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domingo, 9 de junho de 2013

Relacionamentos

Publicada em 08/06/2013 às 14:17

 – por João Antonio Pagliosa

O bicho homem está mais distante do outro, mais materialista, mas mais fragilizado e é preciso ter muito cuidado no falar e no agir.
É incrível constatar como os desentendimentos pessoais estão ocasionando tanta dor e sofrimento. Tanta desgraça e solidão. Depressão, demência e ás vezes, morte!
O bicho homem está mais distante do outro, mais materialista, mas mais fragilizado e é preciso ter muito cuidado no falar e no agir.
Nossos relacionamentos com todos aqueles que nos cercam, com aqueles com os quais interagimos, precisam sempre ser produtivos, alentadores, frutíferos. E dependerão muito de nosso espírito de amor, compreensão e doação.
O isolamento nunca é saudável e nunca ajudará ninguém a solucionar suas dificuldades comportamentais. Somos todos sociáveis por natureza. Por que então remar contra a maré?
E todos, sem exceção, apreciam e desejam companhias alegres, de alto astral e de bem com a vida, à sua volta. E precisamos compartilhar as coisas boas que acontecem conosco e falar também das dificuldades e problemas de nosso cotidiano, às pessoas em quem confiamos. Isto é muito importante e não deve ser olvidado. Os homens têm muito mais dificuldades que as mulheres de extravasar seus sentimentos e angústias, e isto precisa ser enfrentado e corrigido.
Portanto, cerque-se de pessoas de caráter, de pessoas com princípios consolidados e recorra a elas quando necessitar porque elas o edificarão, o encorajarão e o farão crescer quando você se sentir diminuído.
É interessante observar que as discussões, os embates, as rixas entre pessoas, na imensa maioria das vezes são causadas por mau entendimento daquilo que se ouviu ou daquilo que se falou. Estudos mostram que em apenas 1% dos casos de brigas, há de fato má intenção por parte de um dos contendores e conforme pesquisas de psicologia humana, o que ocorre quase sempre é má interpretação das palavras empregadas. E isso gera uma confusão danada!
E quando alguém interpreta erradamente, responde de forma áspera e ferindo de forma muito além da conta seu interlocutor. E a tranqüilidade e o clima de concórdia desaparecem. E vem o silêncio.
E este silêncio após discussões é tremendamente constrangedor e precisa ser eliminado se queremos de fato viver bem e em paz com todos.
O melhor momento para discutir os impasses é neste intervalo em que impera o silêncio, salvo se os ânimos estiverem muito acirrados.
Mas primeiro desarme-se e entenda que ninguém é dono da verdade. Respeite seu semelhante e procure entende o seu ponto de vista colocando-se no lugar dele. O mais importante é viver sempre em espírito de festa e de alegria.
Recorde que nas ocasiões em que imagina que você está com a razão em uma determinada discussão, pode estar completamente equivocado na opinião do outro. A única verdade válida é quando existe consenso entre ambas as partes.
Precisamos ser amigos, confidentes e devemos perdoar sempre ao percebermos que o outro assumiu o seu erro, caso contrário nossos relacionamentos ficarão muito prejudicados.
Por outro lado devemos nos afastar de pessoas que exercem má influência, quando sabidamente tentamos mudar o seu procedimento e fracassamos.
Ore pelos seus relacionamentos e ore para que haja reconciliação e paz em todas as pendências que precisam de alguma solução, porque é a oração fervorosa que convence DEUS a agir em nosso favor. Somos todos completamente dependentes de DEUS.
Nunca odeie ninguém porque todo aquele que odeia seu irmão já está em trevas. É mister aprender a não julgar e não desprezar a ninguém.
Em Mateus 5: 23 e 2: está escrito que antes de ofertar qualquer coisa a DEUS precisamos nos reconciliar com nosso irmão.
Em João 13: 34 e 35 lemos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Observe e medite quanta coisa maravilhosa e quanta preciosidade já morreu em nossa vida. Ressuscite estas graças em sua vida. É possível se você se esforçar e se lutar para reavê-las. Creia, tenha fé e seja muito feliz.
E mude seu comportamento, se necessário, porque é melhor ser feliz do que querer ter razão.
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João Antonio Pagliosa
Eng. Agrônomo. UFRRJ em 1972
Servo Útil de DEUS a partir de 2007     joaoantoniopagliosa@gmail.com

                                                                Curitiba, 07 de junho de 2013
http://www.onortao.com.br/noticias/relacionamentos-por-joao-antonio-pagliosa,2324.php

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pastor Silas Malafaia vê motivação política em ações de ativistas gays contra ele e diz: “Raça ninguém escolhe. Ser gay é preferência”


Avatar de Tiago Chagas Publicado por Tiago Chagas em 26 de fevereiro de 2013 


O pastor Silas Malafaia concedeu uma extensa entrevista em que fala sobre as diversas polêmicas envolvendo seu nome, o viés político da maioria das situações em que seu nome é citado e seu longo histórico de embates com ativistas gays.
Para o pastor, a questão envolvendo o pedido de cassação de seu registro profissional de psicólogo na Avaaz tem ligação com suas posturas políticas, pois o representante da ONG no Brasil tem ligação com o Partido dos Trabalhadores: “Todo mundo sabe que quem protege a causa gay no Brasil é o PT, mais do que ninguém. E todo mundo sabe que eu fui contra eles, o PT tem bronca de mim. Mandei e-mail para o Avaaz nos Estados Unidos detalhando toda essa cachorrada”.
Malafaia pontuou que a decisão de retirar a petição favorável a ele ocorreu apenas depois que a petição contrária foi superada, e que a maneira como a Avaaz conduziu o episódio demonstra imparcialidade: “Quer dizer que petição contra mim cabe na política do site? A meu favor não cabe? Dez dias depois? Tinham de barrar lá no início então”, afirmou Malafaia, na entrevista à revista Exame.
Sobre a matéria da revista Forbes, que o apontou como terceiro líder evangélico mais rico do Brasil, com patrimônio de US$ 150 milhões, o pastor disse que seguirá em frente na sua intenção de processar a publicação: “Estou preparando toda a documentação para o processo. E acredito que na semana que vem já entramos com tudo, meu advogado já foi aos EUA. Vou entrar bonito porque o que os caras fizeram foi outra safadeza. Eu tenho 300 milhões? Só quem tem essa informação é a Receita Federal e só se pode ter acesso a isso com requisição de quebra de sigilo fiscal. Não tenho isso e vou mostrar minha declaração de imposto de renda”, disse Malafaia.
Questionado sobre as questões abrangidas pelo projeto apelidado de “cura gay”, Silas Malafaia voltou a defender o argumento de que não se sugere uma reorientação forçada, mas a intenção é oferecer a oportunidade de que os interessados possam ser atendidos.
“Não se fala em cura gay, fala-se em reorientação e só pode se a pessoa quiser. Ninguém nasce gay, não é doença. É algo aprendido ou imposto. Quarenta e seis por cento dos homossexuais passaram a ser depois que foram violados”, frisou o pastor, que ressaltou que o trabalho que ele desenvolve acontece no campo religioso: “[A reorientação] é na igreja, não é como psicólogo, é como pastor. Aconselhamos, usamos elementos espirituais, oramos. São outros critérios. O Conselho com esse negócio de psicólogo não poder tratar gay só está fazendo com que os gays vão todos à igreja”, afirmou.
Silas Malafaia ainda rebateu os argumentos contrários ao projeto e à proposta como um todo, dizendo que não haverá prejuízos aos pacientes interessados caso a terapia seja aprovada: “Isso de não ser confortável ou de ter a situação piorada por nossa causa é conversa fiada de ativista gay. Isso são eles que estão dizendo. Se um homossexual pedir ajuda é um problema entre o homossexual e o terapeuta. Um terapeuta ouve a queixa do paciente e o ajuda”, enfatizou.
O pastor Silas Malafaia voltou a dizer que a homossexualidade “é um comportamento”, e que por isso pode ser tratada: “Repito: ninguém nasce gay, não tem gene gay, hormônio gay. Essa do ativismo gay de querer se comparar com raça é piada. Raça ninguém escolhe. Ser gay é preferência, aprendida ou imposta. Não existe prova científica que alguém nasce homossexual”.
Malafaia falou ainda sobre o aborto e a eutanásia, e afirmou que os temas são trazidos à discussão por pessoas interessadas em promoção ideológica: “Existe no mundo ocidental uma mudança de paradigma. Querem substituir o modelo cristão-judaico pelo modelo ateísta humanista. E a esquerda ideológica quer desconstruir a heteronormatividade [...] A verdade é que o aborto é um massacre dos poderosos contra os indefesos [...] A gente não é Deus e quando o homem se mete a Deus, ele só faz bobagem”.
Confira a íntegra da entrevista do pastor Silas Malafaia no site da revista Exame.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-silas-malafaia-raca-ninguem-escolhe-gay-preferencia-50356.html

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Is there a proper Muslim way to have sex with animals? Indeed, there is!


Posted on  by actforamericahouston

NOTE: For the best experience, please listen to this while reading the words of the Ayatollah.
Guidelines for sex with animals can be found in the writings of Ayatollah Khomeini. Two excerpts from his writings serve to clarify the matter.
Oh baby! Yes! Yes! YES!!!
“A man can have sex with sheep, cows and camels and so on. However, he should kill the animal after he has his orgasm. (Seems a bit  harsh, don’t you think? –ed) He should not sell the meat to the people in his own village; however, selling the meat to the next door village should be fine.” Don’t the buyers deserve a discount of some kind?
Khomeini’s “Tahrirolvasyleh” fourth volume, Darol Elm, Gom, Iran, 1990
“If one commits the act of sodomy with a cow, a ewe, or a camel, their urine and their excrement become impure, and even their milk may no longer be consumed. The animal must then be killed and as quickly as possible and burned.” What if it was really good and invites another lap or two? Must animals always be one-night stands?
http://actforamericahouston.wordpress.com/2012/08/15/is-there-a-proper-muslim-way-to-have-sex-with-animals-indeed-there-is/

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preso pastor acusado de ejacular ‘esperma de Deus’ em obreiras


SEXTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2012

A polícia de Manaus (AM) prendeu o pastor Cleison Alves de Souza, 37, sob a acusação de estuprar duas obreiras, uma de 15 e outra de 17 anos. Segundo as vítimas, ele dizia que ejaculava “esperma de Deus”.
A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do pastor, após ter recebido a denúncia das adolescentes.
O pastor foi preso na noite ontem (30) quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima.
Uma das vítimas contou que Souza dizia que, por ser pastor, podia ter o corpo da fiel que quisesse. Ela contou que foi obrigada a assistir a um vídeo onde um menino de 11 anos aparece sendo estuprado pelo pastor com o uso de um cabo de vassoura.
As jovens estão recebendo apoio psicológico. Uma delas foi colocada no Provita (Programa de Proteção  Vítima e Testemunhas Ameaçadas).
Segundo a delegada Raquel Sabat, Souza dizia às vítimas que também era da polícia e usava um revolver e um distintivo.  A polícia pediu um mandado de busca e apreensão para examinar a casa do suspeito.
Até este momento, nenhum advogado falou à imprensa para dar a versão do pastor.
Sabat informou que o evangélico vai responder por crimes de estupro de vulnerável e, caso confirmado o uso do distintivo policial, por falsidade ideológica.
Com informação de A Crítica, entre outras fontes.

http://www.paulopes.com.br/2012/08/policia-prende-pastor-acusado-de-ejacular-esperma-de-deus-em-obreiras.html

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os discípulos e a sexualidade


05/08/2012 04:00

Dom Eduardo Benes de Sales
Eis alguns “avanços” propalados a respeito da sexualidade: uso de preservativo, liberdade sexual, divórcio, legitimação e equiparação ao casamento de uniões de pessoas do mesmo sexo.

Sobre o matrimônio Jesus ensinou: “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.”

E, quando Jesus insiste na indissolubilidade, os discípulos exclamam: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar”. Ao que Jesus responde: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado”.

Compreender e viver o matrimônio como compromisso de doação total só com a ajuda da graça de Deus. Logo depois desse ensinamento os discípulos tentam afastar as criancinhas que foram trazidas a Jesus para serem abençoadas e Jesus, indignado, clama: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”(Cf Mt 19.1-15).

E as abençoa. A melhor bênção para uma criancinha é a união de seus pais. Como seria bom que nossas escolas assim falassem do matrimônio! Quando um casal se separa, a casa desaba sobre todas as criancinhas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Abuso sexual, aborto y designios divinos


3 de agosto de 2012 avatar  Psicóloga, Magíster en Psicoanálisis. Activista. Investigadora.
Hemos sido testigos estas últimas semanas de la espantosa salida a la luz de cientos de casos de abusos sexuales en diversos colegios y jardines infantiles del sector oriente de Santiago. Nada nuevo dirán muchos, o que sin duda ha tenido mayor cobertura mediática el hecho de que las víctimas en esta ocasión sean de un nivel socioeconómico acomodado. Cualquiera sea la crítica, todas válidas por cierto, no podemos dejar pasar la transversalidad de esta parafilia, lo común que es y ha sido siempre, y que sólo una ciudadanía alerta gracias a fenómenos comunicacionales como la denuncia ciudadana y las redes sociales han sabido fiscalizar y alertar con el horror correspondiente a sentirde cerca la vulnerabilidad ante un fenómeno de agresión y violencia sexual.

Hasta hace poco tiempo atrás, un colegio religioso era un lugar en el que nuestros padres y madres depositaron la más plena de las confianzas, tanto respecto de lo educacional como respecto de lo valórico. La casuística nos lleva a pensar hoy en día que nuestros padres y madres cometieron un tremendo error al depositar tanta confianza en aquellas instituciones, con el debido respeto a aquellas congregaciones que no incurren en esta clase de aberraciones. Me será difícil olvidar el impacto que tuvo en mi madre hace poco tiempo atrás la noticia de las acusaciones de abusos sexuales sobre la Madre Paula, de quien fui alumna por varios años, y que por un largo período hizo que pasara tardes completas en la congregación, fuera de horario, debido a lo que ella consideraba una caligrafía espantosa. Agradezco tener el carácter gracias al que finalmente me pidieron cordialmente que dejara ese colegio, y que de seguro fue una barrera contra cualquier abuso. Eso, y la claridad en la terminología y la educación sexual que mis padres en nuestro hogar promovieron desde siempre.
Lo que me resulta especialmente llamativo es el último caso emblemático que salió a la luz, sobre la denuncia de abuso sexual al cura John O’Reilly del Colegio Cumbres. He conocido de cerca el posicionamiento valórico de esta institución educacional puesto que nos hemos encontrado en diversas ocasiones en el Congreso Nacional, en el contexto del debate sobre aborto terapéutico en Chile. Ellos, férreos defensores de la postura de “la vida” o “provida” (con la que yo, ciertamente, también estoy muy de acuerdo desde otra vereda), acudieron enérgicos en varias ocasiones a defender a los fetos, acompañados de unos perturbadores modelos a escala de plástico, sin tener probablemente mucha consciencia de lo que estaban defendiendo. O quizás en la seguridad de que el flagelo de un embarazo inviable o no deseado esta siempre lejos de azotar sus círculos cercanos gracias al acceso privilegiado a un sistema de salud de clase mundial y redes de contacto de mucha influencia.
Personalmente, y sin nunca haber experimentado abuso sexual, embarazo no deseado, malformaciones fetales ni alguna otra clase de problemas de este tipo (pese aque la gente tiende a pensar que sólo eso validaría una opinión certera al respecto), me pregunto; ¿siguen esos estudiantes de colegios religiosos, sus madres, padres, amigos y familiares tan convencidos de la irrelevancia de legislar el aborto en caso de violación? ¿Será que acaso aceptarían el designio divino de fecundar en sus (s)electos vientres y parir —por ejemplo— un Karadima?
(*) Texto publicado en El Quinto Poder.cl
http://www.elmostrador.cl/opinion/2012/08/03/abuso-sexual-aborto-y-designios-divinos/


terça-feira, 3 de julho de 2012

OAB-PR emite parecer sobre ação do Conselho de Psicologia contra Marisa Lobo


OAB-PR emite parecer sobre ação do Conselho de Psicologia contra Marisa Lobo, e classifica ação como “descabida” e “inconstitucional”. Leia na íntegra

OAB-PR emite parecer sobre ação do Conselho de Psicologia contra Marisa Lobo, e classifica ação como “descabida” e “inconstitucional”. Leia na íntegraA psicóloga Marisa Lobo recebeu um parecer da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná classificando o inquérito do Conselho Regional de Psicologia (CRP-PR) contra ela, por manifestar sua fé publicamente, inconstitucional.

Na ocasião da abertura do inquérito, o CRP-PR notificou a psicóloga Marisa Lobo de que abriria processo interno de cassação de seu registro como psicóloga, se em quinze dias ela não retirasse as menções ao cristianismo de suas páginas na internet.
Marisa Lobo se recusou a acatar a sugestão do Conselho e iniciou uma campanha pessoal, em busca de referenciais jurídicos e apoio da sociedade para evitar a cassação de seu registro. Foi nesse momento que a psicóloga solicitou à OAB-PR que a Comissão de Direito e Liberdade Religiosa avaliasse seu caso.
No parecer enviado pela OAB a Marisa Lobo, a ação do CRP é tratada como “inconstitucional”. O parecer foi “lavrado pela Relatora Doutora Francielli Morêz, revisado pelos Doutores Sandro Mansur Gibran e Paulo Henrique Gonçalves, o qual foi analisado e aprovado na reunião mensal da Comissão De Direito E Liberdade Religiosa Da OAB/PR realizada no dia 14 de junho de 2012, reunião esta presidida por mim Dr. Acyr De Gerone e a aprovação de seus membros presentes sendo os Doutores:  Edna Vasconcelos Zilli, Allan Kardec Carvalho Rodrigues, Hugo Jesus Soares, Jessika Torres Kaminski, João Vitor Holz França, Mykael Rodrigues de Oliveira e Otoniel Oliveira Santos.
Em seu conteúdo, o posicionamento da OAB  afirma que “o ato administrativo consubstanciado na notificação endereçada à Psicóloga Marisa Lobo Franco Ferreira Alves padece de vício de inconstitucionalidade material, eis que tanto sua motivação quanto sua finalidade agridem frontalmente, na essência desta análise, o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, exaltado no artigo 1º, inciso III da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, bem como os dispositivos constitucionais corroborados no artigo 5º, incisos VI e VIII”.
O parecer ressalta ainda que a manifestação de fé não pode ser considerada proselitismo, como o CRP mencionou em seu inquérito: “O ato administrativo perpetrado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná contra a consulente é indubitavelmente inconstitucional, pois de forma clara descortina a indevida utilização de um instituto jurídico de natureza conceitual diversa – o proselitismo – à conduta da Psicóloga Marisa Lobo Franco Ferreira Alves, com o fito de cerceamento do seu direito inabalável de assumir publicamente sua fé”.
Confira abaixo a íntegra do parecer da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná sobre o inquérito movido pelo CRP-PR contra Marisa Lobo:
PARECER

A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, dentre o rol de atribuições legais de sua incumbência, sustenta como finalidades a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e da justiça social, bem como pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas, conforme enumerado no artigo 44, inciso I, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil). À face destas considerações, e conforme consulta e pedido de apreciação apresentados pela Psicóloga Marisa Lobo Franco Ferreira Alves a esta Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/PR, aos oito dias de março de 2012, acerca do alegado cerceamento do exercício da liberdade religiosa no desempenho da profissão, manifesta-se a aludida Comissão nos termos seguintes.
Em 09 de fevereiro de 2012 o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) formalizou notificação endereçada à consulente, Psicóloga com inscrição ativa junto à referida autarquia sob o nº 7512, correlativamente ao estabelecimento da retirada, no prazo de 15 (quinze) dias, de informações do seu blog marisalobo.blogspot e do seu twitter @marisa_lobo que vinculassem o exercício da sua profissão à sua convicção religiosa. O teor da notificação supramencionada foi fundamentado no artigo 2º, alíneas b e f do Código de Ética Profissional do Psicólogo:[1]
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
(…)
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
(…)
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão.
A apreciação do caso em pauta invoca, necessária e previamente, a contemplação da liberdade religiosa na peculiaridade do seu conteúdo, eis que sua noção não se esgota na livre escolha, pelo indivíduo, da sua própria religião. Esta liberdade demanda uma série de elementos fundamentais, do que resulta também incluso, no seu âmago, um leque de outros direitos inerentes a este bem jurídico principal: a crença, albergada ora pela livre escolha da posição confessional a que se vai aderir, ora pela opção de mudança desta posição confessional em favor de outra – ou mesmo de nenhuma, no caso de inclinação ao ateísmo ou ao agnosticismo; o culto, consubstanciado na exteriorização da crença mediante manifestações de caráter litúrgico; e as liberdades de organização e de manifestação religiosas, a primeira no sentido de organizar-se uma crença e o seu culto de forma institucionalmente constituída, e a segunda no sentido de consolidar a expressão pessoal da fé.[2]
O teor do artigo 2º, alínea b do Código de Ética Profissional do Psicólogo aduz claramente à vedação do proselitismo no exercício desta profissão, nada obstante tratar-se o proselitismo de uma das formas de expressão pessoal da fé, e, portanto, de integrar a essência da liberdade religiosa em sentido amplo. Em termos conceituais, e muito embora a questão suscite uma complexidade tal que torne praticamente inviável qualquer tentativa de unicidade neste sentido, o proselitismo pode ser concebido como a adoção de comportamentos idôneos à aquisição do consentimento e da adesão de outros à própria religião e à comunidade em que esta eventualmente se exprime, ou ainda, como um conjunto de comportamentos dirigidos de dentro da comunidade dos crentes
http://noticias.gospelmais.com.br/marisa-lobo-oab-descabida-acao-conselho-psicologia-38279.html

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pressão da Santa Sé barra direitos reprodutivos e sexuais das mulheres na Rio +20


Texto final que será encaminhado aos chefes de estado exclui direitos estabelecidos em 1995 na Conferência Mundial Para as Mulheres, em Pequim

Marco Túlio Pires e Luís Bulcão, do Rio de Janeiro
O documento final da Rio +20 deixou de fora direitos de sexualidade e reprodução das mulheres consagrados na quarta Conferência Mundial para as Mulheres, realizada em Pequim em 1995. Alguns países, como Estados Unidos e Noruega, protestaram na plenária final a retirada do termo, usado desde aquele ano em textos das Nações Unidas. As modificações foram feitas no parágrafo 16, e se referem à Declaração de Pequim, aprovada na conferência sobre mulheres de 1995, e à Plataforma de Ação, aprovada posteriormente no Cairo. Ambas estabelecem o direito das mulheres sobre sua vida reprodutiva e lhes garantem acesso a métodos de planejamento familiar. 

No texto que será encaminhado aos chefes de estado nesta quarta-feira, substituiu-se a promoção de "direitos de sexualidade e reprodução" por "serviços de saúde" da mulher. De acordo com Átila Roque, diretor-executivo da Anistia Internacional do Brasil, a mudança significa, na prática, uma redução dos direitos igualitários da mulher. "É uma questão que abrange a participação das mulheres sobre todas as políticas que têm impacto sobre a vida delas, como garantir sua autonomia sobre decisões que afetam o próprio corpo", disse Roque, em entrevista ao site de VEJA. "Na prática isso cria uma estrutura para a descriminalização do aborto, mas não necessariamente os países precisam seguir essa via", diz.
“Os governos não estão sendo consistentes no respeito aos direitos das mulheres, e muitos grupos cederam aos apelos dos representantes do Vaticano, retirando do texto final da Rio+20 artigos que poderiam garantir o direito reprodutivo feminino”, diz Jan Egeland, diretor da executivo da Human Rights Watch.
Oposição - De acordo com diplomatas que participaram das negociações, há dois grandes opositores ao direito sexual e reprodutivo da mulher. O primeiro deles é um grupo de países com forte tradição religiosa, como Malta, Egito, Chile, Polônia, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Síria e Costa Rica. "São países de forte tradição religiosa conservadora que se articulam há quase 15 anos", analisa Roque. A segunda - e poderosa - oposição vem daSanta Sé, grupo de observadores da Vaticano que não tem poder de veto, mas que exerce influência sobre os países católicos mais conservadores. "Durante as sessões de negociação, os observadores da Santa Sé se manifestaram intensamente contra a inclusão dos direitos de sexualidade e reprodução das mulheres no texto final da Rio +20", diz um dos diplomatas. 

A resistência da igreja em apoiar a inclusão do termo que garante os direitos de sexualidade e reprodução das mulheres gira em torno da via que abre caminho para a legalização do aborto. "Não é uma posição que defendemos na Rio+20. Defendemos isso há mais de 2 mil anos. Direito de reprodução não é uma questão de saúde ou de população. Defender isso é defender o assassinato. É o mesmo que defender a solução final de Hitler", diz um reverendo negociador da Santa Sé. 

Roque rebate dizendo que as políticas de inclusão reprodutiva e sexual das mulheres abre um leque de possibilidades que não necessariamente levam à legalização do aborto. "São direitos que forçam o estado a desenhar políticas públicas e crie condições para que as mulheres, que representam metade da população do mundo, vivam melhor e tenham direitos humanos mais igualitários."
Posição do Brasil - Durante entrevista coletiva, o chanceler Antônio Patriota disse que o Brasil foi contra a remoção do termo. "Estou particularmente frustrado pela exclusão do termo, mas o papel do Brasil como anfitrião é buscar o consenso", disse. "Há uma profunda divergência entre as nações e não será algo que resolveremos nesse encontro", disse. O embaixador André Corrêa do Lago, que participou das negociações brasileiras, amenizou. "Perdeu-se o termo, mas reafirmamos um programa que tem como meta os direitos reprodutivos da mulher", disse. "Foi o caminho possível para chegarmos a um consenso."
(Com reportagem de Juliana Arini)

Sexualidade antes do casamento é tema de debate em Teresópolis


- Manifestação “Eu Escolhi Esperar” na Missão Batista na Várzea
Rosana de Moraes
A Missão Batista na Várzea realiza na próxima terça-feira, dia 26, a partir das 18h, palestra com a liderança da manifestação “Eu Escolhi Esperar”, divulgada em todo o país. Trata-se da iniciativa de um grupo cristão, do Espírito Santo que percorre todo o país com a finalidade de divulgar sobre a escolha do jovem em se relacionar sexualmente com a pessoa amada somente após a consagração do casamento. Arthur Barbosa, integrante do Ministério Jovem Missão Batista na Várzea, explica que a mobilização pretende mostrar aos jovens de Teresópolis que vale a pena esperar o casamento para desenvolver a vida sexual devido a inúmeros fatores, entre eles, a maturidade do casal para a sexualidade, a consagração na igreja e a valorização da família como um todo. “A manifestação pretende resgatar o amor de Deus nos relacionamentos. Tanto para quem está solteiro quanto para quem pretende está noivo. Os jovens casais que já passaram pelo matrimônio também é alvo da palestra para se inteirar melhor sobre a vida matrimonial”, completa Arthur. “O jovem cristão é ensinado que Deus tem o melhor para cada um. E no caso do sexo, segundo a igreja, tem o tempo de espera para se ter certeza que esta é a vontade do Pai celestial”, acrescenta outro integrante do Ministério Jovem da Missão Várzea, Felippe Rebello.



Matéria completa em nossa edição impressa.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vaticano critica livro em que freira defende masturbação


04 de junho de 2012  12h18  atualizado às 13h35

O Vaticano condenou oficialmente nesta segunda-feira o livro da religiosa americana Margaret A. Farley por sua tolerância à união homossexual, à masturbação e ao divórcio seguido de um novo matrimônio.
Em nota oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé solicitou aos católicos que não consultem o livro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics("Apenas Amor. Estrutura da Ética Sexual dos Cristãos", em tradução livre) porque, segundo o comunicado, não corresponde à posição da Igreja. "Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", destacou a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Sé.
Para a congregação, o livro, publicado em 2006, contém "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", razão pela qual decidiu realizar um posterior "exame com procedimento urgente", que confirmou que suas "proposições são errôneas".
As autoridades do Vaticano solicitaram a Farley, em uma carta de 5 de julho de 2011, que corrija "as teses inaceitáveis" de seu livro, o que não aceitou fazer.
A religiosa, professora de ética, defende a masturbação, que permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, algo que algumas não descobriram e nem sequer conheceram em suas relações sexuais cotidianas com seus maridos ou amantes", escreveu. "A masturbação geralmente não implica nenhum problema de caráter moral", argumenta.
Sobre a homossexualidade, a freira, que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pede que tais relações sejam respeitadas e considera que as pessoas devem "ter a possibilidade de a escolher ou não".
Em relação ao divórcio, Farley diz que, diante das transformações "inesperadas" vividas pela sociedade e pelos casais, a "indissolubilidade do matrimônio" pode ser colocada em questão. Às vezes, o casamento pode "se dissolver" e o compromisso para toda a vida "mudar de maneira legítima", afirma a religiosa.
A freira explica que casais com filhos ficam marcados para sempre pela experiência, mas isso não implica "a proibição de um novo matrimônio". Diante das posturas liberais da freira, as autoridades da Igreja católica citaram cada um dos pontos abordados e se referiram ao catecismo e aos Evangelhos para rebater tais posicionamentos.
"A masturbação é um ato inerente e gravemente desordenado", reitera a Santa Sé, que recorda que "o uso deliberado da capacidade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo que o determine".
A condenação do Vaticano foi aprovada pelo papa Bento XVI. Na sexta-feira passada, o Conselho Nacional da Conferência de Líderes de Mulheres Religiosas (LCWR, na sigla em inglês), que conta com 1.500 delegadas para representar 57 mil freiras, criticou a condenação do Vaticano, que qualificou como "sem fundamento" e fruto de "um processo obsoleto". Frente ao protesto, o Vaticano divulgou a nota de quatro páginas em cinco idiomas.

Especialistas afirmam que leitura da Bíblia ajuda a desfazer mitos sobre a sexualidade


Por Dan Martins em 31 de maio de 2012 
Especialistas afirmam que leitura da Bíblia ajuda a desfazer mitos sobre a sexualidade
A reitora da Universidade Bíblica Latino-Americana (UBL), Violeta Rocha, e a teóloga brasileira Genilma Boehler afirmaram durante seminário da Igreja Luterana na Costa Rica que a leitura da Bíblia é muito importante para desfazer mitos e tabus sobre a sexualidade.
O tema foi discutido em seminário para pastores e pastoras promovido pela Igreja Luterana Costarriquense (ILCO) que, realizado no marco dos encontros de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos em matéria de sexualidade, girou em torno de um debate a partir das perspectivas bíblica, legal, pastoral, ética e teológica para o assunto.
Abordando o processo de construção hegemônica da sexualidade na cultura ocidental, o pastor Abel Moya, coordenador da Comissão Igreja e Sexualidade, afirmou no seminário que no Ocidente foi imposta uma sexualidade hetero-excludente, misógina, opressora, homofóbica que coloca obstáculos dos direitos humanos das mulheres, as populações de gays e lésbicas, e das masculinidades alternativas.
Segundo o The Christian Post, o advogado José Martínez abordou, durante o evento, os aspectos da legislação costarriquense a respeito de temas sensíveis como fecundação in vitro, aborto e uniões entre casais do mesmo sexo.
O evento contou ainda com a participação do pastor e teólogo alemão Martin Hoffmann, que discursou a necessidade de se promover uma ética que leve em conta a diversidade, para contrapor as normas fechadas que impediram a realização plena das chamadas “minorias sexuais”.
Fonte: Gospel+

sábado, 2 de junho de 2012

Papa diz que Estado deve zelar pelo casamento heterossexual


EFE


Cidade do Vaticano
O papa Bento 16 disse neste sábado que o Estado deve estar a serviço da pessoa e zelar pelo direito da família, "baseada no casamento entre um homem e uma mulher".

O pontífice fez essas declarações durante o encontro que teve com autoridades, empresários, trabalhadores, artistas e educadores da região italiana da Lombardia na sede do arcebispado de Milão, onde se aloja durante sua estada na cidade para presidir o 7º Encontro Mundial das Famílias.

O bispo de Roma destacou que o Estado tem de reconhecer a identidade própria da família, "baseada no casamento entre um homem e uma mulher, aberta à vida", e o direito primário dos pais à livre escolha da educação e formação de seus filhos, "segundo o projeto educacional que considerem válido e pertinente".

"Não se faz justiça à família se o Estado não sustentar a liberdade de educação para o bem comum de toda a sociedade", ressaltou o papa.

Durante o evento, transmitido ao vivo pelo Centro Televisivo Vaticano CTV, o papa afirmou que, embora a concepção do estado confessional esteja superada, suas leis devem encontrar justificativa e força na lei natural, "que é o fundamento de uma ordem adequada à dignidade do ser humano".

"O Estado está a serviço e à tutela da pessoa, de seu bem-estar em seus múltiplos aspectos, começando com o direito à vida, que jamais pode ser suprimido deliberadamente", manifestou.

Bento 16 defendeu uma "construtiva" colaboração entre o Estado e a Igreja, sem que haja confusões sobre o papel de cada um, para enfrentar os tempos de crise que atingem parte do planeta neste momento. Nesse sentido, ele ressaltou a laicidade do Estado e disse que esse aspecto deve garantir a liberdade "para que todos possam propor sua visão da vida comum respeitando os demais e no contexto das leis que prezam pelo bem comum".

O pontífice também fez uma grande apologia à liberdade: "não é um privilégio para alguns, mas um direito para todos, um valioso direito que o poder civil deve garantir".

Ao falar sobre o papel dos líderes mundiais, o papa enfatizou que a principal qualidade de quem governa é a justiça, "virtude pública por excelência, porque impacta no bem de toda a comunidade".

Antes de se reunir com os representantes da sociedade milanesa, o papa manteve um encontro com o cardeal Carlo Maria Martini, de 85 anos. Ainda neste sábado, Bento 16 se deslocará ao parque de Bresso, em Milão, onde se reunirá com as milhares de famílias de todo o mundo - de mais de 100 nações - que participam do evento em uma vigília chamada "Festa do Testemunho".
 http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/06/02/papa-diz-que-estado-deve-zelar-pelo-casamento-heterossexual.htm

sábado, 28 de abril de 2012

Teología y sexo



Juan José Millás


A Juan Antonio Reig Pla, obispo de Alcalá, le gusta más hablar de sexo que de Dios. De hecho, a Dios ni lo menciona últimamente porque lo que a él le pone no es la teología, sino la sexología. Acabará abriendo en el palacio episcopal una consulta de enfermedades venéreas como las que se veían en el Madrid de los años 50 del pasado siglo, una consulta cutre, con chinches y olor a formol. Aparece monseñor en la tele y a mí me da un ataque de sinestesia, pues percibo su olor a través de la vista. Lo huelo tanto que he de taparme las narices y ventilar luego la casa. Los telediarios en los que sale monseñor Reig apestan a sexo rancio, a testosterona caducada y a ignorancia roquefort. No todas las ignorancias huelen igual, pero la del obispo de Alcalá huele a roquefort, o sea, a pies. Que se asee un poco.
He ahí, en fin, un caso de vocación equivocada, como el de tanta gente que empieza una carrera y la abandona a la mitad por otra, o como tanta gente que finge formarse en esto y se forma en aquello. La pregunta es dónde obtuvo Reig los profundos conocimientos de que da muestras acerca del sexo. En otras palabras: ¿Disimulaba, de estudiante, los textos de sexología entre las tapas de los de teología o los de teología entre los de sexología? En cualquier caso, estudiara lo que estudiara, de lo que a él le gusta presumir es de formación venérea, de técnicas amatorias y de testosterona. No es que la religión no le haya servido de nada, pues gracias a ella sabe que la homosexualidad es una enfermedad que se cura con las terapias adecuadas y que los homosexuales castos pueden ser muy felices. Esa combinación multidisciplinar entre religión y genitalidad (la genitalidad le encanta) podría dar lugar a una nueva disciplina intelectual de enorme éxito, como cuando a alguien se le ocurrió juntar Económicas y Empresariales. 
Ahí está Monseñor, ahí sigue, utilizando el púlpito y la tele para propagar el odio a la diferencia sin que sus superiores se atrevan a llamarle al orden. A lo mejor es que a sus superiores, como tema de conversación, les pone también más el sexo que Dios.
http://www.farodevigo.es/opinion/2012/04/21/teologia-sexo/642304.html

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Religioso marroquino autoriza masturbação de mulheres solteiras


27 de março de 2012  10h42  atualizado às 10h58

Um célebre teólogo islamita marroquino autorizou as mulheres solteiras que se masturbem usando "cenouras ou garrafas" para evitar que mantenham relações sexuais proibidas fora do casamento.
"O uso de uma cenoura ou uma garrafa está autorizada pelos ulemás (teólogos) e a sharia (lei muçulmana)", confirmou à AFP Abdelbari Zemzemi, um teólogo cujas fatwas (opinião jurídica de um teólogo) geralmente provocam polêmica na imprensa.
No entanto, esta autorização "diz respeito a casos excepcionais: mulheres solteiras que não querem manter relações sexuais sem se casar e têm dificuldade de controlar sua libido", declarou Zemzemi, ex-deputado e presidente de uma associação religiosa de Casablanca.
Zemzemi considera normal que suas declarações possam causar polêmica "porque a sexualidade é um tema tabu no Marrocos". No entanto, a "sharia evoca esses temas íntimos com muita liberdade e o objetivo é evitar as relações sexuais fora do matrimônio".
A masturbação é proibida pelo Islã, mas tolerada por algumas das escolas. Essas escolas preveem que, se uma pessoa está dominada pelo desejo, não consegue controlar seus instintos e teme cair em Zina (pecado), pode recorrer à masturbação para acalmar-se, seguindo o princípio de que "entre dois males, é melhor escolher o menor".

quarta-feira, 14 de março de 2012

Menina de 14 anos morre após receber 80 chibatadas em Bangladesh


05/02/2011 10:22

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 km da capital, Daca.

Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.O imã Mofiz Uddin, responsável pela sentença contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.
Mídia local diz que jovem foi estuprada
Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ``sexualidade imoral`` fora do casamento.Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.
Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.
Na última quarta-feira (2), um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença. Dorbesh Khan, o pai da adolescente, foi ao protesto."Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido".
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.Comitês que obedecem a princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos desses países.
A morte de Hena Begum foi a segunda provocada por uma sentença ligada à sharia, desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do islamismo.
Fonte:R7