encuentro Literatura y Sexología, un libro virtual, titulado: "El papel de los escritores en la superación del tabú sexual y la prevención del Sida"; diseño y prologo del Poeta Jorge Gómez, Editor de la Pagina Virtual y Editorial Virtual LETRALIA, el cual lo pueden bajar gratuitamente en la siguiente dirección de Internet:http://grupos.emagister.com/documento/el_papel_de_los_escritores_en_la_superacion_del_tabu_sexual_/13996-404649 y http://www.letralia.com/ed_let/pdf/sida.pdf
http://diariodelosandes.com/content/view/115712/105776/