Psicoterapia e Sexualidade

Informações sobre sexualidade e a psicoterapia da sexualidade

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SEXO, AMOR E DINHEIRO

SEXO, AMOR E DINHEIRO

by Oswaldo Martins Rodrigues Jr biblioteca24horas

As associações e aproximações entre sexo e amor ao dinheiro,especialmente às moedas, existem desde há mais de 2500 anos na produçãomonetária grega, até os símbolos de amor do século XIX e usos naprostituição, ou a ela associada por ideologia.Podemos compreender a utilização da moeda com as representações danudez, do erótico, do sexual, na prostituição ou na representação do amor nahistória do ser humano.Embora sempre associados, as moedas, sexo e amor, os significados aolongo da história sempre diferiram, e receberam significados atualizados,nem sempre de acordo com o significado original pretendido, caso especialdas spintriae romanas.

SEXO, AMOR E DINHEIRO
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Marcadores: amor

terça-feira, 9 de julho de 2013

Egípcias enfrentam onda de ataques sexuais durante manifestações

09/07/2013 - 16h38

DA BBC BRASIL

Ao observar a multidão de manifestantes na Praça Tahrir, centro do Cairo, é possível notar algo diferente: no meio do protesto há um círculo rodeado por um corredor onde não há ninguém, exceto alguns homens vestidos de amarelo.
O círculo é formado por mulheres e, no corredor, os homens são guardas voluntários dispostos a proteger as manifestantes. Os homens do outro lado do corredor, os primeiros antes da grande massa masculina que participa da manifestação, também ajudam a isolar as mulheres.
Os guardas voluntários são necessários pois, para as mulheres do Egito, protestar pode ser arriscado: entre o dia 28 de junho, quando a última onda de protestos começou, e o dia 3 de julho, dia do golpe contra o presidente Mohammed Mursi, foram registrados 180 casos de ataques sexuais, segundo números da Anistia Internacional.
"Calculamos que são mais de 200 agora, sem incluir os muitos que não são registrados", afirmou à BBC Mundo Diana Eltahawy, investigadora da Anistia Internacional no Cairo.
O problema do abuso sexual não é novidade no Egito. "O que mudou foi o nível de violência mostrado", acrescentou Eltahawy.
RAPIDEZ
Hanan Razek, jornalista da BBC e autora do documentário "Mulheres na Praça Tahrir", explica que esses ataques sexuais e estupros são fenômenos relativamente novos. Ela diz que, na primeira revolução, que levou à queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011, não se viram tais incidentes.
Segundo a jornalista, a primeira vez que viu um círculo para proteger as mulheres em aglomerações no Egito foi em novembro de 2011, "após surgirem os primeiros casos de ataques sexuais em massa nos protestos".
O correspondente da BBC no país Aleem Maqbool afirma que há vídeos na internet que mostram como dezenas de homens de repente fazem um círculo em volta das mulheres durante manifestações e as levam, no meio da multidão, enquanto elas são tocadas e atacadas.
"Nunca imaginei o que me fariam em apenas alguns minutos. Fizeram um círculo fechado ao meu redor. Começaram a tocar cada parte de meu corpo, a violar cada parte de meu corpo. Estava tão traumatizada que só conseguia gritar. Não podia falar nem pedir ajuda, apenas gritar", afirmou Hania Moheeb, vítima de ataque em um vídeo gravado pela ONG internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.
"Se aproveitaram que eu estava no chão, me pegaram, me viraram, colocaram minhas pernas para cima e me estupraram como quiseram", relatou Yasmine El-Baramawy, outra vítima, no mesmo vídeo.
Segundo a analista da Anistia Internacional, no meio do caos é difícil saber quem está tentando salvar a vítima e quem está atacando.
"Todo mundo estava me agarrando, fingindo querer me tirar da multidão, mas na verdade estavam me atacando", disse Shorouk Al Attar há algumas semanas à BBC.
Shorouk foi vítima de um destes ataques junto com a irmã perto da praça Tahrir durante um protesto em 2012.
'NÃO SE PODE EVITAR'
Aleem Maqbool afirma que, nos últimos anos, as mulheres egípcias se acostumaram a ser vítimas de violência sexual, principalmente quando há grandes aglomerações. O feriado do Eid (festa religiosa muçulmana) é uma das mais perigosas.
"Agora parece que os grandes protestos na praça Tahrir, coração da revolução egípcia, se transformaram em uma grande fonte de atração para alguns jovens e meninos egípcios que querem olhar com lascívia, perserguir e até atacar sexualmente as mulheres", disse o correspondente.
"Se está aqui e vê uma menina vestida de forma indecente, o que vai fazer? Não se pode evitar", disse a Maqbool um jovem que estava na praça com outros jovens.
"Estamos deprimidos, não encontramos trabalho e nem temos dinheiro, o que você espera?", questionou outro.
Vários dos jovens com quem a BBC conversou confessaram que iam para a praça olhar as mulheres. E, apesar de não admitirem envolvimento em ataques graves, a atitude demonstra que eles não consideram a violência contra as mulheres um problema, e os estupros são até motivo de piadas.
Outros setores da sociedade egípcia suspeitam que, além do problema social que existe há tempos no Egito a respeito do abuso sexual de mulheres, alguns dos ataques na praça Tahrir visam gerar terror no país.
Segundo Maqbool, a ideia de que a Irmandade Muçulmana promoveu os estupros para evitar que as mulheres participem dos protestos é popular entre alguns ativistas e grupos de apoio a mulheres.
Mas não há provas, e a acusação foi negada pelo partido.
OS HOMENS DE AMARELO
Diante deste vácuo de segurança surgiram os grupos de guardas voluntários, como os homens de amarelo que cercam as mulheres na praça Tahrir.
Um destes homens é da organização chamada Operação contra Ataques Sexuais, que teve um papel crucial na denúncia dos casos de agressão, na proteção das manifestantes e no apoio às vítimas.
A organização também usa sua página no Facebook para alertar as mulheres sobre áreas perigosas e possíveis estupros.
Mas o que os voluntários pode fazer é limitado.
"O respeito e o medo das forças de segurança diminuiu desde a revolução, e é difícil imaginar como as mulheres poderiam estar livres do estupro em meio a uma grande multidão", afirmou Maqbool.
À medida que os protestos continuam no Egito, muitas mulheres procuram áreas onde podem se manifestar ou celebrar com mais segurança. Os arredores do palácio presidencial, onde há mais vigilância, é uma alternativa.
Mas, independentemente de quem são os estupradores e dos fatores sociais ou políticos que podem motivar estes ataques, segundo Maqbool "está claro que o tema dos abusos sexuais não está sendo levado em conta com a gravidade que merece, nem por políticos, nem pelos funcionários de segurança e nem pela sociedade egípcia em geral".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/07/1308001-egipcias-enfrentam-onda-de-ataques-sexuais-durante-manifestacoes.shtml
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Marcadores: crime sexual, estupro, violência de gênero

A 'cura' que faz adoecer


viva
03/07/2013 06:30
MICHELI NUNES
Especialistas explicam que tentar forçar alguém a rejeitar orientação sexual pode causar transtornos
micheli.nunes@diariosp.com.br
A OMS (Organização Mundial da Saúde) entende que a homossexualidade é uma variação natural da sexualidade e não se trata de uma doença. A partir daí, uma resolução do CFP (Conselho Federal de Psicologia) proibiu os profissionais de participarem de terapia para alterar a orientação sexual de uma pessoa. 

O tema veio à tona quando o deputado federal João Campos (PSDB-GO) protocolou, na Câmara dos Deputados, um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 234/11) que propõe suprimir essa resolução específica. Mas depois de protestos da população em todo o Brasil, Campos desistiu do projeto na tarde de ontem – ele não teve nem mesmo o apoio do próprio partido.

Especialistas da área explicam que não é possível mudar a orientação sexual de uma pessoa e argumentam que tais tratamentos podem gerar angústia e outros transtornos. “Mesmo que a orientação sexual seja um problema para uma ou outra pessoa, não é  considerada uma doença”, explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues. Ele, no entanto, assegura que qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode receber tratamento psicológico. “Se a sexualidade for um problema para uma pessoa, esta pode receber a atenção da psicoterapia para aliviar-se do sofrimento.”
Márcia Almeida, psicóloga e professora da PUC-SP, explica o ponto de vista da psicologia. “Se um paciente tem dificuldade em lidar com a própria orientação, o tratamento não pode, de maneira nenhuma, se tratar da sexualidade em si, mas da maneira como ele lida com ela”, afirma.
Para a especialista, a vida que o paciente pretende levar precisa partir dele, não do psicólogo. “É nosso dever ajudá-lo a compreender a própria orientação sem impor nossas crenças pessoais. Forçar uma pessoa a assumir uma posição que não está de acordo com sua orientação interna só aumenta a angústia e o sofrimento dela”, diz Márcia. Oswaldo acrescenta: “A psicoterapia serve para que o paciente compreenda o que está passando, quais são seus planos de vida e o que deve alcançar com a busca. Organizar-se após reconhecer-se é um caminho que ele decide, não o profissional”.

Os especialistas concordam que a melhor maneira para lidar com a sexualidade é a autoaceitação. “A valorização do indivíduo é uma missão da psicologia. Autoaceitação tem de ser compreendida pela pessoa para administrar sua realidade individual na sociedade”, diz Oswaldo. O psicoterapeuta conta também que a visão binária da sexualidade é atrasada. “O termo orientação sexual tem um amplo espectro ainda não debatido. Pouco se tem falado sobre bissexuais, por exemplo. A orientação sexual ainda deve ser melhor compreendida”, defende. 

‘Félix é mau por não ser aceito’, diz Carrasco
Autor da novela “Amor à Vida”, Walcyr Carrasco, que recentemente se declarou bissexual, conta que o motivo da maldade do personagem Félix (Mateus Solano) vem do fato de que ele não se aceita. “A repressão torna as pessoas amargas, revoltadas  e com problemas psicológicos fortíssimos”, afirma ele. “Reprimir a sexualidade provoca até distorções de personalidade. É o caso do Félix, a repressão que ele viveu o tornou assim: mau. Ele sofre por não ser aceito pelo pai e isso o faz odiar a irmã”, conta o autor, que tem uma visão mais ampliada sobre  sexualidade. “Não acredito que seja possível mudar a orientação sexual de alguém, entretanto não acho que as pessoas sejam tão simples assim.  Gosto de fugir de rótulos e, no mundo de hoje, as pessoas procuram várias experiências”, reflete o autor.
Carrasco, que diz não pretender abordar a chamada “cura gay” na novela, reiterou seu repúdio ao projeto. “A decisão do Conselho de Medicina está de acordo com Organização Mundial de Saúde, que não considera a homossexualidade como doença. É uma decisão de caráter científico e não se pode misturar politica com ciência porque, neste caso, quem sairá perdendo é a ciência. Mas é só a ciência que deve determinar tratamentos e a forma de condução da orientação sexual de cada pessoa”, afirma.
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/53151/A+'cura'+que+faz+adoecer
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Marcadores: homossexualidade, tratamento

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ansiedade e estresse intensos são inimigos da vida sexual. Cuide-se!

De cara, perguntolhes: quem de vocês não vivenciou recentemente algum instante de ansiedade ou estresse? Os principais indicadores de ansiedade são nervosismo, impaciência, dificuldade de se concentrar, irritação, temor quanto ao futuro, sempre antecipando o pior. Os de estresse são boca seca, aumento dos batimentos cardíacos, tendência à rispidez e à geração de atritos, entre outros.
Com certeza todos já sentiram alguns desses sintomas. Nada errado se ocorrem de vez em quando. Mas há um detalhe que precisa ser esclarecido. Situações de ansiedade e estresse intensas levam o organismo a aumentar a produção de determinadas substâncias, entre elas a adrenalina. Quando isso acontece, o coração bate mais depressa, os vasos sanguíneos e os músculos contraem-se, a pessoa fica mais alerta. Além do mais,é inimiga da boa ereção e pode afetar o desempenho sexual masculino.
Eu explico. O pênis divide-se em raiz, corpo e glande, ou cabeça. O corpo é a maior parte.É formado por três canais de tecido erétil. Dois são os corpos cavernosos. É através de artérias e vasos existentes neles que o sangue chega e sai do órgão sexual masculino.
Pois bem. Na hora em que estímulos eróticos chegam ao cérebro, ele manda uma ordem pelos nervos até os vasos do pênis: "Produzam óxido nítrico!", substância que dilata as artérias e relaxa a musculatura doórgão. Maior quantidade de sangue chega ao pênis, que, aí, tem condições ficar ereto.
O que tem a adrenalina a ver com isso? Em excesso, impede o óxido nítrico de agir. A musculatura do pênis não relaxa, as artérias não se dilatam e a ereção malogra. Por isso a gente tem risco de falhar na cama quando faz sexo preocupado ou estressado. Também devido à adrenalina aumentada, nervosismo, insegurança, desentendimento com a parceira e traição com culpa podem dificultar a ereção.
Isso, portanto, é normal. Assim comoé natural o homem falhar ocasionalmente. Só que, por desconhecer essas informações, alguns se apavoram e entram num círculo vicioso. Vão para as próximas relações sexuais temendo não funcionar. E a tensão, você já sabe, aumenta a produção de adrenalina e impede o óxido nítrico de agir. Conseqüência:de tanto anteciparem a falha, os fracassos acabam se sucedendo. Tanto queé uma das causas mais comuns de disfunção erétil psicológica. A depressão também pode contribuir para disfunção erétil, pois diminui o desejo sexual.
O que eu recomendo? Se estiver muito nervoso, tenso, preocupado ou ansioso, talvez seja melhor deixar o sexo para outro dia. Agora, se falhar, não se apavore. Falhar uma ou outra vez na cama não significa disfunção erétil, ou impotência sexual. Porém, se as falhas se repetirem, procure o seu urologista. Após avaliação física e exames, ele poderá verificar se a origem é psicológica ou orgânica. Uma das causas orgânicasé a síndrome metabólica: distúrbio que associa obesidade, alteração das gorduras no sangue, pressão alta e diabetes. Ele afeta os vasos sanguíneos de todo o organismo, inclusive os do pênis, prejudicando a ereção.
O importante é que todas as disfunções eréteis têm tratamento, que varia de caso para caso. Melhor ainda é a prevenção. Pratique atividade física e tenha algum tempo para lazer. Essas medidas ajudam a diminuir a ansiedade e o estresse e a preservar a sua potência. Largue também o cigarro e evite a obesidade, outros dois inimigos do bom desempenho sexual. Enfim, cuide-se e mantenha a boa ereção.
Por: Paulo Henrique Egydio



http://caras.uol.com.br/revista/721/secao/saude/ansiedade-e-estresse-intensos-sao-inimigos-da-vida-sexual-cuide-se
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Marcadores: ansiedade, saúde sexual

Confira 5 vídeos sobre educação em sexualidade feito por jovens

Camila Garófalo em 7 de julho de 2013 às 23:38

Cinco vídeos disponíveis no YouTube mostram jovens – de 14 a 19 anos – abordando temas como como gravidez precoce, violência sexual e transexualidade. Entre ficção e história verídica, o projeto “Dar voz aos jovens” tem por objetivo contribuir para o campo temático da educação em sexualidade.
Após terem realizados um curso de produção, os 19 jovens selecionados escreveram o roteiro e produziram seus vídeos, que serão divulgados em escolas públicas e particulares, além de serem incluídos na formação de professores. O projeto tem apoio da Fundação Carlos Chagas.
Confira os 5 vídeos abaixo:

ESCOLA LIVREJOVENSSEXUALIDADEVÍDEOS
http://catracalivre.com.br/geral/cinema-dica-digital/indicacao/confira-os-5-videos-sobre-educacao-em-sexualidade-feito-por-jovens/
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Marcadores: educação sexual, filme

Sexualidade na infância deve ser tratada sem mentiras

08/07/2013 - 11:08
A criança desde que nasce está desenvolvendo a sexualidade.
Começa pelo desejo e prazer de se alimentar, de descobrir os pezinhos e as mãos e levar tudo à boca.
Quando começa a se distinguir do outro, descobre as diferenças entre homens e mulheres e meninos e meninas, brincando até com os órgãos sexuais do coleguinha. Tudo naturalmente, dependendo da atitude dos pais diante essas descobertas.
Para começar a responder qualquer pergunta do seu filho, responda com outra pergunta para saber até onde a curiosidade chega. Abuso sexual é outro motivo para que se fale sobre sexualidade desde pequeninos, além de orientar brincadeiras com crianças da mesma idade e não com crianças mais velhas.
Tudo o que é passado para as crianças com transparência e naturalidade, sem preconceitos e mentiras, é desenvolvido da melhor maneira sem traumas ou conseqüências.
Fonte: Guia do Bebê 
http://www.odebate.com.br/bem-viver/sexualidade-na-infancia-deve-ser-tratada-sem-mentiras-16-01-2009.html
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Marcadores: educação sexual, sexualidade infantil

Jaqueline Brendler: A sexualidade e o prazer

 05 de Jul de 2013 - 11h01min


*Ginecologista, sexóloga e única brasileira na diretoria da Associação Mundial para Saúde Sexual
A procura do prazer é um importante fator de motivação no comportamento humano. Os impulsos que são ativados pela excitação sexual e pelo orgasmo se projetam nos centros cerebrais e, assim, a atividade sexual adquire a sua qualidade de prazer.

O que acontece com o nosso organismo quando transamos e há orgasmo? O jogo erótico e o coito iniciam a produção de ocitocina (nos homens também é produzida a vasopressina), que vai sendo armazenada e que, um minuto após o orgasmo, é liberada em um pico máximo.

A ocitocina é conhecida como o hormônio do toque, do apego entre as pessoas, então ter orgasmo com o estímulo erótico proporcionado pelo outro aumenta também quimicamente o vínculo conjugal. A dopamina, ligada a áreas cerebrais de “recompensa e motivação”, é outra substância liberada. Emocionalmente é como se ficássemos “zerados” das cargas negativas e pressões e pudéssemos começar tudo, novamente, só que com uma energia extra.

Helen Kaplan relata que mulheres, no dia seguinte àquele em que estiveram num ato sexual particularmente excitante com um parceiro desejado e amado, podem experimentar “evocações” (flashbacks) de intenso prazer, acompanhadas de intensas sensações eróticas de euforia e amor. O orgasmo está associado a descargas elétricas de diferentes regiões do cérebro. Essas, quando estimuladas artificialmente, provocam sensações de amor, afeição e redução da raiva e da irritabilidade. O sexo prazeroso dá desconto para “as imperfeições” do parceiro, ao desgaste do dia a dia.

A capacidade de responder sexualmente pode ser aumentada pela paixão, pelo amor e pela fantasia. A satisfação sexual provoca satisfação emocional e melhora a qualidade de vida, esses dois itens promovem maior satisfação na vida. Uma pessoa sexualmente saudável confia mais no seu potencial total, tem melhor autoestima do que a pessoa sexualmente disfuncional.

Por que a atividade sexual prazerosa é importante? Não somente porque a perpetuação da espécie humana dela depende, mas também porque aumenta a chance de uma união duradoura. Porque é o momento mais íntimo e de maior emoção que o ser humano vive, no qual ele é instintivo puro e pode mostrar-se plenamente. Pode ser o momento de maior autenticidade vivido na semana. Em todas as outras atividades sociais somos civilizados, sempre há várias regras a obedecer. No encontro sexual podemos ser mais verdadeiros.

http://www.portalvitrine.com.br/jaqueline-brendler-a-sexualidade-e-o-prazer-news-38633.html
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Marcadores: prazer, sexologia
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Oswaldo M. Rodrigues Jr.
São Paulo, SP, Brazil
Sou psicoterapeuta de casais e de problemas da sexualidade desde 1984. Atuo no Instituto Paulista de Sexualidade, clínica de psicologia em sexualidade. Pesquisador em psicologia e sexualidade, publiquei mais de 120 artigos em periódicos científicos e escrevia mais de 55 livros.
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