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quinta-feira, 31 de maio de 2012
EUA: Senado da Califórnia passa lei que proíbe "terapia de conversão" para jovens gays
O Senado votou esta quarta-feira uma proposta para proibir psicoterapeutas na Califórnia de usar uma espécie de terapia para tentar "converter" os menores de gays para heterossexuais.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
I Encontro Brasileiro de AC e TCC sobre casais
São Paulo, 23 a 25 de maio de 2012.
Local: Rua Vergueiro, 1211 - Universidade Paulista - Paraíso São Paulo - SP.
I Encontro Brasileiro de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental de casais está organizado por um grupo de psicólogos, associações, sociedades e entidades de vários Estados do Brasil.
Nosso interesse primário é congregar e reunir um número ainda maior de profissionais e associações científicas do país, para a discussão teórica, técnica e prática das psicologias comportamentais e cognitivo-comportamentais no trabalho com terapia de casais. O Encontro ocorrerá de 23 a 25 de maio de 2012, no Campus Paraíso da Universidade Paulista UNIP, e realizar-se-á por meio de conferências, mesas redondas, cursos pré-congresso e apresentações orais.
Cabe-nos, na qualidade de organizadores, providenciar os contatos com entidades brasileiras que também compreendam que um evento científico possa auxiliar a promover o estudo e o trabalho de profissionais, envolvidos com a ciência do comportamento humano.
A organização I EBACTCC pretende a publicação de um livro, que incluirá as participações de conferências, mesas e apresentações orais, dando continuidade ao propósito de divulgação científica, necessária ao âmbito acadêmico.
Organização do Evento
9h00 às 18h00 - Cursos Pré - Encontro - Salas 1 e 2
Sala 1 - FAP - Análise Funcional Aplicada ao Casal.
Facilitadoras - Maria Cristina Dotto e Fátima Tomé
Sala 2 - Princípios teóricos da TCC e aplicações nas questões da
sexualidade e terapia de casal.
Facilitador - Oswaldo M. Rodrigues Jr.
18h00 às 18h45 - Abertura Oficial do Encontro
18h45 às 20h00 - Conferência Inaugural - Terapia de casal e Análise do Comportamento no Brasil. Proferida pela:
Profa. Dra. Maly Delitti - Presidente de Honra do IEBACTCC - 1º Encontro Brasileiro de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental de Casal.
http://www.wix.com/iebactcc/iebactcc2012#!
domingo, 8 de janeiro de 2012
Em defesa do 'sexo inteligente'
Entrevista
O psicoterapeuta Stanley Siegel, consagrado especialista americano, defende que sentimentos dolorosos podem ser transformados em fontes de prazer - erotizando-os. LEIA A SUA ENTREVISTA À VISÃO
Clara Soares
11:06 Domingo, 8 de Janeiro de 2012
|
Psicoterapeuta de celebridades e colunista da revista Psychology Today, Stanley Siegel acaba de lançar, em conjunto com a filha, o livro Your Brain on Sex, onde explica como o "sexo inteligente" pode mudar a nossa vida. Aos 62 anos, o especialista, também conhecido por assumir a sua homossexualidade e não abdicar de uma visão liberal da intimidade, defende que o sexo e o erotismo podem ser uma terapia, até para os maiores traumas, e um motor de liberdade e expansão pessoal.
O que é o prazer inteligente?
É compreender os nossos desejos sexuais e o que significam na nossa vida psicológica. Se usarmos estes desejos para nos guiarem na escolha de parceiros sexualmente compatíveis, podemos curar conflitos passados e satisfazer as nossas necessidades.
De que forma?
É um processo por etapas. Primeiro, há que imergir no espírito de descoberta, sem juízos de certo ou errado. Depois, identificar os nossos desejos e fantasias, em torno de um tema, uma história com ligação ao nosso passado. Podem, até, ser de dominação e submissão.
E porque é isso relevante?
Cada encontro sexual pressupõe uma escolha e uma história, com fantasias que remetem para temas centrais da nossa vida. Por exemplo: quem se imagina a ser humilhado e a fazer coisas vergonhosas viveu, no seu passado familiar, uma experiência traumática. E a forma de lidar com isso pode ser erotizar essa experiência dolorosa, através da sexualidade, convertendo esse conflito numa fonte de prazer.
Como no filme de Cronenberg, sobre Freud, Jung e a paciente Sabine, que se excitava com a ideia de ser batida...
A base da histeria dela era um pai dominador, que a castigava fisicamente. Ela erotizou essa dor e, já adulta, tinha fantasias de ser batida pelo parceiro sexual, transformando isso numa coisa agradável.
Como se ultrapassa esse conflito, inicialmente erotizado?
Honrar tais fantasias sem reprimi-las é o primeiro passo; concretizá-las com alguém de confiança, para ver até onde nos levam, seguindo-se o processo de cura.
Mas a generalidade dos terapeutas acha que concretizar fantasias é contraproducente e perigoso...
Sim, é verdade. Muitas escolas defendem que este é um método perigoso, que as fantasias devem ser vividas no plano puramente mental, simbólico. Contraponho que, quanto mais silenciosas estiverem, mais tomarão conta de nós. As fantasias não morrem, mas mudam, podem ser transformadas. Se postas em prática, o seu poder diminui, porque pensamos menos nelas.
E pode ficar-se viciado?
Há casos em que isso acontece. Mas é quem reprime o sexo que tem mais propensão para ficar dependente. Agir as fantasias implica superar a vergonha e o medo. Nessa perspetiva, é libertador e reparador.
O que entende por sexo reparador?
Se compreendermos as nossas fantasias e as concretizarmos num ambiente seguro, podemos falar abertamente sobre o assunto com o parceiro, e perceber que o que nos excita baseia-se, quase sempre, num conflito relacional. Só isso pode ser redentor e ajudar-nos a ultrapassar os conflitos em causa.
É esse o prazer inteligente de que fala?
Sim. A sexualidade não é para ser vivida ao acaso. É importante ter consciência do que as experiências sexuais nos evocam, da sua intencionalidade oculta, no plano emocional. Quando estamos profundamente ligados a alguém, expressamo-nos de modo autêntico, da forma como realmente somos, além da dimensão física.
O sadomasoquismo, o swing e o poliamor são práticas recomendáveis?
Começaram por ser movimentos indiferenciados de libertação, numa altura em que o sexo era silenciado. No caso das mulheres, libertaram-nas da vergonha e da culpa, por terem prazer. Hoje, o sexo casual é um direito, também para elas. E os movimentos libertários converteram-se em estilos de vida.
É sustentável viver com alguém sem ter sexo?
Se a escolha do parceiro for feita em função de interesses comuns, como salário, educação, religião e estatuto socioeconómico, pode funcionar - mas nada tem a ver com sexo inteligente. Ele fica em segundo plano, desde o início, e não admira que a situação se torne chata, logo após um ou dois anos de casamento.
E quanto à falta de compatibilidade e diferenças de registo sexual no casal?
Há várias opções possíveis; costumo negociar com os casais qual a via mais adequada. Uns decidem suspender o sexo nas suas vidas. Outros optam por satisfazer as necessidades do(a) parceiro(a), abdicando das próprias. E há os que não concebem nenhuma destas possibilidades e preferem terminar o relacionamento. Por fim, existe quem entenda que a decisão razoável é manter um casamento aberto, com respeito pelo parceiro que escolheu para viver em comum.
A orientação sexual pesa, nestas escolhas?
Sim. Os homens, mais do que as mulheres, têm a vida mais facilitada, porque sempre entenderam a finalidade recreativa do sexo. Até recentemente, se elas faziam o mesmo, eram chamadas prostitutas ou promíscuas. Mas as mais jovens já se sentem com outro à vontade para negociar a sexualidade dentro da relação.
Os assexuais existem, ou trata-se de uma abstração?
Estou convencido de que os europeus são mais descontraídos do que os americanos. Nós sempre vivemos mergulhados numa onda de puritanismo; basta pensar que os EUA foram fundados por peregrinos. Admito que o movimento assexual seja uma reação à visibilidade e aceitação das diferentes expressões da sexualidade - o sexo casual, a homossexualidade, os estilos de vida ditos alternativos. Assiste-se a uma espécie de retrocesso ou movimento oposto, em defesa de valores religiosos.
Como reage ao rótulo "terapeuta das celebridades e que também é gay"?
Não considero que seja problemático, uma vez que, do ponto de vista clínico, até pode representar uma vantagem. Os homossexuais tiveram, desde cedo, de conviver com a falta de aceitação, sem figuras de referência nem mapas orientadores. Tiveram de inventar as suas vidas e sobreviver, dependendo do seu próprio pensamento e da sua criatividade.
Como foi para si - e, já agora, para a sua filha - lidar com a sua saída do armário?
Revelei-me quando ela tinha 13 anos. Lidou precocemente com a ideia de que o pai tinha sexo. Decidi que não queria mais silenciar a minha sexualidade como o fizera antes. Desenvolvemos um diálogo aberto e livre, e, neste livro, em que ela, também terapeuta, participou, até descobrimos coisas novas acerca de cada um.
Quer falar sobre isso?
Temos diferentes pontos de vista, por exemplo, sobre a monogamia. Para mim, é uma escolha, tal como as relações abertas o são. A minha filha atribui mais importância à estabilidade num relacionamento, valorizando a exclusividade conjugal.
Como é viver em família com essas diferenças?
Ela vive em Portland, eu em Nova Iorque. Estamos afastados geograficamente, mas somos próximos e damo-nos muito bem. Em datas importantes, reunimo-nos todos - a minha ex-mulher, o meu neto e os meus antigos namorados, que também fazem parte da família.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/em-defesa-do-sexo-inteligente
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
En terapia 19 pedófilos para eludir la cárcel en Málaga
Tenencia y distribución de pornografía infantil
A cambio aceptan su culpabilidad y deben ir a todas las sesiones que se imparten en el Centro de Inserción SocialJOSÉ ANTONIO SAU La Fiscalía de Delitos Informáticos fue pionera en el país al proponer que las personas que sean condenadas por tenencia y distribución de pornografía infantil por internet se sometan, si quieren eludir la pena impuesta, a talleres terapéuticos de educación sexual. Los módulos empezaron a impartirse en el segundo semestre de 2010 y, desde esa fecha, diecinueve pedófilos han pasado por los mismos, aunque aún habrá que evaluar los resultados.
«Estos cursos se imparten en el Centro de Inserción Social (CIS) de Málaga por psicólogos y psiquiatras, aunque aún debemos seguir avanzando en su especialización», aclara el coordinador de Delitos Informáticos de la Fiscalía de Málaga, Jacobo Fernández-Llebrez.
El acusador se refiere así a la evolución histórica de estos módulos, que nacieron de los que reciben los agresores sexuales, aunque está costando encontrar una respuesta terapéutica para los pedófilos que comparten imágenes pornográficas de menores a través de la Red. «Hay que seguir buscando una mayor especialización de los talleres», señala.
Lo cierto es que estos talleres sólo se ofertan a los condenados por tenencia y distribución a menos de dos años de prisión, siempre que carezcan además de antecedentes penales. «Cuando acuden a las terapias, se les hace el archivo provisional, es decir, se les suspende la pena durante cinco años, un tiempo en el que no pueden cometer ningún error», indica el responsable de la acusación, impulsor de estos módulos de educación sexual.
A cambio, aceptan la pena y se comprometen a no faltar a ninguna de las sesiones terapéuticas. «Todos han cumplido», apunta. Una vez al año se les hace una entrevista para determinar si su evolución está siendo positiva.
La investigación psicológica y psiquiátrica sobre el tratamiento de esta parafilia está poco avanzada, de tal forma que es complicado tratar a estos sujetos que han delinquido a través de la Red, ya que no son pederastas –quienes sí han dado un paso más y graban los vídeos agrediendo a las menores–; también es difícil determinar su evolución, puesto que el hecho de que se hayan bajado vídeos o fotos de este cariz no significa automáticamente que el siguiente estadio sea la agresión sexual a un menor. Por eso, estos talleres inciden en evitar la reincidencia, subrayan algunas fuentes. Eso sí, el que falla ingresa en prisión sin posibilidad alguna de réplica.
En otras fiscalías se están explorando vías más expeditivas, como por ejemplo en Granada, cuyo fiscal de Delitos Informáticos reclama en sus escritos de acusación que los arrestados por estos ilícitos sean privados de acceso a Internet.
El ministerio público de Málaga continúa pidiendo ayuda a las instituciones para profundizar en estos talleres y dar una respuesta a estas personas, incidiendo así en la prevención de un delito que despierta una gran repulsa social. La idea es buscar un itinerario terapéutico estándar que cree un protocolo de abordaje de los casos.
Era habitual que a estas personas se les suspendiera la condena –son inferiores a dos años–, pero con los cursos, al menos, se trata de poner cierto coto a esta manera de actuar: de hecho, el Tribunal Supremo en enero de 2010 rebajó la pena a un pedófilo de seis a dos años de cárcel al entender que tener y distribuir no es lo mismo que grabar y hacer fotos; ello pudo producir una cascada de conformidades, pues antes se inflaba más la petición de pena, pero con los cursos estos acusados están más controlados.
http://www.laopiniondemalaga.es/malaga/2011/10/17/terapia-19-pedofilos-eludir-carcel-malaga/457465.html
domingo, 25 de setembro de 2011
Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
DA REDAÇÃO 02/09/2011 22h00
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.
Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.
O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.
Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.
Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.
Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.
"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.
"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.
O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.
Com informações da Folha
domingo, 11 de setembro de 2011
Transgenitalização – o papel do psicólogo
1 Vote
Psic. Oswaldo Martins Rodrigues Junior
CRP 06/20610
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br
Autor de Psicologia e Sexualidade (Medsi, RJ, 1995)
CRP 06/20610
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br
Autor de Psicologia e Sexualidade (Medsi, RJ, 1995)
Existem pessoas que nascem com uma dificuldade que até há poucas décadas não era considerado: compreender-se pertencente a um sexo e ter o corpo do outro sexo. A esta condição se chama de transexualidade, ou transgeneridade.
Uma das partes do tratamento que precisa ser efetuado nestas pessoas são as cirurgias que se chamam de transgenitalização.
A mudança de sexo, ou transgenitalização depende de compreendermos uma condição que implica numa identidade de gênero discordante com a anatomia com a qual a pessoa nasceu. Um diagnóstico implica que não se trata apenas de uma motivação da pessoa, seja qual seja esta motivação.
Apenas devem e podem fazer estas modificações físicas as pessoas que não tenham intercorrências psiquiátricas e que realmente sejam beneficiadas pelas cirurgias, além de serem apenas as pessoas que já desenvolveram as etapas psico-sociais que comprovam o diagnóstico e fazem com que a pessoa já esteja emocional e socialmente adaptada para a nova identidade social que viverá.
Estas pessoas terão muitas dificuldades no mundo social. Não se trata exatamente de um preconceito da sociedade, igual às outras situações onde apontamos preconceitos…
Mas as dificuldades são enormes e precisam ser enfrentadas dentro de uma adaptação e adequação.
Uma pessoa que tenha nascido homem, designado homem por um nome e criado pelos pais enquanto homem, recebe a expectativa dos pais, da família e socialmente de todos para que ele cumpra o papel a ele designado. Quando este homem percebe-se pertencente ao gênero feminino, está contrariando todas as expectativas que o mundo tem e que são baseadas em evidências físicas.
Os pais, a família e o mundo social que vive ao redor deste homem não tem como compreender o que ocorre.
Esta tem sido a razão de determinarmos uma qualificação de enfermidade para que possa ser tratada, promovendo uma correção física para que venha a ocorrer um equilíbrio
Esta condição transexual é de recente reconhecimento e ainda não é compreendida pela maioria população. Isto gera muito desconforto quando alguém tenta ser algo diferente do que o mundo sabe que aquela pessoa é.
Quanto mais tempo se passa na vida desta pessoa, mais o mundo não compreenderá o que ocorre. Mais dificuldades com a família e o mundo haverá para que essa pessoa enfrente e, consequentemente, sofra.
Enfrentar e superar cada dos problemas que preexistem e que ainda ocorrerão no decorrer das mudanças exigidas para desenvolver a nova coerência sempre trará novas frustrações e dificuldades a serem enfrentadas.
A pessoa precisa desenvolver novas formas de enfrentamento social e emocional.
O primeiro passo na transformação de identidade social diz respeito a compreendermos as características desta pessoa, efetuarmos um diagnóstico psicológico e outro psiquiátrico. Não existindo problemas psiquiátricos, o trabalho psicoterápico será de adequação social para a nova identidade. Semanalmente, por muitos meses, auxiliaremos a pessoa a se adaptar à identidade desejada, que nem sempre é percebida em termos reais e precisa de orientações. A visão externa do psicoterapeuta pode corrigir rumos e dar certezas para a pessoa. O desenvolvimento de comportamentos e atitudes coerentes com o buscado convive com as sessões psicoterápicas semanais. Auxiliar a desenvolver novas habilidades sociais (provavelmente inexistentes e as que sejam necessárias com a nova identidade) e preparar-se para possíveis relacionamentos afetivo-sexuais (que será maior foco após as cirurgias). Cuidar para que não se desenvolvam qualidades negativas e psicopatológicas será outra vertente do atendimento psicológico.
Todo o trajeto haverá a necessidade de auxiliar estas pessoas a administrarem as ansiedades e frustrações preexistentes e que ocorram durante o trajeto.
Este acompanhamento pode demorar-se por dois anos, mas deve prolongar-se após as cirurgias, inclusive prevendo retoques cirúrgicos que produzem novas frustrações e dificuldades emocionais a serem vencidas.
O procedimento profissional que fará o psicólogo dará condições ao cirurgião de ser efetivo no que se propõe. Mas sempre existirão cirurgiões que acederão fazer uma cirurgia sem que a pessoa esteja adequada a enfrentar a cirurgia e as mudanças radicais que ocorrerão. A questão é que estes cirurgiões não conseguem dar a atenção necessária para as transformações e do ponto de vista da paciente, eles serão responsáveis pelo sofrimento não previsto por elas… e passam a compor uma “lista negra” de cirurgiões de transgenitalização que roda pela internet.
O cirurgião deveria exigir que houvesse o acompanhamento anterior e o compromisso da paciente em seguir sob atendimentos psicológicos após a cirurgia.
Isto em paralelo a avaliação psiquiátrica, e tratamentos e cuidados de endocrinologista e fonoaudiólogo.
No Brasil devemos ter perto de 50 mil pessoas que poderiam ser diagnosticadas na condição transexual.
Estarem preparadas para a cirurgia… pouquíssimas… e necessitariam de atenções psicológicas para que se preparassem para a cirurgia.
Existem aspectos psicológicos que exigem desenvolvimentos para os enfrentamentos que ocorrerão. Mesmo com cuidados e atenções existirão pacientes que sofrerão muito no pós-cirúrgico, reclamarão muito de dores e malestares, deprimirão… e ninguém merece estes sofrimentos.
Infelizmente, devido a compreensões inadequadas, pessoas que se compreendem na classe dos que devem ser submetidos a cirurgias telefonam sempre à busca de um “laudo” que lhes permita submeter-se às cirurgias… Não querem passar pela psicoterapia, e se propõe a pagar pelo “laudo”… nós não fazemos isso. Só podemos assinar pelo que fazemos e no que cientificamente acreditamos, seguindo protocolos que nos assistem a cumprir finalidades de saúde mental e social.
Quem se localiza nesta condição, precisa desenvolver muitos aspectos para que aprenda a administrar a nova realidade que existirá. Seguir o tratamento psicológico ajudará a vencer possíveis problemas, sejam preexistentes, ou que venham a ocorrer ou se desenvolver ao longo das mudanças.
http://oswrod1.wordpress.com/2011/09/11/transgenitalizacao-%E2%80%93-o-papel-do-psicologo/
sábado, 3 de setembro de 2011
Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
DA REDAÇÃO 02/09/2011 22h00
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.
Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.
O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.
Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.
Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.
Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.
"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.
"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.
O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.
Com informações da Folha
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Da frigidez à anorgasmia: um tratamento científico do mais importante problema sexual feminino
Da frigidez à anorgasmia: um tratamento científico do mais importante problema sexual feminino
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. – (CRP 06/20610), Psicoterapeuta Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (www.inpasex.com.br); Diretor da ALAMOC – Associação Latino-Americana de Análise do Comportamento e Psicologia Comportamental Cognitiva
A frase “frigidez sexual” foi usada até a década de 1970, quando os profissionais que atuam com psicologia e sexualidade houveram por bem explicitar o problema que foi dividido em vários, de acordo com as possibilidades às quais a frase era usada. Percebeu-se que frigidez poderia se referir a formas de inibição do desejo sexual, dificuldades de excitação que também produziam dores durante a penetração, e ou dificuldades em obter orgasmos.
Desta forma, nesta segunda década do século XXI, o uso da expressão “frigidez sexual” somente será usada quando existe um objetivo moral de hostilização contra a pessoa a quem se refere a frase. Trata-se de um xingamento por não ser uma forma que se dirige a um único problema, nem é uma forma de facilitar a compreensão de um problema sexual com o objetivo de tratá-lo.
Todas as mulheres nascem capazes de expressar a sexualidade, serem completas e capazes de obter prazer e satisfação sexuais.
Algumas poucas mulheres nascem com problemas anatômicos que atrapalham alguma das formas de expressão sexual. Um caso raro é da mulher que nasce sem vagina, o que não permite o relacionamento de penetração coital, quando será necessário algum procedimento cirúrgico especial para a criação de uma nova vagina.
As mulheres com problemas sexuais desenvolvem os problemas ao longo da vida, seja por não desenvolverem as qualidades sexuais, seja por outros problemas e barreiras emocionais que as impedem de sentir prazer sexual. Assim, as dificuldades sexuais femininas são, na maioria das vezes, de ordem psicológica. A esfera dos problemas psicológicos envolvem dificuldades de expressão emocional, processos cognitivos inadequados e patológicos, dificuldades de relacionamento interpessoal, problemas conjugais, problemas emocionais (em especial ansiedades e depressões).
O tratamento da dificuldade sexual depende do que diagnosticamos. São vários problemas que trazem as mulheres ao consultório de psicoterapia sexual. Estas são as formas de queixas sexuais femininas que recebemos e precisam de tratamentos diferenciados:
Quadro disfuncional N (%)
Inibição do Desejo Sexual (IDS) 8 (36,36%)
Anorgasmia 18 (81,82%)
IDS+ anorgasmia 5 (22,73%)
IDS+ Inadequação Sexual do Casal 3 (13,64%)
Anorgasmia + dispareunia 1 ( 4,55%)
Vaginismo+Dispareunia+ISC 1 ( 4,55%)
Vaginismo 2 ( 9,09%)
Dispareunia 3 (13,64%)
Inadequação Sexual de Casal (ISC) 4 (18,18%)
Os problemas sexuais muitas vezes vem somados, não sendo apenas uma queixa simples e única como a que seja percebida pela mulher que procura tratamento.
De modo científico precisamos compreender o problema sexual da mulher, estudar as causas e as situações que auxiliam a manter o problema, o casamento, a família, o trabalho, as atividades do cotidiano ou a falta de várias atividades. Usamos entrevista especialmente desenhada para o problema, testes e questionários psicossexológicos especiais e, então, podemos propor os melhores caminhos de tratamento.
O método científico para o tratamento das causas psicológicas será a psicoterapia focalizada na sexualidade. Preferencialmente com a participação do parceiro sexual nas consultas que são chamadas de sessões. As sessões são semanais, muitas vezes intercalando sessões individuais com sessões de casal. A mulher deverá compreender como se dá o funcionamento psicológico, e como precisa mudar. Em paralelo, o casal precisa desenvolver formas de interação sexual que facilitem o comportamento sexual desejado pelo casal. Semanalmente as vivências serão questionadas para que a mulher tenha a compreensão e a integração das questões envolvidas no problema sexual e possa produzir modos novos para a superação da dificuldade sexual.
Estes são resultados de reuniões especiais de especialistas do mundo inteiro que ocorreram em Paris em 2001 e 2005, apontando serem métodos científicos baseados em evidências e não em opiniões de uma ou outra pessoa, apenas baseados em vivências de poucos profissionais de saúde mental.
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. – (CRP 06/20610), Psicoterapeuta Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (www.inpasex.com.br); Diretor da ALAMOC – Associação Latino-Americana de Análise do Comportamento e Psicologia Comportamental Cognitiva
A frase “frigidez sexual” foi usada até a década de 1970, quando os profissionais que atuam com psicologia e sexualidade houveram por bem explicitar o problema que foi dividido em vários, de acordo com as possibilidades às quais a frase era usada. Percebeu-se que frigidez poderia se referir a formas de inibição do desejo sexual, dificuldades de excitação que também produziam dores durante a penetração, e ou dificuldades em obter orgasmos.
Desta forma, nesta segunda década do século XXI, o uso da expressão “frigidez sexual” somente será usada quando existe um objetivo moral de hostilização contra a pessoa a quem se refere a frase. Trata-se de um xingamento por não ser uma forma que se dirige a um único problema, nem é uma forma de facilitar a compreensão de um problema sexual com o objetivo de tratá-lo.
Todas as mulheres nascem capazes de expressar a sexualidade, serem completas e capazes de obter prazer e satisfação sexuais.
Algumas poucas mulheres nascem com problemas anatômicos que atrapalham alguma das formas de expressão sexual. Um caso raro é da mulher que nasce sem vagina, o que não permite o relacionamento de penetração coital, quando será necessário algum procedimento cirúrgico especial para a criação de uma nova vagina.
As mulheres com problemas sexuais desenvolvem os problemas ao longo da vida, seja por não desenvolverem as qualidades sexuais, seja por outros problemas e barreiras emocionais que as impedem de sentir prazer sexual. Assim, as dificuldades sexuais femininas são, na maioria das vezes, de ordem psicológica. A esfera dos problemas psicológicos envolvem dificuldades de expressão emocional, processos cognitivos inadequados e patológicos, dificuldades de relacionamento interpessoal, problemas conjugais, problemas emocionais (em especial ansiedades e depressões).
O tratamento da dificuldade sexual depende do que diagnosticamos. São vários problemas que trazem as mulheres ao consultório de psicoterapia sexual. Estas são as formas de queixas sexuais femininas que recebemos e precisam de tratamentos diferenciados:
Quadro disfuncional N (%)
Inibição do Desejo Sexual (IDS) 8 (36,36%)
Anorgasmia 18 (81,82%)
IDS+ anorgasmia 5 (22,73%)
IDS+ Inadequação Sexual do Casal 3 (13,64%)
Anorgasmia + dispareunia 1 ( 4,55%)
Vaginismo+Dispareunia+ISC 1 ( 4,55%)
Vaginismo 2 ( 9,09%)
Dispareunia 3 (13,64%)
Inadequação Sexual de Casal (ISC) 4 (18,18%)
Os problemas sexuais muitas vezes vem somados, não sendo apenas uma queixa simples e única como a que seja percebida pela mulher que procura tratamento.
De modo científico precisamos compreender o problema sexual da mulher, estudar as causas e as situações que auxiliam a manter o problema, o casamento, a família, o trabalho, as atividades do cotidiano ou a falta de várias atividades. Usamos entrevista especialmente desenhada para o problema, testes e questionários psicossexológicos especiais e, então, podemos propor os melhores caminhos de tratamento.
O método científico para o tratamento das causas psicológicas será a psicoterapia focalizada na sexualidade. Preferencialmente com a participação do parceiro sexual nas consultas que são chamadas de sessões. As sessões são semanais, muitas vezes intercalando sessões individuais com sessões de casal. A mulher deverá compreender como se dá o funcionamento psicológico, e como precisa mudar. Em paralelo, o casal precisa desenvolver formas de interação sexual que facilitem o comportamento sexual desejado pelo casal. Semanalmente as vivências serão questionadas para que a mulher tenha a compreensão e a integração das questões envolvidas no problema sexual e possa produzir modos novos para a superação da dificuldade sexual.
Estes são resultados de reuniões especiais de especialistas do mundo inteiro que ocorreram em Paris em 2001 e 2005, apontando serem métodos científicos baseados em evidências e não em opiniões de uma ou outra pessoa, apenas baseados em vivências de poucos profissionais de saúde mental.
domingo, 7 de agosto de 2011
Terapia sexual
Terapia sexual
Não importa o tempo de prática. Problemas relacionados ao sexo podem aparecer em qualquer fase da vida e são mais comuns que os tabus envolvidos no assunto. Para solucioná-los, a parte mais difícil pode ser quebrar os preconceitos em discutir o que está acontecendo. Problema que a terapia sexual resolve.
Criada na década de 50, este tipo de terapia nada mais é que uma terapia que lida com questões da sexualidade. "É uma modalidade da psicoterapia e utiliza técnicas comportamentais desenvolvidas para auxiliar a modificar comportamentos sexuais inapropriados", explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr.
Num consultório, o terapeuta ouve o paciente (ou casal de pacientes) sentado em uma poltrona, contar seus problemas sexuais. Após conhecer completamente a situação, o especialista dá início ao tratamento.
Segundo Oswaldo, durante as semanas de tratamento, o terapeuta faz orientações e aplica técnicas cognitivas e comportamentais para que as mudanças de atitude ocorram no paciente. "O casal vai para casa sempre com alguma orientação e atividade proposta, que auxiliam no desenvolvimento dos comportamentos desejados", afirma.
Estar vivenciando problemas sexuais é a causa principal de quem procura este tipo de terapia. No entanto, as razões para tal podem ser as mais diversas. Homens com dificuldades de ereção; que não ejaculam ou ejaculam precocemente; ou que estão com falta de desejo sexual são alguns exemplos de problemas masculinos. Já mulheres com pouco ou nenhum desejo sexual; que têm graves restrições cognitivas sobre práticas sexuais normais e corriqueiras; que têm dificuldades em preparar-se para o relacionamento sexual ou que sentem dores durante o ato; que apresentam dificuldades em ter orgasmos são alguns casos femininos tratados pelo terapeuta sexual. A terapia feita em casal, como o próprio nome sugere, é procurada por casais que estão com dificuldades no relacionamento sexual. O tratamento é mais eficaz e rápido se for feito com as duas pessoas. "Mesmo neste caso, os pacientes terão sessões individualizadas, pois sempre existem questões que precisam de atenção individual", ressalta o médico. Ele diz que os casos em que o indivíduo faz terapia sozinho, são aqueles em que não existe parceria sexual fixa. Podem ser também, problemas relacionados a dúvidas sobre identidade sexual. Existem ainda, pessoas que procuram o terapeuta a fim de melhorar seu desempenho sexual. Oswaldo aconselha aos casais a fazerem terapia sexual por diversos motivos. "A primeira razão é a melhoria e aumento de prazer sexual para o casal", diz. Além disso, se as duas pessoas se submeterem ao tratamento, o problema certamente será solucionado mais rapidamente. Em média, os tratamentos duram cerca de seis a oito meses. Por: Caroline Martin
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/551-Terapia-sexual.htm
Não importa o tempo de prática. Problemas relacionados ao sexo podem aparecer em qualquer fase da vida e são mais comuns que os tabus envolvidos no assunto. Para solucioná-los, a parte mais difícil pode ser quebrar os preconceitos em discutir o que está acontecendo. Problema que a terapia sexual resolve.
Criada na década de 50, este tipo de terapia nada mais é que uma terapia que lida com questões da sexualidade. "É uma modalidade da psicoterapia e utiliza técnicas comportamentais desenvolvidas para auxiliar a modificar comportamentos sexuais inapropriados", explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr.
Num consultório, o terapeuta ouve o paciente (ou casal de pacientes) sentado em uma poltrona, contar seus problemas sexuais. Após conhecer completamente a situação, o especialista dá início ao tratamento.
Segundo Oswaldo, durante as semanas de tratamento, o terapeuta faz orientações e aplica técnicas cognitivas e comportamentais para que as mudanças de atitude ocorram no paciente. "O casal vai para casa sempre com alguma orientação e atividade proposta, que auxiliam no desenvolvimento dos comportamentos desejados", afirma.
Estar vivenciando problemas sexuais é a causa principal de quem procura este tipo de terapia. No entanto, as razões para tal podem ser as mais diversas. Homens com dificuldades de ereção; que não ejaculam ou ejaculam precocemente; ou que estão com falta de desejo sexual são alguns exemplos de problemas masculinos. Já mulheres com pouco ou nenhum desejo sexual; que têm graves restrições cognitivas sobre práticas sexuais normais e corriqueiras; que têm dificuldades em preparar-se para o relacionamento sexual ou que sentem dores durante o ato; que apresentam dificuldades em ter orgasmos são alguns casos femininos tratados pelo terapeuta sexual. A terapia feita em casal, como o próprio nome sugere, é procurada por casais que estão com dificuldades no relacionamento sexual. O tratamento é mais eficaz e rápido se for feito com as duas pessoas. "Mesmo neste caso, os pacientes terão sessões individualizadas, pois sempre existem questões que precisam de atenção individual", ressalta o médico. Ele diz que os casos em que o indivíduo faz terapia sozinho, são aqueles em que não existe parceria sexual fixa. Podem ser também, problemas relacionados a dúvidas sobre identidade sexual. Existem ainda, pessoas que procuram o terapeuta a fim de melhorar seu desempenho sexual. Oswaldo aconselha aos casais a fazerem terapia sexual por diversos motivos. "A primeira razão é a melhoria e aumento de prazer sexual para o casal", diz. Além disso, se as duas pessoas se submeterem ao tratamento, o problema certamente será solucionado mais rapidamente. Em média, os tratamentos duram cerca de seis a oito meses. Por: Caroline Martin
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/551-Terapia-sexual.htm
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Definições
TERÇA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2011
Definições
- A psicoterapia visa o bem estar, contribuindo para o desenvolvimento de um ser humano mais consciente, dinâmico, independente, habilidoso e mais emocionalmente inteligente em suas relações com o mundo.
O processo terapêutico auxilia no autoconhecimento, promovendo maior desenvolvimento da percepção que a pessoa tem de si mesmo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.
- A terapia sexual visa o bem estar sexual, contribuindo para uma maior satisfação do homem, da mulher e do casal.
É um processo terapêutico em que a pessoa, ou o casal, que tem dificuldades na área sexual encontra auxílio para obter satisfação e crescimento no envolvimento relacional.
Se desencontros passaram a ser cotidiano em seu relacionamento, uma reavaliação da dinâmica do casal e do relacionamento sexual se faz necessária, pois quando se ignora uma dificuldade, esta se agrava.
Nunca é demais lembrar que no processo de terapia sexual não se pratica, nunca, qualquer atividade sexual no consultório ou em qualquer outro ambiente com o(a) Terapeuta Sexual. O paciente somente terá atividades sexuais com seu (sua) parceiro (a).
- A compreensão da sexualidade é imprescindível para uma vivência saudável. Assim, a orientação em educação sexual é fundamental na construção de valores e princípios que auxiliam pais e educadores a lidar, de forma mais positiva, segura e consciente, com questões relacionadas à sexualidade.
Os índices de gravidez entre os jovens, aborto, prostituição, pedofilia, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), AIDS, drogas, entre outros, sinaliza que devemos buscar, de forma rápida e segura, conhecimentos que permitem o amplo entendimento e compreensão da sexualidade em nossa sociedade.
- O trabalho terapêutico, por sua complexidade, requer aperfeiçoamento e atualizações constantes. A supervisão clínica integra a formação de todo terapeuta, de forma a fortalecer e enriquecer o atendimento clínico através de estudos de caso, leituras e acompanhamento da prática clínica.
A supervisão clínica é um momento de produção do saber, onde o terapeuta aprende a escutar seu paciente, exercitar sua capacidade de observação da sessão, compreender e (re)pensar estratégias, valendo-se do seu conhecimento próprio, de forma a adquirir segurança e consciência profissional.
http://linavidapsicologiaesexologia.blogspot.com/2011/06/800x600-normal-0-21-false-false-false.html
Definições
- A psicoterapia visa o bem estar, contribuindo para o desenvolvimento de um ser humano mais consciente, dinâmico, independente, habilidoso e mais emocionalmente inteligente em suas relações com o mundo.
O processo terapêutico auxilia no autoconhecimento, promovendo maior desenvolvimento da percepção que a pessoa tem de si mesmo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.
- A terapia sexual visa o bem estar sexual, contribuindo para uma maior satisfação do homem, da mulher e do casal.
É um processo terapêutico em que a pessoa, ou o casal, que tem dificuldades na área sexual encontra auxílio para obter satisfação e crescimento no envolvimento relacional.
Se desencontros passaram a ser cotidiano em seu relacionamento, uma reavaliação da dinâmica do casal e do relacionamento sexual se faz necessária, pois quando se ignora uma dificuldade, esta se agrava.
Nunca é demais lembrar que no processo de terapia sexual não se pratica, nunca, qualquer atividade sexual no consultório ou em qualquer outro ambiente com o(a) Terapeuta Sexual. O paciente somente terá atividades sexuais com seu (sua) parceiro (a).
- A compreensão da sexualidade é imprescindível para uma vivência saudável. Assim, a orientação em educação sexual é fundamental na construção de valores e princípios que auxiliam pais e educadores a lidar, de forma mais positiva, segura e consciente, com questões relacionadas à sexualidade.
Os índices de gravidez entre os jovens, aborto, prostituição, pedofilia, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), AIDS, drogas, entre outros, sinaliza que devemos buscar, de forma rápida e segura, conhecimentos que permitem o amplo entendimento e compreensão da sexualidade em nossa sociedade.
- O trabalho terapêutico, por sua complexidade, requer aperfeiçoamento e atualizações constantes. A supervisão clínica integra a formação de todo terapeuta, de forma a fortalecer e enriquecer o atendimento clínico através de estudos de caso, leituras e acompanhamento da prática clínica.
A supervisão clínica é um momento de produção do saber, onde o terapeuta aprende a escutar seu paciente, exercitar sua capacidade de observação da sessão, compreender e (re)pensar estratégias, valendo-se do seu conhecimento próprio, de forma a adquirir segurança e consciência profissional.
http://linavidapsicologiaesexologia.blogspot.com/2011/06/800x600-normal-0-21-false-false-false.html
terça-feira, 12 de julho de 2011
Clínica nos EUA Pratica Terapia para Curar Homossexuais
Clínica nos EUA Pratica Terapia para Curar Homossexuais
Por Hamlet Kim|Repórter do The Christian Post
A clínica pertencente ao marido da republicana do Tea Party dos EUA, Michelle Bachmann, realiza terapias para curar homossexuais.
A clínica pertencente ao marido da republicana do Tea Party dos EUA, Michelle Bachmann, realiza terapias para curar homossexuais.
Segundo o jornal The Nation, Marcus Bachmann possui um centro de aconselhamento cristão, Bachamnn & Associates e há testemuhos de que ele propôs curar a homossexualidade com orações e leitura da Bíblia.
Andrew Ramirez, foi um dos que participaram da sessão depois que revelou ao seu pai, um conservador cristão, que era homossexual. “Ele disse que era errado, uma abominação, que era algo que ele não iria tolerar em sua casa”.
Na clínica de Marcus, disse Ramirez que seu terapeuta “basicamente disse que ser gay não era um estilo de vida aceitável aos olhos de Deus”. Ele pediu a Ramirez que orasse e lesse a Bíblia e o indicou também uma Igreja para ex-homossexuais.
Essas e outras informações fornecidas pelo grupo de direitos homossexuais Truth Wins Out, obtidas pela The Nation, sugerem que os terapeutas de Bachamnn & Associates tentam mudar a orientação sexual.
Mas a Bachamnn & Associates e a Campanha de Bachmann se recusaram a comentar sobre o assunto. Marcus Bachmann no entanto, já havia insistido que suas clínicas não forçam ou empurram ninguém a mudar a orientação sexual.
Muitos psicólogos profissionais veem a terapia reparativa com ceticismo. A American Psychological Association depois de estudos concluiu que havia poucas evidências de que a orientação sexual pudesse ser alterada.
Apesar disso, a abordagem continua a ser abraçada pelos guerreiros da cultura conservadora e o movimento dos ex-gays. Michelle Bachmannn não faz segredo sobre seu desdém para a homossexualidade da qual ela apelida de “disfunção sexual”.
http://portuguese.christianpost.com/noticias/20110710/clinica-nos-eua-pratica-terapia-para-curar-homossexuais/
Por Hamlet Kim|Repórter do The Christian Post
A clínica pertencente ao marido da republicana do Tea Party dos EUA, Michelle Bachmann, realiza terapias para curar homossexuais.
A clínica pertencente ao marido da republicana do Tea Party dos EUA, Michelle Bachmann, realiza terapias para curar homossexuais.
Segundo o jornal The Nation, Marcus Bachmann possui um centro de aconselhamento cristão, Bachamnn & Associates e há testemuhos de que ele propôs curar a homossexualidade com orações e leitura da Bíblia.
Andrew Ramirez, foi um dos que participaram da sessão depois que revelou ao seu pai, um conservador cristão, que era homossexual. “Ele disse que era errado, uma abominação, que era algo que ele não iria tolerar em sua casa”.
Na clínica de Marcus, disse Ramirez que seu terapeuta “basicamente disse que ser gay não era um estilo de vida aceitável aos olhos de Deus”. Ele pediu a Ramirez que orasse e lesse a Bíblia e o indicou também uma Igreja para ex-homossexuais.
Essas e outras informações fornecidas pelo grupo de direitos homossexuais Truth Wins Out, obtidas pela The Nation, sugerem que os terapeutas de Bachamnn & Associates tentam mudar a orientação sexual.
Mas a Bachamnn & Associates e a Campanha de Bachmann se recusaram a comentar sobre o assunto. Marcus Bachmann no entanto, já havia insistido que suas clínicas não forçam ou empurram ninguém a mudar a orientação sexual.
Muitos psicólogos profissionais veem a terapia reparativa com ceticismo. A American Psychological Association depois de estudos concluiu que havia poucas evidências de que a orientação sexual pudesse ser alterada.
Apesar disso, a abordagem continua a ser abraçada pelos guerreiros da cultura conservadora e o movimento dos ex-gays. Michelle Bachmannn não faz segredo sobre seu desdém para a homossexualidade da qual ela apelida de “disfunção sexual”.
http://portuguese.christianpost.com/noticias/20110710/clinica-nos-eua-pratica-terapia-para-curar-homossexuais/
domingo, 12 de junho de 2011
Após escândalos, Giggs buscará ajuda para tratar ‘vício em sexo’
Após escândalos, Giggs buscará ajuda para tratar ‘vício em sexo’
Segundo jornal, veterano do Manchester vai se tratar do problema como fez o golfista americano Tiger Woods em 2010
12.06.2011 | Atualizado em 12.06.2011 - 01:00
Envolvido em dois escândalos seguidos, um caso com a cunhada e outro com uma ex-Big Brother, o meia Ryan Giggs, do Manchester United, já procura ajuda psicológica para salvar seu casamento com a esposa Stacey. Pelo menos é o que garante o jornal “The Sun” na edição deste sábado.
Segundo a publicação, o veterano galês de 37 anos vai fazer terapia para curar seu vício em sexo depois de ver relacionamentos extraconjugais com Natasha Giggs, ex-mulher do irmão Rhodri, e com a modelo Imogen Thomas, pararem nas manchetes de jornais e sites de todo o planeta.
Apesar de tudo, a esposa de Giggs teria dado uma chance a Giggs e aprovado a idéia do terapeuta, mesmo método que o golfista americano Tiger Woods usou no ano passado por conta de uma problema de compulsão sexual.As informações são do Globo Esporte.
http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-3/artigo/apos-escandalos-giggs-buscara-ajuda-para-tratar-vicio-em-sexo/?id=152&tx_ttnews%5Btt_news%5D=133020&cHash=467aac0f6cbcba92545347ebd43af795
Segundo jornal, veterano do Manchester vai se tratar do problema como fez o golfista americano Tiger Woods em 2010
12.06.2011 | Atualizado em 12.06.2011 - 01:00
Envolvido em dois escândalos seguidos, um caso com a cunhada e outro com uma ex-Big Brother, o meia Ryan Giggs, do Manchester United, já procura ajuda psicológica para salvar seu casamento com a esposa Stacey. Pelo menos é o que garante o jornal “The Sun” na edição deste sábado.
Segundo a publicação, o veterano galês de 37 anos vai fazer terapia para curar seu vício em sexo depois de ver relacionamentos extraconjugais com Natasha Giggs, ex-mulher do irmão Rhodri, e com a modelo Imogen Thomas, pararem nas manchetes de jornais e sites de todo o planeta.
Apesar de tudo, a esposa de Giggs teria dado uma chance a Giggs e aprovado a idéia do terapeuta, mesmo método que o golfista americano Tiger Woods usou no ano passado por conta de uma problema de compulsão sexual.As informações são do Globo Esporte.
http://www.correio24horas.com.br/esportes/detalhes/detalhes-3/artigo/apos-escandalos-giggs-buscara-ajuda-para-tratar-vicio-em-sexo/?id=152&tx_ttnews%5Btt_news%5D=133020&cHash=467aac0f6cbcba92545347ebd43af795
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo
VIDA SEXUAL
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo; saiba mais
Contração involuntária, chamada vaginismo, atrapalha a sexualidade da mulher
Para algumas mulheres, a penetração, durante o ato sexual, pode ser algo extremamente dolorido ou até mesmo impossível. Vítimas do vaginismo, que é a contração involuntária de grupos de músculos da vagina, elas não conseguem se deixar penetrar, por motivos orgânicos ou emocionais. "A contração involuntária vem da junção de medo e dor. Por isso, é importante tratar as questões orgânicas para poder cuidar atentamente da questão psicológica", destacou Gisele Lelis Vilela de Oliveira, psicóloga de São José do Rio Preto (SP).
Valéria Dória Mendes da Costa, ginecologista e obstetra da mesma cidade, contou que a disfunção atinge de 2 a 6% das mulheres jovens. "Um dos sintomas característicos é a forte rigidez vaginal. Em algumas mulheres esta rigidez é tão forte que não é possível fazer a penetração do especulo ginecológico para a realização de exames, comprometendo até mesmo a saúde mental delas. Náuseas, falta de ar durante o ato sexual e sinais de pânico também podem aparecer", disse.
Mesmo desejando se relacionar sexualmente, o problema pode atrapalhar o casal e, por isso, deve ser investigado por um ginecologista. "Alguns fatores psicológicos também podem 'provocar' a dor, como traumas emocionais e dificuldades para assumir a vida sexual adulta. Isso ocorre por diversos fatores, como crenças religiosas, dificuldades de intimidade etc.", lembrou Gisele.
As principais "vítimas" do vaginismo são mulheres que tiveram uma educação repressora em relação à sexualidade, "elas acreditam que o sexo é sujo, errado e desenvolvem sentimentos de culpa e ansiedade em relação ao sexo", como disse a psicóloga, aquelas que sofreram algum tipo de abuso ou trauma sexual, que tiveram uma primeira relação sexual traumatizante ou dolorosa por algum motivo ou por hostilidade aos homens.
"Muitas delas têm dificuldade em conhecer o próprio corpo e muitas nem se tocam. É preciso incentivar o autoconhecimento nas mulheres, para que saibam o que lhes dá prazer ou não. Além disso, há uma dificuldade muito grande de conversar com o parceiro sobre a sexualidade do casal. Esse bate-papo pode ser muito saudável, pois estimula um relacionamento mais aberto e prazeroso", sugeriu Gisele.
Tem tratamento
Aquelas que sofrem com o problema devem, primeiramente, procurar o ginecologista para descartar outros problemas. "Analisamos se há alguma causa orgânica, como infecções, nódulos ou disfunções hormonais. Todo o histórico da mulher é levado em conta, desde sua história de vida até exames laboratoriais e clínicos", declarou Valéria.
Segundo a ginecologista, o tratamento não é realizado com medicamento, cremes ou técnicas cirúrgicas, mas, sim, por meio da psicoterapia acompanhada de exercícios para que a penetração aconteça aos poucos. "Às vezes é uma questão inconsciente, que deve ser trabalhada para que a mulher reveja e repense suas experiências, buscando soluções para o problema. A psicoterapia irá trabalhar a sexualidade, o significado do sexo e do coito para aquela paciente, minimizando temores e fantasias e proporcionando um autoconhecimento" afirmou Gisele.
Para as profissionais, a disfunção causa muito sofrimento aos casais que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. A participação do parceiro é importante para que ele tenha paciência e auxilie no tratamento. "Mas, caso ela não tenha um parceiro, também pode procurar ajuda caso tenha se identificado com o assunto", concluiu a psicóloga.
Fonte: Juliana Crem/Terra
http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=130616&codDep=3
Dificuldade na penetração pode ser vaginismo; saiba mais
Contração involuntária, chamada vaginismo, atrapalha a sexualidade da mulher
Para algumas mulheres, a penetração, durante o ato sexual, pode ser algo extremamente dolorido ou até mesmo impossível. Vítimas do vaginismo, que é a contração involuntária de grupos de músculos da vagina, elas não conseguem se deixar penetrar, por motivos orgânicos ou emocionais. "A contração involuntária vem da junção de medo e dor. Por isso, é importante tratar as questões orgânicas para poder cuidar atentamente da questão psicológica", destacou Gisele Lelis Vilela de Oliveira, psicóloga de São José do Rio Preto (SP).
Valéria Dória Mendes da Costa, ginecologista e obstetra da mesma cidade, contou que a disfunção atinge de 2 a 6% das mulheres jovens. "Um dos sintomas característicos é a forte rigidez vaginal. Em algumas mulheres esta rigidez é tão forte que não é possível fazer a penetração do especulo ginecológico para a realização de exames, comprometendo até mesmo a saúde mental delas. Náuseas, falta de ar durante o ato sexual e sinais de pânico também podem aparecer", disse.
Mesmo desejando se relacionar sexualmente, o problema pode atrapalhar o casal e, por isso, deve ser investigado por um ginecologista. "Alguns fatores psicológicos também podem 'provocar' a dor, como traumas emocionais e dificuldades para assumir a vida sexual adulta. Isso ocorre por diversos fatores, como crenças religiosas, dificuldades de intimidade etc.", lembrou Gisele.
As principais "vítimas" do vaginismo são mulheres que tiveram uma educação repressora em relação à sexualidade, "elas acreditam que o sexo é sujo, errado e desenvolvem sentimentos de culpa e ansiedade em relação ao sexo", como disse a psicóloga, aquelas que sofreram algum tipo de abuso ou trauma sexual, que tiveram uma primeira relação sexual traumatizante ou dolorosa por algum motivo ou por hostilidade aos homens.
"Muitas delas têm dificuldade em conhecer o próprio corpo e muitas nem se tocam. É preciso incentivar o autoconhecimento nas mulheres, para que saibam o que lhes dá prazer ou não. Além disso, há uma dificuldade muito grande de conversar com o parceiro sobre a sexualidade do casal. Esse bate-papo pode ser muito saudável, pois estimula um relacionamento mais aberto e prazeroso", sugeriu Gisele.
Tem tratamento
Aquelas que sofrem com o problema devem, primeiramente, procurar o ginecologista para descartar outros problemas. "Analisamos se há alguma causa orgânica, como infecções, nódulos ou disfunções hormonais. Todo o histórico da mulher é levado em conta, desde sua história de vida até exames laboratoriais e clínicos", declarou Valéria.
Segundo a ginecologista, o tratamento não é realizado com medicamento, cremes ou técnicas cirúrgicas, mas, sim, por meio da psicoterapia acompanhada de exercícios para que a penetração aconteça aos poucos. "Às vezes é uma questão inconsciente, que deve ser trabalhada para que a mulher reveja e repense suas experiências, buscando soluções para o problema. A psicoterapia irá trabalhar a sexualidade, o significado do sexo e do coito para aquela paciente, minimizando temores e fantasias e proporcionando um autoconhecimento" afirmou Gisele.
Para as profissionais, a disfunção causa muito sofrimento aos casais que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. A participação do parceiro é importante para que ele tenha paciência e auxilie no tratamento. "Mas, caso ela não tenha um parceiro, também pode procurar ajuda caso tenha se identificado com o assunto", concluiu a psicóloga.
Fonte: Juliana Crem/Terra
http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=130616&codDep=3
sábado, 19 de março de 2011
Lucha por tu orgasmo Terapias sexuales y comunicación entre las parejas, son las soluciones para las mujeres que sufren de anorgasmia.
Lucha por tu orgasmo
Terapias sexuales y comunicación entre las parejas, son las soluciones para las mujeres que sufren de anorgasmia.
Nurvarit Vázquez/Agencia Reforma | 2011-03-16
MÉXICO, DF.- Terapias sexuales y comunicación entre las parejas, son las soluciones para las mujeres que sufren de anorgasmia.
La psicoterapeuta Magda Zamora explicó los dos tipos de anorgasmia existentes.
"La anorgasmia primaria es aquella en la que nunca la mujer ha logrado un orgasmo ni por coito, ni masturbación, ni con juguete sexual, ni por la estimulación de su pareja, es decir, hablamos de una incapacidad total y continua de llegar al orgasmo.
"Y cuando la mujer ya ha experimentado orgasmos, pero deja de presentarlos se habla de anorgasmia secundaria, la cual puede responder a cambios motivacionales o ciertas inquietudes como un embarazo, la menstruación, ser madres o depresión post parto", explicó Zamora.
Padecer algunas enfermedades o traumatismos que impidan las contracciones de los músculos, tener flacidez muscular o lesiones vaginales, pueden ser algunas de las causas que originen este transtorno, así como el uso de algunos medicamentos, drogas y alcohol.
"El problema está en la mente, resultado de la educación sexual estricta y diferente en cuanto a la población femenina de la masculina, donde a ellas la educación sexual es nula, y en ellos se fomenta la idea de que el sexo es para su disfrute y goce total.
"En las mujeres se fomenta una moral del deber ser, del deber comportarse y del no sentir derivada de la creencia de que la mujer existe para los otros. Por ello muchas mujeres no tocan su cuerpo, no se dejan sentir, y cuando sienten se atemorizan; el miedo las priva del orgasmo".
El miedo a contagiarse de una enfermedad de transmisión sexual, de embarazarse, de sentir dolor o del qué dirá la pareja también suelen ser algunos de los temores que impiden que durante el acto sexual una mujer pueda llegar al clímax. Es por ello que la comunicación en pareja es de suma importancia para la prevención y solución de este problema.
Las terapias sexuales, individual o de pareja, son parte de la solución a esta situación y están enfocadas a que la mujer se entregue a la experiencia sexual sin límites y temores.
FRASE
Hay que aprender que todo es aprendizaje en esta vida, incluso lo sexual, por lo tanto cada quien aprende a luchar por sus orgasmos".
MAGDA ZAMORA,
psicoterapeuta.
Si tienes dudas consulta a magda_zamora@hotmail.com
http://www.impre.com/salud/sexualidad/2011/3/16/lucha-por-tu-orgasmo-245068-1.html#commentsBlock
Terapias sexuales y comunicación entre las parejas, son las soluciones para las mujeres que sufren de anorgasmia.
Nurvarit Vázquez/Agencia Reforma | 2011-03-16
MÉXICO, DF.- Terapias sexuales y comunicación entre las parejas, son las soluciones para las mujeres que sufren de anorgasmia.
La psicoterapeuta Magda Zamora explicó los dos tipos de anorgasmia existentes.
"La anorgasmia primaria es aquella en la que nunca la mujer ha logrado un orgasmo ni por coito, ni masturbación, ni con juguete sexual, ni por la estimulación de su pareja, es decir, hablamos de una incapacidad total y continua de llegar al orgasmo.
"Y cuando la mujer ya ha experimentado orgasmos, pero deja de presentarlos se habla de anorgasmia secundaria, la cual puede responder a cambios motivacionales o ciertas inquietudes como un embarazo, la menstruación, ser madres o depresión post parto", explicó Zamora.
Padecer algunas enfermedades o traumatismos que impidan las contracciones de los músculos, tener flacidez muscular o lesiones vaginales, pueden ser algunas de las causas que originen este transtorno, así como el uso de algunos medicamentos, drogas y alcohol.
"El problema está en la mente, resultado de la educación sexual estricta y diferente en cuanto a la población femenina de la masculina, donde a ellas la educación sexual es nula, y en ellos se fomenta la idea de que el sexo es para su disfrute y goce total.
"En las mujeres se fomenta una moral del deber ser, del deber comportarse y del no sentir derivada de la creencia de que la mujer existe para los otros. Por ello muchas mujeres no tocan su cuerpo, no se dejan sentir, y cuando sienten se atemorizan; el miedo las priva del orgasmo".
El miedo a contagiarse de una enfermedad de transmisión sexual, de embarazarse, de sentir dolor o del qué dirá la pareja también suelen ser algunos de los temores que impiden que durante el acto sexual una mujer pueda llegar al clímax. Es por ello que la comunicación en pareja es de suma importancia para la prevención y solución de este problema.
Las terapias sexuales, individual o de pareja, son parte de la solución a esta situación y están enfocadas a que la mujer se entregue a la experiencia sexual sin límites y temores.
FRASE
Hay que aprender que todo es aprendizaje en esta vida, incluso lo sexual, por lo tanto cada quien aprende a luchar por sus orgasmos".
MAGDA ZAMORA,
psicoterapeuta.
Si tienes dudas consulta a magda_zamora@hotmail.com
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Fique de bem com a vida
Fique de bem com a vida
Viver é muito mais do que comer e morar dignamente. Para viver bem, é essencial atender todas as necessidades do corpo, da mente e do espírito – e isso requer um conjunto de fatores. Sem nos alongarmos nesses itens, podemos destacar que um fator importante do ser humano é o sexo. Não essa banalidade que vemos divulgadas por aí, mas o direito pessoal de ter uma vida saudável nesse quesito.
O psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, há 25 anos na profissão e há 14 no comando de sua clínica, trata de questões ligadas à sexualidade, e é referência no País e no exterior sobre o assunto. Prestes a iniciar um grupo de estudo sobre disfunção erétil (veja box no final da entrevista), ele fala sobre sua experiência clínica. Numa casa tranquila, próxima à Avenida Sumaré, Oswaldo nos concedeu esta entrevista.
É difícil falar sobre sexo?
Na verdade, fomos criados para cumprir alguns papéis principalmente relacionados ao trabalho, à vida social, familiar. Relacionamento e sexo, bem, essas são situações para quais nós, humanos, não fomos criados. A gente aprende que temos que casar na frente de todo mundo, fazer a festa e está tudo feito. Problema sexual é diferente de uma dor de dente. A dor de dente faz o paciente ir ao dentista imediatamente. Os problemas sexuais fazem com que as pessoas aguardem de cinco a dez anos antes de procurar a solução para o problema. Então esses homens ou mulheres, mesmo os mais jovens, demoram para procurar um tratamento.
E fica difícil saber o que vai acontecer, né?
Porque sexo é uma coisa da qual a gente não aprende a conversar e a discutir, e isso dificulta muito os casais e aí tem essas outras dificuldades que vão acontecendo. Sexo não adianta pegar um livro, ler e saber o que fazer. A comunicação é o ponto principal. E por isso procuramos resgatar a situação que eles não desenvolveram, não puderam desenvolver, tiveram dificuldades de desenvolver e aí conseguimos fazer alguma coisa, através de um processo de psicoterapia que implica mudar atitude e facilitar os novos comportamentos.
Isso é muito comum entre os casais?
Uma das coisas que a gente percebe é que muitas pessoas, muitos casais precisam de melhorias nas suas vidas sexuais. Algumas pessoas têm queixas específicas sexuais, outras têm queixas um pouco mais nebulosas, e a nossa proposta é fazer atendimento em psicologia, em psicoterapia, em pessoas ou casais que queiram melhorar seu bem-estar sexual, com vistas de melhorar sua vida de forma geral. É muito comum o que a gente chama de inadequação sexual do casal, quer dizer, como o casal se integra sexualmente para que sinta bem com o outro. Muitas vezes temos um casal aqui discutindo e aprendendo a se comunicar de uma forma efetiva e afetiva para que o sexo e o relacionamento a dois possa acontecer.
Quais são as principais queixas?
Atendemos queixas específicas, como, por exemplo, dificuldade de ereção, de controle ejaculatório, falta de ejaculação na relação, dificuldades relacionadas a desejo, diminuição ou excesso, ou desejo descontrolado, ou variações de comportamentos sexuais que às vezes são complicados de serem sustentáveis num casal, ou mesmo socialmente. E mulheres com queixas de orgasmo, com dificuldades de permitir ou ter penetração, dificuldade de lubrificação vaginal, também dificuldade de desejo.
O que fazem os psicólogos?
Nosso papel é ajudar esse período de comunicação, afetivo, fazer com que esse casal aprenda uma comunicação emocional e sempre discutimos questões e técnicas sexuais, as soluções dos próprios problemas específicos que dependem de desenvolvimento e algumas vezes de técnicas, mas são na verdade atitudes que envolvem pensamento, emoção e o próprio comportamento. A técnica atinge só o comportamento, não atinge necessariamente a contribuição e a emoção.
E quem procura mais, casais mais velhos ou casais mais novos?
Olha, ao longo de 25 anos atendendo, tem uma variação de coisas. Por exemplo, no final da década de 1980 e começo de 1990, existiam muitos homens sozinhos que procuravam tratamento porque houve uma grande divulgação das questões masculinas. Antes, na década de 1970 e começo de 1980, existia muita divulgação das questões dos problemas femininos, através das revistas femininas. Então, no final da década de 1980, começaram a aparecer muitos homens sozinhos, que diziam ter um problema e queriam resolver para chegar em casa já resolvidos. Depois ficou mais comum recebermos pessoas mais velhas e depois começaram aparecer pessoas mais novas por causas dessas pílulas. No Brasil, aconteceu um fenômeno interessante, diferente dos Estados Unidos ou alguns países europeus, onde essas pílulas são compradas por pessoas mais velhas de uma maneira mais coerente.
Fale um pouco sobre esses comprimidos.
Muitos homens podem ir até a farmácia e tomar um comprimidinho, por exemplo, para experimentar. Mas eles não percebem que na bula diz que é e necessário ter desejo sexual e é necessário ter ambiente erótico, ou seja, na verdade dependemos da nossa parceira. É verdade que essas pílulas funcionam e ajudam até mesmo quanto aos estímulos físicos, se não houver nada errado. O que aconteceu no Brasil na última década? Muitos jovens passaram a experimentar as pílulas e perceberam que elas não funcionavam. Aí veio a sensação maior de carga de culpa.
Então nem todos tinham problemas?
Sim, alguns não tinham o problema e agora passaram a ter! Começou a acontecer de casais jovens estarem chegando até aqui. Atendemos até adolescentes. Alguns com 15, 16 ou 17 anos chegam aqui trazidos pelos seus pais, inclusive, que marcam consulta dizendo ‘nosso filho está com problemas, descobrimos que ele está com impotência’. Uau! Se os pais já estão sabendo, vamos lembrar que a intimidade e a privacidade já se tornaram pública, então, para esse adolescente, se torna mais um problema.
A maioria que vem aqui tem um relacionamento estável?
É, 80% deles vêm porque tem um relacionamento estável, mas ainda tem uma porcentagem que vem sozinha. Tem gente que chega aqui até com 40 anos de idade e diz não ter tido nenhuma relação sexual, não ter namorada. No entanto, há muitos casais que procuram porque começaram a perceber, até mesmo pela discussão mais pública, que sexo se faz a dois. Quando ele vem sozinho, a primeira coisa que fazemos é perguntar pela parceira, porque vai chegar um momento em que a parceira vai precisar estar presente. Existe a questão individual que precisa ser tratada por psicoterapia – os medos, as dificuldades de comunicação –, mas existem momentos que a parceria precisa estar lá, é necessário troca.
Isso quer dizer que o casamento está em alta?
Não sei te dizer, mas existe uma coisa na nossa cultura que valoriza o casal. Uma coisa importante: homens solteiros morrem mais cedo, de 10 a 15 anos antes que os casados! Você sabe, os homens ainda acreditam que viver sozinhos e solteiros seja um glamour porque saem com qualquer uma, mas isso é mentira. Estatisticamente, os casados fazem mais sexo. Porque os solteiros não saem todo dia para fazer sexo. Então são fantasias mesmo.
Até o dia 14 de dezembro o Instituto Paulista de Sexualidade estará recebendo inscrições para a participação gratuita no Grupo de Tratamento para Disfunção Erétil.
A disfunção erétil é conhecida pela dificuldade ou incapacidade de obter ereção suficiente para relação sexual, dificuldade que pode agravar diversas outras áreas da vida social e pessoal do indivíduo, tais como baixa autoestima, ansiedade, depressão, sentimentos de culpa e prováveis desencontros conjugais. O tratamento será feito em consultas semanais de 90 minutos, às segundas-feiras, com início dia 4 de janeiro de 2010, para um grupo de 15 homens, no máximo. O tratamento é grátis e terá duração de oito meses.
O estudo será conduzido por psicólogos da clínica. Para maiores informações, telefone 3662-3139 ou e-mail inpasex@uol.com.br.
Fonte : Portal Tudoeste - 29/09/2009
http://www.tudoeste.com.br/?DS=ttl_fique-de-bem-com-a-vida|Pub_7|smfr_3|CodArt_8614
Viver é muito mais do que comer e morar dignamente. Para viver bem, é essencial atender todas as necessidades do corpo, da mente e do espírito – e isso requer um conjunto de fatores. Sem nos alongarmos nesses itens, podemos destacar que um fator importante do ser humano é o sexo. Não essa banalidade que vemos divulgadas por aí, mas o direito pessoal de ter uma vida saudável nesse quesito.
O psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, há 25 anos na profissão e há 14 no comando de sua clínica, trata de questões ligadas à sexualidade, e é referência no País e no exterior sobre o assunto. Prestes a iniciar um grupo de estudo sobre disfunção erétil (veja box no final da entrevista), ele fala sobre sua experiência clínica. Numa casa tranquila, próxima à Avenida Sumaré, Oswaldo nos concedeu esta entrevista.
É difícil falar sobre sexo?
Na verdade, fomos criados para cumprir alguns papéis principalmente relacionados ao trabalho, à vida social, familiar. Relacionamento e sexo, bem, essas são situações para quais nós, humanos, não fomos criados. A gente aprende que temos que casar na frente de todo mundo, fazer a festa e está tudo feito. Problema sexual é diferente de uma dor de dente. A dor de dente faz o paciente ir ao dentista imediatamente. Os problemas sexuais fazem com que as pessoas aguardem de cinco a dez anos antes de procurar a solução para o problema. Então esses homens ou mulheres, mesmo os mais jovens, demoram para procurar um tratamento.
E fica difícil saber o que vai acontecer, né?
Porque sexo é uma coisa da qual a gente não aprende a conversar e a discutir, e isso dificulta muito os casais e aí tem essas outras dificuldades que vão acontecendo. Sexo não adianta pegar um livro, ler e saber o que fazer. A comunicação é o ponto principal. E por isso procuramos resgatar a situação que eles não desenvolveram, não puderam desenvolver, tiveram dificuldades de desenvolver e aí conseguimos fazer alguma coisa, através de um processo de psicoterapia que implica mudar atitude e facilitar os novos comportamentos.
Isso é muito comum entre os casais?
Uma das coisas que a gente percebe é que muitas pessoas, muitos casais precisam de melhorias nas suas vidas sexuais. Algumas pessoas têm queixas específicas sexuais, outras têm queixas um pouco mais nebulosas, e a nossa proposta é fazer atendimento em psicologia, em psicoterapia, em pessoas ou casais que queiram melhorar seu bem-estar sexual, com vistas de melhorar sua vida de forma geral. É muito comum o que a gente chama de inadequação sexual do casal, quer dizer, como o casal se integra sexualmente para que sinta bem com o outro. Muitas vezes temos um casal aqui discutindo e aprendendo a se comunicar de uma forma efetiva e afetiva para que o sexo e o relacionamento a dois possa acontecer.
Quais são as principais queixas?
Atendemos queixas específicas, como, por exemplo, dificuldade de ereção, de controle ejaculatório, falta de ejaculação na relação, dificuldades relacionadas a desejo, diminuição ou excesso, ou desejo descontrolado, ou variações de comportamentos sexuais que às vezes são complicados de serem sustentáveis num casal, ou mesmo socialmente. E mulheres com queixas de orgasmo, com dificuldades de permitir ou ter penetração, dificuldade de lubrificação vaginal, também dificuldade de desejo.
O que fazem os psicólogos?
Nosso papel é ajudar esse período de comunicação, afetivo, fazer com que esse casal aprenda uma comunicação emocional e sempre discutimos questões e técnicas sexuais, as soluções dos próprios problemas específicos que dependem de desenvolvimento e algumas vezes de técnicas, mas são na verdade atitudes que envolvem pensamento, emoção e o próprio comportamento. A técnica atinge só o comportamento, não atinge necessariamente a contribuição e a emoção.
E quem procura mais, casais mais velhos ou casais mais novos?
Olha, ao longo de 25 anos atendendo, tem uma variação de coisas. Por exemplo, no final da década de 1980 e começo de 1990, existiam muitos homens sozinhos que procuravam tratamento porque houve uma grande divulgação das questões masculinas. Antes, na década de 1970 e começo de 1980, existia muita divulgação das questões dos problemas femininos, através das revistas femininas. Então, no final da década de 1980, começaram a aparecer muitos homens sozinhos, que diziam ter um problema e queriam resolver para chegar em casa já resolvidos. Depois ficou mais comum recebermos pessoas mais velhas e depois começaram aparecer pessoas mais novas por causas dessas pílulas. No Brasil, aconteceu um fenômeno interessante, diferente dos Estados Unidos ou alguns países europeus, onde essas pílulas são compradas por pessoas mais velhas de uma maneira mais coerente.
Fale um pouco sobre esses comprimidos.
Muitos homens podem ir até a farmácia e tomar um comprimidinho, por exemplo, para experimentar. Mas eles não percebem que na bula diz que é e necessário ter desejo sexual e é necessário ter ambiente erótico, ou seja, na verdade dependemos da nossa parceira. É verdade que essas pílulas funcionam e ajudam até mesmo quanto aos estímulos físicos, se não houver nada errado. O que aconteceu no Brasil na última década? Muitos jovens passaram a experimentar as pílulas e perceberam que elas não funcionavam. Aí veio a sensação maior de carga de culpa.
Então nem todos tinham problemas?
Sim, alguns não tinham o problema e agora passaram a ter! Começou a acontecer de casais jovens estarem chegando até aqui. Atendemos até adolescentes. Alguns com 15, 16 ou 17 anos chegam aqui trazidos pelos seus pais, inclusive, que marcam consulta dizendo ‘nosso filho está com problemas, descobrimos que ele está com impotência’. Uau! Se os pais já estão sabendo, vamos lembrar que a intimidade e a privacidade já se tornaram pública, então, para esse adolescente, se torna mais um problema.
A maioria que vem aqui tem um relacionamento estável?
É, 80% deles vêm porque tem um relacionamento estável, mas ainda tem uma porcentagem que vem sozinha. Tem gente que chega aqui até com 40 anos de idade e diz não ter tido nenhuma relação sexual, não ter namorada. No entanto, há muitos casais que procuram porque começaram a perceber, até mesmo pela discussão mais pública, que sexo se faz a dois. Quando ele vem sozinho, a primeira coisa que fazemos é perguntar pela parceira, porque vai chegar um momento em que a parceira vai precisar estar presente. Existe a questão individual que precisa ser tratada por psicoterapia – os medos, as dificuldades de comunicação –, mas existem momentos que a parceria precisa estar lá, é necessário troca.
Isso quer dizer que o casamento está em alta?
Não sei te dizer, mas existe uma coisa na nossa cultura que valoriza o casal. Uma coisa importante: homens solteiros morrem mais cedo, de 10 a 15 anos antes que os casados! Você sabe, os homens ainda acreditam que viver sozinhos e solteiros seja um glamour porque saem com qualquer uma, mas isso é mentira. Estatisticamente, os casados fazem mais sexo. Porque os solteiros não saem todo dia para fazer sexo. Então são fantasias mesmo.
Até o dia 14 de dezembro o Instituto Paulista de Sexualidade estará recebendo inscrições para a participação gratuita no Grupo de Tratamento para Disfunção Erétil.
A disfunção erétil é conhecida pela dificuldade ou incapacidade de obter ereção suficiente para relação sexual, dificuldade que pode agravar diversas outras áreas da vida social e pessoal do indivíduo, tais como baixa autoestima, ansiedade, depressão, sentimentos de culpa e prováveis desencontros conjugais. O tratamento será feito em consultas semanais de 90 minutos, às segundas-feiras, com início dia 4 de janeiro de 2010, para um grupo de 15 homens, no máximo. O tratamento é grátis e terá duração de oito meses.
O estudo será conduzido por psicólogos da clínica. Para maiores informações, telefone 3662-3139 ou e-mail inpasex@uol.com.br.
Fonte : Portal Tudoeste - 29/09/2009
http://www.tudoeste.com.br/?DS=ttl_fique-de-bem-com-a-vida|Pub_7|smfr_3|CodArt_8614
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