segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vaticano censura livro sobre “diversidade familiar”


Autor defende que a sexualidade “é um desejo válido”

09.01.2012 - 18:03 Por PÚBLICO
Uma editora católica argentina foi obrigada a retirar do mercado um livro sobre sexualidade e diversidade das famílias. O seu autor, o pastor metodista Pablo Manuel Ferrer, defende que “a sexualidade é um desejo válido”.
O livro, cujo título em castelhano é “Parejas y sexualidad en la comunidad de Corinto”, tinha sido publicado em 2010 pela editora argentina San Pablo. Mas agora a editora recebeu uma carta do responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal norte-americano William Levada, com advertências sobre “opiniões contrárias à doutrina da Igreja acerca da sexualidade”, noticiou o diário espanhol El País.

Na carta, enviada a 5 de Novembro, é feito um pedido para que a situação “seja remediada o quanto antes”. Alguns dias depois a editora retirou das lojas todos os exemplares da obra, eliminou-a do seu catálogo e proibiu que seja publicitada em qualquer das suas publicações.

O livro centra-se na questão da diversidade das famílias e tinha sido publicado no âmbito de uma colecção de obras ecuménicas e de reflexão sobre temas bíblicos. Para a edição da colecção foram convidados vários teólogos de outras igrejas, entre eles o pastor metodista Pablo Manuel Ferrer, de 40 anos.

“Quando me convocaram para publicar um livro estranhei, mas pareceu-me muito interessante a questão ecuménica”, disse Ferrer ao El País. Este pastor metodista até já tinha pensado em escrever um livro sobre casais e sexualidade porque, adiantou ao diário espanhol, “Jesus abriu novas possibilidades”.

Exigiu que a editora não alterasse “nem uma vírgula”, e o livro acabou por ser publicado tal e qual como Ferrer o tinha escrito. “A leitura bíblica tem uma diversidade de interpretações. Também a tive no momento de escrever. A Bíblia não é homogénea”, adiantou.

A carta enviada à editora do livro terá tido origem numa denúncia ao Vaticano. A obra não refere a questão da homossexualidade, do aborto ou dos anticonceptivos, mas fala da diversidade das famílias, e é por isso que o autor julga ter desagradado ao cardeal Levada. “A minha obra é sobre a carta em que o apóstolo Paulo responde à comunidade de Corinto, de onde lhe dizem ‘Bom é para o homem não tocar na mulher’. Isso implica dizer que o desejo é perigoso. Paulo responde que o desejo existe. O meu livro fala da sexualidade como um desejo válido”, adiantou Ferrer ao El País.

Professor no Instituto Superior Evangélico de Estudos Teológicos de Buenos Aires, na Argentina, Ferrer sublinha que “no tempo em que o Império Romano quis impor normas para a família, o apóstolo Paulo defendeu que devia haver diversidade”. E adianta: “O meu livro deve ter causado ruído porque digo que a família composta por pai, mãe e filho é uma das possíveis construções familiares”.

No livro, Ferrer deixa bem claro que não é católico. O facto de a obra ter sido retirada das livrarias deixou-o surpreendido. “Não esperava que acontecesse isto, mas é evidente que a Igreja Católica oficial foi muito severa. (...) A mim o cardeal não pode fazer nada, mas se fosse um sacerdote já devia estar a dar explicações.”

Ferrer não sabe se tentará publicar o livro por outros meios, uma vez que cedeu direitos de autor à editora San Pablo. Mas garante que se a obra voltar a ser publicada “serão acrescentados outros capítulos sobre homossexualidade”.

Ainda nesta segunda-feira, o Papa Bento XVI criticou as políticas de alguns países e defendeu que, ao questionar a família tradicional baseada na união entre um homem e uma mulher, “ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade”. 

Nos EUA, educação sexual chega ao mundo digital

Programas permitem que alunos mandem perguntas por mensagem do celular e evita constrangimentos

The New York Times 03/01/2012 07:00



Enquanto se dirigiam para a escola no ano passado, Stephanie Cisneros, uma caloura do ensino médio nos Estados Unidos, e algumas amigas discutiam como Doenças Sexualmente Transmissíveis podem ser passadas adiante.
Foto: The New York Times
Grupos de educação sexual usam tecnologia para se aproximar dos alunos
Cisneros sabia que poderia resolver suas dúvidas em sala de aula, mas não levantando sua mão. Enquanto seu professor de biologia falava sobre moscas, Cisneros colocou seu celular embaixo da mesa de laboratório e digitou uma mensagem para ICYC (In Case You're Curious, ou Caso Esteja Curiouso), um programa de chat de texto dirigido pelo grupo de Planejamento Familiar das Montanhas Rochosas.
Cisneros disse que gosta do imediatismo e confidencialidade do programa. "Você pode fazer uma pergunta aleatória sobre sexo e não se sente estúpida", disse Cisneros. "Mesmo que seja uma pergunta tola, eles não podem julgá-la já que não sabem quem você é. E seria nojento perguntar sobre essas coisas aos meus pais."
Educação sexual é um assunto delicado para a maioria dos sistemas escolares, apenas 13 Estados especificam quais componentes devem ser incluídos nos programas.
Orçamentos reduzidos e assuntos acadêmicos concorrentes têm ajudado a minimizar a pioridade da educação sexual no currículo escolar americano. Em reação, algumas organizações de saúde e distritos escolares estão desenvolvendo sites e serviços de mensagens de texto como formas de educar os adolescentes em um lugar onde faltar não é um problema: a Internet.
Muitos serviços, como Sexetc.org, um site nacional dirigido por e para adolescentes, oferecem privacidade e comunidades onde os adolescentes aprendem sobre sexualidade e relacionamentos, especialmente em dispositivos móveis, fugindo do controle dos pais.
"Quando perguntamos aos jovens qual é a sua fonte No. 1 de aprendizado sobre sexo, eles dizem: 'Google'", disse Deb Levine, diretora executiva do ISIS Inc., uma organização sem fins lucrativos que administra serviços de mensagens de texto e conteúdo médico. "Mas na maioria das vezes a melhor informação não é obtida através destas pesquisas."
Os responsáveis por tais programas digitais simplesmente querem que os adolescentes tenham informações precisas para ajudá-los a tomar boas decisões. Mesmo que a cultura popular esteja saturada com o sexo, fatos e aconselhamento podem ser difíceis de encontrar.
Leslie Kantor, vice-presidente para a educação da Federação de Planejamento Familiar da América, anunciou que o programa de chat será ampliado para que os adolescentes possam acessá-lo através de dispositivos portáteis. A organização está tentando incorporar conteúdos com termos de pesquisa usados por adolescentes, ela explicou. 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Disfunções Sexuais em Mulheres: Você as Conhece?



A atividade sexual é um processo extremamente complexo, sendo composta de uma interligação de vários sistemas orgânicos (neurológico, endócrino e vascular), estados psicológicos, características sócio-culturais e religiosas. É muito influenciada por estados mórbidos diversos, pelo envelhecimento, pelos relacionamentos e pelas experiências anteriores. Quaisquer alterações nessa ampla gama de fatores, pode levar a alterações nas várias fases do processo sexual.

Estima-se que 19% a 50% das mulheres têm disfunções sexuais. Este número se estende para 68% a 75% quando são incluídas as insatisfações sexuais não relacionadas com as disfunções sexuais propriamente ditas. Uma revisão de prontuários feita por um grupo de médicos revelou uma incidência de apenas 2% desses problemas nas mulheres estudadas.

Tal fato ilustrou a dificuldade dos médicos generalistas em identificar tais problemas. Daí a necessidade de uma maior educação nesse sentido. Com esse intuito, foi feita uma revisão na literatura médica sobre esse assunto para que pudesse ser feito um maior esclarecimento desses profissionais. A responsável por esse trabalho foi a Dra. Nancy A. Phillips da Wellington School of Medicine da Universidade de Otago - Nova Zelândia. O trabalho foi publicado na revista médica American Family Physician de julho de 2000.

Classificação
As disfunções sexuais nas mulheres são classificadas em: disfunções de desejo, de excitação e de orgasmo e as dores sexuais - dispareunia e vaginismo. Para que um médico possa identificar o distúrbio em questão, é importante que ele possa obter um conjunto de informações detalhadas sobre diferentes aspectos da vida da paciente. Por isso, a importância de uma relação de confiança paciente-médico, onde haja uma abertura para esse tipo de abordagem.

Deve-se distinguir as disfunções de acordo com seu padrão temporal entre situacional ou global, pois pode ser que esteja havendo problemas com um parceiro específico num momento específico ao contrário de disfunções que ocorrem independente do parceiro. Deve-se também certificar da presença de mais de uma disfunção devido ao fato de que muitas vezes possa haver sobreposição das mesmas.

Por exemplo, uma paciente queixando-se de diminuição do desejo sexual, pode estar tendo uma incapacidade orgásmica o que por sua vez é a verdadeira causa do distúrbio. Assim, o tratamento da disfunção orgásmica reestabeleceria o desejo sexual enquanto que o tratamento da disfunção de desejo não daria resultados satisfatórios.

O exame físico realizado pelo médico visa a descoberta de alterações nos órgãos genitais ou outras áreas que possam explicar os sintomas apresentados. Por isso, a importância da cooperação da paciente e de suas informações no momento do exame.

Quais são as causas das disfunções sexuais?
Várias são as causas que para uma maior compreensão didática e são dividas em vários grupos.Condições médicas em geral podem ser causas diretas ou indiretas desses distúrbios. Doenças vasculares associadas com diabetes pode levar a uma diminuição da excitação sexual; doenças do coração e pulmões podem dificultar a atividade sexual devido à falta de ar que essas pode causar;incontinência urinária pode levar a desconforto e vergonha diminuindo a atividade sexual. Tratamentos adequados das doenças crônicas podem levar a uma melhora clínica facilitando a atividade sexual.

O uso de drogas, sejam elas ilícitas, devido à auto-medicação ou necessárias para tratamento de alguma condição médica (antidepressivos, ansiolíticos, lítio, digoxina, alguns anti-hipertensivos, contraceptivos orais, anti-alérgicos, etc), cigarro, álcool também são responsáveis por distúrbios sexuais.

Problemas ginecológicos contribuem fisicamente para dificuldades sexuais: cistite, câncer de mama (diminui a simbolização sexual feminina) e outras malignidades. As mudanças ginecológicas durante a vida de uma mulher podem mudar sua sexualidade: puberdade, gravidez, período pós-parto e climatério.

Na puberdade, podem haver problemas quanto à identidade sexual, imaturidade psíquica e orgânica que gera incertezas e inseguranças. A gestação e período pós-parto estão geralmente associados com uma diminuição do desejo sexual que pode se prolongar na lactação. O estado de hipoestrogenismo (diminuição de estrógeno - um hormônio feminimo muito importante na regulação do ciclo menstrual dentre várias outras coisas) desencadeado pela menopausa pode levar a alterações no humor, ressecamento da vagina o que pode trazer além de uma diminuição do desejo sexual, alguma dor com relação ao ato em si (dispareunia).

Abordagem Básica para o Tratamento

Educação - 
procure informações do seu médico sobre a anatomia, funções dos órgãos, mudanças corporais, para que se possa entender melhor o funcionamento do seu corpo. Peça a seu médico, informações escritas através de folhetos e discuta suas dúvidas abertamente.

Estimulação e diminuição da rotina - use materiais eróticos que possam promover uma maior excitação, a masturbação pode aumentar a familiaridade com o parceiro e aumentar as sensações prazerosas, a comunicação durante o ato sexual pode ter o mesmo papel, a mudança de horários e locais do ato sexual pode ser outra alternativa.

Técnicas de Distração - fantasias eróticas ou não, contração e relaxamento dos músculos pélvicos durante o ato sexual.

Troca de carícias não coitais - fazer massagens sensuais em locais diferentes dos órgãos genitais com a comunicação entre os parceiros sobre como sentem durante tais manipulações, pode promover um maior conhecimento dos desejos mútuos.

Diminuir dipareunia (dor à penetração) - pode ser feito através de pomadas a base de lidocaína, banhos mornos antes do ato, agentes lubrificantes, posições que não possibilitem um contato forte do pênis com o fundo da vagina.

Tratamento das Disfunções Específicas

Disfunção do Desejo Sexual
São mais difíceis de tratar por geralmente estarem relacionadas com entediamento nas relações ou também devido a problemas conjugais. Em mulheres na pré-menopausa, pode estar relacionado com estresses do dia a dia (crianças, trabalho), medicamentos ou outra disfunção sexual (dor ou problemas orgásmicos). Em mulheres na peri ou pós-menopausa a reposição hormonal pode trazer benefícios de várias maneiras, assim, deve-se avaliar com o ginecologista a possibilidade de fazê-la. Não há tratamento médico específico para esse distúrbio, caso não forem encontrados problemas hormonais ou outros distúrbios sexuais, deve-se encaminhar para profissionais especializados em terapia sexual. Não há consenso médico de que o uso da testosterona poderia beneficiar este grupo de mulheres.

Disfunção da Excitação Sexual
O tratamento dessa disfunção tem sido a utilização de cremes lubrificantes vaginais. Esses distúrbios podem ser devido a uma baixa estimulação, especialmente em mulheres mais velhas. Por isso, deve-se demorar mais para a penetração sexual, para que uma maior estimulação seja possível. A ansiedade pode também diminuir a excitabilidade sexual. Técnicas de relaxamento são importantes para a sua diminuição.

A atrofia urogenital é a forma mais comum de disfunção de excitação sexual em mulheres pós-menopausa (devido à diminuição do estímulo estrogênico ao epitélio uro-vaginal) e pode ser tratada com a reposição hormonal mais o uso local de pomadas de estrogênio. Isso deve ser avaliado pelo ginecologista. Naquelas mulheres que não podem fazer a reposição hormonal, o tratamento fica mais difícil. Novas formas de terapia estão sendo estudadas, mas até o momento o Viagranão é recomendado para tal fim apesar de haver informações do público leigo a esse respeito.

Desordens Orgásmicas
A anorgasmia é bem responsiva à terapia. É uma situação comum devido à inexperiência sexual ou à ausência de estimulação suficiente em mulheres que nunca experimentaram um orgasmo. Podem ocorrer também devido a inibições psicológicas involuntárias ou causadas por medicações ou doenças crônicas.

O tratamento se resume em aumentar a estimulação, exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica no momento máximo de estimulação, métodos para minimizar a inibição através de diferentes formas de distração. Mulheres que não respondem a tais medidas podem se beneficiar de um acompanhamento psicológico.

Dores do Coito
Dispareunia (dor sexual) pode ser dividida em três tipos: superficial, vaginal e profunda. A forma superficial ocorre na tentativa da penetração e está relacionada com alterações secundárias a condições irritativas ou ao vaginismo.

A forma vaginal é uma dor referida como fricção ou seja é devida a problemas de lubrificação vaginal como alterações hormonais e distúrbios de excitação. A forma profunda está relacionada com o contato do pênis com o fundo da vagina e está geralmente associada a distúrbios pélvicos ou de relaxamento.

Vaginismo é a contração exagerada dos músculos da porção externa da vagina e está geralmente relacionado com fobias sexuais e história de abuso sexual infantil. Pode ser completo ou momentâneo, sendo possível não ser detectado ao exame físico. O tratamento se faz através de técnicas de relaxamento muscular progressivo e dilatação da vagina contraída.

De acordo com as informações acima, pode-se ter uma idéia se tais problemas estão fazendo parte de sua vida sexual, o que talvez, pode-se passar como algo normal ou sem soluções. Caso você possua alguma dessas disfunções, consulte seu clínico geral ou ginecologista.

Fonte: Am Fam Physician 2000;62:141-142

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Cuaderno de Fundación Sexpol: PRIMER ESTUDIO SOBRE LA TRANSEXUALIDAD EN ESPAÑA

Cuaderno de Fundación Sexpol: PRIMER ESTUDIO SOBRE LA TRANSEXUALIDAD EN ESPAÑA: El pasado 19 de diciembre se presentó el informe “Transexualidad en España: análisis de la realidad social y factores psicosociales asociad...

MIÉRCOLES 21 DE DICIEMBRE DE 2011

PRIMER ESTUDIO SOBRE LA TRANSEXUALIDAD EN ESPAÑA


El pasado 19 de diciembre se presentó el informe “Transexualidad en España: análisis de la realidad social y factores psicosociales asociados”, primer estudio de este tipo efectuado en nuestro país referido a un colectivo tradicionalmente excluido de todos los ámbitos. La investigación, realizada por profesores de la Universidad de Málaga y financiada por la Federación Estatal de Lesbianas, Gays, Transexuales y Bisexuales, revela la elevada tasa de desempleo y el rechazo social que reciben las personas transexuales. Los datos muestran que la tercera parte de las 153 personas encuestadas tiene unos ingresos inferiores a 600 euros mensuales, y el 15% por debajo de los 300 euros. Mas del 40 % señaló haber ejercido en algún momento la prostitución. Además, cerca del 60% afirma que ha tenido algún tipo de conflicto en el trabajo al hacer pública su transexualidad.
La media de edad a la que se es consciente de la propia transexualidad se sitúa en 10,8 años, coincidiendo con el inicio de la pubertad, aunque el hecho de comunicarlo a otra persona se produce bastante más tarde (en torno a los 18 años), lo que podría indicar las dificultades que se perciben a la hora de evidenciar discrepancias entre el sexo biológico y la identidad sexual de la persona. En cuanto a los diversos tratamientos realizados para adecuar el aspecto físico a la identidad sexual, se observa que la mayoría se ha sometido a tratamiento hormonal.
Con respecto a las principales fuentes de apoyo, destacan la familia y las amistades. En cuanto a los tipos de apoyo, se observan diferencias significativas en el apoyo emocional y económico aportado por ambas fuentes, siendo las amistades las que más apoyo emocional aportan y también las que más satisfacción generan. Una posible explicación de estos resultados podría deberse a la posibilidad de que en el contexto de las amistades exista un mayor nivel de aceptación hacia la transexualidad que en el contexto familiar, teniendo en cuenta además que las redes de amistades son libremente elegidas. Estos datos son interesantes ya que el déficit de apoyo emocional familiar plantea la necesidad de trabajar con la familia para cubrir dichas necesidades de apoyo
Lo que destaca también del estudio es el elevado nivel de insatisfacción que tienen los encuestados con la forma en que se han desarrollado sus vidas hasta el momento de la encuesta.
Con este estudio se persigue alcanzar un acuerdo con las instituciones gubernamentales pertinentes para mejorar el trato hacia los transexuales, como ya se han realizado con otras minorías residentes en España. Para ello, se incluyen varias propuestas en diversos aspectos: sociales (elaboración de programas de concienciación e información social, familiar y educativa); laborales (fomento de la discriminación positiva que permita el acceso laboral, y formación y orientación para ayudar a dejar la prostitución); salud (contemplación de la atención a menores transexuales, garantizar la cobertura sanitaria y desarrollar programas de sensibilización para los agentes del sistema de salud); e investigadora (desarrollar estudios centrados en las necesidades del colectivo).

Los derechos sexuales es importante conocerlos


Por Alex Marso

  • 6 de enero 2012 12:10 AM EST
  • Los derechos sexuales desde su promulgación en el XIII congreso mundial de sexología en Valencia, España en 1997 aun hay mucho desconocimiento e información sobre el tema.
    Los derechos sexuales son derechos humanos fundamentales y universales, ante esta distinción se designaron 11 derechos, los cuales son aplicables en equidad de género sin importar la preferencia sexual.
    Los 11 apartados básicamente son libertad sexual, la autonomía, privacidad sexual, igualdad sexual, placer sexual, expresión sexual o emocional, libre asociación sexual, decisión libre de reproducción, información sexual, derecho a la educación sexual y derecho a la salud sexual.
    Este compendio se anunció a raíz de la gran discriminación sexual que hay en todo el mundo, sobre todo contra las parejas gays, bisexuales o transexuales que son juzgados sin respetar su dignidad como ser humano.
    Uno de los factores que más han generado esa total falta de información sexual sin duda han sido las creencias religiosas, incluso con llegar a la muerte de todo aquel que tuviera alguna preferencia sexual no "aceptada por la moralidad", ahí tenemos de ejemplo a la santa inquisición, algo brutal y cruel.
    En pleno siglo XXI los derechos sexuales aun no son reconocidos ni aceptados en su mayoría, es importante fomentar la información al respecto y sobre todo plantear que son derechos humanos básicos.

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

A maioria das mulheres com mais de 60 anos está satisfeita com sua vida sexual, segundo estudo americano publicado nesta semana. E mesmo aquelas que declararam não praticar sexo também se dizem satisfeitas.
O trabalho analisou 806 questionários de mulheres com em média 67 anos. Foram feitas perguntas sobre atividade sexual, reposição hormonal, dor, lubrificação, desejo sexual e orgasmo durante a relação.
"Embora existam pesquisas sobre satisfação sexual, poucos estudos falam sobre idosas", escrevem os autores do artigo, pesquisadores da Universidade da Califórnia e da San Diego School of Medicine. O estudo foi publicado na revista "The American Journal of Medicine".
Do total de voluntárias, metade (49,8%) disse ter feito sexo no último mês. A maioria (64,5%) declarou ficar excitada, 64,5% disseram ter lubrificação normal e 67,1% afirmaram que têm orgasmo.
"No geral, dois terços das que eram sexualmente ativas estavam satisfeitas, assim como metade das sexualmente inativas." Para a surpresa dos pesquisadores, as mulheres mais velhas do estudo (com mais de 80 anos) relataram maior satisfação.
Por outro lado, 40% de todas as voluntárias disseram que nunca ou quase nunca sentem desejo sexual. Segundo Elizabeth Barrett-Connor, médica e pesquisadora da Universidade da Califórnia, esse resultado sugere que o desejo não é essencial para que a relação sexual aconteça. "Elas podem se envolver em uma atividade sexual por múltiplas razões, como a manutenção de um relacionamento", disse a pesquisadora para o site de divulgação científica EurekAlert!.
Outra conclusão do trabalho é que a relação sexual nem sempre é necessária para a satisfação. Aquelas que são sexualmente inativas podem conseguir se satisfazer só com a intimidade do relacionamento ou com a masturbação.
Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, várias pesquisas já demonstraram que, muitas vezes, o mais importante para as mulheres é a troca de afeto e a proximidade com o parceiro. "Nem sempre para se satisfazer é preciso ter orgasmo."
Ele aponta, porém, dois problemas de metodologia na pesquisa americana: a dificuldade de saber o que é satisfação e o fato de as perguntas se referirem apenas às últimas quatro semanas. "O questionário acaba sendo limitado. A satisfação envolve muitos aspectos subjetivos."
De acordo com o psicólogo, o lado bom do estudo é que dá para perceber que essas mulheres estão mais dispostas a comentar sobre o tema. "Elas estão se sentindo mais livres para falar de assuntos delicados como orgasmo e lubrificação. Isso é sinal de uma mudança cultural. Há 30 anos, mulheres dessa idade dificilmente falariam sobre isso."
Segundo ele, não tem como saber se o que elas estão falando é o que realmente acontece. "Elas demonstraram um esforço para mostrar que estão satisfeitas. Isso pode ser verdade como pode ser uma forma de autoafirmação, para expressar o contrário de uma ideia que elas mesmo tinham sobre mulheres mais velhas."

FBI reconhece homens como vítimas de estupro


7.01.2012, 14:07
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O FBI (Departamento Federal de Investigação) pela primeira vez em 83 anos tem atualizado a definição de esturpo, incluindo como vítimas homens e pessoas que não resistiram fisicamente à violação. Anteriormente, como um esturpo foi considerado apenas uma relação sexual com uma mulher cometido por força e contra a vontade dela.
O vice-presidente dos EUA Joe Biden, que levantou a necessidade de alterar a definição de esturpo em Julho de 2011, chamou a atualização de uma vitória para aqueles cujos sofrimentos não foram considerados durante mais de 80 anos.