Quando eles não querem colocar a camisinha, o que fazer?
Qui, 23/06/2011 - 05h00
O medo de ter o prazer comprometido ou de perder a ereção faz com que alguns homens tremam na base quando o assunto é colocar o preservativo. Em certos casos, a resistência tem base fisiológica. Mas em boa parte deles, é puramente emocional.
A psicóloga e terapeuta sexual, Arlete Gavranic, conta que até os anos 70 e 80 os preservativos causavam perda parcial da sensibilidade, porque possuíam uma espessura maior. "Mas hoje já é possível encontrar no mercado preservativos mais modernos e que não comprometem o prazer", afirma.
A especialista, que também é coordenadora do curso de pós-graduação em Terapia Sexual do ISEXP (Instituto Brasileiro Interdisciplinar se Sexologia e Medicina Psicossomática), lembra que alguns homens sentem desconforto porque não usam o preservativo corretamente.
"Uma parcela deles possui pênis com calibre mais grosso e deveria comprar preservativos de tamanho maior para não ‘estrangular’ o órgão, afinal de contas, existem três tipos: teen, normal e large. Da mesma maneira que o homem com pênis pequeno precisa usar o preservativo teen, para que ele não fique escapando com facilidade", orienta.
Sobre este tema, a psicóloga dá outro alerta: a grande maioria dos homens se atrapalha na hora de colocar o preservativo. "E não são pessoas ignorantes não! São universitários, profissionais bem estabelecidos, de 25, 30 anos de idade. Isso é um absurdo", lamenta. "Há 18 anos se faz campanhas sobre a importância do preservativo por conta da AIDS, mas não há instrução, nem mesmo nas escolas, de como colocar o preservativo corretamente".
A ansiedade e a insegurança pessoal também atrapalham o homem na hora de colocar o preservativo. "Só o medo de perder a ereção faz com que eles deixem de lado a proteção. Pode-se dizer que 99% deles não têm problemas fisiológicos. A procura pelo médico deve acontecer quando há meia ou nenhuma ereção durante toda a relação, inclusive nas preliminares", orienta Dra. Arlete.
O correto, afirma a terapeuta, é colocar o preservativo logo no início da relação. É comum que a proteção seja colocada somente depois das brincadeiras, mas se o intuito é evitar gravidez ou doenças sexualmente transmissíveis, é preciso lembrar que apenas uma gotinha de lubrificação que sai da glande é suficiente para causar grandes dores de cabeça.
"Para não perder o clima, uma opção é a mulher estimular o pênis e fazer da colocação do preservativo uma brincadeira, um jogo sensual", sugere. Dra. Arlete comenta que há homens que não sabem lidar com a situação e chegam a acusar a parceira pelo mau desempenho. Ao mesmo tempo, eles também encontram mulheres que não entendem a ansiedade masculina e ficam bravas quando os parceiros brocham. "Um casal equilibrado sabe que a proteção é para ambos resolvem a situação por meio de uma boa conversa".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/quando-eles-nao-querem-colocar-a-camisinha-o-que-fazer-3-1-31-559.html
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Vida sexual das meninas é muito influenciada pelo pai
Vida sexual das meninas é muito influenciada pelo pai
Qua, 06/07/2011 - 10h26 -
A maneira como uma menina age em relação a sua vida sexual tem muito a ver com o comportamento do seu pai. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo escritor Bruce J. Ellis, da Universidade do Arizona nos Estados Unidos.
Com o levantamento, os especialistas descobriram que meninas que viveram em um ambiente com pais com boas habilidades paternas eram menos propensas a desenvolver um comportamento sexual de risco. Já as meninas que moravam com pais com pouca habilidade, mostravam um comportamento sexual mais arriscado.
A conclusão do estudo é que não importa o quanto cada filha tenha vivido ao lado do pai, mas sim o que o pai fazia enquanto estava presente. Isso sim é determinante para o que a filha faz ou não na sua vida sexual.
Na pesquisa, foram considerados comportamento sexual de risco fazer sexo sem camisinha, ter vários parceiros sexuais, fazer sexo enquanto estava alcoolizada ou drogada e ficar grávida antes dos 19 anos.
Os pesquisadores analisaram 59 pares de irmãs em famílias onde os pais se separaram e o pai foi embora de casa e 42 pares de irmãs de famílias onde os pais continuavam juntos.
Por Larissa Alvarez
http://vilamulher.terra.com.br/vida-sexual-das-meninas-e-muito-influenciada-pelo-pai-3-1-31-568.html
Qua, 06/07/2011 - 10h26 -
A maneira como uma menina age em relação a sua vida sexual tem muito a ver com o comportamento do seu pai. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo escritor Bruce J. Ellis, da Universidade do Arizona nos Estados Unidos.
Com o levantamento, os especialistas descobriram que meninas que viveram em um ambiente com pais com boas habilidades paternas eram menos propensas a desenvolver um comportamento sexual de risco. Já as meninas que moravam com pais com pouca habilidade, mostravam um comportamento sexual mais arriscado.
A conclusão do estudo é que não importa o quanto cada filha tenha vivido ao lado do pai, mas sim o que o pai fazia enquanto estava presente. Isso sim é determinante para o que a filha faz ou não na sua vida sexual.
Na pesquisa, foram considerados comportamento sexual de risco fazer sexo sem camisinha, ter vários parceiros sexuais, fazer sexo enquanto estava alcoolizada ou drogada e ficar grávida antes dos 19 anos.
Os pesquisadores analisaram 59 pares de irmãs em famílias onde os pais se separaram e o pai foi embora de casa e 42 pares de irmãs de famílias onde os pais continuavam juntos.
Por Larissa Alvarez
http://vilamulher.terra.com.br/vida-sexual-das-meninas-e-muito-influenciada-pelo-pai-3-1-31-568.html
"En la educación sexual hay que distinguir entre ideología y ciencia"
ENTREVISTA: JUAN JOSÉ BORRÁS Médico sexólogo, asesor de la OMS y codirector de la clínica Espill
"En la educación sexual hay que distinguir entre ideología y ciencia"
JAIME PRATS - Valencia - 18/10/2010
"En educación sexual damos un paso adelante y dos atrás", lamenta Juan José Borrás, presidente de la Academia Española de Sexología y Medicina Sexual. Borrás, que en 2000 colaboró con la OMS en el libro Promoción de la Salud Sexual. Recomendaciones para la acción, se confiesa "sorprendido" por la iniciativa de la Generalitat de suspender los cursos de educación sexual tras las críticas recibidas por grupos religiosos ultraconservadores y el arzobispado.
"Es lamentable que se haya paralizado el programa de educación sexual"
"La contención no da salud; la respeto, pero no se puede tratar de exportar"
Pregunta. ¿Que atención se presta a la educación sexual?
Respuesta. La educación sexual sigue siendo una asignatura pendiente. Generalmente ha obedecido a impulsos aislados de profesores o AMPA. Se impartían durante un curso o varios y luego caían en el olvido. Se ha ignorado durante mucho tiempo que la educación sexual es básica. Hablar de la dimensión sexual de las personas es tan elemental que cuesta creer que esté aún por consolidarse en los colegios e institutos.
P. El Programa de Intervención en Educación Sexual (PIES), suspendido por el Consell, era un camino en esta dirección.
R. Sí, y es importante porque se trataba de unos cursos basados en el rigor científico y que se ofrecían a todos los centros educativos. No era un parche disperso, sino un contenido sistematizado, trabajado y que se ofertaba de forma global. Además, implicaba a Educación y Sanidad, por lo que contaba con un planteamiento estupendo. Es lamentable que apenas dos años después de haya paralizado.
P. ¿Que opinión tiene del programa?
R. Estuve el año pasado en el congreso de la Sociedad Española de Médicos de Atención Primaria, en el que se revisaron los resultados del PIES y se destacó su validez a la hora de responder a las demandas que planteaban los chavales.
P. ¿A qué se refiere?
R. Los estudios clásicos de educación sexual coinciden en la idea de que estos programas no se han de centrar únicamente en los contenidos, en soltar una charla y ya está. Un discurso es mejor que nada, pero hay que acompañar la información con un trabajo sobre las actitudes de los chavales. Trabajar con las emociones y estar pendiente de la respuesta concreta del grupo con el que se trabaja. Hay que estar atentos a las cuestiones que surgen y responder a estas necesidades. Y el programa cumplía con todo esto. Mi sorpresa ha sido que se haya paralizado.
P. ¿Qué consecuencias puede tener una suspensión definitiva?
R. Del 21 al 23 de octubre celebramos en Alicante el XV Congreso Latinoamericano de Sexología y Educación Sexual, bajo el lema Por una sexualidad feliz y responsable. Para alcanzarla, es fundamental una educación sexual basada en la ciencia. La educación sexual es la base de una sexualidad feliz y responsable. A mi consulta acuden pacientes con disfunciones sexuales, conflictos de pareja o de género y otros problemas que parten en muchas ocasiones de la mala o de la ausencia total de información recibida y la asunción de falsos mitos. Y esto es un lastre para la calidad de vida de estas personas.
P. ¿A qué tipo de problemas se refiere?
R. En los hombres, por ejemplo, está extendida la inseguridad respecto a su competencia sexual. Me refiero a dudas sobre el tamaño del pene o sobre su precocidad. Todo ello parte de falsas creencias sobre los papeles que deben tener el hombre y la mujer. Por no hablar de conflictos de género. Las parejas tienen más conflictos por los roles de género que por celos o infidelidades.
P. ¿A qué edad debe comenzar la educación sexual? El PIES se impartía a alumnos de tercero de ESO (14-15 años).
R. Debe abarcar a todas las edades. Los aspectos más biológicos llaman la atención a los ocho, nueve y 10 años. Todo lo relacionado con la anatomía, el embarazo, las infecciones... A los 11, 12 o 13 interesan más los aspectos psicológicos y relacionales, como puede ser el enamoramiento, lo que implica la pareja. Y si seguimos avanzando, a los 14, 15 y 16 años les interesan más las cuestiones ligadas a las normas sociales. Qué es adecuado, qué es inadecuado, cuáles son las normas legales. Básicamente, lo relacionado con la concepción que la sociedad tiene relacionada con la sexualidad. Recordemos que vivimos en un contexto social que regula la conducta de las personas.
P. Hay grupos católicos que sostienen que las enfermeras que imparten los cursos no son quiénes para educar a sus hijos. El arzobispado opina que estas clases dan una visión "reduccionista" del ser humano.
R. En estos cursos no se plantea nada más que una educación sexual bajo el principio del respeto de los valores, creencias, ideologías de todas las personas, y centrada en los hechos científicos que son incuestionables.
P. ¿Puede poner ejemplos?
R. Uno clásico es el de la masturbación. Dependiendo de los valores de cada persona puede ser pecado o no. Pero desde la ciencia, lo que tenemos que afirmar, al margen de las creencias de cada uno, es que esta práctica en absoluto perjudica al organismo, ni física ni psicológicamente. Otra cosa son las conductas compulsivas que son negativas en la masturbación y en todo tipo de prácticas. Hay que distinguir claramente entre los valores y los hechos científicos.
P. ¿Está clara esta distinción?
R. Tenemos profesores de matemáticas, lengua... Cada una de las materias las imparte un especialista, pero cuando se trata de educación sexual no sucede siempre lo mismo. En los países nórdicos tienen muy claras estas cosas y los embarazos no deseados, los contagios por enfermedades de transmisión sexual o las tasas de abortos son mucho más bajas que las nuestras. Estos países saben cuáles son los criterios que deben primar, que son los ligados al conocimiento científico. A partir de allí, que cada uno haga o deje de hacer lo que quiera en función de sus creencias. Insisto, no es una cuestión de ideologías, sino de atenernos al conocimiento científico.
P. La institución a la que el arzobispado ha encargado materiales educativos sobre sexualidad aboga por la contención.
R. No he visto estos materiales. Determinados valores pueden ser importantes para quien los practica, pero no se pueden imponer. Además, objetivamente, la contención no aporta salud, es una opción de vida personal. Como tal, respetable, pero no se puede tratar de exportar y mucho menos imponer.
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/educacion/sexual/hay/distinguir/ideologia/ciencia/elpepiespval/20101018elpval_8/Tes
"En la educación sexual hay que distinguir entre ideología y ciencia"
JAIME PRATS - Valencia - 18/10/2010
"En educación sexual damos un paso adelante y dos atrás", lamenta Juan José Borrás, presidente de la Academia Española de Sexología y Medicina Sexual. Borrás, que en 2000 colaboró con la OMS en el libro Promoción de la Salud Sexual. Recomendaciones para la acción, se confiesa "sorprendido" por la iniciativa de la Generalitat de suspender los cursos de educación sexual tras las críticas recibidas por grupos religiosos ultraconservadores y el arzobispado.
"Es lamentable que se haya paralizado el programa de educación sexual"
"La contención no da salud; la respeto, pero no se puede tratar de exportar"
Pregunta. ¿Que atención se presta a la educación sexual?
Respuesta. La educación sexual sigue siendo una asignatura pendiente. Generalmente ha obedecido a impulsos aislados de profesores o AMPA. Se impartían durante un curso o varios y luego caían en el olvido. Se ha ignorado durante mucho tiempo que la educación sexual es básica. Hablar de la dimensión sexual de las personas es tan elemental que cuesta creer que esté aún por consolidarse en los colegios e institutos.
P. El Programa de Intervención en Educación Sexual (PIES), suspendido por el Consell, era un camino en esta dirección.
R. Sí, y es importante porque se trataba de unos cursos basados en el rigor científico y que se ofrecían a todos los centros educativos. No era un parche disperso, sino un contenido sistematizado, trabajado y que se ofertaba de forma global. Además, implicaba a Educación y Sanidad, por lo que contaba con un planteamiento estupendo. Es lamentable que apenas dos años después de haya paralizado.
P. ¿Que opinión tiene del programa?
R. Estuve el año pasado en el congreso de la Sociedad Española de Médicos de Atención Primaria, en el que se revisaron los resultados del PIES y se destacó su validez a la hora de responder a las demandas que planteaban los chavales.
P. ¿A qué se refiere?
R. Los estudios clásicos de educación sexual coinciden en la idea de que estos programas no se han de centrar únicamente en los contenidos, en soltar una charla y ya está. Un discurso es mejor que nada, pero hay que acompañar la información con un trabajo sobre las actitudes de los chavales. Trabajar con las emociones y estar pendiente de la respuesta concreta del grupo con el que se trabaja. Hay que estar atentos a las cuestiones que surgen y responder a estas necesidades. Y el programa cumplía con todo esto. Mi sorpresa ha sido que se haya paralizado.
P. ¿Qué consecuencias puede tener una suspensión definitiva?
R. Del 21 al 23 de octubre celebramos en Alicante el XV Congreso Latinoamericano de Sexología y Educación Sexual, bajo el lema Por una sexualidad feliz y responsable. Para alcanzarla, es fundamental una educación sexual basada en la ciencia. La educación sexual es la base de una sexualidad feliz y responsable. A mi consulta acuden pacientes con disfunciones sexuales, conflictos de pareja o de género y otros problemas que parten en muchas ocasiones de la mala o de la ausencia total de información recibida y la asunción de falsos mitos. Y esto es un lastre para la calidad de vida de estas personas.
P. ¿A qué tipo de problemas se refiere?
R. En los hombres, por ejemplo, está extendida la inseguridad respecto a su competencia sexual. Me refiero a dudas sobre el tamaño del pene o sobre su precocidad. Todo ello parte de falsas creencias sobre los papeles que deben tener el hombre y la mujer. Por no hablar de conflictos de género. Las parejas tienen más conflictos por los roles de género que por celos o infidelidades.
P. ¿A qué edad debe comenzar la educación sexual? El PIES se impartía a alumnos de tercero de ESO (14-15 años).
R. Debe abarcar a todas las edades. Los aspectos más biológicos llaman la atención a los ocho, nueve y 10 años. Todo lo relacionado con la anatomía, el embarazo, las infecciones... A los 11, 12 o 13 interesan más los aspectos psicológicos y relacionales, como puede ser el enamoramiento, lo que implica la pareja. Y si seguimos avanzando, a los 14, 15 y 16 años les interesan más las cuestiones ligadas a las normas sociales. Qué es adecuado, qué es inadecuado, cuáles son las normas legales. Básicamente, lo relacionado con la concepción que la sociedad tiene relacionada con la sexualidad. Recordemos que vivimos en un contexto social que regula la conducta de las personas.
P. Hay grupos católicos que sostienen que las enfermeras que imparten los cursos no son quiénes para educar a sus hijos. El arzobispado opina que estas clases dan una visión "reduccionista" del ser humano.
R. En estos cursos no se plantea nada más que una educación sexual bajo el principio del respeto de los valores, creencias, ideologías de todas las personas, y centrada en los hechos científicos que son incuestionables.
P. ¿Puede poner ejemplos?
R. Uno clásico es el de la masturbación. Dependiendo de los valores de cada persona puede ser pecado o no. Pero desde la ciencia, lo que tenemos que afirmar, al margen de las creencias de cada uno, es que esta práctica en absoluto perjudica al organismo, ni física ni psicológicamente. Otra cosa son las conductas compulsivas que son negativas en la masturbación y en todo tipo de prácticas. Hay que distinguir claramente entre los valores y los hechos científicos.
P. ¿Está clara esta distinción?
R. Tenemos profesores de matemáticas, lengua... Cada una de las materias las imparte un especialista, pero cuando se trata de educación sexual no sucede siempre lo mismo. En los países nórdicos tienen muy claras estas cosas y los embarazos no deseados, los contagios por enfermedades de transmisión sexual o las tasas de abortos son mucho más bajas que las nuestras. Estos países saben cuáles son los criterios que deben primar, que son los ligados al conocimiento científico. A partir de allí, que cada uno haga o deje de hacer lo que quiera en función de sus creencias. Insisto, no es una cuestión de ideologías, sino de atenernos al conocimiento científico.
P. La institución a la que el arzobispado ha encargado materiales educativos sobre sexualidad aboga por la contención.
R. No he visto estos materiales. Determinados valores pueden ser importantes para quien los practica, pero no se pueden imponer. Además, objetivamente, la contención no aporta salud, es una opción de vida personal. Como tal, respetable, pero no se puede tratar de exportar y mucho menos imponer.
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/educacion/sexual/hay/distinguir/ideologia/ciencia/elpepiespval/20101018elpval_8/Tes
Los sexólogos, contra la moral que se impone en colegios de Valencia
Los sexólogos, contra la moral que se impone en colegios de Valencia
N. CABALLER - Valencia - 24/01/2011
El cambio de modelo del Plan Integral de Salud Sexual (PIES) de la Generalitat para 2011 en los centros escolares permite que los colegios, especialmente los concertados y religiosos, recurran a manuales "no científicos" como el del Instituto Valenciano de Fertilidad (Ivaf) que sigue las directrices morales del Opus Dei y la Iglesia católica en cuestiones como "la promoción de la continencia" y "la virtud de la castidad", según denunció ayer la Federación Española de Sociedades de Sexología (FESS).
"La FESS es contraria a la educación moral en sexualidad que se quiere imponer en Valencia", afirmó su presidenta Miren Larrazábal. En este momento, añadió, "se corre el riesgo de que la educación sexual sea instrumentalizada política o religiosamente".
Larrazábal advirtió de que la federación "ha detectado que en muchos colegios católicos valencianos han decidido impartir el material didáctico que ofrece el Ivaf, de fuertes componentes religiosos".
Esto es contrario a los derechos contenidos en la Declaración del Congreso de Sexología de 1997 que consagra que "todas las personas tienen derecho a lo largo de su ciclo vital a una educación sexual científica adecuada a su edad". "La información sesgada crea ignorancia y ésta es peligrosa", concluye la FESS.
La Generalitat valenciana ordenó en julio la "suspensión temporal" de los PIES en los institutos tras las presiones recibidas de grupos ultracatólicos dirigidas a sesgar los contenidos sanitarios (prevención de sida y de infecciones por contacto sexual, legislación sobre aborto, etcétera) para reforzar los contenidos morales relativos a la "protección de la vida" y del concepto de "familia cristiana".
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/sexologos/moral/impone/colegios/Valencia/elpepiespval/20110124elpval_8/Tes
N. CABALLER - Valencia - 24/01/2011
El cambio de modelo del Plan Integral de Salud Sexual (PIES) de la Generalitat para 2011 en los centros escolares permite que los colegios, especialmente los concertados y religiosos, recurran a manuales "no científicos" como el del Instituto Valenciano de Fertilidad (Ivaf) que sigue las directrices morales del Opus Dei y la Iglesia católica en cuestiones como "la promoción de la continencia" y "la virtud de la castidad", según denunció ayer la Federación Española de Sociedades de Sexología (FESS).
"La FESS es contraria a la educación moral en sexualidad que se quiere imponer en Valencia", afirmó su presidenta Miren Larrazábal. En este momento, añadió, "se corre el riesgo de que la educación sexual sea instrumentalizada política o religiosamente".
Larrazábal advirtió de que la federación "ha detectado que en muchos colegios católicos valencianos han decidido impartir el material didáctico que ofrece el Ivaf, de fuertes componentes religiosos".
Esto es contrario a los derechos contenidos en la Declaración del Congreso de Sexología de 1997 que consagra que "todas las personas tienen derecho a lo largo de su ciclo vital a una educación sexual científica adecuada a su edad". "La información sesgada crea ignorancia y ésta es peligrosa", concluye la FESS.
La Generalitat valenciana ordenó en julio la "suspensión temporal" de los PIES en los institutos tras las presiones recibidas de grupos ultracatólicos dirigidas a sesgar los contenidos sanitarios (prevención de sida y de infecciones por contacto sexual, legislación sobre aborto, etcétera) para reforzar los contenidos morales relativos a la "protección de la vida" y del concepto de "familia cristiana".
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/sexologos/moral/impone/colegios/Valencia/elpepiespval/20110124elpval_8/Tes
Tres comunidades se niegan a pagar la fecundación a lesbianas
Tres comunidades se niegan a pagar la fecundación a lesbianas
Sanidad apoya el veto y niega que haya discriminación por la orientación sexual
CAROLINA GARCÍA / E. DE BENITO - Madrid - 27/04/2011
Por lo menos tres comunidades (Cataluña, Murcia y Asturias) no incluyen entre los servicios financiados públicamente el tratamiento de reproducción asistida a lesbianas porque no cumplen el requisito de formar parejas en la que uno de los miembros, se supone que el varón, sea estéril. Así lo establece el real decreto que fija la cartera mínima de prestaciones del sistema nacional de salud, de 2006. Ello aboca a las lesbianas y a las solteras a los centros privados. La diferencia es importante. En una clínica privada el tratamiento puede costar entre 6.000 y 12.000 euros. Cada año se someten a tratamientos de este tipo un total de unas 30.000 parejas, y 1.500 mujeres solas (o lesbianas con pareja), según los últimos datos disponibles.
Normas a aplicar
El Gobierno de Asturias rechaza haber discriminado a dos lesbianas al negarles la inseminación
Sin varón no eres madre
La sanidad pública de Asturias deniega el tratamiento necesario para ser madre a una lesbiana
El 'ochomil' de dos transexuales
Pajín analizará la situación del acceso a la reproducción asistida de las mujeres lesbianas
Los derechos de los homosexuales
A FONDO
Derechos reconocidos
La ley de reproducción permite que toda mujer sea tratada
No hay un partido que financie la fecundación y otro que no lo haga
Ha sido en Asturias donde ha saltado la liebre, con la decisión de negar esta asistencia a dos lesbianas (Andrea Muñiz y Silvia García), en quienes, por formar parte de una pareja de mujeres, se sobrentiende que la fecundación es imposible. Frente a estas tres autonomías que siguen a rajatabla el real decreto, hay otras -por lo menos tres, según el recuento de este periódico: Valencia, Andalucía y País Vasco- que han ampliado los servicios que ofrecen adaptándose a una realidad en la que no solo las parejas heterosexuales quieren tener hijos. El resto de autonomías no fue capaz de fijar ayer su posición, aunque no constan denuncias por discriminación.
No se puede decir que haya una línea política en esta postura. Comunidades gobernadas por el PP, como Valencia, permiten que mujeres solas o lesbianas con pareja reciban esta atención a cargo de la sanidad pública, mientras que otras donde el Ejecutivo es del PSOE (Asturias) no lo hacen. Un portavoz del Principado indica que es "la voluntad de la consejería decidir si aumenta o no su cartera de prestaciones".
La ministra de Sanidad, Leire Pajín, insistió ayer en que "la ley de reproducción humana asistida no discrimina a ningún tipo de mujer, pero no establece si el tratamiento debe financiarse o no". Una portavoz de su departamento va más allá: "El Sistema Nacional de Salud está para solucionar problemas de salud, no para garantizar el derecho de ser madre, que es algo mucho más amplio".
Por eso, para la portavoz del ministerio no hay contradicción entre la ley de reproducción asistida, que dice que no se puede discriminar a las mujeres por su estado civil u orientación sexual, y el decreto que fija los mínimos, que deja entrever que solo se financiarán los tratamientos a parejas (se supone heterosexuales) en los que uno de ellos es estéril.
En esta línea se pronunció ayer el consejero de Salud de Asturias, Ramón Quirós (PSOE). El consejero rechazó que hubiera habido discriminación en el caso de Silvia García, la lesbiana que asegura que se le negó el tratamiento de reproducción asistida debido a su orientación sexual. Quirós dijo que el informe hospitalario realizado no la declara estéril y que, por tanto, no podía optar a la medicación. El consejero pudo explicárselo en directo a García en la cadena SER, pero rechazó hablar con este periódico. Además, Quirós añadió que el Sistema Nacional de Salud y el asturiano "no tienen ningún requisito sobre orientación sexual, por lo que las prestaciones sanitarias son idénticas para todos".
Silvia García argumenta que "una pareja de lesbianas es estéril por definición, porque no pueden engendrar hijos sin un tercero, por lo que aunque la consejería no diga explícitamente que busque un varón, es lo que sugiere". A pesar de ser tan tajante, el consejero asturiano ha dejado una puerta abierta y ha citado a García el próximo 10 de mayo.
El caso de Asturias no es único. "Este decreto puede llevar a error en su lectura. En Cataluña también pasa. En este momento se han denunciado tres casos en el hospital del Mar y el Clínico", asegura María José Ariza, vicepresidenta de la Asociación de Familias Lesbianas y Gais en Cataluña. Cuenta que muchas parejas de lesbianas se dan por vencidas por las listas de espera y acuden a centros privados "por desesperación". "Lo que hace la Administración es no darles prioridad", sostiene. En Cataluña el problema puede estar en vías de solución, dice Ariza, ya que el Servicio Catalán de Salud y la Dirección General de Planificación han hecho un grupo de trabajo para crear un documento que regule los criterios de acceso a la prestación.
Además de Cataluña y Asturias, en Murcia el criterio fundamental es "que el servicio va dirigido exclusivamente a parejas con problemas de salud", sostiene una portavoz de la Consejería de Salud.
En cambio, existen comunidades en las que sí permiten a las parejas de lesbianas acceder al tratamiento de reproducción asistida. "En Andalucía, desde el año 2008 hay una voluntad política de atender a estas parejas sin problemas de esterilidad y de acortar los tiempos de espera", explica una portavoz oficial de la Consejería de Salud andaluza. Además, señala que "ha habido cierto retraso por la crisis, pero algunos centros están incluyendo ya este tipo de prestaciones".
Quizá la solución sea dar una interpretación al decreto que se "adapte a los tiempos", afirma Manuel Lucas, presidente de la Sociedad Española de Intervención en Sexología. "Igual que la sociedad se ha adaptado a las nuevas formas de relación, deben hacerlo las leyes". En este caso, Lucas sugiere que donde el decreto habla de esterilidad, se interprete como "imposibilidad". "Si cuando se pensaba en parejas heterosexuales se legislaba por si el hombre tenía azoospermia [bajo nivel de espermatozoides], en el caso de dos mujeres el nivel de espermatozoides es cero", pone como ejemplo. Lucas afirma que el Consejo Interterritorial de Salud, donde ser reúnen las autonomías y Sanidad, debe abordar el tema, y que, si no, él mismo lo llevará al que forma parte del Comité de Seguimiento de la Ley de Salud Sexual.
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/comunidades/niegan/pagar/fecundacion/lesbianas/elpepisoc/20110427elpepisoc_4/Tes
Sanidad apoya el veto y niega que haya discriminación por la orientación sexual
CAROLINA GARCÍA / E. DE BENITO - Madrid - 27/04/2011
Por lo menos tres comunidades (Cataluña, Murcia y Asturias) no incluyen entre los servicios financiados públicamente el tratamiento de reproducción asistida a lesbianas porque no cumplen el requisito de formar parejas en la que uno de los miembros, se supone que el varón, sea estéril. Así lo establece el real decreto que fija la cartera mínima de prestaciones del sistema nacional de salud, de 2006. Ello aboca a las lesbianas y a las solteras a los centros privados. La diferencia es importante. En una clínica privada el tratamiento puede costar entre 6.000 y 12.000 euros. Cada año se someten a tratamientos de este tipo un total de unas 30.000 parejas, y 1.500 mujeres solas (o lesbianas con pareja), según los últimos datos disponibles.
Normas a aplicar
El Gobierno de Asturias rechaza haber discriminado a dos lesbianas al negarles la inseminación
Sin varón no eres madre
La sanidad pública de Asturias deniega el tratamiento necesario para ser madre a una lesbiana
El 'ochomil' de dos transexuales
Pajín analizará la situación del acceso a la reproducción asistida de las mujeres lesbianas
Los derechos de los homosexuales
A FONDO
Derechos reconocidos
La ley de reproducción permite que toda mujer sea tratada
No hay un partido que financie la fecundación y otro que no lo haga
Ha sido en Asturias donde ha saltado la liebre, con la decisión de negar esta asistencia a dos lesbianas (Andrea Muñiz y Silvia García), en quienes, por formar parte de una pareja de mujeres, se sobrentiende que la fecundación es imposible. Frente a estas tres autonomías que siguen a rajatabla el real decreto, hay otras -por lo menos tres, según el recuento de este periódico: Valencia, Andalucía y País Vasco- que han ampliado los servicios que ofrecen adaptándose a una realidad en la que no solo las parejas heterosexuales quieren tener hijos. El resto de autonomías no fue capaz de fijar ayer su posición, aunque no constan denuncias por discriminación.
No se puede decir que haya una línea política en esta postura. Comunidades gobernadas por el PP, como Valencia, permiten que mujeres solas o lesbianas con pareja reciban esta atención a cargo de la sanidad pública, mientras que otras donde el Ejecutivo es del PSOE (Asturias) no lo hacen. Un portavoz del Principado indica que es "la voluntad de la consejería decidir si aumenta o no su cartera de prestaciones".
La ministra de Sanidad, Leire Pajín, insistió ayer en que "la ley de reproducción humana asistida no discrimina a ningún tipo de mujer, pero no establece si el tratamiento debe financiarse o no". Una portavoz de su departamento va más allá: "El Sistema Nacional de Salud está para solucionar problemas de salud, no para garantizar el derecho de ser madre, que es algo mucho más amplio".
Por eso, para la portavoz del ministerio no hay contradicción entre la ley de reproducción asistida, que dice que no se puede discriminar a las mujeres por su estado civil u orientación sexual, y el decreto que fija los mínimos, que deja entrever que solo se financiarán los tratamientos a parejas (se supone heterosexuales) en los que uno de ellos es estéril.
En esta línea se pronunció ayer el consejero de Salud de Asturias, Ramón Quirós (PSOE). El consejero rechazó que hubiera habido discriminación en el caso de Silvia García, la lesbiana que asegura que se le negó el tratamiento de reproducción asistida debido a su orientación sexual. Quirós dijo que el informe hospitalario realizado no la declara estéril y que, por tanto, no podía optar a la medicación. El consejero pudo explicárselo en directo a García en la cadena SER, pero rechazó hablar con este periódico. Además, Quirós añadió que el Sistema Nacional de Salud y el asturiano "no tienen ningún requisito sobre orientación sexual, por lo que las prestaciones sanitarias son idénticas para todos".
Silvia García argumenta que "una pareja de lesbianas es estéril por definición, porque no pueden engendrar hijos sin un tercero, por lo que aunque la consejería no diga explícitamente que busque un varón, es lo que sugiere". A pesar de ser tan tajante, el consejero asturiano ha dejado una puerta abierta y ha citado a García el próximo 10 de mayo.
El caso de Asturias no es único. "Este decreto puede llevar a error en su lectura. En Cataluña también pasa. En este momento se han denunciado tres casos en el hospital del Mar y el Clínico", asegura María José Ariza, vicepresidenta de la Asociación de Familias Lesbianas y Gais en Cataluña. Cuenta que muchas parejas de lesbianas se dan por vencidas por las listas de espera y acuden a centros privados "por desesperación". "Lo que hace la Administración es no darles prioridad", sostiene. En Cataluña el problema puede estar en vías de solución, dice Ariza, ya que el Servicio Catalán de Salud y la Dirección General de Planificación han hecho un grupo de trabajo para crear un documento que regule los criterios de acceso a la prestación.
Además de Cataluña y Asturias, en Murcia el criterio fundamental es "que el servicio va dirigido exclusivamente a parejas con problemas de salud", sostiene una portavoz de la Consejería de Salud.
En cambio, existen comunidades en las que sí permiten a las parejas de lesbianas acceder al tratamiento de reproducción asistida. "En Andalucía, desde el año 2008 hay una voluntad política de atender a estas parejas sin problemas de esterilidad y de acortar los tiempos de espera", explica una portavoz oficial de la Consejería de Salud andaluza. Además, señala que "ha habido cierto retraso por la crisis, pero algunos centros están incluyendo ya este tipo de prestaciones".
Quizá la solución sea dar una interpretación al decreto que se "adapte a los tiempos", afirma Manuel Lucas, presidente de la Sociedad Española de Intervención en Sexología. "Igual que la sociedad se ha adaptado a las nuevas formas de relación, deben hacerlo las leyes". En este caso, Lucas sugiere que donde el decreto habla de esterilidad, se interprete como "imposibilidad". "Si cuando se pensaba en parejas heterosexuales se legislaba por si el hombre tenía azoospermia [bajo nivel de espermatozoides], en el caso de dos mujeres el nivel de espermatozoides es cero", pone como ejemplo. Lucas afirma que el Consejo Interterritorial de Salud, donde ser reúnen las autonomías y Sanidad, debe abordar el tema, y que, si no, él mismo lo llevará al que forma parte del Comité de Seguimiento de la Ley de Salud Sexual.
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/comunidades/niegan/pagar/fecundacion/lesbianas/elpepisoc/20110427elpepisoc_4/Tes
Las cursos de educación sexual se reducen un 65%
Las cursos de educación sexual se reducen un 65%
La presión del arzobispado frena las clases en los institutos
NEUS CABALLER - Valencia - 14/05/2011
La concesión de la Generalitat a las presiones del arzobispado de Valencia y de los grupos católicos más conservadores en materia de educación sexual escolar ha conseguido frenar la generalización de los Programas de Intervención y Educación Sexual (PIES) en los institutos valencianos. Los cursos, que desde hace dos años académicos impartían técnicos y enfermeros de Sanidad a los cerca de 40.000 alumnos que estudian 3º curso de Secundaria en los institutos públicos y concertados, se han quedado reducidos este año a unos 14.000 alumnos. Esto supone una brusca reducción, que afecta al 65% del alumnado matriculado en esa etapa. "Somos un caso único en el Estado entre los profesionales sanitarios que hemos impartido estos cursos o talleres desde hace 30 años", denunció ayer en rueda de prensa Vicent Bataller, médico, cirujano y sexólogo que representa a la Sociedad Española de Intervención en Sexología y la Sociedad Española de Contracepción.
Nace la Plataforma en Defensa de una Educación Sexual Científica
Bataller: "Somos un caso único en el Estado entre los profesionales"
El número de aulas en las que se imparten los PIES ha pasado, pues, de 1.480 el curso pasado a sólo 588 en el actual, según precisó Carlos Gómez, el representante de la Coordinadora de la Lucha contra el Sida, que alertó de la "preocupación" entre los sanitarios valencianos por el incremento del VIH entre jóvenes de 15 a 22 años.
Estos datos fueron puestos ayer sobre la mesa durante la presentación oficial de la Plataforma en Defensa de una Educación Sexual Científica que integra a 33 asociaciones autonómicas, federaciones estatales y sindicatos, con el objetivo común de defender una educación sanitaria objetiva que prevenga a los adolescentes de embarazos no deseados, enfermedades de transmisión sexual y el respeto a la diversidad sexual y a los diferentes tipos de familia. La Iglesia considera "familias disfuncionales" las de padres separados, monoparentales o las formadas por homosexuales o transexuales.
Las razones del frenazo a la generalización de la educación sexual -pese a estar consagrada en la Ley orgánica de Salud Sexual y Reproductiva desde marzo de 2010- se encuentran en el giro copernicano emprendido a finales del curso pasado por la Consejería de Educación, que dirige Alejandro Font de Mora.
Tras las quejas del arzobispado de Valencia en mayo pasado, por considerar que los PIES fomentan la "promiscuidad" y las presiones en contra de los sectores más ultracatólicos -los mismos que objetaron la asignatura de Educación para la Ciudadanía en 2008-, el departamento de Font de Mora remitió en julio una circular a los centros informando de la suspensión "temporal" de los PIES. Y doblegó a la Consejería de Sanidad para que formara a psicopedagogos escolares, como condición para autorizar un programa en un centro.
En paralelo, Educación ha preparado una orden -solo para los centros educativos públicos (los privados concertados están exentos)- que obliga a "pasar otro filtro": la autorización expresa de la Secretaría Autonómica para poder impartir el programa de Sanidad. Y ha claudicado ante los padres objetores, remitiendo otra circular a los centros, en la que promueve la exención de los padres a estos programas.
Este alambicado procedimiento ha retrasado los cursos hasta marzo y se ha topado con la "falta de psicopedagogos", por diversas razones "porque no pueden o no quieren", aclaró Santiago Estañán, psicopedagogo de un instituto de Valencia.
Las zancadillas de Educación a los programas PIES han sido inversamente proporcionales a la flexibilidad de esta consejería con la Iglesia. En el mismo periodo, el Arzobispado ha elaborado y distribuido, con el visto bueno de Educación, un manual basado en la abstinencia, hasta el matrimonio eclesiástico, como único método anticonceptivo; la masturbación como vicio; y el no reconocimiento de la homosexualidad como una opción, siguiendo la doctrina del Instituto Juan Pablo II. El manual, según el doctor Bataller, "raya la ilegalidad", porque "se salta a la ligera la Ley de Salud Sexual" y, por tanto, es "recurrible".
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/cursos/educacion/sexual/reducen/65/elpepiespval/20110514elpval_13/Tes
La presión del arzobispado frena las clases en los institutos
NEUS CABALLER - Valencia - 14/05/2011
La concesión de la Generalitat a las presiones del arzobispado de Valencia y de los grupos católicos más conservadores en materia de educación sexual escolar ha conseguido frenar la generalización de los Programas de Intervención y Educación Sexual (PIES) en los institutos valencianos. Los cursos, que desde hace dos años académicos impartían técnicos y enfermeros de Sanidad a los cerca de 40.000 alumnos que estudian 3º curso de Secundaria en los institutos públicos y concertados, se han quedado reducidos este año a unos 14.000 alumnos. Esto supone una brusca reducción, que afecta al 65% del alumnado matriculado en esa etapa. "Somos un caso único en el Estado entre los profesionales sanitarios que hemos impartido estos cursos o talleres desde hace 30 años", denunció ayer en rueda de prensa Vicent Bataller, médico, cirujano y sexólogo que representa a la Sociedad Española de Intervención en Sexología y la Sociedad Española de Contracepción.
Nace la Plataforma en Defensa de una Educación Sexual Científica
Bataller: "Somos un caso único en el Estado entre los profesionales"
El número de aulas en las que se imparten los PIES ha pasado, pues, de 1.480 el curso pasado a sólo 588 en el actual, según precisó Carlos Gómez, el representante de la Coordinadora de la Lucha contra el Sida, que alertó de la "preocupación" entre los sanitarios valencianos por el incremento del VIH entre jóvenes de 15 a 22 años.
Estos datos fueron puestos ayer sobre la mesa durante la presentación oficial de la Plataforma en Defensa de una Educación Sexual Científica que integra a 33 asociaciones autonómicas, federaciones estatales y sindicatos, con el objetivo común de defender una educación sanitaria objetiva que prevenga a los adolescentes de embarazos no deseados, enfermedades de transmisión sexual y el respeto a la diversidad sexual y a los diferentes tipos de familia. La Iglesia considera "familias disfuncionales" las de padres separados, monoparentales o las formadas por homosexuales o transexuales.
Las razones del frenazo a la generalización de la educación sexual -pese a estar consagrada en la Ley orgánica de Salud Sexual y Reproductiva desde marzo de 2010- se encuentran en el giro copernicano emprendido a finales del curso pasado por la Consejería de Educación, que dirige Alejandro Font de Mora.
Tras las quejas del arzobispado de Valencia en mayo pasado, por considerar que los PIES fomentan la "promiscuidad" y las presiones en contra de los sectores más ultracatólicos -los mismos que objetaron la asignatura de Educación para la Ciudadanía en 2008-, el departamento de Font de Mora remitió en julio una circular a los centros informando de la suspensión "temporal" de los PIES. Y doblegó a la Consejería de Sanidad para que formara a psicopedagogos escolares, como condición para autorizar un programa en un centro.
En paralelo, Educación ha preparado una orden -solo para los centros educativos públicos (los privados concertados están exentos)- que obliga a "pasar otro filtro": la autorización expresa de la Secretaría Autonómica para poder impartir el programa de Sanidad. Y ha claudicado ante los padres objetores, remitiendo otra circular a los centros, en la que promueve la exención de los padres a estos programas.
Este alambicado procedimiento ha retrasado los cursos hasta marzo y se ha topado con la "falta de psicopedagogos", por diversas razones "porque no pueden o no quieren", aclaró Santiago Estañán, psicopedagogo de un instituto de Valencia.
Las zancadillas de Educación a los programas PIES han sido inversamente proporcionales a la flexibilidad de esta consejería con la Iglesia. En el mismo periodo, el Arzobispado ha elaborado y distribuido, con el visto bueno de Educación, un manual basado en la abstinencia, hasta el matrimonio eclesiástico, como único método anticonceptivo; la masturbación como vicio; y el no reconocimiento de la homosexualidad como una opción, siguiendo la doctrina del Instituto Juan Pablo II. El manual, según el doctor Bataller, "raya la ilegalidad", porque "se salta a la ligera la Ley de Salud Sexual" y, por tanto, es "recurrible".
http://www.elpais.com/articulo/Comunidad/Valenciana/cursos/educacion/sexual/reducen/65/elpepiespval/20110514elpval_13/Tes
Confirmado el mecanismo de acción de la píldora del día siguiente
Confirmado el mecanismo de acción de la píldora del día siguiente
El fármaco no afecta a la implantación del óvulo fecundado y, por lo tanto, no es abortivo
EMILIO DE BENITO - Madrid - 20/06/2011
La evidencia científica se confirma. La última revisión de los estudios farmacológicos indican que el levonorgestrel (el principio activo de la píldora del día siguiente) no interfiere en la implantación de un óvulo fecundado. Los trabajos, que han hecho el Consorcio Internacional de Anticoncepción de Emergencia (ICEC) y la Federación Internacional de Ginecología y Obstetricia (FIGO), son determinantes para acabar con una de las falsas verdades sobre este fármaco: que es abortivo. "La evidencia disponible demuestra que el principal mecanismo de acción de éste método anticonceptivo es impedir o retardar la ovulación, y confirma que no interfiere con la implantación, ni afecta el grosor endometrial", afirman los dos grupos científicos en una nota.
La declaración pretende acabar de una vez por todas con la acusación de que se trata de un medicamento abortivo. Esta idea estaba en el fondo alentada por los primeros estudios, que registraban unas supuestas alteraciones en la pared del endometrio. Ello tenía una doble lectura: para unos, reforzaba la idea de su eficacia (servía también si la relación sexual se producía cuando la mujer ya había ovulado). Pero, para otros -los que consideran que un óvulo fecundado ya es una persona- se trataba de una prueba de su carácter abortivo, al nivel del DIU. Así, lo que en un principio se consideró una ventaja comercial (evitaba el embarazo antes y durante la ovulación) se tornó en contra del producto. De hecho, ha sido uno de los argumentos más repetidos -junto a una exageración de sus posibles efectos secundarios- por quienes se oponen a que se dé en farmacias sin receta, algo que empezó a hacerse en España en septiembre de 2009 como parte de la política para evitar embarazos no deseados y abortos, sobre todo entre mujeres adolescentes y jóvenes.
La idea caló tanto que todavía en 2010 un 57% de los dirigentes de los colegios médicos opinaba que la píldora del día siguiente es abortiva, y un 7% incluso niega que tenía acción anticonceptiva, según un estudio que hizo la Organización Médica Colegial.
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Confirmado/mecanismo/accion/pildora/dia/siguiente/elpepusoc/20110620elpepusoc_5/Tes
El fármaco no afecta a la implantación del óvulo fecundado y, por lo tanto, no es abortivo
EMILIO DE BENITO - Madrid - 20/06/2011
La evidencia científica se confirma. La última revisión de los estudios farmacológicos indican que el levonorgestrel (el principio activo de la píldora del día siguiente) no interfiere en la implantación de un óvulo fecundado. Los trabajos, que han hecho el Consorcio Internacional de Anticoncepción de Emergencia (ICEC) y la Federación Internacional de Ginecología y Obstetricia (FIGO), son determinantes para acabar con una de las falsas verdades sobre este fármaco: que es abortivo. "La evidencia disponible demuestra que el principal mecanismo de acción de éste método anticonceptivo es impedir o retardar la ovulación, y confirma que no interfiere con la implantación, ni afecta el grosor endometrial", afirman los dos grupos científicos en una nota.
La declaración pretende acabar de una vez por todas con la acusación de que se trata de un medicamento abortivo. Esta idea estaba en el fondo alentada por los primeros estudios, que registraban unas supuestas alteraciones en la pared del endometrio. Ello tenía una doble lectura: para unos, reforzaba la idea de su eficacia (servía también si la relación sexual se producía cuando la mujer ya había ovulado). Pero, para otros -los que consideran que un óvulo fecundado ya es una persona- se trataba de una prueba de su carácter abortivo, al nivel del DIU. Así, lo que en un principio se consideró una ventaja comercial (evitaba el embarazo antes y durante la ovulación) se tornó en contra del producto. De hecho, ha sido uno de los argumentos más repetidos -junto a una exageración de sus posibles efectos secundarios- por quienes se oponen a que se dé en farmacias sin receta, algo que empezó a hacerse en España en septiembre de 2009 como parte de la política para evitar embarazos no deseados y abortos, sobre todo entre mujeres adolescentes y jóvenes.
La idea caló tanto que todavía en 2010 un 57% de los dirigentes de los colegios médicos opinaba que la píldora del día siguiente es abortiva, y un 7% incluso niega que tenía acción anticonceptiva, según un estudio que hizo la Organización Médica Colegial.
http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Confirmado/mecanismo/accion/pildora/dia/siguiente/elpepusoc/20110620elpepusoc_5/Tes
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