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domingo, 15 de setembro de 2013

Opinions: Ask the Sexpert Aug. 29

Posted: Thursday, August 29, 2013 10:00 am | Updated: 5:02 pm, Thu Aug 29, 2013.
Is it normal for a girl to not have an orgasm during intercourse?
Setting aside an academic discussion on the definitions of normality, which is an entire lecture series all to itself, I will say, that normal or not, it is certainly fairly common.
In fact, anorgasmia is among the top presenting problems to sex therapists and counselors from female patients. Clearly, the statistics show a trend.
Keep in mind that many of these numerous cases of anorgasmia are classified as situational, meaning that the subject is not reporting primary anorgasmia (inability to achieve orgasm ever), but rather, an inability to achieve orgasm in certain situations.
Examples of the situational category include a subject who experiences orgasm while masturbating, but not with her partner, or an individual who has orgasms from oral contact, but not during penetration.
Most of the current therapeutic treatment options for someone experiencing either type of anorgasmia take the approach that the subject might not be relaxed enough during sex, might have a high amount of realized or sublimated erotiphobia (aversion or negative feelings about sex or one’s own sexuality), or simply is not experiencing comfort or good productive communication with her partner.
There are some actual physical conditions that can result in anorgasmia, including pelvic injury, hormone difficulties and neurological disorders, but the vast majority of cases are dealt with easily by using the aforementioned cognitive/behavioral techniques, directed masturbation exercises and communication training.
Do aphrodisiacs really work?
As with many questions I get, a lot of the answer depends on how one defines these terms. The term aphrodisiac (derived from Aphrodite, the ancient Greek goddess of love) is generally understood to mean some substance – often a food or drug – that when ingested or utilized, results in an increase in sexual desire.
Often, the word is further used to imply the increasing of someone’s sexual desire against their will, or somehow making someone who does not want sex, suddenly desire sex through the use of the substance.
In other words, aphrodisiacs have often, throughout human history, been thought of and sought out as “love potions.”
In its more general and non-mythical definition, the term aphrodisiac simply refers to anything at all that might increase sexual desire.
In regards to the first form of the definition, there are various historical examples of substances with alleged aphrodisiac effects. They include Rhinoceros horn (from whence we get the slang term “horny”), deer penis, oysters and the bark of the Johimbe tree, found in West Africa.
While the history of the use of such substances is long and colorful, it is important to note that the stories and legends are (so far as modern science can tell) entirely mythical, with the possible exception of Yohimbine, the extract derived from the Johimbe bark.
Yohimbine has been shown to increase pelvic blood circulation – much the same as modern erectile dysfunction treatment products, such as Viagra, Levitra and Cialis. However, strictly speaking, the physiological action of these pharmaceuticals, and of the herbal Yohimbine preparations do not have any action on desire; they simply make sex possible for men by stimulating quicker, stronger and longer lasting erections.
This is not the same thing as desire, which is an internal emotional state.
No modern studies have ever found any substance that reliably increases sexual desire in a majority of the population. No scientific study has ever found any substance that reliably fuels sexual desire when it was not there in the first place.
However, in regards to the second, more universal definition of aphrodisiac as anything that can increase sexual desire, there are several.
Erotica, for one, has, as its very purpose, an increase in arousal. We have hundreds and thousands of years of erotic literature that can be very effective as aphrodisiacs; “Fifty Shades of Grey” seems to be a popular choice lately. Although sexology types have problems with the content, it does seem to make a lot of readers yearn for some sexy time.
Male choices in erotica often tend to lean towards the visual, and many males report viewing images of sex as highly arousing. However, the most obvious non-substance aphrodisiac in history, of course, is being in love.
Depending on who you are and how you care to define things, you might call this “being in lust,” or “smitten,” or “having the hots for” or a myriad of other possibilities, but most of us know what it feels like. That feeling like you’ve been punched in the chest and then the immediate tachycardia, the surge of a happy hormone cocktail coursing through your bloodstream, the difficulty concentrating on anything else other than the object of your desire.
Countless songs, poems, plays, stories and art of every description have been written about this throughout the entire course of human history – this common human response is the best aphrodisiac ever discovered.
Chico Jensen is the Sexual Health Education Coordinator for the Purdue Student Wellness Office, an American Red Cross HIV/AIDS Education instructor, and a certified Sexual Assault Victim’s Advocate and Coordinator for SAPCAP, the Sexual Assault Prevention Coalition at Purdue.

50 perguntas sobre sexo respondidas


A diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal, falta de desejo e outras dúvidas comuns

DO IG DELAS
Orgasmo clitoriano e vaginal

1. Qual a diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal? É verdade que o segundo tende a ser mais forte?
A única diferença está em sentir prazer em regiões diferentes do corpo. O orgasmo pode ser intenso nos dois casos, e isso será determinado por um conjunto de estímulos eróticos, desejo sexual, excelente excitação, bom relacionamento e, se existir afeto, melhor ainda. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

2. Não sei o que é ter um orgasmo vaginal. Só consigo chegar ao clímax com estimulação do clitóris. Isso é um problema para mim, pois gostaria muito de experimentar o orgasmo vaginal.
Se a mulher encara isso como um problema, então ela deve procurar uma terapeuta sexual. Existe uma técnica específica, chamada “Manobra da Ponte”, que pode ajudar na conquista do orgasmo vaginal. Contudo, após experimentar essa técnica, algumas mulheres acabam percebendo que o orgasmo clitoriano é mais prazeroso. Isso porque o clitóris é uma região com maior número de ramificações nervosas se comparado ao intróito ou ao canal vaginal. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

3. É verdade que a maioria das mulheres não tem orgasmo vaginal?
A maioria tem o orgasmo clitoriano, pois é a via mais fácil de excitação. A boa notícia é que o “clitoriano” pode ser tão prazeroso quanto o “vaginal”. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

Reações do Corpo

4. Sinto algo estranho depois de fazer amor: parece que meu ouvido tapa. Devo procurar um médico ou essa reação é comum?
Não parece ser nada grave. A atividade sexual desencadeia diversas reações no corpo, principalmente as orgânicas, como a aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante e também aumento da circulação sanguínea. Isso tudo pode causar essa sensação transitória no sistema auditivo. (Carlos Guerreiro, neurologista)

5. Eu desmaio após o clímax, mas acordo depois de algum tempo, então fico falando coisas sem sentido. Será que eu tenho algum problema sério?
Esse desmaio pode estar relacionado a diversos fatores, desde um quadro de epilepsia até uma síncope ou distúrbio emocional. O caso é raro e deve ser diagnosticado com precisão por um neurologista; ele pedirá diversos exames importantes, como eletroencefalograma, ressonância magnética e, se necessário, avaliação psicológica. (Carlos Guerreiro, neurologista)

6. Meu namorado costuma ficar excitado enquanto está dormindo. Algumas vezes até fazemos amor e ele não se lembra disso quando acorda (ou acorda quase ejaculando). Isso é normal?
A ereção durante o sono é comum principalmente para homens jovens. Ela pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é muito leve. Nesse caso, o corpo não fica totalmente relaxado e a mente pode reproduzir algumas reações físicas, como a ereção. Teoricamente, nessa fase do sono, a pessoa pode ser facilmente acordada, por isso é estranho que ele mantenha relações e continue dormindo. Acredito que seja muito melhor para o casal fazer sexo quando os dois estiverem acordados, assim as reações serão muito melhores. (Carlos Guerreiro, neurologista)

7. Minha amiga jura que ejacula, mas acho isso tão estranho. Uma mulher pode ejacular igual ao homem? Já vi muitos vídeos na internet sobre isso e achei falso.
Não existe confirmação científica a respeito da ejaculação feminina. Contudo, em alguns casos, pode ocorrer a liberação do líquido produzido pelas glândulas parauretrais, que é excretado por causa da pressão do pênis ou pelo toque. No caso dos vídeos da internet: é muito provável que a mulher esteja liberando urina. Diante de um orgasmo forte, a musculatura que sustenta a bexiga pode ficar muito relaxada. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Fantasias sexuais

8. Eu só consigo me excitar imaginando situações eróticas. Mesmo achando o meu namorado atraente, não me concentro propriamente nele. Penso em filmes, fotos, contos... Posso ter algum tipo de desvio?
Não. Isso não caracteriza nenhum tipo de desvio. Quase todas as pessoas têm fantasias sexuais. Existem as que não sentem muito prazer, e até mesmo são incapazes de atingir o orgasmo sem recorrer a elas. Com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia a dia. Por mais que exista grande atração entre um casal, a excitação não se dá sempre da mesma forma, tem altos e baixos. Lançar mão desse recurso funciona, muitas vezes, como estimulante para se recuperar a intensidade do desejo. E a variedade é grande: cenas, lugares, pessoas, podendo ser, em alguns casos, sobre um parceiro mais desejável do que aquele com quem se está fazendo sexo. (Regina Navarro Lins, psicanalista)

9. Já trai o meu marido e tive um orgasmo incrível, mas em sonho... Achei muito estranho! É mesmo possível ter um orgasmo dormindo?
É possível sim e pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é mais leve. Dependendo de como foi o dia (estímulos, sensações, sentimentos) da mulher, ela pode ter um orgasmo dormindo. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Desempenho Sexual

10. Minha relação sexual dura de 20 minutos a 30 minutos. É um bom tempo?
A sociedade sempre quer dados estatísticos para mensurar o que é relativo e pessoal, e isso é o menos importante. É preciso entender que o organismo masculino é muito diferente do feminino. Em média, um homem demora de 3 minutos a 4 minutos para ficar excitado e ejacular, enquanto a mulher precisa de pelo menos 20 minutos para ficar lubrificada. Além disso, a excitação da mulher não é apenas física, ela é composta por etapas e tem todo um respaldo emocional que resultará nas reações físicas do orgasmo. Se o sexo está bom com o seu parceiro, então isso é o que importa. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

11. Qual é a posição que eles mais gostam?
O homem prefere todas as posições que dão a ideia de domínio sobre a parceira, e a preferida é com ela “de quatro”. Apesar de não ser a posição ideal para a mulher, pois não favorece o orgasmo, o imaginário feminino pode ser aguçado pela imaginação de total entrega e confiança no parceiro. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

12. Estou pensando em ter relações sexuais com meu namorado em uma piscina ou no mar (essa é uma vontade dele). Posso pegar algum tipo de infecção na água? E na banheira?
A água não é um bom condutor para o sexo, pois pode diminuir a lubrificação e provocar um pouco de atrito na hora da penetração, mas vale pela brincadeira. É bom lembrar que o mar, a piscina ou a banheira alteram o pH vaginal, o que desequilibra a flora e pode deixar o ambiente propício para o aumento de germes pré-existentes na vagina. Isso pode gerar infecções como candidíase, tricomoníase e vaginoses. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Sexo oral

13. Receber sexo oral com frequência pode provocar infecção de urina?
Sim. O pH da vagina é totalmente ácido, enquanto o pH da saliva é alcalino; isso pode deixar a região propícia para a proliferação de germes e bactérias. É recomendável que a mulher faça higienização da região com água e sabonete íntimo logo após relação. Esse produto tem o pH adequado e irá devolver a acidez para a vagina. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Relacionamentos

14. Acabo de terminar um relacionamento e foi muito sofrido. Sinto que preciso ficar sozinha, mas minhas amigas dizem que eu preciso de uma nova aventura para preencher a cabeça. Fico indecisa...
É natural que você precise de um tempo para recompor uma nova visão e perspectiva de vida. E a necessidade de ficar sozinha nem sempre é depressão, pode ser tristeza por conta da perda. Um terapeuta poderá orientá-la a entrar em contato com esse momento de elaboração de tudo o que aconteceu e está ainda presente dentro de você. Quanto às amigas, se elas estão insistindo tanto, vale à pena pensar se a sua atitude não está sendo radical. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

15. Meu marido é uma ótima pessoa, mas extremamente folgado. Suja e não lava, bagunça e não arruma. Sei que isso é reflexo dos paparicos da mãe dele, mas não concordo. Como convencê-lo a cooperar? Já conversei com ele umas 300 vezes!
Que saco, não? Pelo jeito ele não está mais em fase de aprendizado, nem de alfabetização. Se você o vê como ótima pessoa e consegue não misturá-lo com a imagem da mãe dele, nem estragar a relação que tem com ela, aproveite o que há de bom aí. Se houve tanto tempo gasto com essa questão, e isso foi desgastante para você, repense se vale a pena "estar certa". Pense também se você não está sendo igual a sua mãe, que não deixa nada bagunçado. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

16. Com quantos anos de casamento é prudente pensar em filhos?
Vários fatores podem determinar um bom momento para os filhos: tempo de casados, idade de cada um, se é o primeiro casamento, o momento profissional, condições financeiras, etc. Há muitas formas de decidir também: deixar para a sorte, preparar a data da gravidez, verificar a estabilidade da relação, entre outras. Na verdade, os “filhos” deveriam ser pensados desde o início do casamento. Escolher alguém que possa ser o pai ou a mãe de um filho é um bom critério para eleger o cônjuge. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

17. Meu “namorido” definitivamente não sabe lidar com dinheiro. Torra tudo que ganha. Agora ele quer se casar comigo, mas estou com medo de não prosperar ao lado dele. Devo falar isso? Sei que vou magoá-lo.
Ele é como é. Não espere mais do que isso. O que vier é lucro, e mudar alguém só porque vai morar junto é um desgaste que pode custar caro. Se você é boa nisso, sabe como fazer para prosperar e cuidar do dinheiro e patrimônio, então proponha uma maneira de administrar o que será do casal. Contudo, dizer que ele “não sabe lidar com o dinheiro que é dele” pode mesmo ser intrusivo da sua parte. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

Brinquedo e vibradores

18. Vibrador alarga a vagina?
A parede vaginal da mulher é elástica e os vibradores não conseguem alargá-la. Aliás, esses produtos são até usados em tratamentos contra a flacidez da parede vaginal. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

19. Vibrador pode dar choque?
Não. Normalmente os vibradores utilizam pilhas que dificilmente podem dar choques, além disso, eles são revestidos por borrachas ou skin gel (que imitam a textura da pele humana). Os únicos relatos de acidentes ocorridos são de erro na hora de recarregar o vibrador: o aparelho deve ser desligado e retirado da tomada antes do uso. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

20. Existe algum tipo de gel que estimula a excitação?
Mulheres que querem novas experiências podem usar produtos em gel que dão a sensação de quente e frio; eles costumam ser prazerosos tanto para a mulher, quanto para os homens. Prefira produtos à base de água e com pouco óleo. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

O corpo deles

21. Minha amiga disse que só homens com pênis grossos conseguem proporcionar o orgasmo vaginal a uma mulher. Não sou expert no assunto, por isso pergunto: isso faz sentido?
Não necessariamente. Ocorre o seguinte: o clitóris tem de 9 centímetros a 11 centímetros de comprimento, e sua parte interna fica na parede anterior da vagina. Um pênis de maior diâmetro tende a massagear mais essa região e ajudar no orgasmo. (Jaqueline Brendler, ginecologista e sexóloga)

22. Sei que existe operação plástica para aumentar o tamanho do pênis, mas o problema do meu marido é outro, o órgão dele é muito fino. A cirurgia também corrige isso?
A realização desse tipo de cirurgia existe, mas é indicada apenas para pessoas que sofreram algum tipo de trauma e perderam parte ou o membro inteiro. Trata-se de um procedimento complexo e leva em conta fatores como idade, estatura, peso, entre outros. Estatisticamente uma parcela muito pequena da população pode fazer esse tipo de cirurgia sem riscos. (Cláudio Teloken, urologista)

23. Meu namorado gosta que eu acaricie o ânus dele. Acho isso um absurdo e nunca faço. Ele pode ter tendências homossexuais?
De acordo com regras sociais, as pessoas costumam associar o estímulo erótico anal em homens como uma prática exclusiva de homossexuais, porém, receber esses estímulos e sentir prazer não caracteriza um homossexual. Estudos afirmam que o ânus masculino (juntamente com a próstata) é uma região altamente erógena. No seu caso, seria interessante se perguntar: esse incômodo é essencialmente por conta dessa dúvida ou por que você não se sente à vontade para estimulá-lo dessa forma? Tente resolver isso com uma conversa tranquila e direta sobre o assunto. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

24. Em média, qual é o tamanho do pênis do brasileiro?
Estudos mostram que o tamanho do pênis do brasileiro varia entre 10,5 centímetros e 17 centímetros em estado ereto. Mas essa discussão torna-se ampla uma vez que a maior parte dos homens relaciona o tamanho do pênis à virilidade. Qual tamanho é necessário para dar prazer a uma mulher? Exceto em alguns casos, as mulheres não se preocupam com tamanho do pênis, uma vez que a vagina se adapta a ele. A maior parte dos homens que procura cirurgias tem o tamanho dentro da média; nesses casos, o tratamento mais adequado seria psicoterápico e não cirúrgico. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

25. Em quais partes do corpo eles mais gostam de carícias?
A sensação de prazer é subjetiva e pessoal e a maior ferramenta do ser humano é o corpo todo. É possível encontrar pessoas que dirão que a região do seu corpo mais erógena é o pescoço, as nádegas ou os pés. Mas também encontraremos pessoas que dirão que sentir dor é altamente prazeroso. Portanto, é quase impossível determinar uma região que seja igualmente prazerosa tanto para população masculina, quanto para feminina. A melhor maneira de descobrir isso seria experimentar, perguntar e trocar informações sobre o que é mais estimulante para cada um. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

26. Os homens têm mais facilidade em sentir prazer recebendo sexo anal do que as mulheres? (no caso de relacionamento homossexual)
Na mulher, tanto a região clitoriana quanto vaginal promovem uma maior excitação e prazer orgástico do que a estimulação anal somente. Já no homem a estimulação da próstata e região anal provoca grande excitação e prazer. Contudo, nos dois casos, outros elementos são fundamentais, como: imaginação, fantasia e interação com o parceiro. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

27. Meu marido tem ejaculação precoce. Ele toma medicamente, o que ajuda muito, mas gostaríamos de uma solução definitiva. Existe algum tipo de cirurgia, por exemplo, para corrigir o problema?
O tratamento adequado para ejaculação precoce é feito com medicação e alguma das diversas psicoterapias existentes. A cirurgia terapêutica é absolutamente contra-indicada, pois não existe comprovação médica de sua eficácia. No Brasil, as cirurgias feitas para tal problema têm apenas caráter experimental e somente centros autorizados de pesquisa podem praticá-las. O melhor a fazer é continuar com a medicação e procurar um urologista ou psicoterapeuta para acompanhar o caso. Busque uma terapia que mostre bons resultados para o seu marido, quem sabe mais tarde ele consiga dispensar o uso de remédios. (Celso Gromatzky, urologista)

28. Meu namorado chega ao orgasmo muito rápido e isso me irrita. Será que ele tem ejaculação precoce ou isso é apenas falta de consideração?
Algumas mulheres acreditam que a ejaculação precoce é uma demonstração de falta de consideração ou egoísmo por parte do parceiro, mas isso é um grande engano. A ejaculação precoce é um distúrbio sexual muito frequente e atinge cerca de 30% dos homens com vida sexual ativa. O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos e também por diversas técnicas de psicoterapia. Recentemente foi lançado na Europa um novo medicamento especialmente destinado para o tratamento da ejaculação precoce, a dapoxetina, que estará disponível no Brasil ainda em 2010. Contudo, o primeiro passo no tratamento da ejaculação precoce é agendar uma consulta com o urologista. (Celso Gromatzky, urologista)

29. Homens com ejaculação retardada sentem menos desejo?
Os homens que apresentam retardo ejaculatório, na maioria das vezes, têm a libido normal. É mais provável que esse distúrbio esteja relacionado ao efeito colateral de alguns medicamentos. A idade também é um fator importante, é normal que o orgasmo demore mais com o avanço dos anos. Desejo sexual diminuído e fatores orgânicos estão entre as possíveis causas, mas isso não significa menos amor ou falta de interesse pela parceira. (Celso Gromatzky, urologista)

Sexo anal

30. Quem pratica sexo anal com freqüência deve fazer exames periódicos nessa região?
Pessoas que praticam sexo anal têm mais chances de contaminação por HPV. Nunca dispense a camisinha e faça exames preventivos periodicamente. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

31. Sexo anal prejudica a mulher?
O sexo anal não prejudica se for feito com o consentimento da mulher e de forma delicada. Só é ruim se a mulher não tiver a real vontade e fizer só para agradar ao parceiro, nesses casos pode doer. Importante dizer que a região tem muitas fissuras e isso aumenta as chances de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Para a prática do sexo anal é indicado uso de lubrificante e camisinha. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

32. Simplesmente não consigo fazer sexo anal e fico intrigada como outras mulheres conseguem - algumas até gostam! Posso ter um problema anatômico?
Não parece ser uma questão anatômica, porque senão você teria dificuldade para evacuar também. A musculatura anal deve estar relaxada e totalmente preparada para o sexo anal. Se a mulher deseja mesmo fazer sexo anal, então é indicada uma adaptação progressiva, que pode ser iniciada com a penetração do dedo. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

33. É possível ter orgasmo apenas com penetração anal?
Sim, é possível, embora raro. Eu conheço três mulheres que tiveram orgasmo só com penetração anal e estudo isso há 22 anos. A maneira mais fácil de atingir o orgasmo durante o coito anal é estimulando também o clitóris, somando as sensações. O mesmo acontece com a penetração vaginal. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

34. Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos- que ocorrem dentro do intestino. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)

35. É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus. Use camisinha sempre. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)

36. O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)

Dores e incômodos

37. Eu sinto um pouco de dor de acordo com a posição na hora do sexo. Isso pode acontecer em função da posição do meu útero?
Durante a excitação, a vagina aumenta de diâmetro e afunda. O útero, independente da posição naquela mulher, se eleva para a linha média do corpo. Se a excitação não for mantida durante o ato sexual, esse processo se reverte em segundos e a vagina volta à posição de repouso, com até oito centímetros de comprimento. Nesses casos, o pênis pode bater no útero ou até esfolar as paredes laterais da vagina. (Jaqueline Brendler, ginecologista)

38. Faz muito tempo que eu não mantenho relações sexuais. Existe alguma possibilidade do hímen ter crescido novamente e, na próxima relação, eu sentir dor?
Não, o hímen não se refaz e a distensão da entrada do canal vaginal não muda com a diminuição da atividade sexual. A menos que estejamos falando de um quadro pós-menopausa, no qual há uma atrofia em função da falta de estrogênio, mas isso pode ser corrigido com reposição hormonal via oral e local. (Alberto D' Auria, ginecologista)

39. Não faço sexo há três anos e tenho medo de estar mais sensível, ou melhor, mais “apertada”. Isso acontece mesmo?
Não, isso não acontece. O que pode ocorrer, se você estiver ansiosa e tensa, é uma lubrificação vaginal insuficiente, e isso pode gerar algum incômodo. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

40. Sinto muita ardência ao fazer sexo com camisinha. Existe algum preservativo para alérgicos?
Alergias podem ocorrer, mas a ardência não indica necessariamente isso. Pode se tratar de pouca lubrificação, muitas vezes até involuntária, que condiciona o atrito da pele com a camisinha e, por consequência, gera desconforto e possivelmente até de candidíase. Existem camisinhas menos espessas, com mais lubrificação e antialérgicas. Mas antes de optar por uma, vale investigar o problema com um ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)

41. Uma coisa me incomoda demais: eu tenho lubrificação excessiva. Nunca fui ao médico porque sinto muita vergonha de falar sobre isso. Sempre que eu sinto tesão - e isso pode ser num local nada adequado - fico extremamente molhada. Esse é um tipo de doença?
Não, isso só mostra que você tem uma boa excitação e lubrificação. Algumas mulheres têm uma lubrificação maior que outras, mas isso não é um problema, pelo contrario: é um bom sinal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

42. Sinto desejo, tenho orgasmos, mas minha lubrificação é zero. Algum remédio corrige esse problema?
Antes de receitar algum remédio é preciso verificar a fonte do problema. É possível que exista algum defeito na glândula responsável pela lubrificação, problemas na tireóide ou ainda algum medicamento pode estar bloqueando a lubrificação - inclusive algum anticoncepcional. (Alberto D' Auria, ginecologista)

43. Minha vagina coça muito após a relação com o meu marido. Posso ter alergia ao esperma?
Habitualmente não. Na maioria das vezes isso é resultado de candidíase vaginal, doença provocada por fungos. O casal deve ser avaliado e tratado. (Alberto D' Auria, ginecologista)

44. Tenho um pouco de sangramento após a relação sexual, mas nenhuma dor. Isso pode ter ligação com o meu anticoncepcional?
Sangramentos sempre devem ser investigados. Antes de prosseguir com a atividade sexual é preciso definir o local do sangramento (vagina, colo do útero ou útero) com a ajuda de um ginecologista (Alberto D' Auria, ginecologista)

45. É possível que uma vagina não se adapte a um pênis?
De modo geral, se a paciente estiver bem estimulada e tiver boa lubrificação vaginal, isso só acontece em casos extremos, com um pênis de um tamanho muito acima do normal, o que é raro. A vagina se alonga durante a relação e os grandes lábios incham para se adaptar ao pênis. Porém, se a mulher estiver na menopausa há muito tempo ela pode ter alguma dificuldade em função da diminuição de lubrificação e rugosidade, o que pode ser resolvido com tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

46. Sinto ar na minha vagina após a transa. É normal?
É normal. Isso pode ocorrer em algumas mulheres em função de uma lubrificação maior do que ela tenha normalmente ou por conta de uma posição sexual diferente, que facilita a entrada de ar no canal vaginal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

Falta de desejo ou orgasmo

47. Eu sinto vontade de fazer sexo e tenho boa lubrificação, mas além de não sentir prazer, ainda sinto dores. Isso atrapalha muito as minhas relações, mas sinceramente não sei o que fazer...
O apetite e a lubrificação mostram que o corpo está reagindo ao encontro com o parceiro. O que pode estar acontecendo é uma inibição ou bloqueio em nível subconsciente que impede o relaxamento do assoalho pélvico. Isso deverá ser detectado com a ajuda de um ginecologista e um terapeuta. Essa inibição pode ter muitos motivos: fobia em relação a gravidez, formas culturais de criação onde atividade sexual é algo pecaminoso ou parceiro errado, por exemplo. Também não está afastada a possibilidade de uma má formação congênita do canal vaginal, que é facilmente diagnosticada pelo ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)

48. Tenho 30 anos e nunca tive um orgasmo. Adoro o meu namorado e até tenho excitação e lubrificação, mas orgasmo que é bom (deve ser) nada! O que eu posso fazer para conseguir sentir essa coisa que dizem ser tão boa?
A orientação é o autoconhecimento. Às vezes, a mulher espera que o orgasmo chegue durante a relação com o parceiro, mas ela precisa conhecer essa sensação antes, sozinha, com a masturbação. Dessa forma, a mulher aprende o jeito, o toque e a fantasia que a leva ao orgasmo. Vale comprar vibrador e contar com apetrechos que podem ajudar a ter novas sensações. Se mesmo assim não conseguir sentir prazer, é indicado que procure um medico. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

49. Tenho 27 anos e nenhuma vontade de transar. Quais são as causas possíveis dessa falta de desejo?
Com essa idade as questões hormonais estão menos envolvidas no quadro, embora o uso crônico de pílula anticoncepcional ou medicamentos possa diminuir um pouco o desejo. Esse quadro costuma estar mais relacionado com as causas emocionais, com o histórico sexual da pessoa, se ela teve alguma experiência traumática, se o relacionamento está desestimulante. Depressão e problemas na tiróide também podem ter relação com a dificuldade. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

50. Já gostei de sexo, hoje nem ligo. Mas sei que isso está atrapalhando a minha vida – não por mim, mas pelo meu marido. Queria tomar algum remédio para sentir vontade. Ouvi dizer que estão desenvolvendo um tipo de Viagra para mulheres. Ele pode ajudar nesse caso?
O “Viagra para mulheres” ainda está em fase de estudos. No seu caso, é importante avaliar o motivo do desinteresse sexual. É preciso saber se a relação está desgastada, se piorou com o tempo ou se o problema é recente. É necessário realizar avaliações hormonais e discutir com o médico um tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

A gradecimentos:
Especial Dia do Sexo

No Dia do Sexo, colunista tira dúvidas deles e delas
Consumidores testam brinquedos eróticos e dividem experiência na rede

- Alberto D' Auria é ginecologista, obstetra e supervisor de saúde ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz

- Amaury Mendes de Araújo Junior é sexólogo, terapeuta sexual e de casais e coordenador da clínica social Delphos; site

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

¿Dudas sexuales? Despéjalas y a disfrutar



Despejamos tus dudas sexuales

Despejamos tus dudas sexuales

Irene Linares | 
Nuestra sexóloga Irene Liñares despeja las dudas sexuales de nuestras lectoras. Atrás hay que dejar los miedos y temores para empezara disfrutar del sexo 100% placentero.
¿Miedo a la penetración? ¿Cuánto sabes sobre la vaginismo? Éste es junto a otros temas como los orgasmos sincronizados o los complejos a la hora del sexo, algunos de las dudas que nuestras lectoras nos plantean esta semana.
Irene Liñares, licenciada en Psicología Clínica por la Universidad de Santiago, y experta en Sexología con una amplia experiencia como educadora y asesora sexual contesta a las siguientes preguntas:
Marina Alfaro:
“Buenas tardes: Soy una chica de 23 años al igual que mi novio. Llevamos 9 mese de relación y hace 5 meses empezamos a tener relaciones. Mi preocupación es que cuando estamos juntos los preliminares son magníficos y jugueteamos mucho, pero cuando él trata de penetrarme no se puede, a veces aun estando muy excitada nos da trabajo que me penetre y cuando lo hace, siento algo de dolor y creo que eso ha hecho que últimamente, en ese momento o cuando va a buscar los preservativos, dejo de lubricar ¿Me podría explicar si es algo psicológico? Cabe mencionar que es él la primera persona con la que he tenido relaciones, o sea que en verdad soy primerísima en esto. Muchas gracias por la respuesta.”
Hola Marina, pues en principio, por tu inexperiencia y el desarrollo de los hechos, tiene toda la pinta de ser algo psicológico. La vagina tiene la capacidad de cerrarse gracias un músculo llamado pubocoxigeo. Esta masa muscular, está formada por varios músculos que se prolongan de la base del hueso del pubis hasta el coxis y principalmente sirve para sostener el ano y los órganos adyacentes, impidiendo que se aflojen. Es el que uno contrae para interrumpir el flujo de la orina y también es el músculo que se contrae involuntariamente (espasmos musculares) durante el orgasmo tanto masculino como femenino.
En tu caso, los nervios que provoca la primera vez y posteriormente el miedo al dolor que experimentas, hacen que el músculo se contraiga involuntariamente, generando una estrechez vaginal que hace que el pene no pueda entrar, o si entra, lo haga con dificultad generando mucho dolor. A eso se le llama vaginismo y tiene tratamiento mediante terapia sexual.
De todas formas, como tu caso no parece muy grave debido al poco tiempo que llevas de relaciones, te recomiendo que utilicéis lubricante en gran cantidad, para facilitar la penetración, pero si veis que así de esta forma tampoco lográis penetraciones indoloras, pide cita con el ginecólogo para que te explore, descarte otros problemas y te derive a un sexólogo, que en pocas sesiones, te ayudará con el problema. Un saludo y ánimo, que no es grave.
Bere Olguin González
“Estimada Irene: Quisiera saber cómo puedo hacer que mi orgasmo no llegue antes del de mi pareja. Normalmente durante nuestras relaciones sexuales yo logro llegar al clímax antes que mi esposo y después de haberlo sentido ya no siento más placer. Esto me preocupa pues yo deseo complacer a mi esposo. Tengo 30 años y mi vida sexual la inicié a los 26. Le proporiciono estos datos por si los requiere”.
Tu caso no parece complicado, por que se puede continuar el coito sin placer si el motivo de su ausencia es que ya lo has tenido. El problema es si te resulta desagradable continuar por que la zona se queda demasiado sensible, o si con la aparición del orgasmo, desaparece el deseo. En ese caso continuar se convierte en misión si no imposible, si complicada.
Lo que te recomiendo para retrasar el orgasmo es que primero estudiéis vuestro coito, para conocer cuales son las prácticas, posturas, movimientos… que te acercan a ti más al orgasmo y cuales son las que acercan a tu pareja. De esta manera, tratareis de retrasar tus buenos momentos y adelantar los de tu chico, tratando de esta forma de equiparar las fuerzas, pero no te engañes, los orgasmos simultáneos son muy difíciles fuera de las películas de amor, así que es posible, que uno siempre se corra un poco antes que el otro, pero hay otras maneras de satisfacer diferentes al coito y que proporcionan un orgasmo igual de placentero.
Si necesitases algo más concreto, escríbeme de nuevo y dime que pasa exactamente y que cosas ya habéis intentado, para poder ser más concreta. Un saludo
Mary
“Buenas tardes e leido en la web de Nosotras.com que usted es muy buena psicóloga y me he atrevido a mandarle mi consulta. Me considero una chica alegre de 23 años pero tengo complejo de gordita, mido 1,65 y peso 69 kilos y soy de constitución fuerte. Pienso que no le pongo a mi novio o que puedo llegar a no gustarle físicamente… Y nunca aguanto arriba haciendo el amor y necesito ayuda por favor saludos y besos.”
Mary, por desgracia tu caso es más común de lo que me gustaría. El problema es que con los complejos, pones en riesgo tu relación sin ser consciente de ello. Tu chico un día te eligió a ti y no solo te eligió, si no que también decidió empezar una relación contigo, por lo tanto su atracción por ti es evidente e indiscutible, sino no estaría contigo.
El problema es que tu baja autoestima, es la que hace que brilles menos, por que como no estás a gusto contigo, tienes menos ganas de seducirlo, o miedo a no ser capaz.Una mujer segura de si misma, es más sexy a los ojos de un hombre, por lo tanto, ponte guapa y sácate todo el partido que puedas, por que cuanto mejor te veas, mejor te verán. Si se te complican los complejos y crees que sola no puedes afrontarlos, deberías de buscar ayuda profesional.
Por el tema del sexo, sentirte más sexy, también te desinhibe sexualmente y aguantar encima es una cuestión de práctica y entrenamiento. Debes de hacer algo de deporte y eso no tiene nada que ver con el peso sino con la forma física y la salud. Anímate con un poco de bici y unas sentadillas, serás mejor amazona.
Recordad que nos podéis hacer llegar vuestras dudas a través de la dirección info [arroba] nosotras [punto] com, escribiendo en el asunto del correo Sección Dudas fuera. También podéis especificar si queréis que aparezca vuestro nombre o por el contrario preferís un alias. Periódicamente publicaremos una selección de las preguntas en la web. ¡Animaos a participar!
Irene Liñares es licenciada en Psicología Clínica por la Universidad de Santiago, y experta en Sexología. Tiene una amplia experiencia como educadora y asesora sexual. Actualmente dirige la clínica Ishtar de Psicología Sexual y de Pareja

http://www.nosotras.com/sexo/dudas-sexuales-despejalas-a-disfrutar-122268

sexta-feira, 27 de julho de 2012

«Es un error creer que en el sexo el tamaño importa o que el objetivo es el orgasmo»


«El estrés reduce los juegos eróticos con penetración a la cama, donde, a veces, lo que realmente apetece es dormir más que entregarnos al placer»

ANA FERNÁNDEZ Sexóloga avilesina que dirige un curso de la Universidad de Oviedo

Myriam MANCISIDORLa sexóloga avilesina Ana Fernández.

La sexóloga avilesina Ana Fernández.  ricardo solí


Ana Fernández nació el mismo día en el que los investigadores Masters y Johnson publican «La respuesta sexual humana», un 13 de enero de 1966. Esta avilesina fue en su adolescencia usuaria del servicio municipal de atención sexual que había en Galiana y entonces decidió qué quería ser de mayor: sexóloga. Primero estudió psicología y luego realizó estudios de postgrado en Sexología en la universidad de Alcalá de Henares. Más tarde se formó en el Instituto de Sexología «Incisex» durante tres años. De regreso a Asturias fundó la Asociación Asturiana para la Educación Sexual, «Astursex». Ana Fernández ocupó además el cargo de presidenta de la Asociación estatal de profesionales de la sexología, cargo del que renunció hace dos años. Durante años atendió también el consultorio sexológico de la revista juvenil «Nuevo Vale». Actualmente trabaja como sexóloga y profesora de Secundaria. 


-El próximo lunes inaugura en Avilés el curso «Sexología: erótica, deseo, amor y pedagogía» de la Universidad de Oviedo. ¿A quién va dirigido?


-En principio va dirigido a estudiantes universitarios y profesionales de cualquier ámbito, porque abordamos conocimientos que luego pueden aplicar a su trabajo, sea este el que sea, o a su vida personal. Los objetivos son acercar la Sexología a estudiantes y profesionales que estén interesados en conocer esta disciplina. El año pasado hablamos de las regulaciones legales relativas a la sexualidad y este año me apetecía entrar en esos temas que están siempre en nuestras conversaciones con los amigos, en nuestras confidencias, y abordarlos desde una perspectiva profesional. Hablar del amor, de los buenos amores y de los malos amores, del deseo, las fantasías eróticas, de la pornografía... También hablaremos de los límites del deseo, cuándo se traspasan las fronteras de lo legal y las consecuencias que ello puede tener. A mí me parece apasionante.


-En pleno siglo XXI, ¿aún necesitamos que alguien nos forme en materia sexual?


-Es que muchas veces se reduce lo sexual a lo genital, cuando sexual en realidad significa de los sexos, es decir, de lo que somos como personas sexuadas en femenino, en masculino, de cómo nos relacionamos, de nuestros deseos, de nuestros amores, de nuestra erótica? Y en todo esto siempre hace falta alguien que nos eche una mano cuando surge algún problema. O cuando tenemos dudas. Y en el caso de los más jóvenes como parte de su educación, desde los primeros años. Es mucho más amplio que hablar de lo que parece.


-¿Cuáles son los problemas sexuales más comunes?


-Las dificultades más consultadas suelen ser las que tienen que ver con lo que Masters y Johnson llamaban la respuesta sexual: problemas con la erección o con la eyaculación en los hombres, dolor o dificultad en el coito en las mujeres. También problemas en ambos con el orgasmo, porque no se alcanza o porque se alcanza antes de lo deseado. Y cada vez más, sobre todo en mujeres, se ven consultas que tienen que ver con el deseo o con la falta de este. 


-¿El sexo es algo que solo ocurre en la cama?


-La relación sexual puede darse en cualquier circunstancia porque al no referirnos solo al coito, una simple mirada de seducción o una frase susurrada al oído pueden ser muy estimulantes eróticamente y no necesitan ningún escenario concreto. Pero aún si nos referimos a juegos eróticos que incluyan penetración pueden darse en muchos lugares alternativos a la cama. Lo que sucede es que nuestras agendas y el estrés de nuestra vida cotidiana los van reduciendo al dormitorio donde, por cierto, a veces lo que realmente apetece es dormir más que entregarnos al placer. Y eso acaba complicando las cosas.


-¿Es cierto eso de que la pasión sexual desaparece con los años?


-El morbo, el deseo, la complicidad y la seducción no tienen porqué desaparecer en una pareja estable por muchos años que lleven juntos. Pero hay que alimentarlos constantemente. Y tener espacios reservados para ello. En una pareja con hijos, por ejemplo, hay que buscar momentos para una cena romántica y a solas, para sentirse atractiva o atractivo, para coquetear, para ser sexy? A cualquier edad no solo es posible, es que es imprescindible.


-¿Cómo está afectando la crisis a las relaciones de pareja?


-Pues lo cierto es que las consultas sexológicas se ven incrementadas. Nosotros pensamos que tal vez se trata de que sale más barato intentar solucionar los problemas de la pareja que separarse por culpa de estos problemas.


-Dígame al menos tres creencias erróneas que, a su juicio, influyen en nuestra forma de vivir la sexualidad


-Pensar que un gran tamaño importa: tanto en el cuerpo masculino que suele ser el pene como en el femenino, que suelen ser los pechos. Lo que nos seduce y lo que nos excita es esa persona concreta y no nos importa cómo sea su cuerpo sino el deseo y el morbo que sea capaz de producirnos con él. También es un mito creer que hay unos tiempos estándar de duraciones y frecuencias y es un error buscar el orgasmo como objetivo de la relación. 


-Entonces el sexo no se resume en un orgasmo...


-En absoluto. El orgasmo no es más que una respuesta fisiológica a unos determinados estímulos. El sexo es lo que somos, hombres y mujeres, homosexuales o heterosexuales, con pareja o sin pareja, con discapacidades o sin ellas. Y está presente en cómo nos relacionamos y cómo nos seducimos, y cómo amamos y cómo deseamos. Los juegos eróticos propios de cada persona y de cada relación pueden incluir un coito o no, pueden incluir orgasmo o no. 
http://www.lne.es/aviles/2012/07/10/error-creer-sexo-tamano-importa-o-objetivo-orgasmo/1268215.html

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Confira respostas para 6 dúvidas femininas sobre sexo


02 de Junho de 2012  08h57


Confira as respostas para seis dúvidas femininas muito frequentes quando o assunto é sexo Foto: Getty Images
Confira as respostas para seis dúvidas femininas muito frequentes quando o assunto é sexo
Foto: Getty Images

Dúvidas sobre sexo sempre aparecem. Podem estar relacionadas a orgasmo, dor durante o ato sexual, queda da libido... Confira abaixo respostas de profissionais a seis perguntas femininas comuns, listadas pelo site da revista americana Shape:
“Fiz sexo inseguro e estou com medo de ter contraído uma doença sexualmente transmissível"
Infelizmente, infecções não são detectáveis ​​em seu corpo imediatamente. Terá de esperar por uma semana para ir ao médico e solicitar exames que identificam clamídia e gonorreia, segundo a ginecologista Carol Livoti, fora os três a sete dias para obter os resultados. Esses problemas podem ser combatidos com antibióticos, mas deixá-los de lado pode levar a danos, como infertilidade. Também é necessário marcar uma consulta de acompanhamento para três meses depois, quando se pode constatar a presença de hepatite, sífilis e HIV. Se não lança mão de pílula ou DIU, deve tomar pílula do dia seguinte até 72 horas após a relação sexual para evitar uma gravidez indesejada. E não se esqueça mais do preservativo. 
“Tenho 30 anos e sou virgem”
Apesar de fazer parte da minoria, não há nada de errado com a espera, especialmente se tiver ligação com questões religiosas ou porque está à procura de alguém que ame, segundo Tammy Nelson, autora de Getting the Sex You Want (em tradução livre, Consiga o Sexo que Quer).  No entanto, se gostaria de ser sexualmente ativa e algo a impede e a deixa ansiosa, aposte em uma terapia. “Pode ser medo de intimidade, baixa autoestima ou problemas de infância”, listou Tammy.
“Não estou tão interessada em sexo como meu namorado”
“É normal que uma pessoa em um relacionamento queira mais sexo do que a outra, às vezes”, disse Tammy Nelson. E o desejo da mulher é mais ligado a desequilíbrios emocionais, como estresse no trabalho e questões pessoais. Ter uma baixa na libido em um determinado momento é normal, mas se o desejo sexual desapareceu há meses, pode ter alguma causa física. Muitos medicamentos, como antidepressivos, pílulas anticoncepcionais e anti-histamínicos podem ter esse tipo de efeito colateral. É possível pedir ao médico que mude o remédio. Deve-se ficar atento ainda aos níveis hormonais. Saiba que exercícios e dieta equilibrada melhoram a imagem corporal e aumentam a energia.
“Sinto dor durante a relação sexual”
A questão é mais comum do que se imagina. Até 60% das mulheres já sentiram dor durante a relação sexual, segundo um estudo divulgado na publicação Obstetrics & Gynecology. Na maioria dos casos, a causa é a lubrificação, como informou a ginecologista Carol Livoti. As pílulas anticoncepcionais, anti-histamínicos e outros medicamentos podem levar ao problema. Portanto, lance mão de lubrificante à base de água. Se o desconforto persistir, procure um médico. Entre as possibilidades estão infecção pélvica ou do trato urinário e cisto no ovário.
“Não gosto de sexo oral”
Há duas razões típicas para as mulheres não gostarem de receber sexo oral, segundo a educadora sexual Amy Levine: o companheiro não é hábil ou fica com receio sobre o cheiro e o gosto da vagina. No primeiro caso, basta guiá-lo dizendo como gosta que faça. Para a segunda questão, invista em um banho antes do sexo.
“Nunca tive um orgasmo”
Essa é a situação de 10% das mulheres, de acordo com a psicóloga Rachel Needle. “Quanto mais se força, mais difícil é se concentrar e chegar ao clímax”, disse. Conhecer o seu corpo é fundamental e a masturbação é a melhor maneira para isso. Ao descobrir como se dar prazer, basta guiar o parceiro. Saiba que nem sempre a penetração leva ao orgasmo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sexo sin vueltas


Tamaño del pene. Eyaculación precoz. Lubricación vaginal. Demasiadas ganas de sexo. ¿Por qué no se me para?

La licenciada en Psicología, Especialista en Educación y Terapia Sexual es autora de 10 libros sobre la sexualidad de los uruguayos. Reconocida en nuestro medio y por la Federación Latinoamericana de Sociedades de Sexología y Educación Sexual, hace más de 15 años que responde preguntas sobre sexualidad humana en diferentes medios de comunicación escritos como un servicio a la comunidad. El teléfono de su consultorio es 29084510 y su correo electrónico solmar@chasque.net, a donde se le podrán dirigir las consultas que responderá en LR21 los días miércoles y domingo.Escrito por: Lic. Soledad Márquez
Sábado 05 de mayo de 2012 | 7:20

Soy un joven de 16 años que tiene dudas acerca del tamaño de su pene, ya que en estado normal o flácido mide aproximadamente como 5 cm (un tamaño a mi consideración muy pequeño, como el de un niño) pero cuando tengo una erección alcanza aproximadamente los 15 cm y no sé si esto es normal.
Como dato adicional cabe destacar que para mi mala suerte también padezco de eyaculación precoz en un grado alto. Ojalá pudiera ayudarme. Gracias de antemano.
Soldedad responde: Las medidas de tu pene están dentro de lo normal, además, como tú dices, en erección triplica su tamaño, por lo que no tendrías que preocuparte por eso. El tema de la eyaculación precoz se trata personalmente y por lo menos son necesarias 4 o 5 sesiones para aprender las técnicas y ejercicios para superarla.
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Tengo 18 años y desde los 16 estoy teniendo relaciones sexuales con mi chica, que tiene 2 años más que yo. En los últimos encuentros sexuales he notado que ella como que no quiere tener relaciones debido a que le duele mucho cuando la penetro, pese a que usamos lubricante. ¿Qué recomienda?
Soledad responde: A la edad de tu novia no tendría que ser necesario usar lubricante, pues es la respuesta de su organismo a la excitación, pero por lo visto no es suficiente. Pienso que quizás los juegos previos no sean los que necesita o son muy breves, o el contexto en que tienen las relaciones sexuales no le permite distenderse adecuadamente. Es decir: o no tienen tiempo suficiente o el lugar no reúne la intimidad que ella requiere, que no haya interrupciones inesperadas, etc. Si antes les iba bien, hay que ver a qué se debe su cambio.
Revisa estas cosas y si no lo logras solucionar y te interesa mantener el vínculo, mi consejo es que recurran a terapia psicosexual, porque algo no anda bien entre ustedes.
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Tengo 20 años, mi novia 16 y la re amo. Siempre nos quedamos solos en mi cuarto con ella y estamos hasta altas horas de la noche juntos, pero tengo el gran problema de que cuando la veo (fundamentalmente de noche), me empiezan a dar ganas de tener relaciones, pero ganas que no puedo controlar, que quiero hacerlo ya y eso a mi novia no le gusta nada. Lo hemos hecho millones de veces, pero desde hace como un año vengo sintiendo esa necesidad como una especie de locura. Yo estoy seguro de que ella me quiere mucho… También siento la necesidad de masturbarme cuando me acuesto, pensando en lo que pasó esa noche, de 2 a 3 veces por día. Pero, el otro día me pasó algo que me dio mucha rabia, estábamos haciéndolo con mi novia lo más bien, cambiamos de posición y sucedió que se me bajó y no la pude hacer parar más. Eso a mi novia y a mí nos dejó mal. Y pregunto ¿me puede haber pasado eso por masturbarme tanto? eso fue lo que supuso mi novia aunque no sabe que me masturbo.
El problema se agrava más porque no sé penetrarla ya que es ella la que agarra mi pene y se lo introduce; a mí me gusta pero ella dice que con 20 años no puede creer que no sepa hacerlo; eso me molesta mucho.
La otra pregunta es ¿por qué tengo tantas ganas de estar siempre haciéndolo con ella? Creo que mis deseos no son normales.
Por último, mi otro problemilla es que a mi novia no le gusta mucho darme besos porque dice que mi saliva no le gusta, y que cuando la beso la babeo toda, que no sé besarla ¿Hay alguna forma de solucionar este problema? Porque si hay algo que me gusta es besarla.
Soledad responde: “Masturbación” significa “profanar con las manos” por lo que la Sexología prefiere emplear el término “autoestimulación” por las connotaciones negativas que tiene su uso. Después de cada eyaculación el varón debe pasar por un período llamado “refractario” en que se suelen rechazar los estímulos sexuales y no se puede lograr una erección. El tiempo que dura depende de la edad, el cansancio que se tenga, los deseos de la otra persona, etc.
Por lo mismo, la autoestimulación sólo puede interferir en una relación sexual impidiendo la erección si es muy reciente y no se ha terminado el período refractario. De lo contrario, las razones pueden ser otras, físicas o psicológicas. La pérdida de la erección en tu caso concreto parecería más bien deberse a una falta de concentración en lo que estabas viviendo al cambiar de posición.
El machismo de nuestra cultura hace que el varón viva como una gran “falla” de su masculinidad si no tiene erección cada vez que lo desea, cuando en realidad quizás fuera más necesario que se preocupara por la calidad del vínculo de la pareja. La vivencia de la sexualidad se aprende en la práctica. Pregúntale a ella qué prefiere y cómo quiere ser besada y cuida de que tu aliento le sea agradable.
Si sientes que es excesiva tu demanda de juegos sexuales, quizás sea necesario que busques otras actividades en común que también los gratifiquen y, sobre todo, trata de disminuir los estímulos que te provocan esa exigencia que no puedes controlar, como ser el estar encerrados solos hasta altas horas de la noche. De no ser suficientes estos cambios, tendrías que hacer una consulta con un psiquiatra pues quizás requieras de alguna medicamentación. Me alegra que te sirva mi trabajo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Curiosidades do sexo


Dez descobertas surpreendentes sobre a relação a dois na cama
Por Maria Fernanda SchardongJá parou para pensar que o tão famoso ponto G pode ser apenas fruto da nossa imaginação? E que, quando excitados, os homens exalam um odor característico e perceptível pelas mulheres? Ou então que a religiosidade tem a ver, e muito, com a frequência do seu sexo? Pois é, essas e outras curiosidades foram publicadas pelo site Hypescience, que reuniu uma série de pesquisas sobre a sexualidade e o prazer humano. Com mais de 400 anos de existência da palavra sexo, especialista diz que as descobertas sobre a atividade sexual são necessárias e muito saudáveis.

Durante muito tempo o sexo foi encarado como uma simples forma de reprodução humana, mas diante de tantas mudanças, hoje, isso não passa de mito, especialmente com o aumento da expectativa de vida. “São muitas as coisas que mudam no sexo com a chegada da maturidade. Primeiro que fomos construídos, criados à semelhança de nossos avós, e com as mesmas expectativas. Em especial, a mesma expectativa de vida de 45-50 anos, ou seja, ao passarmos dos 50 já poderíamos estar administrando a vida como se estivéssemos na prorrogação, o que não é verdade. E esta crença produz emoções negativas e prejudiciais, em especial para o sexo”, afirma o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), Oswaldo Martins Rodrigues Jr.

Mais importante do que lidar com as mudanças e limitações físicas que a idade traz, é fundamental que a parte afetiva e emocional se adapte a essas novas condições advindas da maturidade quando o assunto é sexo.“Algumas mudanças são mais comuns que outras, mas ambas são apenas mudanças e dependemos de esquemas mentais para lidar com elas sem que as deixemos minar nosso bem-estar e vida futura. As dificuldades emocionais se intensificam quanto mais vivemos, repará-las é necessário para que administremos melhor nossas vidas. Essas dificuldades têm tratamento, mas a maior parte de nós deixa que se mantenham e se estabeleçam, e só nos damos conta quando elas tornam-se muito limitantes, e mais desesperados ficamos com seus resultados e efeitos na segunda metade da vida”, alerta o psicoterapeuta.

Seja para melhor ou para pior, o fato é que as mudanças existem e estão aí para desafiarem as crenças e paradigmas estabelecidos durante tanto tempo. E a cada descoberta, a cada curiosidade que o sexo traz, pode surgir uma nova possibilidade de prazer. “As descobertas do que é humano precisam ocorrer sempre porque o humano muda, e muda constantemente. Assim, o conhecimento sobre a sexualidade se modifica a cada década e novidades precisam ser reconhecidas. Quando nos referimos a sexualidade, superamos o princípio biológico e animal do ser humano, passamos para a esfera relacional, social, emocional, cognitiva, psicológica. E estes aspectos são diferentes em cada momento histórico, em cada sociedade e cultura diferentes”, conclui o especialista.

Muito do que se acreditava até hoje, inclusive sobre o sexo, mudou. E continua mudando. Para confirmar a tese, o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr. comenta uma lista com dez novas descobertas surpreendentes sobre o sexo. Confira:

1. O sexo cheira: o suor do homem tem um odor diferente quando ele está excitado, que as mulheres podem sentir. (The Journal of Neuroscience):

O cheiro sempre é importante para as pessoas: os perfumes são a grande prova disso. O suor de uma pessoa sexualmente excitada é diferente de uma pessoa com medo. Sentir, nomear e compreender é um fator humano que exige aprendizado: exposição frequente à situação e possibilidade de reconhecer a condição como sexual.

A busca de nos compararmos aos outros animais é antiga, e frustrante. Não somos e nem reagimos aos feromônios da mesma forma que cachorros. Não somos reativos e impulsivos (ou assim consideramos que seria o adequado para o humano, pois algumas pessoas são impulsivas sexualmente e diagnosticadas como doente).
2.Masturbação e câncer: homens que são sexualmente ativos demais entre os 20 e 40 anos, especialmente os que se masturbaram com frequência – têm risco maior de adquirir câncer de próstata. Após os 50, pequenos níveis de atividade sexual ajudam a proteger da doença. (Universidade de Nottingham):

Ter mais relações sexuais implica em maior quantidade de hormônios em circulação no sangue e, assim, irritando a próstata, aumentando-a, produzindo adenoma que às vezes dificulta a micção. Porém, se a musculatura não for exercitada (com atividades sexuais, produção de excitação e ejaculações) teremos outros problemas com a próstata.

Atividade sexual é parte integrante da saúde geral do homem.

3.Infidelidade: os homens se sentem mais culpados após uma infidelidade sexual do que as mulheres, que se sentem pior depois de uma transgressão emocional (apaixonar-se por outra pessoa). Homens também tendem a perdoar mais a parceira se ela for infiel e, menos, se ela o trair emocionalmente. (St. Mary's University, no Canadá):

Os gêneros (sentimento de pertencermos à classe dos homens ou à classe das mulheres) têm processos de socialização diferentes e produzem compreensões diferentes do mundo.

O homem considera o sexo como parte importante da vida. Ao fazer sexo fora do casamento tem que se organizar mentalmente, já a culpa é a emoção que promove esta organização. Mas existe um porém: culpa é emoção infantil, não adulta, não é favorável ao desenvolvimento.

4. Sexo maduro: mais de 25% das pessoas na terceira idade têm vida sexual ativa.

Para se ter vida sexual ativa após os 60 anos é necessário uma parceria que também tenha interesse sexual, contato físico constante (carinhos, carícias) e afetos positivos entre as duas pessoas. Os números só não são maiores porque muitos casais deixam de existir após os 60 anos.

Sexo é normal e existente até o final de uma vida saudável!

5.Elas esperam: mulheres não fazem sexo no primeiro encontro, pois estão esperando para ver se encontram um parceiro melhor, geneticamente falando. Quando homens esperam é para provar que "aguentam um desafio":

Nunca encontrei uma mulher que verbalizasse que gostaria de ter um parceiro geneticamente melhor, embora os pesquisadores assim deduzissem. De toda maneira, uma mulher busca compreender se o homem que acabou de conhecer servirá para manter uma família e estabelecer um relacionamento de longo prazo. A dedução é direta: se for apenas para fazer sexo agora, não serve.

Homens que usam mecanismos cognitivos distorsivos fazem este jogo mental de “aguentar” e, na maioria das vezes, não chegam ao que desejam. Usar mecanismos cognitivos distorsivos produz erros de atitude.

6. Extensão peniana: alguns tipos de extensores de pênis podem até funcionar. Na pesquisa da Universidade de Turim, um extensor que "puxava" o membro gradualmente conseguiu aumentar o membro em cerca de três centímetros (Universidade de Turim):

Esta é uma discussão interminável, pelos menos até agora. O tecido interno do pênis não tem condições de ser alongado.

Alguns mecanismos produzem uma aparência de pênis maior e, mesmo assim, crescer três centímetros não é exatamente o que os homens com estas preocupações buscam.

Dezenas de outras pesquisas não conseguiram replicar estes resultados, sendo que o grande empecilho era a atitude cotidiana dos estudados que não conseguiam realizar os exercícios várias vezes ao dia, superando os incômodos físicos.

7. Mais tempo para eles: homens fazem sexo por mais anos do que as mulheres. Quando têm 55 anos de idade, ainda têm mais 15 de estimativa de vida sexual, enquanto as mulheres têm apenas 10:

As mulheres não são socializadas, criadas para fazer sexo. A criação para a reprodução conduz exatamente a este quadro: após perder a capacidade reprodutiva, as razões para o sexo deixam de existir. Já os homens continuam capazes de reprodução, mesmo criados para este objetivo continuam motivados.

8. Ponto G: ele pode não existir. Um estudo afirma que ele é apenas fruto da imaginação:

Imaginação é a realidade maior do ser humano. Se uma mulher aprendeu a ter orgasmos com estimulações de uma pequena área do interior da vagina, não só preciso acreditar que isto seja verdade, como admitir que ela pode ser feliz assim. Para aquelas que não acreditam é melhor dedicarem-se à procura do bem-estar sexual geral e não se frustrarem com uma fantasia de que basta tocar aquele ponto e acionar o botão do orgasmo.

9. Espiritualidade na cama: a espiritualidade tem grande efeito na vida sexual das pessoas, especialmente das mulheres. Seu efeito é maior que o álcool ou a impulsividade. Um estudo mostrou que pessoas mais espiritualizadas fazem sexo mais vezes e com mais parceiros. Mas grande parte dessas relações é feitas sem preservativos:

Depende da espiritualidade e dos conceitos e cognições associados. Religiões que implicam em que o sexo não tem lugar na vida do casal não conduzirão uma religiosidade para a expressão sexual. Mulheres que desenvolvem religiosidade atingem bem-estar, e isto é favorável ao sexo, ao prazer sexual.

10. Sexo e felicidade: uma pesquisa comprovou que pessoas sexualmente satisfeitas são mais felizes, independente da idade:

Desde o começo do séc. XX isto aparece em pesquisas. As pessoas que se sentem felizes são as que fazem sexo com frequência. Felicidade conduz a sexo, e este, por sua vez, facilita a obtenção da felicidade!