domingo, 15 de abril de 2012

Prostíbulos fechados por Kassab voltam repaginados em SP


15/04/2012 - 10h10

De São Paulo

Hoje na FolhaEm São Paulo, pelos menos cinco casas conseguem licença para funcionar. Os novos espaços contam com uma área para churrasco ao ar livre, bangalô com saquê e até show com astro sertanejo compõem a programação das casas.
A informação é da reportagem de Giba Bergamim Jr. e Simon Ducroquet publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Após revista minuciosa de seguranças, clientes passam pela porta giratória e se deparam com um salão com pé direito alto e decoração sofisticada. Mulheres lançam olhares e sorrisos discretos.
O som eletrônico aliado ao ambiente luxuoso deixa a casa semelhante a qualquer danceteria badalada. Mas trata-se de um espaço exclusivo para garotas de programa. Preço por uma hora: R$ 500.
O cenário é o Scandallo Lounge, frequentado por cerca de 400 garotas, no Ipiranga (zona sul paulistana), uma das duas visitadas pela reportagem na semana passada.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1076379-prostibulos-fechados-por-kassab-voltam-repaginados-em-sp.shtml

"Não há meninas prostitutas", diz antropóloga

Agência Patrícia Galvão

(Débora Diniz, especial para O Estado de S. Paulo)
 Ainda estou para entender o que os magistrados brasileiros descrevem como “realidade”. Muito antes da pós-modernidade, essa palavra provocava tremores nos cientistas sociais. A realidade depende de quem a descreve e, mais ainda, de quem experimenta sua concretude na própria pele. A tese de que o Direito precisa se “adequar às mudanças sociais” foi a sustentada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça Maria Thereza de Assis Moura para inocentar um homem adulto que violentou sexualmente três meninas de 12 anos. Não haveria absolutos no direito penal, defendeu a ministra, pois os crimes dependem da “realidade” das vítimas e dos agressores. Foram as mudanças sociais que converteram as meninas em prostitutas ou, nas palavras da ministra Maria Thereza, “as vítimas, à época dos fatos, lamentavelmente, já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”.
“Já estavam longe” foi um recurso discursivo que atenuou o sentido imperativo do julgamento moral da ministra sobre as meninas. Uma forma clara de traduzir seu pronunciamento sobre o caso é ignorar a atenuante e reler os adjetivos por seus antônimos. “As meninas eram culpadas, maliciosas, conscientes e informadas a respeito do sexo”, por isso não houve crime de estupro. Para haver crime de estupro, segundo a tese da ministra, é preciso desnudar a moral das vítimas, mesmo que elas sejam meninas pré-púberes de 12 anos. O passado das meninas - cabuladoras de aulas, segundo o relato da mãe de uma delas, e iniciadas na exploração sexual - foi o suficiente para que elas fossem descritas como prostitutas. Apresentá-las como prostitutas foi o arremate argumentativo da ministra: não houve crime contra a liberdade sexual, uma vez que o sexo teria sido consentido. O agressor foi, portanto, inocentado.

Descrever meninas de 12 anos como prostitutas é linguisticamente vulgar pela contradição que acompanha os dois substantivos. Não há meninas prostitutas. Nem meninas nem prostitutas são adjetivos que descrevem as mulheres. São estados e posições sociais que demarcam histórias, direitos, violações e proteções. Uma mulher adulta pode escolher se prostituir; uma menina, jamais. Sei que há comércio sexual com meninas ainda mais jovens do que as três do caso - por isso, minha recusa não é sociológica, mas ética e jurídica. O que ocorria na praça onde as meninas trocavam a escola pelo comércio do sexo não era prostituição, mas abuso sexual infantil. O estupro de vulneráveis descreve um crime de violação à dignidade individual posterior àquele que as retirou da casa e da escola para o comércio do sexo. O abuso sexual é o fim da linha de uma ordem social que ignora os direitos e as proteções devidas às meninas.

Meninas de 12 anos não são corpos desencarnados de suas histórias. As práticas sexuais a que se submeteram jamais poderiam ter sido descritas como escolhas autônomas - o bem jurídico tutelado não é a virgindade, mas a igualdade entre os sexos e a proteção da infância. Uma menina de 12 anos explorada sexualmente em uma praça, que cabula aulas para vender sua inocência e ingenuidade, aponta para uma realidade perversa que nos atravessa a existência. As razões que as conduziram a esse regime de abandono da vida, de invisibilidade existencial em uma praça, denunciam violações estruturais de seus direitos. A mesma mãe que contou sobre a troca da escola pela praça disse que as meninas o faziam em busca de dinheiro. Eram meninas pobres e homens com poder - não havia dois seres autônomos exercendo sua liberdade sexual, como falsamente pressupôs a ministra.

O encontro se deu entre meninas que vendiam sua juventude e inocência e homens que compravam um perverso prazer. Sem atenuantes, eram meninas exploradas sexualmente em troca de dinheiro.

Qualquer ordem política elege seus absolutos éticos. Um deles é que crianças não são seres plenamente autônomos para decidir sobre práticas que ameacem sua integridade. Por isso, o princípio ético absoluto de nosso dever de proteção às crianças. Meninas de 12 anos, com ou sem história prévia de violação sexual, são crianças. Jamais poderiam ser descritas como “garotas que já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”. Essa informação torna o cenário ainda mais perverso: a violação sexual não foi um instante, mas uma permanência desde muito cedo na infância. Proteger a integridade das meninas é um imperativo ético a que não queremos renunciar em nome do relativismo imposto pela desigualdade de gênero e de classe. O dado de realidade que deve importunar nossos magistrados em suas decisões não é sobre a autonomia de crianças para as práticas sexuais com adultos. Essa é uma injusta realidade e uma falsa pergunta. A realidade que importa - e nos angustia - é de que não somos capazes de proteger a ingenuidade e a inocência das meninas.

* Debora Diniz é professora da UNB e pesquisadora da Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

Ereção indesejada: veja como tratar a doença


 Atualizado em sexta-feira, 13 de abril de 2012 - 23h52

O priapismo faz com que o pênis fique ereto por horas; em caso de crise o paciente precisa ir a um hospital


Doença pouco conhecida, mas que pode – e muito – constranger os pacientes que a tem: o priapismo. Já ouviu falar? O homem possui, sem estar excitado, uma ereção indesejada. Esta pode durar horas e pode fazer muito mal. Em alguns casos, o paciente pode perder os estímulos do pênis e precisar de uma prótese peniana.

Para esclarecer um pouco mais sobre o priapismo, o Portal da Band conversou com o urologista Paulo Egydio. Confira, abaixo, de onde vem a doença, como se prevenir e tratar. 

Clique e leia a coluna do urologista Paulo Egydio

Portal da Band: Por quanto tempo o homem pode ficar com a ereção?
Paulo Egydio: A ereção prolongada, que persiste sem o estímulo sexual, pode durar mais de seis horas.

O que pode acontecer com o pênis ao ficar tanto tempo ereto?R.: isso implica na menor circulação do sangue na região, podendo deixar cicatrizes e atrapalhando as próximas ereções.

Quem está mais propenso a ter o priapismo?R.: Há, realmente, pessoas que estão mais predispostas a terem a enfermidade. São as que possuem o sangue mais espesso ou que têm anemia falciforme - a doença é genética. A circulação fica prejudicada e pode causar os sintomas.

E quem utiliza medicamentos para ereção?R.: Esta parcela de pessoas, se usam os remédios de forma indiscriminada e sem o aconselhamento médico, também podem ter o priapismo. São pessoas que injetam altas quantidades de substâncias ou que usam o "viagra", por exemplo, sem necessidade.

O que é preciso fazer caso o homem sentir que está muito tempo com o pênis ereto?R.: Se passar de três horas, o paciente precisar ir para um pronto-socorro. No local, eles devem fazer uma pulsão do sangue estagnado no pênis, que deve voltar ao normal, e devem dar medicamentos vasoconstritores.

Caso ele não vá a um médico, o que pode acontecer com o paciente?R.: O longo tempo de ereção pode fazer com que o pênis tenha uma fibrose e ele pode não ter mais ereções, posteriormente. Nesses casos, é necessário que se coloque uma prótese peniana.

É possível prevenir o priapismo?R.: Para os que usam medicamentos, basta o acompanhamento médico. Para os que possuem anemia falciforme, é preciso que o homem mantenha uma boa hidratação e que ele procure evitar morar em locais altos, onde a oxigenação do ar é menor.

Os que sofrem da doença podem ter crises em qualquer lugar? Como fazer para não se constranger?R.: Sim, é possível que as crises aconteçam nos mais variados lugares. Mas, para os que tratam do priapismo, sempre aconselhamos um acompanhamento psicológico.
http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia/?id=100000495735

Andropausa: o mal que atinge os homens


 Atualizado em domingo, 15 de abril de 2012 - 09h42

Especialista explica detalhes da doença, suas causas, sintomas e tratamentos


Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), Síndrome de Deficiência da Testosterona (SDT) ou Climatério Masculino. Esses são alguns dos nomes usados para definir a andropausa, versão masculina da menopausa. 

Assim como acontece com as mulheres, a doença faz parte de um processo natural do envelhecimento. Dentre os sintomas estão desânimo, irritabilidade, perda da libido e ejaculação precoce.

Para esclarecer as principais dúvidas sobre esse mal que atinge os homens, o Portal da Band conversou com o médico Luis Henrique Leonardo Pereira, especializado em tratamentos para as disfunções sexuais masculinas, femininas e do casal e coordenador do Grupo de Andrologia de Florianópolis, em Santa Catarina.

Segundo ele, o declínio da produção hormonal se inicia a partir dos 30 anos, porém os sintomas, geralmente, só começam a aflorar depois dos 50. E não há como escapar. "Todos os homens passam por esse processo de queda na produção de hormônios como parte do envelhecimento natural, mas os sintomas de andropausa variam amplamente entre os indivíduos", explica.

Apesar de todo o desconforto, o entendimento sobre a doença, suas causas e tratamentos podem contribuir para que os homens enfrentem essa fase da melhor forma possível.

O que é a andropausa?
Andropausa é termo conferido ao estado clínico que ocorre no homem devido ao declínio da produção de hormônios masculinos como a testosterona, assim como de outros hormônios como os da tiróide, hipófise, melatonina, GH, entre outros. Essa queda produtiva ocorre gradativamente a partir da terceira década de vida e começa a dar sintomas, geralmente, após 50 anos de idade, quando estes mensageiros químicos que controlam nosso organismo estão bem reduzidos (menos de 30 a 40% do normal). 

Em que ela se assemelha à menopausa?
Tanto a menopausa quanto a andropausa se originam da queda da produção e da atividade de hormônios no nosso organismo. O quadro clínico se assemelha bastante, até porque esses mensageiros químicos que causam o quadro são semelhantes, como os da tiróide, hipofisários e sexuais. No homem o hormônio predominante é a testosterona e na mulher o estradiol, estriol e a progesterona, mas tanto homens e mulheres têm todos esses hormônios, sendo que a diferença se dá na quantidade destes no organismo de cada sexo. Cada vez se sabe mais que os quadros de andropausa e menopausa são causados por diversos hormônios e não apenas o estrogênio na mulher e testosterona no homem, como se pensava no passado.

Quais são os principais sintomas?
Fraqueza e perda de massa muscular, cansaço, desânimo, estresse, irritabilidade, insônia, falta de desejo sexual, perda de potência sexual, ejaculação precoce, flacidez de pele, entre outros. Isso ocorre em maior ou menor grau, em cada indivíduo.

É possível diagnosticar a andropausa por meio de exames? 
Os exames ajudam, mas o diagnóstico é eminentemente clínico. Não adianta dizer para o paciente que está tudo bem, que os exames estão bons, se ele se sente mal. Na Medicina temos que sempre focar na queixa clínica, no estado de saúde que o paciente apresenta e não apenas em exames, muitas vezes caros e desnecessários. Porém, logicamente, eles nos ajudam e são os exames que medem a função da tiróide, das gônadas (testículos e ovários), hipófise, entre outros. Seus nomes técnicos são T3, T4, testosterona total e livre, estriol, estradiol, DHEA, SHBG, cortisol. 

Que especialista deve ser procurado pelo paciente?
Aqui no Brasil a andrologia ainda é vinculada à cirurgia geral e ao cirurgião urologista, mas em diversos países desenvolvidos esta já é uma especialidade autônoma, independente das outras, até porque não se trata de uma especialidade cirúrgica e sim clínica. Essa autonomia e independência será nosso pedido perante os órgãos responsáveis, como Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira. Por não existir ainda uma residência de andrologia, os profissionais que cuidam da saúde sexual masculina são de diversas especialidades, a exemplo do nosso grupo médico, onde temos cardiologistas, urologistas, clínicos, endocrinologistas, entre outros. Até surgir uma residência médica específica de andrologia, o médico a ser consultado tem que ser um médico atuante na área e que seja reconhecido pela comunidade médica. Esse fato ainda dificulta o acesso a esse especialista pelos pacientes em geral.

De que forma o prazer sexual, uma das principais preocupações do homem, pode ser estimulado durante essa fase?
Fazendo reposição dos hormônios (bioidênticos) que estiverem baixos, associando suplementos que combatem o envelhecimento (anti-oxidantes, anti-radicais livres), repondo vitaminas e oligoelementos como o zinco, manganês, selênio. Também associando medicamentos, aminoácidos e fitoterápicos para queixas específicas como distúrbios do sono, fraqueza muscular, perda de desejo sexual, dificuldade de ereção. Logicamente que o estilo de vida é importante, pois atividades físicas, boa alimentação, lazer, esportes, tomar sol, dormir bem e atividade sexual frequente melhoram a saúde global. A combinação destas medidas devolverá por tempo indeterminado o prazer sexual e a qualidade de vida para os pacientes.

Quais são as formas de tratamento da andropausa?
As formas de tratamento são baseadas em condutas para melhorar o estilo de vida e também são usados medicamentos em comprimidos via oral, sprays sublinguais (que contém vasodilatadores e hormônios bioidênticos que promovem mais qualidade, desejo, prazer e vigor nas relações sexuais, assim como melhora o desempenho muscular, cognitivo e cardiorrespiratório), injeções intramusculares e penianas, géis transdérmicos e uretrais, entre outros. Naturalmente o médico habilitado avaliará cada caso e irá a tratar a andropausa com a melhor combinação a ser utilizada. É importante que o tratamento, seja ele qual for, contínuo e diário, com acompanhamento multidisciplinar, para que ao longo do tempo a qualidade de vida sexual vá melhorando. 

A andropausa tem cura?
Infelizmente o declínio hormonal é progressivo, portanto o tratamento geralmente será contínuo, mas isso é muito bem aceito pelo paciente, pois cada vez mais ele vai se sentindo melhor, mais confiante e mais feliz. Ele mesmo não quer parar o tratamento, tamanha a satisfação clínica que geralmente é atingida.

Há trabalhos científicos a respeito da reposição de testosterona para os homens?Sim, há inúmeros trabalhos publicados e a maioria indica benefícios da reposição hormonal com testosterona para homens e mulheres também. Naturalmente respeitando suas indicações e contraindicações.
http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia/?id=100000497281

Investigação calcula que 10% dos homens tenha dificuldades de erecção


13.04.2012 - 17:31 Por Catarina Gomes

 Um estudo do Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana da Universidade de Aveiro (SexLab) estima que aproximadamente 10% dos homens portugueses sofram de algum tipo de dificuldade ao nível da erecção.
Disfunção eréctil existe também associada a factores psicológicosDisfunção eréctil existe também associada a factores psicológicos (Foto: PÚBLICO
A investigação abrangeu 650 homens, numa amostra que se aproxima das características sócio-demográficas da população portuguesa.

“São números consistentes com a generalidade dos estudos anteriores feitos em Portugal e noutros países, que oscilam entre os cinco e 10%», diz Pedro Nobre, psicólogo clínico e coordenador do SexLab. Foram classificados como sofrendo de disfunção eréctil os homens que responderam a questionários, realizados no ano passado, dizendo ter dificuldades de erecção em pelo menos metade das relações sexuais.

Este diagnóstico é uma primeira parte de um projecto que pretende depois avaliar homens com disfunção eréctil cujas causas sejam de tipo psicológico. “Há uma grande discussão em termo das causas, o mais comum é que existam causas médicas e psicológicas mas há situações em que não se encontram causas médicas objectivas”. Pedro Nobre fala do que designa de “disfunção eréctil situacional, são homens que, em algumas situações, não conseguem a erecção”. 

As causas médicas mais frequentes são a diabetes, causas cardiovasculares, mas também o efeito de medicação contra a hipertensão e a depressão pode originar disfunção. 

O investigador nota que existem estudos sobre a eficácia de fármacos usados na disfunção eréctil mas escasseiam os estudos sobre a eficácia dos tratamentos de psicoterapia. E é este o objectivo do projecto para o qual procuram 20 voluntários entre os 18 e 40 anos com o diagnóstico de disfunção eréctil devido a factores psicológicos (dificuldades de erecção sem causa médica associada). Numa segunda fase, o SexLab vai oferecer mais 90 tratamentos (www.ua.pt/sexlab). 

Pedro Nobre lamenta que a rede pública de consultas de terapia sexual seja “infelizmente escassa e centrada apenas nos hospitais centrais de Lisboa, Porto e Coimbra”.

Os voluntários receberão tratamento psicológico durante um período de três meses, sendo avaliados no início, durante e no final da intervenção.

Falta de tono muscular perineal disminuye la sensibilidad sexua


Martes, 03 de Abril 2012  |  6:09 pm

Falta de tono muscular perineal disminuye la sensibilidad sexual
PRI flickr
Seis de cada 10 mujeres en España tienen este problema. Para resolverlo es necesario hacer fisioterapia.
La principal causa de las disfunciones sexuales en las mujeres se debe a la falta de tono muscular perineal, causada por el parto o la menopausia, que a su vez provoca una disminución del flujo sanguíneo o falta de lubricación, según señaló la Sociedad Catalanobalear de Fisioterapia que publica el portal 20minutos.es.
La presidenta de esta institución, Montse Nuevo, precisó que seis de cada 10 mujeres en España no consiguen el orgasmo a causa de esta debilidad muscular perineal.
Pero se puede volver a sentir placer en el momento del acto sexualPara resolver este problema es necesario hacer fisioterapia, que consiste en la reeducación perineal con la ayuda de un equipo formado por un ginecólogo, psicólogo o psiquiatra, sexoterapeuta y neurólogo.  Así lo explica la fisioterapeuta Mercedes Blanquet.
"La importancia de hacer una buena exploración en el momento en que la mujer comienza a detectar una disfunción sexual para descartar problemas estructurales que deriven en tensiones en la musculatura y que actúen sobre el comportamiento clitoriano y vaginal", comentó.
También existen otras terapias no invasivas para disfunciones de origen psicológico, como el vaginismo o la dispareunia. Estas consisten en la dilatación vaginal progresiva, la relajación o la potenciación muscular, ejercicios de focalización y liberación de la pelvis.

1o Encontro Brasileiro de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais - São Paulo, 23 a 25/05/2012