10/01/2011 -- 08h15
O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?
Gilda (nove fictício) foi casada por quase seis anos. Conheceu o marido numa sala de bate-papo da internet e os dois marcaram um encontro no mesmo dia.
"Tivemos um entrosamento desde o começo", lembra. A moça planejava montar um apartamento em São Paulo e se mudar para a capital - e o rapaz, que já morava na cidade, acabou participando de tudo. "Como ele me ajudou a montar, o apartamento ficou sendo nosso", lembra Gilda. Daí para o casamento foram apenas alguns meses.
Mas a vida a dois foi muito conturbada. O sogro da moça estava acamado, por isso o casal morava com ele e mais duas enfermeiras. Ou seja, nunca ficavam sozinhos em casa para ter aquela lua-de-mel. Depois, Gilda teve depressão e precisou "curar-se na marra", quando o marido sofreu um enfarte. Quando conseguiram finalmente morar sozinhos e em paz, o interesse sexual já não existia há mais de um ano. "Além de tudo, eu engordei uns 20 quilos quando tive depressão. Mas acho que se um sentisse desejo pelo outro, teríamos retomado a vida sexual ativa. Só que não aconteceu".
O casamento terminou há alguns meses, porém ambos continuam amigos e parceiros. Assim como Gilda e o ex-marido, alguns casais sofrem com problemas relacionados à sexualidade, como a incompatibilidade. E, infelizmente, "são poucos os que conseguem chegar a um consenso satisfatório para ambos", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro "Ciúme, o lado amargo do amor" (Summus Editorial, 2007).
Ele explica que a incompatibilidade na cama pode acontecer tanto no início do relacionamento quanto depois de anos de convivência. Além da baixa libido, o fato de uma pessoa ser mais recatada que a outra, gostar de certas carícias ou ter fetiches e fantasias também pode atrapalhar a química na hora do sexo. "Isso porque o homem é um ser biopsicossocial. Então, esses três fatores - biológicos, psíquicos e sociais - interferem na sua maneira de viver", explica o especialista. Assim, uma pessoa pode nascer com componentes genéticos que indicam maior predisposição ao sexo. Se ela for criada num lar mais liberal, poderá desenvolver ainda mais a sexualidade. Da mesma forma, outro indivíduo pode nascer com menos predisposição e, por consequência, ter a libido mais baixa.
Quando o casal percebe as diferenças do que preferem na cama, é sinal de alerta. Se for no começo da relação, é bom pesar prós e contras e conversar com o parceiro ou parceira a respeito, para descobrir o que pode estar errado e entrar num acordo. Não vá "empurrando com a barriga" e nem acredite que melhora depois de uns meses. Isso é ilusão.
Agora, se a casal está junto há algum tempo, tinha uma vida sexual satisfatória e, depois de certo momento, não rola mais a química, a causa tem grandes chances de estar no próprio relacionamento. "Sexualidade é distintivo de um problema na relação", aponta o psicoterapeuta. A dica aqui é descobrir e consertar o que tem desgastado a vida a dois.
Só que nem sempre a causa está em situações ligadas ao namoro, noivado ou casamento. É preciso que ambos estejam atentos a fatores externos. A falta de sintonia pode estar relacionada ao estresse, cansaço constante, menopausa e doenças como diabetes - que interfere na potência masculina, depressão - interfere no desejo de ambos -, hipo ou hipertireoidismo - que pode desestabilizar a pessoa de forma geral. Então, vale uma consulta médica caso haja suspeita de algum desses males.
O caminho é o mesmo para tratar ou fugir da incompatibilidade sexual. "A melhor saída ainda é a velha discussão de relação", pontua Eduardo. Tudo porque o sexo é apenas uma parte do relacionamento; se ele não vai bem, é sinal de que todo o resto precisa ser analisado, e vice-versa.
E essa discussão deve acontecer o mais rápido possível, antes que o interesse um no outro se acabe ou pior, os dois vivam brigados porque estão descontentes com a vida sexual. "A sexualidade pode sim melhorar, porém depende de ambos estarem abertos ao diálogo franco", diz o psicoterapeuta. E, claro, a disposição para abrir mão de algumas coisinhas e entrar num consenso faz a diferença. (Com informações da MBPress)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--20-20110110&tit=o+que+fazer+quando+o+casal+nao+se+da+bem+na+cama&tit=o+que+fazer+quando+o+casal+nao+se+da+bem+na+cama
sábado, 2 de julho de 2011
Livro classifica os dez tipos de desejo sexual
10/01/2011 -- 09h25
Livro classifica os dez tipos de desejo sexual
Publicação ajuda compreender suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro
70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas
O que fazer quando os interesses de um casal são divergentes? E quando o assunto é sexo, tem solução? A psicóloga e terapeuta sexual australiana Sandra Pertot, autora do livro "Os Dez Tipos de Libido", acredita que sim. Na obra, a terapeuta descreve os diferentes tipos sexuais, com o objetivo de fazer os leitores compreenderem suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro.
O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?
Além de identificar os perfis sexuais, Sandra Pertot explica de que maneira as libidos podem afetar uma pessoa e seu parceiro, fala de ferramentas para que um casal supere suas incompatibilidades sexuais, além de testes e exercícios que identificam os maiores pontos de tensão no relacionamento sexual e alternativas para eliminá-los ou equilibrar o desejo sexual entre os parceiros.
A autora classifica os tipos de libido em sensual, compulsiva, desconectada, desinteressada, estressada, "por direito", reativa, viciosa, dependente e erótica.
A terapeuta Sonia Braga Urbano, de São Paulo, concorda com a colega australiana e explica que 70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas. De acordo com a especialista, é fundamental que em um relacionamento a dois a intimidade seja esclarecida antes que o casal divida o mesmo teto, pois as diferenças podem acabar com a relação.
"Quando existe uma parceria legal, amizade boa, relação de amor mesmo, eles tentam ajustar essa parte. Um flexibiliza de um lado, o outro de outro lado", diz.
Para Sonia, quando a pessoa é muito focada no sexo, as chances do relacionamento acabar são imensas. "Essa questão do sexo tem seu peso, mas não é grande. Então pode fazer um ajuste, pode equilibrar. Mas depende muito do que cada um quer", acrescenta a terapeuta.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--24-20110110&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual
Livro classifica os dez tipos de desejo sexual
Publicação ajuda compreender suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro
70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas
O que fazer quando os interesses de um casal são divergentes? E quando o assunto é sexo, tem solução? A psicóloga e terapeuta sexual australiana Sandra Pertot, autora do livro "Os Dez Tipos de Libido", acredita que sim. Na obra, a terapeuta descreve os diferentes tipos sexuais, com o objetivo de fazer os leitores compreenderem suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro.
O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?
Além de identificar os perfis sexuais, Sandra Pertot explica de que maneira as libidos podem afetar uma pessoa e seu parceiro, fala de ferramentas para que um casal supere suas incompatibilidades sexuais, além de testes e exercícios que identificam os maiores pontos de tensão no relacionamento sexual e alternativas para eliminá-los ou equilibrar o desejo sexual entre os parceiros.
A autora classifica os tipos de libido em sensual, compulsiva, desconectada, desinteressada, estressada, "por direito", reativa, viciosa, dependente e erótica.
A terapeuta Sonia Braga Urbano, de São Paulo, concorda com a colega australiana e explica que 70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas. De acordo com a especialista, é fundamental que em um relacionamento a dois a intimidade seja esclarecida antes que o casal divida o mesmo teto, pois as diferenças podem acabar com a relação.
"Quando existe uma parceria legal, amizade boa, relação de amor mesmo, eles tentam ajustar essa parte. Um flexibiliza de um lado, o outro de outro lado", diz.
Para Sonia, quando a pessoa é muito focada no sexo, as chances do relacionamento acabar são imensas. "Essa questão do sexo tem seu peso, mas não é grande. Então pode fazer um ajuste, pode equilibrar. Mas depende muito do que cada um quer", acrescenta a terapeuta.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--24-20110110&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual
Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo
11/01/2011 -- 10h29
Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo
Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo.
Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp.
O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos.
Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade.
Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo.
Ansiolíticos
Uso: os conhecidos tranquilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão.
Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid.
Antidepressivos
Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa.
Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente.
Anticoncepcional
Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns.
Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.
Anti-hipertensivos
Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril.
Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.
Anti-histamínicos e antigripais
Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias.
Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar. (Fonte: Em dia News)
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--23-20110111
Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo
Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo.
Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp.
O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos.
Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade.
Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo.
Ansiolíticos
Uso: os conhecidos tranquilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão.
Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid.
Antidepressivos
Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa.
Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente.
Anticoncepcional
Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns.
Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.
Anti-hipertensivos
Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril.
Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.
Anti-histamínicos e antigripais
Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias.
Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar. (Fonte: Em dia News)
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--23-20110111
Pães e remédios estão entre vilões do desempenho sexual
23/06/2011 -- 10h22
Pães e remédios estão entre vilões do desempenho sexual
Alimentos, bebidas e medicamentos podem conter substâncias que influenciam negativamente nas relações sexuais
O açúcar aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido e faz com que a vida sexual seja afetada
Vira e mexe e acabamos esbarrando na máxima: "Você é o que você come". Mesmo que isso não seja traduzido ao pé da letra, não tem como negar: a forma como nos alimentamos sempre vai refletir no nosso dia a dia, inclusive na vida sexual.
Prova disso foi relatada recentemente em reportagem de um jornal inglês. Segundo a matéria, comer muito pão e outros carboidratos refinados, por exemplo, pode atrapalhar o desempenho sexual.
Uma das causas do problema seria que os alimentos refinados liberam açúcar mais rapidamente que os integrais. Essa quantidade maior de açúcar é associada à queda de energia, o que significa que não haverá energia para o sexo. Além disso, o açúcar engorda e aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido.
Algumas bebidas também podem ser um problema: o quinino da água tônica, por exemplo, baixou os níveis de testosterona em ratos, de acordo com pesquisadores da University of Lagos, na Nigéria. Em outro estudo foi constatada uma baixa concentração de espermas relacionada ao uso da substância.
Já alguns remédios para pressão arterial reduziriam a libido por interferir na frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo. Os analgésicos à base de opiáceos como codeína e morfina podem suprimir a atividade no hipotálamo — área do cérebro envolvida no controle dos níveis de hormônio. Cerca de 68% das mulheres que tomaram o remédio por muito tempo tiveram diminuição de relações sexuais.
No caso dos analgésicos, os pesquisadores ingleses aconselham o consumo de medicamentos à base de paracetamol e ibuprofeno. (Com informações do Globo Online)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--53-20110623&tit=paes+e+remedios+estao+entre+viloes+do+desempenho+sexual
Pães e remédios estão entre vilões do desempenho sexual
Alimentos, bebidas e medicamentos podem conter substâncias que influenciam negativamente nas relações sexuais
O açúcar aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido e faz com que a vida sexual seja afetada
Vira e mexe e acabamos esbarrando na máxima: "Você é o que você come". Mesmo que isso não seja traduzido ao pé da letra, não tem como negar: a forma como nos alimentamos sempre vai refletir no nosso dia a dia, inclusive na vida sexual.
Prova disso foi relatada recentemente em reportagem de um jornal inglês. Segundo a matéria, comer muito pão e outros carboidratos refinados, por exemplo, pode atrapalhar o desempenho sexual.
Uma das causas do problema seria que os alimentos refinados liberam açúcar mais rapidamente que os integrais. Essa quantidade maior de açúcar é associada à queda de energia, o que significa que não haverá energia para o sexo. Além disso, o açúcar engorda e aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido.
Algumas bebidas também podem ser um problema: o quinino da água tônica, por exemplo, baixou os níveis de testosterona em ratos, de acordo com pesquisadores da University of Lagos, na Nigéria. Em outro estudo foi constatada uma baixa concentração de espermas relacionada ao uso da substância.
Já alguns remédios para pressão arterial reduziriam a libido por interferir na frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo. Os analgésicos à base de opiáceos como codeína e morfina podem suprimir a atividade no hipotálamo — área do cérebro envolvida no controle dos níveis de hormônio. Cerca de 68% das mulheres que tomaram o remédio por muito tempo tiveram diminuição de relações sexuais.
No caso dos analgésicos, os pesquisadores ingleses aconselham o consumo de medicamentos à base de paracetamol e ibuprofeno. (Com informações do Globo Online)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--53-20110623&tit=paes+e+remedios+estao+entre+viloes+do+desempenho+sexual
Dúvidas sobre sexo? Veja as principais dicas médicas
14/01/2010 -- 08h54
Dúvidas sobre sexo? Veja as principais dicas médicas
Informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa
Sexo é bom e todo mundo gosta? Nem sempre. Dúvidas e preconceitos ainda permeiam o assunto, e ainda mais a prática, embora sexo também signifique bem-estar e saúde. Por isso, informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa.
O psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade e o médico clínico e terapeuta sexual João Luis Azevedo Borzino, de São Paulo, responderam as principais dúvidas sobre o assunto, entre elas sexo oral, sexo anal, masturbação, cirúrgias estéticas íntimas, doenças, excesso de libido, abstinência e produtos eróticos. Confira.
As principais dúvidas sobre sexo:
O que pode e o que não pode na relação sexo e saúde?
Oswaldo Rodrigues Jr: - Sexo e atividades sexuais correlacionam-se com bem-estar e saúde. Duas vertentes precisam ser observadas para sabermos se a atividade sexual, qualquer que seja ela, é saudável ou não. A primeira é se a situação favorece a saúde da pessoa- a adequada desde que a atividade ou expressão sexual não atrapalhe a vida física ou mental do indivíduo. A segunda é a situação que não invade nem atrapalha a vida alheia. Nesta situação as atividades ou expressões sexuais não podem invadir aos outros ou infringir os direitos e a saúde sexual dos outros. Então é saudável ter atividades sexuais variadas, incluindo práticas tais quais sexo oral e masturbação, mas exclui pedofilia, necrofilia ou práticas que submetam outros que não desejem participar das atividades propostas.
Quais os problemas sexuais que mais afligem as mulheres hoje? E os homens?
Oswaldo Rodrigues Jr - As dificuldades sexuais que mais produzem busca de tratamento tem sido a inadequação sexual do casal. Individualmente implica em inibições do desejo sexual e contradições que ocorrem a partir da ejaculação rápida nos homens ou da dificuldade feminina em obter orgasmos.
Quais os riscos e as implicações de sexo oral e de sexo anal?
Oswaldo Rodrigues Jr - Em pessoas saudáveis não existem problemas que se associem ao sexo oral ou anal. Se não existem doenças a serem transmitidas, nada será inadequado se as pessoas envolvidas assim o desejarem e estiverem livres de doenças.
Como manter uma vida sexual ativa na terceira idade?
Oswaldo Rodrigues Jr - A vida sexual precisa ser mantida com frequência durante a vida toda, assim mais facilmente uma pessoa idosa continuará fazendo sexo frequentemente. Um fator importante nos casais idosos em favor do sexo implica no sentimento amoroso mantido e a manutenção de contatos físicos e carícias frequentes. As carícias no cotidiano são muito importantes. As carícias mantém a intimidade e o reconhecimento de como o prazer pode ser obtido. Os casais idosos que se consideram felizes são os casais que mantém atividades sexuais.
A menopausa influencia na vida sexual? Quais os mitos e verdades em relação ao assunto?
Oswaldo Rodrigues Jr - O climatério pode mudar as qualidades do funcionamento físico sexual das mulheres. Mulheres que deixam de produzir hormônios a partir da menopausa, tendem a ter um ressecamento vaginal que impossibilita a penetração, trazendo muitas dores. Este funcionamento pode ser melhorado com a reposição hormonal. Com a menopausa, a mulher não precisará mais se preocupar com a gravidez, podendo dar vazão ao desejo sexual pelo desejo de fazer sexo. Com a reposição hormonal a mulher poderá fazer sexo adequadamente, com saúde sempre e por muitas décadas.
Qual a real necessidade das cirurgias estéticas genitais? Quais as mais comuns e as mais incomuns?
Oswaldo Rodrigues Jr - Necessidade nenhuma. As necessidades são vaidades humanas que conduzem à percepção de que 'é necessário fazer a cirurgia'. Modificações da aparência da genitália tem sido procuradas na última década como se fossem capazes de resolver a autopercepção de inadequação ou de 'feiúra' genital. Diminuir pequenos lábios que são maiores ou perioneoplastias (diminuindo a abertura vaginal) dificilmente resolverão os problemas de relacionamento interpessoal e de falta de prazer e bem-estar que deveriam ser obtidos com as expressões sexuais. Os homens buscam cirurgias de aumento de pênis. Os resultados são muito pequenos perto do que desejam, raramente passando de ganhos maiores que 1 a 2 cm de comprimento. Outras modificações corporais incomuns implicam a colocação de piercings em tamanhos grandes, aumento de abertura vaginal, alongamento de lábios vaginais ou de escroto.
Há uma expansão das lojas que vendem produtos eróticos? Como o senhor avalia isso? Os acessórios são necessários para manter a relação ''apimentada''?
João Borzino- Avalio ser um sinal positivo o fato de as lojas especializadas em produtos eróticos estarem em expansão. É uma tendência que demonstra uma redução do preconceito por parte das pessoas, que começam a entender que o sexo é o 'brinquedo' do adulto. E, nesse sentido, quanto mais acessórios, melhor.
Quais são as doenças sexuais que mais preocupam?
João Borzino - Sem dúvida, a Aids é a que mais assusta. Mas existem outras doenças transmitidas sexualmente que as pessoas tendem a dar menos importância, porém são igualmente graves. As hepatites B e C, que podem cronificar e até evoluir para um câncer de fígado, a papilomatose viral (HPV), que, em muitos casos, é responsável pelo câncer de colo de útero, a sífilis, que pode evoluir para cardiopatias e encefalites graves, além de prejudicar os fetos de mães portadoras.
Há um limite para a libido? O que é normal? Como se caracteriza a compulsão por sexo?
João Borzino - A libido é normal na medida em que não prejudique o indivíduo e seu convívio social. Torna-se um problema, porém, quando o sexo ou os desejos sexuais passam a atrapalhar ou até impedir o desempenho laborativo e social. Pessoas que focam a maior parte de sua atenção e energia na masturbação, urgência de novos parceiros, comentários indiscretos ou abordagens maliciosas são compulsivas. E esse comportamento geralmente origina dificuldades de convivência no trabalho e em casa.
É saudável ter vários companheiros ou namorados ao mesmo tempo?
João Borzino - Não. O companheiro (a) ou namorado (a) é aquela pessoa com quem se troca intimidades e afetividades. A partir do momento em que se compartilha isso com mais de uma pessoa, o entrosamento é banalizado.
O que é saudável na masturbação? As mulheres brasileiras estão ficando mais ''liberadas'' e assumindo usar objetos como o vibrador?
João Borzino - A masturbação é saudável conforme a finalidade dada a ela. Se usada para autoconhecimento e o prazer, ótimo. Mas, se usada para substituir a atividade sexual, péssimo. Quanto a 'liberação' das mulheres brasileiras, é mais mito que realidade, pois a masturbação (especialmente com acessórios) ainda é um tabu no universo feminino.
Abstinência sexual é saudável?
João Borzino - Não. Exercer a sexualidade é algo inerente ao ser humano. Sexo é uma apetência como a fome, a sede ou o sono. Necessitamos de uma boa administração desses aspectos para termos boa qualidade de vida. O problema é que algo que supostamente deveria causar prazer, para alguns pode se tornar aversivo. Um exemplo: ao imaginar que comer engorda, uma pessoa pode deixar de ter apetite. O mesmo pode ocorrer com o sexo. Ao imaginar que uma situação sexual é proibida, pecaminosa ou suja, uma pessoa pode deixar de desejar e cair na abstinência. E isso não é saudável.
Fontes
Oswaldo Rodrigues Jr, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade/ João Luis Azevedo Borzino, médico clínico e terapeuta sexual, de São Paulo
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--36-20100114
Dúvidas sobre sexo? Veja as principais dicas médicas
Informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa
Sexo é bom e todo mundo gosta? Nem sempre. Dúvidas e preconceitos ainda permeiam o assunto, e ainda mais a prática, embora sexo também signifique bem-estar e saúde. Por isso, informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa.
O psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade e o médico clínico e terapeuta sexual João Luis Azevedo Borzino, de São Paulo, responderam as principais dúvidas sobre o assunto, entre elas sexo oral, sexo anal, masturbação, cirúrgias estéticas íntimas, doenças, excesso de libido, abstinência e produtos eróticos. Confira.
As principais dúvidas sobre sexo:
O que pode e o que não pode na relação sexo e saúde?
Oswaldo Rodrigues Jr: - Sexo e atividades sexuais correlacionam-se com bem-estar e saúde. Duas vertentes precisam ser observadas para sabermos se a atividade sexual, qualquer que seja ela, é saudável ou não. A primeira é se a situação favorece a saúde da pessoa- a adequada desde que a atividade ou expressão sexual não atrapalhe a vida física ou mental do indivíduo. A segunda é a situação que não invade nem atrapalha a vida alheia. Nesta situação as atividades ou expressões sexuais não podem invadir aos outros ou infringir os direitos e a saúde sexual dos outros. Então é saudável ter atividades sexuais variadas, incluindo práticas tais quais sexo oral e masturbação, mas exclui pedofilia, necrofilia ou práticas que submetam outros que não desejem participar das atividades propostas.
Quais os problemas sexuais que mais afligem as mulheres hoje? E os homens?
Oswaldo Rodrigues Jr - As dificuldades sexuais que mais produzem busca de tratamento tem sido a inadequação sexual do casal. Individualmente implica em inibições do desejo sexual e contradições que ocorrem a partir da ejaculação rápida nos homens ou da dificuldade feminina em obter orgasmos.
Quais os riscos e as implicações de sexo oral e de sexo anal?
Oswaldo Rodrigues Jr - Em pessoas saudáveis não existem problemas que se associem ao sexo oral ou anal. Se não existem doenças a serem transmitidas, nada será inadequado se as pessoas envolvidas assim o desejarem e estiverem livres de doenças.
Como manter uma vida sexual ativa na terceira idade?
Oswaldo Rodrigues Jr - A vida sexual precisa ser mantida com frequência durante a vida toda, assim mais facilmente uma pessoa idosa continuará fazendo sexo frequentemente. Um fator importante nos casais idosos em favor do sexo implica no sentimento amoroso mantido e a manutenção de contatos físicos e carícias frequentes. As carícias no cotidiano são muito importantes. As carícias mantém a intimidade e o reconhecimento de como o prazer pode ser obtido. Os casais idosos que se consideram felizes são os casais que mantém atividades sexuais.
A menopausa influencia na vida sexual? Quais os mitos e verdades em relação ao assunto?
Oswaldo Rodrigues Jr - O climatério pode mudar as qualidades do funcionamento físico sexual das mulheres. Mulheres que deixam de produzir hormônios a partir da menopausa, tendem a ter um ressecamento vaginal que impossibilita a penetração, trazendo muitas dores. Este funcionamento pode ser melhorado com a reposição hormonal. Com a menopausa, a mulher não precisará mais se preocupar com a gravidez, podendo dar vazão ao desejo sexual pelo desejo de fazer sexo. Com a reposição hormonal a mulher poderá fazer sexo adequadamente, com saúde sempre e por muitas décadas.
Qual a real necessidade das cirurgias estéticas genitais? Quais as mais comuns e as mais incomuns?
Oswaldo Rodrigues Jr - Necessidade nenhuma. As necessidades são vaidades humanas que conduzem à percepção de que 'é necessário fazer a cirurgia'. Modificações da aparência da genitália tem sido procuradas na última década como se fossem capazes de resolver a autopercepção de inadequação ou de 'feiúra' genital. Diminuir pequenos lábios que são maiores ou perioneoplastias (diminuindo a abertura vaginal) dificilmente resolverão os problemas de relacionamento interpessoal e de falta de prazer e bem-estar que deveriam ser obtidos com as expressões sexuais. Os homens buscam cirurgias de aumento de pênis. Os resultados são muito pequenos perto do que desejam, raramente passando de ganhos maiores que 1 a 2 cm de comprimento. Outras modificações corporais incomuns implicam a colocação de piercings em tamanhos grandes, aumento de abertura vaginal, alongamento de lábios vaginais ou de escroto.
Há uma expansão das lojas que vendem produtos eróticos? Como o senhor avalia isso? Os acessórios são necessários para manter a relação ''apimentada''?
João Borzino- Avalio ser um sinal positivo o fato de as lojas especializadas em produtos eróticos estarem em expansão. É uma tendência que demonstra uma redução do preconceito por parte das pessoas, que começam a entender que o sexo é o 'brinquedo' do adulto. E, nesse sentido, quanto mais acessórios, melhor.
Quais são as doenças sexuais que mais preocupam?
João Borzino - Sem dúvida, a Aids é a que mais assusta. Mas existem outras doenças transmitidas sexualmente que as pessoas tendem a dar menos importância, porém são igualmente graves. As hepatites B e C, que podem cronificar e até evoluir para um câncer de fígado, a papilomatose viral (HPV), que, em muitos casos, é responsável pelo câncer de colo de útero, a sífilis, que pode evoluir para cardiopatias e encefalites graves, além de prejudicar os fetos de mães portadoras.
Há um limite para a libido? O que é normal? Como se caracteriza a compulsão por sexo?
João Borzino - A libido é normal na medida em que não prejudique o indivíduo e seu convívio social. Torna-se um problema, porém, quando o sexo ou os desejos sexuais passam a atrapalhar ou até impedir o desempenho laborativo e social. Pessoas que focam a maior parte de sua atenção e energia na masturbação, urgência de novos parceiros, comentários indiscretos ou abordagens maliciosas são compulsivas. E esse comportamento geralmente origina dificuldades de convivência no trabalho e em casa.
É saudável ter vários companheiros ou namorados ao mesmo tempo?
João Borzino - Não. O companheiro (a) ou namorado (a) é aquela pessoa com quem se troca intimidades e afetividades. A partir do momento em que se compartilha isso com mais de uma pessoa, o entrosamento é banalizado.
O que é saudável na masturbação? As mulheres brasileiras estão ficando mais ''liberadas'' e assumindo usar objetos como o vibrador?
João Borzino - A masturbação é saudável conforme a finalidade dada a ela. Se usada para autoconhecimento e o prazer, ótimo. Mas, se usada para substituir a atividade sexual, péssimo. Quanto a 'liberação' das mulheres brasileiras, é mais mito que realidade, pois a masturbação (especialmente com acessórios) ainda é um tabu no universo feminino.
Abstinência sexual é saudável?
João Borzino - Não. Exercer a sexualidade é algo inerente ao ser humano. Sexo é uma apetência como a fome, a sede ou o sono. Necessitamos de uma boa administração desses aspectos para termos boa qualidade de vida. O problema é que algo que supostamente deveria causar prazer, para alguns pode se tornar aversivo. Um exemplo: ao imaginar que comer engorda, uma pessoa pode deixar de ter apetite. O mesmo pode ocorrer com o sexo. Ao imaginar que uma situação sexual é proibida, pecaminosa ou suja, uma pessoa pode deixar de desejar e cair na abstinência. E isso não é saudável.
Fontes
Oswaldo Rodrigues Jr, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade/ João Luis Azevedo Borzino, médico clínico e terapeuta sexual, de São Paulo
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--36-20100114
“Viagra feminino” é um fracasso
“Viagra feminino” é um fracasso
21/6/2010 9:59, Redação, com Reuters
Uma pílula cor de rosa destinada a estimular a libido feminina apresenta poucos resultados satisfatórios e expõe as usuárias a riscos inaceitáveis, disseram consultores do governo norte-americano, vetando a comercialização da droga e impondo mais um revés para as pesquisas nesse campo.
– A eficácia não é suficientemente robusta para justificar os riscos –, disse Julia Johnson, presidente da comissão consultiva e chefe do departamento de ginecologia e obstetrícia da Escola Médica da Universidade de Massachusetts.
Testes do laboratório alemão Boehringer com a droga chamada flibanserin resultaram em casos de depressão, desmaios, fadiga e outros problemas.
Espécie de versão feminina do Viagra, droga contra a disfunção erétil masculina, campeã de vendas em todo o mundo, da Pfizer, o flibanserin deveria ser tomado todas as noites, na hora de dormir. Especialistas avaliam que o “Viagra cor de rosa” teria um mercado de bilhões de dólares.
A Boehringer queria aprovação para que o remédio fosse receitado a mulheres antes da menopausa, com uma perda persistente, incômoda e inexplicável da libido.
A droga, que surgiu como antidepressivo, supostamente age nos neurotransmissores envolvidos na excitação sexual, segundo o laboratório.
Por unanimidade, os 11 membros da comissão (sete mulheres e quatro homens) consideraram que a relação risco/benefício era inaceitável, e 10 entenderam que não havia dados suficientes sobre a eficácia.
A decisão final sobre o assunto cabe à FDA (Administração de Alimentos e Drogas), que normalmente segue os pareceres dos consultores.
Segundo a Boehringer, mulheres que consumiram a droga relatavam ter em média 4,5 experiências sexuais satisfatórias por mês, contra 2,8 de antes de tomarem o remédio. Os estudos duraram seis meses.
Quase 15% das mulheres pararam de tomar o flibanserin antes que o estudo terminasse, por causa de possíveis efeitos colaterais. Boehringer disse que a maioria dos problemas relatados eram brandos. A comissão, porém, alegou que havia preocupação com o consumo prolongado.
O nome comercial proposto para a droga é Girosa. Ela não foi aprovada em lugar nenhum do mundo.
http://correiodobrasil.com.br/viagra-feminino-e-um-fracasso/166659/
21/6/2010 9:59, Redação, com Reuters
Uma pílula cor de rosa destinada a estimular a libido feminina apresenta poucos resultados satisfatórios e expõe as usuárias a riscos inaceitáveis, disseram consultores do governo norte-americano, vetando a comercialização da droga e impondo mais um revés para as pesquisas nesse campo.
– A eficácia não é suficientemente robusta para justificar os riscos –, disse Julia Johnson, presidente da comissão consultiva e chefe do departamento de ginecologia e obstetrícia da Escola Médica da Universidade de Massachusetts.
Testes do laboratório alemão Boehringer com a droga chamada flibanserin resultaram em casos de depressão, desmaios, fadiga e outros problemas.
Espécie de versão feminina do Viagra, droga contra a disfunção erétil masculina, campeã de vendas em todo o mundo, da Pfizer, o flibanserin deveria ser tomado todas as noites, na hora de dormir. Especialistas avaliam que o “Viagra cor de rosa” teria um mercado de bilhões de dólares.
A Boehringer queria aprovação para que o remédio fosse receitado a mulheres antes da menopausa, com uma perda persistente, incômoda e inexplicável da libido.
A droga, que surgiu como antidepressivo, supostamente age nos neurotransmissores envolvidos na excitação sexual, segundo o laboratório.
Por unanimidade, os 11 membros da comissão (sete mulheres e quatro homens) consideraram que a relação risco/benefício era inaceitável, e 10 entenderam que não havia dados suficientes sobre a eficácia.
A decisão final sobre o assunto cabe à FDA (Administração de Alimentos e Drogas), que normalmente segue os pareceres dos consultores.
Segundo a Boehringer, mulheres que consumiram a droga relatavam ter em média 4,5 experiências sexuais satisfatórias por mês, contra 2,8 de antes de tomarem o remédio. Os estudos duraram seis meses.
Quase 15% das mulheres pararam de tomar o flibanserin antes que o estudo terminasse, por causa de possíveis efeitos colaterais. Boehringer disse que a maioria dos problemas relatados eram brandos. A comissão, porém, alegou que havia preocupação com o consumo prolongado.
O nome comercial proposto para a droga é Girosa. Ela não foi aprovada em lugar nenhum do mundo.
http://correiodobrasil.com.br/viagra-feminino-e-um-fracasso/166659/
Sexo regular favorece saúde cardiovascular
Sexo regular favorece saúde cardiovascular
22/1/2010 12:42, Redação, com agências internacionais
Capacidade de fazer sexo poderia
ser um marcador de saúde geral
Homens que fazem sexo com menos frequência apresentam maior risco de doença cardiovascular, segundo estudo publicado no American Journal of Cardiology.
Pesquisadores norte-americanos, que acompanharam por 16 anos mais de mil homens com média de idade de 50 anos e sem histórico de doença cardiovascular no início do estudo, descobriram que, comparados àqueles que disseram fazer sexo de duas a três vezes por semana, os voluntários que tinham relações sexuais apenas uma vez por mês ou menos tinham 45% maior risco de doença cardiovascular no período.
Os resultados sugerem que uma baixa frequência de atividade sexual prediz (doença cardiovascular) independentemente de disfunção erétil, e que a triagem para atividade sexual pode ser clinicamente útil.
Os pesquisadores, que avaliaram também o papel do desejo sexual e a capacidade para atividade sexual como possíveis fatores de risco cardíaco, observaram que homens que são sexualmente ativos provavelmente têm libido e capacidade para atividades físicas.
A capacidade de fazer sexo poderia ser um marcador de saúde geral. Segundo os pesquisadores, aqueles com atividade sexual regular têm maior probabilidade de estar em um relacionamento íntimo com um parceiro regular, o que poderia melhorar a saúde através do apoio social e da redução do estresse.
http://correiodobrasil.com.br/sexo-regular-favorece-saude-cardiovascular/160165/
22/1/2010 12:42, Redação, com agências internacionais
Capacidade de fazer sexo poderia
ser um marcador de saúde geral
Homens que fazem sexo com menos frequência apresentam maior risco de doença cardiovascular, segundo estudo publicado no American Journal of Cardiology.
Pesquisadores norte-americanos, que acompanharam por 16 anos mais de mil homens com média de idade de 50 anos e sem histórico de doença cardiovascular no início do estudo, descobriram que, comparados àqueles que disseram fazer sexo de duas a três vezes por semana, os voluntários que tinham relações sexuais apenas uma vez por mês ou menos tinham 45% maior risco de doença cardiovascular no período.
Os resultados sugerem que uma baixa frequência de atividade sexual prediz (doença cardiovascular) independentemente de disfunção erétil, e que a triagem para atividade sexual pode ser clinicamente útil.
Os pesquisadores, que avaliaram também o papel do desejo sexual e a capacidade para atividade sexual como possíveis fatores de risco cardíaco, observaram que homens que são sexualmente ativos provavelmente têm libido e capacidade para atividades físicas.
A capacidade de fazer sexo poderia ser um marcador de saúde geral. Segundo os pesquisadores, aqueles com atividade sexual regular têm maior probabilidade de estar em um relacionamento íntimo com um parceiro regular, o que poderia melhorar a saúde através do apoio social e da redução do estresse.
http://correiodobrasil.com.br/sexo-regular-favorece-saude-cardiovascular/160165/
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