Mostrando postagens com marcador identidade de gênero. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador identidade de gênero. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Por incompreensão, travestis estão entre grupos mais discriminados da sociedade


Ronaldo Pamplona da Costa, autor do livro 'Os Onze sexos', diz que são raros os médicos que aceitam travestis como pacientes e fala de recentes estudos sobre sexualidade

Publicado em 30/08/2012, 08:58
São Paulo – Travestis são pessoas que sofrem muito porque o mundo não está preparado para compreendê-las. O médico, psiquiatra e psicodramatista Ronaldo Pamplona da Costa as define como o grupo das pessoas mais marginais, não apenas na sociedade, mas também nos estudos sobre sexualidade. Os terapeutas têm muita dificuldade para entendê-las e são raríssimos os que as aceitam como pacientes. Neste entrevista, Pamplona, autor do livro Os Onze Sexos – As múltiplas faces da sexualidade humana, faz uma análise deste grupo, destacando recentes estudos sobre o cérebro humano. 
O médico explica que a sexualidade deve ser compreendida do ponto de vista biológico, psicológico e social, todos interligados. Mas a diferença básica está centrada no biológico, o que já pode ser comprovado pelas pesquisas da neurociência. “No cérebro aparecem todas as diferenças entre o comportamento dos seres humanos. Existe uma vertente masculina e uma vertente feminina. Na masculina, temos homens heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Na feminina, a mesma coisa. Só que o homem heterossexual é muito diferente da mulher hetero; o homem homo é muito diferente da mulher lésbica, e os bissexuais também são muito diferentes em se tratando de um homem e de uma mulher”, detalha.
O que podemos entender por identidade sexual e identidade de gênero relativamente aos indivíduos travestis?
Nós temos uma identidade sexual, que tem dois aspectos – um é a orientação sexual, a parte da identidade que faz com que o ser humano busque uma parceria. O outro é a identidade de gênero, que vai determinar se um indivíduo é masculino ou feminino. Só que a orientação sexual e a identidade de gênero independem uma da outra. Os indivíduos que são travestis, tanto as travestis homens quanto os travestis mulheres (muito raros, mas existem) têm uma identidade de gênero dupla, porque é um gênero masculino e um feminino mesclados dentro da mesma pessoa.
Isso explica o comportamento às vezes ambíguo de travestis?
Por essa identidade de gênero dupla, um homem travesti se sente também mulher, mas não deixa de se sentir homem em algumas situações por mais feminino que ele seja. Temos o exemplo da artista Rogéria, que se diz mulher, que se comporta como mulher, que gosta de se relacionar com homens, mas que em determinado momento da vida baixa o Astolfo (nome de registro) e ela se comporta como um homem bravo. Há travestis homens que se relacionam com mulher ou com homem e alguns até com os dois sexos. Estes seriam travestis homossexuais, bissexuais ou heterossexuais.
E seria a mesma definição para o transexual?
O transexual é um indivíduo que nasce homem do ponto de vista biológico, tem corpo masculino, se desenvolve como homem, mas sempre se sente mulher. Então, é uma pessoa que não consegue aceitar o corpo que tem, não aceita o pênis, a barba, a voz ou qualquer outro aspecto masculino, que são os caracteres sexuais secundários. 
Daí a necessidade de fazer a cirurgia para trocar de sexo?
Sim, porque a única conclusão que a medicina chegou até hoje é que é preciso mudar o corpo porque não dá para mudar a cabeça. Tem de operar para mudar de sexo, seja homem ou mulher transexual. A mulher não aceita a vagina, a menstruação, as mamas porque se sente homem. Quando menstrua se sente muito mal. As poucas que acabam engravidando têm muita dificuldade na parte biológica da gestação e da amamentação.
Travestis aceitam o corpo?
Travestis aceitam a genitália, mas não aceitam os caracteres sexuais secundários. A travesti homem jamais vai fazer uma cirurgia que mude seu pênis, porque ela gosta. Em geral, usa o pênis no relacionamento sexual, mas rejeita a voz, a distribuição dos pelos, da gordura, a falta da mama. Tanto que acaba usando hormônio ou também fazendo cirurgia para colocar prótese mamária de silicone.
Então a diferença entre travestis e transexuais está na aceitação dos órgãos sexuais?
Sim, a diferença básica entre transexual e travesti é que os travestis nunca vão modificar a genitália, a não ser que estejam em fase transitória de transexualismo. Vamos supor que ele ou ela ainda não chegaram à conclusão de que são mulher ou homem por inteiro. Pode ser que cheguem ou não a fazer a cirurgia. Tanto a cirurgia quanto a hormonioterapia são tratamentos médicos que não se pode fazer sem assistência médica porque vai comprometer o organismo com um todo. 
Fala-se muito sobre os perigos das mudanças feitas nos corpos para adequação à identidade de gênero.
Muitas vezes as travestis usam silicone por conta própria, se medicam sozinhas, e é um desastre porque elas fazem tudo sem a técnica que tem de ser usada e acabam danificando o corpo.
O que dizem os estudos que começam a revelar informações sobre a sexualidade?
É recente nas pesquisas médicas o estudo do cérebro humano. Até 1990 não tínhamos meios de estudar o órgão porque não havia aparelhos. Hoje em dia há aparelhos de todo tipo para entender o cérebro em funcionamento. Em relação à sexualidade, se grupos de homens heterossexuais e homens homossexuais são submetidos à exibição de filmes com apelo sexual fica claro que nos heterossexuais a região do cérebro estimulada pelo desejo é uma, e nos homossexuais é outra. Os estudos avançaram mais e mostraram que essas regiões são determinadas durante a gestação. 
Isso significa que a pessoa já nasce com a sexualidade definida?
Sim, é genético. Cada um tem uma carga genética que vai promover o desenvolvimento das glândulas e do cérebro. A definição do desejo por homens ou mulheres só vai aparecer na adolescência. O cérebro vai amadurecendo e quando chega na adolescência o corpo começa a produzir hormônios. Os hormônios são relacionados com o desejo e essas regiões do cérebro começam a agir de tal forma que o indivíduo vai sentir desejo mesmo que ele não queira, porque é uma coisa biológica. Até hoje tudo o que se sabia era que essas aspectos sexuais eram todos desenvolvidos graças ao psicológico: o relacionamento do pai com a mãe, a resolução do complexo de édipo. Só que isso não faz sentido com as novas descobertas. 
Então dá para dizer que a pessoa nasce homossexual ou heterossexual? 
Sim, esse estudo foi publicado em 2011 por grupos que estudam o cérebro na Holanda, Suécia, Inglaterra, EUA, e vários países que têm comunicação entre si, principalmente na Europa. O Brasil tem pouco contato com esses estudos europeus, que estão avançando cada vez mais. Desde 1990 acompanho tudo e essa conclusão pode ser vista no livro Sex Differences in the Human Brain, their underpinnings and implications (As diferenças sexuais no cérebro humano, seus fundamentos e implicações), escrito por Ivanka Savic, editado pela editora Elsevier, da Suécia. Os autores se basearam em mais de 130 pesquisas sobre o cérebro nesse tema, e como fruto dessa compilação fecharam o conceito de que a homossexualidade ou a heterossexualidade é algo inato.
'A sexualidade envolve as pessoas como um todo e influencia diretamente os sentimentos e a maneira de ser, agir e pensar'(Ronaldo Pamplona da Costa)

Quais são os onze sexos
homem heterossexual
homem homossexual
homem bissexual
mulher heterossexual
mulher homossexual
mulher bissexual
travesti homem
travesti mulher
transexual homem
transexual mulher
intersexos (como os hermafroditas)
Isso derruba todos os tabus a respeito da homossexualidade. Ou seja, não é uma opção.
O desejo fica armazenado no cérebro até a adolescência e aí brota de um jeito muito complicado. A pessoa que está sentindo não consegue explicar. Os pais, por conta das antigas teorias psicológicas, acham que são os responsáveis. Só que, na realidade, não são. Não é possível eliminar por completo o desejo. Você pode forçar a mudança do comportamento da pessoa, pode reprimir ou sublimar – os dois aspectos que a religião utiliza para dizer que "curou" o homossexual. Não é doença – foi considerado doença até 1985, mas de lá para cá, não mais.
E há alguma característica específica no cérebro de travestis?
Tem uma outra região do cérebro, que fica no hipotálamo (estrutura do sistema nervoso central), responsável pelo gênero. Todas as regiões do cérebro relacionadas com sexualidade estão no hipotálamo. Homens com identidade de gênero feminino ou mulheres com identidade masculina, do ponto de vista biológico, já nascem assim. Por isso crianças de dois anos e meio ou três anos muitas vezes dizem que não são do gênero ao qual nasceram. É o menino que diz: 'eu não sou menino, eu sou menina'. Ou a menina que diz: 'eu sou menino'. Isso é muito complicado. Para fechar o diagnóstico numa criança ou adolescente é difícil, é um diagnóstico evolutivo, o médico acompanha até fechar. Existem pouquíssimos centros no mundo, tem um em Boston, onde o médico atende a crianças com distúrbio de gênero. Porque também se nasce com a predisposição de masculino ou feminino. Quando se estudar a área do cérebro pelo masculino ou feminino, nos travestis e transexuais, é diferente. É um corpo de homem e no cérebro, uma identidade feminina, cabeça de mulher. Ou menina com cabeça de homem.
A identidade de gênero aparece em que momento?
Muito cedo. Um menino de três anos já sabe que é um menino. A sociedade vai ensinando e o cérebro já está mais amadurecido para a identidade de gênero, então começa a aparecer o comportamento masculino ou feminino, só que às vezes na criança a identidade vem trocada, apesar de a educação estar de acordo com o padrão. Porque o mundo só funciona com dois gêneros – o masculino e o feminino. Daí, os banheiros de homens e de mulheres. Não tem banheiro de outro gênero. 
É mesmo muito difícil fugir às regras... 
Sim, travestis são pessoas que sofrem muito porque o mundo não está preparado para comprendê-los. Acho que são as pessoas mais marginais que há dentro da sexualidade. Estão à margem de tudo. Porque nos estudos da sexualidade os travestis também estão excluídos. Os terapeutas têm muita dificuldade para entendê-los e são pouquíssimos os que os aceitam como pacientes.
A não aceitação tem a ver com sentimentos enraizados de uma sociedade de homens e mulheres?
Para o homem machista, ser travesti é ser menos. O homem não aceita ter seu papel de macho cumprido e ver um outro 'homem' querendo ficar no lugar de uma mulher. Para o machista, a mulher é menos, por isso, a travesti também é. Essas raízes são muito do passado, primitivas, da época em que o homem era tudo e a mulher, nada. Então, se deitar com outro homem e fazer o papel de 'mulher' é uma coisa menor.
Então por que tantos homens procuram travestis para se relacionar? 
Essa sua pergunta não tem resposta. Não conheço nenhum estudo feito sobre homens que desejam travestis e a cabeça deles. Tive alguns poucos pacientes que relataram desejo por travestis, que seria o desejo de estar com uma mulher, mas com uma mulher que tenha pênis – então, é um desejo muito mais relacionado com a ambiguidade do que qualquer outra coisa. Se ele deseja um homem, travesti não serve. Se deseja uma mulher, travesti não serve. Muita gente avalia que homens procuram travestis porque têm desejos por outros homens, mas boicotam o desejo saindo com um homem que parece mulher. Mas eu não concordo. Porque o desejo por outro homem é tão profundo e direto que nada serve no lugar. Acho que é um desejo por travestis mesmo, mas não conheço estudos a respeito.
Os fato de os estudos serem tardios certamente ajudaram aumentar o preconceito ao qual os homossexuais estão sujeitos. Isso pode mudar?
Os estudos sobre homossexualidade só foram feitos a partir do surgimento da Aids. Sou de um tempo em que não tinha Aids. Ninguém no meio médico tinha interesse em estudar homossexual. No momento em que veio a 'peste gay', os médicos foram obrigados a aceitá-los como pacientes, e a ciência foi atrás de estudá-los. Talvez algo tenha de acontecer para que os homens que desejam travestis sejam objetos de estudo.
É muito mais raro encontrar mulheres travestis ou elas se expõem menos?
A única referência que tenho de mulheres travestis é de filme pornográfico. É uma mulher que se sente mulher e ao mesmo tempo, homem. Ela se veste de homem, tira os seios, toma hormônio para se virilizar e ter pelos, engrossa a voz com os hormônios, mas não mexe na genitália, preserva a genitália e a usa no relacionamento sexual. Tem o prazer que uma mulher tem e tanto faz que seja se relacionando com outra mulher quanto com um homem.
No seu livro, o senhor fala em intersexos. Como se explica esse grupo?
São pessoas que nascem com defeito biológico, seja tanto nos genitais internos ou externos, como seja genético, com repercussões as mais variadas possíveis. Os casos devem ser encaminhados para os hospitais-escola, porque precisa de tratamento endocrinológico, com geneticista, pediatra. São raros os casos que chegam à idade adulta sem ter havido uma correção. Mais fácil encontrar na zona rural por falta de assistência médica. Um exemplo são os hermafroditas. A criança nasce com os dois genitais malformados, e os médicos concluem que é melhor deixar a vagina do que o pênis. Só que aí, é feita uma menina que pode se revelar masculina logo cedo. Mas a medicina a fez menina. A medicina, na verdade, a fez transexual. Porque a identidade de gênero era masculina.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino


22/08/2012 - 10h21

MARCO VARELLA

ENVIADO ESPECIAL A VIENA


Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1141245-pesquisa-mostra-diferencas-emocionais-entre-ciume-masculino-e-feminino.shtml

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Congresso argentino aprova lei de identidade de gênero


BUENOS AIRES, Argentina, 9 Mai 2012 (AFP) -O Senado argentino aprovou na noite desta quarta-feira, por ampla maioria, a lei que autoriza travestis e transexuais a escolher o sexo para o registro civil, confirmando a decisão adotada pela Câmara de Deputados, em novembro.

A iniciativa obteve 55 votos a favor e uma abstenção, ao final de três horas de debates.

A nova lei define identidade de gênero como a "vivência interna e individual tal como cada pessoa a sente, que pode corresponder ou não ao sexo determinado no momento do nascimento, incluindo a vivência pessoal do corpo". 

A medida "dará oportunidades iguais para todos e é consequência da Lei do Matrimônio Igualitário, aprovada em 2010", garantindo que perante o Estado cada pessoa será tratada e tutelada como sente que é", destacou a governista Ada Iturrez, que preside a Comissão de Legislação Geral do Senado.

Argentina, um país amplamente católico, foi o primeiro estado latino-americano a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a partir de 2010.

domingo, 6 de maio de 2012

Ser mãe não é obrigatório


DIA DA MÃE

Egoístas, ambiciosas, estranhas, são algumas das acusações de que são alvo as mulheres que escolhem não ter filhos. “Egoísta é quem quer um filho e depois não tem tempo para ele”, diz Fátima Lopes, criadora de moda, que, à espera de ter tempo, deixou o tempo passar. “Eu precisava de ter tempo para ser mãe. Não é justo ter uma criança e depois entregá-la a uma ama”, defende. E acrescenta: “Nunca houve uma decisão de que nunca iria ser mãe, mas, em simultâneo, também nunca foi uma obrigação.” Agora “é que já não faz sentido”, diz, aos 47 anos.
Segundo Júlio Machado Vaz, psiquiatra, “até há pouco tempo, falar em ‘maternidade’ era o mesmo que falar em ‘feminilidade’, a mulher encarava-a como um imperativo biológico, um instinto — logo, como algo que acontece não por factores culturais”.
E hoje? “Já não se sentem destinadas a ter filhos e não se importam com o que dizem os outros. Muitas retardam a gravidez por questões de ascensão profissional. Sem culpa. E ainda bem. Há 30 anos, ninguém me dizia olhos nos olhos que não queria ser mãe. Agora, felizmente, já não temem ser julgadas”, prossegue o especialista em Sexologia.
Ana Correia, de 37 anos, confirma isso mesmo: “Não sinto essa necessidade, não sinto a falta de ter filhos, o tal ‘relógio biológico’ não parece fazer parte de mim. Nunca tive grande à-vontade com crianças e, apesar de achar piada aos bebés de amigas, é porque não são meus, não são minha preocupação.”
Também Ana Gonçalves, de 43 anos, diz não ser obrigatório ser mãe. “Ninguém tem forçosamente de ser mãe ou pai. Se sentimos que é isso que queremos, devemos fazer essa opção, livremente, e ter, mas para poder amar, cuidar, educar, formar, ou seja, ter com amor, mas também responsabilidade. Não ter filhos para depois entregá-los a alguém que faça tudo isso ou parte.”
Estará o conceito de “instinto maternal” a priori definitivamente morto? “O instinto maternal foi demolido há muito por Fernando Savater. E mesmo o imperativo doutrinário da Igreja católica que obriga à procriação enfraqueceu. Há muitas católicas que aceitam a maternidade responsável e tomam a pílula alegremente”, diz o psiquiatra.
Para o médico, não há qualquer mal nas mulheres que não se sentem vocacionadas para ser mães. “Estão no seu direito, embora haja relações que terminam por isso.” Porque muitos homens “querem muito ter filhos”. Confissão de Júlio Machado Vaz: “Eu sempre quis.” E teve. “Também há mulheres que acabam por ter filhos porque pensam que, por aquele homem, vale a pena”, continua, mas lembra: “Pode correr bem ou não, também depende da partilha das tarefas entre o casal.”
Para Maria Calado, 45 anos, a questão da partilha não foi decisiva, mas também não foi negligenciável. “É sabido que a responsabilidade e o trabalho recaem principalmente sobre nós, as mulheres. Mais ainda nos primeiros tempos. Isso pôs-me a pensar.”
A auto-imagem às vezes também pesa, diz o sexólogo, pois “há pessoas que não querem ‘ficar virgens’ dessa experiência [de ser pai ou mãe] e arriscam”. A verdade é que alguns “não conseguem adaptar-se ao terramoto que é o aparecimento de uma criança”.

http://lifestyle.publico.pt/artigos/304475_ser-mae-nao-e-obrigatorio

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mais um triunfo da mulher-comfort

POR XICOSA
xicosa@uol.com.br
13/02/12 - 22:16

Aos poucos a mulher-comfort, digo, as cheinhas e macias, vingam na moda internacional.
Aqui, ainda nem tanto, noves fora um ou outro evento específico de confecções “plus size”.
O mais irônico é que justamente o Brasil, terra abençoada com a fartura das ancas, coxas e bundas monumentais, resiste a quebrar o padrão que se entende como beleza-modelo.
 Que erro.
 Os franceses, naturalmente acostumados a mulheres mais magras, agora nos dão um belo exemplo na capa da revista “Elle” parisiense deste mês, com uma deusa cheinha que bate qualquer Gisele Bundchen.
 Sim, damas e cavalheiros, ela mesma, a linda Tara Lynn. Um colosso! Repare bem na foto.
 Nada como o colo de uma mulher macia.
 Roberto & Erasmo já disseram muito sobre esse belo tipo em canção recente:  
 “Gosto de me encostar/ Nesse seu decote quando te abraço/ De ter onde pegar/ Nessa maciez enquanto te amasso.’’
 As anoréxicas que me perdoem, mas ter onde pegar é fundamental.
 O que temos visto em revistas, passarelas e programas de auditório ou são as esqueléticas ou as musculosas em excessos, aquelas que batem fácil as pernas dos nossos mais bombados jogadores de futebol.
A maciez que é bom não tem espaço. 
Mais conforto  e menos músculo, sr. açougueiro do balcão da humanidade, e um contrapeso de coração, se é que você me entende, se é que não é pedir muito na véspera da festa da carne.

Do homem dominado ao macho-tupperware

POR XICOSA - 20/02/12 - 14:56

Se o Carnaval 2011 foi a festa do homem dominado –“vou não, quero não, minha mulher não deixa não”, como resumiu o hit-, a farra deste 2012 é do macho-tupperware.
Este tipo especial é aquele marmanjo que a pedradora moderna pega na noite, normalmente muito borracho e sem condições técnicas de uso, para abater no dia seguinte.
Tal criatura é presa fácil em qualquer noite. No Carnaval, porém, o acesso é no balaio, na baciada. Você, amiga, cata às tuias, aos montes, em qualquer beco do Recife Velho ou nas ladeiras de Olinda.
Nesta madruga, por exemplo, testemunhei a minha amiga M.Y. arrastando uns três para casa. Parecia uma corda de caranguejos.
Especialista em homens do gênero, a danada pegou dois no “I Love Cafusú” e o outro na “Sala da Justiça”, um super-herói cansado de guerra, um capitão-lama que virou tijolo nesta manhã de segunda-feira.
A bela afilhada de Balzac, mulher linda nos seus três ponto nove turbinada, merece. Acabou de abater os mancebos e já correu para o bloco “Amantes de Glória”, na praça do Arsenal, em busca de novidades.
É, amigo, sinal dos tempos.
O macho desse tipo, assegura M.Y., é uma dócil criatura que não dá quase trabalho. É o cara ali na faixa dos 40 ou mais, já foi casado ou se trata de um solteiro convicto e não vai grudar na barra da sua saia como faria um imaturo homem jovem.
O sujeito que se guarda como a um bom fiambre no tupperware, reforça a amiga, é quase perfeito: apaga assim que deita na cama, portanto não corre o risco de desfiar besteiras ou tecer falsas promessas.
É praticamente um homem sem mentiras, o que se torna um épico em se tratando da raça, diz M.Y., com mais uma demão nas suas peculiares tintas do exagero.
A criatura do gênero nem sempre percebe a sua condição de presa guardada para o abate matinal.
A não ser os profissionais do ramo, figuras menos machistas que flanam pela noite com o desapego e o lirismo de um poeta do século XIX. Estes adoram e ainda fazem sonetos, com odes ao acaso, enquanto a predadora ingere sua inocente tigelinha de iogurte com cereais.
Para M.Y., é bom que se frise, pouco importa se o tal sujeito tem pendores românticos ou não passa de um tosco que usa apenas 10% da sua cabeça animal.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Prostituta, brasileira e sucesso na tevê


Gabriel Bonis

26.09.2011 10:24

Desenho animado com personagem 'maníaca' revolta ONG que defende brasileiras na Europa. “É demolidor", diz liderança. Por Gabriel Bonis
“É demolidor sair nas ruas todos os dias e imediatamente se assumir que a pessoa tem um preço. Isso é uma barreira para a liberdade.” É assim que a presidente da União de Mulheres Alternativas e Resposta de Portugal, Maria José Magalhães, define o preconceito contra as mulheres brasileiras na sociedade portuguesa, em conversa com o site de CartaCapital, por telefone.
Para enfrentar esse problema no país lusitano, diversas ONGs portuguesas – e também instituições ligadas a brasileiros-, entre elas a Umar, aderiram ao “Manifesto Contra o Preconceito às Brasileiras” (veja aqui), motivado pela criação do programa de animação Café Central, da rede de televisão estatal portuguesa RTP, no qual há apenas uma mulher.
No programa, a personagem brasileira Gina é retratada como “prostituta e maníaca sexual, alvo dos personagens masculinos do programa”, relata o manifesto. “Trata-se de um desrespeito a todas as mulheres, pois ironiza sua possibilidade de exercer uma sexualidade livre.”
“Nossas companheiras de todas as nacionalidades ficaram horrorizadas ao ver como a imagem da brasileira estava sendo retratada”, aponta Magalhães. “Estamos avaliando a possibilidade de fazer uma denúncia às autoridades da Comunicação Social de Portugal.”
A associação da imagem das brasileiras à sexualização na Europa não é novidade e está relacionada a diversos fatores, entre eles o elevado número de prostitutas brasileiras vivendo e trabalhando no continente. Segundo dados de 2008 da Organização Internacional de Migrações (IOM), braço da Onu, são mais de 75 mil.
“É fato que a mulher brasileira desperta muito interesse sexual e isto poderá lhe causar alguns constrangimentos e situações de assédio”, afirma a doutora em Ciências Sociais e pesquisadora do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, do Instituto Universitário de Lisboa, a brasileira Vanda Aparecida da Silva.
Assista ao vídeo da tevê portuguesa:
Há cinco anos em Portugal e atualmente realizando uma pesquisa sobre as experiências e representações de sexualidade entre jovens e adultos locais no meio rural, Silva conta que essa objetificação é também alimentada pela curiosidade do homem português em conhecer o desempenho sexual da mulher brasileira, tido como exponencial.
Por isso, muitas delas adotam comportamentos mais reservados para não serem associadas à prostituição. “Conheço brasileiras que resolveram mudar sua vestimenta, preferindo usar roupas mais discretas, mas reconhecendo que isto as incomoda.”
O manifesto, que conta ainda com o apoio da Marcha Mundial das Mulheres Portugal, também aponta o dedo para a ação da mídia na criação e manutenção deste estigma.
Capa da revista semanal Focus estampa a objetificação da mulher brasileira na sociedade portuguesa. Foto: Reprodução
Um dos casos abordados é a capa da edição 565 da revista semanal Focus, que traz uma mulher de costas exibindo o corpo de biquíni. A manchete “Os segredos da mulher brasileira” vem acompanhada de frases depreciativas: “Eles adoram-na, elas odeiam-na”, “2.216 casamentos com portugueses só em 2009” e “Os dez mandamentos que usam para seduzir os homens”.
Uma abordagem que fecha portas no mercado de trabalho formal, devido à discriminação. “As brasileiras estão aqui em diversas profissões e não podemos identificá-las como objeto sexual e retirar-lhe os direitos”, destaca Magalhães.
O manifesto exige que as autoridades de Portugal enfrentem a situação de maneira concreta e cumpram a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres, assinada por ambas as nações. Aproveitando também para tentar conscientizar os cidadãos e cidadãs portugueses sobre os direitos das mulheres.
Preconceito
Um levantamento preliminar realizado pela Umar indica os centros urbanos e as grandes cidades como locais mais “abertos” que o interior ou o Norte do país. Uma região tão conservadora que na cidade de Bragança, a elevação do número de divórcios foi atribuída a prostitutas brasileiras, revela a cientista social brasileira.
Silva destaca que os homens portugueses se encantam com o comportamento das brasileiras, mas não estão dispostos a deixar de lado outros referenciais de conduta feminina. “O imaginário da mulher recatada, ideal para o casamento ainda está guardado no porão da consciência deles.”
No entanto, Portugal tem amadurecido suas posições sobre sexualidade e revisto alguns preconceitos, destaca a pesquisadora. Segundo ela, a aprovação de leis que permitem o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo mostra uma consolidação sobre temas morais complexos.
Contudo, por ainda se tratar de um movimento lento, adianta Silva, as mulheres brasileiras em Portugal estão também revendo suas posições sobre os homens locais. “Há uma desmistificação do português enquanto figura romântica do estrangeiro para um bom casamento. Vejo a mulher brasileira reivindicando viver sua sexualidade sem querer corresponder a estereótipos.”
Uma liberdade de atitude defendida por Magalhães, mas sem estigmas. “Aspectos bonitos do Brasil, como a abertura, a música e as danças, não podem ser usados contra as mulheres brasileiras. Elas precisam ser valorizadas por isso e não prejudicadas”, conclui.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amor e Sexo – Visão Masculina – Artigo para as Mulheres


(Revista Cláudia)


Numa prova de cumplicidade total com as mulheres, o jornalista Daniel Japiassu revela, sem censura, os desejos mais ardentes e as fantasias mais íntimas dos homens. Coisas que eles não têm coragem de confessar a suas parceiras, mas adorariam que soubessem – por Daniel Japiassu.
Nunca tive inveja de galãs criados por Hollywood. Mas admito que abri uma exceção no caso de Mel Gibson. Estou falando dele como Nick, seu personagem no filme Do Que as Mulheres Gostam. Aquele que consegue ouvir o pensamento feminino. Porque a grande verdade é que não temos a menor idéia de como vocês são. Claro, vocês conhecem a espetacular ignorância masculina, mas o ponto é: não somos os únicos mal-informados. O que mais vocês sabem – ou acham que sabem – da gente? Os desencontros entre homem e mulher não são, afinal de contas, só culpa dos homens. E, embora os mais machões discordem, seria muitíssimo bom que vocês também pudessem entrar na nossa cabeça e ver, por exemplo, que somos um poço de insegurança sexual e preconceito, que vivemos uma relação de amor e ódio com o pênis (principalmente se ele não for dos maiores), que gostamos de coisas inconfessáveis na cama etc. etc. etc. Como ainda não inventaram o sexo por telepatia (ainda bem, porque deve ser chato), a única maneira de esclarecer as coisas é abrindo o jogo. É o que eu fiz aqui, com a consultoria do sexólogo e psiquiatra Ronaldo Pamplona da Costa, integrante do departamento de sexualidade da Associação Paulista de Medicina e autor do livro Os Onze Sexos. Acredite: o que vem a seguir pode mudar, sim, a sua vida!
1 – Para o homem, sexo não tem nada a ver com afeto. Ele nãovê problema algum em ir para a cama com uma mulher sem nem saber o nome dela.
2 – Podemos ser tímidos no primeiro encontro, sobretudo quando queremos algo mais sério. Mas não é verdade que ficamos chocados quando vocês avançam o sinal…
3 – A excitação masculina é diferente da feminina. Somos muito mais visuais. Basta um olhar e a libido dispara…
4 – Não finjam um prazer que vocês não sentem. Pior do que o fracasso na cama é sentir-se enganado pela parceira.
5 – A masturbação serve para descarregar a tensão – � s vezes só queremos a satisfação de uma ejaculação rápida.
6 – Quando nos masturbamos, não significa que estamos pensando em outra mulher. Nós também gostamos de fantasiar com a nossa.
7 – O prazer solitário é muito diferente do prazer a dois: ele traz bem-estar ao homem. Não encare como traição.
8 – O tamanho do pênis é muito importante para nós. Sim, queremos ser sempre os heróis, os deuses do sexo!
9 – Nunca compare a performance de dois homens, principalmente se o pênis do rapaz em questão for o menor.
10 – A brochada é cada vez mais comum: não veja como uma simples falta de tesão por você, pois ela está associada a fatores como o stress. Se acontecer com o seu par, nunca demonstre pena nem tente conversar na hora. Deitar ao lado dele e abraçá-lo são as melhores iniciativas.
11 – Nem sempre queremos realizar nossas fantasias – até porque uma delas é imaginar a namorada com outros.
12 – Os especialistas garantem que a região do períneo – entre o ânus e os testículos – é o ponto de partida de sensações espetaculares para os homens. O problema é que a maioria associa o prazer na região anal com homossexualismo. Melhor ir com calma – e só se tiver um parceiro liberal.
13 – Os homens não sabem onde fica o ponto G. É uma triste realidade!
14 – A maioria de nós só acredita no orgasmo vaginal. E acha que orgasmo clitoridiano é papo de feminista. Mas nada impede que você ensine outros caminhos ao seu homem…
15 – Embora não pareça, gostamos, sim, de ser dominados e/ou guiados pela mulher até que ela fique totalmente satisfeita.
16 – O ego masculino fica lisonjeado quando a mulher atinge o clímax. E não precisa ser com a penetração. É bom confirmar o poder do nosso toque – seja o das mãos ou o da língua.
17 – O orgasmo feminino realiza o homem! Ele fica com a impressão de que só ele sabe fazer você feliz na cama… Se isso não acontece, pode até se deprimir.
18 – Adoramos ver uma mulher se masturbando até gozar.
19 – Os homens são viciados em sexo oral. Lembre-se de que existem camisinhas com gosto de fruta, chocolate…
20 – Quando fazemos sexo oral, gostamos de ser “adestrados”: diga em que pontos devemos pressionar ou pegar mais leve. Você só tem a ganhar – e nós também!
21 – No caso dos parceiros comprovadamente saudáveis e íntimos, que praticam sexo oral sem camisinha, é preciso que as mulheres saibam de uma vez por todas: homens detestam que as parceiras joguem fora o esperma.
22 – Lugares proibidos acendem nossa libido. Pode ser impossível fazer tudo ali, mas considere que � s vezes dá para brincar um pouquinho.
23 – Assim como é difícil encontrar homens que conheçam a fisiologia feminina, não é todo dia que encontramos mulheres capazes de identificar nossas particularidades anatômicas. Quando isso acontece, ficamos fascinados…
24 – Se o seu homem dormir logo após a primeira relação, não encane, pois a capacidade de manter a ereção está intimamente ligada � idade e � forma física do homem. Muito mais do que ao tesão.
25 – Os homens costumam venerar o sexo anal. Ele é sinônimo de prazer para ambos, quando bem-feito, é claro!
26 – Não queremos o sexo anal apenas para exercitar a dominação da mulher. (Alguns sim, mas não todos.) O que realmente importa nessa modalidade é a compressão do pênis pelo ânus – maior do que no sexo tradicional.
27 – Uma das preliminares do sexo anal é… o sexo tradicional: ou seja, é o melhor dos dois mundos para nós.
28 – Sexo anal é questão de jeito. O homem geralmente erra na primeira vez. Por isso, espera que a mulher lhe dê uma segunda chance. Se ela recusa, está perdendo uma grande oportunidade de fazer o seu homem 100% feliz.
29 – Homem gosta de beijar na boca, sim!
30 – Podemos sentir um profundo tesão ao ver a mulher com um determinado vestido. Nem precisa ser decotado.
31 – Poucas coisas excitam mais a mente masculina do que imaginar a mulher, de costas, com a saia levantada, pronta para o sexo.
32 – Gostamos de lençóis de cetim, velas , cremes etc. A gente não admite, mas o cenário também dá muito tesão.
33 – A maioria das mulheres segura o pênis por cima. O segredo é segurá-lo pela parte de baixo, bem mais sensível.
34 – Quando a mulher faz sexo oral, o ideal é que fique ao lado do homem, não na frente. Pode parecer um pouco estranho a princípio, mas o resultado vale! (Experimente a seguinte posição na cama: ele sentado e você, de joelhos, na lateral.)
35 – Namorar no carro (até os vidros ficarem embaçados) é um dos mais secretos prazeres do homem. Mesmo que ele seja casado há muito tempo!
36 – Sentimos o maior tesão quando a mulher estimula nossos mamilos. É tiro e queda. Porém, somos mais sensíveis do que vocês nesse ponto; então, muita calma nessa hora.
37 – A vaidade é ilimitada. Portanto, falem (bem!) do nosso pênis. O homem gosta de ouvir a mulher dizendo que o seu “equipamento” é impressionante…
38 – …Por outro lado, nós não gostamos muito de ficar exibindo o pênis em toda a sua glória e esplendor…
39 – Na hora que o sexo esquenta, palavrões ou expressões picantes valem como afrodisíacos. A máxima de que os homens sonham com uma dama na sala e uma vadia na cama permanece atualíssima.
40 – Achamos as grávidas atraentes e a barriga excitante. Claro que, nos últimos meses de gestação, a mobilidade da futura mãe fica comprometida. Mas existem tantas maneiras de levar uma mulher ao orgasmo…
41 – Lembre-se de que, após o parto (normal), você terá de ficar pelo menos 40 dias sem sexo. Mas, durante uma gestação saudável, os especialistas não apenas admitem o sexo como o aconselham. Portanto, faça o seu marido feliz!
42 – Os homens podem falar para os amigos sobre suas transas eventuais, mas não sobre suas relações com a amada: é que morremos de medo de incutir neles a vontade de experimentar a nossa mulher.
43 – Ainda existem espécimes machistas (nada raros, infelizmente) que só ousam com amantes e prostitutas e vêem a esposa como uma santa. Então, talvez você tenha de chamar a atenção dele para o que tem em casa…
44 – Ao contrário do que se pode supor, os homens não têm medo de vibradores: eles sentem uma atração irresistível pela dupla penetração na mulher.
45 – Só não tente usar um vibrador nele! O parceiro pode se sentir desrespeitado em sua masculinidade.
46 – Sentimos atração pelas outras, mas não somos traidores compulsivos. Olhar para um decote não significa nada para os homens.
47 – Mulheres que atacam no primeiro encontro não são consideradas “galinhas”. Nós apreciamos a ousadia.
48 – Temos vergonha de nosso corpo. Principalmente se estivermos fora de forma. Por isso, se um novo companheiro clamar por luzes apagadas, tente ser compreensiva.
49 – Não tranque a porta do banheiro toda vez que entrar no banho: a gente acha tão legal dar uma espiadinha…
50 – Vamos deixar combinado: entre quatro paredes vale tudo. Tudo mesmo. Desde que os dois fiquem satisfeitos.