12/06/2011 04:52
‘O amor romântico ainda é nosso máximo ideal’, diz psicanalista
Alberto Goldin fala ao BOM DIA sobre os relacionamentos de hoje – até a geografia interfere no sucesso ou fracasso de uma união
Reinaldo Chaves
Agência BOM DIA
Namorar faz bem e ajuda as pessoas a amadurecerem, seja pela alegria ou sofrimento. Mas no século 21, com tantos apelos comerciais e sensuais ligados ao Dia dos Namorados no Brasil, o que sobra de significados para um namoro?
Por exemplo, para quem não sabe, a comemoração surgiu no comércio paulista quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior em 1949 e o setor a aprovou rapidamente. O dia só foi escolhido por ser véspera do 13 de junho, dia de Santo Antônio, santo português com tradição de ser casamenteiro.
Depois de tantos anos e mudanças na sociedade, será que é possível dizer que o namoro virou algo careta? Um dos maiores psicanalistas em atividade no Brasil, o argentino Alberto Goldin, que é radicado no país há décadas atendendo adolescentes e adultos em psicoterapia individual, de casal e família, afirma que não há nada de careta.
Para ele, as velhas formas do amor apenas mudaram. “Sempre houve e sempre haverá diversos modelos de relacionamento. Dependendo de variáveis tais morar em metrópoles, cidades de interior, cidades universitárias. A geografia, com muita frequência, determina o modelo da relação. No amor nada se inventa, tudo se repete, só muda sua forma, não seu conteúdo. Amizades coloridas, casos, namoros, casamentos, todos têm seus seguidores e oferecem opções que vão depender do nível cultural, religioso e social dos protagonistas”, comenta.
Amor romântico /Toda a época tem suas histórias de amor e o que as une é sua sensibilidade (ou pieguice para alguns). Quem diria que um casal virgem e apaixonado faria tanto sucesso em pleno 2011? Esse é o par principal da saga “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer.
Para Goldin, isso mostra que o amor romântico nunca sai de moda por ser o ideal que todos sonham, até os adolescentes de hoje. “O amor romântico continua sendo o máximo ideal moroso. Por não se concretizar, resulta ser o mais generoso. É o modelo típico da adolescência, ainda que hoje a sexualidade ofereça uma opção tão fácil como perigosa. O amor romântico espera, não tem pressa. O sexo em troca é imediato, resolve a tensão e, por isso, ameaça o futuro”, diz.
Quanto às questões de fidelidade e traição, para ele não há simplicidade e dependem muito do histórico do casal, além do que a fidelidade se tornou mais difícil nos tempos modernos.
“É fácil resolver isso quando os casais estão intensamente apaixonados e a fidelidade é natural e espontânea. Nas relações mais prolongadas se resolve de modo saudável por força de repressão e controle dos ciúmes, um de seus efeitos mais frequentes. As traições esporádicas, às vezes com dramáticas consequências, denunciam a precariedade do sistema. Cada relacionamento deve elaborar o melhor modo de agir para conservar o respeito pelo parceiro e respeito pelas próprias necessidades. A fidelidade perfeita e definitiva resulta ser um ideal difícil de sustentar nos dias de hoje”, aponta.
Mas afinal, para que serve um namoro hoje, doutor? A resposta é simples: cada um escolhe. Não há um objetivo geral que todos devam alcançar.
“Opera a dialética do possível. O mercado amoroso oferece intercâmbios variáveis entre juventude, beleza, poder e dinheiro. Cada pessoa, em cada momento de sua vida, tem que escolher”, diz.
Mas sobre a principal cobrança e expectativa hoje em uma relação, Goldin ressalta que todos querem sempre o mesmo: “constância e fidelidade”. Simples, mas nem sempre fácil.
Casamentos acontecem cada vez mais tarde
As últimas estatísticas sobre relacionamentos no país mostram que as pessoas estão mais interessadas em namorar por mais anos antes de casar.
As estatísticas do Registro Civil de 2009 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que homens e mulheres estão se casando mais tarde. Os homens agora se casam com 29 anos. As mulheres, com 26, em média. Dois anos a mais do que em 1999, penúltimo levantamento sobre o tema.
Isso ocasionou uma redução no número de casamentos no Brasil. Nos cartórios, foram registrados cerca de 935 mil casamentos no país, em 2009. Uma redução de 2,3% em relação ao ano anterior. Em sete anos, é a primeira vez que isso acontece. Segundo Adalton Bastos, gerente da pesquisa, um número menor de casamentos coletivos em 2009 pode ter contribuído para a queda na taxa de nupcialidade.
Comparando 1999 e 2009, houve também crescimento dos divórcios entre os casais sem filhos, passando de 25,6% para 37,9%, e entre os que tinham somente filhos maiores, de 12,0% para 24,4%.
Os dados também mostraram que nas últimas décadas, mesmo com o crescimento das uniões registradas nos últimos anos, o país ainda não voltou ao patamar de casamentos da década de 1970. A comparação é dada pela taxa de nupcialidade, que consiste no número de casamentos a cada mil habitantes de 15 anos ou mais. Em 1974, a taxa era de 13 casamentos por mil habitantes. Em 2009, o patamar era de 6,5 casamentos por mil habitantes. No ano anterior, de 6,7 casamentos por mil habitantes.
Outra novidade que a pesquisa mostrou é que aumentou o número de brasileiras mais velhas que os maridos. O mais comum ainda é o marido ser mais velho que a mulher. Mas isso está mudando. Cada vez mais, elas se casam com homens mais novos.
http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/56754/alberto+goldin+fala+ao+bom+dia+sobre+os+relacionamentos+de+hoje
sábado, 2 de julho de 2011
Pesquisa: sexo oral é o maior causador de câncer de garganta
28/06/2011 » 16:40
Pesquisa: sexo oral é o maior causador de câncer de garganta
Da Redação
O consumo excessivo de álcool e tabaco sempre foi apontado por médicos especialistas como os maiores causadores de câncer de garganta. No entanto, nos casos de pessoas com menos de 50 anos, um fator se mostra muito mais frequente: o sexo oral. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo, o vírus HPV – que pode ser transmitido por relações sexuais, inclusive sexo oral – atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos. Na Europa, outras pesquisas também apontam um fenômeno semelhante. A Inglaterra identificou aumento dos casos de câncer de garganta devido ao HPV. O mesmo ocorre na Suécia, onde o índice subiu de 25% para 90% nos últimos 30 anos.
Tumores
No Brasil, não há números específicos sobre câncer de garganta, mas os casos de tumores da boca cresceram consideravelmente. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram registrados 14 mil novos casos em 2010.
“O aumento no número de casos de câncer de boca e garganta está ligado ao vírus HPV, sobretudo em jovens sem histórico de alcoolismo ou tabagismo”, explica Hézio Jadir Fernandes Júnior, oncologista clínico e diretor do Instituto Paulista de Cancerologia.
Segundo Fernandes, a divulgação deste tipo de pesquisa aponta uma evolução na compreensão da doença, mas não altera o conceito de tratamento e diagnóstico. “Ela é muito importante especialmente para conscientizar a população sobre os riscos de se contrair o vírus”.
Prevenção
De acordo com o médico oncologista, o método de prevenção básica é evitar ter relações sexuais de risco. “Se a pessoa frequentemente realiza sexo oral sem proteção, com vários parceiros, ela deve realizar alguns exames de avaliação. Caso seja identificada a presença do vírus, é possível realizar um tratamento antiviral”.
De acordo com Fernandes, um passo importante para o futuro seria uma campanha de vacinação massiva para meninas entrando na puberdade. “Imunizar estas pessoas, antes de elas entrarem em seu período de atividade sexual seria muito importante”.
Sintomas
Alguns sintomas podem ser identificados em pessoas que começaram a desenvolver a doença. Um deles é o surgimento de nódulos no pescoço, alteração na voz ou dificuldade para se alimentar.
Fonte: Dourados News
http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=38029
Pesquisa: sexo oral é o maior causador de câncer de garganta
Da Redação
O consumo excessivo de álcool e tabaco sempre foi apontado por médicos especialistas como os maiores causadores de câncer de garganta. No entanto, nos casos de pessoas com menos de 50 anos, um fator se mostra muito mais frequente: o sexo oral. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo, o vírus HPV – que pode ser transmitido por relações sexuais, inclusive sexo oral – atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos. Na Europa, outras pesquisas também apontam um fenômeno semelhante. A Inglaterra identificou aumento dos casos de câncer de garganta devido ao HPV. O mesmo ocorre na Suécia, onde o índice subiu de 25% para 90% nos últimos 30 anos.
Tumores
No Brasil, não há números específicos sobre câncer de garganta, mas os casos de tumores da boca cresceram consideravelmente. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram registrados 14 mil novos casos em 2010.
“O aumento no número de casos de câncer de boca e garganta está ligado ao vírus HPV, sobretudo em jovens sem histórico de alcoolismo ou tabagismo”, explica Hézio Jadir Fernandes Júnior, oncologista clínico e diretor do Instituto Paulista de Cancerologia.
Segundo Fernandes, a divulgação deste tipo de pesquisa aponta uma evolução na compreensão da doença, mas não altera o conceito de tratamento e diagnóstico. “Ela é muito importante especialmente para conscientizar a população sobre os riscos de se contrair o vírus”.
Prevenção
De acordo com o médico oncologista, o método de prevenção básica é evitar ter relações sexuais de risco. “Se a pessoa frequentemente realiza sexo oral sem proteção, com vários parceiros, ela deve realizar alguns exames de avaliação. Caso seja identificada a presença do vírus, é possível realizar um tratamento antiviral”.
De acordo com Fernandes, um passo importante para o futuro seria uma campanha de vacinação massiva para meninas entrando na puberdade. “Imunizar estas pessoas, antes de elas entrarem em seu período de atividade sexual seria muito importante”.
Sintomas
Alguns sintomas podem ser identificados em pessoas que começaram a desenvolver a doença. Um deles é o surgimento de nódulos no pescoço, alteração na voz ou dificuldade para se alimentar.
Fonte: Dourados News
http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=38029
Homofobia na escola cresce 160% em São Paulo, afirma Estadão
Homofobia na escola cresce 160% em São Paulo, afirma Estadão
19/06/2011 - 15h05
É mais com raiva que saudade que o tradutor e editor de livros Alexandre Camarú, de 41 anos, lembra do ensino médio. Naquele período, foi perseguido e humilhado por colegas de sala e professores por ser gay. Foram tempos difíceis no ambiente escolar, de exclusão e angústia, que o tempo não ajudou a reduzir - não para os adolescentes homossexuais.
Um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no Estado de São Paulo.
O índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil - atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).
Em 2004, 1,5% dos estudantes paulistas afirmou ter sofrido preconceito por causa de sua orientação sexual. Quatro anos depois, o porcentual passou para 3,9%. Foram analisadas as respostas de 6,4 milhões de estudantes concluintes do ensino médio, com idades entre 16 e 25 anos, que prestaram o Enem entre 2004 e 2008. Após esse ano, as questões relativas à homofobia foram retiradas dos questionários.
Mais denúncias. Para especialistas em diversidade sexual, o aumento da homofobia está relacionado à maior consciência da discriminação por parte das vítimas - o que faz aumentar as denúncias.
Outra hipótese relaciona o crescimento da discriminação ao maior número de adolescentes que assumem a sua homossexualidade desde cedo.
"Esse é um problema de influência de vários níveis, de como a escola se organiza e da cultura", afirma Josafá Cunha, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), um dos pesquisadores. "A reação dos nossos colegas nos ajuda a saber que comportamentos estão corretos e quais não são tolerados pela sociedade. As crianças adotam esses valores como reflexo da cultura e os replicam na escola", continua.
O problema é que a discriminação e a violência causada pela intolerância à diversidade sexual fazem da escola um ambiente muito menos acolhedor. Em uma escala de zero a dez pontos, a percepção da qualidade do ensino foi, em média, meio ponto maior entre os que não relataram perseguição homofóbica.
Vítimas relatam anos de sofrimento
Ainda criança, quando nem sabia o que eram sexualidade e desejo, Alexandre Camarú, de 41 anos, sentia atração pelos meninos e não entendia, ao mesmo tempo, por que era "tão diferente" deles.
Os anos da pré-adolescência não foram "idílicos", mas não chegaram a ser sofríveis como os dois primeiros anos do ensino médio, em uma escola particular da capital paulista, onde estudou com bolsa.
"Os meninos da sala eram homofóbicos. E dois deles, especialmente, eram piores. Mas tinha ao menos um professor que fazia piada sobre mim na sala de aula", conta o tradutor e editor.
Dois colegas furtaram seus passes e documentos. Foi o único alvo da sala durante o intervalo. Foi a gota d"água para pedir transferência para uma instituição da rede estadual.
"Mas o pior preconceito que enfrentei foi com o meu pai. Faz 20 anos que não nos falamos. Ele simplesmente me excluiu da família", conta.
O editor de vídeos D.M.A., de 24 anos, também era vítima das piadas dos colegas de escola. "Eu queria ser como eles e tentava ser igual, para conviver com os outros garotos", relembra D, que pediu para ter sua identidade preservada. "Mas era totalmente excluído e não entendia o porquê", afirma.
Depois de passar alguns anos sofrendo calado as humilhações por causa de sua orientação sexual, D. se rebelou. Assumiu-se homossexual e passou a se defender das agressões verbais com a mesma intensidade com que as recebia.
As recordações dos tempos de colégio, para ele, também não são das melhores. "Olho para trás e não sinto falta de nada. Vejo o D. de antes e sinto pena daquele garoto inocente e indefeso", conclui.
"As escolas precisam ensinar o valor das pessoas não por serem gays ou lésbicas, mas como humanos, simplesmente", defende Josafá Cunha, professor do Departamento de Psicologia da Unicentro.
Capacitação. Para Araci Asinelli, professora de pós-graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), "a escola e os professores têm um papel preponderante na formação da personalidade". Por isso, "é preciso olhar para os professores e capacitá-los", diz.
"As escolas devem ensinar que a única diferença entre homos e heterossexuais é a orientação do desejo", afirma Sandra Vasques, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Kaplan, especializado em sexualidade humana.
Fonte: Estadão
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17106
19/06/2011 - 15h05
É mais com raiva que saudade que o tradutor e editor de livros Alexandre Camarú, de 41 anos, lembra do ensino médio. Naquele período, foi perseguido e humilhado por colegas de sala e professores por ser gay. Foram tempos difíceis no ambiente escolar, de exclusão e angústia, que o tempo não ajudou a reduzir - não para os adolescentes homossexuais.
Um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no Estado de São Paulo.
O índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil - atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).
Em 2004, 1,5% dos estudantes paulistas afirmou ter sofrido preconceito por causa de sua orientação sexual. Quatro anos depois, o porcentual passou para 3,9%. Foram analisadas as respostas de 6,4 milhões de estudantes concluintes do ensino médio, com idades entre 16 e 25 anos, que prestaram o Enem entre 2004 e 2008. Após esse ano, as questões relativas à homofobia foram retiradas dos questionários.
Mais denúncias. Para especialistas em diversidade sexual, o aumento da homofobia está relacionado à maior consciência da discriminação por parte das vítimas - o que faz aumentar as denúncias.
Outra hipótese relaciona o crescimento da discriminação ao maior número de adolescentes que assumem a sua homossexualidade desde cedo.
"Esse é um problema de influência de vários níveis, de como a escola se organiza e da cultura", afirma Josafá Cunha, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), um dos pesquisadores. "A reação dos nossos colegas nos ajuda a saber que comportamentos estão corretos e quais não são tolerados pela sociedade. As crianças adotam esses valores como reflexo da cultura e os replicam na escola", continua.
O problema é que a discriminação e a violência causada pela intolerância à diversidade sexual fazem da escola um ambiente muito menos acolhedor. Em uma escala de zero a dez pontos, a percepção da qualidade do ensino foi, em média, meio ponto maior entre os que não relataram perseguição homofóbica.
Vítimas relatam anos de sofrimento
Ainda criança, quando nem sabia o que eram sexualidade e desejo, Alexandre Camarú, de 41 anos, sentia atração pelos meninos e não entendia, ao mesmo tempo, por que era "tão diferente" deles.
Os anos da pré-adolescência não foram "idílicos", mas não chegaram a ser sofríveis como os dois primeiros anos do ensino médio, em uma escola particular da capital paulista, onde estudou com bolsa.
"Os meninos da sala eram homofóbicos. E dois deles, especialmente, eram piores. Mas tinha ao menos um professor que fazia piada sobre mim na sala de aula", conta o tradutor e editor.
Dois colegas furtaram seus passes e documentos. Foi o único alvo da sala durante o intervalo. Foi a gota d"água para pedir transferência para uma instituição da rede estadual.
"Mas o pior preconceito que enfrentei foi com o meu pai. Faz 20 anos que não nos falamos. Ele simplesmente me excluiu da família", conta.
O editor de vídeos D.M.A., de 24 anos, também era vítima das piadas dos colegas de escola. "Eu queria ser como eles e tentava ser igual, para conviver com os outros garotos", relembra D, que pediu para ter sua identidade preservada. "Mas era totalmente excluído e não entendia o porquê", afirma.
Depois de passar alguns anos sofrendo calado as humilhações por causa de sua orientação sexual, D. se rebelou. Assumiu-se homossexual e passou a se defender das agressões verbais com a mesma intensidade com que as recebia.
As recordações dos tempos de colégio, para ele, também não são das melhores. "Olho para trás e não sinto falta de nada. Vejo o D. de antes e sinto pena daquele garoto inocente e indefeso", conclui.
"As escolas precisam ensinar o valor das pessoas não por serem gays ou lésbicas, mas como humanos, simplesmente", defende Josafá Cunha, professor do Departamento de Psicologia da Unicentro.
Capacitação. Para Araci Asinelli, professora de pós-graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), "a escola e os professores têm um papel preponderante na formação da personalidade". Por isso, "é preciso olhar para os professores e capacitá-los", diz.
"As escolas devem ensinar que a única diferença entre homos e heterossexuais é a orientação do desejo", afirma Sandra Vasques, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Kaplan, especializado em sexualidade humana.
Fonte: Estadão
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17106
Idade é da loba... e do lobo também
Idade é da loba... e do lobo também
A "idade da loba" não existe à toa. Livre dos conflitos que transformam o sexo em uma luta pela busca do prazer, as mulheres sabem chegar aos 40 anos donas de si e de seus desejos. É nessa fase que a maioria consegue despertar para a sexualidade de maneira mais intensa. "As coisas ficam mais prática e mais reais, e a mulher aprende a dizer não quando não quer sexo, a dizer sim quando só quer sexo e a vivenciar o prazer na relação", explica a diretora do Instituto Paulista de Sexualidade, Carla Zeglio.
Na contramão do sexo bem resolvido estão a queda da produção hormonal, que provoca, na maioria das mulheres, a queda também da libido. "Mas o desejo e o pensamento superam tudo. Se a mulher está bem consigo, não há hormônio a menos que atrapalhe uma boa relação afetiva", destaca.
Com o homem, a libertação acontece de forma parecida. "Eles também aprendem a priorizar o desejo ao ato sexual pura e simplesmente e a respeitar mais os desejos da sua parceira. O sexo na maturidade tende a ser muito melhor", afirma.
Hora de realizar sonhosPrestes a completar 40 anos, em setembro, a servidora pública Kátia Cristina Galvão sente que está entrando em uma década de ouro. Com o filho já adolescente, um emprego garantido e a tranquilidade de quem é dona do seu próprio nariz, ela planeja mais para o futuro. "Estou retomando, aos poucos, minha dedicação ao carnaval, que é uma paixão, e quero desenvolver projetos sociais no bairro onde moro, em Jucutuquara. Já superei muitas dificuldades e sei que tudo na minha vida vai ser melhor a partir de agora", conta. Autora de sambas-enredo e presença certa nos desfiles das escolas de samba de Vitória, nos últimos anos ela voltou a acompanhar, inclusive, os desfiles do carnaval do Rio de Janeiro. "É um presente que agora posso me dar", comemora.
http://melhordamidia.blogspot.com http://melhordamidia.blogspot.com/2011/06/vida-e-melhor-aos-40.html#ixzz1QzeAkOi0
A "idade da loba" não existe à toa. Livre dos conflitos que transformam o sexo em uma luta pela busca do prazer, as mulheres sabem chegar aos 40 anos donas de si e de seus desejos. É nessa fase que a maioria consegue despertar para a sexualidade de maneira mais intensa. "As coisas ficam mais prática e mais reais, e a mulher aprende a dizer não quando não quer sexo, a dizer sim quando só quer sexo e a vivenciar o prazer na relação", explica a diretora do Instituto Paulista de Sexualidade, Carla Zeglio.
Na contramão do sexo bem resolvido estão a queda da produção hormonal, que provoca, na maioria das mulheres, a queda também da libido. "Mas o desejo e o pensamento superam tudo. Se a mulher está bem consigo, não há hormônio a menos que atrapalhe uma boa relação afetiva", destaca.
Com o homem, a libertação acontece de forma parecida. "Eles também aprendem a priorizar o desejo ao ato sexual pura e simplesmente e a respeitar mais os desejos da sua parceira. O sexo na maturidade tende a ser muito melhor", afirma.
Hora de realizar sonhosPrestes a completar 40 anos, em setembro, a servidora pública Kátia Cristina Galvão sente que está entrando em uma década de ouro. Com o filho já adolescente, um emprego garantido e a tranquilidade de quem é dona do seu próprio nariz, ela planeja mais para o futuro. "Estou retomando, aos poucos, minha dedicação ao carnaval, que é uma paixão, e quero desenvolver projetos sociais no bairro onde moro, em Jucutuquara. Já superei muitas dificuldades e sei que tudo na minha vida vai ser melhor a partir de agora", conta. Autora de sambas-enredo e presença certa nos desfiles das escolas de samba de Vitória, nos últimos anos ela voltou a acompanhar, inclusive, os desfiles do carnaval do Rio de Janeiro. "É um presente que agora posso me dar", comemora.
http://melhordamidia.blogspot.com http://melhordamidia.blogspot.com/2011/06/vida-e-melhor-aos-40.html#ixzz1QzeAkOi0
Sexo com carros?
Sexo com carros?
2011-06-17 13:45
Homem afirma que já fez sexo com mais de mil carros
Americano já 'namorou' o fusca Herbie e carro do seriado 'Supermáquina'.
Na internet, ele faz parte de fórum com mais de 500 'amantes' de veículos.
O americano Edwards Smith, ao lado de 'Herbie', um de seus antigos 'amantes'. (Foto: Divulgação)
"Não sou doente. Sei que já tive mais de mil namoradas, mas amei cada uma delas". Aos 57 anos, o americano Edward Smith se considera, na verdade, um romântico. A diferença é que, em vez de mulheres, Smith tem o hábito de namorar carros.
"Eu aprecio a beleza, e tenho uma relação diferente com a beleza dos automóveis... Chego a um ponto onde essa apreciação vira uma expressão de amor", explica Smith, atualmente 'noivo' de um fusca branco batizado de 'Baunilha'.
Em entrevista ao jornal britânico 'Telegraph', ele diz que sua primeira experiência sexual com um carro foi aos 15 anos. Desde então, ele nunca mais se sentiu atraído por mulheres ou homens.
Curiosamente, assim como a maioria das pessoas, Smith tende a ter mais interesse sexual em celebridades. No caso, ele afirma já ter transado com 'Herbie', da série 'Se meu fusca falasse', e 'K.I.T.T.', mais conhecida como 'Supermáquina'.
Ele não esconde o fato de nunca ter sido 'fiel' aos carros que namora. Afirma, inclusive, que sua experiência sexual mais intensa foi com um helicóptero do seriado 'Águia de Fogo', dos anos 80.
Smith diz que não está sozinho em seu fetiche. Na internet, ele encontrou uma comunidade que reúne mais de 500 "amantes de carros". "É mais comum do que a maioria das pessoas imagina", diz.
Fonte: G1
http://alesexpert.webnode.com.br/news/sexo-com-carros-/
2011-06-17 13:45
Homem afirma que já fez sexo com mais de mil carros
Americano já 'namorou' o fusca Herbie e carro do seriado 'Supermáquina'.
Na internet, ele faz parte de fórum com mais de 500 'amantes' de veículos.
O americano Edwards Smith, ao lado de 'Herbie', um de seus antigos 'amantes'. (Foto: Divulgação)
"Não sou doente. Sei que já tive mais de mil namoradas, mas amei cada uma delas". Aos 57 anos, o americano Edward Smith se considera, na verdade, um romântico. A diferença é que, em vez de mulheres, Smith tem o hábito de namorar carros.
"Eu aprecio a beleza, e tenho uma relação diferente com a beleza dos automóveis... Chego a um ponto onde essa apreciação vira uma expressão de amor", explica Smith, atualmente 'noivo' de um fusca branco batizado de 'Baunilha'.
Em entrevista ao jornal britânico 'Telegraph', ele diz que sua primeira experiência sexual com um carro foi aos 15 anos. Desde então, ele nunca mais se sentiu atraído por mulheres ou homens.
Curiosamente, assim como a maioria das pessoas, Smith tende a ter mais interesse sexual em celebridades. No caso, ele afirma já ter transado com 'Herbie', da série 'Se meu fusca falasse', e 'K.I.T.T.', mais conhecida como 'Supermáquina'.
Ele não esconde o fato de nunca ter sido 'fiel' aos carros que namora. Afirma, inclusive, que sua experiência sexual mais intensa foi com um helicóptero do seriado 'Águia de Fogo', dos anos 80.
Smith diz que não está sozinho em seu fetiche. Na internet, ele encontrou uma comunidade que reúne mais de 500 "amantes de carros". "É mais comum do que a maioria das pessoas imagina", diz.
Fonte: G1
http://alesexpert.webnode.com.br/news/sexo-com-carros-/
Para ele aprender a fazer sexo oral de primeira numa mulher!
Para ele aprender a fazer sexo oral de primeira numa mulher!
2011-06-25 10:10
Manual sobre o clitóris para ele ler e aprender a fazer sexo oral de primeira em você
Como estimular o botão do prazer para levar minha namorada às nuvens?
Usando o ouvido. É isso mesmo. "A regra de ouro para satisfazer uma mulher é escutá-la", garante o sexólogo. "Encare as preliminares como uma dança em que ela conduz os movimentos." De que jeito? Deixando sua garota à vontade, principalmente se ela for tímida. Vale criar um clima à meia-luz, fazer perguntas entre sussurros e até sugerir que ela banque a professora, guiando a sua mão lá embaixo. De qualquer forma, ser delicado nunca é demais. "Não precisa ter medo de encostar no clitóris, mas seja gentil. Quando perceber que sua mulher está bem excitada, os beijos mais fortes estão liberados", ensina Ian.
Aqui vai um miniguia para garantir a excitação máxima: primeiro, use três dedos (indicador, médio e anular) para pressionar a superfície do botão mágico e acariciá-lo em círculos. Na hora de começar a exploração, eleja o indicador ou o médio para tocar grandes e pequenos lábios. Acaricie a parte interna das coxas, percorra a entrada da vagina - sem entrar. Então, de novo, estimule o ponto C com movimentos circulares. Desça o dedo para a entrada da vagina e movimente-o como se estivesse fazendo carinho entre os olhos de um gato. Sexo oral também vai fazê-la ouvir os sinos. O ideal é que ela esteja deitada de costas, com as pernas separadas. Corra os dedos pelo púbis, chupe os lábios vaginais sem usar a língua. Depois do toque inicial, dê as primeiras lambidas no clitóris, longas e duradouras, como se ele fosse um sorvete. Sinta sua língua percorrendo a vulva e... interrompa os movimentos. É o jogo do provoca-e-pára. Cada ciclo de estímulos deve durar aproximadamente dez segundos, repetidos durante três minutos.
Só então dê o que ela pede: pressione levemente a ponta da língua sobre a cabeça do clitóris, como se fosse uma onda banhando-a. Continue por cinco segundos. Falando na "zona sul", carícias no períneo, espaço situado entre o final da vagina e o ânus, e nos pequenos lábios também são ótimos meios de deixar a namorada pedindo mais - e você feliz da vida. "A área se enche de sangue quando estimulada, o que aumenta o contato contra o pênis no momento da penetração. A conseqüência disso é que a abertura vaginal fica mais estreita, potencializando a excitação masculina."
http://alesexpert.webnode.com.br/news/para-ele-aprender-a-fazer-sexo-oral-de-primeira-numa-mulher-/
2011-06-25 10:10
Manual sobre o clitóris para ele ler e aprender a fazer sexo oral de primeira em você
Como estimular o botão do prazer para levar minha namorada às nuvens?
Usando o ouvido. É isso mesmo. "A regra de ouro para satisfazer uma mulher é escutá-la", garante o sexólogo. "Encare as preliminares como uma dança em que ela conduz os movimentos." De que jeito? Deixando sua garota à vontade, principalmente se ela for tímida. Vale criar um clima à meia-luz, fazer perguntas entre sussurros e até sugerir que ela banque a professora, guiando a sua mão lá embaixo. De qualquer forma, ser delicado nunca é demais. "Não precisa ter medo de encostar no clitóris, mas seja gentil. Quando perceber que sua mulher está bem excitada, os beijos mais fortes estão liberados", ensina Ian.
Aqui vai um miniguia para garantir a excitação máxima: primeiro, use três dedos (indicador, médio e anular) para pressionar a superfície do botão mágico e acariciá-lo em círculos. Na hora de começar a exploração, eleja o indicador ou o médio para tocar grandes e pequenos lábios. Acaricie a parte interna das coxas, percorra a entrada da vagina - sem entrar. Então, de novo, estimule o ponto C com movimentos circulares. Desça o dedo para a entrada da vagina e movimente-o como se estivesse fazendo carinho entre os olhos de um gato. Sexo oral também vai fazê-la ouvir os sinos. O ideal é que ela esteja deitada de costas, com as pernas separadas. Corra os dedos pelo púbis, chupe os lábios vaginais sem usar a língua. Depois do toque inicial, dê as primeiras lambidas no clitóris, longas e duradouras, como se ele fosse um sorvete. Sinta sua língua percorrendo a vulva e... interrompa os movimentos. É o jogo do provoca-e-pára. Cada ciclo de estímulos deve durar aproximadamente dez segundos, repetidos durante três minutos.
Só então dê o que ela pede: pressione levemente a ponta da língua sobre a cabeça do clitóris, como se fosse uma onda banhando-a. Continue por cinco segundos. Falando na "zona sul", carícias no períneo, espaço situado entre o final da vagina e o ânus, e nos pequenos lábios também são ótimos meios de deixar a namorada pedindo mais - e você feliz da vida. "A área se enche de sangue quando estimulada, o que aumenta o contato contra o pênis no momento da penetração. A conseqüência disso é que a abertura vaginal fica mais estreita, potencializando a excitação masculina."
http://alesexpert.webnode.com.br/news/para-ele-aprender-a-fazer-sexo-oral-de-primeira-numa-mulher-/
Fantasias sexuais
Fantasias sexuais
2011-06-25 10:35
FANTASIAS SEXUAIS
Fantasiar é a capacidade de inventar mentalmente coisas ou situações. Todo mundo é capaz de fantasiar (ou sonhar acordado) sobre diversas situações: uma roupa que usará, um carro que comprará, um corpo depois da dieta e exercícios... Fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação, onde muita coisa é permitida e pouquíssima censura faz parte do enredo, sendo possível saborear várias situações sexuais além da fronteira da realidade.
Sua função principal é permitir que certos desejos sexuais de difícil conexão com a realidade possam ser satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações aperfeiçoando o conhecimento sexual. Também se pode dizer que a fantasia sexual é um tempero para a libido, aumentando o prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de experimentar o sexo.
Muitas fantasias sexuais são transformadas em realidade e outras tantas servem de estímulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementá-la um pouco mais. No entanto, muitas fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignoram os limites que encontram do outro lado: a AIDS e seus riscos, a mulher do melhor amigo, normas muito rígidas, a moral, a ética, censuras... Tudo isso é deixado de lado.
Por isso, talvez, seja tão perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática. Querer nem sempre é poder e às vezes mais saudável é quem percebe essa barreira e não se machuca ultrapassando os limites, do que aquele que acha que tudo é válido e permitido. A identificação daquilo que pode ser posto em prática e o que deve permanecer no terreno da fantasia só pode acontecer quando se possui uma boa noção de si mesmo e de seu parceiro(a) e os limites do relacionamento sexual e afetivo.
Admita a criação sem se prender na autocensura, mas pense antes de agir. Use o senso crítico e avalie as conseqüências. Caso surjam sinais de alerta, contenha-se, pois pode ser melhor que a fantasia continue no imaginário. Se o sinal estiver verde, pode seguir em frente e libere-se para por em prática o que antes fazia parte do virtual.
Lembre-se: a fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não constranja e/ou obrigue a um dos parceiros. Elas são normais, saudáveis e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e a intimidade. Além disso, elas são capazes de suavizar a ansiedade, aumentar a autoestima, autorizar emoções e percepções reprimidas e atacar a rotina. O perigo não se encontra na fantasia, mas na vergonha e no medo que podem acompanhá-la.
Sentimentos negativos não combinam com a sexualidade plena. Se for apropriada para ambos, a fantasia serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências, além de revitalizar o sexo. Mas o medo da interpretação errada pelo(a) parceiro(a) e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, levando para a cama no lugar da fantasia um juiz que condena o depravado, e procura somente o supostamente aceitável. O ato de ‘alimentar fantasias’ pode ser considerado impróprio para alguns, pois grande parte da vida é racional e previsível, e fantasiar é se desviar dos estereótipos e ser feliz.
FANTASIA SEXUAL E INTERNET
A busca por sites eróticos é uma crescente. A Internet democratizou o sexo com a possibilidade de apertar algumas teclas e ir de encontro a um mundo sem censuras. A segurança do anonimato funciona oferecendo mais emoção à vida sexual de todas as idades. A fronteira de tal comportamento, entre o saudável e o vício, é tênue.
Mas, o que caracteriza o vício é a falta de relacionamento com outras pessoas, utilizando-se somente a fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Normalmente, revelam pessoas com dificuldade em se relacionar e se expor. A intenção da fantasia é potencializar a vida sexual e não esquivar-se dela.
http://alesexpert.webnode.com.br/news/fantasias-sexuais-/
2011-06-25 10:35
FANTASIAS SEXUAIS
Fantasiar é a capacidade de inventar mentalmente coisas ou situações. Todo mundo é capaz de fantasiar (ou sonhar acordado) sobre diversas situações: uma roupa que usará, um carro que comprará, um corpo depois da dieta e exercícios... Fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação, onde muita coisa é permitida e pouquíssima censura faz parte do enredo, sendo possível saborear várias situações sexuais além da fronteira da realidade.
Sua função principal é permitir que certos desejos sexuais de difícil conexão com a realidade possam ser satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações aperfeiçoando o conhecimento sexual. Também se pode dizer que a fantasia sexual é um tempero para a libido, aumentando o prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de experimentar o sexo.
Muitas fantasias sexuais são transformadas em realidade e outras tantas servem de estímulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementá-la um pouco mais. No entanto, muitas fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignoram os limites que encontram do outro lado: a AIDS e seus riscos, a mulher do melhor amigo, normas muito rígidas, a moral, a ética, censuras... Tudo isso é deixado de lado.
Por isso, talvez, seja tão perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática. Querer nem sempre é poder e às vezes mais saudável é quem percebe essa barreira e não se machuca ultrapassando os limites, do que aquele que acha que tudo é válido e permitido. A identificação daquilo que pode ser posto em prática e o que deve permanecer no terreno da fantasia só pode acontecer quando se possui uma boa noção de si mesmo e de seu parceiro(a) e os limites do relacionamento sexual e afetivo.
Admita a criação sem se prender na autocensura, mas pense antes de agir. Use o senso crítico e avalie as conseqüências. Caso surjam sinais de alerta, contenha-se, pois pode ser melhor que a fantasia continue no imaginário. Se o sinal estiver verde, pode seguir em frente e libere-se para por em prática o que antes fazia parte do virtual.
Lembre-se: a fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não constranja e/ou obrigue a um dos parceiros. Elas são normais, saudáveis e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e a intimidade. Além disso, elas são capazes de suavizar a ansiedade, aumentar a autoestima, autorizar emoções e percepções reprimidas e atacar a rotina. O perigo não se encontra na fantasia, mas na vergonha e no medo que podem acompanhá-la.
Sentimentos negativos não combinam com a sexualidade plena. Se for apropriada para ambos, a fantasia serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências, além de revitalizar o sexo. Mas o medo da interpretação errada pelo(a) parceiro(a) e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, levando para a cama no lugar da fantasia um juiz que condena o depravado, e procura somente o supostamente aceitável. O ato de ‘alimentar fantasias’ pode ser considerado impróprio para alguns, pois grande parte da vida é racional e previsível, e fantasiar é se desviar dos estereótipos e ser feliz.
FANTASIA SEXUAL E INTERNET
A busca por sites eróticos é uma crescente. A Internet democratizou o sexo com a possibilidade de apertar algumas teclas e ir de encontro a um mundo sem censuras. A segurança do anonimato funciona oferecendo mais emoção à vida sexual de todas as idades. A fronteira de tal comportamento, entre o saudável e o vício, é tênue.
Mas, o que caracteriza o vício é a falta de relacionamento com outras pessoas, utilizando-se somente a fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Normalmente, revelam pessoas com dificuldade em se relacionar e se expor. A intenção da fantasia é potencializar a vida sexual e não esquivar-se dela.
http://alesexpert.webnode.com.br/news/fantasias-sexuais-/
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