Mambo Italiano
Comédia que retrata estrutura familiar contemporânea e aborda sexualidade reestreia em São Paulo
Após temporada no Teatro Nair Bello, a comédia Mambo Italiano chega ao Teatro Folha, para ficar até 28 de julho. O espetáculo fez sucesso em países como Canadá e Estados Unidos e tem texto assinado pelo roteirista canadense Steve Galluccio.
A montagem fala sobre novas famílias e sexualidade. Entre outras discussões, a trama questiona o que é a anormalidade num contexto que inclui um filho homossexual e uma família histérica. No enredo, a estrutura familiar em questão vê seus antigos conceitos sendo derrubados gradativamente.
O título da peça faz alusão a uma dança inusitada representada por vivências dos personagens. "Dançar" o mambo italiano caracteriza escolhas decisivas ao longo da trama.
Ficha Técnica
Texto: Steve Galluccio
Tradução, adaptação e direção: Clarisse Abujamra
Produção geral: Ronaldo Diaféria
Elenco: Jussara Freire, Javet Monteiro, Tania Bondezan, Luciano Andrey, Patrícia Gordo, Jarbas Homem de Mello e Lara Córdula / Stand In: Lilian Blanc e Fábio Cador
Cenário e figurino: Marcio Colaferro
Trilha sonora: Daniel Maia
Luz: Yara Leite
Direção de produção: Clovys Torres
Foto: Divulgação/ Figueira Junior
http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Artes_e_Teatro/Evento/Mambo_Italiano.aspx?id=79418
segunda-feira, 6 de junho de 2011
«A SEXUALIDADE E OS AFECTOS» EM DEBATE
«A SEXUALIDADE E OS AFECTOS» EM DEBATE
Colocado por Noticias em Junho 1, 20110 Comentários
Integrado no âmbito do projecto “Ajudar a Crescer” realizou-se no passado sábado, dia 28 de Maio, um encontro dedicado à temática «A Sexualidade e os Afectos», na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde. A iniciativa contou com a presença de Maria José Coelho, Vereadora da Acção Social da Câmara Municipal de Mangualde e Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mangualde (CPCJ).
Orientado pela enfermeira Eugénia Rainha, o encontro tinha como objectivo esclarecer as dúvidas dos jovens durante o processo da formação da sua sexualidade e afectividade. Para isso, Eugénia Rainha procurou informar e apoiar os participantes numa lógica de diálogo entre as famílias e a escola. Com elevada participação, o debate revestiu-se de grande intensidade e reflectiu as inquietações da comunidade sobre a necessidade de promover comportamentos assertivos das crianças e dos jovens. É durante parte da vida escolar que rapazes e raparigas, física e emocionalmente, vivem o turbilhão das mudanças próprias do crescimento. Muitas vezes ao olhar para o espelho podem perguntar: mas afinal o que se passa comigo?
É por isso importante reflectir em conjunto sobre esta temática, sobre estes conceitos demasiado nobres e indissociáveis, para que, num clima de simplicidade e abertura, possamos educar DIFERENTE, com um ELO comum: o papel responsável e partilhado de cada um de nós.
Durante o encontro foi, ainda, apresentado o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) “Solar do Mimo”. Com sede em S. Romão, o centro tem como principal objectivo acolher e dar apoio socioeducativo, a crianças e jovens em risco, exclusivamente utentes do sexo masculino, provenientes de situações de privação e de meio familiar negligente, vítimas de violência doméstica, carência económica e que exigem apoio urgente e transitório por estarem em causa a integridade física e emocional.
O projecto “Ajudar a Crescer” tem como objectivo proporcionar aos pais a participação em encontros sobre diversas temáticas relacionadas com a criança e o seu desenvolvimento / crescimento, pois, tendo em conta a sociedade complexa em que vivemos ser pai e mãe é uma tarefa cada vez mais difícil e desafiante, o que obriga a uma constante evolução e actualização de conhecimentos. É com esse objectivo que se dinamizam estes encontros, ou seja, facultando a troca de experiências e saberes.
Esta acção é uma iniciativa da CPCJ em colaboração com a Câmara Municipal.
http://noticiasdeviseu.com/?p=1423
Colocado por Noticias em Junho 1, 20110 Comentários
Integrado no âmbito do projecto “Ajudar a Crescer” realizou-se no passado sábado, dia 28 de Maio, um encontro dedicado à temática «A Sexualidade e os Afectos», na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde. A iniciativa contou com a presença de Maria José Coelho, Vereadora da Acção Social da Câmara Municipal de Mangualde e Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mangualde (CPCJ).
Orientado pela enfermeira Eugénia Rainha, o encontro tinha como objectivo esclarecer as dúvidas dos jovens durante o processo da formação da sua sexualidade e afectividade. Para isso, Eugénia Rainha procurou informar e apoiar os participantes numa lógica de diálogo entre as famílias e a escola. Com elevada participação, o debate revestiu-se de grande intensidade e reflectiu as inquietações da comunidade sobre a necessidade de promover comportamentos assertivos das crianças e dos jovens. É durante parte da vida escolar que rapazes e raparigas, física e emocionalmente, vivem o turbilhão das mudanças próprias do crescimento. Muitas vezes ao olhar para o espelho podem perguntar: mas afinal o que se passa comigo?
É por isso importante reflectir em conjunto sobre esta temática, sobre estes conceitos demasiado nobres e indissociáveis, para que, num clima de simplicidade e abertura, possamos educar DIFERENTE, com um ELO comum: o papel responsável e partilhado de cada um de nós.
Durante o encontro foi, ainda, apresentado o Centro de Acolhimento Temporário (CAT) “Solar do Mimo”. Com sede em S. Romão, o centro tem como principal objectivo acolher e dar apoio socioeducativo, a crianças e jovens em risco, exclusivamente utentes do sexo masculino, provenientes de situações de privação e de meio familiar negligente, vítimas de violência doméstica, carência económica e que exigem apoio urgente e transitório por estarem em causa a integridade física e emocional.
O projecto “Ajudar a Crescer” tem como objectivo proporcionar aos pais a participação em encontros sobre diversas temáticas relacionadas com a criança e o seu desenvolvimento / crescimento, pois, tendo em conta a sociedade complexa em que vivemos ser pai e mãe é uma tarefa cada vez mais difícil e desafiante, o que obriga a uma constante evolução e actualização de conhecimentos. É com esse objectivo que se dinamizam estes encontros, ou seja, facultando a troca de experiências e saberes.
Esta acção é uma iniciativa da CPCJ em colaboração com a Câmara Municipal.
http://noticiasdeviseu.com/?p=1423
Se Deus é soberano, Ele é o responsavel pelo orgasmo do pedófilo, afirma Ricardo Gondim
Se Deus é soberano, Ele é o responsavel pelo orgasmo do pedófilo, afirma Ricardo Gondim
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 1 de junho de 2011
O pastor Ricardo Gondim tem o dom da oratória. E da polêmica. Na semana que passou, o presidente nacional da igreja Betesda, cearense radicado em São Paulo há 20 anos, deixou de ser colunista da revista evangélica Ultimato por defender o reconhecimento legal de uniões homoafetivas.
Antes de publicizar sua opinião sobre a necessidade da igreja não se intrometer no funcionamento do Estado laico, o pastor Gondim já havia causado estranhamento em alguns setores evangélicos ao questionar o modo como eles entendiam a soberania Divina. E em seu site publicou um artigo revelando o temor que um dia os evangélicos tomem o poder no Brasil (leia trechos nesta página).
Nesta entrevista exclusiva, concedida por telefone na última sexta-feira, o pastor justifica seus posicionamentos, reafirma suas posturas e declara: “O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico.”
O senhor causou polêmica ao defender publicamente a regulamentação de uniões homoafetivas no Brasil. O senhor mantém esse pensamento?
Ricardo Gondim – Não é uma questão de pensamento. É uma questão de lógica e eu repito o que disse. Em um estado laico, a lei não pode marginalizar ou distinguir homens ou mulheres que se declarem homoafetivos. Há que se entender que num estado laico não podemos confundir teologia, convicções pessoais, com o ordenamento de leis de um país. Não podemos impor preceitos religiosos para toda a sociedade civil. Se os preceitos são meus, você tem o direito de não adotá-los. Foi assim que me posicionei sobre essa questão do STF, que, a meu ver, agiu corretamente garantindo o direito de um segmento de nossa sociedade.
Além do posicionamento a favor da regulamentação de uniões homoafetivas, há outros pontos polêmicos em declarações recentes suas. Uma das críticas que setores evangélicos fazem ao senhor diz respeito à sua opinião sobre a soberania Divina. Eles dizem que o senhor passou a pregar que Deus não é soberano.
O que acontece é que eu descarto a teologia que se difundiu sobre a soberania de Deus. Por essa teologia, Deus tem o controle absoluto de todas as coisas. E as pessoas não estão dispostas a entender que o corolário desse pensamento, o que dele decorre, é que até o orgasmo, o gozo do pedófilo, ou os horrores de Auschwitz (um dos mais conhecidos campos de concentração nazista) estão na conta de Deus, sob a alegativa de que Ele é soberano. Se as pessoas estão dispostas a entender assim, esse Deus é um monstro, não um Deus de amor. A minha leitura da Bíblia é a partir de Jesus Cristo, que é um Deus de amor, e não de Deus títere, que é responsável por chacinas, atrocidades, limpezas étnicas. A história segue não porque Deus a controla, a história segue porque somos personagens livres e nos comportamos com desobediência à vontade de Deus. É por isso que existem a miséria, os crimes, a exclusão. Porque Sua vontade é contrariada. As pessoas não estão dispostas a lidar com esses conceitos, preferem se amparar na Soberania, que nos rouba a nossa responsabilidade na história.
Recentemente, o senhor publicou no seu site o artigo Deus nos livre de um Brasil evangélico, onde demonstra o seu temor que o segmento chamado Movimento Evangélico chegue ao poder no Brasil e aponta uma série de razões para isso. Como esse artigo foi recebido?
Foi muito mal recebido. Porque há, sim, um segmento no Brasil, que se auto-denomina Movimento Evangélico, que difunde a ideia de que se os evangélicos se multiplicarem no País, se houver um número suficiente para dominar a política, as leis, se chegarem ao poder, o Brasil será um País melhor. Isso é um ledo engano. O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico. Porque esse crescimento não significa por si só o crescimento dos valores do Reino de Deus, que são a justiça, a inclusão que dos que estão à margem, o amor. Esses valores não são prioridade para o Movimento Evangélico. Até porque, o número crescente de evangélicos também estará absorvendo outros valores como a cobiça, a injustiça social, o desejo de crescimento financeiro e de poder. Esta última tentativa de interferência no ordenamento do STF é um exemplo desse projeto de poder.
O senhor se refere à votação da regulamentação das uniões homoafetivas?
Sim. Eles ficaram numa campanha interna, enviando mensagens pressionando os ministros para que votassem contrários à união homoafetiva. E ficavam conclamando seus fieis para fazer o mesmo. Isso em um estado laico é um absurdo. A mesma coisa está acontecendo agora no Congresso Nacional.
O senhor fala da atuação da bancada evangélica na suspensão, por parte do Governo Federal, da distribuição do kit anti-homofobia nas escolas?
Exatamente. Falo de uma das maiores aberrações éticas que já surgiu neste País nos últimos tempos. Em nome de blindar um ministro que está suspeito de enriquecimento ilícito, que está tendo que explicar o aumento meteórico de seu patrimônio, negociou-se a questão do kit anti-homofobia. Isso mostra do que esta bancada, que se diz evangélica, que diz representar os evangélicos, está disposta a negociar. Em nome desse projeto de poder que eu falei anteriormente, negociou-se um projeto de grande valor para esse País. Isso é lamentável, completamente lamentável.
O senhor encontra ressonância para esse tipo de discurso na comunidade evangélica ou sua fala – assim como o pensamento por ela representado – é dissonante?
Ricardo – Não é dissonante, de maneira nenhuma. Existe um grande grupo que concorda com esse pensamento e que caminha nessa linha. Embora eu esteja em baixo de grande percepção por conta de grupos intolerantes e fundamentalistas, tenho me surpreendido com o número de evangélicos que me dizem para continuar.
O senhor se arrepende de ter se manifestado publicamente sobre essas questões?
Ricardo – Não. Absolutamente. Eu continuo repetindo o que disse. As minhas convicções não são intempestivas, são frutos de amadurecimento teológico. O estado é laico, e é importante que se mantenha assim. Num estado laico todos os grupos são protegidos, até os religiosos.
Fonte: O Povo
http://noticias.gospelmais.com.br/deus-soberano-responsavel-orgasmo-pedofilo-ricardo-gondim-20332.html
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 1 de junho de 2011
O pastor Ricardo Gondim tem o dom da oratória. E da polêmica. Na semana que passou, o presidente nacional da igreja Betesda, cearense radicado em São Paulo há 20 anos, deixou de ser colunista da revista evangélica Ultimato por defender o reconhecimento legal de uniões homoafetivas.
Antes de publicizar sua opinião sobre a necessidade da igreja não se intrometer no funcionamento do Estado laico, o pastor Gondim já havia causado estranhamento em alguns setores evangélicos ao questionar o modo como eles entendiam a soberania Divina. E em seu site publicou um artigo revelando o temor que um dia os evangélicos tomem o poder no Brasil (leia trechos nesta página).
Nesta entrevista exclusiva, concedida por telefone na última sexta-feira, o pastor justifica seus posicionamentos, reafirma suas posturas e declara: “O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico.”
O senhor causou polêmica ao defender publicamente a regulamentação de uniões homoafetivas no Brasil. O senhor mantém esse pensamento?
Ricardo Gondim – Não é uma questão de pensamento. É uma questão de lógica e eu repito o que disse. Em um estado laico, a lei não pode marginalizar ou distinguir homens ou mulheres que se declarem homoafetivos. Há que se entender que num estado laico não podemos confundir teologia, convicções pessoais, com o ordenamento de leis de um país. Não podemos impor preceitos religiosos para toda a sociedade civil. Se os preceitos são meus, você tem o direito de não adotá-los. Foi assim que me posicionei sobre essa questão do STF, que, a meu ver, agiu corretamente garantindo o direito de um segmento de nossa sociedade.
Além do posicionamento a favor da regulamentação de uniões homoafetivas, há outros pontos polêmicos em declarações recentes suas. Uma das críticas que setores evangélicos fazem ao senhor diz respeito à sua opinião sobre a soberania Divina. Eles dizem que o senhor passou a pregar que Deus não é soberano.
O que acontece é que eu descarto a teologia que se difundiu sobre a soberania de Deus. Por essa teologia, Deus tem o controle absoluto de todas as coisas. E as pessoas não estão dispostas a entender que o corolário desse pensamento, o que dele decorre, é que até o orgasmo, o gozo do pedófilo, ou os horrores de Auschwitz (um dos mais conhecidos campos de concentração nazista) estão na conta de Deus, sob a alegativa de que Ele é soberano. Se as pessoas estão dispostas a entender assim, esse Deus é um monstro, não um Deus de amor. A minha leitura da Bíblia é a partir de Jesus Cristo, que é um Deus de amor, e não de Deus títere, que é responsável por chacinas, atrocidades, limpezas étnicas. A história segue não porque Deus a controla, a história segue porque somos personagens livres e nos comportamos com desobediência à vontade de Deus. É por isso que existem a miséria, os crimes, a exclusão. Porque Sua vontade é contrariada. As pessoas não estão dispostas a lidar com esses conceitos, preferem se amparar na Soberania, que nos rouba a nossa responsabilidade na história.
Recentemente, o senhor publicou no seu site o artigo Deus nos livre de um Brasil evangélico, onde demonstra o seu temor que o segmento chamado Movimento Evangélico chegue ao poder no Brasil e aponta uma série de razões para isso. Como esse artigo foi recebido?
Foi muito mal recebido. Porque há, sim, um segmento no Brasil, que se auto-denomina Movimento Evangélico, que difunde a ideia de que se os evangélicos se multiplicarem no País, se houver um número suficiente para dominar a política, as leis, se chegarem ao poder, o Brasil será um País melhor. Isso é um ledo engano. O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico. Porque esse crescimento não significa por si só o crescimento dos valores do Reino de Deus, que são a justiça, a inclusão que dos que estão à margem, o amor. Esses valores não são prioridade para o Movimento Evangélico. Até porque, o número crescente de evangélicos também estará absorvendo outros valores como a cobiça, a injustiça social, o desejo de crescimento financeiro e de poder. Esta última tentativa de interferência no ordenamento do STF é um exemplo desse projeto de poder.
O senhor se refere à votação da regulamentação das uniões homoafetivas?
Sim. Eles ficaram numa campanha interna, enviando mensagens pressionando os ministros para que votassem contrários à união homoafetiva. E ficavam conclamando seus fieis para fazer o mesmo. Isso em um estado laico é um absurdo. A mesma coisa está acontecendo agora no Congresso Nacional.
O senhor fala da atuação da bancada evangélica na suspensão, por parte do Governo Federal, da distribuição do kit anti-homofobia nas escolas?
Exatamente. Falo de uma das maiores aberrações éticas que já surgiu neste País nos últimos tempos. Em nome de blindar um ministro que está suspeito de enriquecimento ilícito, que está tendo que explicar o aumento meteórico de seu patrimônio, negociou-se a questão do kit anti-homofobia. Isso mostra do que esta bancada, que se diz evangélica, que diz representar os evangélicos, está disposta a negociar. Em nome desse projeto de poder que eu falei anteriormente, negociou-se um projeto de grande valor para esse País. Isso é lamentável, completamente lamentável.
O senhor encontra ressonância para esse tipo de discurso na comunidade evangélica ou sua fala – assim como o pensamento por ela representado – é dissonante?
Ricardo – Não é dissonante, de maneira nenhuma. Existe um grande grupo que concorda com esse pensamento e que caminha nessa linha. Embora eu esteja em baixo de grande percepção por conta de grupos intolerantes e fundamentalistas, tenho me surpreendido com o número de evangélicos que me dizem para continuar.
O senhor se arrepende de ter se manifestado publicamente sobre essas questões?
Ricardo – Não. Absolutamente. Eu continuo repetindo o que disse. As minhas convicções não são intempestivas, são frutos de amadurecimento teológico. O estado é laico, e é importante que se mantenha assim. Num estado laico todos os grupos são protegidos, até os religiosos.
Fonte: O Povo
http://noticias.gospelmais.com.br/deus-soberano-responsavel-orgasmo-pedofilo-ricardo-gondim-20332.html
Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe casamentos gay em igreja evangélica
Bancada evangélica cria projeto de lei que proibe casamentos gay em igreja evangélica
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 9 de maio de 2011
Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”
Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.
“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.
Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.
A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.
Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”
Fonte: Estadão
http://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-projeto-proibe-casamentos-gay-igrejas-19605.html
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 9 de maio de 2011
Após o STF reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a bancada evangélica quer incluir na legislação um dispositivo para impedir que igrejas sejam obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre homossexuais. Para integrantes do movimento LGBT, a medida visa a tirar o foco da discussão sobre os direitos civis dos homossexuais.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), diz que a proposta visa a evitar constrangimentos para a religião. Ele afirma que a intenção é evitar a existência de decisão judicial que obrigue a realização de cerimônia. “Seria bom tornar isso explícito para evitar que algum juiz preconceituoso, atendendo a alguma demanda específica, possa dar uma sentença impondo uma ação dessa a alguma igreja.”
Campos afirmou que em Goiânia houve uma decisão liminar obrigando uma igreja evangélica a realizar casamento de pessoas que não seguiam a igreja e isso poderia acontecer também no caso de homossexuais. A frente presidida por Campos conta com 76 deputados e 3 senadores.
“Desespero.” O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual, diz que a proposta quer desviar o foco da discussão sobre os direitos civis. “Isso é desespero para jogar a opinião pública contra o direito civil. O direito é público, a fé é privada. Nenhum homossexual quer casar em igreja”, reiterou.
Wyllyse defende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional para garantir o direito dos homossexuais ao casamento civil. Com isso, ressalta o parlamentar, as pessoas não precisariam mais recorrer à Justiça para ter direitos como de pensão, hereditariedade, tributários, entre outros.
A bancada evangélica quer esperar o detalhe da decisão do STF para saber a sua abrangência. Evangélico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que é preciso ver qual a extensão do reconhecimento feito pelo Supremo para daí entender quais direitos foram estendidos.
Uma das dúvidas é se a adoção de crianças está ou não no âmbito da decisão. “Ainda tem muito oba-oba. Temos de conhecer o detalhe da decisão, é isso que vai nortear a ação do Congresso. Houve a decisão política do Supremo, mas precisa ver a natureza jurídica disso. O julgamento sequer acabou.”
Fonte: Estadão
http://noticias.gospelmais.com.br/bancada-evangelica-projeto-proibe-casamentos-gay-igrejas-19605.html
Maioria dos católicos praticantes apoiam o casamento gay, revela pesquisa
Maioria dos católicos praticantes apoiam o casamento gay, revela pesquisa
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 2 de abril de 2011
Apoio ao “casamento” de mesmo sexo e às uniões civis gays é muito elevado no meio da população católica, até mesmo entre a maioria dos católicos que frequenta a missa semanalmente, de acordo com uma pesquisa de opinião pública divulgada neste mês.
A pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisas Públicas de Religião (IPPR), revelou que os católicos ultrapassam outros cristãos e até o público geral em seu apoio às uniões homossexuais, tanto como “casamentos” quanto outras uniões semelhantes ao casamento reconhecidas pelo Estado.
Os resultados entre os católicos foram separados por classificação entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais (38 por cento dos católicos), uma ou duas vezes por mês (20 por cento) ou menos vezes (41 por cento). Apoio ao “casamento” de mesmo sexo era muito mais elevado no último grupo com 59 por cento de apoio, e só 16 por cento eram contra todos os tipos de uniões homossexuais.
Mas até mesmo entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais, só 31 por cento eram contra o reconhecimento legal das uniões homossexuais; 26 por cento favoreciam o “casamento” de mesmo sexo e 38 por cento favoreciam uniões civis.
A pesquisa do IPPR foi financiada principalmente pela Fundação Arcus, que foi fundada pelo bilionário ativista gay Jon Stryker.
Embora um especialista citado pela Agência Noticiosa Católica tenha questionado o fato de que o estudo cometeu negligência ao não citar uma margem de erro, ele disse que os resultados foram de modo geral “muito coerentes” com outros dados publicamente disponíveis sobre o tópico.
“Com o passar do tempo, tem havido uma percentagem crescente de pessoas que concordam especificamente com as questões sobre uniões civis e casamento, algo que temos visto nas pesquisas de opinião pública. Muito disso vemos em termos de diferenças de gerações”, disse o Dr. Mark M. Gray, diretor da entidade católica de pesquisas de opinião pública CARA Catholic Polls e pesquisador adjunto do Centro de Pesquisas Aplicadas no Apostolado da Universidade Georgetown.
Alguns reconheceram os dados como um sinal sombrio para que todos os líderes católicos despertassem, pois em vez de lidarem com a questão cada vez mais polêmica da moralidade sexual, eles caíram no total silêncio.
Monsenhor Charles Pope da Arquidiocese de Washington comentou numa postagem de blog na quarta-feira que, “Com a combinação de uma sociedade barulhenta e uma sala de aula e púlpito calados, não é de surpreender que estatísticas recentes estejam mostrando que um número crescente de católicos não esteja apegado à fé católica no que se refere a questões morais, principalmente as questões sexuais”.
Embora a sociedade moderna “promova a promiscuidade aos gritos e normalize as expressões heterossexuais e homossexuais da imoralidade”, disse o papa, o clero e os catequistas enquanto isso não fornecem nenhum contra-argumento forte, mas ficam “calados ou dizem coisas vagas sobre isso”.
“Na Igreja penso que temos de aceitar que ocorreu uma mudança de gerações, tanto na Igreja quanto na sociedade. E aconteceu debaixo dos nossos olhos”, escreveu ele.
O padre refletiu que a Igreja nos Estados Unidos está há muito tempo calada acerca do colapso da família, notavelmente começando com a implementação de leis liberais de divórcio no final da década de 1960, deixando os líderes “arrastando-se para ensinar os fiéis de novo nos princípios básicos do casamento”.
“Sim, voltamos à batalha muito tarde”, escreveu o papa. “Mas temos de começar. E enquanto começamos, seremos xingados de todos os tipos de nomes por uma sociedade que agora vê o Evangelho e sua visão moral como antipáticos, até mesmo detestáveis. Será nossa tarefa propor novamente o Evangelho de um modo criativo e ponderado, e apresentar o motivo por que faz sentido e não é realmente detestável”, ele escreveu.
Fonte: Notícias Pró-Família
http://noticias.gospelmais.com.br/maioria-catolicos-praticantes-apoiam-casamento-gay-18466.html
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 2 de abril de 2011
Apoio ao “casamento” de mesmo sexo e às uniões civis gays é muito elevado no meio da população católica, até mesmo entre a maioria dos católicos que frequenta a missa semanalmente, de acordo com uma pesquisa de opinião pública divulgada neste mês.
A pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisas Públicas de Religião (IPPR), revelou que os católicos ultrapassam outros cristãos e até o público geral em seu apoio às uniões homossexuais, tanto como “casamentos” quanto outras uniões semelhantes ao casamento reconhecidas pelo Estado.
Os resultados entre os católicos foram separados por classificação entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais (38 por cento dos católicos), uma ou duas vezes por mês (20 por cento) ou menos vezes (41 por cento). Apoio ao “casamento” de mesmo sexo era muito mais elevado no último grupo com 59 por cento de apoio, e só 16 por cento eram contra todos os tipos de uniões homossexuais.
Mas até mesmo entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais, só 31 por cento eram contra o reconhecimento legal das uniões homossexuais; 26 por cento favoreciam o “casamento” de mesmo sexo e 38 por cento favoreciam uniões civis.
A pesquisa do IPPR foi financiada principalmente pela Fundação Arcus, que foi fundada pelo bilionário ativista gay Jon Stryker.
Embora um especialista citado pela Agência Noticiosa Católica tenha questionado o fato de que o estudo cometeu negligência ao não citar uma margem de erro, ele disse que os resultados foram de modo geral “muito coerentes” com outros dados publicamente disponíveis sobre o tópico.
“Com o passar do tempo, tem havido uma percentagem crescente de pessoas que concordam especificamente com as questões sobre uniões civis e casamento, algo que temos visto nas pesquisas de opinião pública. Muito disso vemos em termos de diferenças de gerações”, disse o Dr. Mark M. Gray, diretor da entidade católica de pesquisas de opinião pública CARA Catholic Polls e pesquisador adjunto do Centro de Pesquisas Aplicadas no Apostolado da Universidade Georgetown.
Alguns reconheceram os dados como um sinal sombrio para que todos os líderes católicos despertassem, pois em vez de lidarem com a questão cada vez mais polêmica da moralidade sexual, eles caíram no total silêncio.
Monsenhor Charles Pope da Arquidiocese de Washington comentou numa postagem de blog na quarta-feira que, “Com a combinação de uma sociedade barulhenta e uma sala de aula e púlpito calados, não é de surpreender que estatísticas recentes estejam mostrando que um número crescente de católicos não esteja apegado à fé católica no que se refere a questões morais, principalmente as questões sexuais”.
Embora a sociedade moderna “promova a promiscuidade aos gritos e normalize as expressões heterossexuais e homossexuais da imoralidade”, disse o papa, o clero e os catequistas enquanto isso não fornecem nenhum contra-argumento forte, mas ficam “calados ou dizem coisas vagas sobre isso”.
“Na Igreja penso que temos de aceitar que ocorreu uma mudança de gerações, tanto na Igreja quanto na sociedade. E aconteceu debaixo dos nossos olhos”, escreveu ele.
O padre refletiu que a Igreja nos Estados Unidos está há muito tempo calada acerca do colapso da família, notavelmente começando com a implementação de leis liberais de divórcio no final da década de 1960, deixando os líderes “arrastando-se para ensinar os fiéis de novo nos princípios básicos do casamento”.
“Sim, voltamos à batalha muito tarde”, escreveu o papa. “Mas temos de começar. E enquanto começamos, seremos xingados de todos os tipos de nomes por uma sociedade que agora vê o Evangelho e sua visão moral como antipáticos, até mesmo detestáveis. Será nossa tarefa propor novamente o Evangelho de um modo criativo e ponderado, e apresentar o motivo por que faz sentido e não é realmente detestável”, ele escreveu.
Fonte: Notícias Pró-Família
http://noticias.gospelmais.com.br/maioria-catolicos-praticantes-apoiam-casamento-gay-18466.html
Pesquisa revela que 56% dos evangélicos brasileiros fizeram sexo antes do casamento; 25% já trairam a esposa
Pesquisa revela que 56% dos evangélicos brasileiros fizeram sexo antes do casamento; 25% já trairam a esposa
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 6 de junho de 2011
Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.
Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo que constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.
Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.”
Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.
“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”
“Sem Surpresa”
A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. No entender de Danilo, o que chama a atenção é a proximidade relativa dos dados de Os crentes e o sexo e outra pesquisa, esta realizada pelo Ministério da Saúde em 2009 com a população em geral. Ali, o objetivo era bem diferente: balizar políticas públicas de combate à Aids. Mesmo assim, alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”
“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.
Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.
Abertura
A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.
Tratar de aspectos tão delicados da intimidade conjugal só foi possível, segundo Danilo, pela garantia do anonimato. “Pesquisas onde a coleta dos dados não é presencial, embora exijam mais cuidado na amostragem científica, ganham nos fatores envolvendo a privacidade do objeto do estudo. Isso incentiva a abertura para assuntos difíceis e a honestidade das respostas”, explica. “Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”
“Religião não é cabresto”
O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:
Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?
Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.
E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?
Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.
Fonte: Cristianismo Hoje
http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-56-sexo-casamento-25-trairam-esposa-20490.html
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 6 de junho de 2011
Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.
Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo que constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.
Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.”
Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.
“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”
“Sem Surpresa”
A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. No entender de Danilo, o que chama a atenção é a proximidade relativa dos dados de Os crentes e o sexo e outra pesquisa, esta realizada pelo Ministério da Saúde em 2009 com a população em geral. Ali, o objetivo era bem diferente: balizar políticas públicas de combate à Aids. Mesmo assim, alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”
“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.
Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.
Abertura
A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.
Tratar de aspectos tão delicados da intimidade conjugal só foi possível, segundo Danilo, pela garantia do anonimato. “Pesquisas onde a coleta dos dados não é presencial, embora exijam mais cuidado na amostragem científica, ganham nos fatores envolvendo a privacidade do objeto do estudo. Isso incentiva a abertura para assuntos difíceis e a honestidade das respostas”, explica. “Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”
“Religião não é cabresto”
O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:
Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?
Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.
E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?
Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.
Fonte: Cristianismo Hoje
http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-56-sexo-casamento-25-trairam-esposa-20490.html
O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos
terça-feira, 31 de maio de 2011
O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos
Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.
Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã - em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.
O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.
A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.
Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.
Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje.
Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.
Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:– Parte 1 - Fidelidade e Hábitos;
- Parte 2 - Vivências e Atitudes; e-Parte 3 - Percepções.
Qualificação dos Respondentes
Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.
NOTA 1
A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação "OUTROS" abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.
NOTA 2
A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.
Em relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último Censo do IBGE. Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas.
Quanto ao tempo de "convertido", observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.
Fidelidade e hábitos sexuais entre evangélicos casados
“ Quando pessoas de nível se empenham em trazer ao povo evangélico um assunto que, infelizmente, ainda é visto como tabu pelos mais conservadores e, por outro lado, banalizado pelos liberais, tem: minha atenção e minhas congratulações. Afinal, assuntos como SEXO, podem LIBERTAR PESSOAS dos espectros religiosos de fanatismos, dar um "upgrade" nos casamentos falidos escondidos atrás da mascara da fé e trazer qualidade de vida e felicidade aos crentes fervorosos!
Pr. Marco Feliciano
Presidente do Ministério Tempo de Avivamento
Presidente da AD Catedral do Avivamento
Deputado Federal PSC-SP
“ Esses dados são irônicos, já que costumamos colocar o dedo no rosto dos não evangélicos com infindáveis discursos sobre moralidade. Não que a ética de Cristo seja ineficaz, mas o nosso moralismo não é um meio eficaz de promovê-la.
Marcelo Lemos
Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada
“Dados secundários relativos a população em geral (ver tabela a seguir) nos oferecem subsídios para balizar estes achados. O Ministério da Saúde apresentou em 2009 a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. Esta pesquisa apurou que 21% dos homens em relações estáveis vivendo com conjugue mantem relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela com outro(s) parceiros(s). Estes números indicam que o homem casado evangélico declara trair mais a sua esposa do que o homem casado da população geral. Já as esposas evangélicas são um grupo onde a ocorrência de infidelidade conjugal está abaixo da população total de mulheres casadas brasileiras.
Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah
TABELA 1 - Ministério da Saúde 2008
“Os dados deixam claro que as igrejas neopentecostais, por se voltarem muito mais para a obtenção de benefícios e a aquisição de felicidade, não estão discipulando tão bem como deveriam os seus fieis e combatendo o pecado de forma eficaz. Os aspectos espirituais estão sendo negligenciados em função dos materiais.
Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).
NOTA ao gráfico 3 - As denominações foram agregadas em grupos a fim de possibilitar inferências. Ver Q2 para todas as denominações. Pentecostais, batistas e reformados – segundo definição vista em Q2 apresentam resultados semelhantes, dentro da margem de erro. Todos dentro da ocorrência média da população brasileira, segundo pesquisa do MS, supra. Já o grupo formado por neopentecostais está em outra faixa, apresentando frequência de ocorrência de traição conjugal superior à media dos demais grupos evangélicos e da população brasileira em geral.
“O que explica as diferenças encontradas entre as denominações neopentecostais e as demais denominações evangélicas em diversas das questões pesquisadas?
Vamos imaginar a igreja evangélica como sendo uma grande estação de tratamento de águas, com seus diferentes tanques, de vários tamanhos e tipos, sendo estes as diferentes denominações e contendo água (fiéis) com níveis diferentes de limpeza e tratamento.
O que podemos falar dos tanques representando as denominações neopentecostais?
São um dos maiores reservatórios, seus tanques são os que vem recebendo mais água nos últimos 20 anos tendo, portanto, mais conexões com a rede de água pública do que qualquer outro tanque. Por conta deste fato, se retirarmos uma amostra de água destes tanques, esta será mais parecida com a água da rede e, portanto, suja, do que a água contida nos demais reservatórios da estação de tratamento. Em outras palavras, a estatística descreve os neopentecostais com com as tintas mais fortes do velho homem, e oferece seu traço mais suave aos renascidos vivendo sob a Graça.
Sabemos que as igrejas neopentecostais são denominações jovens, e não estamos falando das principais fundadas na década de 80, mas mesmo hoje vemos fenômenos como a Igreja Mundial surgirem da noite para o dia. Sendo tanques mais novos, a água ali depositada tende a ser mais nova e menos exposta ao eventual tratamento (discipulado) usado ali para limpar a água.
Estes são fatores que ajudam a explicar pequena parte das diferenças encontradas. Mas não são determinantes. Neste corte específico – CASADOS – o tempo de conversão médio é alto (veja Q3), o que deveria indicar mais maturidade doutrinaria e exposição ao discipulado. Este aspecto anula boa parte dos efeitos explicitados acima. Ou seja, devemos considerar outros fatores.
O que sabemos é que que o que se passa nos tanques neopentecostais não contribui muito para a limpeza da água. Fundamentalmente, porque ali não jorram as águas do Trono. O Evangelho do Reino não é pregado, mas outro antropocêntrico. Obra de homens para homens que comercializam o que não se pode comercializar, deturpam a Palavra e pretendem transformar o Senhor em garçom de bênçãos materiais e milagres obtidos em cassinos religiosos. Uma religião que demoniza tudo, incluindo a responsabilidade pelos próprios erros, incentiva com isto o pecado e ainda e nega o sacrifício de Cristo na Cruz. O resultado é que estes tanques atraem águas "cheias de ambição e egoísmo" caçadoras da promessa de ser água de piscina na vida. Antes de limpar, os reservatórios neopentecostais sujam e apodrecem as águas que ali ficam estagnadas e dominadas pela sedução de falsos tratadores e pela fraqueza de seu próprio fedor.
Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah
“Pastoreio e discipulado - uma grande lacuna na vida da igreja brasileira.
Willy Bretas Galgoul
Editor Ichtus Editorial
Coisas de Crente
“Segundo pesquisa patrocinada pelos laboratórios Pfizer e coordenada pela Dr Carmita Abdoo do Hospital das Clínicas em SP, a média nacional entre casados é de 3X por semana.
Danilo Fernandes
Survey Director
“Contra o gosto de líderes que tentam – já há séculos aprisionar a alma dos homens, freando-lhes o humor e o sexo - até que os evangélicos parecem gozar (hi!) a sexualidade de modo satisfatório. Para esse ramo da igreja cristã tidos por intolerantes e retrógrados e cheios de pudor sexual num país reconhecido como um paraíso da tolerância e da exaltação à sensualidade, os evangélicos, mostram-se nessa pesquisa como dos mais felizes e mais atuantes. Nada menos que 73% praticam sexo semanalmente e, se disseram a verdade, parecem realizados.
Rubinho Pirola
Pastor reformado, cartunista
e grato a Deus pelo dom do sexo.
“O fato de que um terço dos cristãos casados afirme que se masturba regularmente mostra o quanto esse pecado tem sido relativizado. Recentemente, no twitter, vi um influente líder de jovens defender abertamente que masturbação não é pecado. A quase inexistência da abordagem sobre o assunto nos púlpitos somada a essa relativização e à facilidade da prática têm contribuído muito para isso. Masturbação sem luxúria não existe e, portanto, constitui pecado. Sexo foi feito para ser vivido a dois.
Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).
“Considero também elevado o indice 32,6% de masturbação como pratica regular, mas ele não pode ser analisado de maneira isolada, mas à luz de diferentes razões para tal comportamento, como, por exemplo, problemas no relacionamento conjugal, indiferença ou doença da esposa ou vício mesmo.
Geremias do Couto
Jornalista, escritor e conferencista
My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.
Assembléia de Deus
“Eu achava que masturbação, diante das alternativas disponíveis em termos de pornografia, era pecado só cometido em turma de escola dominical. Impressiona-me o percentual de 32,6% de pessoas casadas praticando a masturbação solitariamente. Em que essa moçada fica pensando enquanto se masturba? E mais, se o sexo no casamento é bom, porque o sujeito prefere “comer a azeitona” ao invés da “feijoada?
Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo
Editor assistente do Genizah
“Protegemos o nosso patrimônio, zelamos pela nossa segurança pessoal, mas estamos esquecendo de proteger o mais essencial: a família. Estamos juntos fisicamente, mas envoltos em nossos próprios anseios, problemas e necessidades individuais. Mesmo quando nos voltamos para Deus, cada vez mais, o fazemos como indivíduos, não como família! Não olhamos o outro, não nos ouvimos, não nos acolhemos. Não é este o projeto de Deus para a família. O individualismo destroi o núcleo e a proteção famíliar e o mal invade as nossas casas pelas telas.Veja: A pornografia já está presente em mais de 1/3 dos lares cristãos.
Cláudio Duarte
Pastor e conferencista
“É o sinal claro da falta de temor a Deus na vida da Igreja Brasileira. Que cenário mais terrível! Estamos tomando a forma do mundo e desatentos ao aviso e advertência de Romanos 12:1-2 pra que não nos conformemos a esse presente século.
Willy Bretas Galgoul
Editor Ichtus Editorial
Coisas de Crente
“A pesquisa mostra resultados alarmantes quando o assunto é a pornografia na internet, no chamado “meio cristão. [...] Antigamente era preciso correr o risco de deixar o conforto (e a segurança) da casa para ir até à zona de prostituição das cidades. Hoje, a internet – esse gigolô digital – traz a zona até sua casa. É uma espécie de pornô-delivery. No conforto de casa, “protegido” pelo silêncio da madrugada, muitos crentes dão vazão aos delírios mais lascivos de suas almas.
Alan Brizotti
Teólogo, escritor e conferencista
Assembleia de Deus
“Houve um tempo em que as coisas eram significativamente diferentes, Eu ainda pastoriei neste tempo. [...] e, naquele tempo, até se encontravam coisas que combinavam com a qualificação encontrada na pesquisa, mas não com a quantificação. O que de fato houve foi uma subversão de conteúdo do Evangelho. De maneira que não é uma questão do muro da igreja ter caído ou de mistura (da igreja com o mundo). [...] O Evangelho pregado é que foi ficando rarefeito, foi desaparecendo e de trinta anos para cá, em especial nos últimos vinte anos, o processo se acelerou e o caráter do Evangelho foi totalmente deformado, quando chegaram estas teologias da mágica. [...] Há quanto tempo não se houve mais na TV uma pregação sobre o significado da Cruz de Cristo? E sobre o arrependimento, metanoia? Sobre frutos dignos de arrependimento? [...] O carisma foi trocado pelo caráter. (*)
Caio Fábio
Pastor e escritor
Do Caminho da Graça
(*) Em seu programa Papo de Graça,
respondendo a pergunta de Danilo Fernandes
“O que a Bíblia diz sobre sexo anal? Sobre o uso de acessórios na prática sexual? Sobre o homossexualismo? Sobre a pornografia? O silêncio de muitos púlpitos sobre tais questões pode soar de duas maneiras: licença para tais práticas, já que não são abertamente condenadas, ou o oposto, uma vez que as mantém como tabu. Alguns chegam a pensar: Ora, se o pastor evita falar sobre o assunto, é porque é tão sujo que não vale a pena abordar. E assim, a ignorância continua…Será que a liderança eclesiástica deveria preocupar-se com o consumo de pornografia por pessoas casadas? A pesquisa revela que 32,03% acessam sites pornográficos. Se o percentual entre casados é tão grande, imagine entre solteiros! Enquanto isso, o púlpito continua omisso. Não basta dizer que é pecado. É necessário abordar as conseqüências disso para um casamento a médio e longo prazo. Como também é importante que se desmascare a indústria pornográfica, da qual são cúmplices todos os que consomem seus produtos.
Bispo Hermes Fernandes
Teólogo reformado,
compositor, escritor
Líder da Reina
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/05/o-crente-e-o-sexo-pesquisa-parte-1.html#ixzz1OUZSfLyA
O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos
Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.
Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã - em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.
O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.
A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.
Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.
Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje.
Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.
Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:– Parte 1 - Fidelidade e Hábitos;
- Parte 2 - Vivências e Atitudes; e-Parte 3 - Percepções.
Qualificação dos Respondentes
Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.
NOTA 1
A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação "OUTROS" abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.
NOTA 2
A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.
Em relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último Censo do IBGE. Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas.
Quanto ao tempo de "convertido", observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.
Fidelidade e hábitos sexuais entre evangélicos casados
“ Quando pessoas de nível se empenham em trazer ao povo evangélico um assunto que, infelizmente, ainda é visto como tabu pelos mais conservadores e, por outro lado, banalizado pelos liberais, tem: minha atenção e minhas congratulações. Afinal, assuntos como SEXO, podem LIBERTAR PESSOAS dos espectros religiosos de fanatismos, dar um "upgrade" nos casamentos falidos escondidos atrás da mascara da fé e trazer qualidade de vida e felicidade aos crentes fervorosos!
Pr. Marco Feliciano
Presidente do Ministério Tempo de Avivamento
Presidente da AD Catedral do Avivamento
Deputado Federal PSC-SP
“ Esses dados são irônicos, já que costumamos colocar o dedo no rosto dos não evangélicos com infindáveis discursos sobre moralidade. Não que a ética de Cristo seja ineficaz, mas o nosso moralismo não é um meio eficaz de promovê-la.
Marcelo Lemos
Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada
“Dados secundários relativos a população em geral (ver tabela a seguir) nos oferecem subsídios para balizar estes achados. O Ministério da Saúde apresentou em 2009 a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. Esta pesquisa apurou que 21% dos homens em relações estáveis vivendo com conjugue mantem relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela com outro(s) parceiros(s). Estes números indicam que o homem casado evangélico declara trair mais a sua esposa do que o homem casado da população geral. Já as esposas evangélicas são um grupo onde a ocorrência de infidelidade conjugal está abaixo da população total de mulheres casadas brasileiras.
Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah
TABELA 1 - Ministério da Saúde 2008
“Os dados deixam claro que as igrejas neopentecostais, por se voltarem muito mais para a obtenção de benefícios e a aquisição de felicidade, não estão discipulando tão bem como deveriam os seus fieis e combatendo o pecado de forma eficaz. Os aspectos espirituais estão sendo negligenciados em função dos materiais.
Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).
NOTA ao gráfico 3 - As denominações foram agregadas em grupos a fim de possibilitar inferências. Ver Q2 para todas as denominações. Pentecostais, batistas e reformados – segundo definição vista em Q2 apresentam resultados semelhantes, dentro da margem de erro. Todos dentro da ocorrência média da população brasileira, segundo pesquisa do MS, supra. Já o grupo formado por neopentecostais está em outra faixa, apresentando frequência de ocorrência de traição conjugal superior à media dos demais grupos evangélicos e da população brasileira em geral.
“O que explica as diferenças encontradas entre as denominações neopentecostais e as demais denominações evangélicas em diversas das questões pesquisadas?
Vamos imaginar a igreja evangélica como sendo uma grande estação de tratamento de águas, com seus diferentes tanques, de vários tamanhos e tipos, sendo estes as diferentes denominações e contendo água (fiéis) com níveis diferentes de limpeza e tratamento.
O que podemos falar dos tanques representando as denominações neopentecostais?
São um dos maiores reservatórios, seus tanques são os que vem recebendo mais água nos últimos 20 anos tendo, portanto, mais conexões com a rede de água pública do que qualquer outro tanque. Por conta deste fato, se retirarmos uma amostra de água destes tanques, esta será mais parecida com a água da rede e, portanto, suja, do que a água contida nos demais reservatórios da estação de tratamento. Em outras palavras, a estatística descreve os neopentecostais com com as tintas mais fortes do velho homem, e oferece seu traço mais suave aos renascidos vivendo sob a Graça.
Sabemos que as igrejas neopentecostais são denominações jovens, e não estamos falando das principais fundadas na década de 80, mas mesmo hoje vemos fenômenos como a Igreja Mundial surgirem da noite para o dia. Sendo tanques mais novos, a água ali depositada tende a ser mais nova e menos exposta ao eventual tratamento (discipulado) usado ali para limpar a água.
Estes são fatores que ajudam a explicar pequena parte das diferenças encontradas. Mas não são determinantes. Neste corte específico – CASADOS – o tempo de conversão médio é alto (veja Q3), o que deveria indicar mais maturidade doutrinaria e exposição ao discipulado. Este aspecto anula boa parte dos efeitos explicitados acima. Ou seja, devemos considerar outros fatores.
O que sabemos é que que o que se passa nos tanques neopentecostais não contribui muito para a limpeza da água. Fundamentalmente, porque ali não jorram as águas do Trono. O Evangelho do Reino não é pregado, mas outro antropocêntrico. Obra de homens para homens que comercializam o que não se pode comercializar, deturpam a Palavra e pretendem transformar o Senhor em garçom de bênçãos materiais e milagres obtidos em cassinos religiosos. Uma religião que demoniza tudo, incluindo a responsabilidade pelos próprios erros, incentiva com isto o pecado e ainda e nega o sacrifício de Cristo na Cruz. O resultado é que estes tanques atraem águas "cheias de ambição e egoísmo" caçadoras da promessa de ser água de piscina na vida. Antes de limpar, os reservatórios neopentecostais sujam e apodrecem as águas que ali ficam estagnadas e dominadas pela sedução de falsos tratadores e pela fraqueza de seu próprio fedor.
Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah
“Pastoreio e discipulado - uma grande lacuna na vida da igreja brasileira.
Willy Bretas Galgoul
Editor Ichtus Editorial
Coisas de Crente
“Segundo pesquisa patrocinada pelos laboratórios Pfizer e coordenada pela Dr Carmita Abdoo do Hospital das Clínicas em SP, a média nacional entre casados é de 3X por semana.
Danilo Fernandes
Survey Director
“Contra o gosto de líderes que tentam – já há séculos aprisionar a alma dos homens, freando-lhes o humor e o sexo - até que os evangélicos parecem gozar (hi!) a sexualidade de modo satisfatório. Para esse ramo da igreja cristã tidos por intolerantes e retrógrados e cheios de pudor sexual num país reconhecido como um paraíso da tolerância e da exaltação à sensualidade, os evangélicos, mostram-se nessa pesquisa como dos mais felizes e mais atuantes. Nada menos que 73% praticam sexo semanalmente e, se disseram a verdade, parecem realizados.
Rubinho Pirola
Pastor reformado, cartunista
e grato a Deus pelo dom do sexo.
“O fato de que um terço dos cristãos casados afirme que se masturba regularmente mostra o quanto esse pecado tem sido relativizado. Recentemente, no twitter, vi um influente líder de jovens defender abertamente que masturbação não é pecado. A quase inexistência da abordagem sobre o assunto nos púlpitos somada a essa relativização e à facilidade da prática têm contribuído muito para isso. Masturbação sem luxúria não existe e, portanto, constitui pecado. Sexo foi feito para ser vivido a dois.
Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).
“Considero também elevado o indice 32,6% de masturbação como pratica regular, mas ele não pode ser analisado de maneira isolada, mas à luz de diferentes razões para tal comportamento, como, por exemplo, problemas no relacionamento conjugal, indiferença ou doença da esposa ou vício mesmo.
Geremias do Couto
Jornalista, escritor e conferencista
My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.
Assembléia de Deus
“Eu achava que masturbação, diante das alternativas disponíveis em termos de pornografia, era pecado só cometido em turma de escola dominical. Impressiona-me o percentual de 32,6% de pessoas casadas praticando a masturbação solitariamente. Em que essa moçada fica pensando enquanto se masturba? E mais, se o sexo no casamento é bom, porque o sujeito prefere “comer a azeitona” ao invés da “feijoada?
Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo
Editor assistente do Genizah
“Protegemos o nosso patrimônio, zelamos pela nossa segurança pessoal, mas estamos esquecendo de proteger o mais essencial: a família. Estamos juntos fisicamente, mas envoltos em nossos próprios anseios, problemas e necessidades individuais. Mesmo quando nos voltamos para Deus, cada vez mais, o fazemos como indivíduos, não como família! Não olhamos o outro, não nos ouvimos, não nos acolhemos. Não é este o projeto de Deus para a família. O individualismo destroi o núcleo e a proteção famíliar e o mal invade as nossas casas pelas telas.Veja: A pornografia já está presente em mais de 1/3 dos lares cristãos.
Cláudio Duarte
Pastor e conferencista
“É o sinal claro da falta de temor a Deus na vida da Igreja Brasileira. Que cenário mais terrível! Estamos tomando a forma do mundo e desatentos ao aviso e advertência de Romanos 12:1-2 pra que não nos conformemos a esse presente século.
Willy Bretas Galgoul
Editor Ichtus Editorial
Coisas de Crente
“A pesquisa mostra resultados alarmantes quando o assunto é a pornografia na internet, no chamado “meio cristão. [...] Antigamente era preciso correr o risco de deixar o conforto (e a segurança) da casa para ir até à zona de prostituição das cidades. Hoje, a internet – esse gigolô digital – traz a zona até sua casa. É uma espécie de pornô-delivery. No conforto de casa, “protegido” pelo silêncio da madrugada, muitos crentes dão vazão aos delírios mais lascivos de suas almas.
Alan Brizotti
Teólogo, escritor e conferencista
Assembleia de Deus
“Houve um tempo em que as coisas eram significativamente diferentes, Eu ainda pastoriei neste tempo. [...] e, naquele tempo, até se encontravam coisas que combinavam com a qualificação encontrada na pesquisa, mas não com a quantificação. O que de fato houve foi uma subversão de conteúdo do Evangelho. De maneira que não é uma questão do muro da igreja ter caído ou de mistura (da igreja com o mundo). [...] O Evangelho pregado é que foi ficando rarefeito, foi desaparecendo e de trinta anos para cá, em especial nos últimos vinte anos, o processo se acelerou e o caráter do Evangelho foi totalmente deformado, quando chegaram estas teologias da mágica. [...] Há quanto tempo não se houve mais na TV uma pregação sobre o significado da Cruz de Cristo? E sobre o arrependimento, metanoia? Sobre frutos dignos de arrependimento? [...] O carisma foi trocado pelo caráter. (*)
Caio Fábio
Pastor e escritor
Do Caminho da Graça
(*) Em seu programa Papo de Graça,
respondendo a pergunta de Danilo Fernandes
“O que a Bíblia diz sobre sexo anal? Sobre o uso de acessórios na prática sexual? Sobre o homossexualismo? Sobre a pornografia? O silêncio de muitos púlpitos sobre tais questões pode soar de duas maneiras: licença para tais práticas, já que não são abertamente condenadas, ou o oposto, uma vez que as mantém como tabu. Alguns chegam a pensar: Ora, se o pastor evita falar sobre o assunto, é porque é tão sujo que não vale a pena abordar. E assim, a ignorância continua…Será que a liderança eclesiástica deveria preocupar-se com o consumo de pornografia por pessoas casadas? A pesquisa revela que 32,03% acessam sites pornográficos. Se o percentual entre casados é tão grande, imagine entre solteiros! Enquanto isso, o púlpito continua omisso. Não basta dizer que é pecado. É necessário abordar as conseqüências disso para um casamento a médio e longo prazo. Como também é importante que se desmascare a indústria pornográfica, da qual são cúmplices todos os que consomem seus produtos.
Bispo Hermes Fernandes
Teólogo reformado,
compositor, escritor
Líder da Reina
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/05/o-crente-e-o-sexo-pesquisa-parte-1.html#ixzz1OUZSfLyA
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