sábado, 30 de junho de 2012

Namorar engorda, alerta médico



Não é mito: namorar engorda, garante Adriano Segal, psiquiatra ligado à Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Segundo ele, há, inclusive, estudos que comprovem o fato.
O motivo? “A alimentação no namoro já muda. São mais programas para restaurantes, programas mais caseiros, digamos”, diz ele ao G1.
Os solteiros, por outro lado, além de terem uma maior preocupação com a aparência – para se manterem atraentes – muitas vezes se alimentam mal, já que, quando moram sozinhos, podem não saber cozinhar, explica Segal.
O médico dá dicas para o casal emagrecer: façam exercícios juntos e troquem comidas gordurosas, como fondue, por outras mais saudáveis, como a japonesa.

http://blogs.estadao.com.br/radar-pop/namorar-engorda-alerta-medico/

Existe vida sexual pós-gravidez?


COTIDIANO / AMOR & SEXO

27.06.2012 | 04h00 - Atualizado em 26.06.2012 | 21h45

Segundo as mães suecas, sim: 38% dizem ter relações semanalmente

DO IG
O bebê chora, o bebê quer mamar, o bebê precisa de alguém para trocar a fralda. Ser mãe não é fácil. Mas não significa que o resto da vida está perdido, nem mesmo a vida sexual. Em uma pesquisa realizada pela revista especializada “mama”, publicação da Suécia, 38% das mães do país afirmaram manter relações sexuais uma ou duas vezes por semana. Os dados repercutiram na imprensa dos Estados Unidos, fazendo muitas mães se perguntarem como as suecas estão conseguindo.
É possível que elas levem uma vida menos atribulada, mas se elas têm você também pode ter. Se estiver interessada, claro.

A pesquisa da “mama” mostrou ainda que 36% das mulheres voltaram a ter relações sexuais um ou dois meses após o parto, enquanto 26% delas retomaram a vida sexual três ou quatro meses depois. Essas variações dependem de como é relação do casal e o cotidiano de cada um. Mas de maneira geral, de acordo com o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, professor e médico do Ambulatório de Sexologia da UFRJ, é realmente difícil retomar a frequência sexual antes de seis meses de pós-parto.

Quem mexeu no meu desejo?
Há várias razões para a diminuição da libido, de ter ou não ajuda para cuidar do filho a um marido mais ou menos atencioso. Além disso, a prolactina (hormônio liberado pela mulher para estimular a produção de leite) inibe o desejo sexual e, por mais que ela ame e queira o marido, o tesão tende a diminuir. “Dificilmente você verá uma mulher nessa fase da vida cheia de vontade de transar”, afirma a obstetra e terapeuta sexual Junia Dias de Lima, também membro da Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Mas não quer dizer que não possa acontecer.

Por causa do resguardo pós-parto, um casal usualmente pode voltar a fazer sexo por volta de 30 a 40 dias após a chegada do bebê. E, depois disso, o foco já não é mais o casal, mas o bebê. Por isso, de acordo com a ginecologista e sexóloga Elsa Gay, da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo), é natural que a mulher dê mais ênfase ao novo papel, o maternal, enquanto o erótico fica um pouco apagado. O casal, portanto, deve conversar sobre estes fatores sempre que se sentir fora de sintonia.

Machismo em xeque
A realidade sueca é bem diferente da brasileira e o debate sobre a igualdade entre os sexos é bem adiantado por lá. A vida sexual dos brasileiros também pode sair perdendo com o machismo nessas horas.

Na Suécia, a emancipação feminina já ocorre há mais tempo e as mulheres, segundo Amaury, são mais independentes em relação aos próprios desejos. Aqui, por outro lado, a chegada do bebê ainda mexe com muitos valores sociais – a mulher pode questionar a garantia desse bebê, por exemplo –, o que pode também dificultar o retorno da vida sexual.Sexo em uma cama, bebê em outra
A obstetra e sexóloga clínica Franciele Minotto levanta outro ponto capaz de dificultar a vida sexual pós-filhos: a falta de privacidade do casal, que está com o bebê 24 horas por dia.
Na Suécia, isso não é um problema: três a cada 10 mães, segundo a pesquisa realizada pela “mama”, disseram ter relações sexuais mesmo com o bebê ali, na mesma cama. Segundo Amaury, isso também acontece com frequência nas casas brasileiras. “Mas é uma atitude absolutamente irresponsável e inadequada”, diz o médico.

A atitude não é boa nem para o bebê, nem para os pais. “Se os filhos continuam a dormir sempre no quarto do casal, as situações sexuais começam a se tornar cada vez mais rápidas, silenciosas e monótonas, o que leva a insatisfação e perda da intimidade”, acrescenta Franciele

Sexo oral em E aí, comeu?


23.junho.2012 10:36:53

Luiz Zanin Fui ver E Aí, Comeu?, do Filipe Joffily. A historia vocês já devem conhecer. Três marmanjos fazem de um bar uma sucursal machista de teorização sobre os costumes das mulheres. São atendidos por um garçom idem, de nome Seu Jorge (interpretado pelo próprio).

Inútil dizer que os três amigões têm problemas. Marcos Palmeiras sai para um lado na noite carioca enquanto seu mulherão, Dira Paes, vai para o outro. O outro, Bruno Mazzeo, encerrou um relacionamento e procura substitutas; assusta-se com uma ninfeta do prédio, especialmente convidativa (Laura Neiva). O terceiro, vivido por Emilio Orciolo, tenta escrever e é um perdido romântico, que só se sente bem no puteiro, e com uma garota de programa em particular.
Ok. pode-se até dizer que não é mesmo para se levar a sério, que é apenas uma comédia romântica, baseada em texto de Marcelo Rubens Paiva escrito em 1998. Tem seus momentos. Em especial quando Joffily mostra que a sua melhor faceta surge quando imprime um tom espontâneo à interpretação do trio. Algumas frases rápidas, bem cafajestes (e que realmente se dizem em mesa de bar), soam engraçadas. A mesa ao lado, ocupada por mulheres, que se sentem incomodadas com o que ouvem, não deixa de ter a sua graça. Uma graça machista, é bom que se diga mais uma vez.
Agora, o que há no fundo é o tom moralista que não raro acompanha as comedias românticas. De desfechos é melhor não falar. Até mesmo em respeito ao espectador que resolver encarar a bronca por conta própria – naquela base de “se o crítico não gostou, o filme é pra mim”(atenção: muita gente já quebrou a cara com esse tipo de raciocínio).
E há o detalhe que, em busca de uma melhor classificação de faixa etária (é proibido para menores de 14 anos), E aí, comeu? se concentra no sexo oral e não no visual. Para se ter idéia, as pessoas transam de roupa. Não se vê um peito ou uma bundinha sequer. Nem na novela das seis é mais assim.
Tamanha pudicícia (que palavra, Deus!) torna o filme, que se vende como apimentado, meio chato e, por que não dizer?, previsível. Enfim, mais uma tentativa da comédia à brasileira de fazer graça com humor chulo e fundo moralizante. É menos que pífio. É nulo.

'Physical' é escolhida a canção mais sexy de todos os tempos


Reprodução
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Physical, parte do single lançado por Olivia Newton-John em 1982 (foto), foi nomeada a música mais sexy de todos os tempos pela revista especializada Billboard. A escolha foi feita após uma análise do desempenho de canções sobre sexo no famoso ranking da publicação e teve como base o número de semanas que a música passou no topo da tabela.
Tonight 's' The Night, na voz de Rod Stewart, ficou em segundo lugar e 'I'll Make Love To You', da Boyz II Men's, em terceiro. Também estão entre as 10 canções mais sexies Marvin Gaye, comLet's Get It On e Donna Summer, com Hot Stuff.

Operação contra rede mundial de pedofilia prende 32


Entre os acusados está o humorista de rádio Mução; além de abranger 9 Estados do País, ação apontou 97 suspeitos no exterior

29 de junho de 2012 | 3h 01
ELDER OGLIARI / PORTO ALEGRE - O Estado de S.Paulo
A Polícia Federal brasileira desarticulou ontem uma rede internacional de compartilhamento de pornografia infantil na internet que atuava em 34 países. A operação, denominada DirtyNet (Rede Suja), teve apoio do Ministério Público Federal e da Interpol e prendeu 32 suspeitos em 9 Estados brasileiros. Entre os detidos está Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, humorista conhecido em todo o País pelas pegadinhas radiofônicas.
Mução foi preso pela Polícia Federal (PF) no bairro Meireles, em Fortaleza. Ontem, seu programa, A Hora do Mução, permaneceu no ar. Mas foi apresentada uma reprise. Seus advogados, que já entraram com pedido de habeas corpus, negaram qualquer ato ilícito por parte do humorista e destacaram que o computador dele pode ter sido usado por terceiros.
A investigação, iniciada em dezembro, identificou 160 usuários na América, na Europa, na Ásia e na Oceania, dos quais 63 no Brasil e 97 no exterior. A Interpol encaminhou notícias criminais a todos os países com cidadãos envolvidos para que tomem providências, de acordo com suas legislações. Como consequência, ainda ontem foram desencadeadas operações no Reino Unido e na Bósnia.
Segundo os responsáveis pela investigação - a delegada de Defesa Institucional, Diana Calazans Mann, e o procurador da República na área criminal Rodrigo Valdez de Oliveira -, as fotografias e vídeos apreendidos mostram menores com idades de zero a 12 anos com genitália à mostra, adultos abusando de crianças, adolescentes e até bebês e crianças praticando sexo. Oliveira relatou que um dos cinco presos no Rio Grande do Sul tinha mais de 5,7 mil fotografias para compartilhar.
Os participantes da rede não têm um perfil definido. São de todas as classes sociais e de todos os níveis de conhecimento. "A maioria deles vai responder a processo por distribuição de pedofilia, crime que pode levar a penas de 3 a 6 anos de reclusão. As punições ainda podem ser aumentadas por crime continuado, quantidade de fotografias distribuídas e recebidas", afirma Oliveira. "Eventualmente, podem responder também pela posse do material", completa. Por esse delito, a condenação pode ser de 1 a 4 anos de reclusão. O procurador da República prevê ainda que parte dos envolvidos seja encaminhada a tratamento para superar a compulsão e se ressocializar.
A investigação também não terminará com as prisões e apreensões efetuadas nesta quinta-feira. Nas próximas etapas, com a análise de computadores, CDs, DVDs, pen drives e fotografias, os policiais tentarão identificar as vítimas e os adultos que aparecem nas imagens. Se, além de armazenarem e distribuírem as imagens, alguns participantes da rede também participaram de abuso e estupro de vulneráveis, terão de responder por esse crime.
Criptografia. A operação foi deflagrada depois da prisão de um homem com material pornográfico, no fim do ano passado. A Polícia Federal passou a analisar os contatos que ele tinha e descobriu a existência da rede, constatando que a organização era fechada e só dava acesso a convidados aprovados pelos demais integrantes. O material não era comercializado. A moeda de troca era o acervo de cada participante, que oferecia fotografias e vídeos e, com isso, tinha acesso às peças dos demais integrantes do esquema. O grupo usava um software de troca de arquivos criptografados para manter as operações em sigilo. Durante as buscas, alguns policiais perceberam que os integrantes da rede se sentiam seguros pelo anonimato e foram surpreendidos pelos mandados de prisão.
Segundo balanço distribuído pela Polícia Federal no fim da tarde, foram presas cinco pessoas no Rio Grande do Sul, três no Paraná, nove em São Paulo, cinco no Rio, uma no Espírito Santo, uma no Ceará, cinco em Minas, uma na Bahia e duas no Maranhão.
Os países que têm pelo menos um de seus moradores envolvidos com a rede são Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Irã, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela. / COLABORARAM MARCELO GOMES e LAURIBERTO BRAGA

Câmara debate proposta de "cura" de gays



A Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira o projeto de lei que busca autorização para que psicólogos proponham tratamentos para a homossexualidade. O debate gera críticas de entidades ligadas a movimentos contra a homofobia e ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), que atualmente veta que profissionais da área tratem a homossexualismo como transtorno psíquico.
"O motivo da audiência, em si, já é um contrassenso, pois tenta interferir na decisão de um conselho profissional legalmente instituído", afirma o presidente do CFP, Humberto Verona. "Na opinião do conselho, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de todos os órgãos competentes, o homossexualismo não é doença, desvio ou qualquer tipo de perversão."
O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado João Campos (PSDB-GO), quer suprimir dois pontos da resolução da CFP, de 1999. No documento, a entidade proíbe os profissionais da área de colaborar com "eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade" e de "reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".
Apesar de receber o convite para participar da audiência de hoje, o CFP publicou uma manifestação de repúdio ao projeto. "Fomos convidados, mas não vamos comparecer, pois estamos repudiando a forma antidemocrática como esse debate será conduzido", diz Verona. "O deputado convidou quatro pessoas que representam a mesma posição e pôs o conselho do outro lado para ser massacrado. É uma audiência de cartas marcadas."
Psicóloga cristã
O psicólogo Luciano Garrido, que também foi convidado para a audiência pública, rebate as críticas. "O conselho está aparelhado em favor de causas políticas, como o movimento pró-LGBT. Há influência muito grande desses setores e as pessoas do conselho usam seus poderes normativos para impor normas, em vez de promover o debate intelectual."
Ele nega, porém, que os defensores de mudança na resolução queiram tratar o homossexualismo como doença. "Não considero a homossexualidade uma anomalia ou patologia, mas a psicologia não se resume a questões de saúde e doença. Não se pode reduzi-la a isso."
Suplente na Comissão de Seguridade Social e Família, João Campos tem o apoio de psicólogos ligados a movimentos religiosos, como Marisa Lobo, que se autodenomina "psicóloga cristã" - recentemente, ela foi alvo de uma investigação do conselho por associar psicologia e religião nas redes sociais.
"Não proibimos ninguém de falar sobre nada. Mas não pode falar como psicólogo, pois a profissão não reconhece", afirma Verona. "Ela (Rozângela) foi alvo de um processo público e acabou condenada por oferecer tratamento psicológico para o homossexualismo." No processo, a psicóloga sofreu censura pública do conselho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

'No Brasil não dá para um homossexual se sentir feliz', diz Carlos Tufvesson


29 de junho de 2012 | 15h 40

Gabriel Perline, do estadão.com.br
 - Divulgação
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Longe das passarelas, mas presente na luta pelos direitos dos homossexuais, o estilista Carlos Tufvesson desistiu de concorrer ao cargo de vereador do Rio de Janeiro nas eleições de 2012, mas segue na militância. Ele continua na Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, órgão da Prefeitura do Rio, e pensa no cargo político para o futuro. "Apenas um adiamento. A candidatura é algo mais complexo que imaginava", disse.
Ativista gay e casado com o arquiteto André Piva, Tufvesson disse ao E+ que a falta de leis a favor dos homossexuais impede a sensação plena de felicidade. "No Brasil ainda não dá para que um homossexual se sinta feliz. O nosso Congresso Nacional até hoje não aprovou uma lei sequer em favor dos LGBTs. Para exercer um direito que a Constituição lhe confere ainda se faz necessário brigar na Justiça", afirmou. Lembrou, ainda, do caso dos irmãos gêmeos heterossexuais que foram agredidos por estarem abraçados, nesta semana em Camaçari (BA). Um deles morreu a pedradas e facadas.
O que te fez desistir da candidatura política no Rio de Janeiro?
Não houve desistência, apenas um adiamento. A candidatura é algo mais complexo que imaginava, envolve diversas demandas. Como está hoje em dia, para consolidar uma candidatura é preciso montar uma empresa e, paradoxalmente, tinha fechado a minha por não aguentar mais ter 90 funcionários, Acabei convidado pelo prefeito Eduardo Paes para ser titular da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual. Hoje vejo a necessidade mais do que imediata de uma reforma política urgente no País.
Em todas as eleições há candidatos com projetos ligados à comunidade gay, mas são raros os que conseguem algo. Existe falta de apoio dentro do grupo?
O voto está ligado à crença de que o candidato é bom e lhe representará. Muitos dos candidatos ligados à comunidade gay não possuem real representatividade. O apoio depende desta representatividade. Evidentemente isto não significa negar que existam muitos homossexuais desacreditados de uma política que nega sua própria existência.
Na sua opinião, os movimentos atuais de militância, como as paradas que acontecem em diferentes datas, ainda possuem teor político ou se transformaram em um grande carnaval fora de época?
As paradas continuam possuindo teor político de afirmação, chamando a atenção de todos acerca da existência dos LGBT como cidadãos. Mesmo a "festa" também possui caráter político, uma vez que se trata de um dia do ano no qual lésbicas, gays, bissexuais e transexuais sentem o direito de se expor, sem medo de ser o que é. Isto não significa que as paradas não devam ser mais politizadas, no sentido de conscientizar os presentes de exercerem seus direitos, inclusive, realizando denúncias.
Mesmo sendo famoso você ainda sofre preconceito?
Sendo muito sincero, não. Mas tenho a plena consciência de que todos os dias cidadãos homossexuais são vitimas de preconceito, bullying de todo tipo, tortura física e psicológica. Os crimes de ódio crescem a cada dia sem sinal que não serão mais tolerados. Basta ver nos jornais o caso dos irmãos de Camaçari (BA) para ver a que ponto chegou essa banalização da violência. Até cidadãos não homossexuais estão sendo vitimas de crimes de ódio homofóbico. E isso porque eles "pareciam ser gays". Se você olhar no Youtube, você verá pessoas em plena infração do Código Penal por curandeirismo, sem que nada lhes aconteça. Tudo às claras. Até chaveirinho da 25 de março usam fingindo ser demônio enganando a população de boa fé. Até quando? É esse o futuro que queremos para nosso País? Essa resposta cabe a toda sociedade de bem!
Como está o processo de conversão de sua união estável em casamento?
Ingressei com uma medida judicial denominada "Reclamação" junto ao Supremo Tribunal Federal a fim de que se faça cumprir no Juízo da Vara de Registro Público da capital do Rio de Janeiro a decisão da Corte Máxima na ADPF 132. Ela impôs a todos os tribunais do País que passem a dar idêntico tratamento da união estável de casais heterossexuais para casais do mesmo sexo, inclusive, em todos os seus efeitos. Um dos efeitos do reconhecimento à união estável é a imposição constitucional da facilidade de sua conversão em casamento. Portanto, entendo que o juiz da Vara de Registro Público está descumprindo esta decisão que, juridicamente, possui efeito vinculante e erga omnes (termo usado no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos de uma determinada população ou membros de uma organização).
O que falta no Brasil para que o casamento gay seja legalizado?
Que o legislativo cumpra o seu papel de legislar para todos os seus cidadãos, inclusive LGBT. Legal o casamento já é, apesar de inexistir legislação específica. O Superior Tribunal de Justiça já apreciou esta questão e se manifestou que pessoas do mesmo sexo possuem direito de se casar.
No Dia Do Orgulho Gay, celebrado na quinta-feira (28), você comemora feliz o fato de ser gay? Por quê?
No Brasil ainda não dá para que um homossexual se sinta feliz. O nosso Congresso Nacional até hoje não aprovou uma lei sequer em favor dos LGBTs. Para exercer um direito que a constituição lhe confere ainda se faz necessário brigar na Justiça.