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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Prostitutas de BH têm aulas grátis de inglês para se preparar para a Copa


08/01/2013 - 06h00
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LUIZA BANDEIRA
DE BELO HORIZONTE


A ideia é ensinar o básico. "Fruits" (frutas), por exemplo. Mas o "vocabulário técnico", como "condom" (preservativo), também estará presente em aulas de inglês que prostitutas de Belo Horizonte terão para receber os turistas na Copa de 2014.
"Elas vão aprender frutas, verduras, legumes. Mas algumas palavras a gente pode trabalhar mais, no sexo, no fetiche", diz Cida Vieira, 46, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais.
Cerca de 20 garotas de programa já se inscreveram para participar do curso gratuito, organizado pela instituição. A expectativa de Cida é que até 300 das 4.000 associadas frequentem as aulas até o final do ano.
As classes de idiomas já têm local para acontecer: uma sala cedida pela Associação dos Amigos da Rua Guaicurus (zona de prostituição de Belo Horizonte).
Alpino
VOLUNTÁRIOS
O grupo busca professores voluntários. A vice-presidente Laura do Espírito Santo, 54 (mas "colocando muita menina de 20 no chinelo"), diz que a associação já conta com psicólogos e médicos voluntários, o que a faz acreditar que não haverá dificuldade.
Se for preciso, porém, serão contratados profissionais.
A ideia é que o curso dure entre seis e oito meses e que as primeiras turmas tenham início até março. A associação planeja ainda aulas de francês e italiano.
QUALQUER PROFISSÃO
Para Pollyana Temponi, 27, "profissional do sexo há três", o inglês vai servir para negociar preço e combinar como vai ser o programa com o cliente.
"Hoje em dia em qualquer profissão você tem que saber inglês", diz.
Outras sonham mais alto: "Vou fazer o curso porque a única coisa que sei falar hoje é 'I love you'. É inglês, né? Te amo? Isso fica difícil falar. Mas talvez, quem sabe? Posso me apaixonar", diz a prostituta C., 54, que não quis ter seu nome divulgado.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Minha história: Catarinense de 20 anos leiloa virgindade pela internet


26/09/2012 - 06h30

Depoimento a NATÁLIA CANCIAN

DE SÃO PAULO

A brasileira Catarina Migliorini, 20, está leiloando sua virgindade, por intermédio de uma produtora australiana. A "experiência" faz parte do documentário "Virgins Wanted", que conta a história de dois jovens antes e depois da primeira vez.

Os lances, feitos pela internet, já chegam a US$ 155 mil. Com o dinheiro, quer abrir uma ONG e investir num projeto de casas populares para famílias pobres de Santa Catarina, onde nasceu.
Leia abaixo o depoimento dela:
*
Estou nesse projeto há dois anos. Começou quando vi uma reportagem sobre um cineasta australiano que estava à procura de uma virgem.
Pensei: sou virgem, vou me inscrever. Foi por impulso que eu, menininha de 18 anos, resolvi me inscrever. Achei que não receberia resposta.
Pouquinho tempo depois recebi um e-mail do produtor pedindo para conversar comigo, via Skype. Depois disso, ele pediu um teste de cena, e gravamos. E assim foi.
Quando deu certo, fiquei feliz. Eu era de uma cidade pequena em Santa Catarina, e um cineasta australiano me escolheu! Pensei: vou seguir com isso e ver onde vai dar.

Catarinense leiloa virgindade

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Arquivo Pessoal
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A catarinense Catarina Migliorin, 20, está leiloando sua virgindade pela internet e diz que usará dinheiro para construir casas populares
E aqui estou. Vim direto para a Indonésia, há um mês, gravar o documentário. Vai relatar a minha vida e a do Alex [Stepanov], dois virgens.
Nunca fizemos sexo e estamos a ponto de fazer com uma pessoa desconhecida.
Neste momento, estou em um hotel, em Bali. É como um reality show, mas sem filmagens o dia inteiro.
Uma das partes do documentário é um leilão, na internet, em que o prêmio é a minha virgindade. Não penso muito no valor.
MENINA ROMÂNTICA
Sempre fui uma menina muito, muito romântica. Quando souberam, minhas amigas não acreditaram.
O que eu posso te dizer agora é que o leilão, para mim, é um negócio. Mas não deixei de ser romântica de forma alguma. Acredito com todas as forças no amor.
Nunca tive namorado. O meu primeiro beijo foi aos 17. Enquanto muitas meninas da minha idade tinham feito muitas coisas, não sabia o que era sexo. Hoje sei, tem os meios de comunicação, né? [ri].
O leilão termina em 15 de outubro. Depois, vamos ter uns dez dias para organizar o local e para o vencedor fazer os exames para provar que não tem nenhuma doença sexualmente transmissível.
Também vou mostrar um teste para provar que sou virgem. E aí vou ter minha primeira vez. Ela vai acontecer nos ares. A produtora vai alugar um avião particular, que vai da Austrália para os EUA.
NO CÉU
O ato será consumado no céu. Pensamos nisso para que não haja nenhum problema com a legislação dos países [prostituição não é crime em território brasileiro, mas tirar proveito dela, seja de que forma for, configura um delito].
É claro que a minha primeira vez não será filmada. Não é pornô, senão eu morreria de vergonha [ri]. O produtor vai filmar até eu entrar no avião.
O vencedor do leilão vai ter direito a ficar ao menos uma hora comigo. Mais que isso, vai depender do momento.
O comprador não pode levar outra pessoa, querer realizar fantasias, usar brinquedo sexual, nada. Também é obrigatório o uso de camisinha e só pode tirar a virgindade, nada mais.
Conversar pode. Mas beijar, não. Beijar não está no contrato.
Imagino que vá ser um homem com uma idade superior à minha. Mas não fico criando expectativa. Não espero que seja um mar de rosas, mas, de repente, pode ser um cara legal, compreensivo, que pense: "Poxa, vamos com calma, a guria é virgem".
UMA VEZ
Para mim, não é prostituição. Quando alguém faz uma coisa uma vez na vida, não é considerado dessa profissão. Se você tira uma foto e sai legal, não é fotógrafo por isso.
Não vejo problema com a prostituição. É a profissão mais antiga do mundo e deveria ser legalizada. Há uma frase de um filósofo que gosto muito, o Henry Thoreau: "A opinião alheia é um fraco tirano se comparada com a nossa opinião sobre nós mesmos".
O que mais me preocupa é que a minha família sofra.
Meu pai soube nesta semana. Quando vi que iriam sair as primeiras matérias, decidi contar. A princípio, ficou meio nervoso e não gostou. Mas depois que mostrei minhas ideias, ele se acalmou.
O dinheiro vai ficar todo para mim, não com a produtora. Pretendo criar um projeto que ajude as famílias a terem seu próprio lar. Não sou hipócrita de dizer que vou usar todo o valor para isso.
Meu plano também é estudar medicina na Argentina. Já estava até matriculada, mas decidi adiar e vou em 2013. Tenho 20 anos, sou responsável pelo meu corpo e não estou prejudicando ninguém.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1159380-minha-historia-catarinense-de-20-anos-leiloa-virgindade-pela-internet.shtml

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cafetões driblam polícia em NY com 'bordéis-móveis' e entrega em domicílio



  • BBC
    Discretos cartões distribuídos nas ruas contém o número de um cafetão, que fornece os horários e dias livres das prostitutas
    Discretos cartões distribuídos nas ruas contém o número de um cafetão, que fornece os horários e dias livres das prostitutas
As autoridades de Nova York tentam combater os chamados "bordéis móveis", serviços de prostituição oferecidos em caminhões que circulam pela cidade.

O problema tem chamado a atenção das autoridades em particular no bairro de Queen's, para onde migraram cafetões e prostitutas depois da "limpeza" feita pela polícia em Times Square, em Manhattan.

Muitas das prostitutas são vítimas de tráfico humano, trazidas ilegalmente do México para Nova York, onde são obrigadas a trabalhar em turnos de 12 horas, prestando serviços a entre 25 e 30 homens por dia.

Cafetões também oferecem garotas de programa em serviços de entrega em domicílio.

Discretos cartões distribuídos nas ruas contém o número de um cafetão, que fornece os horários e dias livres das prostitutas.

Uma vez agendado, um motorista leva a prostituta até o local combinado.

Apelidados de "chica cards", os cartões são camuflados com imagens singelas, como uma pomba branca. Outros parecem cartões de visita.

"Alguns cartões vêm com a foto da mulher pelada. A maioria, porém, vêm com anúncios de chocolates, flores e até de aniversários infantis", disse à BBC a advogada Lori Cohen, do Sactuary of Families, grupo que defende vítimas de tráfico humano.

Muitas das mulheres forçadas a se prostituir acabam sendo assaltadas pelo cafetão ou pelo próprio cliente.

"Muitas prostitutas são levadas a casas de festas e depois estupradas por cerca de quinze homens. O motorista recolhe o dinheiro de cada ato", explica Lori.

O Centro Nacional de Pesquisa do Tráfico estima que a atividade ilegal fatura cerca de US$ 5.250 (R$ 10.500) por semana, com uma única prostituta.

domingo, 15 de abril de 2012

Prostíbulos fechados por Kassab voltam repaginados em SP


15/04/2012 - 10h10

De São Paulo

Hoje na FolhaEm São Paulo, pelos menos cinco casas conseguem licença para funcionar. Os novos espaços contam com uma área para churrasco ao ar livre, bangalô com saquê e até show com astro sertanejo compõem a programação das casas.
A informação é da reportagem de Giba Bergamim Jr. e Simon Ducroquet publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Após revista minuciosa de seguranças, clientes passam pela porta giratória e se deparam com um salão com pé direito alto e decoração sofisticada. Mulheres lançam olhares e sorrisos discretos.
O som eletrônico aliado ao ambiente luxuoso deixa a casa semelhante a qualquer danceteria badalada. Mas trata-se de um espaço exclusivo para garotas de programa. Preço por uma hora: R$ 500.
O cenário é o Scandallo Lounge, frequentado por cerca de 400 garotas, no Ipiranga (zona sul paulistana), uma das duas visitadas pela reportagem na semana passada.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1076379-prostibulos-fechados-por-kassab-voltam-repaginados-em-sp.shtml

"Não há meninas prostitutas", diz antropóloga

Agência Patrícia Galvão

(Débora Diniz, especial para O Estado de S. Paulo)
 Ainda estou para entender o que os magistrados brasileiros descrevem como “realidade”. Muito antes da pós-modernidade, essa palavra provocava tremores nos cientistas sociais. A realidade depende de quem a descreve e, mais ainda, de quem experimenta sua concretude na própria pele. A tese de que o Direito precisa se “adequar às mudanças sociais” foi a sustentada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça Maria Thereza de Assis Moura para inocentar um homem adulto que violentou sexualmente três meninas de 12 anos. Não haveria absolutos no direito penal, defendeu a ministra, pois os crimes dependem da “realidade” das vítimas e dos agressores. Foram as mudanças sociais que converteram as meninas em prostitutas ou, nas palavras da ministra Maria Thereza, “as vítimas, à época dos fatos, lamentavelmente, já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”.
“Já estavam longe” foi um recurso discursivo que atenuou o sentido imperativo do julgamento moral da ministra sobre as meninas. Uma forma clara de traduzir seu pronunciamento sobre o caso é ignorar a atenuante e reler os adjetivos por seus antônimos. “As meninas eram culpadas, maliciosas, conscientes e informadas a respeito do sexo”, por isso não houve crime de estupro. Para haver crime de estupro, segundo a tese da ministra, é preciso desnudar a moral das vítimas, mesmo que elas sejam meninas pré-púberes de 12 anos. O passado das meninas - cabuladoras de aulas, segundo o relato da mãe de uma delas, e iniciadas na exploração sexual - foi o suficiente para que elas fossem descritas como prostitutas. Apresentá-las como prostitutas foi o arremate argumentativo da ministra: não houve crime contra a liberdade sexual, uma vez que o sexo teria sido consentido. O agressor foi, portanto, inocentado.

Descrever meninas de 12 anos como prostitutas é linguisticamente vulgar pela contradição que acompanha os dois substantivos. Não há meninas prostitutas. Nem meninas nem prostitutas são adjetivos que descrevem as mulheres. São estados e posições sociais que demarcam histórias, direitos, violações e proteções. Uma mulher adulta pode escolher se prostituir; uma menina, jamais. Sei que há comércio sexual com meninas ainda mais jovens do que as três do caso - por isso, minha recusa não é sociológica, mas ética e jurídica. O que ocorria na praça onde as meninas trocavam a escola pelo comércio do sexo não era prostituição, mas abuso sexual infantil. O estupro de vulneráveis descreve um crime de violação à dignidade individual posterior àquele que as retirou da casa e da escola para o comércio do sexo. O abuso sexual é o fim da linha de uma ordem social que ignora os direitos e as proteções devidas às meninas.

Meninas de 12 anos não são corpos desencarnados de suas histórias. As práticas sexuais a que se submeteram jamais poderiam ter sido descritas como escolhas autônomas - o bem jurídico tutelado não é a virgindade, mas a igualdade entre os sexos e a proteção da infância. Uma menina de 12 anos explorada sexualmente em uma praça, que cabula aulas para vender sua inocência e ingenuidade, aponta para uma realidade perversa que nos atravessa a existência. As razões que as conduziram a esse regime de abandono da vida, de invisibilidade existencial em uma praça, denunciam violações estruturais de seus direitos. A mesma mãe que contou sobre a troca da escola pela praça disse que as meninas o faziam em busca de dinheiro. Eram meninas pobres e homens com poder - não havia dois seres autônomos exercendo sua liberdade sexual, como falsamente pressupôs a ministra.

O encontro se deu entre meninas que vendiam sua juventude e inocência e homens que compravam um perverso prazer. Sem atenuantes, eram meninas exploradas sexualmente em troca de dinheiro.

Qualquer ordem política elege seus absolutos éticos. Um deles é que crianças não são seres plenamente autônomos para decidir sobre práticas que ameacem sua integridade. Por isso, o princípio ético absoluto de nosso dever de proteção às crianças. Meninas de 12 anos, com ou sem história prévia de violação sexual, são crianças. Jamais poderiam ser descritas como “garotas que já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”. Essa informação torna o cenário ainda mais perverso: a violação sexual não foi um instante, mas uma permanência desde muito cedo na infância. Proteger a integridade das meninas é um imperativo ético a que não queremos renunciar em nome do relativismo imposto pela desigualdade de gênero e de classe. O dado de realidade que deve importunar nossos magistrados em suas decisões não é sobre a autonomia de crianças para as práticas sexuais com adultos. Essa é uma injusta realidade e uma falsa pergunta. A realidade que importa - e nos angustia - é de que não somos capazes de proteger a ingenuidade e a inocência das meninas.

* Debora Diniz é professora da UNB e pesquisadora da Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Boda múltiple en la India para escapar de la prostitución


Ceremonia en la India
Ampliar
  • 15 hijas de prostitutas se casarán con chicos de su casta para crear una familia.
  • De los 750 habitantes de la localidad india, cien viven de la prostitución.
  • A los proxenetas no les hace ninguna gracia y han amenazado la ceremonia.

Una boda múltiple de jóvenes del mundo de la prostitución para evitar que caigan en las redes de este negocio ha suscitado las amenazas de los proxenetas en el pueblo de Wadia, en el oeste de la India, según denuncian los organizadores del evento.


El próximo 11 de marzo se casarán en esta localidad conocida como el "pueblo de las prostitutas" unas quince jóvenes hijas de prostitutas con chicos de su casta, la sarania, con vistas a que puedan crear una familia y no lleguen a entrar en la prostitución.
La mejor manera de que estas chicas no lleguen a ser prostitutas es que se casen y formen una familia"Está claro que a los proxenetas no les hace gracia la idea y estamos recibiendo llamadas amenazantes", aseguró a Mittal Patel, promotor de la organización tras el evento, el Vicharti Jaati Samuday Samarthan Manch (VJSSM).
"Tras llevar a cabo muchos programas de concienciación, rehabilitación, hemos llegado a la conclusión de que la mejor manera de que estas chicas no lleguen a ser prostitutas es que se casen y formen una familia al estilo tradicional", añadió.
Wadia tiene unos 750 habitantes y, de ellos, unos 100 viven de la prostitución, pero las chicas de estas familias solo conocen a su madre, lo que daña su prestigio a la hora de concertar matrimonio con jóvenes de su propia comunidad o de otras castas.
Según Patel, los sarania se dedicaron antes de la independencia india (1947) a proporcionarchicas para el Ejército, pero cuando se marcharon los británicos de la India comenzaron a practicar la prostitución de calle.
Los organizadores han convencido a chicos de esta casta para que se casen con las jóvenes, pero varios proxenetas han entrado en escena para evitar perder la fuente de ingresos que supondrían las chicas, con edades comprendidas entre los 18 y los 25 años.

Proxenetismo

"Temen que se les acabe el negocio, pero la Policía ya está al tanto", aseguró Patel.
Como sucede con algunas de las comunidades indias especializadas en la prostitución, en muchos casos son los hijos varones de las prostitutas sarania quienes se dedican a ejercer el proxenetismo.
A la boda está prevista la asistencia de unas 1.500 personas, según el organizador.

http://www.20minutos.es/noticia/1313983/0/boda-india/escapar/prostitucion/

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Meninos são aliciados para virar transexuais em SP Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/meninos-sao-aliciados-para-virar-transexuais-em-sp-3950782#ixzz1mAdxu0TM © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Tráfico de adolescentes para prostituição começa nas redes da internet


C., em uma travessa da Avenida Indianópolis
Foto: Cleide Carvalho / O Globo
C., em uma travessa da Avenida IndianópolisCLEIDE CARVALHO / O GLOBO
SÃO PAULO - Magra, cabelos compridos, short curto. M., 16 anos, abre o sorriso leve e ingênuo dos adolescentes quando perguntada se pode dar entrevista. Poderia ser uma das milhares de meninas que sonham com as passarelas. Mas não é. O relógio marca 1h de sexta-feira. M. é um garoto e está na calçada, numa das travessas da Avenida Indianópolis, conhecido ponto de prostituição de travestis e transexuais, escancarado em meio a casas de alto padrão do Planalto Paulista, na Zona Sul de São Paulo. A poucos passos, mais perto da esquina, está K., também de 16 anos.

— Sou muito feminina. Não tem como não ser mulher 24 horas por dia — diz K.
M. e K. são a ponta do novelo que transformou São Paulo num centro de tráfico de adolescentes nos últimos cinco anos. Meninos a partir de 14 anos são aliciados no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí e, aos poucos, são transformados em mulheres para se prostituírem nas ruas de São Paulo e em países da Europa. Misturados a travestis maiores de idade, eles são distribuídos em três pontos tradicionais de prostituição transexual em São Paulo: além da Indianópolis, são encaminhados para a região da Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista.
O primeiro contato é feito por meio de redes de relacionamento na internet. Uma simples busca por “casas de cafetina” leva os garotos a perfis de aliciadores, que são homens, mulheres e travestis. Após o primeiro contato, pedem que o adolescente encaminhe uma foto por e-mail, para que seja avaliado. Se for considerado interessante e “feminino”, eles têm a passagem paga pelos aliciadores. Ao chegar a São Paulo, passam a morar em repúblicas de transexuais e a serem transformados. Recebem inicialmente megahair e hormônios femininos. Quando começam a faturar mais com os programas nas ruas, vem a oferta de prótese de silicone nos seios. Os escolhidos para ir à Europa chegam a ser “transformados” em tempo recorde, apenas cinco meses, para não perder a temporada na zona do euro.
É fácil identificar os adolescentes recém-chegados. Além do corpo típico da idade, eles têm seios pequenos, produzidos por injeção de hormônios, e megahair. Testados inicialmente na periferia, os meninos são distribuídos nos pontos de prostituição de acordo com a aparência. Os considerados mais bonitos recebem investimento mais alto e vão trabalhar na área nobre da cidade. Na Avenida Indianópolis, recebem R$ 70 por um programa no drive in e R$ 100 se o programa for em motel. Nos outros dois endereços, o valor é bem mais baixo: entre R$ 30 e R$ 50 no drive in e R$ 70 a R$ 80 em motel.
Menores evitam ruas principais
Não faltam interessados. A partir de 17h, homens na faixa de 30 a 50 anos aproveitam o fim do expediente para, antes de seguir para casa, fazer programas rápidos com os transexuais na Indianópolis. Um furgão preto, com insulfilme, faz o transporte de vários transexuais. Mas, nesse horário de maior movimento, dificilmente os menores ficam à vista nas calçadas.
Por existirem há décadas, os pontos de prostituição de travestis são vistos com naturalidade pelos moradores de São Paulo. Afinal, se prostituir não é crime. Por isso, a rede criminosa se mistura aos transexuais mais antigos. Assim como eles recebem a proteção da Polícia Militar para não serem agredidos por grupos homofóbicos, os novos fios do novelo se entrelaçam, dando à rede de tráfico internacional de adolescentes o mesmo aparato de segurança e legalidade que é dado aos transexuais ditos “independentes”.
Em geral, os transexuais adolescentes ficam nas travessas, atrás dos grupos de maiores de idade, que ficam quase nus e são extremamente expansivos. Pacíficos, os dois grupos convivem bem com a vizinhança, exceto pelo constrangimento proporcionado pelos mais velhos (acima de 25 anos) sem roupa ou exibindo partes íntimas ou siliconadas.
Os adolescentes são mais discretos, menos siliconados e “montados”. A aparência de menina é mais natural. Os implantes de silicone nos seios são menores, num apelo direcionado aos pedófilos. Eles usam saias e shorts curtinhos, como M. e K., e podem ser facilmente confundidos com meninas.
Como na Indianópolis prostitutas e travestis dividem espaço, clientes são surpreendidos pela nova leva de jovens vindos de outros estados, de aparência cada vez menos óbvia.
Y., 19 anos, é um dos transexuais que fazem aumentar a confusão. Aos 15, foi levado a São Paulo pela rede de prostituição e pedofilia.
— A cafetina viu que eu era feminina e que ganharia muito dinheiro. Minha mãe assinou autorização para eu viajar, e vim de avião. Ficou preocupada, como toda mãe, mas deixou — conta.
Inicialmente, foi levado a trabalhar na Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista. Pagava R$ 20 pela diária na república, sem almoço.
— Quem não tivesse os R$ 20 tinha de voltar para a rua, não entrava enquanto não conseguisse — diz ele.
Mesmo sem ter sido transformada, já chamava atenção. Logo começou a faturar R$ 250 por dia. Aos 16 anos, recebeu “financiamento” para colocar prótese de silicone no seio. O implante foi feito por cirurgião plástico. Custou R$ 4 mil, mas Y. teve de pagar R$ 8 mil à cafetina, pois não tinha dinheiro para quitar à vista.
Y. diz que aceitou porque queria ficar feminina logo. Neste mercado, os seios são vistos como principal atributo. Quanto mais aparência de mulher, mais os clientes pagam. Agora, a jovem mora sozinha num flat e paga seu aluguel. Diz que divide o espaço da avenida tranquilamente e já não deve nada a ninguém. Faz entre seis e 10 programas por noite, afirma, enquanto lança olhares às dezenas de carros que passam rente à calçada, não se sabe se por curiosidade ou atração fatal.


http://oglobo.globo.com/pais/meninos-sao-aliciados-para-virar-transexuais-em-sp-3950782

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dezenas de pessoas candidatam-se a «inspector de bordel»



O cargo implica averiguar, à paisana, as actividades sexuais nos bordéis.
A empresa, Lyonswood Investigations and Forensic Group, com sede em Sidney, publicou o anúncio na revista My Career.
Os candidatos devem ser, preferencialmente, solteiros, estar dispostos a ter sexo protegido com prostitutas e a prestar depoimento em tribunal.
Lachlan Jarvis, gerente da Lyonswood, explicou que o emprego implica visitar bordéis suspeitos e reunir provas de que naqueles locais são oferecidos serviços sexuais.
«Alguns trabalhos implicam a oferta de serviços sexuais, outros a prática efectiva de serviços sexuais…por serem consideradas as mais convincentes provas», acrescentou.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Atriz pornô, stripper e ex-garota de programa ensinam 21 artimanhas sexuais

13/01/2012 - 14h43

Heloísa Noronha 

Do UOL, em São Paulo
  • Da esquerda para a direita, a stripper burlesque Karina Raquel, a atriz pornô Bruna Vieira e a ex-garota de programa Vanessa de Oliveira, autora de "Seduzir Clientes" (Ed. Matrix)
    Da esquerda para a direita, a stripper burlesque Karina Raquel, a atriz pornô Bruna Vieira e a ex-garota de programa Vanessa de Oliveira, autora de "Seduzir Clientes" (Ed. Matrix)
  • Qual é a posição sexual que revela todo o corpo feminino? Como provocar o homem de uma maneira engraçadinha, mas sexy? E que tipo de música é boa para fazer um striptease? UOL Comportamento ouviu três especialistas em artes eróticas –uma ex-garota de programa, uma atriz pornô e uma stripper– que revelam truques e artimanhas para enlouquecer o seu parceiro.
  • Divulga��o
    "Caminhe pelo quarto rindo, brincando e andando confiantemente e sem timidez", diz Vanessa de Oliveira, ex-garota de programa

VANESSA DE OLIVEIRA
36 anos, ex-garota de programa*

1. Abuse do olhar, não tenha receio. O olhar mexe com a imaginação masculina. A melhor maquiagem para esses momentos é a escura, esfumaçada nas pálpebras. A maneira como você olha é que a transforma naquilo que quer ser. Você se lembra da Ruth e da Raquel da novela “Mulheres de Areia” (1993, no ar no “Vale a Pena Ver de Novo”)? Para seduzir, imite a Raquel, com um olhar pecaminoso, maléfico, debochado e ávido pela caça. Deixe o olhar da Ruth somente para quando você for comprar pão ou para aqueles dias que você vai se transformar na virgem inocente para o seu homem. E, antes de tirar sua roupa, penetre o olhar nos olhos dele e, depois, baixe os olhos em direção ao pênis. Ele irá à loucura.

2. Acenda essa luz, menina! E caminhe pelo quarto rindo, brincando e andando confiantemente e sem timidez! Não importa se o seu corpo não é perfeito, segundo os padrões de beleza. Homem gosta de mulher desinibida, sem frescuras. Brinque com seus seios, ora esconda-os, ora mostre-os. Quanto mais provocado ele for, maior será o prazer que ele sentirá na hora do sexo.

3. Esfregue seu corpo no dele, até ele não aguentar mais. Enquanto isso, deixe rolar uma música sensual. Procure permanecer de calcinha e, então, deite-o na cama e passe partes do seu corpo no corpo dele. Roce seus seios no pênis do parceiro e, se ele ousar se levantar para lhe agarrar, deite-o novamente, empurrando-o com a pontinha do seu pé e diga : "Calma! Será quando eu quiser."

4. Sabe aquele truque de usar uma pena nas partes erógenas do corpo masculino? Faça isso, mas use seus cabelos (compridos ou médios). Se você tiver fios curtos, melhor aderir à pena. Lentamente, deixe sua cabeleira passar entre o meio das pernas dele enquanto estiver deitado, acaricie-o em seu abdome, virilha e pênis. Você pode começar pelo rosto dele e ir descendo até os seus pés e, depois, fazer o percurso de volta. Tudo faz parte do jogo da sedução e o segredo é não ter a mínima pressa para terminar.

5. Morda, suavemente, atrás da orelha dele, a nuca, os mamilos, a virilha, a região peniana, as coxas e o bumbum. Quando ele estiver deitado de costas, inverta os papéis: fique por cima do parceiro, como se o penetrasse, e esfregue sua púbis no bumbum dele. Enquanto isso, com os dentes, agarre, delicadamente, os cabelos da nuca dele.

6. Aposte em posições pouco tradicionais e que deem uma visão geral do seu bumbum e das partes íntimas. Uma sugestão é deitá-lo de barriga para cima. Fique de quatro enquanto passa uma perna por cima do rosto dele, dando-lhe uma visão geral, como se fossem fazer a posição 69. Logo em seguida, engatinhe para a frente e sente-se repentinamente, para que ele te penetre. Faça movimentos repetitivos, de levantar e abaixar, enquanto ele lhe vê de costas. Uma dica para não cansar suas pernas é apoiar-se nas pernas do parceiro e pegar as duas mãos dele e colocar em seu quadril, de forma que ele a ajude nos movimentos.

7. Fale (em alto e bom tom) todos os elogios mais picantes, despudorados, excitantes e carinhosos a respeito do tamanho do pênis dele. Diga ao pé do ouvido aquilo que você gostaria de fazer com ele. Homens adoram mulheres apaixonadas pelo sexo, mas não use a palavra "pênis" na cama. Prefira nomes mais vulgares –qualquer sujeito adora.

*Vanessa de Oliveira é autora dos livros “Seduzir Clientes” e “100 Segredos de Uma Garota de Programa”, ambos da Matrix Editora.

  • Andr� Giorgi/Divulga��o
    "Coloque uma luz mais suave, luz branca acaba com o mistério feminino", diz Karina Raquel, stripper burlesque


KARINA RAQUEL, a Fascinatrix
38 anos, stripper burlesque

1. Quer fazer um striptease para ele? A primeira coisa é descobrir em você o que tem de mais sensual. Pode ser no corpo (seios, bumbum, pernas) ou no comportamento (sorriso, trejeitos etc.). Você enfatizará seus pontos fortes durante a performance.

2. Use salto alto, mas saiba se movimentar bem em cima dele. Os sapatos devem ser confortáveis o suficiente para você poder dançar com segurança.

3. A roupa deve ser sempre fácil de tirar, pois não tem coisa pior do que ficar presa nela durante um striptease. Escolha lingeries mais sensuais. Meias 7/8 e cintas ligas são sempre uma boa escolha. E, se a roupa de baixo combinar com a de cima, melhor ainda.

4. Nem sempre a calcinha menor é a que valoriza seu corpo, portanto, seja crítica. Se puder, esqueça vermelho e cores flúor. Elas são muito chamativas e pouco sensuais.

5. Opte por músicas não muito lentas ou rápidas demais para fazer um strip. Que tal inovar e escolher canções antigas ou francesas? Mas preste atenção na letra, antes de colocá-la. Por trás de uma linda melodia, pode estar uma letra deprimente.

6. Coloque iluminação mais suave no ambiente em que você fará o striptease. A luz branca acaba com o mistério feminino.

7. Ensaie a performance algumas vezes, com a música escolhida, e demore o tempo que precisar ao se apresentar. Lembre-se que a dança é sua e o tempo também. Se mesmo com os ensaios você errar quando estiver com o parceiro, brinque com o erro, mas não perca o ritmo nem o glamour.




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    "Se ele curte filmes pornográficos, talvez sonhe em fazer alguma coisa que viu em alguma produção", diz a atriz pornô Bruna Vieira

BRUNA VIEIRA
23 anos, atriz pornô

1. Esteja sempre perfumada. Parece óbvio, mas homens adoram mulheres cheirosas. E é bom, na hora H, estar com a pele macia (inclusive, calcanhares e cotovelos). São os detalhes que fazem a diferença.

2. Fale o que você tem vontade. Os homens não gostam muito de ficar adivinhando o que as mulheres querem. Então, é melhor não ter vergonha e dizer logo tudo o que você deseja: onde ele pode tocar, onde não pode, se você prefere beijinhos, mordidas, essas coisas.

3. Homem adora surpresa sacana. Se estiver fazendo alguma coisa perto dele, tire a calcinha e deixe-o perceber, mas finja que não está nem notando, isso vai deixá-lo louco.

4. Descubra os fetiches dele e use-os a seu favor. Não é anormal gostar de pés, por exemplo. Se ele gosta, deixe os seus muito bem tratados e provoque-o nas horas mais inusitadas, pedindo uma massagem quando ele menos espera, por exemplo.

5. Se ele curte filmes pornográficos, talvez sonhe em fazer alguma coisa que viu em alguma produção. Assista com ele e descubra do que você gosta, para, então, conversarem a respeito. Não faça nada só para agradá-lo (ou não será divertido).

6. Descubra o corpo dele. Explore, delicadamente, partes que você nem imagina que possam deixá-lo muito excitado: mamilos, axilas, mãos, pés...
7. Vocês dois curtem sexo anal? Ótimo! Seja bem sacana: arrebite o bumbum e diga que quer ser acariciada. Ele vai ficar maluco...