terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Circuncisão fecha porta de entrada para doenças


Circuncisão fecha porta de entrada para doençasProcedimento evita enfermidades provocadas por vírus, fungos e bactérias. Procedimento, também indicado em casos de fimose, pode ser feito na infância


Bruna Senséve - Correio Braziliense
Publicação: 15/01/2013 06:00 Atualização: 15/01/2013 08:18

A cirurgia da circuncisão é rápida e simples. Clique na imagem e veja como funciona. (Anderson Araújo/CB/DA Press)
A cirurgia da circuncisão é rápida e simples. Clique na imagem e veja como funciona.
Turcos, líbios, sírios, árabes e muitos povos da África Subsaariana têm como prática a remoção do prepúcio, pele que recobre a glande do pênis. Passando por razões mitológicas, religiosas e culturais, a circuncisão atravessou o Atlântico e alcançou status de tratamento preventivo contra infecções. Mas ainda não é unanimidade na comunidade médica. Especialistas acreditam que a escolha pela remoção ainda deve se basear na vontade dos pais ou do próprio paciente, com exceção dos casos em que há indicação clínica, como a fimose.

A tese de que a circuncisão deve ser feita por fatores higiênicos, no entanto, não partiu da ciência. Data dos primeiros 50 anos depois de Cristo, quando o filósofo judeu de origem grega Filon de Alexandria publicou o livro De circumcisione. Segundo ele, a remoção seria capaz de evitar fimose, sífilis, herpes e balanopostites. As suposições foram confirmadas em estudos científicos quase 2 mil anos depois. Hoje, a circuncisão é o único tratamento em casos de fimose e parafimose. As indicações são feitas também para crianças e bebês com alto índice de infecção urinária, mas os principais achados tratam do HIV e do HPV.

As primeiras observações surgiram na década de 1980, quando cientistas perceberam que em locais onde os homens eram circuncidados por motivos religiosos a prevalência de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) era menor. Em 2002, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Versalhes liderada pelo francês Bertram Auvert fez o primeiro trabalho de comparação considerando a infecção pelo HIV. Os resultados indicaram cerca de 60% de proteção entre os homens circuncidados em comparação aos não operados. Resultados similares foram encontrados para infecções por papilomavírus humano (HPV), sífilis e herpes genital.

Apesar dos benefícios, a prática é pouco comum no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, pouco mais de 41 mil homens realizaram o procedimento em todo o ano de 2011. “Muitos pais procuram o consultório para saber se precisam operar (os filhos). Nos Estados Unidos, o procedimento é feito quando o bebê nasce. Aqui, a prioridade é a decisão dos pais por fins estéticos ou indicação médica, como infecções urinárias recorrentes e alguma dificuldade”, explica José Murillo Bastos Netto, urologista pediátrico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e membro da Sociedade Brasileira de Urologia.

Preocupados com o declínio da taxa de circuncisão em bebês, os norte-americanos projetaram o impacto desse comportamento na saúde pública. Em 1980, o procedimento era feito em 79% dos recém-nascidos. Em 2010, a taxa caiu para 54,7%. Se chegar a 10%, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, os casos de infecção infantil do trato urinário masculino aumentariam em 211,8%; os de infecções por HIV em 12,2%; por HPV em 29,1%; e por herpes genital em 19,8%.

Pele mais resistente Ainda não existe uma explicação científica referendada sobre os mecanismos que levam a essa proteção. Alguns especialistas acreditam que o prepúcio cria um tipo de reservatório para vírus, bactérias e fungos que garante um contato prolongado desses micro-organismos com a mucosa peniana e, consequentemente, um acesso facilitado à corrente sanguínea. Segundo Décio Streit, urologista pediátrico do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a pele do pênis, depois de circuncidada, tende também a ficar mais grossa e mais resistente a traumatismos e doenças que, em geral, podem ser transmitidas quando há um pequeno sangramento ou machucado no local. “O procedimento previne também o câncer de pênis, principalmente por causa da higiene. Outra questão é a balanopostite, que é a infecção do prepúcio, em geral por fungos. É extremamente comum e pode ser bem desagradável. O pênis fica muito sensível, pode ficar inchado e sair alguma secreção”, explica Streit.

O medo de prejudicar a sensibilidade do pênis durante as relações, problema relacionado ao procedimento médico, é um mito. “Houve um período no qual se acreditou que haveria uma diminuição da sensibilidade e que por isso, a cirurgia poderia curar a ejaculação precoce. Mas foi comprovado que não. Os pacientes operados continuaram com o problema.” Ainda com as evidências científicas, os especialistas ressaltam que a escolha é exclusivamente dos pais e, no futuro, dos próprios pacientes. “A medicina é uma balança, é risco e benefício. Tudo precisa ser pesado. Brinco com os meus pacientes que se a gente tivesse que tirar a pele, é porque todo mundo teria vindo com problema de fábrica e precisaria de um recall. De toda forma, ela protege a glande e ajuda o pênis a se desenvolver”, considera Bastos Netto.

Cansaço e estresse são maiores causas de falta de desejo masculino


15/01/2013 14h02 - Atualizado em 15/01/2013 14h02


Estudo ouviu pela internet 5.255 homens heterossexuais de vários países.
Conflitos, relação longa, masturbação e pornografia também afetam casais.



O cansaço e o estresse no trabalho são as causas que mais prejudicam o desejo sexual masculino, segundo um estudo feito por três pesquisadores europeus, que apresentaram os resultados na segunda-feira (14) em Lisboa.
A pesquisa, produzida a partir de entrevistas pela internet com 5.255 homens heterossexuais em países de "grandes diferenças culturais", como Portugal, Croácia e Noruega, oferece dados empíricos sobre um campo dominado por mitos, explicou à Agência Efe a coordenadora Ana Alexandra Carvalheira.
"Estamos cheios de crenças, por exemplo, de que o homem está sempre pronto ou que tem mais desejo sexual que a mulher. Assim a sociedade acredita, apesar de não haver avaliações científicas suficientes", declarou Ana Alexandra, que preside a Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.
Depois do cansaço e do estresse, os problemas na relação (casais pouco disponíveis, conflitos, etc) são os fatores mais comuns para 14,4% dos entrevistados, que admitiram falta de desejo sexual durante pelo menos dois meses no último ano, o que gerou situações como ejaculação precoce ou, sobretudo, incapacidade para manter a ereção.
Por faixa etária, os homens entre 30 e 39 anos são os que mais reconhecem essa diminuição do desejo (24,1%), um caso que, segundo a principal autora, explica-se por se tratar da idade em que mais eventos estressantes se concentram.
"Nesse período da vida, é quando os homens se casam, têm filhos, divorciam-se ou realizam um maior investimento na carreira profissional", afirmou a pesquisadora.
Por outro lado, apenas 10% dos homens com mais de 60 anos reconheceram perda de interesse sexual, seguido dos grupos entre 18 e 29 anos (16,7%), de 50 a 59 (21,4%) e de 40 a 49 (21,5%).
De acordo com Ana Alexandra, que fez o estudo junto com Aleksandar Stulhofer, da Universidade de Zagreb, na Croácia, e Bente Traem, da Universidade de Oslo, na Noruega, a crise econômica pode afetar a vida sexual masculina ou encontrar no sexo "a maneira de aliviar o estresse que ela produz".
Além disso, a especialista portuguesa encontra na banalização do sexo na sociedade um aspecto que condiciona muitos desses fatores, como a diminuição do desejo em casais de longa duração, razão presente no estudo junto com a masturbação excessiva e o uso de muita pornografia.
"O erotismo é o que mobiliza o desejo, é o motor e desaparece com a banalização do sexo. Temos que 'reerotizar', pôr mais erotismo em nossa vida individual e em nossa relação de casal", aconselhou Ana Alexandra. Mas a pesquisadora também admitiu que isso requer um esforço que "não é igual para todo mundo".
Impotência (Foto: Arte/G1)


http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/01/cansaco-e-estresse-sao-maiores-causas-de-falta-de-desejo-masculino.html

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Caso de estupro expõe drama de meninas sequestradas na Índia


Natalia Antelava


A comoção causada pela morte de uma estudante estuprada em um ônibus em Nova Déli está levando a Índia a fazer um exame de consciência sobre a forma como a mulher é tratada no país. E, nesse processo, um dos problemas mais chocantes a vir à tona diz respeito aos casos de sequestro, tráfico e escravidão de meninas no país.

Todos os anos, dezenas de milhares de meninas indianas desaparecem de suas casas.
Elas são sequestradas e vendidas para trabalhar como prostitutas, escravas domésticas e, cada vez mais, para se casar no Norte do país, onde a diferença entre a população masculina e feminina é grande em função de outro grave problema: o aborto de fetos do sexo feminino, que levou de 25 a 50 milhões de mulheres a "sumirem" das estatísticas demográficas indianas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef.
Uma das vítimas desse crime, Rukhsana varria o chão quando a polícia chegou na casa em que vivia há cerca de um ano. "Quantos anos você tem? Como chegou aqui?", perguntaram.

"Quatorze", respondeu a menina, magra e de olhos arregalados. "Fui sequestrada."

Uma mulher mais velha tentou convencer os policiais que Rukhsana mentia - e que teria 18 anos e estava na casa com o consentimento de seus pais. Mas, por fim, a menina foi levada de volta para casa, perto da fronteira da Índia com Bangladesh.

Indianos protestam contra estupro coletivo em Nova Déli

Foto 118 de 118 - 8.jan.2013 - Ativistas montam memorial em homenagem à universitária de 23 ano,s vítima de um estupro coletivo, que morreu no hospital dia 28 de dezembro, em Nova Déli, na Índia. Os cincos acusados pelo crime compareceram à primeira audiência do caso nesta segunda-feira (7), para ouvirem as acusações de estupro e homicídio Mais Raveendran/AFP
Rukhsana conta que foi sequestrada por três homens quando tinha 13 anos, no caminho de casa para a escola: "Eles me mostraram uma faca e disseram que me cortariam em pedaços se eu resistisse."

Depois de uma viagem de três dias em carro, ônibus e trens, o grupo chegou a uma casa no norte do estado indiano de Haryana e Rukhsana foi vendida para uma família com três filhos homens.

Por um ano, a menina não foi autorizada a sair de casa. Ela conta que foi humilhada, espancada e estuprada frequentemente pelo mais velho dos três filhos, que dizia ser seu "marido".

"Ele me dizia: 'Eu te comprei, para que você faça o que eu digo'", lembra Rukhsana. "Pensei que nunca veria minha família de novo. Chorava todos os dias."

Falta de mulheres

Apesar de não haver estatísticas oficiais sobre quantas meninas são vendidas para casamento na Índia, ativistas de defesa dos direitos humanos acreditam que o problema está crescendo, impulsionado pela procura de mulheres nos Estados ricos do norte e pela pobreza em outras partes da Índia.
 
"Nós não temos meninas suficientes aqui. E eu paguei um bom dinheiro por ela", dizia a mulher que comprou Rukhsana, tentando convencer a polícia a não levá-la de volta para casa.

"No norte da Índia, homens jovens não estão conseguindo encontrar mulheres e estão frustrados", afirma o ativista Rishi Kant, da organização Shakti Vahini, que colabora com a polícia para resgatar vítimas.

Em apenas um distrito no Estado de Bengali Ocidental, a BBC visitou cinco aldeias e todas tinham crianças desaparecidas, a maioria delas do sexo feminino.

De acordo com as últimas estatísticas oficiais, 35.000 meninas desapareceram na Índia em 2011 - sendo mais de 11.000 de Bengali Ocidental. Além disso, a polícia estima que apenas 30% dos casos vieram a ser notificados.

O problema do tráfico escalou na região depois que um ciclone destruiu suas plantações de arroz, há cinco anos.

O agricultor Bimal Singh, por exemplo, foi um dos milhares de habitantes do Estado que ficaram sem renda, por isso ele achou que foi uma boa notícia quando um vizinho ofereceu à sua filha Bisanti, de 16 anos, um emprego em Nova Déli.

"Ela entrou no trem para partir e me disse: 'Pai, não se preocupe comigo, eu vou voltar com dinheiro suficiente para que você possa me casar", conta Bimal. Mas o agricultor nunca mais ouviu falar da filha.

"A polícia não tem feito nada por nós. Uma vez eles bateram na porta do traficante, mas não o prenderam" , diz Singh.

Traficante

Em uma favela de Calcutá, um homem que vende meninas para viver fala sem remorsos sobre esse comércio, sob condição de anonimato.

"A demanda está aumentando, o que tem me permitido ganhar muito dinheiro. Já comprei três casas em Nova Déli", diz.

"Tenho homens que trabalham para mim. Dizemos aos pais das meninas que vamos encontrar empregos para elas em Nova Déli, então a levamos para as agências. O que acontece depois disso não é da minha conta."

O traficante conta que sequestra e vende de 150 a 200 meninas por ano, com idades entre 10 e 17 anos. Com a venda de cada menina, consegue cerca de 55 mil rúpias (R$ 2.049). O apoio de alguns políticos locais e da polícia, segundo ele, são cruciais para a continuidade do negócio.

"A polícia está bem consciente do que fazemos. Subornamos policiais em cada Estado - Calcutá, Nova Deli e Haryana", afirma o traficante.

"Já tive problemas com as autoridades, mas não tenho medo - se for para a cadeia, tenho dinheiro para pagar suborno e garantir minha saída."

O chefe da Unidade de Investigação Criminal encarregada das operações contra o tráfico humano em Bengali Ocidental, Shankar Chakraborty, reconhece o problema da corrupção policial, mas diz que ao menos sua unidade está totalmente empenhada em combater o sequestro de meninas na região.

"Estamos organizando campos de treinamento e campanhas de conscientização. Também recuperamos muitas meninas, de diferentes áreas do país", diz.

Segundo Chakraborty, a própria existência de sua unidade mostra a crescente determinação do governo em atacar o problema. E ativistas confirmam que a polícia está mais consciente do problema.

Hoje, todas as delegacias de Bengali Ocidental têm uma autoridade antitráfico. Mas o número de casos é impressionante e os recursos para investigá-los, escassos.

"Não adianta fazer reformas só na polícia", diz Rishi Kant. "Precisamos de mais políticas sociais e um sistema judiciário que funcione."

Justiça e atitudes

Kant defende a criação de tribunais especiais que possam tomar decisões com rapidez para lidar com os casos de tráfico de meninas e novas regras para evitar que os acusados possam responder em liberdade por este crime após pagar uma fiança.

Ativistas como ele também ressaltam a urgência de uma mudança de atitude.

Duas semanas antes do estupro em Nova Déli, um grupo de influentes anciãos da aldeia Haryana se reuniram para discutir temas como estupros, abortos ilegais e leis de casamento.

Ao falar sobre o aumento "alarmante" nos casos de abusos sexuais na região, um orador disse: "Você já viu como as meninas andam de scooter de forma sugestiva? Não há mais decência na forma como as mulheres se vestem ou agem hoje em dia."

O discurso de outro homem sobre as causas do grande número de abortos de fetos do sexo feminino também mostra a necessidade de uma mudança de atitude.

"A sociedade está cada vez mais educada e o nossas meninas agora estão escapando (do domínio dos pais). Elas trazem vergonha para seus próprios pais - então quem vai querer ter uma menina?" , perguntou.

Na mesma região em que o encontro de anciãos ocorreu vive Rupa, uma mulher de 25 anos que foi traficada de Bihar para Haryana para se casar com um homem local.

A família de seu marido a forçou a ter dois abortos até que ela finalmente ficou grávida de um menino.

A violência que sofreu nos últimos anos é apenas um entre milhares de casos que mostram que na Índia o ciclo de abusos continua.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/01/09/caso-de-estupro-expoe-drama-de-meninas-sequestradas-na-india.htm

La edad dorada de la sexualidad


Una pareja tomando el sol. | Efe
Una pareja tomando el sol. | Efe

Veja os reais efeitos do álcool na vida sexual

Beber mais do que um ou dois drinques, dependendo do peso do corpo, pode afetar a capacidade de sentir prazer Foto: Getty Images
Beber mais do que um ou dois drinques, dependendo do peso do corpo, pode afetar a capacidade de sentir prazer
Foto: Getty Images


A bebida alcoólica pode parecer um excelente incetivo para tornar a vida sexual mais atraente, já que estudos apontam que o álcool ajuda a superar sentimentos de inadequação e, por isso, está associado a uma vida sexual melhor. Mas os benefícios não vão além de deixar o corpo relaxado e diminuir um pouco a inibição: beber mais do que um ou dois drinques, dependendo do peso do corpo, pode afetar a capacidade de sentir prazer. Confira os prejuízos, listados pelo site The Huffington Post:
É um inibidor do sistema nervoso: a bebida alcoólica atua em partes do cérebro ligadas que estão associadas à excitação e ao prazer. Afeta a respiração, a circulação e a sensibilidade das extremidades.
Desidrata o corpo: o processo de excitação pede maior volume de sangue circulando pelo corpo, trazendo oxigênio, principalmente à região íntima. O álcool reduz a quantidade de água no organismo, comprometendo a performance.
Dificuldades de ereção: quantidades exageradas de álcool ou consumo a longo prazo estão ligados a problemas de ereção. A desidratação causada no organismo prejudica a circulação na região íntima e aumenta o nível de hormônio angiotensina, associado a disfunções eréteis.
Longe do prazer: um estudo de 2004 mostrou que 11% dos consumidores frequentes de álcool tinham dificuldades para atingir o orgasmo. Os homens mostravam problemas para ejacular e as mulheres necessitavam de muito mais estimulação do que aquelas que não faziam uso de bebidas. 
Falta de lubrificação: o álcool prejudica a lubrificação da região íntima feminina, o que pode causar dor e lesões durante as relações.

http://saude.terra.com.br/bem-estar/veja-os-reais-efeitos-do-alcool-na-vida-sexual,17998b96dba1c310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Ginseng pode melhorar vida sexual de homens com disfunção erétil

Ginseng teria mesmo propriedades afrodisíacas Foto: Getty Images
Ginseng teria mesmo propriedades afrodisíacas
Foto: Getty Images


O ginseng tem fama de afrodisíaco e cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, provaram sua eficácia. Pode melhorar a vida sexual de homens com disfunção erétil. Os dados são do jornal Daily Mail.
 
Para chegar a essa conclusão, recrutaram 119 voluntários com problema de ereção leve a moderado. Eles foram divididos em dois grupos, sendo que um recebeu quatro comprimidos por dia contendo extrato da iguaria e, o outro, placebo. 
 
Após oito semanas, os participantes que ingeriram ginseng mostraram uma melhora pequena, mas significativa, na função sexual em comparação com o restante. “O extrato do ginseng coreano pode ser usado como uma alternativa aos medicamentos para melhorar a vida sexual nos homens”, escreveram os pesquisadores. 

http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/saude-sexual/ginseng-pode-melhorar-vida-sexual-de-homens-com-disfuncao-eretil,7fb2ec272cf1c310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Los mitos en la cama


Sobre sexo se habla mucho... ¿y se sabe poco?

Muchos preconceptos y falta de conocimiento real, hacen que los mitos sexuales se multipliquen y tomen formas inimaginables.
Sobre sexo se habla mucho... ¿y se sabe poco?
Cómo satisfacer bien a la mujer: una de las preguntas masculinas que más mitos encierra.

Notas Relacionadas

miércoles, 02 de enero de 2013
Reuniones de amigas, salidas de hombres, experiencias contadas por terceros, verdades a medias... todo va tomando forma cuando de sexo se trata, y sin querer, la tormenta mental no deja distinguir lo verdadero de lo falso. Es entonces que aparecen "los mitos". 

Por ello, en esta nota, el doctor José Luis Rodríguez, sexólogo, especialista en disfunciones sexuales, y médico psicoterapeuta (sexología clínica), responde acerca de determinadas "verdades"... que en realidad son mitos. 

¿Sí o no? 
"Sólo un pene grande satisface a una mujer" 
Mito. La sensibilidad vaginal se encuentra en el tercio externo, lo que significa en los tres primeros centímetros de la vagina. Además la mejor estimulación es la que se da en el aparato clitoral y la vulva. Por si fuera poco, en el momento de mayor excitación ese tercio externo se estrecha, lo que significa que tampoco importa el grosor. 

"Si la mujer no tiene relaciones durante mucho tiempo, sus paredes vaginales tienden a cerrarse" 
Mito. Mientras esa mujer está sana y sus hormonas están en niveles normales, el trofismo de las paredes de la vagina se mantiene y su elasticidad también. 

"La vasectomía reduce el apetito sexual" 
Mito. En esta intervención lo que se hace es cortar los conductos que transportan los espermatozoides hasta las vesículas seminales, lo que es la función exocrina (hacia afuera) del testículo. La función endocrina (hacia adentro), que es la producción de testosterona se realiza hacia la red de vasos sanguíneos del testículo y no se altera de ninguna forma. La testosterona es la responsable del deseo sexual y del buen funcionamiento de los genitales masculinos. 

"Sólo al haber eyaculación hay embarazo" 
Mito. Previo a la eyaculación, dos glándulas que están debajo de la próstata y que se llaman glándulas de Cowper, producen un líquido translúcido que lubrica el conducto urinario para facilitar la salida del semen. Ese líquido se emite un buen rato antes de la eyaculación y de manera insensible. Por una cuestión de vecindad, puede tener espermatozoides y entonces, aunque el varón no eyacule, o lo haga fuera de la vagina, pueden producirse embarazos. 

"Eyaculación es sinónimo de orgasmo" 

Mito. 
Si bien la eyaculación y el orgasmo son fenómenos coincidentes, no necesariamente son sinónimos. Hay varones más afortunados que otros que pueden tener orgasmos sin eyaculación y entonces aparece la posibilidad de más de un orgasmo en la relación sexual, y otros menos afortunados que tienen eyaculación pero no orgasmo. Este último problema es lo que describimos como anhedonia eyaculatoria y algunos autores como anorgasmia masculina. 
Considero que el primer término es más descriptivo y claro; si bien es un problema poco frecuente, existe. 

"Ingerir semen no es dañino, tiene propiedades, y no transmite ninguna enfermedad" 
Mito. Las supuestas propiedades son solamente buenas para los espermatozoides ya que el líquido seminal es el que les aporta nutrientes y energía para sobrevivir luego de la eyaculación. Este mito es muy peligroso justamente porque el semen puede constituir un excelente vehículo para la transmisión de infecciones, desde la sífilis hasta el VIH. Ante la duda, siempre con preservativo. 

"El alcohol es un estimulante sexual" 

Mito.
 Ya referido por Shakespeare allá por el 1500 cuando hace decir a uno de sus personajes: "el alcohol, mi señor, enciende el deseo pero apaga la llama". El alcohol es un bloqueante de la conducción nerviosa, un inhibidor. Lo que pasa es que lo primero que inhibe son los centros de nuestro cerebro que actúan "controlando" nuestros impulsos y hacen que uno se sienta con más coraje. En la mujer el efecto no va a ser tan notable porque solamente va a disminuir la lubricación vaginal, lo que puede subsanarse con algún lubricante adicional. En el varón, en cambio, el efecto es más claro y devastador, la pérdida o ausencia total de erección. 

"Cuanto mayor es la frecuencia sexual, mayor el desgaste" 
Mito. Una relación sexual normal no insume más gasto que el de subir por escalera dos pisos a paso veloz. Hace años se realizaron estudios para determinar cuánto tiempo necesitaba un atleta entrenado para, luego de una relación sexual, rendir al máximo en su disciplina: cinco minutos. Este mito, a diferencia de los otros, se apoya en una media verdad (lo que lo hace más peligroso). La media verdad es todo lo que puede rodear esa relación sexual en muchas parejas: salir tarde, bailar, tomar alcohol, comer mucho, querer realizar proezas sexuales, tratar de repetirlas, dormirse mucho más tarde. En todo esto, lo que menos cansa y desgasta es el sexo. 

"Una vez que la pareja tuvo sexo, si el hombre es un buen amante puede tener relaciones dos veces más, mínimo" 
Mito. Trata de establecer una pauta reducida a un número, a la cantidad más que a la consabida calidad. Cada pareja tendrá su propio ritmo a su propia satisfacción y si su satisfacción marca que luego de una relación sexual se sienten relajados, cómodos, disfrutando del afecto y de la intimidad y quieren dormir, está perfecto. 

"El mínimo de tiempo para que el hombre no se considere eyaculador precoz es de diez a quince minutos" 

Mito.
 Y mito por partida triple. En primer lugar porque nadie tiene un cronómetro a la hora de tener relaciones sexuales. Segundo, porque la calidad de una relación no puede definirse en función del tiempo. Y tercero, y más importante, es que la eyaculación precoz se define como la incapacidad del varón para tolerar períodos largos de excitación y la incapacidad de percibir las sensaciones previas al reflejo de la eyaculación que le permitan controlarlo. Analía de la Llana- adelallana@losandes.com.ar
http://www.losandes.com.ar/notas/2013/1/2/sobre-sexo-habla-mucho...-sabe-poco-688756.asp