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Um terapeuta foi condenado na terça-feira pela Justiça de São Paulo a três anos de prisão em regime semiaberto por abusar sexualmente de uma paciente de 17 anos em uma clínica de terapias alternativas. O crime ocorreu em 2009.
O réu negou as acusações, mas os magistrados da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo consideraram que o depoimento da vítima estava de acordo com as outras provas. A votação foi unânime entre os desembargadores.
"Sabe-se que, nos crimes dessa natureza, a palavra da vítima possui especial valor, pois geralmente são praticados de forma clandestina. Ademais, não consta dos autos que a vítima tivesse motivos para incriminar o réu falsamente", escreveu o desembargador Willian Campos, relator do recurso.
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