Frecuencia sexual (Parte III)
Pedro Rondón Navas (*)
La falta de deseo sexual puede ser una conducta que como vimos anteriormente puede presentarse en el varón o en la mujer. Aparte de las causas psicológicas mencionadas puede deberse a un problema fisiológico, por ejemplo si la mujer se queja de dolores y falta de lubricación durante la penetración (vaginismo), endometriosis, menopausia o andropausia.
Esta falta de deseo sexual puede haber estado presente todo el tiempo y la persona jamás haber sentido interés sexual, o puede haberse presentado de repente y antes la persona sentir deseo y ahora no. Pero generalmente no es una patología sino un problema de pareja. Entre las causas más comunes está la falta de afecto y los problemas de pareja: discusiones, peleas, insultos, gritos, maltrato físico y maltrato verbal, falta de comunicación de la pareja.
Para cualquier miembro de la pareja esta situación es insostenible, insoportable y generadora de situaciones de angustia y malestar. Consentir sin tener deseos no hace sino agravar este problema.
Una terapia apropiada, una vez descartados los problemas fisiológicos, debe considerar el diálogo, reeducar sexualmente, incentivar la comunicación, explorar y entrenar en el manejo de técnicas sexuales, incentivar el uso de la fantasía y de juguetes sexuales, prendas u otros implementos de seducción. Ponerse en el lugar del otro y ser solidario es uno de los puntos más importantes. No se puede ser romántico y agradable únicamente cuando se va a realizar el coito. Tenemos que estar dispuestos a escuchar y asumir nuestra responsabilidad si nuestra pareja perdió el interés sexual y por tanto disminuyó su frecuencia sexual.
No espere a que su relación llegue a un punto sin retorno, descuidar a la pareja todo el día y solamente mostrarse interesado en ella cuando se tiene deseo sexual, o pensar que este problema se solucionará solo es ponerse una venda en los ojos. Tener relaciones no debe ser una carga o un compromiso que debe cumplirse para que la pareja no se enoje o para mantener el matrimonio. Debe ser un acto de disfrute y si cae en la rutina sálgase de ella, utilice su creatividad.
(*) Psicólogo- Sexólogo
pedrondonavas@gmail.com
http://www.larazon.com.pe/online/indice.asp?tfi=LROpinion05&td=27&tm=03&ta=2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo
VIDA SEXUAL
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo; saiba mais
Contração involuntária, chamada vaginismo, atrapalha a sexualidade da mulher
Para algumas mulheres, a penetração, durante o ato sexual, pode ser algo extremamente dolorido ou até mesmo impossível. Vítimas do vaginismo, que é a contração involuntária de grupos de músculos da vagina, elas não conseguem se deixar penetrar, por motivos orgânicos ou emocionais. "A contração involuntária vem da junção de medo e dor. Por isso, é importante tratar as questões orgânicas para poder cuidar atentamente da questão psicológica", destacou Gisele Lelis Vilela de Oliveira, psicóloga de São José do Rio Preto (SP).
Valéria Dória Mendes da Costa, ginecologista e obstetra da mesma cidade, contou que a disfunção atinge de 2 a 6% das mulheres jovens. "Um dos sintomas característicos é a forte rigidez vaginal. Em algumas mulheres esta rigidez é tão forte que não é possível fazer a penetração do especulo ginecológico para a realização de exames, comprometendo até mesmo a saúde mental delas. Náuseas, falta de ar durante o ato sexual e sinais de pânico também podem aparecer", disse.
Mesmo desejando se relacionar sexualmente, o problema pode atrapalhar o casal e, por isso, deve ser investigado por um ginecologista. "Alguns fatores psicológicos também podem 'provocar' a dor, como traumas emocionais e dificuldades para assumir a vida sexual adulta. Isso ocorre por diversos fatores, como crenças religiosas, dificuldades de intimidade etc.", lembrou Gisele.
As principais "vítimas" do vaginismo são mulheres que tiveram uma educação repressora em relação à sexualidade, "elas acreditam que o sexo é sujo, errado e desenvolvem sentimentos de culpa e ansiedade em relação ao sexo", como disse a psicóloga, aquelas que sofreram algum tipo de abuso ou trauma sexual, que tiveram uma primeira relação sexual traumatizante ou dolorosa por algum motivo ou por hostilidade aos homens.
"Muitas delas têm dificuldade em conhecer o próprio corpo e muitas nem se tocam. É preciso incentivar o autoconhecimento nas mulheres, para que saibam o que lhes dá prazer ou não. Além disso, há uma dificuldade muito grande de conversar com o parceiro sobre a sexualidade do casal. Esse bate-papo pode ser muito saudável, pois estimula um relacionamento mais aberto e prazeroso", sugeriu Gisele.
Tem tratamento
Aquelas que sofrem com o problema devem, primeiramente, procurar o ginecologista para descartar outros problemas. "Analisamos se há alguma causa orgânica, como infecções, nódulos ou disfunções hormonais. Todo o histórico da mulher é levado em conta, desde sua história de vida até exames laboratoriais e clínicos", declarou Valéria.
Segundo a ginecologista, o tratamento não é realizado com medicamento, cremes ou técnicas cirúrgicas, mas, sim, por meio da psicoterapia acompanhada de exercícios para que a penetração aconteça aos poucos. "Às vezes é uma questão inconsciente, que deve ser trabalhada para que a mulher reveja e repense suas experiências, buscando soluções para o problema. A psicoterapia irá trabalhar a sexualidade, o significado do sexo e do coito para aquela paciente, minimizando temores e fantasias e proporcionando um autoconhecimento" afirmou Gisele.
Para as profissionais, a disfunção causa muito sofrimento aos casais que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. A participação do parceiro é importante para que ele tenha paciência e auxilie no tratamento. "Mas, caso ela não tenha um parceiro, também pode procurar ajuda caso tenha se identificado com o assunto", concluiu a psicóloga.
Fonte: Juliana Crem/Terra
http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=130616&codDep=3
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo; saiba mais
Contração involuntária, chamada vaginismo, atrapalha a sexualidade da mulher
Para algumas mulheres, a penetração, durante o ato sexual, pode ser algo extremamente dolorido ou até mesmo impossível. Vítimas do vaginismo, que é a contração involuntária de grupos de músculos da vagina, elas não conseguem se deixar penetrar, por motivos orgânicos ou emocionais. "A contração involuntária vem da junção de medo e dor. Por isso, é importante tratar as questões orgânicas para poder cuidar atentamente da questão psicológica", destacou Gisele Lelis Vilela de Oliveira, psicóloga de São José do Rio Preto (SP).
Valéria Dória Mendes da Costa, ginecologista e obstetra da mesma cidade, contou que a disfunção atinge de 2 a 6% das mulheres jovens. "Um dos sintomas característicos é a forte rigidez vaginal. Em algumas mulheres esta rigidez é tão forte que não é possível fazer a penetração do especulo ginecológico para a realização de exames, comprometendo até mesmo a saúde mental delas. Náuseas, falta de ar durante o ato sexual e sinais de pânico também podem aparecer", disse.
Mesmo desejando se relacionar sexualmente, o problema pode atrapalhar o casal e, por isso, deve ser investigado por um ginecologista. "Alguns fatores psicológicos também podem 'provocar' a dor, como traumas emocionais e dificuldades para assumir a vida sexual adulta. Isso ocorre por diversos fatores, como crenças religiosas, dificuldades de intimidade etc.", lembrou Gisele.
As principais "vítimas" do vaginismo são mulheres que tiveram uma educação repressora em relação à sexualidade, "elas acreditam que o sexo é sujo, errado e desenvolvem sentimentos de culpa e ansiedade em relação ao sexo", como disse a psicóloga, aquelas que sofreram algum tipo de abuso ou trauma sexual, que tiveram uma primeira relação sexual traumatizante ou dolorosa por algum motivo ou por hostilidade aos homens.
"Muitas delas têm dificuldade em conhecer o próprio corpo e muitas nem se tocam. É preciso incentivar o autoconhecimento nas mulheres, para que saibam o que lhes dá prazer ou não. Além disso, há uma dificuldade muito grande de conversar com o parceiro sobre a sexualidade do casal. Esse bate-papo pode ser muito saudável, pois estimula um relacionamento mais aberto e prazeroso", sugeriu Gisele.
Tem tratamento
Aquelas que sofrem com o problema devem, primeiramente, procurar o ginecologista para descartar outros problemas. "Analisamos se há alguma causa orgânica, como infecções, nódulos ou disfunções hormonais. Todo o histórico da mulher é levado em conta, desde sua história de vida até exames laboratoriais e clínicos", declarou Valéria.
Segundo a ginecologista, o tratamento não é realizado com medicamento, cremes ou técnicas cirúrgicas, mas, sim, por meio da psicoterapia acompanhada de exercícios para que a penetração aconteça aos poucos. "Às vezes é uma questão inconsciente, que deve ser trabalhada para que a mulher reveja e repense suas experiências, buscando soluções para o problema. A psicoterapia irá trabalhar a sexualidade, o significado do sexo e do coito para aquela paciente, minimizando temores e fantasias e proporcionando um autoconhecimento" afirmou Gisele.
Para as profissionais, a disfunção causa muito sofrimento aos casais que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. A participação do parceiro é importante para que ele tenha paciência e auxilie no tratamento. "Mas, caso ela não tenha um parceiro, também pode procurar ajuda caso tenha se identificado com o assunto", concluiu a psicóloga.
Fonte: Juliana Crem/Terra
http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=130616&codDep=3
Homens grudentos: o que fazer?
Homens grudentos: o que fazer?
Qua, 06/04/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Cada mulher se identifica com um tipo de homem. Algumas preferem os mais independentes, que têm vida própria e sabem respeitar o espaço da parceira.
E tem aquelas que adoram os rapazes "companheiros demais", que estão sempregrudadinhos e praticamente vivendo a vida da amada.
Porém, um estudo realizado pela Universidade de Iowa (EUA), constatou que o companheirismo excessivo - como dar conselhos que o outro não pediu - pode ser mais nocivo para o casamento do que um parceiro indiferente. Ainda de acordo com o levantamento, quando uma pessoa cuida demais da gente, o nosso senso de individualidade desaparece!
A pesquisa realizada com 103 maridos e esposas descobriu que os homens ficam mais felizes quando recebem o tipo certo de suporte, enquanto as mulheres gostam de receber conselhos apenas quando pedem por eles. Erika Lawrence, professora associada de Psicologia da faculdade de UI, conta que muitos casais acham que um deve ler a mente do outro e saber exatamente como oferecer ajuda, o que é errado. "Os parceiros mais felizes são aqueles que aprendem a dizer: ‘Isto é o que eu estou sentindo e é assim que você pode me ajudar’", explica.
A professora afirma que o marido nunca deve "largar de mão" quando não souber o que fazer. "Eles precisam continuar tentando, pois descobrimos que as mulheres apreciam o esforço". Ao mesmo tempo, ambas as partes devem avisar quando precisar de suporte e se o outro já estiver ajudando, deve ensinar a direcioná-la. "Não suponha que você sabe o que fazer. Depois, fale sobre o que deu certo e errado, para fazer os ajustes". E descreve. "Há um mito de que os homens só querem ser deixados sozinhos e as mulheres querem ser realizadas e ouvidas. Na realidade, os homens querem diferentes tipos de suporte, e as mulheres querem diferentes tipos de apoio".
Erika conta ainda que quando não se consegue apoio suficiente do parceiro, é possível recorrer aos amigos ou familiares, o que é bastante comum entre as mulheres. "Mas se você recebe apoio demais, existem poucas chances de modificar a situação". O diretor do Instituto Paulista de Sexualidade e psicoterapeuta sexual, Oswaldo Martins Rodrigues Jr., é da mesma opinião. Ele afirma que quando o casamento acontece, é sinal de que a mulher já estava ciente dessa característica apresentada pelo companheiro. "Assim será um árduo trabalho refazer a relação excluindo este comportamento grudento. E nem sempre o resultado será satisfatório".
Neste caso, ambos precisariam aprender a desenvolver um novo mecanismo de convivência que permita satisfazer seus anseios individuais. "Cada parte da relação precisará reconhecer suas próprias necessidades pessoais para poder expor ao outro. Isto implica em melhorar a comunicação verbal e emocional, o que nem sempre os casais aprenderam ou pretendem desenvolver. Apenas dessa forma não se magoa o outro quando a intenção é de melhorar o casal", alerta o psicoterapeuta.
Dr. Oswaldo conta ainda que o homem taxado de grudento tem sim seus benefícios. Um deles é proporcionar confiança plena e constante para a relação. "Além disso, o casal divide as atividades de modo complementar e aprende a se comunicar de modo eficaz".
Por outro lado, um relacionamento grudento pode produzir casais mutuamente dependentes num grau tão elevado que quando o outro deixa de existir, ambos individualmente também passam a não existir. "Podemos observar algo semelhante em alguns casais mais idosos que conviveram por muitas décadas. A afinidade intensa deste companheirismo e como um confia no que o outro fará em cada momento do dia traz segurança especial. Quando um dos dois falece, em pouco tempo vemos o outro falecer, tendo desistido da vida sem o companheiro", lembra o especialista.
Por conta disso, somente as pessoas que sabem administrar este tipo de relacionamento é que poderão tirar proveitos deste grude. "São pessoas que se agradam por ter alguém por perto sempre, e que conseguem produzir momentos de individualidade, quando a chamada pessoa grudenta também terá seu momento", conta Dr. Oswaldo. "As mulheres mais modernas, independentes, terão dificuldades de aceitar positivamente este tipo de homem se ele, de fato, ficar o tempo todo ao seu redor".
Estar junto é importante para conhecer o outro, fomentar afinidade, mas em nenhum momento as partes devem se esquecer de que possuem vida própria. "Cada pessoa descobre e desenvolve atividades que as faça se identificar como indivíduos diferenciados", conta Dr. Oswaldo. E exemplifica: "Alguns homens jogam futebol uma vez por semana, colecionam moedas ou selos ou preferem ler, isolados e fazer remendos na casa. Já as mulheres querem passar algumas horas no cabeleireiro, fazer as unhas e andar no shopping."
De qualquer forma isto não é uma regra. Podem existir sim casais grudentos e grudados de modo a produzir felicidade. "O mais importante é aprender a se comunicar consigo mesmo e com o outro, pois assim pode-se administrar diferenças e possíveis mudanças necessárias durante a vida", finaliza Dr. Oswaldo.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/homens-grudentos-o-que-fazer-3-1-30-818.html
Qua, 06/04/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Cada mulher se identifica com um tipo de homem. Algumas preferem os mais independentes, que têm vida própria e sabem respeitar o espaço da parceira.
E tem aquelas que adoram os rapazes "companheiros demais", que estão sempregrudadinhos e praticamente vivendo a vida da amada.
Porém, um estudo realizado pela Universidade de Iowa (EUA), constatou que o companheirismo excessivo - como dar conselhos que o outro não pediu - pode ser mais nocivo para o casamento do que um parceiro indiferente. Ainda de acordo com o levantamento, quando uma pessoa cuida demais da gente, o nosso senso de individualidade desaparece!
A pesquisa realizada com 103 maridos e esposas descobriu que os homens ficam mais felizes quando recebem o tipo certo de suporte, enquanto as mulheres gostam de receber conselhos apenas quando pedem por eles. Erika Lawrence, professora associada de Psicologia da faculdade de UI, conta que muitos casais acham que um deve ler a mente do outro e saber exatamente como oferecer ajuda, o que é errado. "Os parceiros mais felizes são aqueles que aprendem a dizer: ‘Isto é o que eu estou sentindo e é assim que você pode me ajudar’", explica.
A professora afirma que o marido nunca deve "largar de mão" quando não souber o que fazer. "Eles precisam continuar tentando, pois descobrimos que as mulheres apreciam o esforço". Ao mesmo tempo, ambas as partes devem avisar quando precisar de suporte e se o outro já estiver ajudando, deve ensinar a direcioná-la. "Não suponha que você sabe o que fazer. Depois, fale sobre o que deu certo e errado, para fazer os ajustes". E descreve. "Há um mito de que os homens só querem ser deixados sozinhos e as mulheres querem ser realizadas e ouvidas. Na realidade, os homens querem diferentes tipos de suporte, e as mulheres querem diferentes tipos de apoio".
Erika conta ainda que quando não se consegue apoio suficiente do parceiro, é possível recorrer aos amigos ou familiares, o que é bastante comum entre as mulheres. "Mas se você recebe apoio demais, existem poucas chances de modificar a situação". O diretor do Instituto Paulista de Sexualidade e psicoterapeuta sexual, Oswaldo Martins Rodrigues Jr., é da mesma opinião. Ele afirma que quando o casamento acontece, é sinal de que a mulher já estava ciente dessa característica apresentada pelo companheiro. "Assim será um árduo trabalho refazer a relação excluindo este comportamento grudento. E nem sempre o resultado será satisfatório".
Neste caso, ambos precisariam aprender a desenvolver um novo mecanismo de convivência que permita satisfazer seus anseios individuais. "Cada parte da relação precisará reconhecer suas próprias necessidades pessoais para poder expor ao outro. Isto implica em melhorar a comunicação verbal e emocional, o que nem sempre os casais aprenderam ou pretendem desenvolver. Apenas dessa forma não se magoa o outro quando a intenção é de melhorar o casal", alerta o psicoterapeuta.
Dr. Oswaldo conta ainda que o homem taxado de grudento tem sim seus benefícios. Um deles é proporcionar confiança plena e constante para a relação. "Além disso, o casal divide as atividades de modo complementar e aprende a se comunicar de modo eficaz".
Por outro lado, um relacionamento grudento pode produzir casais mutuamente dependentes num grau tão elevado que quando o outro deixa de existir, ambos individualmente também passam a não existir. "Podemos observar algo semelhante em alguns casais mais idosos que conviveram por muitas décadas. A afinidade intensa deste companheirismo e como um confia no que o outro fará em cada momento do dia traz segurança especial. Quando um dos dois falece, em pouco tempo vemos o outro falecer, tendo desistido da vida sem o companheiro", lembra o especialista.
Por conta disso, somente as pessoas que sabem administrar este tipo de relacionamento é que poderão tirar proveitos deste grude. "São pessoas que se agradam por ter alguém por perto sempre, e que conseguem produzir momentos de individualidade, quando a chamada pessoa grudenta também terá seu momento", conta Dr. Oswaldo. "As mulheres mais modernas, independentes, terão dificuldades de aceitar positivamente este tipo de homem se ele, de fato, ficar o tempo todo ao seu redor".
Estar junto é importante para conhecer o outro, fomentar afinidade, mas em nenhum momento as partes devem se esquecer de que possuem vida própria. "Cada pessoa descobre e desenvolve atividades que as faça se identificar como indivíduos diferenciados", conta Dr. Oswaldo. E exemplifica: "Alguns homens jogam futebol uma vez por semana, colecionam moedas ou selos ou preferem ler, isolados e fazer remendos na casa. Já as mulheres querem passar algumas horas no cabeleireiro, fazer as unhas e andar no shopping."
De qualquer forma isto não é uma regra. Podem existir sim casais grudentos e grudados de modo a produzir felicidade. "O mais importante é aprender a se comunicar consigo mesmo e com o outro, pois assim pode-se administrar diferenças e possíveis mudanças necessárias durante a vida", finaliza Dr. Oswaldo.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/homens-grudentos-o-que-fazer-3-1-30-818.html
quinta-feira, 31 de março de 2011
Impotência dá alerta sobre infarto futuro
31.03.11 | 17h45
Impotência dá alerta sobre infarto futuro
Disfunção erétil pode ser primeiro sinal de que coração está doente
IG
A dificuldade para ter ou manter uma ereção para uma atividade sexual satisfatória atinge aproximadamente 50% dos homens com mais de 40 anos, em maior ou menor grau, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.
O problema, um dos três maiores inimigos do homem, não é parte natural do envelhecimento e deve ser investigado.
A disfunção pode ser o alerta inicial de que o coração não está saudável. Quando há acúmulos de placas de gordura nas artérias, elas endurecem e ficam mais finas, limitando a passagem do sangue.
“A artéria que leva sangue ao pênis tem um calibre menor do que as demais. Quando não há circulação adequada, o sangue chega em menor quantidade ao órgão e o paciente apresenta a disfunção”, relata o urologista Carlos Sacomani, do Hospital Samaritano, em São Paulo. O problema aparece de três a quatro anos antes das doenças coronarianas.
De acordo com um estudo conduzido pelo cardiologista alemão Michael Bohm e publicado pela American Heart Association (Associação Americana do Coração), a ereção deficiente pode ser um dos sintomas iniciais da arterosclerose, que pode favorecer o surgimento de outras doenças cardíacas além do infarto.
Foram avaliados 1.519 pacientes de 13 países. O pesquisador identificou que homens com impotência estavam quase duas vezes mais propensos a ter um ataque cardíaco e tinham 20% mais chances de serem hospitalizados por falência renal. Eles também apresentaram um risco 10% maior de acidente vascular cerebral (AVC) em comparação com homens que não apresentavam o problema. Os riscos aumentavam de acordo com a severidade da disfunção apresentada.
As principais causas
Mas a falha na vascularização é apenas uma das causas que levam à impotência. Além dela, os médicos destacam também as questões psicológicas e outras razões orgânicas, como colesterol alto, hipertensão, diabetes, trauma na medula ou a utilização de medicamentos como anti-hipertensivos e antidepressivos. Em geral, nos mais jovens predominam as causas psicológicas. A partir dos 60 anos, 60% das causas são orgânicas e 40% psicológicas, revela Sacomani.
“Em geral, o problema tem várias causas. O distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, por exemplo, uma queda hormonal inerente à idade que começa a dar sinais a partir dos 40 anos, pode ser um desses sintomas”, diz André Guilherme Cavalcanti, diretor do Centro Integrado de Saúde do Homem, no Rio de Janeiro. Agravado por um quadro de obesidade ou colesterol alto pode ser a combinação perfeita para o aparecimento da disfunção erétil.
O primeiro passo, segundo os médicos, é observar a idade do paciente. Antes dos 40 anos, a maioria costuma ter alterações por problemas psicológicos. Estresse, depressão, receio de não satisfazer a parceira ou ansiedade – todos esses podem ser prejudiciais e afetar o rendimento.
“Uma grande descarga de adrenalina na corrente sanguínea nesse momento pode comprometer o funcionamento correto do órgão”, afirma Sacomani.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico é clínico, mas é importante realizar exames de dosagem de testosterona, glicose e colesterol.
Tratamentos
É essencial vencer a barreira da timidez e do preconceito e procurar um urologista. A escolha do melhor tratamento passa por uma boa conversa entre médico e paciente e pode ser tão simples quanto adotar novos hábitos de vida ou tomar um comprimido. Exercícios, perda de peso e redução do cigarro são atitudes que podem ajudar, dependendo da causa da impotência.
Se não houver melhora, a medicação (os chamados inibidores de fosfodesterase como o Viagra, Levitra e Cialis) é indicada. Outra opção é injetar no pênis uma substância que provoca a ereção.
“Há o desconforto já que é preciso aplicar no início de toda relação sexual”, avalia Sacomani. A última alternativa é a prótese peniana, recomendada apenas para casos em que as demais saídas não funcionaram. A prótese é permanente e pode ter complicações graves como infecções ou rejeições.
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=7&idnot=46370
Impotência dá alerta sobre infarto futuro
Disfunção erétil pode ser primeiro sinal de que coração está doente
IG
A dificuldade para ter ou manter uma ereção para uma atividade sexual satisfatória atinge aproximadamente 50% dos homens com mais de 40 anos, em maior ou menor grau, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.
O problema, um dos três maiores inimigos do homem, não é parte natural do envelhecimento e deve ser investigado.
A disfunção pode ser o alerta inicial de que o coração não está saudável. Quando há acúmulos de placas de gordura nas artérias, elas endurecem e ficam mais finas, limitando a passagem do sangue.
“A artéria que leva sangue ao pênis tem um calibre menor do que as demais. Quando não há circulação adequada, o sangue chega em menor quantidade ao órgão e o paciente apresenta a disfunção”, relata o urologista Carlos Sacomani, do Hospital Samaritano, em São Paulo. O problema aparece de três a quatro anos antes das doenças coronarianas.
De acordo com um estudo conduzido pelo cardiologista alemão Michael Bohm e publicado pela American Heart Association (Associação Americana do Coração), a ereção deficiente pode ser um dos sintomas iniciais da arterosclerose, que pode favorecer o surgimento de outras doenças cardíacas além do infarto.
Foram avaliados 1.519 pacientes de 13 países. O pesquisador identificou que homens com impotência estavam quase duas vezes mais propensos a ter um ataque cardíaco e tinham 20% mais chances de serem hospitalizados por falência renal. Eles também apresentaram um risco 10% maior de acidente vascular cerebral (AVC) em comparação com homens que não apresentavam o problema. Os riscos aumentavam de acordo com a severidade da disfunção apresentada.
As principais causas
Mas a falha na vascularização é apenas uma das causas que levam à impotência. Além dela, os médicos destacam também as questões psicológicas e outras razões orgânicas, como colesterol alto, hipertensão, diabetes, trauma na medula ou a utilização de medicamentos como anti-hipertensivos e antidepressivos. Em geral, nos mais jovens predominam as causas psicológicas. A partir dos 60 anos, 60% das causas são orgânicas e 40% psicológicas, revela Sacomani.
“Em geral, o problema tem várias causas. O distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, por exemplo, uma queda hormonal inerente à idade que começa a dar sinais a partir dos 40 anos, pode ser um desses sintomas”, diz André Guilherme Cavalcanti, diretor do Centro Integrado de Saúde do Homem, no Rio de Janeiro. Agravado por um quadro de obesidade ou colesterol alto pode ser a combinação perfeita para o aparecimento da disfunção erétil.
O primeiro passo, segundo os médicos, é observar a idade do paciente. Antes dos 40 anos, a maioria costuma ter alterações por problemas psicológicos. Estresse, depressão, receio de não satisfazer a parceira ou ansiedade – todos esses podem ser prejudiciais e afetar o rendimento.
“Uma grande descarga de adrenalina na corrente sanguínea nesse momento pode comprometer o funcionamento correto do órgão”, afirma Sacomani.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico é clínico, mas é importante realizar exames de dosagem de testosterona, glicose e colesterol.
Tratamentos
É essencial vencer a barreira da timidez e do preconceito e procurar um urologista. A escolha do melhor tratamento passa por uma boa conversa entre médico e paciente e pode ser tão simples quanto adotar novos hábitos de vida ou tomar um comprimido. Exercícios, perda de peso e redução do cigarro são atitudes que podem ajudar, dependendo da causa da impotência.
Se não houver melhora, a medicação (os chamados inibidores de fosfodesterase como o Viagra, Levitra e Cialis) é indicada. Outra opção é injetar no pênis uma substância que provoca a ereção.
“Há o desconforto já que é preciso aplicar no início de toda relação sexual”, avalia Sacomani. A última alternativa é a prótese peniana, recomendada apenas para casos em que as demais saídas não funcionaram. A prótese é permanente e pode ter complicações graves como infecções ou rejeições.
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=7&idnot=46370
Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer
30/03/2011 -- 15h33
Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer
É preciso considerar o que o prazer sexual significa para cada pessoa antes de procurar prolongá-lo
Prolongar o prazer sexual depende, inicialmente e primordialmente, de uma compreensão sobre o funcionamento psico-fisiológico. Nossa forma de ver o mundo e como compreendemos o que chamamos de prazer precisa estar em pauta.
A maioria dos homens acha que prazer é sinônimo de orgasmo/ejaculação. Se este conceito é o que reina, não existirá o prolongar do prazer. Assim é necessário rever os conceitos e cada pessoa discutir consigo mesma sobre o que considera prazer sexual e, sem se enganar, poder driblar estas ordens de encontrar apenas o final de um contato sexual com a ejaculação/orgasmo.
Ainda nesta discussão, o prazer será mais viavelmente prolongado com uma segunda discussão que deve ser sobre o desejo sexual. Como é o desejo sexual e como ele deve se manifestar, e o quanto de energia pretendemos despender a cada dia. Se a quantidade de tempo e energia que pretendemos destinar ao sexo a cada dia for pouco, menos prazer deveremos ter ou produzir. Dedicar energia e tempo para o prazer sexual será o segundo ponto que permitirá que exista um prolongamento do prazer sexual.
Numa segunda fase, em paralelo, precisamos treinar os sentidos para absorver o prazer sexual possível. Treinar os cinco sentidos e a auto-percepção em prol da possibilidade de prazer. Diariamente, em momentos não sexuais, devemos nos treinar e dirigirmos nossas atenções para as sensações que podem trazer prazer e bem estar sensoriais. Observarmos e classificarmos os variados prazeres aos quais estamos expostos diariamente.
Este passo implica em priorizar o auto-conhecimento sobre as sensações. Exige uma dedicação diária por várias semanas. Exige usar momentos comuns com a intenção de encontrar o prazer sensorial que passa despercebido, e com esta valorização existirá o aumento da capacidade de extrair prazer em outras situações. Este treino do corpo, extra sexo, permitirá reconhecer com mais facilidade as sensações de prazer quando elas se apresentarem.
No sexo em si as pessoas precisam pensar e darem-se ordens de ir devagar com todos os passos eróticos e atentarem para as sensações de prazer que chegam através dos cinco sentidos. Não se pode pensar no final, na busca pelo orgasmo.
Separar um tempo previamente prolongado será necessário. Saber que poderão prolongar a atividade é básico. De nada adianta iniciar o sexo com tempo marcado para terminar ou com a preocupação de que devem fazer coisas mais importantes logo após ou no dia seguinte e já é tarde demais para dormir.
Planejar este tempo é básico e necessário. Aqui entra outro aspecto cognitivo: muitas pessoas consideram que o sexo deve ser ''espontâneo'', e pensam que isto significa que não pode ser planejado com antecedência. Sexo somente será prazerosamente e demoradamente espontâneo se planejarmos quando poderá existir sem competir com outras atividades.
Oswaldo M. Rodrigues Junior - psicólogo e terapeuta sexual (São Paulo)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--166-20110330&tit=conceitos+devem+ser+revistos+para+prolongar+o+prazer
Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer
É preciso considerar o que o prazer sexual significa para cada pessoa antes de procurar prolongá-lo
Prolongar o prazer sexual depende, inicialmente e primordialmente, de uma compreensão sobre o funcionamento psico-fisiológico. Nossa forma de ver o mundo e como compreendemos o que chamamos de prazer precisa estar em pauta.
A maioria dos homens acha que prazer é sinônimo de orgasmo/ejaculação. Se este conceito é o que reina, não existirá o prolongar do prazer. Assim é necessário rever os conceitos e cada pessoa discutir consigo mesma sobre o que considera prazer sexual e, sem se enganar, poder driblar estas ordens de encontrar apenas o final de um contato sexual com a ejaculação/orgasmo.
Ainda nesta discussão, o prazer será mais viavelmente prolongado com uma segunda discussão que deve ser sobre o desejo sexual. Como é o desejo sexual e como ele deve se manifestar, e o quanto de energia pretendemos despender a cada dia. Se a quantidade de tempo e energia que pretendemos destinar ao sexo a cada dia for pouco, menos prazer deveremos ter ou produzir. Dedicar energia e tempo para o prazer sexual será o segundo ponto que permitirá que exista um prolongamento do prazer sexual.
Numa segunda fase, em paralelo, precisamos treinar os sentidos para absorver o prazer sexual possível. Treinar os cinco sentidos e a auto-percepção em prol da possibilidade de prazer. Diariamente, em momentos não sexuais, devemos nos treinar e dirigirmos nossas atenções para as sensações que podem trazer prazer e bem estar sensoriais. Observarmos e classificarmos os variados prazeres aos quais estamos expostos diariamente.
Este passo implica em priorizar o auto-conhecimento sobre as sensações. Exige uma dedicação diária por várias semanas. Exige usar momentos comuns com a intenção de encontrar o prazer sensorial que passa despercebido, e com esta valorização existirá o aumento da capacidade de extrair prazer em outras situações. Este treino do corpo, extra sexo, permitirá reconhecer com mais facilidade as sensações de prazer quando elas se apresentarem.
No sexo em si as pessoas precisam pensar e darem-se ordens de ir devagar com todos os passos eróticos e atentarem para as sensações de prazer que chegam através dos cinco sentidos. Não se pode pensar no final, na busca pelo orgasmo.
Separar um tempo previamente prolongado será necessário. Saber que poderão prolongar a atividade é básico. De nada adianta iniciar o sexo com tempo marcado para terminar ou com a preocupação de que devem fazer coisas mais importantes logo após ou no dia seguinte e já é tarde demais para dormir.
Planejar este tempo é básico e necessário. Aqui entra outro aspecto cognitivo: muitas pessoas consideram que o sexo deve ser ''espontâneo'', e pensam que isto significa que não pode ser planejado com antecedência. Sexo somente será prazerosamente e demoradamente espontâneo se planejarmos quando poderá existir sem competir com outras atividades.
Oswaldo M. Rodrigues Junior - psicólogo e terapeuta sexual (São Paulo)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--166-20110330&tit=conceitos+devem+ser+revistos+para+prolongar+o+prazer
quarta-feira, 30 de março de 2011
- Mulher em período fértil presta mais atenção em homem com cara mais masculina
- Mulher em período fértil presta mais atenção em homem com cara mais masculina
11/01/2011 - 16h38
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um novo estudo mostra que a seleção sexual feminina está diretamente relacionada ao seu período fértil.
Durante a ovulação, uma mulher com namorado cujas características não são tão masculinas assim tem a tendência de fantasiar com homens do tipo George Clooney. Mas, em contrapartida, mulheres que já têm ao lado uma versão avatar do ator não se tornam mais atraídas por seus parceiros.
A pesquisa também descobriu que a inteligência masculina não têm qualquer influência sobre as preferências femininas nesses períodos.
O dado ainda permanece um mistério, segundo o estudo publicado no jornal "Evolution and Human Behaviour", feito por Steven Gangestad e Randy Thornhill, da Universidade do Novo México, e Christine Garver-Apgar, do Instituto de Genética do Comportamento da Universidade do Colorado.
Segundo Gangestad, o rosto masculino tem um queixo relativamente acentuado, mandíbula forte, olhos estreitos e sobrancelha bem definida, e George Clooney se encaixa nesse perfil. A face menos masculina, por outro lado, pode incluir um maxilar menos pronunciado e olhos como os do ator Pee-wee Herman.
A equipe entrevistou 66 casais heterossexuais --sendo apenas 9 casados. Havia mulheres com idade entre 18 e 44 anos e seus relacionamentos variavam de um mês a 20 anos de convivência.
Uma série de estudos tem mostrado o interesse das mulheres por homens do tipo "macho man" ao ovular. Mas este estudo é o primeiro a confirmar que o efeito ocorre entre casais reais.
Os biólogos evolucionários têm documentado que as mulheres são mais exigentes quando em período fértil e procuram um parceiro que apresenta sinais de boa qualidade genética. Isso pode ser entendido como homens do tipo machão.
Embora não seja surpreendente o resultado, Garver-Apgar diz que a falta de um efeito semelhante com a inteligência masculina é desconcertante.
De acordo com ele, não foi encontrado qualquer efeito da inteligência dos homens na escolha de parceiros sexuais pelas mulheres no período fértil --algumas evidências sugerem que a inteligência está relacionada à qualidade genética.
Mais pesquisas devem ajudar a responder essas perguntas, sugerem os três pesquisadores.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/858880-mulher-em-periodo-fertil-presta-mais-atencao-em-homem-com-cara-mais-masculina.shtml
11/01/2011 - 16h38
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um novo estudo mostra que a seleção sexual feminina está diretamente relacionada ao seu período fértil.
Durante a ovulação, uma mulher com namorado cujas características não são tão masculinas assim tem a tendência de fantasiar com homens do tipo George Clooney. Mas, em contrapartida, mulheres que já têm ao lado uma versão avatar do ator não se tornam mais atraídas por seus parceiros.
A pesquisa também descobriu que a inteligência masculina não têm qualquer influência sobre as preferências femininas nesses períodos.
O dado ainda permanece um mistério, segundo o estudo publicado no jornal "Evolution and Human Behaviour", feito por Steven Gangestad e Randy Thornhill, da Universidade do Novo México, e Christine Garver-Apgar, do Instituto de Genética do Comportamento da Universidade do Colorado.
Segundo Gangestad, o rosto masculino tem um queixo relativamente acentuado, mandíbula forte, olhos estreitos e sobrancelha bem definida, e George Clooney se encaixa nesse perfil. A face menos masculina, por outro lado, pode incluir um maxilar menos pronunciado e olhos como os do ator Pee-wee Herman.
A equipe entrevistou 66 casais heterossexuais --sendo apenas 9 casados. Havia mulheres com idade entre 18 e 44 anos e seus relacionamentos variavam de um mês a 20 anos de convivência.
Uma série de estudos tem mostrado o interesse das mulheres por homens do tipo "macho man" ao ovular. Mas este estudo é o primeiro a confirmar que o efeito ocorre entre casais reais.
Os biólogos evolucionários têm documentado que as mulheres são mais exigentes quando em período fértil e procuram um parceiro que apresenta sinais de boa qualidade genética. Isso pode ser entendido como homens do tipo machão.
Embora não seja surpreendente o resultado, Garver-Apgar diz que a falta de um efeito semelhante com a inteligência masculina é desconcertante.
De acordo com ele, não foi encontrado qualquer efeito da inteligência dos homens na escolha de parceiros sexuais pelas mulheres no período fértil --algumas evidências sugerem que a inteligência está relacionada à qualidade genética.
Mais pesquisas devem ajudar a responder essas perguntas, sugerem os três pesquisadores.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/858880-mulher-em-periodo-fertil-presta-mais-atencao-em-homem-com-cara-mais-masculina.shtml
Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados
Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
24/02/2011 - 10h13
Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.
Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.
Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.
"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.
A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.
No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.
"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.
Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.
"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.
Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.
"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."
Com o "New York Times"
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/880178-mulher-em-periodo-fertil-atrai-solteiros-e-repele-casados.shtml
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
24/02/2011 - 10h13
Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.
Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.
Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.
"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.
A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.
No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.
"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.
Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.
"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.
Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.
"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."
Com o "New York Times"
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/880178-mulher-em-periodo-fertil-atrai-solteiros-e-repele-casados.shtml
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