segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pênis torto é sinal de doença?


A curvatura pode atingir até 90 graus e dificultar o ato sexual

Por Minha Vida
A doença de Peyronie, mundialmente assim conhecida, foi descrita pela primeira vez, em 1743, por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), médico do Rei Luiz XV, da França. Peyronie era ministro da saúde e portador do mal. A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa de fibrose, em qualquer lugar do pênis. Os pacientes se referem a ela como um caroço que aparece na túnica albugínea que reveste o corpo cavernoso. O problema pode estar associado à curvatura peniana ou à dor durante a ereção. Geralmente, essa curvatura faz com que o pênis se posicione para cima, mas ele pode curvar-se também para o lado ou para baixo. 

A túnica albugínea é constituída por um tecido elástico que envolve os corpos 
cavernosos, estruturas parecidas com esponjas que se enchem de sangue para produzir a ereção. Se existir algum tipo de fibrose nessa região, a túnica albugínea não consegue se distender e como ela costuma atingir um dos cilindros, o outro, sem esta limitação arqueia o pênis durante a fase de ereção. Não podemos confundir esta situação clínica com o pênis torto congênito, onde uma assimetria 

destes cilindros existe desde o nascimento. Antes de falarmos mais sobre a doença de Peyronie é preciso esclarecer que quando ereto, o pênis não tem de formar um ângulo de 90º com o corpo. O pênis não é reto como uma régua, ele precisa ter curvaturas leves e eixo adequado para facilitar a penetração.

Entenda o problema
Inicialmente, a doença foi descrita em homens idosos (sua incidência é de 3% a 4% nos homens acima de 50 anos), mas, hoje, se sabe que pode acometer também os jovens. Além da doença de Peyronie, a curvatura do pênis pode surgir por outras razões: tumores (tumor de reto e de próstata) podem provocar metástases no pênis e doenças congênitas. Há meninos que nascem com uma anomalia, o pênis curvo congênito, provocada pela desproporção entre o tamanho maior dos corpos cavernosos e o tamanho menor da uretra.

As causas para o aparecimento da doença ainda não são muito conhecidas. Sabe-se, porém, que podem estar relacionadas com um traumatismo repetitivo ocorrido durante a relação sexual ou por um processo infeccioso inflamatório que acomete esta túnica. Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, o paciente deve procurar um pronto-socorro imediatamente. Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor durante as ereções após o trauma, o acompanhamento urológico é importante, pois é nesta fase da inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.

No entanto, muitos pacientes desenvolvem o problema sem ter sofrido nenhum trauma que o justifique. Não há registro de predisposição hereditária da doença, apesar de alguns trabalhos levantarem essa hipótese. Na verdade, a doença de Peyronie é classificada como uma doença auto-imune, ou seja, aquela em que o organismo produz substâncias contra seus próprios tecidos. A única evidência científica que temos, no momento, é que são mais vulneráveis os portadores de doenças reumatológicas, da doença de Paget, os diabéticos e os indivíduos que fazem uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão.

Tratando o mal

A doença de Peyronie não acarreta em nenhum problema para a saúde do paciente. Ela traz consigo problemas para a sexualidade masculina. Portanto, se o paciente conseguir manter a atividade sexual normal, não há necessidade de tratamento. Muitas vezes, ao examinar um indivíduo que procurou atendimento por outro motivo qualquer, o urologista percebe o nódulo endurecido no pênis. Se o paciente disser que ela está ali há mais de vinte anos e que nunca o incomodou, não é preciso tomar nenhuma providência.

O diagnóstico da doença é basicamente clínico. Na maioria das vezes, o nódulo é palpável e o paciente refere-se à curvatura do pênis e à dor durante a ereção. O exame de ultrassom ou a ressonância magnética permitem a visualização perfeita da placa endurecida. Após o diagnóstico, a primeira etapa do tratamento é explicar ao paciente que aquele nódulo no pênis não é nem vai virar um tumor maligno câncer e que raramente o levará à um quadro de impotência sexual. Aliás, se a disfunção erétil não se manifestou no início da doença, dificilmente irá se manifestar mais tarde.

20% dos nódulos desaparecem sozinhos, sem nenhum tipo de tratamento em um ano e meio ou dois anos. Embora não exista nenhuma droga que funcione adequadamente no tratamento do nódulo, existem algumas evidências de que associar vitamina E à colchicina, faz com que esse medicamento atue sobre o metabolismo das células que produzem a fibrose. Entretanto, o paciente precisa ser avisado de que a fibrose pode não regredir com o uso de medicamentos. E mesmo que a curvatura continue aumentando é necessário esperar dois anos para acompanhar a evolução do quadro clínico, antes que o urologista proponha a realização de uma cirurgia para resolver o problema. É preciso ter certeza que este nódulo não desaparecerá espontaneamente, antes de realizar uma intervenção cirúrgica desnecessária.

A experiência clínica mostra que, muitas vezes, o nódulo não desaparece, mas o paciente se adapta à situação, porque a curvatura não é muito grande e não atrapalha a atividade sexual. Hoje, a cirurgia é realizada em menos da metade dos casos diagnosticados. Durante este período de observação da progressão da doença, é muito importante informar o paciente que ele não deve usar extensores ou aparelhos a vácuo, aqueles mesmo que se propõem a aumentar o tamanho do pênis e a curar a doença de Peyronie. Infelizmente, existem muitos aparelhos desse tipo no mercado. Não faz sentido usá-los porque eles agravam o trauma sobre a placa, agravando o problema. 


Quando a cirurgia é necessária

Por vezes, uma tentativa de cura antes da realização da cirurgia é a aplicação de ondas de choque extracorpóreas iguais as que são utilizadas para a fragmentação de cálculos renais. Se o procedimento não resolver o problema, existem, ainda, dois tipos de cirurgia para corrigir a curvatura do pênis. 


O procedimento mais simples, utilizado também nos casos de pênis curvo congênito, tenta compensar o desvio provocado pela placa e retificar o pênis, fazendo do outro lado uma plicatura, ou seja, uma prega no corpo cavernoso. O inconveniente dessa técnica cirúrgica é a diminuição do tamanho do pênis. Por isso, não é aconselhada para indivíduos com pênis um pouco menor ou muito preocupados com as dimensões do pênis.

O outro procedimento cirúrgico consiste em fazer uma incisão, retirar a placa, colocar um enxerto de outro tecido para cobrir o defeito e retificá-la. A veia safena e as aponeuroses musculares são muito utilizadas como enxerto.

Esterilidade e potência sexual

A doença de Peyronie não provoca a esterilidade masculina. Em alguns casos, a doença está associada à impotência sexual. Numa minoria de casos, uma forma muito agressiva da doença, sem causa conhecida, faz com que a placa estrangule de tal forma o corpo cavernoso, que é constituído por um tecido nobre, parecido com uma esponja, que o indivíduo não consegue mais ter ereções. Para os indivíduos com curvatura peniana muito complexa, em forma de S, por exemplo, que impede a relação sexual, o tratamento extremo é a colocação de uma prótese que retifica o pênis e facilita a penetração. 

"Gosto de parecer mulher, mas adoro ser homem", diz Rogéria em estreia de monólogo musical no Rio

14/09/2011 - 09h56FABÍOLA ORTIZ Colaboração para o UOL, do Rio
  • Rogéria, nome artístico de Astolfo Barroso Pinto, estreia monólogo musical (setembro/2011)
    Rogéria, nome artístico de Astolfo Barroso Pinto, estreia monólogo musical (setembro/2011)
Aos 68 anos de idade e prestes a completar 50 anos de carreira, o transformista Rogéria se define como um grande ator. “As pessoas acham que sou transexual, que estou operada, mas eu digo que não tenho cabeça de mulher, sou homem e não estou nada operada. Nunca tive pretensões de ser mulher, eu gosto de passar por mulher. Eu adoro ser homem, adoro ser Astolfo Barroso Pinto, pinto eu ainda tenho. No fundo é um trabalho de ator, isso é muito gostoso para mim”, contou ao UOL Rogéria ainda no camarim, antes da estreia do monólogo “Rogéria e os Astolfos”, no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (13).
O espetáculo é um musical, em que o transformista, ex-vedete e ex-maquiadora de TV, alterna números musicais em português, inglês e francês com confissões sobre a infância, o despertar de sua carreira profissional, o sexo e a transexualidade. No palco, o transformista é acompanhado por um grupo de músicos, “Os Astolfos” (Rodrigo Revellis no sax, Paulo Proença na percussão e Otávio Santos no teclado e direção musical). 
Sem pudor, Rogéria improvisa no palco. "O babado era saber que eu era homem, se não, não tinha graça. Gosto de parecer mulher, mas prefiro ser homem mesmo”, diz num tom descontraído e bastante humorado. “Eu não sofri porra nenhuma. As pessoas perguntavam se eu tinha sofrido, não sofri nada. A minha mãe nunca teve vergonha de mim. Eu era bem viadinho e ela disse ‘você já era um artista’. Ai como eu pintava o sete”.

"Artista não tem sexo, como diria Fernanda Montenegro"; assista à entrevista

‘Sem o salto nada acontece’

O espetáculo, explica Rogéria antes de subir ao palco, é a “minha vida contada e recontada, o meu stage o meu palco. Quero que o público venha se divertir comigo”. Para o artista, sem o salto nada acontece. “Não posso mais descer do salto. Depois que virei Rogéria, tenho que respeitar meu público. Na rua, o povo quer falar comigo”, comenta.

O despertar da sua carreira foi em um concurso de fantasias no Teatro República, em 1964. “Eu era maquiador e fiz um teste, ganhei o concurso de Carnaval e estreei no dia 29 de maio daquele ano”, conta. Mas um dos causos que lhe marcou o seu início, foi quando Astolfo, como maquiador da extinta TV Rio, ouviu de Fernanda Montenegro o veredito que a levaria a abraçar de vez a carreira artística. “Um dia eu disse a Fernanda Montenegro que queria tanto fazer teatro, mas não vestido de homem. E ela me disse: arte independe de sexo, você precisa de talento e vocação. Eu fui seguindo o caminho dela e hoje estou por aí fazendo quase 50 anos de carreira, mas consciente de que sou Astolfo”, disse Rogéria.
Nunca sofri bullying, eu era terrível, geminiana, eu é que dava porrada, nunca recebi. A maior coisa na minha vida era a minha mãe. Ela nunca teve vergonha de Astolfo Rogéria, isso era fantástico. E se alguém tentasse fazer alguma coisa contra mim as unhas eram verdadeiras
Rogéria, sobre sofrer com o preconceito
Loucuras

Uma de suas maiores loucuras, diz Rogéria, foi fazer sexo dentro de um avião, inspirada em uma cena do filme erótico francês ‘Emanuelle’, da década de 70. “Eu vi o filme Emanuelle, aquela cena de sexo dentro do avião, eu fiz num avião da Japan Airlines. Encontrei um cara que não sabia que eu era homem, eu estava vindo do Cairo e ele ia saltar na Itália e ele saiu sem saber e tudo passou em branco. Foi uma grande jogada de mulher fatal”, lembrou.

Um dos 'causos' que Rogéria conta no palco é sobre o seu cabelo - que, aliás, é verdadeiro, assim como as unhas, garante. “Cabelo, ou você tem ou não tem. Eu alisava o cabelo e ainda queria que fosse loiro. Já fiz loucuras com o cabelo. Um dia fui a um baile de Carnaval e queria uma cor diferente mas não entendia nada de pintura. Peguei mercúrio cromo e passei no cabelo, no dia seguinte tive que raspar. Já passei ate água sanitária”.

Mas Rogéria conta que descobriu o seu cabelo mesmo em Paris e deixou de usar peruca. “As pessoas gostam muito de perguntar: como é que ficou esse cabelo assim? No Brasil, eu usava peruca, só fui descobrir o cabelo em Paris porque lá o clima é seco. Aqui é úmido e frisava, eu ficava com medo e alisava. Em Paris, ele cresceu. Aliás, cabelo e unha são meus, naturais”.

‘Minha mãe nunca teve vergonha’

Num balanço de quase cinco décadas de carreira artística, Rogéria diz que agradece primeiro aos seus santos protetores e presta homenagem à sua mãe Eloá Barroso. “Realmente não tenho culpa nenhuma, nunca sofri bullying, eu era terrível, geminiana, eu é que dava porrada, nunca recebi. A maior coisa na minha vida era a minha mãe. Ela nunca teve vergonha de 'Astolfo Rogéria', isso era fantástico. E se alguém tentasse fazer alguma coisa contra mim as unhas eram verdadeiras”, brincou.

No roteiro do espetáculo, Rogéria interpreta canções como “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, escolhida para fazer a abertura, assim como “La vie em rose” e “Je ne regrette rien”.
O espetáculo fica em cartaz até dia 26 de outubro no Rio de Janeiro e a expectativa da produção é prorrogar até final do ano no Rio e depois seguir para São Paulo e outras capitais brasileiras, especialmente no Sul. Rogéria diz que se cansou da Europa e quer investir no Brasil e na Argentina. “Amo São Paulo, amo o Brasil, quero ir a tudo quanto é lugar, não quero mais saber de Europa nem América. Minha meta agora é Buenos Aires que ainda não conheço, dizem que é belíssima”.

 “ROGÉRIA E OS ASTOLFOS”
Onde: Teatro Clara Nunes (Rua Marquês de São Vicente, 52 – 3º piso do Shopping da Gávea)
Quando: Terças e quartas, às 20h (até 26 de outubro)
Quanto: R$ 40 / R$ 20 (meia entrada para idosos e estudantes)

Ministério britânico estuda passaportes sem gênero sexual

9/09/2011 - 13h10


Por Alice Baghdjian Em Londres
 A Grã-Bretanha pode introduzir uma terceira categoria de gênero aos passaportes britânicos, permitindo aos cidadãos de sexo indeterminado optar por algo além da identificação padrão de homem ou mulher, disse uma autoridade do ministério do Interior na segunda-feira.
Sob as propostas em estudo, quem tiver sexo indeterminado poderia usar um "X" para indicar seu gênero no passaporte, em vez de um "M" ou um "F."
"O IPS está considerando as opções de gênero disponíveis no passaporte britânico", disse um porta-voz do Serviço de Identificação e Passaporte (IPS, na sigla em inglês) em um comunicado.
"Estamos explorando com parceiros internacionais e as partes interessadas as implicações de segurança de o gênero não ser exibido no passaporte. Essa discussão ainda está em estágio inicial e nenhuma decisão foi tomada. Quaisquer mudanças para o passaporte britânico precisariam satisfazer nossas rigorosas exigências de segurança," disse.
A lei atual exige que transexuais decidam a que gênero pertencem, que pode não coincidir com o adotado pelo detentor do passaporte na prática. Os que se submetem a cirurgias para mudança de sexo só podem mudar o gênero em seu passaporte depois que o processo de mudança de sexo é completado.
Simpatizantes dizem que as mudanças no sistema ajudarão a comunidade de transexuais e intersexuais a evitar situações constrangedoras em controle de passaportes no caso de sua aparência não ser a mesma do gênero estipulado no documento.

Consequências da violência sexual contra a mulher

17/09/2011

Os efeitos emocionais são os principais: intensos, devastadores e irrecuperáveis

"Pacientes que sobrevivem aos traumas físicos ou psicológicos gerados por tais violências não merecem ser chamadas de vítimas e sim de sobreviventes, segundo o médico Jefferson Drezett, um dos maiores estudiosos brasileiros nesta área"

"Os efeitos emocionais são os principais: intensos, devastadores e irrecuperáveis" A violência física ou sexual contra as mulheres ainda é alarmante. Perdem-se mais anos de vida saudável, com incapacidade gerada, do que em doenças graves como câncer da mama ou de colo de útero.

Há doze milhões de crimes sexuais no mundo. Só nos EUA, há 683 mil estupros por ano, enquanto que na cidade de São Paulo há o registro de 42 mil estupros por ano.

Pacientes que sobrevivem aos traumas físicos ou psicológicos gerados por tais violências não merecem ser chamadas de vítimas e sim de sobreviventes, segundo o médico Jefferson Drezett, um dos maiores estudiosos brasileiros nesta área.

O pior também é que apenas 13% das mulheres que chegam ao IML-SP (Instituto Médico Legal de São Paulo) conseguem prova material do estupro. Entre 28% a 60% das mulheres poderão desenvolver DST (doença sexualmente transmissível). Já o risco de infecção de HIV gira em torno de 0,8% a 2,7%, segundo literatura especializada. Tal risco é duas vezes maior em gestantes.

É importante haver a quimioprofilaxia para infecção de HIV, nos casos elegíveis e corretamente indicados. Outras DST, assim como as hepatites B e C, também requerem acompanhamento médico.

Dados trágicos incluem também uma possível gravidez por violência sexual, já que metade das mulheres estupradas está no período fértil. A estimativa da taxa de gravidez por violência sexual tem uma incidência de 1% a 5%. Só nos EUA, há cerca de 32 mil gestações anuais por violência sexual.

Violência sexual e anticoncepcional de emergência

Em tais gestações indesejadas, por conta do estresse pós-traumático gerado e outros transtornos mentais ou comportamentais, deve-se oferecer um amplo apoio psicológico aos envolvidos. Cabe ressaltar que o anticoncepcional de emergência, com derivado de progesterona (levonorgestrel), quando bem indicado, é uma prevenção contra a gravidez gerada por violência. Não há quaisquer evidências científicas de que tal método anticoncepcional seria abortivo, daí não precisar haver oposições neste sentido de grupos religiosos preocupados com a polêmica questão do aborto.

Os efeitos emocionais são os principais: intensos, devastadores e irrecuperáveis. Até mesmo alguns profissionais despreparados que atendem tais pessoas podem, sem dúvida, agir de forma preconceituosa agravando os danos psíquicos. Muitas dessas mulheres desenvolvem transtornos de sexualidade. Cerca de 18% das sobreviventes têm pensamentos suicidas.

Acolhimento é de grande ajuda na reabilitação psicossocial da mulher

Cabe a todos nós, como cidadãos, governantes ou profissionais da saúde, uma ampla reflexão sobre tais agravantes. A sociedade precisa se mobilizar para combater tal mazela. Os psicólogos têm que tomar cuidado para não haver manipulação por parte dos abusadores, geralmente, pais, tios e padrastos sedutores e educados. Devemos exigir a garantia do cumprimento dos direitos humanos, protegendo a vítima com dignidade, respeito e sensibilidade. O atendimento deve ser integral e ético, sem pré-julgamentos ou críticas. O acolhimento é a melhor ferramenta na reabilitação psicossocial de tais vítimas.

Autor: Joel Rennó Jr.

Fonte: Vya Estelar

domingo, 18 de setembro de 2011

Exercício físico pode melhorar desempenho sexual?


14/09/2011 -- 16h11

A prática de atividade física além de contribuir para saúde e boa forma, deixa as pessoas mais dispostas ao sexo
Quando as pessoas com mais de 40 anos pensam em desempenho sexual sempre relembram seus 20 anos, quando o vigor da juventude estava à disposição. Mas o tempo passa para todos. As responsabilidades aumentam, a rotina do dia-a-dia desgasta e as atividades prazerosas acabam sendo colocadas de lado ou até esquecidas. Porém, há tempo para mudar. É possível, por exemplo, manter o desempenho sexual em ótimo nível adotando práticas mais saudáveis. 

A principal delas é mandar o sendentarismo para o espaço e fazer atividades físicas com regularidade. Ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso ser atleta ou frequentar academias sofisticadas para melhorar a saúde e, consequentemente, o desempenho sexual. Uma simples caminhada diária já proporciona melhoras. 

Quando se pratica esportes, o corpo libera serotonina - substância presente no cérebro que age como neurotransmissor, permitindo a comunicação entre as células nervosas do cérebro, os neurônios. Esta comunicação é fundamental para a percepção do ambiente e para a capacidade de resposta aos seus estímulos. 

A serotonina desempenha importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como liberação de alguns hormônios, regulação do sono, do apetite, da atividade motora e das funções cognitivas. Ela ajuda a melhorar o humor, causando sensação de bem-estar. 

Além da serotonina, é importante ressaltar que a prática de esportes deixa as pessoas mais dispostas ao sexo. O círculo de amizade aumenta, a auto-estima melhora, o nível de estresse e de ansiedade é reduzido, além de outros benefícios. Exercícios feitos regularmente, como andar de bicicleta ou caminhar, melhoram a eficiência do coração, pulmões e sistema circulatório, permitindo que o corpo transporte mais oxigênio e proporcionando maior resistência do organismo. 

Lógico que o sedentário não deve sair por aí fazendo exercícios. Antes de mais nada é preciso procurar um médico para uma avaliação clínica. 

É essencial começar devagar, respeitando os limites do organismo. Depois que o seu corpo estiver adaptado, é só aproveitar os benefícios que o novo ritmo de vida proporciona. 

Márcio D. Menezes, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual

Conheça seis maneiras sensatas de segurar um homem


08/09/2011 -- 09h39

Reprodução
Apesar de toda a competitividade, não vale apena apelar para medidas radicais para manter seu parceiro
É fato que os homens estão cada vez mais escassos, e os dados comprovam. Existem 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil, segundo o resultado do Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Paraná a realidade não é diferente. No Estado, elas representam 50,87% da população, enquanto ele são 49,13%. Curitiba é a cidade paranaense com menor percentual de homens, são 91 para cada 100 mulheres. Do ponto de vista feminino, essas informação podem ser motivo de preocupação para muitas, especialmente para as que buscam um relacionamento sério. 

Para a pedagoga e diretora da agência curitibana Par Ideal, Sheila Rigler, o resultado divulgado não é novidade. "Faz tempo que a sociedade tem mais mulheres do que homens, por vários motivos. Eles morrem mais novos e com mais frequência em acidentes de carro, além de evitar os cuidados com a saúde, como o acompanhamento médico", comenta Sheila. De acordo com o IBGE um dos principais motivos da diferença populacional de homens e mulheres são os casos de morte violenta. Os dados mostram que os homens entre 15 e 17 anos morrem mais em brigas e acidentes de trânsito e a maioria dos bebês que morrem também é do sexo masculino. 

Como se pode ver, com o 'mercado' cada vez mais competitivo, quem já encontrou sua cara metade ou está se esforçando para firmar um relacionamento faz de tudo para não perder seu príncipe. Mas vale qualquer coisa para segurar um homem? 

Nem tudo. Liberar o sexo no primeiro encontro ou ficar grávida na tentativa de salvar uma relação são atitudes arriscadas e quase sempre desastrosas. Mas algumas outras - menos drásticas - podem sim, segurar o cara. Confira seis alternativas: 

Pelo estômago 

Nossas avós e mães já diziam que a melhor forma de segurar um homem é pelo estômago. A tática pode funcionar. Não é infalível, mas soma pontos a seu favor. Por isso, se você domina os segredinhos da culinária, utilize-os. Homens simplesmente adoram a idéia de que irão chegar em casa depois do serviço e se deparar com uma mesa farta e diferente para o jantar. 

Pelo olhar 

Surpreender um cara até arrancar suspiros dele é delicioso, não? Sabe aquelas cenas de filme americano, quando a moça se produz toda para uma festa e o garoto vai buscá-la, daí quando ela desce a escada, ele estende a mão e diz "você está linda"? Pois você também pode fazer isso. Claro que com menos glamour. Se produza de vez em quando para mostrar ao seu companheiro que você pensa nele na hora de se vestir, de se perfumar. Tudo para agradá-lo. 

Pelo carinho 

O rótulo de que homem que é homem é durão já caiu faz tempo. Como qualquer ser vivo, eles também gostam de carinho, cafuné, massagem, beijinhos na orelha e afins. Estão juntinhos? Aproveite o tempo para fazer alguns mimos gostosos, daqueles que arrepiam qualquer um! 

Pelo afeto 

Muita gente entra em uma relação por carência. Ser namorado não significa ser alguém que só vai suprir uma necessidade emocional, um buraco no coração ou virar sinônimo de sexo fixo. Ninguém, é claro, gosta de se sentir usado. Se você tem um homem ao seu lado, mostre a ele – e a todo mundo – que você realmente o ama e que quer tê-lo ao seu lado o tempo todo. Esqueça aquele clichê de que "eu te amo não é sinônimo de bom dia". Para dois amantes, eu te amo é sinônimo de sinceridade. E quanto mais claro você deixar isso, melhor para você. E para ele. 

Pelo ego 

Quando entramos em uma relação deixamos de lado os flertes que tínhamos antes, os olhares, a pegação, a balada... Para compensar essa ‘exclusividade’ faça elogios ao comportamento, à beleza e às atitudes dele. Essa é uma forma dele não sentir falta da badalação, além de manter a autoestima masculina em alta. 

Pela companhia 

Namorada também pode ser amiga, mãe, avó, tia ou qualquer coisa que quiser ser. Claro, ela deve ter bem claro o seu lugar na vida do homem, mas alguns mimos como cuidar dele quando adoece, dar conselhos sobre a vida e até algumas broncas podem ser bem-vindos. É só usar com moderação. 

Site de traição registra uma mulher a cada 17 segundos


15/09/2011 -- 10h30

Números indicam que as mulheres estão traindo mais; justificativas para a insatisfação no casamento vão da falta de diálogo à busca por romance
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Alegando falta de romance nas relações reais, mulheres se envolvem cada vez mais em relacionamentos virtuais
Não há como negar que as mulheres também estão cada vez mais infiéis. Os números denunciam e são gritantes: a cada 17 segundos uma mulher se cadastra no site Ohhtel.com embusca de uma aventura fora do casamento, segundo dados do próprio portal. Já o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que os pedidos de divórcio realizados por mulheres são a maioria. Entre as de meia-idade, os pedidos aumentaram em quase 30% em 2010 e a traição, tanto dela como a do parceiro, foi a principal causa para a separação. 

Mas qual o real motivo de tanta infidelidade? Entre as que procuram o Ohhtel.com, a principal justifica pela busca por um "affair" extraconjugal é a falta de romance no casamento. "As explicações podem ser muitas, desde a insatisfação no casamento decorrente da ausência do marido, dificuldades financeiras, cansaço da rotina ou até mesmo pouco diálogo com o parceiro" acredita a pedagoga e proprietária da agência de relacionamentos Par Ideal, Sheila Chamecki Rigl. 

A pedagoga explica ainda que na maioria das vezes, as pessoas traem quando o relacionamento não atinge suas expectativas, mas tanto homens como mulheres têm formas próprias para justificar a traição. "Os homens geralmente atribuem a infidelidade ocorrida à sua própria natureza e a questões hormonais. Já as mulheres precisam de um pretexto para serem infiéis e quando traem geralmente acabam tendo certo envolvimento com o parceiro. No entanto, a grande verdade é que todas as relações passam por dificuldades. Trair ou não é sempre uma escolha pessoal", garante Sheila Rigler. 

Outros números 

Presente no Brasil há apenas dois meses, o site voltado para pessoas insatisfeitas sexualmente no casamento e que buscam um caso discreto, já possui 260.363 mil usuários e um registro de mais de um milhão de visitas

Do total de membros registrados, quase 90 mil (33%) são mulheres com idade média de 33 anos, e 171 mil (66%) são homens na faixa etária média de 40 anos. As mulheres têm acesso gratuito e ilimitado aos perfis masculinos inscritos na comunidade. Já os precisam pagar R$ 60 para terem contato com as mulheres inscritas na comunidade. O valor lhes dá um crédito inicial para acessar 20 perfis que ele escolher.