domingo, 10 de julho de 2011

Empresa vendia sexo na Amazônia, diz Polícia Federal

10/07/2011 - 03h16
Empresa vendia sexo na Amazônia, diz Polícia Federal
LUCIANA COELHO - DE WASHINGTON
KÁTIA BRASIL - DE MANAUS

Uma empresa de turismo norte-americana que organizou excursões pesqueiras na Amazônia está sendo investigada sob suspeita de explorar o turismo sexual no Brasil.

A Wet-A-Line Tours é alvo de um processo no Estado da Geórgia, segundo reportagem publicada ontem pelo jornal "The New York Times".

A agência também está sendo processada no Brasil, assim como a Santana Ecofish Safari, parceira que organizava passeios em Manaus.

Segundo investigações da Polícia Federal, ao menos 15 meninas foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair.

A empresa, segundo a investigação, utilizava iates luxuosos, camuflados de pesca esportiva para estrangeiros.

"O pacote incluía o turismo sexual", afirma o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes.

As meninas são da cidade de Autazes, a 118 km de Manaus, e eram aliciadas, segundo a polícia, para participar dos passeios pesqueiros.

Além de Schair, são réus na ação penal José Lauro Rocha da Silva, proprietário da agência de turismo brasileira, Daniel Geraldo Lopes, Juscelino de Souza Motta e os irmãos Admilson Garcia da Silva e Adilson Garcia da Silva.

O processo do caso está em segredo de Justiça no Brasil.

Em seu site, o grupo norte-americano de ativismo feminino Equality Now afirma que o processo nos EUA foi aberto em junho por quatro meninas, todas de origem indígena, que dizem ter sido forçadas a se prostituir quando tinham menos de 18 anos --a mais jovem tinha 12 anos.

A Equality Now afirma que elas alegam ter sido "vendidas como prostitutas". "No barco, teriam recebido bebida alcoólica e drogas e forçadas a praticar atos sexuais".

O grupo diz que é a primeira ação a usar a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico Humano para pedir compensação às supostas vítimas.

OUTRO LADO

O proprietário da Wet-A-Line Tours, Richard Schair, nega as acusações, segundo o jornal "The New York Times", que publicou ontem reportagem sobre o caso.

Schair negou envolvimento com a prostituição infantil nos depoimentos à Polícia Federal. A Folha não conseguiu localizar o empresário.

A reportagem tentou contato com os advogados dos outros réus na ação brasileira --José Lauro Rocha da Silva, da agência Santana Ecofish Safari, Daniel Geraldo Lopes, Juscelino de Souza Motta e os irmãos Admilson Garcia da Silva e Adilson Garcia da Silva--, mas não teve sucesso até a conclusão desta edição.

O empresário norte-americano tenta suspender temporariamente o processo que corre em seu país.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/941498-empresa-vendia-sexo-na-amazonia-diz-policia-federal.shtml

Igrejas têm cada vez mais exigências para oficializar o 'sim'

10/07/2011 - 13h30
Igrejas têm cada vez mais exigências para oficializar o 'sim'

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Para se casar hoje em uma Igreja Católica, não basta dizer o "sim". Há casos em que é preciso ir a 12 missas ou pagar multa por atraso. Por respeito à religião ou para coibir excessos, padres das igrejas mais procuradas para casamentos criaram restrições na cerimônia.

A Folha consultou 16 paróquias de SP, RJ e MG. Constatou que as normas incluem medidas contra atrasos, decotes e músicas. Ao menos três igrejas exigem dinheiro dos noivos. Caso sejam pontuais, o valor é devolvido.

É o caso do Mosteiro de São Bento, no centro da capital, e, em Ribeirão Preto (SP), da catedral e da paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Há regras também para preservar prédios históricos. "Tivemos decorador que usou pregos nos bancos centenários para fixar arranjos", diz Alessandra Paciullo, cerimonialista do mosteiro.

Na Cruz Torta, no Alto de Pinheiros, o padre Renato Cangianelli proibiu a canção "Also Sprach Zarathustra", do filme "2001: Uma Odisseia no Espaço". "Sempre coloco a música aos noivos e pergunto do que se lembram. Todos dizem: macacos. Isso não condiz com a celebração."

Na Nossa Senhora do Brasil, a cruzada do padre Michelino Roberto é contra os decotes. Para cobrir as mais ousadas, ele tem xales para emprestar. Gabriela Chodravi, 25, que vai casar ali, deu o recado do padre às madrinhas.

O banho de arroz foi vetado em várias igrejas. "Além de superstição, é jogar alimento no chão", disse André de Oliveira, padre do Mosteiro de Nossa Senhora do Divino Espírito Santo, em Claraval (MG). Na Candelária, no Rio, o arroz foi proibido após uma funcionária escorregar e se ferir.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/941570-igrejas-tem-cada-vez-mais-exigencias-para-oficializar-o-sim.shtml

A violência sexual é um mal diário que afeta as mulheres no Egito

10/07/2011
A violência sexual é um mal diário que afeta as mulheres no Egito

Souad Mekhennet
Cairo (Egito)

Mulher senta perto de barricada na praça Tahrir
Antes de Warda entrar num elevador hoje em dia, ela se assegura de que haja pelo menos uma mulher lá com ela. Em 16 de janeiro, Warda quase foi estuprada. Aconteceu num início de tarde, no coração do centro do Cairo, num elevador.

Um homem com cabelo preto curto entrou, lembra-se Warda. Eles não se olharam. "Eu estava lendo algumas mensagens no meu telefone”, disse ela. O elevador, grande o suficiente para quatro pessoas, parou de repente, e as luzes se apagaram. A eletricidade foi cortada, nada incomum em alguns bairros do Cairo. Eles chamaram o “bawab” - o zelador – mas ninguém respondeu.

“Então senti a mão do homem nas minhas calças. Eu pedi para ele parar, mas ele disse que era melhor eu ficar quieta ou ele tiraria suas facas”, disse ela, lutando contra as lágrimas. Ele abriu as calças e pressionou seu corpo contra ela por um tempo que pareceu durar horas, disse ela. Por sorte, a luz voltou. “Ele parou e me soltou. Eu simplesmente não queria olhá-lo no rosto.”

O elevador retornou ao térreo. Ele saiu, sem correr, e cumprimentou o bawab.

Warda, que pediu que seu sobrenome fosse ocultado, nunca reportou o incidente. No Egito – como na maior parte do mundo – as mulheres que sofrem assédio sexual ficam quietas; elas não querem correr o risco de serem culpadas ou humilhadas.

De acordo com organizações pelos direitos humanos e direitos das mulheres, pesquisas sugerem que centenas de mulheres egípcias são vítimas diárias de assédio sexual.

“Se falarmos em assédio verbal, então, é uma coisa pela qual praticamente toda mulher passa no Egito, e muitas mulheres nem pensam em denunciar isso”, disse Heba Morayef, pesquisadora egípcia da Human Rights Watch.

Um estudo de 2008 feito pelo Centro Egípcio Pelos Direitos das Mulheres, um grupo não-governamental, revelou que 83% das mulheres egípcias haviam reportado assédio sexual, e 62% dos homens egípcios admitiram ter assediado mulheres.

“Mas temos certeza de que os números são mais altos”, disse Mona Ezzat, da New Woman Foundation, um grupo de defesa com sede no Cairo. O telefone dela toca sem parar. Ela aconselha mulheres e coordena os esforços de 23 grupos que assistem mulheres em todo o Egito.

Heba Habib, uma estudante de direito do Cairo, disse que “não podia mais aceitar”. “Todos os dias, comentários sujos, e eles agarram quando você anda de ônibus.”

Uma vez, diz ela, um motorista de táxi começou a contar suas fantasias sexuais. “Eu fiquei com tanta vergonha e tentei superá-la dando risada”, disse a moça de 22 anos, colocando seus longos cabelos negros atrás da orelha esquerda. “Quando eu saí do carro e queria pagá-lo, vi que ele estava com as calças abaixadas e tinha se masturbado.”

Ela jogou o dinheiro no assento e foi embora. “Sinto-me cada dia menos como um ser humano.”

Habib se tornou colaboradora do Harassmpa, um site feito por voluntários e lançado em dezembro passado. Qualquer um que tenha visto ou presenciado assédio sexual pode reportar enviando uma mensagem de texto.

Em resposta, elas recebem ofertas de apoio e ajuda. “Esses relatos nos ajudam a construir um mapa, que é público na internet”, diz Engy Ghozlan, co-fundadora. “Nós apontamos onde são os lugares mais perigosos e que tipo de coisa nos foi relatada.”

Os homens também enviam textos, diz ela. Os 300 voluntários dão às mulheres assediadas o endereço dos centros que oferecem assistência psicológica e de outros tipos.

As atitudes em relação ao assédio e ao estupro são com frequência contra as vítimas, e as mulheres, em vez dos homens, são consideradas culpadas.

As 12 mulheres entrevistadas para este artigo e os grupos de defesa todos dizem que mesmo que a mulher reporte casos graves de assédio sexual, oficiais de polícia não costumam mostrar nenhuma sensibilidade. Em alguns casos, os policiais disseram às meninas que elas criariam problemas para si mesmas, que as pessoas as chamariam de prostitutas, e levariam vergonha para suas famílias se denunciassem o crime.

“Este é um problema muito sério de nossa sociedade”, disse Morayef, da Human Rights Watch. “As mulheres sabem que terão que lutar para levar seu caso adiante, e elas têm a sensação de que não conseguirão nada com isso, exceto culpa.”

Na pesquisa de 2008 feita pelo centro de mulheres, 53% dos homens egípcios disseram que as mulheres assediadas são responsáveis. Recentemente, uma mulher membro do movimento Irmandade Muçulmana sugeriu que as mulheres deveriam mudar sua forma de vestir, banindo roupas justas, curtas e sem mangas. Uma separação entre as mulheres e os homens também ajudaria, ela sugeriu.

“Isso é ridículo”, disse Ezzat, que usa um véu, blusas largas, sais e calças longas. “Não é uma questão de vestuário, porque muitas das mulheres assediadas usam véu, e tampouco é uma questão de religião ou religiosidade”, disse ela – os assediadores vêm de todos os bairros; há muçulmanos e cristãos cópticos.

Muitos grupos de mulheres no Egito participaram da revolta contra Hosni Mubarak, em parte porque esperavam por uma mudança para as mulheres. Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Ezzat e outros membros do grupo voltaram para a Praça Tahrir para reivindicar mais direitos.

Alguns homens cercaram duas das integrantes mais jovens e “começaram a tocar em diferentes partes de seus corpos”, disse Ezzat, 37. As mulheres correram para pedir ajuda, e um soldado eventualmente interveio.

Em junho, uma jornalista egípcia foi atacada enquanto entrevistava manifestantes na Praça Tahrir. Um oficial de segurança a par do caso disse que um grupo de homens começou a chamá-la de “espiã judia alemã” e a rasgar suas roupas. Um policial eventualmente foi ajudá-la. (Em fevereiro, a jornalista de televisão norte-americana Lara Logan também foi atacada na Praça Tahrir.)

Todas as mulheres egípcias e ativistas entrevistadas dizem que estavam mais preocupadas com o futuro próximo. No Egito e em outros lugares da região, os homens são tradicionalmente os principais assalariados. Com o grande declínio do turismo depois da revolução e o número crescente de homens desempregados, as coisas podem piorar, dizem as mulheres.

“Alguns deles tentarão encontrar uma válvula de escape para sua raiva, e há uma grande chance de que sejamos nós, mulheres”, disse Lamya Lofty, 32, da New Woman Foundation.

Tradução: Eloise De Vylder
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2011/07/10/um-mal-diario-afeta-o-egito-o-assedio-sexual.jhtm

sábado, 9 de julho de 2011

Robô dá uma “mãozinha” a doadores de sêmen

Robô dá uma “mãozinha” a doadores de sêmen

16 de junho de 2011 - 22:21 Redação

Cada vez mais comuns, os problemas relacionados à saúde sexual vêm perturbando homens e mulheres de todo o mundo. Cerca de 54% dos homens brasileiros sofrem ou já sofreram com algum problema relacionado à ereção e outros 30% com ejaculação precoce.

Pensando nisso, a empresa Sanwe Medical Equipament criou o “sperm collector”, máquina que realiza movimentos sexuais femininos e possui um DVD player. A coleta é totalmente higiênica e não apresenta riscos de transmissão de doenças. Os fabricantes garantem que o robô é a melhor alternativa para a coleta e tratamento dos pacientes.

A fabricante do produto faz cerca de 10 aparelhos por semana ao custo de US$2,8 mil. O robô será implantado em clinicas de coleta e bancos de esperma e ajudará os pacientes com problemas relacionados à ejaculação e ereção. Assista ao vídeo do funcionamento da máquina
Robô dá uma “mãozinha” a doadores de sêmen

Ejaculação precoce requer terapia sexual

Ejaculação precoce requer terapia sexual
Problema geralmente está relacionado à ansiedade e à formação sexual inadequada
Bruno Folli, iG São Paulo | 12/03/2011 06:51
Frustração: em vez de sofrer é preciso procurar ajuda médica
A ejaculação precoce é quase tão comum quanto a disfunção erétil, ela atinge 30% dos homens. Contudo, seu tratamento é bem menos popular que a famosa pílula azul, e isso faz os homens sofrerem quietos por mais tempo antes de procurar ajuda médica.

De fato, a solução ainda é bem menos prática que ingerir uma pílula antes da relação. Os especialistas recomendam terapia sexual e, para os casos persistentes, são indicados antidepressivos.

“O homem precisa melhorar sua percepção do corpo e obter domínio sobre a ejaculação”, afirma a urologista e terapeuta sexual Sylvia Faria Marzano, diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática.

Ejaculação precoce pode estar ligada ao início inadequado da vida sexual. “O rapaz ejacula rápido porque tem medo de ser pego na masturbação ou porque teve relações em locais desfavoráveis (como na casa da namorada, onde alguém poderia chegar a qualquer momento)”, explica.

Assim, o homem cresce condicionado a gozar rápido ou sem controle sobre o orgasmo. É um reflexo ejaculatório errado.

Existe ainda uma causa secundária, mais ligada à ansiedade e que aparece em homens mais maduros. “Tem a ver com pessoas muito cobradas, que querem tudo para ontem. É a ansiedade ao extremo”, explica a médica.

A causa secundária pode acontecer também depois do homem falhar na cama. Ele se torna receoso e passa a segurar as primeiras ereções, com medo de não conseguir recuperá-las na hora do sexo. E isso favorece a ejaculação precoce.

Existem ainda correntes médicas que buscam explicações orgânicas para o problema. “Já se falou em causas neurológicas e muitas outras coisas, mas é tudo muito discutível. Não há nada bem demonstrado”, afirma o urologista Roberto Vaz Juliano, professor da Faculdade de Medicina do ABC.

Não adianta pensar em coisas broxantes

Sabe aquela dica de contar até dez, de pensar nas contas de casa ou em qualquer outra coisa broxante para não gozar rápido? Então, não faça. “Você só pode estar bem no sexo se estiver de corpo inteiro”, afirma Sylvia.

Na terapia sexual, explica ela, o homem é ensinado a não focar sua preocupação exclusivamente no pênis. “É errada essa expectativa masculina de querer apenas um pênis grande, duro e que funcione. A mulher deseja também carinho, um companheiro”, explica Juliano.

Por isso, a terapia sexual busca fazer o homem explorar outras sensações durante o sexo. “São treinamentos para haver mais atenção a outros momentos do sexo, antes da penetração, e que darão mais excitação à mulher”, conta o urologista.

Ele ressalta a diferença no tempo de excitação entre homens e mulheres. “O homem é como uma bomba-relógio de pavio curto, enquanto a mulher é uma bomba atômica de pavio longo”, diz.

Um minutinho

Embora não seja crime ter relações rápidas eventualmente, a ejaculação precoce é caracterizada quando o homem atinge o orgasmo em cerca de um ou dois minutos, muito antes da parceira se satisfazer.

A situação pode ser revertida quase imediatamente, caso o tratamento seja feito com antidepressivos. “Eles agem em neurotransmissores, na serotonina, e retardam o orgasmo masculino”, afirma Juliano.

O problema é que existem efeitos colaterais. “O homem perde libido, passa a ter um desejo sexual menor”, aponta. Além disso, ele pode ganhar peso e sentir náuseas.

Existe uma nova droga em estudo que pode mudar um pouco essa realidade. “A dapoxetine é um neurotransmissor de ação curta. Estuda-se a possibilidade de usá-lo apenas antes da relação, como os remédios para disfunção erétil”, conta o urologista.

Sylvia defende que não adianta apenas usar medicações, pois ao suspender seu uso, a ejaculação rápida geralmente volta a acontecer. “Eles podem ser usados, mas é necessário o trabalho com terapia sexual em conjunto”, diz ela.

Mais experiência

A ejaculação precoce é mais comum em homens jovens. Ela acontece porque eles ainda estão descobrindo e aprendendo a lidar com o reflexo ejaculatório, além de poderem se sentir pressionados no início da relação com novas parceiras.

“Fisiologicamente, o envelhecimento retarda o orgasmo. Mas também retarda o período refratário, tempo entre orgasmo e nova ereção”, conta Juliano.

A mulher pode colaborar de várias maneiras para resolver o problema. “Ela pode pontuar a situação, pois a maioria dos homens, se ninguém reclamar, pode achar que até é muito viril por ejacular rápido e várias vezes no dia”, conta Sylvia. “A parceira ajuda quando deixa o homem à vontade”, diz Juliano.

Existem ainda alternativas de tratamento, além da terapia sexual e dos antidepressivos, embora todas gerem controvérsia. Os géis anestésicos, vendidos em sex shops, podem retardar o orgasmo do homem. O problema é que eles acabam agindo na sensibilidade da mulher e prejudicam assim o orgasmo dela.

Já os medicamentos para disfunção erétil trazem a vantagem de reduzir o período refratário, permitindo relações com menor intervalo entre elas. Mas isso não resolve o problema. A questão não é ter várias relações, e sim uma que dure o tempo necessário para satisfazer o casal.

Por fim, a médica alerta para as injeções de protaglandina e papaverina oferecidas por algumas clínicas. “Elas são usada para disfunção erétil, no caso de pacientes que não respondam ao tratamento com medicamento oral, como os diabéticos”, explica
http://saude.ig.com.br/minhasaude/ejaculacao+precoce+requer+terapia+sexual/n1238133428484.html

Ejaculação precoce requer terapia sexual

Ejaculação precoce requer terapia sexual
Problema geralmente está relacionado à ansiedade e à formação sexual inadequada
Bruno Folli, iG São Paulo | 12/03/2011 06:51
Frustração: em vez de sofrer é preciso procurar ajuda médica
A ejaculação precoce é quase tão comum quanto a disfunção erétil, ela atinge 30% dos homens. Contudo, seu tratamento é bem menos popular que a famosa pílula azul, e isso faz os homens sofrerem quietos por mais tempo antes de procurar ajuda médica.

De fato, a solução ainda é bem menos prática que ingerir uma pílula antes da relação. Os especialistas recomendam terapia sexual e, para os casos persistentes, são indicados antidepressivos.

“O homem precisa melhorar sua percepção do corpo e obter domínio sobre a ejaculação”, afirma a urologista e terapeuta sexual Sylvia Faria Marzano, diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática.

Ejaculação precoce pode estar ligada ao início inadequado da vida sexual. “O rapaz ejacula rápido porque tem medo de ser pego na masturbação ou porque teve relações em locais desfavoráveis (como na casa da namorada, onde alguém poderia chegar a qualquer momento)”, explica.

Assim, o homem cresce condicionado a gozar rápido ou sem controle sobre o orgasmo. É um reflexo ejaculatório errado.

Existe ainda uma causa secundária, mais ligada à ansiedade e que aparece em homens mais maduros. “Tem a ver com pessoas muito cobradas, que querem tudo para ontem. É a ansiedade ao extremo”, explica a médica.

A causa secundária pode acontecer também depois do homem falhar na cama. Ele se torna receoso e passa a segurar as primeiras ereções, com medo de não conseguir recuperá-las na hora do sexo. E isso favorece a ejaculação precoce.

Existem ainda correntes médicas que buscam explicações orgânicas para o problema. “Já se falou em causas neurológicas e muitas outras coisas, mas é tudo muito discutível. Não há nada bem demonstrado”, afirma o urologista Roberto Vaz Juliano, professor da Faculdade de Medicina do ABC.

Não adianta pensar em coisas broxantes

Sabe aquela dica de contar até dez, de pensar nas contas de casa ou em qualquer outra coisa broxante para não gozar rápido? Então, não faça. “Você só pode estar bem no sexo se estiver de corpo inteiro”, afirma Sylvia.

Na terapia sexual, explica ela, o homem é ensinado a não focar sua preocupação exclusivamente no pênis. “É errada essa expectativa masculina de querer apenas um pênis grande, duro e que funcione. A mulher deseja também carinho, um companheiro”, explica Juliano.

Por isso, a terapia sexual busca fazer o homem explorar outras sensações durante o sexo. “São treinamentos para haver mais atenção a outros momentos do sexo, antes da penetração, e que darão mais excitação à mulher”, conta o urologista.

Ele ressalta a diferença no tempo de excitação entre homens e mulheres. “O homem é como uma bomba-relógio de pavio curto, enquanto a mulher é uma bomba atômica de pavio longo”, diz.

Um minutinho

Embora não seja crime ter relações rápidas eventualmente, a ejaculação precoce é caracterizada quando o homem atinge o orgasmo em cerca de um ou dois minutos, muito antes da parceira se satisfazer.

A situação pode ser revertida quase imediatamente, caso o tratamento seja feito com antidepressivos. “Eles agem em neurotransmissores, na serotonina, e retardam o orgasmo masculino”, afirma Juliano.

O problema é que existem efeitos colaterais. “O homem perde libido, passa a ter um desejo sexual menor”, aponta. Além disso, ele pode ganhar peso e sentir náuseas.

Existe uma nova droga em estudo que pode mudar um pouco essa realidade. “A dapoxetine é um neurotransmissor de ação curta. Estuda-se a possibilidade de usá-lo apenas antes da relação, como os remédios para disfunção erétil”, conta o urologista.

Sylvia defende que não adianta apenas usar medicações, pois ao suspender seu uso, a ejaculação rápida geralmente volta a acontecer. “Eles podem ser usados, mas é necessário o trabalho com terapia sexual em conjunto”, diz ela.

Mais experiência

A ejaculação precoce é mais comum em homens jovens. Ela acontece porque eles ainda estão descobrindo e aprendendo a lidar com o reflexo ejaculatório, além de poderem se sentir pressionados no início da relação com novas parceiras.

“Fisiologicamente, o envelhecimento retarda o orgasmo. Mas também retarda o período refratário, tempo entre orgasmo e nova ereção”, conta Juliano.

A mulher pode colaborar de várias maneiras para resolver o problema. “Ela pode pontuar a situação, pois a maioria dos homens, se ninguém reclamar, pode achar que até é muito viril por ejacular rápido e várias vezes no dia”, conta Sylvia. “A parceira ajuda quando deixa o homem à vontade”, diz Juliano.

Existem ainda alternativas de tratamento, além da terapia sexual e dos antidepressivos, embora todas gerem controvérsia. Os géis anestésicos, vendidos em sex shops, podem retardar o orgasmo do homem. O problema é que eles acabam agindo na sensibilidade da mulher e prejudicam assim o orgasmo dela.

Já os medicamentos para disfunção erétil trazem a vantagem de reduzir o período refratário, permitindo relações com menor intervalo entre elas. Mas isso não resolve o problema. A questão não é ter várias relações, e sim uma que dure o tempo necessário para satisfazer o casal.

Por fim, a médica alerta para as injeções de protaglandina e papaverina oferecidas por algumas clínicas. “Elas são usada para disfunção erétil, no caso de pacientes que não respondam ao tratamento com medicamento oral, como os diabéticos”, explica
http://saude.ig.com.br/minhasaude/ejaculacao+precoce+requer+terapia+sexual/n1238133428484.html

Conselhos Sexuais

Conselhos Sexuais
Ter, 28/06/2011 - 17h04
Cada casal é um caso especial, mas os problemas sexuais que os levam a mim são bastante parecidos.

Há pouco tempo os casais com problemas sexuais normalmente sofriam em silêncio, muitas vezes por vergonha outras por tabus.

Hoje, porém, muitos homens e mulheres procuram terapeutas e conselheiros sexuais para solucionar suas dificuldades e relacionamentos, mesmo sem saber exatamente o que irão fazer lá.

Quando os casais chegam até mim, muitos deles acham que seu problema é incomum e que seu relacionamento está vazando por seus dedos, muitos acham que é perda de tempo ou dinheiro e que nada nem ninguém poderá ajudá-los e que a separação é inevitável.

Juntei uma série de relatos dos meus clientes e cheguei a algumas perguntas, as mais comuns.

- Temos um problema sexual ou não nos amamos?

Da mesma forma que um bom relacionamento sexual não é sinônimo de amor, o mesmo acontece ao contrário. Há muitas razões pelas quais o casal não tem relações sexuais e isso não quer dizer que ambos não se amem.

É muito natural que aquela paixão ardente de começo de relação se esfumace com o tempo e as dificuldades que aparecem no dia-a-dia esfriem o fogo que ardia seus corações no começo, mas muitos casais temem que este acontecimento seja a perda do amor.

Devemos considerar que o casal foi criado de forma diferente, pais, tabus, religião e até mesmo o conceito sexual se difere em cada família, então quando este casal se une, a comunicação torna-se um laço imprescindível para a nova base familiar. Por exemplo, quando um deles foi criado onde o sexo é considerado um ato sujo, mas quando os dois têm maturidade para conversar sobre o assunto e paciência para entender os fatos, possivelmente a base será concretizada com muito amor.

- Qual dos dois é o culpado?

Um problema sexual quase nunca é culpa de uma só pessoa, ambos são responsáveis.

Sabemos que muitas vezes a causa da impotência é psicológica, medo ao ridículo e falta de compreensão do parceiro. Uma mulher que não consegue atingir o orgasmo, poderá facilmente ser uma mulher amargada ou frustrada, mas é provável que seu marido não saiba como excitá-la.

As vezes a culpa é de uma terceira pessoa, exemplo de um médico que restringe um paciente com antecedente de problemas cardíacos, muitas vezes este paciente não faz perguntas com detalhes ao médico, por vez este entende que o paciente há compreendido que deva se cuidar, mas o mesmo acredita que deverá evitar as relações sexuais por completo.

Veja que não importa quem seja culpado, sempre caímos num mesmo ciclo de culpas e erros comuns: Falta de compreensão e comunicação.

- Por que não quero ter relações sexuais?

A perda da libido é um tema diário.

Se é devida ao simples desinteresse ou uma rotina sexual, podemos aconselhar outros lugares para a relação, aconselho meus casais a, pelo menos, uma vez cada bimestre saírem juntos e dormirem em outro lugar, seja ele um motel ou hotel.

A perda da libido é gerada por dois fatores: Físicos ou psicológicos.

O importante é você saber que tem este problema, que é comum mas não é normal.

Muitas vezes a perda da libido envolve conflitos emocionais, eles podem variar desde o controle deliberado da expressão sexual à ansiedade pelo desempenho, desde o medo da rejeição à hostilidade.

- Existe algum remédio para o desejo sexual?

Devemos lembrar que, na maior parte das vezes, o problema sexual está dentro de nós, algo que ao ler parece simples, mas de já posso adiantar que não é, mas para a felicidade de todos, é totalmente curável.

Não existe cura milagrosa ou remédios instantâneos ou curandeiros, macumba ou reza braba que possa ajudá-los. O que existe é compreensão do parceiro, estimulação própria e muito, muito diálogo.

- É normal ter fantasias com outro enquanto estou transando com o meu parceiro?

Fantasias são comuns e normais, não pode ser considerado traição.

Estas fantasias são estímulos iguais aqueles que encontramos em filmes, revistas e artigos de lojas sensuais, ou seja, normal.

- Adoro me masturbar, mais do que ter relações sexuais. Isso é normal?

Os orgasmos de masturbação são, sem dúvida, mais intensos em muitas pessoas. Uma razão para que isso aconteça é que você está se dando prazer, sabe o que quer e como quer. Muitas vezes quando estamos com nossos parceiros durante o ato sexual, há coisas que gostamos e outras que não, quando nos masturbamos não existe esta variação. Isso faz com que nossa pressão sanguínea e nossas contrações musculares sejam mais intensas.

Muitas mulheres necessitam ter um orgasmo antes da penetração, as vezes por dores de penetração (O orgasmo relaxa a parede vaginal e o intercurso é mais agradável e menos tenso) ou porque não sente prazer na penetração, somente no clitóris.

- Meu marido que fazer coisas estranhas e eu não. Quem tem a culpa?

Posso dizer que acho correto fazer o que deseja na cama, acredito que entre quatro paredes tudo é válido para agradar a você mesmo e ao parceiro, contanto que isso não ofenda ou machuque alguém.

A variedade na cama estimula e quebra a rotina de casais, por isso é importante o aconselhamento na relação sexual. Informar o que é normal e o que não , ajudar a descobrir o que o casal gosta e o que ofende, é excelente para um bom relacionamento.

Um bom conselho sexual proporciona ao casal as faculdades e a confiança que lhes permite tornar suas vidas íntimas mais felizes e recompensadoras.

Elis Medeiros - Consultora Sexual
Para marcar hora 41-34345653 ou entrelacados@entrelacados.com.br

www.entrelacados.com.br
http://vilamulher.terra.com.br/conselhos-sexuais-cp-3-1-30-907.html