terça-feira, 17 de maio de 2011

Preocupante tasa de compulsivos sexuales en México

Preocupante tasa de compulsivos sexuales en México
6% de la población padece de la enfermedad


Por Edna Santos 16 / 05 / 2011

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Monterrey, 16 mayo.- En México el 6% de la población, que serían alrededor de 6 millones 700 mil personas, padecen de conducta sexual compulsiva, así lo publicó el diario Milenio.
Los adictos al sexo son incapaces de controlar deseos sexuales, y por lo mismo tienen relaciones sexuales con varias personas y pueden llegar a masturbarse hasta 15 veces al día.
El director médico de Pfizer César Velasco Téllez explicó que muchas personas que padecen de esta condición pueden llegar a buscar cadáveres, animales o cualquier cosa que les provoca dolor.
También mencionó que ese porcentaje es muy grande “El 6 por ciento de la población es muchísima gente, estamos hablando que supera cinco veces a padecimientos como la esquizofrenia” señaló.
Explicó que esta enfermedad tiene varias causas, “la estructura anómala del cerebro en las primeras nueve semanas de embarazo; o afecta a quienes tuvieron un accidente y daño en el lóbulo frontal, con esclerosis múltiple y epilepsia, esquizofrénicos, con problemas de Alzheimer, con retraso mental o parkinson”.
Así mismo dijo que estas personas son extraordinarias para coquetear y ligar, pero que ellos sólo van tras una cosa: tener sexo. Explicó que la mujer como tal no existe, sólo es un ente más para alcanzar su objetivo.
La enfermedad se presenta más en los hombres, por cada tres hay una mujer. En el 90% de los casos se presenta excitación por masoquismo, voyeurismo, exhibicionismo, zoofilia, caprofilia, necrofilia y fetichismo.
Velasco Téllez explicó que estos enfermos pueden poseer material erótico, que puede ser desde películas pornográficas hasta ropa íntima femenina “…y nunca es suficiente, por eso siempre tiene problemas de dinero”.
No es lo mismo una fantasía sexual que el ser compulsivo al sexo, en la fantasía sólo juega la imaginación donde puede ser una pareja, un trio o más personas. Muchas veces solamente puede tratarse de un voyeurista, así se le llaman a las personas que contemplan a otras personas desnudas o teniendo sexo para así llegar a la excitación.
En la fantasía, las imágenes sexuales aparecen en cualquier momento, sin pudor o moral.
Según Juan Luis Álvarez-Gayou, director del instituto Mexicano de Sexología, A.C. señaló que los mexicanos pasan la mayor del día fantaseando. Solamente el 3% de estas fantasías son puramente sexuales.
La conducta sexual compulsiva va de la mano en el 80% de los casos del consumo de drogas y alcohol. Así como también se puede presentar en aquellas personas que tiene déficit de atención y bipolaridad.
Las personas que padecen de la enfermedad, comúnmente suelen estar enfermas de algún virus de trasmisión sexual, como VIH/Sida.
Según Velazco Téllez 3 de cada 10 hombres y mujeres, sufrieron de algún tipo de abuso sexual o físico en su infancia, por eso tiene problemas para relacionarse sanamente con su pareja.
La mayoría acaba en la cárcel o en hospitales, y en México no hay un centro especializado para tratar esta enfermedad.
http://www.epicentrodemexico.com.mx/salud/6345-compulsivos-sexuales-adiccion-mexico-poblacion-voyeurismo-masoquismo-exhibicionismo-zoofilia-caprofilia-necrofilia-fetichismo-enfermedad.html

O que os homens querem na cama

TERÇA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2011
O que os homens querem na cama

O que eles pensam sobre o sexo? Convidamos machos "em espécie" para revelar exatamente o que passa pela cabeça deles. Sem censura!
1. Sexo a três? Melhor não...
"Experimentei, mas não quero repetir. Na minha fantasia, teria total controle da transa e nunca seria deixado de lado. Na vida real, senti que meu prazer foi negligenciado", diz o professor de educação física Ronaldo Fialho, 29 anos. De fato, a maioria dos homens sonha com uma cama para três. Mas, quando o desejo se torna realidade e ele percebe a dupla responsabilidade, pode se arrepender de ter convidado duas mulheres. Por isso, talvez seja mais seguro interpretar a convidada, dizendo no ouvido dele o que você faria se ela estivesse no quarto. Em alguns casos, será suficiente para garantir seu prazer

2. Necessitamos transar depois de uma briga
Enquanto a maioria das mulheres precisa resolver a mágoa, os caras conseguem adiar todos os problemas até depois do orgasmo. "Certas emoções negativas não impedem a excitação. Os homens podem ter um desempenho melhor quando estão com raiva", explica o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade e autor do livro Amor e Sexualidade (Iglu). Além disso, períodos de seca, na cabeça masculina, geram frustração. A mulher, sabendo que nada faz um sujeito sofrer mais do que períodos de abstinência, aposta na greve.

3. Nós precisamos de preliminares
"O pênis é o centro do prazer, mas nem sempre queremos que as mulheres cheguem ali muito rápido. É delicioso ser surpreendido com carícias, beijos no peito, no abdômen, na parte interna da coxa e na região atrás do joelho", fala o ator Fernando Pavão, 39 anos. Pois é... ele pode parecer sempre pronto para a ação, mas, secretamente, desejar ser tocado em áreas muitas vezes negligenciadas. Mas por que nunca pediu? "Às vezes, não percebe o potencial erótico da própria anatomia e acha que sentir tesão no mamilo, por exemplo, não é ‘coisa de homem’", explica Rodrigues Jr. Seu parceiro pode estar perdendo o bonde do orgasmo por preconceito...

4. Queremos surpresas na cama, mas não exagere
"À vezes, deito na cama como quem diz ‘Agora é com você’", conta o gerente comercial Ricardo Frazão, 32 anos. Os caras a-d-o-r-a-m quando você toma a iniciativa e é criativa, mas, por favor, sem exageros. "Eles não querem se sentir menos experientes, o que causa insegurança", diz a psicoterapeuta Jussania Oliveira. Logo, algemá-lo na cama logo no segundo encontro pode não ser uma boa ideia, mas isso não significa que você deve se censurar. "Há homens que seguem uma espécie de roteiro, em que estipulam a ordem das posições, o tempo... O sexo feminino, ao contrário, prima pela imaginação fértil, que é sempre apreciada."

5. No primeiro encontro, passamos boa parte do tempo pensando em como levar ela para cama
"A conversa fluiu, os dois estão ardendo de desejo... Para que se segurar?", pergunta o administrador de empresas Eduardo Harikawa, 25 anos. Para Rodrigues Jr., tentar transar logo de cara funciona como confirmação de masculinidade. "Estar disponível faz parte da identidade masculina. Nem se cogita a hipótese de a mulher querer sexo e o homem não", completa Jussania. Sabe o que é contraditório? Apesar de provocarem, alguns caras rejeitam a moça que cede ao desejo. "Ao investir em um relacionamento, eles resgatam o modelo que vivenciaram durante a infância. Inconscientemente, podem acreditar que uma mulher altamente sexualizada não será uma boa mãe", explica Rodrigues Jr. Como você não quer um parceiro preconceituoso assim para sua vida, não se preocupe se ele sumir depois da primeira noite. Se tiver vontade de transar, pode usar e abusar do rapaz como se não existisse amanhã.
Fonte: Revista Nova

http://sexoecomportamento.blogspot.com/2011/05/o-que-os-homens-querem-na-cama.html

Qual é a melhor hora para explicar tudo ao seu filho?

Educação sexual
por Sylvio Netto | 13/05/2011
Qual é a melhor hora para explicar tudo ao seu filho?

Muitos são os tabus quando o assunto é sexualidade, ainda que isso pareça estranho em pleno século XXI. Quando está associada às crianças, então, a questão ganha maior dimensão e muitos pais preferem evitar que os filhos tenham contato com o tema. No entanto, a curiosidade dos pequenos desencadeia a necessidade do início da educação sexual. Afinal, que mãe nunca se surpreendeu com a pergunta: "De onde vêm os bebês"?

A principal questão é quando começar a falar sobre o tema. Dentro de casa, o interesse dos filhos é que vai ditar o tempo certo para a conversa. "Quando eles começarem a fazer perguntas, discuta o assunto. E as respostas devem ser de forma simples e verdadeira, sem historinhas", ensina a psicóloga especializada em sexualidade humana Katia Horpaczky.

Nas escolas, a educação dos alunos passa por uma metodologia. "Idealmente, o tema deve ser iniciado a partir do sétimo ano do ensino fundamental, dentro da grade escolar. No entanto, em casos como a gravidez de uma professora, por exemplo, acontece o que caracterizamos de forma episódica. Por conta disso, teremos algumas aulas relacionadas ao tema", aponta o psicopedagogo especializado em educação sexual em escolas Ênio Brito Pinto.

Em meio ao desenvolvimento do corpo e da mente, é natural que a curiosidade das crianças se volte aos seus órgãos sexuais. Por isso, a psicopedagoga Ieda Cury, especialista em educação infantil, mostra como, desde sempre, o assunto pode ser tratado com leveza e sem criar tabus. "A criança tem que aprender a lidar com o seu corpo desde seus primeiros anos na escola. Eles têm muitas dúvidas, inclusive sobre a sua sexualidade. Nessa hora, a família e a escola precisam estar preparadas para responder tudo", destaca.

Cooperação família e escola

A simbiose entre os pais e o estabelecimento de ensino é a peça-chave para colher bons resultados. "Deve ser a relação mais aberta possível, passando pela aprovação dos pais e estabelecendo limites bem esclarecidos", reitera Pinto. Para Cury, a escola não deve ser a primeira a levantar o assunto e, sim, os pais. "Se eles não souberem abordar o tema, existe uma excelente literatura que pode auxiliar. Nas reuniões de pais, a escola pode promover também alguns encontros para ensiná-los", diz.

A metodologia é conseguir associar um tema sério a formas lúdicas de informação, evitando que se transformem em tabus. "É preciso alternar a seriedade com o bom humor, que um bom professor sabe bem conduzir. E deve-se levar sempre em conta as influências do grupo social, o nível de cultura e as diferenças individuais" destaca Pinto.

Conversa, paciência e literatura adequada são ótimas ferramentas para ajudar pais e professores. "Livros, filmes, palestras, debates em sala de aula. Tudo que possa proporcionar conhecimento a todos", indica Horpaczky.
Informação

Os problemas de moral e bons costumes, responsáveis pelos tabus, já estão fora de moda. A questão é informar os alunos sobre os inúmeros transtornos decorrentes da má educação sexual. "Existe uma enorme gama de temas: gravidez, aborto, DSTs, pedofilia. Todos são assuntos muito sérios e não podem ser ignorados pelo currículo escolar", salienta Cury.

As fases da educação sexual começam na infância, no conhecimento do corpo, passam pela higiene, proteção e funcionamento do aparelho reprodutor até atingir as relações sexuais. "Dar o conhecimento é a maior das armas, e aí entra o papel da escola. Já a decisão de como utilizá-lo é de cada um", decreta Cury.

Um dos maiores temores dos pais é que, ao se tocar muito no assunto, os filhos se sintam livres para fazer o que quiserem. "Muitos pensam que, por isso, o jovem vai sair fazendo sexo por curiosidade. Ou que vai despertar a curiosidade da criança antes da hora", explica. Mas, na opinião dos orientadores, é um processo natural. "Ninguém diz para o menino que ele deve sentir desejo pela menina. Existem os hormônios que entram em ação e despertam esse interesse", comenta Cury. Pinto corrobora: "Eles próprios são o objeto de estudo. É algo que já está acontecendo com eles. São os exemplos vivos da didática. E cabe a nós orientá-los".

Clareza e objetividade

Mãe de dois filhos, de dois e quatro anos, a diretora da Universidade da Saúde, Fernanda Santaguida, sabe do desafio de lidar com a sexualidade, mas aposta num jogo às claras. "A informação é sempre a melhor alternativa. Evita gravidez indesejadas, previne doenças, cria seres mais capacitados para se relacionar com outros sem medos e preconceitos", acredita. Sobre a influência da televisão e da internet, ela sabe que não pode estar 24 horas na cola dos filhos. "Eles já cantam músicas de duplo sentido e, mesmo que ainda não entendam, é uma questão de tempo. Não dá para desligar a TV ou não acessar a internet", reconhece.

Palavras curtas, claras e muito objetivas, sem restrição ou vergonha para falar de sexo. Para Santaguida, essa é a forma de instruir as crianças de maneira saudável. "Cresci numa casa em que a minha mãe agia assim comigo e nem por isso virei uma ninfomaníaca ou engravidei adolescente ou quis experimentar o sexo antes da hora. Assim vou agir com meus filhos, sempre entrando em consenso com o meu marido", ressalta.

Para Cury, a desmistificação deve acontecer primeiro no imaginário dos pais. "Os pais já devem ter isso esclarecido internamente. Eu, como mãe, sei que sempre pensamos que nossos filhos são ainda novos e inocentes, e queremos protegê-los. No entanto, os pais entregam os filhos às escolas, e as escolas recebem os alunos. Aí é que está a diferença. Cada um cumpre o seu papel", conclui a psicopedagoga.
http://www.bolsademulher.com/familia/educacao-sexual-105702-2.html

Americans use Internet, sexting with cell phones to bring sex lives into 21st Century

Americans use Internet, sexting with cell phones to bring sex lives into 21st Century: Playboy poll
BY LUKAS I. ALPERT
DAILY NEWS STAFF WRITER

Monday, May 16th 2011, 9:46 AM
A new Playboy poll reveals that Americans are increasingly turning to the help of technology to help spice up their sex lives.

The survey discovered that 27% of men and 23% of women have been photographed or filmed nude - with 15% of men and 9% of women saying they've filmed themselves having sex.

Another 16% of adults say they have used their cell phone for "sexting" - sending erotic messages or photos to a love.

A full third of men - 33% - and 23% of women say they've turned to dating sites while already in a relationship.

Not surprisingly, 41% of men and 47% of women have suspected their partner of cheating.

PHOTOS: OVEREXPOSED STARS STRIP DOWN FOR PLAYBOY

An additional 31% of men and 26% of women admit reaching out to an ex on the web.

Things aren't always sizzling between the sheets - 17% of men and 15% of women say they've answered their phones during sex.

To help turn up the heat, 44% of men and 36% of women say they have switched on porn while in bed with a partner.

Shockingly, 24% of men and 13% of women surveyed admitted they didn't tell a partner about an STD before hooking up.

The survey had other mind-blowing revelations.

A staggering 24% of men and 20% of women say they don't worry about protection against STDs and just "hope for the best."

The 15-minute survey was conducted online by Harris Interactive between Nov. 4 and Dec. 3, 2010. It compiled responses from 2,310 adults - 1,210 men and 1,100 women.

Read more: http://www.nydailynews.com/news/national/2011/05/16/2011-05-16_americans_using_internet_sexting_with_cellular_to_bring_sex_lives_into_21st_cent.html#ixzz1MeDIHpLC

CASA assinala Dia de Luta contra Homofobia e Transfobia

TRANSEXUAIS
CASA assinala Dia de Luta contra Homofobia e Transfobia
por LusaOntem

A CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos entrega na terça-feira numa conservatória do Porto o processo legal de mudança de sexo de um transexual, assumindo-se como a "primeira associação a patrocinar na totalidade" este procedimento.
A história, de acordo com o médico e presidente da CASA, Manuel Damas, é fácil de contar, porque o caso de Gil "é daqueles que é muito perfeito", uma vez que, "desde sempre, teve maior proximidade com o sexo feminino".
O pedido legal de mudança de sexo de Gil, que quer ser Sara, ocorre hoje, terça-feira, para assinalar o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia e Transfobia.
Segundo Manuel Damas, a CASA acompanha actualmente quatro transexuais que pretendem mudar de sexo e nome no registo civil.
Sara é o primeiro caso a dar entrada numa conservatória tendo como patrocinadora a CASA, que "prestou todo o apoio especializado nas áreas da medicina, sexologia, psicologia e direito no âmbito do seu serviço interno de consultas".
Manuel Damas, que há mais de 20 anos trabalha nesta área, referiu à Lusa que a lei que simplifica o procedimento de mudança de sexo e de nome próprio no registo civil implica que "haja um diagnóstico e um relatório médico, subscrito por um psicólogo, depois de efectuadas diversas consultas".
Depois de entregue o pedido, a Conservatória tem oito dias para estudo do processo e pronunciar-se sobre o mesmo, sendo que Manuel Damas afirma ser "impensável" que haja recusa para este caso.
Para o médico, mulheres como a Sara "não precisam de alteração de sexo e nome próprio por nenhuma causa em especial, mas por uma questão de cidadania e para a sua autoestima".
Manuel Damas afirmou que transexuais como o Gil/Sara vivem situações "muito constrangedoras", sendo que "pequenos detalhes do dia a dia adquirem proporções quase asfixiantes".
Quando Gil se desloca a um serviço de urgência de um hospital, por exemplo, é automaticamente encaminhado para a ala masculina, mas depois as outras pessoas "não percebem o que está ali a fazer", exemplificou o médico.
O diploma que simplifica o procedimento de mudança de sexo e de nome no registo civil foi promulgado pelo Presidente da República a 1 de Março, "por imperativo constitucional", depois de ter sido reconfirmado pelo Parlamento a 17 de fevereiro, por maioria absoluta dos deputados.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1853442

Atração fatal

- Atração fatal
Flávio Gikovate faz uma análise sobre o que torna - ou não - uma mulher atraente
16/05/2011
Por Flávio Gikovate*
Sempre que me fazem questões como "o que torna uma mulher atraente?", fico admirado com a nossa ignorância, principalmente sobre as coisas mais simples. Tentarei fazer algumas observações sobre o assunto, sem a pretensão de esgotá-lo ou de lançar grande luz sobre essa obscura área de nossa vida.
A primeira observação tem a ver com a postura dos seres humanos em relação uns aos outros. Todos nós temos muito medo dos nossos semelhantes, e não apenas em situações que envolvem clara ameaça à integridade física. Há medos ligados à nossa instabilidade emocional. Ou seja: a partir da enorme importância que damos a uma pessoa, tememos ser rejeitados, humilhados ou desprestigiados por ela. Ou tememos o envolvimento emocional sem sermos correspondidos.
Muitos de nós têm o medo inverso: provocar o encantamento amoroso no outro e depois não saber como desvencilhar-se dele. Isso tudo sem falar nos temores ligados ao sexo, especialmente na mulher: medo de despertar um desejo tão intenso que o homem não se contenha e “avance o sinal”, mesmo sem seu consentimento (o estupro e suas versões mais “suaves”, como o assédio sexual). Esse tipo de medo do erotismo pode ser agravado pela dúvida que muitas mulheres têm sobre sua própria capacidade de resistir ao assédio.
Creio que podemos dividir as pessoas em dois tipos predominantes, de acordo com a intensidade do seu medo e da sua coragem para lidar com ele. Quando é o medo que predomina, a pessoa se encolhe diante da aproximação do outro. Quando o medo não é o vencedor, ela se abre. A do primeiro tipo coloca uma barreira, se fecha numa fortaleza. Seu interlocutor registrará essa reação de várias maneiras, sentindo a rejeição e o desinteresse de quem se fechou diante da sua aproximação.
Dificilmente compreenderá que se trata de uma reação derivada do medo, e muito menos que esse medo será tanto maior quanto mais encantador e interessante ele próprio for. Afinal, nossos sentimentos de inferioridade nos levam a uma rápida adesão às hipóteses que nos depreciam!
As pessoas do segundo tipo demonstram mais claramente o que se passa dentro delas diante da aproximação de outro ser. São efusivas nas manifestações de simpatia e mesmo de interesse sexual, demonstrando menos medo de ser rejeitadas pelo outro.
Este, por sua vez, sente-se prestigiado e tende a olhar com mais interesse e simpatia para quem o fez sentir-se bem. Ainda que, por vezes, os sinais de alegria possam ser falsos, o resultado prático é o uma sensação de conforto e gratificação por parte do interlocutor.
As pessoas que reagem à aproximação do outro com uma atitude receptiva e de abertura – falsa ou verdadeira – parecem mais atraentes e sensuais. As que se fecham e evitam o sorriso e o cruzar dos olhares parecem menos sensuais. É evidente que esse não é o único ingrediente dessa questão extremamente complexa.
Ao medo antecipado que tantas vezes sentimos diante de desconhecidos damos o nome de timidez. A timidez determina uma atitude de introversão: a pessoa se volta para o seu interior, de forma a conhecer melhor a própria subjetividade. A dificuldade que ela sente nos relacionamentos poderá redundar em grandes benefícios em termos de autoconhecimento.
A abertura em relação aos outros corresponde à extroversão. Não fosse por certas peculiaridades, eu diria que a extroversão é uma postura mais ousada e corajosa em relação à vida e às pessoas. Isso pode ser verdade em alguns casos, mas não é a regra. Em todo o caso, essa ousadia, falsa ou verdadeira, aparece como importante fator para que o extrovertido seja visto como mais atraente e sensual que o tímido e introvertido.
*Flávio Gikovate é médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor. Autor, entre outros livros, de "Ensaios sobre o Amor e a Solidão", "A Liberdade Possível" e "A Arte de Educar".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8250

O que eles pensam

- O que eles pensam
Um guia para ajudar as mulheres a entenderem melhor o comportamento dos homens
da redação
22/12/2010
Homens são práticos e agressivos, fogem do acasalamento, demarcam território. O senso comum diz que é mais ou menos assim que eles se comportam. Para tudo, no entanto, há uma explicação. A ciência explica, por exemplo, o impulso de olhar para um rabo de saia e até a necessidade que eles têm de impor ordem e respeito.
Depois dos homens terem descoberto, aqui no Maisde50, algumas coisas essenciais sobre as mulheres, é a vez delas de entender um pouco mais sobre o cérebro masculino. Passando por seu instinto protetor e pela vontade de casar – sim, eles querem! – o site Live Science fez uma lista de 10 coisas sobre os homens que as mulheres têm que saber.
Emoções escondidas. O sexo feminino tende a ser considerado o mais emocional, mas homens também são bastante emotivos. Durante a infância, meninos têm mais reações e expressões emocionais que meninas. Homens adultos também têm reações emocionais ligeiramente mais fortes, mas apenas enquanto eles ainda não sabem de seus sentimentos. Uma vez que o descobrem, costumam encobri-los. Uma vez que eles tomam consciência da emoção, no entanto, a suprimem e fazem cara de paisagem. Quando crianças, meninos aprendem a esconder emoções que a cultura considera pouco masculinas. Sufocar essas emoções também estimula a famosa reação do “bater ou correr”. No entanto, há teorias de que a reação forte de um homem e a conseqüente supressão da emoção podem prepará-lo para lidar melhor com ameaças.
Mulher faz bem. Todos sabem que ficar sozinho não costuma ser bom para ninguém, mas em homens mais velhos o efeito é agravado. Como eles tendem a se expressar e se abrir menos que elas, a solidão acaba se exacerbando e isso tem um custo para os circuitos cerebrais relacionados à sociabilidade. Por outro lado, viver com uma mulher pode trazer benefícios. Homens em relacionamentos estáveis geralmente são mais saudáveis, vivem mais tempo e têm níveis hormonais que podem indicar queda de ansiedade. E elas ainda podem ser boas para as gônadas. Em um estudo publicado na revista Biology of Reproduction (Biologia da Reprodução, em tradução livre), camundongos machos que viviam com fêmeas eram mais férteis, e por mais tempo, que seus primos isolados.
Empatia e foco. Mulheres são mais afetuosas e homens são mais práticos, é o que se costuma dizer por aí. Mas não é bem assim. Ao ficar sabendo dos problemas de alguém, homens sentem, sim, preocupação e solidariedade pela pessoa, mas a parte de seu cérebro responsável por “dar um jeito nas coisas” logo assume o controle. Por isso, enquanto elas tentam consolar e demonstrar que estão ali para ajudar, eles estão mais empenhados em encontrar uma solução. E só tenta resolver um problema quem se importa, é bom que as mulheres sabam.
Não é canalhice. Todo mundo culpa a testosterona pela agressividade e pela hostilidade masculinas, mas se esquecem que ela também é o hormônio da libido. Uma pesquisa feita na Universidade de Columbia, em Nova York, apontou que este hormônio, que é seis vezes mais forte no homem que na mulher, prejudica a região do cérebro responsável por controlar impulsos. Por isso, eles são cientificamente incapazes de resistir a olhar para um rabo de saia.
Sempre de guarda. O homem defende seu terreno. Desde o começo da vida, na maioria dos animais, o macho é responsável por tomar conta do território enquanto a fêmea cuida da família. A evolução tratou de fixar estes comportamentos e, por isso, mulheres tendem a ser possessivas e os homens a ficar agressivos quando seu lugar (seja ele físico, como a casa e o trabalho, ou abstrato, como os amigos ou a família) parece estar sob ameaça. Ele é evolutivamente programado para tomar conta de suas terras. Além disso, a área do cérebro responsável por “defender a grama” é maior neles que nelas.
Gostam de hierarquia. A instabilidade pode aumentar consideravelmente o nível de ansiedade de um homem. Já uma cadeia de comando bem estabelecida e estruturada, a exemplo da encontrada em organizações militares e em muitos locais de trabalho, ajuda a reduzir os níveis de testosterona e, consequentemente, a agressividade masculina. A preocupação em estabelecer a ordem começa já na infância, por volta dos seis anos. Meninos estão sempre tentando colocar um ao outro para baixo, buscando demonstrar sua própria superioridade e deixar claro quem é que manda.
Idade traz cooperação. O homem compete por status e parceiras na juventude e se esforça para fortalecer laços na maturidade. A competitividade parece perder a atração com o passar dos anos e a chegada dos fios grisalhos. Em vez disso, eles prestam mais atenção nos relacionamentos e em melhorar as comunidades das quais fazem parte. Esta mudança se deve à redução de testosterona que acontece com o envelhecimento. Um estudo publicado na revista Hormones and Behavior (Hormônios e Comportamento, em tradução livre) em 2009 sugere que homens com altos níveis do hormônio tendem a se desempenhar melhor no “mano-a-mano”, enquanto aqueles com níveis mais baixos funcionam melhor trabalhando em equipe.
As mudanças da paternidade. Nos meses antes de se tornar pai, o cérebro do homem se condiciona para cooperar com a mãe e passa a estimular o comportamento paternal. Este é um dos primeiros passos para a mudança explicada no tópico anterior. Isto se deve a uma mudança hormonal que envolve uma queda na produção de testosterona e pode ser estimulada pelos feromônios exalados pela mãe.
Brincadeira de papai. Muitas mães condenam o jeito dos pais de brincar com seus filhos, mas isto é bom para as eles. A aspereza, as provocações e a espontaneidade podem ajudar as crianças a aprenderem melhor, ter confiança e se preparar para o mundo real. Além disso, pais envolvidos ajudam a diminuir o risco de comportamento sexual nos pequenos. Pais que participam ativamente da criação dos filhos têm níveis mais baixos de testosterona, o que os deixa mais calmos. Crianças humanas estão entre as que mais precisam de cuidados no mundo animal e bons pais garantem sua sobrevivência – e, consequentemente, de seus genes.
Sem medo do altar. O pensamento comum é de que mulheres querem se casar e levar uma vida tranquila, enquanto homens querem viver aventuras e ter um estilo agitado e selvagem. Isso é apenas um equivoco baseado nas muitas pesquisas feitas nos EUA que usaram como cobaias homens jovens, geralmente universitários. Um estudo publicado em 2007 na Proceedings of the Royal Society (Procedimentos da Sociedade Real, em tradução livre) descobriu que a infidelidade ocorre mais antes dos 30 anos, mas depois a atenção masculina se volta para a construção da família e de seu bem estar. Há aqueles que têm dificuldades para se comprometer, mas são casos individuais. Muita gente pode dizer o contrário, mas eles querem, sim, subir ao altar e ouvir os sinos do casamento.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8105