Ter um tempo sozinho é importante mesmo após o casamento
Tenho observado tanto no consultório quanto fora dele casais que se separaram, e me chama a atenção como o a frase "sentia falta de ter um tempo para mim" é apontada como um fator de peso nessa decisão. Quando um casal se separa, o esperado da nova rotina é que os filhos se dividam entre ambos os pais, ficando um fim de semana com cada um, alternadamente. O pai que estiver livre pode programar-se da forma que lhe convier, com total liberdade para sair, rever amigos, dormir e acordar à hora que quiser, sem a responsabilidade de cuidar dos filhos e tudo que isto demanda, dedicando-se integralmente a si. Uma experiência totalmente nova e encarada como positiva, geralmente.
Recentemente estive com um casal que se divorciou, mas após alguns meses resolveu retomar o casamento. Realizaram sessões de terapia de casal, atitude esta que lhes ajudou a repensar a relação, aparar muitas arestas e elaborar aquilo que provocou a separação, partindo para uma nova união totalmente revigorada. Paralelamente ao trabalho conjunto, cada um procurou terapia individual a fim de olhar para as próprias questões e assumir as respectivas parcelas de responsabilidade pelo fracasso anterior. Aliás, os casais deveriam ter sempre em mente que o casamento exige "recontratos", modificações, adaptações, e constantes reciclagens para que possa evoluir de uma maneira saudável.
No período em que estiveram separados, uma coisa foi descoberta e muito valorizada por ambos: o tempo que cada um encontrou para si, para fazer suas coisas, quando não estava em função da família. Então, mesmo retomando o relacionamento, decidiram que cada um terá um final de semana por mês para ficar sozinho, deixando para o outro a responsabilidade pelos cuidados dos filhos.
Essa decisão, além de garantir a cada um dos pais um tempo de total privacidade e liberdade, tem a vantagem de proporcionar àquele que fica com os filhos uma relação mais próxima, de cumplicidade, dando total atenção a eles, já que não terão o outro pai para dividir a atenção. Como na grande maioria das vezes são as mulheres que convivem mais com os filhos, em função da guarda, isso aproxima bastante a relação deles com o pai, que por ter a convivência mais intensa nesses dias e precisar dedicar-se a eles integralmente, melhora sensivelmente a qualidade deste papel. E isso é perceptível aos filhos que acabam desenvolvendo um vínculo maior e melhor com o pai, muitas vezes antes ausente.
E assim, após um pequeno período onde aquele que saiu pôde "recarregar suas energias" de alguma forma, volta para casa mais leve, com maior disposição e melhor humor.
Não seria ótimo se conseguíssemos fazer isso? Então, por que ter que esperar a separação para descobrir que você pode ter alguns momentos só seus, sem necessariamente estar divorciado? Quando pergunto a essas pessoas se o que elas escolhem fazer nesse período atrapalharia o casamento, é unânime após um primeiro momento de reflexão a resposta: "Não, não fiz nada que me comprometesse, apenas revi amigos que gosto, saí pra dançar já que meu marido detesta fazer isso, dormi até a hora que deu vontade sem ninguém pra me acordar, li tranquilamente o livro que estava parado há tempos na cabeceira, dei uma escapada até a praia ou fui andar no parque logo cedo..." e aí por diante.
Existindo a confiança entre ambos esse tempo pode ser revigorante para a relação, tanto do casal entre si, quanto de cada um com os filhos. Assim, evita-se aquele velho problema de jogar no outro a frustração por não fazer algo que se gosta, como por exemplo no caso das pessoas que adoram dançar, mas o cônjuge decididamente não se dispõe a fazê-lo. Por que não sair de vez em quando e matar a vontade com amigos? Ambos ficariam bem mais leves: um por realizar algo que adora, e o outro por saber que não precisa ficar preocupado por negar ao parceiro algo que lhe é tão significativo e prazeroso.
E assim, garantindo cada um seu espaço individual, ambos podem dedicar-se ao espaço da família com mais prazer e disposição. É um mito pensarmos que a partir do momento em que casamos temos que fazer tudo junto com o parceiro. Esse não é o ideal. Temos que garantir o crescimento de ambos individualmente, e também conjuntamente. Apenas quando nos permitirmos ser pessoas inteiras e felizes com nós mesmos conseguiremos ser felizes com o outro.
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3585/ter-um-tempo-sozinho-e-importante-mesmo-apos-o-casamento
domingo, 22 de maio de 2011
Escritor diz que casamento estável produz mesmo benefício emocional que renda anual de R$ 170 mil
Escritor diz que casamento estável produz mesmo benefício emocional que renda anual de R$ 170 mil
Plantão | Publicada em 18/05/2011 às 10h42m
O Globo
RIO - Um casamento estável tem o mesmo valor emocional que uma renda anual de cerca de R$ 170 mil, tanto para homens quanto para mulheres. É o que afirma David Brooks, jornalista e autor do livro "Animal Social", publicado em março nos Estados Unidos e que ficou entre os mais vendidos no país. Pessoas que estão num casamento há muito tempo são significativamente mais satisfeitas, na opinião do escritor.
- O casamento é tremendamente importante - ele disse em entrevista a um programa de rádio da BBC, de acordo com o "Daily Mail". - Temos uma tendência a pensar em nós mesmos como indivíduos racionais motivados por questões econômicas, mas na verdade somos indivíduos sociais, motivados pela necessidade de se relacionar.
Pelos seus cálculos, os benefícios físicos de um casamento longo são os mesmos de ganhar R$ 170 mil por ano. Sua estimativa do valor do casamento é muito maior que os cálculos feitos por pesquisadores sociais que olham as diferenças econômicas entre pessoas casadas e solteiras.
Vote:Você trocaria seu casamento por R$ 170 mil?
Apesar disso, independente do tipo de pesquisa, homens e mulheres casados são sempre apontados numa situação melhor que os outros, inclusive casais que vivem juntos.
Brooks, autor de "O animal social", publicado nos Estados Unidos em março deste ano e sem versão no Brasil, disse que relacionamentos são mais importantes que dinheiro, e que estudantes deveriam fazer cursos sobre com quem deveriam se casar.
Ao "New York Times", o jornalista acrescentou:
- Participar de um clube que se reúne uma vez por mês produz o mesmo ganho da felicidade que dobrar sua renda.
Ele afirmou ainda que as emoções das pessoas são fortemente influenciadas pelo seus entornos, mas é possível controlá-las.
- Temos o poder de educar nossas emoções. Mudando nosso entorno, mudamos nossa mente. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer é aprender a a se harmonizar com as pessoas. Nós todos trabalhamos melhor em grupo do que sozinhos. Alinhar-se aos sinais emocionais de pessoas ao seu redor é, provavelmente, a coisa mais importante. Somos conectados, somos animais sociais - ele explicou.
Brooks disse que até os nomes das pessoas poderiam influenciar, a longo prazo, a direção de suas vidas.
- Nós sabemos que a maioria de nossos pensamentos são inconscientes, e alguns desses pensamentos são muito peculiares. Por exemplo, uma pessoa que se chama Dennis tem mais possibilidade de se tornar dentista, enquanto os Lawrences têm mais chances de virarem advogados (no inglês, lawyer). Temos um viés inconsciente que nos faz tender àquilo que é familiar.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/18/escritor-diz-que-casamento-estavel-produz-mesmo-beneficio-emocional-que-renda-anual-de-170-mil-924488486.asp#ixzz1N7lrGsvS
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Plantão | Publicada em 18/05/2011 às 10h42m
O Globo
RIO - Um casamento estável tem o mesmo valor emocional que uma renda anual de cerca de R$ 170 mil, tanto para homens quanto para mulheres. É o que afirma David Brooks, jornalista e autor do livro "Animal Social", publicado em março nos Estados Unidos e que ficou entre os mais vendidos no país. Pessoas que estão num casamento há muito tempo são significativamente mais satisfeitas, na opinião do escritor.
- O casamento é tremendamente importante - ele disse em entrevista a um programa de rádio da BBC, de acordo com o "Daily Mail". - Temos uma tendência a pensar em nós mesmos como indivíduos racionais motivados por questões econômicas, mas na verdade somos indivíduos sociais, motivados pela necessidade de se relacionar.
Pelos seus cálculos, os benefícios físicos de um casamento longo são os mesmos de ganhar R$ 170 mil por ano. Sua estimativa do valor do casamento é muito maior que os cálculos feitos por pesquisadores sociais que olham as diferenças econômicas entre pessoas casadas e solteiras.
Vote:Você trocaria seu casamento por R$ 170 mil?
Apesar disso, independente do tipo de pesquisa, homens e mulheres casados são sempre apontados numa situação melhor que os outros, inclusive casais que vivem juntos.
Brooks, autor de "O animal social", publicado nos Estados Unidos em março deste ano e sem versão no Brasil, disse que relacionamentos são mais importantes que dinheiro, e que estudantes deveriam fazer cursos sobre com quem deveriam se casar.
Ao "New York Times", o jornalista acrescentou:
- Participar de um clube que se reúne uma vez por mês produz o mesmo ganho da felicidade que dobrar sua renda.
Ele afirmou ainda que as emoções das pessoas são fortemente influenciadas pelo seus entornos, mas é possível controlá-las.
- Temos o poder de educar nossas emoções. Mudando nosso entorno, mudamos nossa mente. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer é aprender a a se harmonizar com as pessoas. Nós todos trabalhamos melhor em grupo do que sozinhos. Alinhar-se aos sinais emocionais de pessoas ao seu redor é, provavelmente, a coisa mais importante. Somos conectados, somos animais sociais - ele explicou.
Brooks disse que até os nomes das pessoas poderiam influenciar, a longo prazo, a direção de suas vidas.
- Nós sabemos que a maioria de nossos pensamentos são inconscientes, e alguns desses pensamentos são muito peculiares. Por exemplo, uma pessoa que se chama Dennis tem mais possibilidade de se tornar dentista, enquanto os Lawrences têm mais chances de virarem advogados (no inglês, lawyer). Temos um viés inconsciente que nos faz tender àquilo que é familiar.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/18/escritor-diz-que-casamento-estavel-produz-mesmo-beneficio-emocional-que-renda-anual-de-170-mil-924488486.asp#ixzz1N7lrGsvS
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Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos
Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos
março 28, 2011 Por inforgospel.com
Polícia prende em flagrante pastor que tentou violentar jovem de 13 anos. Homem segue preso em centro de recuperação de Itaituba, no Pará. Em depoimento, pastor negou as acusações.
A Polícia do Pará prendeu um pastor que tentou violentar uma jovem de 13 anos na cidade de Itaituba, na região sudoeste do Pará nesta sexta-feira (25). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia seguinte (26), ele foi transferido para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, onde seguia até este domingo (27).
Confira a reportagem:
O pastor, que negou as acusações, foi preso em flagrante em um motel com a adolescente, próximo ao centro da cidade. Representantes do Ministério Público, do Conselho Tutelar e da Comissão de Infância e Juventude estavam realizando uma blitz de rotina no motel quando o viram chegando. A adolescente disse à polícia que não imaginava que seria levada ao local. Após o flagrante, a equipe do Ministério Público também prendeu uma mulher suspeita de aliciar a menor.
“Esse cidadão e a própria vítima admitiram que estavam em um grupo de meninas de 12, 13 anos na orla da cidade, quando ele chegou de moto, conversou com a aliciadora, e ela perguntou a ele qual menina, se ele queria uma menina, e fez a intermediação”, disse o promotor Maurin Virgulino.
A mulher citada nega as acusações. “Eu falei para ela voltar, mas ela não deu nem atenção”, disse. O pastor deverá responder por tentativa de estupro de vulnerável.
“Meu amigo, quem julga a minha causa é Deus, você não é nada”, disse o acusado.
Fonte: G1 – post inforgospel.com.br-27/03/11
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/03/28/pastor-preso-por-tentativa-de-violentar-jovem-de-13-anos/
março 28, 2011 Por inforgospel.com
Polícia prende em flagrante pastor que tentou violentar jovem de 13 anos. Homem segue preso em centro de recuperação de Itaituba, no Pará. Em depoimento, pastor negou as acusações.
A Polícia do Pará prendeu um pastor que tentou violentar uma jovem de 13 anos na cidade de Itaituba, na região sudoeste do Pará nesta sexta-feira (25). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia seguinte (26), ele foi transferido para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, onde seguia até este domingo (27).
Confira a reportagem:
O pastor, que negou as acusações, foi preso em flagrante em um motel com a adolescente, próximo ao centro da cidade. Representantes do Ministério Público, do Conselho Tutelar e da Comissão de Infância e Juventude estavam realizando uma blitz de rotina no motel quando o viram chegando. A adolescente disse à polícia que não imaginava que seria levada ao local. Após o flagrante, a equipe do Ministério Público também prendeu uma mulher suspeita de aliciar a menor.
“Esse cidadão e a própria vítima admitiram que estavam em um grupo de meninas de 12, 13 anos na orla da cidade, quando ele chegou de moto, conversou com a aliciadora, e ela perguntou a ele qual menina, se ele queria uma menina, e fez a intermediação”, disse o promotor Maurin Virgulino.
A mulher citada nega as acusações. “Eu falei para ela voltar, mas ela não deu nem atenção”, disse. O pastor deverá responder por tentativa de estupro de vulnerável.
“Meu amigo, quem julga a minha causa é Deus, você não é nada”, disse o acusado.
Fonte: G1 – post inforgospel.com.br-27/03/11
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/03/28/pastor-preso-por-tentativa-de-violentar-jovem-de-13-anos/
Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente
Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente
abril 7, 2011 Por inforgospel.com
36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Não saia dessa página ainda! Você precisa ler sobre isto. Neste exato momento milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo têm a sua sexualidade agredida, muitos sem consciência disso.
Outros tantos não vivenciam mais esse pesadelo, porém as consequências do passado ainda os perseguem. Eles podem estar ao seu lado. Ser um amigo próximo. Ou até mesmo ser alguns de vocês que lêem essas linhas. A maioria sofre silenciosamente e nunca fala sobre o que aconteceu devido aos sentimentos de medo, vergonha e até culpa (sem fundamento). Infelizmente, o assunto não respeita idade, posição social, religião nem parentesco. Pelo contrário. Ele não é abordado com frequência, entretanto, as ocorrências são constantes em todas as camadas da sociedade e, segundo estatísticas, esses casos estão muito mais perto do que você imagina. Estamos falando sobre um tema “evitado”, cujo silêncio só favorece aos que o praticam: Abuso sexual.
Estudos mostrados pela jornalista Carla Leirner em seu livro sobre o assunto indicam que 36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Esses dados, que foram coletados em diferentes partes do mundo, também evidenciam que o tempo médio que uma vítima sofre o abuso é cerca de três anos. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Brasil, aproximadamente 168 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia. Isso significa, em outras palavras, que a cada hora, sete são abusados.
“É importante deixar claro que o número de vítimas é superior às estatísticas, porque muitos casos são encaminhados diretamente às autoridades e outros tantos não são denunciados”, diz a sexóloga Selma Regina Marques, que também é orientadora educacional e psicanalista.
Os disfarces da agressão
É considerado abuso sexual qualquer situação em que a criança ou adolescente é usado por outro para se satisfazer sexualmente. O que muitos não sabem é que isso pode acontecer até mesmo sem houver contato físico, como foi o caso da Mariana (nome fictício), 12 anos. Ela acordou no meio da noite e viu seu próprio pai se masturbando ao observá-la dormindo.
De acordo com o Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes (Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC), nessas situações, que totalizam cerca de 70% dos casos, inicialmente o agressor se satisfaz ao ver a criança tomar banho, ao observá-la se despir, ao mostrá-la seu órgão genital, imagens pornográficas em revistas e vídeos ou simplesmente sentá-la no seu colo. Isso tudo é abuso sexual e deve ser denunciado!
Quem são eles?
Oitenta por cento dos casos o abuso sexual são praticados por familiares ou por amigos da família, alguém que tem liberdade de ficar com a criança ou adolescente sem levantar suspeitas. Aparentemente uma pessoa normal, o abusador tende a dissimular suas intenções sexuais, demonstrando muito afeto, “bondade”, sendo solícito, comprando presentes e distribuindo agrados. Para conseguir o que quer sem ser descoberto, usa de astúcia, chantagem, manipulação, ameaças, terror psicológico, etc. Trata-se da violência emocional e não física. Por isso, ele pode levar anos ou até mesmo nunca ser desmascarado, explica a sexóloga Selma Regina.
Diante da Lei
Caso a vítima seja menor de 14 anos, mesmo sem evidências físicas, o acusado pode ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor e receber pena de seis a dez anos de cadeia. Dos 14 aos 18 anos, é necessário haver provas físicas de que o abuso ocorreu e o acusado será julgado por estupro, já que não existe uma legislação específica que proteja os jovens do abuso sexual sem evidências concretas.
Feridas abertas
Muitos que vivenciaram o problema e não trataram o trauma podem enfrentar dificuldades como insônia ou sono agitado, constante lembrança do trauma, apatia, depressão, culpa, baixa auto-estima, insegurança, mágoa (não só do abusador, como também daqueles ao seu redor que acredita não terem lhe protegido, inclusive, mágoa de Deus), dificuldade de acreditar que Cristo o ama, resistência a relacionamentos mais próximos, desconfiança nas pessoas, postura rigorosa consigo e com o próximo, dificuldades sexuais, etc.
A caminho da cura
É muito raro que a criança consiga escapar do abusador ou denunciá-lo a um adulto que leve o caso adiante e possa protegê-la de novos ataques. Por isso, o trauma se torna mais difícil de ser comentado no decorrer da adolescência e fase adulta. Porém, falar com alguém sobre o assunto é o primeiro passo para a cura.
Ana Paula, por exemplo, aos 7 anos de idade, foi abusada pelo filho do pastor da igreja em que sua família congregava, enquanto ele a levava para um culto. Como toda criança “escolhida” por abusadores, ela era tímida e introspectiva. As consequências, no entanto, foram externadas de outras maneiras. “Tive incontinência urinária por anos e sempre culpei meus pais por não terem percebido que algo errado tinha acontecido comigo, por não terem me levado a um médico, que fosse”, afirma Ana, hoje com 36 anos. Ela nunca percebeu que o silencio mantido por mais de 20 anos lhe fazia mal, até que um dia contou seu caso para uma conhecida que era psicanalista. “Antes de falar com alguém sobre esse assunto vivia atormentada pelas imagens do passado. Absolutamente todos os dias eu pensava nisso, me culpava por não ter reagido e me fechava para qualquer relacionamento de intimidade. Não confiava em ninguém”, explica. “Após enfrentar o meu trauma, consegui perdoar meu agressor, fiz as pazes com Deus e hoje busco uma nova chance para viver todas as bênçãos que Jesus tem para mim”, diz emocionada.
Assim como Ana, muitas vítimas dessa agressão só foram capazes de seguir adiante, em paz com Deus e consigo, após a confissão, enfrentamento e o perdão. “Toda jornada de restauração começa com esse primeiro grande passo: falar com alguém de confiança, buscar ajuda especializada”, diz a doutora Selma.
Superar é possível
Pela graça de Deus e para a Glória dEle, ao escrever essa matéria com tantos dados alarmantes e extremamente lamentáveis, também conheci pessoas (e não poucas) que deram a volta por cima. Mulheres e homens que não aceitaram serem vítimas de suas histórias e se fizeram protagonistas na mudança de muitas outras vidas. Como é o caso da Marisa Mello. Em seu livro Uma parábola real, ela conta como superou o abuso do pai e a omissão da mãe ao ser estuprada aos 11 anos e constantemente maltratada por ambos. Casou aos 14 anos para sair de casa e viu se repetir através do marido as mesmas agressões do passado. Aos 17, com dois filhos pequenos, sentia-se desesperada e tentou suicídio. “Fui socorrida por uma mulher chamada Elma, que não sei de onde veio, mas ela me disse que Deus a tinha enviado para cuidar de mim. Dali em diante nasceu uma nova Marisa”, conta.
A partir de então, Marisa conheceu a Cristo e obteve forças para tirar de sua dor o bálsamo de cura para muitos outros. “Criei coragem e denunciei meus pais para o juizado de menores. Aos 18 anos, consegui a guarda do meu irmão caçula e me separei. Comecei uma vida nova e um trabalho social”, afirma. Marisa montou um grupo de teatro chamado Parábola que leva sua mensagem contra a violência doméstica e o abuso infantil a um número maior de pessoas.
“Casei de novo e nessa relação descobri o amor e respeito. Dessa união nasceu a Priscila, que tem 15 anos. Do primeiro casamento, tenho a Márcia, de 20 anos, e o Marco, de 19 anos. Ao todo temos 30 filhos”.
Em 1994, o projeto Parábola foi registrado como ONG e tornou-se referência mundial na área de violência doméstica. “Já recebemos e investigamos cerca de 6 mil denúncias de abuso. Oitocentas crianças e jovens receberam tratamento integral ou parcial. Esse trabalho foi a melhor forma de transformar a minha dor”.
Marisa se levantou, e não somente isso, levantou também a muitos. Não existe caso difícil que Deus não possa transformar. A especialista Selma Regina enfatiza: “Como profissional da área, posso dizer aos jovens que para tudo tem uma solução, ainda mais quando estamos em Cristo Jesus. Por isso, não desistam de serem felizes”.
O Co-Pastor da AD em Petrópolis (RJ), Luiz Rogério de Oliveira, trabalha com aconselhamento pastoral há 17 anos e com tantas experiências vendo o Senhor transformar casos impossíveis em milagres, afirma: “Deus é o mais interessado em restaurar sua vida. Independente do que tenha acontecido no seu passado, que não pode ser mudado, lembre-se de que o Senhor é maior que o passado e tem preparado para o seu presente e futuro amor, alegria e vida abundante. Desfrute da cura e do restabelecimento obtidos NEle. Cristo te ama e tem um plano especial para sua vida. Medite no texto bíblico: ‘Uma coisa faço e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’”, Filipenses 3.13,14.
Por Paula Renata Santos/Redação CPADNews-post inforgospel.com.br
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/04/07/abuso-sexual-ha-cura-para-o-corpo-alma-e-mente/
abril 7, 2011 Por inforgospel.com
36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Não saia dessa página ainda! Você precisa ler sobre isto. Neste exato momento milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo têm a sua sexualidade agredida, muitos sem consciência disso.
Outros tantos não vivenciam mais esse pesadelo, porém as consequências do passado ainda os perseguem. Eles podem estar ao seu lado. Ser um amigo próximo. Ou até mesmo ser alguns de vocês que lêem essas linhas. A maioria sofre silenciosamente e nunca fala sobre o que aconteceu devido aos sentimentos de medo, vergonha e até culpa (sem fundamento). Infelizmente, o assunto não respeita idade, posição social, religião nem parentesco. Pelo contrário. Ele não é abordado com frequência, entretanto, as ocorrências são constantes em todas as camadas da sociedade e, segundo estatísticas, esses casos estão muito mais perto do que você imagina. Estamos falando sobre um tema “evitado”, cujo silêncio só favorece aos que o praticam: Abuso sexual.
Estudos mostrados pela jornalista Carla Leirner em seu livro sobre o assunto indicam que 36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Esses dados, que foram coletados em diferentes partes do mundo, também evidenciam que o tempo médio que uma vítima sofre o abuso é cerca de três anos. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Brasil, aproximadamente 168 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia. Isso significa, em outras palavras, que a cada hora, sete são abusados.
“É importante deixar claro que o número de vítimas é superior às estatísticas, porque muitos casos são encaminhados diretamente às autoridades e outros tantos não são denunciados”, diz a sexóloga Selma Regina Marques, que também é orientadora educacional e psicanalista.
Os disfarces da agressão
É considerado abuso sexual qualquer situação em que a criança ou adolescente é usado por outro para se satisfazer sexualmente. O que muitos não sabem é que isso pode acontecer até mesmo sem houver contato físico, como foi o caso da Mariana (nome fictício), 12 anos. Ela acordou no meio da noite e viu seu próprio pai se masturbando ao observá-la dormindo.
De acordo com o Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes (Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC), nessas situações, que totalizam cerca de 70% dos casos, inicialmente o agressor se satisfaz ao ver a criança tomar banho, ao observá-la se despir, ao mostrá-la seu órgão genital, imagens pornográficas em revistas e vídeos ou simplesmente sentá-la no seu colo. Isso tudo é abuso sexual e deve ser denunciado!
Quem são eles?
Oitenta por cento dos casos o abuso sexual são praticados por familiares ou por amigos da família, alguém que tem liberdade de ficar com a criança ou adolescente sem levantar suspeitas. Aparentemente uma pessoa normal, o abusador tende a dissimular suas intenções sexuais, demonstrando muito afeto, “bondade”, sendo solícito, comprando presentes e distribuindo agrados. Para conseguir o que quer sem ser descoberto, usa de astúcia, chantagem, manipulação, ameaças, terror psicológico, etc. Trata-se da violência emocional e não física. Por isso, ele pode levar anos ou até mesmo nunca ser desmascarado, explica a sexóloga Selma Regina.
Diante da Lei
Caso a vítima seja menor de 14 anos, mesmo sem evidências físicas, o acusado pode ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor e receber pena de seis a dez anos de cadeia. Dos 14 aos 18 anos, é necessário haver provas físicas de que o abuso ocorreu e o acusado será julgado por estupro, já que não existe uma legislação específica que proteja os jovens do abuso sexual sem evidências concretas.
Feridas abertas
Muitos que vivenciaram o problema e não trataram o trauma podem enfrentar dificuldades como insônia ou sono agitado, constante lembrança do trauma, apatia, depressão, culpa, baixa auto-estima, insegurança, mágoa (não só do abusador, como também daqueles ao seu redor que acredita não terem lhe protegido, inclusive, mágoa de Deus), dificuldade de acreditar que Cristo o ama, resistência a relacionamentos mais próximos, desconfiança nas pessoas, postura rigorosa consigo e com o próximo, dificuldades sexuais, etc.
A caminho da cura
É muito raro que a criança consiga escapar do abusador ou denunciá-lo a um adulto que leve o caso adiante e possa protegê-la de novos ataques. Por isso, o trauma se torna mais difícil de ser comentado no decorrer da adolescência e fase adulta. Porém, falar com alguém sobre o assunto é o primeiro passo para a cura.
Ana Paula, por exemplo, aos 7 anos de idade, foi abusada pelo filho do pastor da igreja em que sua família congregava, enquanto ele a levava para um culto. Como toda criança “escolhida” por abusadores, ela era tímida e introspectiva. As consequências, no entanto, foram externadas de outras maneiras. “Tive incontinência urinária por anos e sempre culpei meus pais por não terem percebido que algo errado tinha acontecido comigo, por não terem me levado a um médico, que fosse”, afirma Ana, hoje com 36 anos. Ela nunca percebeu que o silencio mantido por mais de 20 anos lhe fazia mal, até que um dia contou seu caso para uma conhecida que era psicanalista. “Antes de falar com alguém sobre esse assunto vivia atormentada pelas imagens do passado. Absolutamente todos os dias eu pensava nisso, me culpava por não ter reagido e me fechava para qualquer relacionamento de intimidade. Não confiava em ninguém”, explica. “Após enfrentar o meu trauma, consegui perdoar meu agressor, fiz as pazes com Deus e hoje busco uma nova chance para viver todas as bênçãos que Jesus tem para mim”, diz emocionada.
Assim como Ana, muitas vítimas dessa agressão só foram capazes de seguir adiante, em paz com Deus e consigo, após a confissão, enfrentamento e o perdão. “Toda jornada de restauração começa com esse primeiro grande passo: falar com alguém de confiança, buscar ajuda especializada”, diz a doutora Selma.
Superar é possível
Pela graça de Deus e para a Glória dEle, ao escrever essa matéria com tantos dados alarmantes e extremamente lamentáveis, também conheci pessoas (e não poucas) que deram a volta por cima. Mulheres e homens que não aceitaram serem vítimas de suas histórias e se fizeram protagonistas na mudança de muitas outras vidas. Como é o caso da Marisa Mello. Em seu livro Uma parábola real, ela conta como superou o abuso do pai e a omissão da mãe ao ser estuprada aos 11 anos e constantemente maltratada por ambos. Casou aos 14 anos para sair de casa e viu se repetir através do marido as mesmas agressões do passado. Aos 17, com dois filhos pequenos, sentia-se desesperada e tentou suicídio. “Fui socorrida por uma mulher chamada Elma, que não sei de onde veio, mas ela me disse que Deus a tinha enviado para cuidar de mim. Dali em diante nasceu uma nova Marisa”, conta.
A partir de então, Marisa conheceu a Cristo e obteve forças para tirar de sua dor o bálsamo de cura para muitos outros. “Criei coragem e denunciei meus pais para o juizado de menores. Aos 18 anos, consegui a guarda do meu irmão caçula e me separei. Comecei uma vida nova e um trabalho social”, afirma. Marisa montou um grupo de teatro chamado Parábola que leva sua mensagem contra a violência doméstica e o abuso infantil a um número maior de pessoas.
“Casei de novo e nessa relação descobri o amor e respeito. Dessa união nasceu a Priscila, que tem 15 anos. Do primeiro casamento, tenho a Márcia, de 20 anos, e o Marco, de 19 anos. Ao todo temos 30 filhos”.
Em 1994, o projeto Parábola foi registrado como ONG e tornou-se referência mundial na área de violência doméstica. “Já recebemos e investigamos cerca de 6 mil denúncias de abuso. Oitocentas crianças e jovens receberam tratamento integral ou parcial. Esse trabalho foi a melhor forma de transformar a minha dor”.
Marisa se levantou, e não somente isso, levantou também a muitos. Não existe caso difícil que Deus não possa transformar. A especialista Selma Regina enfatiza: “Como profissional da área, posso dizer aos jovens que para tudo tem uma solução, ainda mais quando estamos em Cristo Jesus. Por isso, não desistam de serem felizes”.
O Co-Pastor da AD em Petrópolis (RJ), Luiz Rogério de Oliveira, trabalha com aconselhamento pastoral há 17 anos e com tantas experiências vendo o Senhor transformar casos impossíveis em milagres, afirma: “Deus é o mais interessado em restaurar sua vida. Independente do que tenha acontecido no seu passado, que não pode ser mudado, lembre-se de que o Senhor é maior que o passado e tem preparado para o seu presente e futuro amor, alegria e vida abundante. Desfrute da cura e do restabelecimento obtidos NEle. Cristo te ama e tem um plano especial para sua vida. Medite no texto bíblico: ‘Uma coisa faço e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’”, Filipenses 3.13,14.
Por Paula Renata Santos/Redação CPADNews-post inforgospel.com.br
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/04/07/abuso-sexual-ha-cura-para-o-corpo-alma-e-mente/
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
24/02/2011 às 17:14 - Atualizado em 24/02/2011 às 17:34
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).
Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.
As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.
Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.
Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.
"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.
Virgindade
Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.
As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.
Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).
A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).
Aumento do número de parceiros
A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.
Traição
Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).
Entre os homens, a traição é de 45%.
Orientação sexual
Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/quase-70das-mulheres-estao-satisfeitas-com-sua-sexualidade/
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).
Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.
As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.
Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.
Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.
"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.
Virgindade
Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.
As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.
Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).
A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).
Aumento do número de parceiros
A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.
Traição
Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).
Entre os homens, a traição é de 45%.
Orientação sexual
Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/quase-70das-mulheres-estao-satisfeitas-com-sua-sexualidade/
Sexualidade é vista de forma pejorativa
Sexualidade é vista de forma pejorativa
André Simões
Com 20 anos de profissão, a psicóloga clínica Eliany Mariussi, 42, começou a se interessar pelo tema da sexualidade ainda em seu último ano de graduação na UEM. Se ainda hoje o assunto é tabu, na época havia ainda mais dificuldade para colocá-lo em pauta. Quando a então estudante propôs apresentar seu projeto de conclusão de curso nessa área, houve grande resistência acadêmica.
Como Eliany se mostrou determinada, a solução proposta pelos professores foi que seu projeto sobre sexualidade viesse como um adicional, não a eximindo de fazer também um trabalho em outro tema. Jornada dupla. "Eu aceitei o desafio. Na época ninguém trabalhava com isso na faculdade", diz.
Desde então, a psicóloga se especializou na área da sexualidade. Em sua clínica, atende principalmente homens e mulheres que apresentam alguma disfunção sexual e querem auxílio para lidar com a questão. Com a experiência de trabalho, percebeu que muitos dos problemas apresentados por adultos têm raízes na infância e adolescência.
Daí veio a motivação para escrever seu primeiro livro, "Educação Sexual Começa em Casa", lançado em novembro do ano passado. Na quarta-feira, Eliany participou de um evento promovido por O Diário na Escola em parceira com o Colégio Marista e concedeu entrevista para o jornal. Leia a seguir os principais trechos:
Eliany Mariussi
"O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia"
"O papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Se há repressão, se fecha uma porta"
O Diário - É difícil para uma psicóloga trabalhar com foco em sexualidade, um tema ainda visto como tabu?
Eliany Mariussi - Sempre há certa resistência, no começo me senti muito só. Mas quanto mais fui me aprofundando em cursos e estudos, adquiri a convicção de que a sexualidade é um assunto lícito, da natureza humana. Ganhei força com essa certeza. Faço muitas palestras sobre o tema e percebo que as pessoas ficam curiosas, mas têm receio de falar, é como se um fantasma ficasse rondando. Elas querem mais é ouvir. Então é nesse sentido que eu ainda me sinto um pouco só: eu faço uma palestra e não há uma interação maior. Isso exige descontração do palestrante, brincar um pouquinho. Para falar de forma séria, não é preciso ser rígido.
O Diário - Qual o aspecto mais problemático da maneira como a sexualidade é tratada no senso comum?
Eliany Mariussi - A sexualidade é geralmente tratada de maneira pejorativa. Sempre que vão falar sobre o assunto é sobre pedofilia, prostituição, doenças sexualmente transmissíveis. Isso assusta, falta uma visão mais educativa. Alguns programas de televisão ainda tentam proporcionar um pouco mais de reflexão e informação, mas passam de madrugada, num horário inacessível para a maioria. Insisto que o sexo é da natureza humana, mas as pessoas não desenvolvem isso. Somos educados para outras dimensões, como intelectual, material, familiar, financeira, até religiosa, mas não há a mesma ênfase na educação sexual, existe um grande preconceito. A educação é falha em um coisa básica da vida.
O Diário - Há uma idade certa para começar a falar com as crianças sobre sexo?
Eliany Mariussi - Os pais devem falar de sexualidade – não de sexo, necessariamente. O assunto deve ser tratado sempre dentro da compreensão da idade. Uma criança de quatro anos não vai querer saber sobre iniciação sexual, mas pode ficar incomodada quando os pais se trancam dentro do quarto. Então deve ser explicado que os pais estão namorando, que é um momento só para adultos, e depois pode haver mais conversa. Deve se ter cuidado para perceber o que a criança quer saber e por quê. Se ela pergunta, é porque está pronta para a resposta. E a educação sexual não se esgota, é para toda a vida, passa por viúvos, casais em segundo união. Mesmo os pais, quando educam os filhos, estão se educando. Somos de uma geração sem educação sexual, frutos da desinformação.
O Diário - E em pleno século XXI, com informação abundante e acesso à Internet, ainda é difícil para os pais falarem sobre sexualidade com os filhos?
Eliany Mariussi - De forma educativa e respeitosa, sim. O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia. Não se fala sobre as coisas boas de um relacionamento, sobre como é bom depois que a gente transa com a pessoa de que gostamos, passamos o dia inteiro bem.
O Diário - Embora as críticas sobre falta de educação sexual sejam constantes, alguns programas estatais que abordam diretamente o assunto foram muito contestados. Um caso notório foi quando, em 2007, o governo federal distribuiu, para estudantes de escolas públicas, cartilhas de orientação de saúde contendo páginas para anotar as "ficadas mais espetaculares". A sra. acha que esse tipo de ação incentiva a promiscuidade sexual?
Eliany Mariussi - Não lembro exatamente desse caso. Mas vejo que, em geral, as pessoas preferem atacar a buscar espaços e diálogos.
O Diário - Mas como a sra. analisa, de maneira geral, os programas de educação sexual do governo?
Eliany Mariussi - A meu ver, as aulas de educação sexual deveriam ser obrigatórias em todas as escolas. Hoje em dia, são opcionais. Penso que isso já é um começo, um avanço, mas os pais devem incentivar no currículo escolar essa obrigatoriedade. A escola recebe pessoas em plena formação, e os professores simplesmente não sabem lidar com sexualidade. Muitos alunos são punidos, suspensos, por questões em que deveriam ser orientados. Eu mesma recebo muitos convites para dar palestras de educação sexual em colégios e sempre recuso. Oferecem uma hora, uma hora e meia, acho isso desrespeitoso. Como falar em tão pouco tempo para pessoas que estão com todas as situações explodindo? A educação sexual exige aulas semanais, com horário próprio. Na verdade, quando me convidam para fazer essas palestras de uma hora e meia, devolvo o convite dizendo que aceito, desde que fale com os professores, não com alunos. São os professores que lidam com os conflitos.
O Diário - A sra. ministra palestras para grupos da Igreja Católica. Como trabalhar para uma instituição muitas vezes vista como repressora da sexualidade, que não aceita, por exemplo, o uso da camisinha?
Eliany Mariussi - A Igreja Católica tem restrições, mas também tem muitas coisas boas. Faço trabalhos geralmente orientando jovens que estão se casando, mostro como é importante manifestar desejo sexual pelo parceiro, falo sobre como se relacionar. Como as palestras são curtas, acabo não entrando no mérito da camisinha, até porque, dentro do casamento, muitas vezes isso não acontece. Mas nunca foi contestada por falar demais nessas palestras para a igreja, pelo contrário. Sempre demonstraram um respeito muito grande.
O Diário - Em que ponto o canal de comunicação entre pais e filhos sobre sexo deixa de ser saudável para ser invasivo? É normal uma filha que conta para a mãe sobre a pessoa com quem transou na ficada da noite anterior?
Eliany Mariussi - Essa é uma situação em que podem se ver coisas boas e outras não tão boas. Se a filha confia na mãe para dizer coisas íntimas, isso é um ponto positivo. Só que o papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Precisa haver muita sutileza, confiança e, principalmente, diálogo. Se acontece a simples repressão, acaba se fechando uma porta importante, quebra-se um vínculo. Agora, que fique claro que conversar com a mãe não pode nunca ser igual a desabafar com uma amiga.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/394256/sexualidade-e-vista-de-forma-pejorativa/
André Simões
Com 20 anos de profissão, a psicóloga clínica Eliany Mariussi, 42, começou a se interessar pelo tema da sexualidade ainda em seu último ano de graduação na UEM. Se ainda hoje o assunto é tabu, na época havia ainda mais dificuldade para colocá-lo em pauta. Quando a então estudante propôs apresentar seu projeto de conclusão de curso nessa área, houve grande resistência acadêmica.
Como Eliany se mostrou determinada, a solução proposta pelos professores foi que seu projeto sobre sexualidade viesse como um adicional, não a eximindo de fazer também um trabalho em outro tema. Jornada dupla. "Eu aceitei o desafio. Na época ninguém trabalhava com isso na faculdade", diz.
Desde então, a psicóloga se especializou na área da sexualidade. Em sua clínica, atende principalmente homens e mulheres que apresentam alguma disfunção sexual e querem auxílio para lidar com a questão. Com a experiência de trabalho, percebeu que muitos dos problemas apresentados por adultos têm raízes na infância e adolescência.
Daí veio a motivação para escrever seu primeiro livro, "Educação Sexual Começa em Casa", lançado em novembro do ano passado. Na quarta-feira, Eliany participou de um evento promovido por O Diário na Escola em parceira com o Colégio Marista e concedeu entrevista para o jornal. Leia a seguir os principais trechos:
Eliany Mariussi
"O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia"
"O papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Se há repressão, se fecha uma porta"
O Diário - É difícil para uma psicóloga trabalhar com foco em sexualidade, um tema ainda visto como tabu?
Eliany Mariussi - Sempre há certa resistência, no começo me senti muito só. Mas quanto mais fui me aprofundando em cursos e estudos, adquiri a convicção de que a sexualidade é um assunto lícito, da natureza humana. Ganhei força com essa certeza. Faço muitas palestras sobre o tema e percebo que as pessoas ficam curiosas, mas têm receio de falar, é como se um fantasma ficasse rondando. Elas querem mais é ouvir. Então é nesse sentido que eu ainda me sinto um pouco só: eu faço uma palestra e não há uma interação maior. Isso exige descontração do palestrante, brincar um pouquinho. Para falar de forma séria, não é preciso ser rígido.
O Diário - Qual o aspecto mais problemático da maneira como a sexualidade é tratada no senso comum?
Eliany Mariussi - A sexualidade é geralmente tratada de maneira pejorativa. Sempre que vão falar sobre o assunto é sobre pedofilia, prostituição, doenças sexualmente transmissíveis. Isso assusta, falta uma visão mais educativa. Alguns programas de televisão ainda tentam proporcionar um pouco mais de reflexão e informação, mas passam de madrugada, num horário inacessível para a maioria. Insisto que o sexo é da natureza humana, mas as pessoas não desenvolvem isso. Somos educados para outras dimensões, como intelectual, material, familiar, financeira, até religiosa, mas não há a mesma ênfase na educação sexual, existe um grande preconceito. A educação é falha em um coisa básica da vida.
O Diário - Há uma idade certa para começar a falar com as crianças sobre sexo?
Eliany Mariussi - Os pais devem falar de sexualidade – não de sexo, necessariamente. O assunto deve ser tratado sempre dentro da compreensão da idade. Uma criança de quatro anos não vai querer saber sobre iniciação sexual, mas pode ficar incomodada quando os pais se trancam dentro do quarto. Então deve ser explicado que os pais estão namorando, que é um momento só para adultos, e depois pode haver mais conversa. Deve se ter cuidado para perceber o que a criança quer saber e por quê. Se ela pergunta, é porque está pronta para a resposta. E a educação sexual não se esgota, é para toda a vida, passa por viúvos, casais em segundo união. Mesmo os pais, quando educam os filhos, estão se educando. Somos de uma geração sem educação sexual, frutos da desinformação.
O Diário - E em pleno século XXI, com informação abundante e acesso à Internet, ainda é difícil para os pais falarem sobre sexualidade com os filhos?
Eliany Mariussi - De forma educativa e respeitosa, sim. O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia. Não se fala sobre as coisas boas de um relacionamento, sobre como é bom depois que a gente transa com a pessoa de que gostamos, passamos o dia inteiro bem.
O Diário - Embora as críticas sobre falta de educação sexual sejam constantes, alguns programas estatais que abordam diretamente o assunto foram muito contestados. Um caso notório foi quando, em 2007, o governo federal distribuiu, para estudantes de escolas públicas, cartilhas de orientação de saúde contendo páginas para anotar as "ficadas mais espetaculares". A sra. acha que esse tipo de ação incentiva a promiscuidade sexual?
Eliany Mariussi - Não lembro exatamente desse caso. Mas vejo que, em geral, as pessoas preferem atacar a buscar espaços e diálogos.
O Diário - Mas como a sra. analisa, de maneira geral, os programas de educação sexual do governo?
Eliany Mariussi - A meu ver, as aulas de educação sexual deveriam ser obrigatórias em todas as escolas. Hoje em dia, são opcionais. Penso que isso já é um começo, um avanço, mas os pais devem incentivar no currículo escolar essa obrigatoriedade. A escola recebe pessoas em plena formação, e os professores simplesmente não sabem lidar com sexualidade. Muitos alunos são punidos, suspensos, por questões em que deveriam ser orientados. Eu mesma recebo muitos convites para dar palestras de educação sexual em colégios e sempre recuso. Oferecem uma hora, uma hora e meia, acho isso desrespeitoso. Como falar em tão pouco tempo para pessoas que estão com todas as situações explodindo? A educação sexual exige aulas semanais, com horário próprio. Na verdade, quando me convidam para fazer essas palestras de uma hora e meia, devolvo o convite dizendo que aceito, desde que fale com os professores, não com alunos. São os professores que lidam com os conflitos.
O Diário - A sra. ministra palestras para grupos da Igreja Católica. Como trabalhar para uma instituição muitas vezes vista como repressora da sexualidade, que não aceita, por exemplo, o uso da camisinha?
Eliany Mariussi - A Igreja Católica tem restrições, mas também tem muitas coisas boas. Faço trabalhos geralmente orientando jovens que estão se casando, mostro como é importante manifestar desejo sexual pelo parceiro, falo sobre como se relacionar. Como as palestras são curtas, acabo não entrando no mérito da camisinha, até porque, dentro do casamento, muitas vezes isso não acontece. Mas nunca foi contestada por falar demais nessas palestras para a igreja, pelo contrário. Sempre demonstraram um respeito muito grande.
O Diário - Em que ponto o canal de comunicação entre pais e filhos sobre sexo deixa de ser saudável para ser invasivo? É normal uma filha que conta para a mãe sobre a pessoa com quem transou na ficada da noite anterior?
Eliany Mariussi - Essa é uma situação em que podem se ver coisas boas e outras não tão boas. Se a filha confia na mãe para dizer coisas íntimas, isso é um ponto positivo. Só que o papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Precisa haver muita sutileza, confiança e, principalmente, diálogo. Se acontece a simples repressão, acaba se fechando uma porta importante, quebra-se um vínculo. Agora, que fique claro que conversar com a mãe não pode nunca ser igual a desabafar com uma amiga.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/394256/sexualidade-e-vista-de-forma-pejorativa/
Help Is Coming for Women Who Can't Climax
Help Is Coming for Women Who Can't Climax
Posted by Jennifer Cullen on May 16, 2011 at 5:41 PM
Did you know that a part of your brain turns off when you orgasm? I always wondered what caused that feeling of blissful release I get when I'm in the moment and now, thanks to some very liberal Dutch researchers, I know the answer.
For the study, scientists strapped female volunteers into an MRI machine and then had the volunteers' partners pleasure them to the point of orgasm. (For some reason, I’m picturing more oral stimulation than penetration.) The scientists were then able to pinpoint the timing of the orgasm based on the lack of activity in the orbitofrontal cortex (OFC) section of the brain. The OFC actually switched off in those moments.
The scientists want to use the findings of this study to help women who have been diagnosed with anorgasmia and are unable to climax. In the United States, it's estimated that 10-15 percent of the female population are anorgasmic. And up to 50 percent of women are not satisfied with the frequency of their orgasms.
The idea is to compare the brain scans of the orgasmic women to those who can't. And then coach the anorgasmic women to alter their thinking until their scans mimic the others, a process known as a top-down technique that has previously been used to help control chronic pain. If the women can get their brains to function like those that are orgasming, their bodies will follow.
I want to volunteer for that study, don’t you? It's probably not that public. I'm sure they put up some privacy screens in the MRI room. They're only interested in your brain. Plus, you could brag to your friends about the sacrifices you're making in the name of science. And I'm just dying to know what a scan of my multi-orgasmic brain looks like.
http://thestir.cafemom.com/love_sex/120305/help_is_coming_for_women
Posted by Jennifer Cullen on May 16, 2011 at 5:41 PM
Did you know that a part of your brain turns off when you orgasm? I always wondered what caused that feeling of blissful release I get when I'm in the moment and now, thanks to some very liberal Dutch researchers, I know the answer.
For the study, scientists strapped female volunteers into an MRI machine and then had the volunteers' partners pleasure them to the point of orgasm. (For some reason, I’m picturing more oral stimulation than penetration.) The scientists were then able to pinpoint the timing of the orgasm based on the lack of activity in the orbitofrontal cortex (OFC) section of the brain. The OFC actually switched off in those moments.
The scientists want to use the findings of this study to help women who have been diagnosed with anorgasmia and are unable to climax. In the United States, it's estimated that 10-15 percent of the female population are anorgasmic. And up to 50 percent of women are not satisfied with the frequency of their orgasms.
The idea is to compare the brain scans of the orgasmic women to those who can't. And then coach the anorgasmic women to alter their thinking until their scans mimic the others, a process known as a top-down technique that has previously been used to help control chronic pain. If the women can get their brains to function like those that are orgasming, their bodies will follow.
I want to volunteer for that study, don’t you? It's probably not that public. I'm sure they put up some privacy screens in the MRI room. They're only interested in your brain. Plus, you could brag to your friends about the sacrifices you're making in the name of science. And I'm just dying to know what a scan of my multi-orgasmic brain looks like.
http://thestir.cafemom.com/love_sex/120305/help_is_coming_for_women
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