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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Surra de cama



Quem diz que as mulheres gostam?

IVAN MARTINS
IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
Foi uma moça americana quem me disse, no meio de uma festa, que os homens brasileiros tinham mania de transar demorado. Em vez de fazer sexo de um jeito gostoso e rápido – que ela considerava ideal -, seu namorado brasileiro não parava enquanto ela não estivesse exausta e irritada. “Numa noite especial, de vez em quando, tudo bem”, ela me disse, cheia de impaciência. “Mas, a toda hora... Eu não sou maratonista.”  
Para que fique claro, ela não se queixava de longas e minuciosas preliminares. Reclamava do tempo excessivo de penetração, que ela considerava apenas uma exibição de vigor da parte dele. Ao final da festa, todo mundo bêbado, ela ainda voltou ao assunto e me perguntou se os brasileiros eram todos assim, exibicionistas. Constrangido e ofendido nos brios nacionais, eu respondi, encerrando a conversa, que não fazia a menor ideia.
Esse diálogo ocorreu faz tempo. Na hora, eu achei, com alguma razão, que era conversa de gringa, choque cultural e tal, mas o comentário ficou gravado. Desde então, toda vez que um amigo se gaba – como os homens fatalmente fazem – de ter dado “uma surra de cama” numa garota, dentro de mim uma voz sarcástica pergunta: “E ela, gostou?”  
Antes de prosseguir, uma informação em benefício das mulheres: os homens são terrivelmente solitários quando se trata de sexo. Embora gastem um tempo enorme falando do assunto, eles não trocam informações verdadeiras. Enquanto as mulheres conversam sobre as suas dificuldades, os homens relatam ao bando apenas os seus triunfos, reais ou imaginários. O resultado é que existem dois mundos opostos na cabeça masculina, quando se trata de sexo. Um é feito de performances medianas, vexames e glória eventual. É o mundo da experiência verdadeira, íntima. O outro mundo, repleto de conquistas épicas e ereções olímpicas, é o do relato mitológico dos outros. Qual é a realidade coletiva? Não faço ideia. Sei que na cama, como diria Fernando Pessoa, somos todos príncipes 
Quem salva os homens da completa desinformação em relação ao sexo são as mulheres. Elas nos relatam, em geral de forma indireta, o que acontece na intimidade delas e dos outros homens. Como não estão comprometidas em contar vantagem, nem preocupadas em destruir reputações, (exceto em uma ou outra ocasião...), vêm delas bons relatos. E opiniões menos apaixonadas. Por isso decidi, na semana passada, esclarecer diretamente com elas a história das transas demoradas: afinal, isso é bom para elas ou não é?
Minha pequena amostra, colhida entre mulheres de idades e situações conjugais distintas, sugere que o empenho dos homens em esticar aquele momento ao máximo pode ser inútil.

Várias mulheres dizem detestar sexo prolongado: “Enquanto o cara está lá, se achando o máximo, eu fico pensando, ‘meu deus, acaba logo com isso’”. Outras dizem gostar apenas de preliminares demoradas: “Elas são importantes e deliciosas”. Poucas afirmam gostar de “trepadas quilométricas”, com recordes de penetração. “No começo de um relacionamento ou empolgada com um flerte, é legal”, me disse uma. Mesmo quem gosta muito, faz ressalvas: “Tem de ter intensidade, sentimento. Não pode ser uma coisa mecânica”.
É quase unânime a opinião entre as mulheres que os homens estão se empenhando exageradamente por desinformação. “Acho que teve tanto marketing nas revistas femininas para combater a ejaculação precoce que a história virou para o outro lado”, me escreveu uma amiga. “Hoje, os caras vão para a cama como quem vai para um teste de resistência.” Ela me disse que a tendência é tão forte que as garotas começam a regular sexo por achar que o parceiro está esperando uma maratona – e elas não se sentem fisicamente preparadas. 
Outra coisa que fica nítida nessas conversas é o apego das mulheres por experiência emocionais durante o sexo, não somente físicas. Homens que não gozam privam a parceira de uma sensação importante de satisfação. Aqueles que gozam e depois se dedicam ao orgasmo dela ganham pontos na categoria da solidariedade erótica. Quem consegue gozar ao mesmo tempo em que elas, leva para casa um troféu de enorme valor por sintonia. Sentimentos, rapaz, sentimentos...
Claro, essas coisas variam de casal para casal. Quem gosta de um jeito com fulano pode gostar de outro com sicrano. É preciso explorar as possibilidades, no limite do temperamento de cada um. As regras são flexíveis, mas existe uma coisa chamada personalidade sexual. Alguns curtem sexo intensamente e são capazes de transar por horas. Outros gostam ainda mais, mas concentram seu prazer em espasmos curtos. Há os que se interessam menos pelo assunto.
Sexo, afinal, é diversidade, como tudo na vida. Muitos adoram correr, tantos detestam. Uns têm enorme capacidade de concentração, outros se distraem com facilidade. Há pessoas gulosas e aquelas naturalmente comedidas. Se as pessoas são diferentes em tudo, não é de esperar que se comportem da mesma forma na cama - a não ser que estejam tentando imitar um padrão, o que constitui enorme besteira. Um dos segredos públicos do sexo feliz é a necessidade de descobrir seu próprio jeito de ter prazer. Mas isso leva tempo e implica, necessariamente, em pôr de lado estereótipos e modelos.
Para os homens não é fácil. Desde que a gente é garoto, tem sempre um sabichão disposto a explicar do que as mulheres realmente gostam. Essas conversas prematuras e desinformadas, que envolvem quantidades imensuráveis de mentiras, tendem a encher nossa cabeça de lixo. Demora a livrar-se delas e descobrir, na prática do sexo, no afeto das relações, o que é bom e ruim, para nós e para elas. Na verdade, é um trabalho para a vida inteira.
Da minha parte, gosto de pensar em sexo como um trem em movimento. O orgasmo é uma estação onde todo mundo quer descer, de preferência juntos. Nem sempre dá. Em geral nós, homens, desembarcamos primeiro, e temos de esperar, cheios de dedos, pelo vagão da mulher, que vem lá atrás. Com a prática e as preliminares, a ordem se inverte: ela desce do trem primeiro, depois nos ajuda com a nossa bagagem. De um jeito ou de outro, o tempo da viagem é menos importante que chegar ao destino. Quando os dois estão os dois na plataforma, felizes, pode-se fazer qualquer outra coisa: passear, ler, dormir, comer. O trem do sexo, afinal, vai estar lá à nossa espera, toda vez que quisermos viajar. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Satisfação sexual das mulheres aumenta com a idade


10/01/2012

Redação do Diário da Saúde


Satisfação garantida
Um novo estudo envolvendo mulheres maduras mostrou que a sexualidade pode desempenhar diversos papéis na terceira idade.
Por exemplo, a satisfação sexual das mulheres mais idosas aumenta com o passar dos anos.
Por outro lado, aquelas não sexualmente ativas estão satisfeitas com a sua sexualidade, não acreditando que esteja "faltando algo".
Vida sexual na terceira idade
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia pesquisaram a prevalência da atividade sexual, fatores como a saúde e o uso de hormônios, a frequência do desejo sexual, problemas de lubrificação, orgasmo e dor durante o intercurso, enfim, todos os fatores normalmente lembrados quando se trata do sexo na terceira idade.
Mas, principalmente, o estudo se concentrou no desejo e na satisfação sexual de 806 mulheres, cuja idade idade mediana é de 67 anos, 63% das quais na pós-menopausa.
Veja alguma das conclusões do estudo:
  • 40% de todas elas afirmaram nunca ou quase nunca ter desejo sexual;
  • metade das mulheres que têm um parceiro tiveram atividade sexual nas últimas quatro semanas;
  • um terço das sexualmente ativas afirmaram ter pouco desejo sexual;
  • 67,1% das mulheres sexualmente ativas atingiram orgasmo na maioria das vezes ou sempre;
  • a ocorrência de orgasmo foi maior entre as mulheres mais jovens e as mais idosas do estudo;
Auto-afirmação
"Apesar da correlação entre desejo sexual e outros domínios da função sexual, apenas 1 em cada 5 mulheres sexualmente ativas relataram ter elevado desejo sexual," conta Elizabeth Barrett-Connor, coordenadora do estudo.
"Aproximadamente metade das mulheres com 80 anos ou mais relataram estimulação, lubrificação e orgasmo a maior parte do tempo, mas raramente afirmam ter desejo sexual.
"Em contraste com o modelo linear tradicional, no qual o desejo precede o sexo, esses resultados sugerem que as mulheres se engajam em atividades sexuais por múltiplas razões, o que pode incluir auto-afirmação ou para apoiar o relacionamento," diz a pesquisadora.
Muito além do ato sexual
No geral, qualquer que seja o nível ou estado da atividade sexual, 61% das mulheres desta pesquisa afirmaram estar satisfeitas com sua vida sexual.
E o que mais surpreendeu os pesquisadores é que essa satisfação aumenta com a idade.
"Neste estudo, a atividade sexual não se mostrou sempre necessária para a satisfação sexual. Aquelas que não são sexualmente ativas podem ter alcançado a satisfação sexual através do toque, das carícias ou outras intimidades desenvolvidas no curso de um longo relacionamento," conclui a pesquisadora.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

A maioria das mulheres com mais de 60 anos está satisfeita com sua vida sexual, segundo estudo americano publicado nesta semana. E mesmo aquelas que declararam não praticar sexo também se dizem satisfeitas.
O trabalho analisou 806 questionários de mulheres com em média 67 anos. Foram feitas perguntas sobre atividade sexual, reposição hormonal, dor, lubrificação, desejo sexual e orgasmo durante a relação.
"Embora existam pesquisas sobre satisfação sexual, poucos estudos falam sobre idosas", escrevem os autores do artigo, pesquisadores da Universidade da Califórnia e da San Diego School of Medicine. O estudo foi publicado na revista "The American Journal of Medicine".
Do total de voluntárias, metade (49,8%) disse ter feito sexo no último mês. A maioria (64,5%) declarou ficar excitada, 64,5% disseram ter lubrificação normal e 67,1% afirmaram que têm orgasmo.
"No geral, dois terços das que eram sexualmente ativas estavam satisfeitas, assim como metade das sexualmente inativas." Para a surpresa dos pesquisadores, as mulheres mais velhas do estudo (com mais de 80 anos) relataram maior satisfação.
Por outro lado, 40% de todas as voluntárias disseram que nunca ou quase nunca sentem desejo sexual. Segundo Elizabeth Barrett-Connor, médica e pesquisadora da Universidade da Califórnia, esse resultado sugere que o desejo não é essencial para que a relação sexual aconteça. "Elas podem se envolver em uma atividade sexual por múltiplas razões, como a manutenção de um relacionamento", disse a pesquisadora para o site de divulgação científica EurekAlert!.
Outra conclusão do trabalho é que a relação sexual nem sempre é necessária para a satisfação. Aquelas que são sexualmente inativas podem conseguir se satisfazer só com a intimidade do relacionamento ou com a masturbação.
Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, várias pesquisas já demonstraram que, muitas vezes, o mais importante para as mulheres é a troca de afeto e a proximidade com o parceiro. "Nem sempre para se satisfazer é preciso ter orgasmo."
Ele aponta, porém, dois problemas de metodologia na pesquisa americana: a dificuldade de saber o que é satisfação e o fato de as perguntas se referirem apenas às últimas quatro semanas. "O questionário acaba sendo limitado. A satisfação envolve muitos aspectos subjetivos."
De acordo com o psicólogo, o lado bom do estudo é que dá para perceber que essas mulheres estão mais dispostas a comentar sobre o tema. "Elas estão se sentindo mais livres para falar de assuntos delicados como orgasmo e lubrificação. Isso é sinal de uma mudança cultural. Há 30 anos, mulheres dessa idade dificilmente falariam sobre isso."
Segundo ele, não tem como saber se o que elas estão falando é o que realmente acontece. "Elas demonstraram um esforço para mostrar que estão satisfeitas. Isso pode ser verdade como pode ser uma forma de autoafirmação, para expressar o contrário de uma ideia que elas mesmo tinham sobre mulheres mais velhas."

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sexual satisfaction in women increases with age

According to new study in the American Journal of Medicine

Philadelphia, PA -- A new study of sexually active older women has found that sexual satisfaction in women increases with age and those not engaging in sex are satisfied with their sex lives. A majority of study participants report frequent arousal and orgasm that continue into old age, despite low sexual desire. The study appears in the January issue of the American Journal of Medicine.
Researchers from the University of California, San Diego School of Medicine and the Veterans Affairs San Diego Healthcare System evaluated sexual activity and satisfaction as reported by 806 older women who are part of the Rancho Bernardo Study (RBS) cohort, a group of women who live in a planned community near San Diego and whose health has been tracked for medical research for 40 years. The study measured the prevalence of current sexual activity; the characteristics associated with sexual activity including demographics, health, and hormone use; frequency of arousal, lubrication, orgasm, and pain during sexual intercourse; and sexual desire and satisfaction in older women.
The median age in the study was 67 years and 63% were postmenopausal. Half the respondents who reported having a partner had been sexually active in the last 4 weeks. The likelihood of sexual activity declined with increasing age. The majority of the sexually active women, 67.1%, achieved orgasm most of the time or always. The youngest and oldest women in the study reported the highest frequency of orgasm satisfaction.
40% of all women stated that they never or almost never felt sexual desire, and one third of the sexually active women reported low sexual desire. Lead investigator Elizabeth Barrett-Connor, MD, Distinguished Professor and Chief, Division of Epidemiology, Department of Family and Preventive Medicine, University of California, San Diego School of Medicine, comments, "Despite a correlation between sexual desire and other sexual function domains, only 1 in 5 sexually active women reported high sexual desire. Approximately half of the women aged 80 years or more reported arousal, lubrication, and orgasm most of the time, but rarely reported sexual desire. In contrast with traditional linear model in which desire precedes sex, these results suggest that women engage in sexual activity for multiple reasons, which may include affirmation or sustenance of a relationship."
Regardless of partner status or sexual activity, 61% of all women in this cohort were satisfied with their overall sex life. Although older age has been described as a significant predictor of low sexual satisfaction, the percentage of RBS sexually satisfied women actually increased with age, with approximately half of the women over 80 years old reporting sexual satisfaction almost always or always. Not only were the oldest women in this study the most satisfied overall, those who were recently sexually active experienced orgasm satisfaction rates similar to the youngest participants. "In this study, sexual activity was not always necessary for sexual satisfaction. Those who were not sexually active may have achieved sexual satisfaction through touching, caressing, or other intimacies developed over the course of a long relationship," says first author Susan Trompeter, MD, Associate Clinical Professor of Medicine. Division of General Internal Medicine, Department of Medicine at the University of California, San Diego School of Medicine and Staff Physician at the VA San Diego Healthcare System.
"Emotional and physical closeness to the partner may be more important than experiencing orgasm. A more positive approach to female sexual health focusing on sexual satisfaction may be more beneficial to women than a focus limited to female sexual activity or dysfunction," Trompeter concludes.
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The article is "Sexual Activity and Satisfaction in Healthy Community-Dwelling Older Women," by Susan E. Trompeter, MD, Ricki Bettencourt, MS, and Elizabeth Barrett-Connor, MD. It appears in the American Journal of Medicine, Volume 125, Issue 1 (January 2012) published by Elsevier.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Como fazer o parceiro entender e realizar os seus desejos sexuais


Dicas para você mostrar para o gato como ele deve satisfazê-la na cama

Publicado em 19/10/2011
Dani Torres/ Edição MdeMulher
Casal na cama
Dicas de como mostrar para o seu parceiro como realizar os seu desejos sexuais
Foto: Getty Images
Imagine que ótimo seria se seu amado pudesse ler seus pensamentos durante a transa: ele saberia como e onde gosta de ser tocada. Pois, saiba, é possível fazer o bonitão entender - e realizar! - todos os seus desejos na cama. "O corpo fala, principalmente por meio do olhar", diz a personal sex trainer Lu Riva. Basta aprender o jogo das insinuações. Confira algumas dicas de como mostrar suas vontades e tenha muito prazer!

Toque especial
Se quiser que ele a masturbe durante o sexo, que tal mostrar o caminho? "Pegue a mão do parceiro e leve até o ponto onde deseja ser tocada", afirma a sexóloga Ana Canosa. Quando ele acertar em cheio, aperte alguma parte do corpo dele (braço, ombro, nuca) para mostrar seu tesão. "Assim, ele saberá o quanto gostou do carinho e poderá repetir sem que tenha de pedir", diz Ana.

Sexo anal
A mesma dica vale aqui. Direcione o pênis para o local com as mãos. Ele vai amar!

Sexo oral
"A mulher pode conduzir a posição do casal para um 69", diz a sexóloga Maria Lúcia Beraldo. Quer um momento de prazer só para você? "Sente-se sobre o rosto do seu amor", ensina a terapeuta sexual Fátima Protti.

Respiração
Quer deixar bem claro que curtiu uma posição sexual ou uma iniciativa mais ousada do amado? Aumente o ritmo da respiração. "Isso é uma referência sexual. Qualquer homem entende o sinal", garante Ana. A tática funciona especialmente bem na hora em que estiver recebendo sexo oral. "Para ele dar continuidade à carícia, demonstre todo o prazer que está sentindo. Gema forte, arranhe o gato...", afirma a sex trainer Luciana Keller.

Brincadeiras
Dadinhos eróticos são uma saída para vencer a vergonha. "Eles têm muitas opções para quem não quer falar, só fazer", diz Fátima. Uma vez que entraram na área dos acessórios, arrisque o uso de um vibrador ou de géis que esquentam e esfriam durante a penetração. "Quando a mulher compra algo em sex shop, mostra que curte novidades e dá abertura para que o parceiro também leve coisas diferentes para a cama", analisa a terapeuta. Se não pode gastar dinheiro com isso, escreva algumas posições ou atitudes em papeizinhos e peça para o amado sortear. O jogo tem o mesmo efeito sensual e não custa nada.

Como saber se ele está curtindo suas técnicas na cama

Saiba como perceber se ele gosta do que você faz na hora da transa sem precisar de interrogatório

Atualizado em 18/11/2011
Fernanda Colavitti
Casal na cama
Saiba identificar se ele está curtindo suas técnicas na hora da transa
Foto: Getty Images
Se o seu amor é caladão na cama, a melhor maneira de saber se está curtindo suas técnicas é perguntar (com jeitinho). Ele nem vai notar que está sendo interrogado:

Vai, continua...
Durante o sexo: Questione de forma descontraída e sexy:  "Quer de novo?". Se ele disser sim na hora, continue. Se hesitar muito, desista.
Depois: Acaricie o peito dele e pergunte-lhe o que achou. O toque o fará se sentir conectado a você e aberto a responder.

Isso, assim...
Durante o sexo: Dê a ele duas opções: "Você acha melhor x ou y?". Como as duas respostas serão positivas, ele não temerá responder.
Depois: Mande uma mensagem descrevendo uma técnica sexual e peça para ele dar uma nota de 1 a 10. Ele só terá de digitar um número. E sem olhar nos seus olhos.

Adoro o seu...
Durante o sexo: Diga "Eu amo quando você...". Sua revelação sexy pode motivá-lo a se abrir também.
Depois: Diga para o seu querido quanto a transa foi incrível e quais os momentos de que mais gostou. Agora é a vez dele de repercutir as melhores cenas. E pedir reprise.

Como dizer ao parceiro que você quer mais sexo


Dicas de como conversar quando o parceiro quando você está insatisfeita sexualmente

Atualizado em 07/12/2011
Julia Moióli
Casal feliz
Está sentindo falta de sexo? Converse com o seu parceiro
Foto: Dreamstime
Está sempre no pique para o sexo, mas nem sempre é correspondida... Para virar o jogo, você precisa entender como anda sua relação. Saiba como conversar com o parceiro.

Pisando em ovos
Tocar nesse assunto com seu amado está longe de ser fácil. Ele pode se sentir intimidado e pular fora da conversa - sem contar que homens, por natureza, já não se empolgam com DRs. Se ele não fala e você também não toca no assunto, há grandes chances de a relação azedar. Também é preciso estar preparada para respostas evasivas no início. Mas não existe outra saída. "Seja enfática, tenha personalidade e não se submeta: vocês precisam, sim, conversar", diz o ginecologista Amaury Mendes Júnior, especialista em terapia sexual e de casal. Sem fazer drama, diga que sente falta de fazer sexo com ele e deixe-o falar.

Por que ele não está a fim?
Fatores hormonais (baixa de testosterona ou de hormônios ligados à tireoide), doenças crônicas (diabetes, obesidade, hepatite C), ingestão de medicamentos que alteram o desejo (antidepressivos), alcoolismo ou uso abusivo de drogas podem diminuir o tesão do seu parceiro, além de stress e angústia em relação a desemprego, problemas financeiros e perdas afetivas e paternidade. Mas, se ele se afasta sem motivo toda vez que você tenta um carinho mais íntimo ou está sempre cansado, é sinal de que está em uma crise de desempenho (dificuldade de achar seu papel de homem na sociedade), de que a relação caiu na rotina ou de que seu companheiro não se sente mais atraído por você - por mais duro que seja, esteja preparada para ouvir isso. Nos dois casos, a ajuda de um terapeuta é bem-vinda.

Dê uma mãozinha
Atitudes simples, como combinar uma viagem longe dos problemas cotidianos (e dos filhos, se vocês tiverem) e colocar uma roupa sexy em casa para se mostrar disponível, podem reaproximar vocês. Para o seu próprio bem, só não coloque as expectativas lá em cima. "Às vezes, você resolve vestir uma roupa ou fazer uma surpresa que envolve toda a sua energia e o homem não responde do jeito que se espera", avisa a terapeuta sexual Ana Canosa.

Invista na brincadeira
Você mesma pode tentar também alguns joguinhos indicados pelos terapeutas sexuais. "Estabeleça um contato corporal sem ser genitalizado para tirar o receio da penetração: por exemplo, na cama, espalhe óleo na palma das mãos dele e guie pelo seu corpo, ensinando onde gosta de ser tocada, e deixe que ele faça o mesmo", sugere Mendes Júnior. Aos poucos, vá incrementando a brincadeira. A ideia em todos esses casos é aumentar a intimidade do casal e, assim, despertar o desejo adormecido dele.









http://mdemulher.abril.com.br/amor-sexo/reportagem/esquente-o-clima/como-dizer-ao-parceiro-voce-quer-mais-sexo-648508.shtml

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Satisfacción Sexual no cambia con los años, en las mujeres.


Prensa Radio Santiago -  Categoría : Vida Sana  -  Fecha : 02/11/2011  -    
 
titular“Estamos ante la primera generación de mujeres que llegan a la vejez después de la revolución de la píldora anticonceptiva”.

Se trata de uno de los temas abordados en el II Congreso Mundial de Sexología Médica y III Congreso Chileno de Sexología y Educación Sexual, Organizado por World Association for Medical Sexology (WAMS), el que se realizó entre los días 26 y 28 de octubre se realizó en Viña del Mar.

En este contexto, destacamos un estudio realizado por el Instituto Stein de Investigación en Envejecimiento, de la Universidad de California, el cual concluyó que la satisfacción sexual continúa interrelacionada con la calidad de vida, aun cuando la salud física de las mujeres declina entre los 60 y 89 años.

Después de estudiar a 1.235 mujeres, concluyeron que la satisfacción no cambia mucho con los años. En contraste con la frecuencia de la actividad sexual, la satisfacción no fue significativamente distinta entre los grupos etarios estudiados: 60 a 69; 70 a 79 y 80 a 89. Aproximadamente el 67%. 60% y 61% de estas mujeres, respectivamente, reportaron estar “moderadamente” a “muy satisfechas” con su vida sexual.

Sin embargo, existe un estudio que fue publicado en el año 2009 en la Revista Médica de Chile que concluyó que las mujeres tienen una alta prevalencia de disfunción sexual. Si bien un 67% de las mujeres climatéricas son sexualmente activas, un 32% de las que tienen entre 40 y 44, y un 65% de las de entre 55 y 59 años, tienen disfunción sexual. Es un número tremendamente alto y que nadie reconoce, dice Manuel Parra Ginecólogo de la Unidad de Climaterio de la Clínica Alemana.

Sobre este punto, la ginecóloga Elena Sepúlveda dice que “Estamos ante la primera generación de mujeres que llegan a la vejez después de la revolución de la píldora anticonceptiva. “Son mujeres que tuvieron la posibilidad de participar de una sexualidad que no fuera solo para tener hijos. Es una de las explicaciones para que valoren la satisfacción sexual y la busquen.

Para una buena sexualidad en el largo plazo, la ginecóloga, quien también es la presidenta del II Congreso Mundial de Sexología Médica, propone al menos tres ideas: mantener el vínculo afectivo, mantenerse sanos, y si tienen dificultades, consultar.

Los Principales enfoques del Segundo Congreso Internacional fueron:

Sexualidad del Nuevo Milenio
Sexología Médica: Enfoques, Reflexión y Desarrollo
Educación Sexual: Nuevas Tendencias
http://www.radiosantiago.cl/news.php?idnews=12474

domingo, 4 de setembro de 2011

Homens são mais felizes no casamento e mulheres no sexo, diz estudo

15/07/2011 por psicosaber

Com o passar dos anos, mulheres gostam mais do sexo e homens valorizam mais os carinhos
Nos relacionamentos, o carinho é mais importante para os homens do que para as mulheres. E eles se mostram mais felizes com casamentos longos do que elas, que ficam mais satisfeitas com o sexo conforme estão há mais tempo com uma mesma pessoa.
As conclusões são de um estudo do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana, publicado na revista Archives of Sexual Behavior. A pesquisa ouviu mais de 1.000 casais dos Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e Espanha, que estavam juntos, em média, há 25 anos.
Os participantes eram homens de 40 a 70 anos e suas parceiras, em relacionamentos de pelo menos um ano. A pesquisa foi feita com 200 casais de cada país, que responderam questionários para cada gênero (e os resultados não seriam compartilhados com o parceiro).
Para os homens, a felicidade no relacionamento era mais provável se ele estivesse em boa saúde e se preocupasse com o orgasmo da mulher. Beijos e carinhos frequentes foram apontados como indicador de felicidade por homens, mas não por mulheres.
Ambos reportaram maior satisfação sexual quanto maior a frequência de beijos, carinhos e sexo, além de carícias sexuais. Por outro lado, para os homens, ter tido mais parceiras sexuais durante a vida levava a uma maior insatisfação sexual.
Os homens se diziam mais felizes nas relações mais duradouras, enquanto para as mulheres era a satisfação sexual que crescia com o tempo. Mulheres que tiveram parceiros por menos de 15 anos eram menos satisfeitas, mas após 15 anos, a porcentagem aumentava significativamente.
Para os pesquisadores que lideraram o estudo, as causas podem ser mudanças nas expectativas das mulheres, filhos crescidos, e ainda a hipótese de que aquelas mulheres que não eram felizes sexualmente se divorciaram.
Ambos os sexos se mostraram mais felizes conforme eram mais longos os relacionamentos.
Os japoneses foram os campeões da felicidade, enquanto brasileiros e espanhóis apareceram ainda atrás dos americanos.
Os homens japoneses são mais de 2,61 vezes mais sexualmente satisfeitos do que os brasileiros, já as brasileiras eram as mais satisfeitas ao lado das japonesas.
Fonte: Uol

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Elas só pensam naquilo

Elas só pensam naquilo
Pesquisa afirma que o interesse delas pelo sexo aumenta com o passar dos anos

Por Ilana Ramos
11/08/2011

Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, dos Estados Unidos, que revelou que os homens preferem relacionamentos longos e estáveis, continua dando o que falar. Quebrando paradigmas desde o dia da sua publicação, o estudo também revela que são as mulheres que dão mais valor à satisfação sexual do que eles, em um relacionamento de muitos anos. Elas usam o sexo como parâmetro para definir a felicidade no casamento. Ao contrário do que muitos sempre acreditaram, são elas que só pensam naquilo.

O estudo envolveu mais de mil casais de cinco países diferentes: Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Japão. A idade dos envolvidos na pesquisa variou de 40 até 70 anos de idade, estando juntos por um tempo médio de 25 anos. Os casais tiveram que responder questionários específicos para cada gênero, com perguntas sobre a frequência com que faziam carinho no parceiro ou o grau de felicidade no casamento. E os resultados foram impressionantes.

Beijos e abraços foram mencionados mais pelos homens do que pelas mulheres como precursores da felicidade. Em contrapartida, foram elas que se mostraram mais satisfeitas sexualmente. Com relação aos países, os casais que se declararam mais felizes no casamento foram os japoneses, enquanto que os menos felizes foram os brasileiros e espanhóis. Sexualmente, as mulheres japonesas também saem na frente no quesito satisfação, acompanhadas de perto pelas brasileiras. Homens carinhosos e românticos e mulheres valorizando a satisfação sexual. Será que os papéis se inverteram?

Para a terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX) Juliana Bonetti Simão, é natural que as mulheres se sintam sexualmente mais satisfeitas com o passar dos anos em uma mesma relação. "Em um relacionamento longo, as mulheres fomentam uma maior desenvoltura com o parceiro, têm mais intimidade e se sentem mais à vontade para se soltar um pouco mais. Mas acredito que isso só aconteça se o casal tiver uma boa comunicação e a mulher, uma boa interação com ela mesma, se ela conhecer bem o próprio corpo. Quanto mais antigo o casal, mais ele exercita sua sexualidade, mais oportunidade tem de estar se tocando, maior a possibilidade de descoberta. Destacando que isso depende da maneira como o casal se comunica dentro do relacionamento".

Mas não é apenas dentro do casamento que a mulher madura valoriza a satisfação sexual. "A tendência é que esse sexo fique cada vez melhor com o passar da idade. Ela vai buscar mais o prazer dessa relação do que qualquer outra coisa. Vale muito mais a pena pra ela ter relação sexual com qualidade do que quantidade ou número de orgasmos. Tem a ver com prazer, satisfação, sem obrigação do orgasmo. Flui de um jeito mais tranquilo, sem cobrança. Mulheres maduras, também, que já entraram no processo da menopausa, não precisam mais se preocupar com a gravidez e a exclusão dessa possibilidade as deixa naturalmente mais relaxadas para aproveitar a relação sexual", argumenta Juliana.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8390

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A busca do prazer feminino

A busca do prazer feminino
A sexualidade feminina é complexa e necessita de mais atenção
Por: Redação

O desejo sexual feminino nunca foi tão focado por especialistas e por rodas de discussão entre amigas. A vida sexual das mulheres, ligada ao uso da pílula anticoncepcional, é o assunto da pesquisa do IBOPE realizada pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Quinhentas mulheres foram avaliadas, em uma faixa etária de 15 a 45 anos, tomando como base cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Os resultados da pesquisa foram divulgados pelo projeto R.O.S.A. (Resultados e OpiniõesSobre Saúde e Anticoncepcional)

Um das conclusões em que se chegou foi: uma em cada três brasileiras acha que pílula influencia de maneira positiva na satisfação sexual. “Além da liberdade da contracepção, as pílulas mais modernas têm efeitos na autoestima da mulher, melhorando pele, cabelo e aparência em geral”, afirma Dr. Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da FEBRASGO. Para o especialista, é uma série de fatores, que combinados, tornam-se algo “decisivo para a mulher satisfeita com o sexo.”

Outro ponto foi a ligação entre anticoncepcionais e libido. De acordo com 11% das avaliadas, a pílula afeta o desejo sexual de forma satisfatória. Gerson explica que “as combinações de hormônios existentes nas pílulas anticoncepcionais influenciam a libido feminina, algo que é desconhecido pelas mulheres brasileiras”. Segundo o ginecologista, as pacientes só saberão desses efeitos caso questionem seus médicos. E os benefícios se estendem.

A sexualidade feminina é muito mais complexa do que a do homem e vai além da atração física. Embora as mulheres estejam se tornando cada vez mais independentes, e donas de todos os aspectos que norteiam suas vidas, especialmente, no que diz respeito aos relacionamentos amorosos, “o desejo sexual (feminino) é complexo e envolve outras questões psicológicas, físicas, culturais e sociais”, afirma Dr. Gerson Lopes.

O sexo é mais prazeroso quando acontece sem tensão, e o anticoncepcional é capaz de proporcionar essa sensação, uma vez que inibe o risco de uma gravidez não planejada. “As mulheres começaram a ter uma vida sexual mais ativa após a invenção da pílula, aumentando o número de relações sexuais”, enfatiza Dr. Gerson. E completa com a afirmação de que “não ter medo de engravidar facilitou a vida sexual da mulher.”

Para que a relação se realize de maneira completa, o parceiro também tem que ficar atento às necessidades de sua companheira. O homem tem que ser participativo. A mulher precisa restabelecer a intimidade, um dos principais motivos de reclamação delas ao falar de frustração na hora da relação sexual. Mas a lista não para por aí, entre as queixas encontram-se os problemas hormonais, falta de estímulo, disfunção do parceiro, desconforto durante o ato sexual e histórico de frustração. O prazer feminino não está limitado ao orgasmo, à satisfação momentânea. A comunicação é um bom caminho a ser percorrido para solucionar questões.

O relacionamento diário, também, possui grande relevância na libido porque a mulher não tolera habituação. Ter relações sempre no mesmo local, nos mesmos dias e na mesma posição faz com que a mulher perca a excitação. Uma sexualidade segura e prazerosa está ligada ao conceito de saúde, pois uma contracepção efetiva abre as portas para o prazer sexual.
http://www.maisrevistamulher.com.br/artigos/ver/29/a-busca-do-prazer-feminino

domingo, 7 de agosto de 2011

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?

Somos tão felizes no sexo quanto dizemos que somos?
Pesquisa da Harvard diz que o sexo é o momento em que as pessoas estão mais felizes. Mas quanto disso é verdade?

Carina Martins, iG São Paulo | 19/11/2010 15:56Mudar o tamanho da letra:A+A-Compartilhar:
Felizes mesmo as pessoas ficam quando estão fazendo sexo. O resto do tempo, ou 46,9% dele, preferem nem pensar na atividade que estão executando. Deixam a mente divagar enquanto trabalham, dirigem ou se arrumam, esquecendo o que estão fazendo para pensar em outra coisa (talvez em sexo?). O resultado, indica uma pesquisa feita pela Harvard e divulgada este mês na revista Science, é que o desligamento entre o que pensamos e o que fazemos promove índices altos de infelicidade. Concentrados no que estão fazendo, e felizes, os entrevistados disseram estar enquanto faziam sexo, bem mais do que qualquer outra atividade.

Em uma sociedade de consumo, uma vida sexual plena torna-se um objeto de desejo em si

Os pesquisadores de Harvard sabem muito mais do que nós sabemos, mas algumas coisas são do repertório de todos. Como, por exemplo, o fato de que nem sempre o que as pessoas dizem é necessariamente o que elas pensam, fazem ou sentem. O estudo aponta que, quando consultados via celular, os entrevistados diziam que não há felicidade como a proporcionada pelo sexo. Mas será que é realmente isso que vivem? "Orgasmo é o fenômeno que proporciona extremo prazer ao ser humano. Ele foi selecionado filogeneticamente como uma atividade que proporciona prazer justamente para garantir a reprodução das espécies", diz o psicólogo e terapeuta sexual João Batista Pedrosa.

A concentração nesta atividade específica, para ele, também teria respaldo orgânico. "Na hora do sexo, as pessoas ficam concentradas e, na obtenção do orgasmo, entram num estado único de desligamento da realidade por segundos. É tanto que os franceses chamam o orgasmo de ‘le petit mort’, ou seja, a pequena morte. O orgasmo está associado à diminuição do fluxo sanguíneo no córtex órbito-frontal, uma parte do cérebro que é fundamental para o controle do comportamento", diz."Acho que a grande maioria das respostas não estão ligadas a uma idealização do sexo, mas que elas realmente sentem isso, ou seja, gostam do sexo".


Gostar de sexo é uma coisa. Aproveitar a sexualidade de maneira saudável a ponto de ela ser a principal fonte de satisfação da vida cotidiana é outra. E é aí que pode haver uma diferença: o que os entrevistados contam sobre suas vidas pode ser o que vivem, mas pode ser o que acham que deveriam viver. Com base em sua experiência profissional, o especialista em sexualidade Paulo Tessarioli afirma que o sexo costuma ser mais fonte de angústia do que plenitude. "Não tenho nenhuma dúvida disso, é um fato. O sexo hoje está muito mais voltado a ser um complicador do que um facilitador na vida das pessoas", diz. A explicação para o resultado da pesquisa, ele acredita, estaria na importância do discurso. "Numa sociedade consumista, o sexo não fica de fora. Vira um objeto que eu tenho que desejar e ter. Esse sexo que está no nível do discurso é inatingível, completamente construído e idealizado".


Para Tessarioli, não é que a prática não seja importante, mas o discurso acaba sendo mais. "As pessoas falam demais, e isso vem ao encontro de uma tentativa de mostrar a si mesmo e ao mundo que 'eu estou bem'. Mas nem sempre isso se sustenta na realidade. E no discurso eu posso sustentar tudo", afirma. Fora do discurso, ele vê um mundo em que as pessoas têm "muitas dúvidas, muitas incertezas, muita insatisfação e pouco desejo". A combinação entre a cobrança de uma vida sexual perfeita e a realidade de dúvidas e falta desejo é fonte de sofrimento para muita gente. "Para quem está consciente disso, realmente é de uma angústia ímpar".


Os pesquisadores de Harvard acreditam que, para ser feliz, ajuda muito evitar as distrações que levam a mente para longe de nós mesmos. O conselho de Tessarioli para ter uma vida sexual tão satisfatória quanto a dos entrevistados da pesquisa parece ser é o mesmo. "As pessoas precisam perceber o que realmente querem. Parece grandioso, mas é tão simples", diz. Eleger momentos de reflexão pode ajudar - como caminhar sem levar o celular ou usar fones de ouvido, por exemplo. "Momentos de reflexão são bons para que a pessoa consiga de alguma forma se conectar com isso e não ficar no meio da massa".

http://delas.ig.com.br/amoresexo/somos+tao+felizes+no+sexo+quanto+dizemos+que+somos/n1237830713945.html

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Los hombres circuncidados gozan más el sexo

Los hombres circuncidados gozan más el sexo
Excélsior
28-Julio-2011

Además, los hombres sin prepucio tienen menor riesgo de contraer enfermedades de transmisión sexual como el sida o el cáncer desarrollado por el VPH

México.- Anteriormente la circuncisión estaba relacionada a prácticas religiosas o problemas de fimosis, por lo que poco se conocía de los beneficios en la vida sexual del hombre.

Recientes estudios avalan que los hombres sin prepucio tienen menor riesgo de contraer enfermedades de transmisión sexual como el sida o el cáncer desarrollado por el VPH, mantienen una mejor higiene y un mayor placer sexual.

El secretario general de la Federación Española de Sociedades de Sexología (FESS), Miguel Ángel Cueto, explica que “cuando la corona se encuentra estimulada, las sensaciones que experimenta son lentas, cálidas y muy ricas en calidad. Entre los hombres circuncisos el frenillo tiende a ser la parte más sensible de su pene y el glande la mayor fuente de placer”.

Según Cueto, “la mujer no es capaz de discriminar, durante el coito, esta diferencia ni interviene en su satisfacción sexual y no importa tanto el que esté circunciso o no su pareja, sino el factor emocional que le une a ella”. Pese a esto, la preferencia entre un pene circuncidado o no es una cuestión más visual subjetiva y esto puede observarse en los foros de internet en el que múltiples féminas se hacen la famosa de pregunta de “¿con o sin?”.

Más allá de la percepción del placer, lo que supone una gran ventaja en la circuncisión es lo referente a la salud sexual. Por una parte, circula el pensamiento de que tener el glande descubierto permite una mejor higiene, ya que la zona es más accesible.

Según diversos estudios, los hombres circuncidados tienen menor riesgo de contraer enfermedades de transmisión sexual, como el sida, la gonorrea, la sífilis o el herpes genital.

Así lo afirma, en el caso del virus del papiloma humano, el estudio “Male circumcision, penile human papillomavirus infection, and cervical cancer in female partners”, realizado por el Instituto Catalán de Oncología, expertos en el VPH, y publicado en el “New England Journal of Medicine». La conclusión de este estudio es que la circuncisión está asociada con una reducción de riesgo de infección de VPH por pene. En el caso de los hombres con un historial sexual de múltiples parejas, se reduce el riesgo de cáncer cervical en sus parejas femeninas”.
http://www.vanguardia.com.mx/loshombrescircuncidadosgozanmaselsexo-1056099.html

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

55 informações quentes e surpreendentes para você aumentar seu Q.I. erótico - e o seu prazer!

55 informações quentes e surpreendentes para você aumentar seu Q.I. erótico - e o seu prazer!
29/07/2011 | 18h49min
1. O uso de saltinhos de aproximadamente 5 centímetros pode melhorar a força dos músculos pélvicos, o que ajuda no orgasmo feminino.
2. Quando procuram parceiro para sexo casual, mulheres dão mais importância do que homens à aparência. Mas...
3. ...isso talvez não seja tão esperto. O tipo nerd pode ser melhor amante. Em uma pesquisa americana, 82% dos profissionais de tecnologia da informação alegaram que colocam o prazer da parceira acima da própria satisfação.
4. Infelizmente, só 41% dos profissionais do fitness se revelaram tão abnegados.
5. No Brasil, cerca de 3 mil homens foram entrevistados em estudo da Bayer Schering Pharma com a Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo (SBU-SP) e cerca de um terço afirmou que sua maior prioridade é dar prazer à mulher.
6. No mesmo estudo, perto de 87% se dizem satisfeitos com a vida sexual. A maioria, cerca de 62%, transa de duas a quatro vezes por semana.
7. A transa dos europeus dura, em média, 16 minutos; a dos americanos, só sete. Já a dos brasileiros, segundo a pesquisa The Durex Global Sexual Wellbeing Survey, 21 minutos! De qualquer modo, se quiser que ele demore um pouco mais, pressione em torno da base do pênis com seus dedos em círculo.
8. Não espere estar a mil para só então começar a festa. A maioria das mulheres fica excitada depois que a diversão já começou.
9. O número médio de pares sexuais do homem heterossexual é sete. O da mulher, quatro.
10. Aninhe-se com seu homem sempre que der. Casais que se abraçam regularmente e são carinhosos um com o outro são oito vezes menos propensos a ter depressão do que os que se beijam apenas durante o sexo.
11. Strippers arrecadam mais dinheiro quando estão ovulando. Cientistas suspeitam que seja por causa dos feromônios liberados. Faça um strip para seu gato nessa fase - duas semanas antes da menstruação - e deixe-o louco.
12. Os homens acham a voz feminina mais atraente "naqueles dias". Então, as transas do período menstrual podem ser o melhor momento para incluir frases e palavras superquentes na sua cama.

13. Peripécias na cama podem refletir em sua carreira. De acordo com a antropóloga americana Helen Fischer, o sexo aciona químicas cerebrais que melhoram a criatividade no trabalho.
14. Um tipo específico de voz feminina - modulada e energética, com altos e baixos - parece aumentar particularmente a frequência cardíaca do homem e lançar testosterona em seu sangue.
15. É mesmo uma boa assistir a filmes pornográficos com ele. Em um estudo, 58% dos homens e mulheres que recorriam regularmente ao universo pornô se sentiam mais confortáveis com sua sexualidade e atentos às necessidades do parceiro.
16. Mas é o clima de romance que de fato excita as mulheres. Cientistas atestam que ficamos mais ligadas vendo um homem beijar uma mulher do que uma cena de transa. Então, tente beijá-lo em frente ao espelho.
17. Atenção: mantenha sua televisão longe da cama. Casais que não possuem aparelho de tevê no quarto fazem 50% mais sexo.
18. Mulheres que fazem atividade física dizem que sua performance sexual é melhor. Talvez porque elas tenham melhor circulação sanguínea no clitóris e, assim, sintam maior prazer do que as que não se exercitam.
19. E nem é preciso tanta atividade física. Um estudo determinou que apenas 20 minutos de exercício antes da ação na cama vão melhorar sua resposta sexual.
20. Suas curvas agradecem: 30 minutos de sexo queimam, em média, 85 calorias ou mais.
21. Aprenda a administrar bem seus sentimentos. Mulheres com inteligência emocional alta alcançam mais orgasmos.

22. Quase 53% das mulheres usam vibrador. Se você nunca experimentou esse acessório, comece com um pequeno. Será, digamos, menos assustador.
23. Cientistas acreditam que algumas mulheres têm um ponto G mais ativo e eficiente do que outras. Experimente inclinar-se para trás enquanto estiver por cima. A posição o ajudará a estimular seu ponto G (caso você não integre o grupo das abençoadas).
24. Fazer sexo uma vez por semana pode aumentar sua imunidade em 30%.
25. Deite-se em cima dele quando estiverem nus. O contato de pele sobre pele inunda o corpo com oxitocina, hormônio que faz com que se sintam ainda mais próximos.
26. Estudo de 2010 mostrou que, quanto melhor a imagem que uma mulher tem de seus genitais, mais fácil será para ela chegar ao orgasmo.
27. Nosso gatilho para o clímax é disparado se as paredes do canal vaginal forem estimuladas. Um estudo constatou que o comprimento do pênis não ajuda muito nisso - a circunferência, sim. Junte bem suas pernas durante o sexo. Isso vai criar mais fricção para você, e ainda fazer com que ele se sinta mais avantajado.
28. Beber uma ou duas taças de vinho por dia pode aumentar a excitação.
29. Para orgasmos melhores, contraia e relaxe os músculos pélvicos (que seguram o xixi) cinco minutos por dia.
30. Transforme o domingo em dia da faxina a dois. Segundo estudo, casais que fazem mais tarefas domésticas juntos transam mais.
31. Mulher que se masturba com regularidade é mais apta a chegar lá no sexo a dois.
32. Algumas sortudas podem ter orgasmos apenas com a estimulação dos seios. Para checar, peça a ele para gastar um tempo extra nessa área.

49. Especialistas descobriram que fazer sexo regularmente pode ajudar a aliviar enxaquecas.
34. Mulheres que consomem chocolate diariamente têm um impulso maior para o sexo.
35. O odor natural do homem nos excita. Ataque-o antes que ele chegue ao chuveiro na volta da academia.
36. Somos dez vezes mais sensíveis ao toque do que os homens. Faça-o sempre manipular bem seu corpo.
37. Ir para o Facebook ou o Twitter ou enviar mensagens de texto. Isso é o que fazem 36% das pessoas com menos de 35 anos depois do sexo.
38. A área cerebral da "perseguição sexual" é duas vezes e meia maior no homem do que nas mulheres.
39. Ao atingirmos o clímax, as áreas do cérebro relacionadas ao medo "desligam".
40. Entre as pessoas que se dizem sexualmente satisfeitas, 82% também se sentem respeitadas e valorizadas por seu parceiro durante as transas.
41. Descoberto um novo centro de prazer: é o ponto A, na parede superior da vagina, perto do colo do útero. Se estimulado, aumenta a lubrificação. Os movimentos que acionam o ponto G também servirão ao A.
42. Nos melhores orgasmos, todos os seus sentidos estão engajados. Mas cientistas revelam que, quando você está deitada, alguns sentidos são reduzidos. Então, tente ficar mais vezes por cima.
43. Metade dos casais acha que as duas partes tomam a iniciativa do sexo um número equivalente de vezes.
44. Dar a ele uma massagem pode excitá-la. A ponta dos dedos e os montes da palma das mãos são as partes mais sensíveis da sua pele.
45. Um pênis maior é o desejo de 56% dos homens. Alise o ego dele com frases como "Huumm, mal consigo manter você todinho dentro de mim".
46. Encare-o fixamente mais vezes. O contato olhos nos olhos faz o rapaz pegar fogo.
47. Em estudo, 31% dos homens têm problemas para conseguir uma ereção.

48. Não estranhe se o café da manhã lhe parecer afrodisíaco e, depois de tomá-lo, bater aquela vontade. Um experimento com ratos indicou que a cafeína pode causar excitação sexual.
49. Pessoas que fazem sexo cerca de três vezes por semana são percebidas pelos outros como de quatro a sete anos mais jovens.
50. Homens e mulheres levam o mesmo tempo para obter excitação física: 11 a 12 minutos.
51. Mulheres que trabalham meio período têm mais orgasmos do que aquelas que ralam em tempo integral.
52. Cerca de um terço das pessoas afirma que o sexo é melhor nas férias.
53. Reivindique cafunés. O carinho no couro cabeludo estimula fibras nervosas que enviam mensagens de prazer ao cérebro.
54. As terminações nervosas no clitóris são mais densamente cobertas do que no pênis. Mais protegidas, são mais sensíveis. Por isso, carícias indiretas agradam. Tente pedir a ele para colocar um dedo de cada lado e mover para cima e para baixo.
55. Uma das escolhas mais comuns para variar a locação do sexo é o carro. Ali, a posição mais prática é com ele sentado no banco do carona e você por cima, virada para o para-brisa.
Nova
Redação
http://www.paraiba.com.br/2011/07/29/49559-55-informacoes-quentes-e-surpreendentes-para-voce-aumentar-seu-qi-erotico---e-o-seu-prazer

domingo, 17 de julho de 2011

68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país

24/02/2011 às 17:14 - Atualizado em 24/02/2011 às 17:34
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato A A A
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).

Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.

As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.

Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.

Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.

"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.

Virgindade

Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.

As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.

Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).

A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).

Aumento do número de parceiros

A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.

Traição

Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).

Entre os homens, a traição é de 45%.

Orientação sexual

Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/68-das-brasileiras-se-consideram-totalmente-satisfeitas-com-sua-sexualidade-no-pais/

terça-feira, 12 de julho de 2011

Satisfação do brasileiro com sexo é ‘média’, segundo pesquisa

Satisfação do brasileiro com sexo é ‘média’, segundo pesquisa

21/4/2006 0:08, Redação, com BBC

Pesquisa realizada pela Universidade de Chicago chegou à conclusão de que a satisfação sexual dos brasileiros com mais de 40 anos se encaixa na classificação “média” em uma lista de 29 países. Na lista, o Brasil está do lado de países como Itália e nações do Oriente Médio e atrás de nações como Áustria, Espanha, Bélgica e Estados Unidos.

O estudo foi feito entre um grupo de 27 mil pessoas, com idades de 40 a 80 anos. De acordo com o estudo, 59,3% dos brasileiros dizem ter prazer físico com o sexo, contra 39,7% das mulheres. Na Áustria, o país que lidera a lista da população com mais de 40 anos mais bem realizada sexualmente, o índice é de 79,7% para os homens, contra 63% para as mulheres. Na Espanha, a cifra entre os homens é de 72,9%, e entre as mulheres, de 67,5%.

A relação de brasileiros com mais de 40 que diz sentir prazer emocional através do sexo é de 60,8%. A cifra entre as mulheres é de 41,3%. Na Áustria, os mesmos índices são, respectivamente, de 83,4% e 70,6%. Nos Estados Unidos, são de 77% e 68%.

Inesperado

Segundo o especialista que comandou a pesquisa, o desempenho do Brasil – listado entre nações com “níveis médios de satisfação sexual” – foi inesperado.

- O caso brasileiro foi particularmente surpreendente, já que a sexualidade é algo bem visível no Brasil. Você a vê nas praias e nas ruas, mas isso também cria provavelmente muita pressão sobre os homens – disse o sociólogo Edward Laumann, da Universidade de Chicago.

Laumann acrescenta, também, que as pressões sociais contribuem para o grau de satisfação sexual entre as mulheres com mais de 40 anos em países que a pesquisa qualifica como centrados na figura masculina:

- Nestes países, a mulher tende a ter uma posição mais passiva, secundária, o que pode contribuir para um menor interesse pelo sexo. Em contrapartida, o homem se sente deprimido em não ser um participante ativo.

De acordo com o sociólogo, o índice positivo de países como Espanha e Áustria se deve ao fato de que estas são sociedades estáveis, homogêneas, com um grupo religioso predominante e que possuem muito respeito pela velhice e pelos laços matrimoniais.

Homogeneidade

De acordo com Laumann, sociedades homogêneas têm mais chances de apresentar um comportamento igualmente homogêneo em relação a seus hábitos sexuais.

- Na Espanha e na Áustria existem poucas variações em termos de crença religiosa. Nos Estados Unidos, cerca de um terço da população é católica e dois terços, protestante. Deste último grupo, muitos são evangélicos – afirma o sociólogo.

Segundo Laumann, essa diversidade, é uma influência decisiva no comportamento sexual:

- Existem mais americanos virgens do que britânicos. Mas ao mesmo tempo há americanos com 21 parceiras sexuais. O Brasil também vive grandes contrastes, não apenas culturais, mas também sociais e étnicos, o que contribui para hábitos sexuais extremos.

Um dos quesitos que melhor reflete os contrastes sexuais entre os homens e mulheres brasileiros de mais de 40 é o que diz respeito à importância do sexo. O índice dos homens foi o mais alto entre todos os países consultados na pequisa: 74,6%. A cifra registrada entre as mulheres ficou muito aquém, 43,1%
http://correiodobrasil.com.br/satisfacao-do-brasileiro-com-sexo-e-media-segundo-pesquisa/101102/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O casamento semifeliz e outros tipos de relacionamentos

O casamento semifeliz e outros tipos de relacionamentos
A pesquisadora americana Pamela Haag fala sobre novos modelos de casamento

Julia Reis, iG São Paulo | 27/06/2011 14:33
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"Um dia a parte menos feliz diz: não quero mais”, diz Pamela Haag sobre a dinâmica semifeliz
Foi-se o tempo em que os casamentos estavam em crise ou estavam bem. Hoje é possível dizer que a união está “semifeliz” – um tipo de banho-maria em que um dos lados manifesta dúvidas de tempos em tempos. O relacionamento pode ser também um “casamento dos pais” ou ainda vítima da “síndrome de McMahon”, no qual um dos parceiros evita conflitos de opinião. Todos esses novos conceitos estão no livro “Marriage Confidential”, da pesquisadora Pamela Haag, ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

Com base em conversas e pesquisas, Pamela identificou novas dinâmicas que se distanciam dos estereótipos de casais “felizes para sempre” ou que “brigam sem parar”. Em entrevista exclusiva ao iG, a autora explica as suas conclusões e afirma que as uniões estão ficando mais customizadas.

iG: Você explora no livro o conceito de casamento semifeliz. É possível mesmo viver assim ao lado de alguém?
Pamela Haag: É bom ter em mente que semifeliz é melhor que infeliz ou miserável. Esses não são os relacionamentos estragados, mas aqueles acinzentados, em que um dos parceiros está confuso sobre o que fazer. É um casamento com vícios e virtudes, também são calmos e rotineiros. Às vezes um dos lados fica viciado nessa estabilidade e não quer agitar a maré. Essas uniões são mais viáveis quando a pessoa insatisfeita procura as paixões que precisa em outras coisas como trabalho, amigos ou com um hobby. Todos os casamentos passam por altos e baixos. É inevitável. Então é possível que ele passe por fases semifelizes. Mas alguns casamentos estão empacados na semifelicidade.

iG: Como identificar se você está em uma relação semifeliz?
Pamela Haag: Você sabe que está em uma relação semifeliz se em um minuto não se imagina ficando nela e no seguinte não se imagina terminando tudo. Outro sinal é acordar no meio da noite pensando em divórcio, passar muito tempo se preocupando com a relação, racionalizando tudo. É possível que um dos parceiros apresente melancolia e o outro não faça ideia do fato ou do motivo, até que um dia a parte menos feliz diz: “não quero mais”. Pode parecer que isso surgiu do nada, mas a sensação de estranhamento já estava lá. Os relacionamentos semifelizes costumam parecer perfeitos do lado de fora e, quando acabam, os amigos dizem que não imaginavam que isso poderia acontecer.


Leia mais sobre casamento:
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As mudanças no casamento com os filhos
iG: Essa parcela de infelicidade teria relação com expectativas muito altas em relação ao casamento?
Pamela Haag: A maioria dos divórcios acontece nos primeiros sete anos de casamento e muitos especialistas dizem que isso ocorre em função de ideais de perfeição, como o “felizes para sempre”. Mas eu não percebo isso, as expectativas não estão altas demais. Nas minhas entrevistas muitos diziam valorizar a base familiar, estabilidade e companheirismo que o casamento traz. Metade das pessoas concordou que o casamento hoje é mais uma relação de amizade do que qualquer outra coisa. Essas não parecem expectativas altas demais pra mim. Na verdade, em tempos que 50% dos americanos acreditam que o casamento está ficando obsoleto, o problema não parece ser as expectativas altas, mas sim as novas opiniões e expectativas baixas demais.


Foto: Divulgação
Autora de "Marriage Confidential", Haag diz que os casamentos se beneficiam de cuidado, atenção e imaginação
iG: Você fala sobre o “casamento dos pais”, quando os cônjuges vivem em função dos filhos. De que forma os filhos mudam o casamento?
Pamela Haag: Os filhos marcam um grande ponto de transição no casamento. Hoje, porém, eles têm um papel paradoxal. De um lado as crianças são menos centrais na relação – há mais casamentos sem filhos e filhos de pais que não estão casados. Por outro lado, quando um casal resolve ter filhos, eles podem rapidamente transformar a união em um “casamento dos pais”, uma relação que é definida pelo volume de tarefas e energia emocional empregados na criação. Os cuidados paternais e maternais hoje são exagerados. Nos Estados Unidos, os pais são superenvolvidos e ansiosos, ao contrario de 50 anos atrás, quando eram um pouco mais indiferentes. Não fica claro se esse estilo atual é válido. Talvez esteja machucando mais o relacionamento do que ajudando aos filhos.

iG: Mulheres e homens estão mudando a postura como pais, mas também como parceiros. Partindo desse novo contexto, qual a principal tendência para relacionamentos no futuro?
Pamela Haag: Acho que os casais agora terão conversas mais esclarecedoras antecipadamente sobre suas expectativas. Assim eles poderão decidir se a monogamia é realmente estrutural para a relação ou se faz sentido apenas para um período do casamento. Segundo a minha pesquisa, 22% das pessoas dizem que um acerto não monogâmico poderia funcionar, mas desde que seja acordado entre os dois.

iG: E depois de tanto pesquisar, você indicaria um segredo para ter um casamento feliz – e não semifeliz?
Pamela Haag: Geralmente Nas minhas conversas percebi que a peculiaridade dos relacionamentos duradouros não é tanto a compatibilidade, mas a capacidade do casal se adaptar e evoluir junto. No futuro também é mais provável que os casais adaptem o casamento aos seus valores do que adequem suas personalidades aos relacionamentos. O casamento está ficando mais customizado para cada casal.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/o+casamento+semifeliz+e+outros+tipos+de+relacionamentos/n1597046810407.html