Antidepressivos e seus efeitos sobre a sexualidade!
Artigo Publicado em 22.04.2011 no Jornal Gazeta do Oeste
A indústria farmacêutica tem evoluído bastante e com medicamentos cada vez mais modernos e com efeitos colaterais cada vez menos intensos. E como ela faz parte das nossas vidas em qualquer tipo de situação, seja ela uma lesão, enfermidade, doença ou transtorno, etc. Na sexualidade não é diferente: a indústria farmacêutica está estipulando seu papel, seja ele ajudando, interferindo ou prejudicando a resposta sexual humana em seus diversos âmbitos.
Muitas pesquisas têm demonstrado os efeitos de antidepressivos na resposta sexual humana, seja ele como efeito principal ou como efeito colateral. O Viagra (sildenafil), por exemplo, foi descoberto por acaso com seu efeito colateral e posteriormente utilizado como remédio específico para disfunção erétil.
A depressão é um transtorno de humor relativamente comum, sendo duas vezes mais frequente em mulheres. E as disfunções sexuais têm sido encontradas em pacientes com depressão, em torno de 50 a 90% dos casos, esteja esse paciente em tratamento ou não. A disfunção sexual mais comum encontrada em pacientes com depressão é a disfunção do desejo (baixa de desejo sexual), porém outras fases da resposta sexual humana podem ficar comprometidas, como na fase da excitação (ereção e lubrificação) como também na fase orgástica (quando acontece ejaculação retardada ou mesmo ausente).
Que tipo de efeito será causado no paciente é que é o grande enigma da indústria farmacêutica, pois não tem como prever. Os efeitos colaterais podem ou não aparecer em detrimento de um medicamento ou de outro e essa resposta não pode ser estabelecida a priori.
Pesquisas mostram que somente 50% dos homens e 75% das mulheres com depressão relatam ter tido atividade sexual no mês precedente, e que mais de 40% dos homens e 50% das mulheres apontaram diminuição do interesse sexual. 50% dos homens e mulheres relataram diminuição da excitação e aproximadamente 20% informaram ter dificuldades em obter orgasmo e ejaculação. É fato que, um paciente com depressão não apresenta boas condições para uma atividade sexual normal nem um desejo sexual ativo.
É necessária uma avaliação muito minuciosa sobre as condições do paciente antes de se prescrever antidepressivos. Pois a maioria dos médicos não aponta a questão da sexualidade como algo importante a se observar no momento da consulta, e é claro que isso varia de paciente para paciente. Em muitos casos, a sexualidade pode estar sendo causadora ou potencializando o estado depressivo, e é nesse sentido que esse cuidado deve ser maior.
Um sujeito que passa por dificuldades conjugais ou sexuais e ainda por cima encontra-se com depressão, deve verificar essa queixa junto ao seu médico com muito critério para minimizar os efeitos da depressão e da vida conjugal como um todo. Nesse sentido, é extremamente importante que o tratamento da depressão não se restrinja apenas ao medicamentoso, mas com terapia como coadjuvante ou protagonista do processo.
Todos os Antidepressivos (ADs) têm efeito colateral negativo sobre a sexualidade, principalmente os de forte efeito serotoninérgico, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), a clomipramina (ADT) e a maioria dos inibidores de mono amina oxidase (IMAOs). A serotonina funciona predominantemente como inibidora da função sexual e a dopamina como estimulante do comportamento sexual, especialmente aumentando a ereção.
Antes de se verificar a necessidade de medicação antidepressiva, a depressão em si deve ser bastante investigada, principalmente o relacionamento do casal no dia a dia, enfim, tudo que pode estar relacionado com a sexualidade propriamente dita e qual a interferência disto na depressão, pois não apenas depressão ou antidepressivos causam baixa de desejo, mas todo um conjunto de situações funcionando sinergicamente no desenvolvimento humano.
Para tirar dúvidas ou deixar sugestões sexologianews@gmail.com.
Keila Oliveira
Psicóloga Terapeuta Sexual
http://sexologia-clinica.blogspot.com/2011/04/antidepressivos-e-seus-efeitos-sobre.html
sábado, 30 de abril de 2011
Casamento não é comercial de margarina
Casamento não é comercial de margarina
Quer ter um relacionamento feliz? Então pare de perseguir um modelo ideal
Júlia Reis, iG São Paulo | 07/10/2010 16:10Mudar o tamanho da letra:A+A-
Ficar apegado a um ideal de vida a dois tende a deixar os casais mais frustrados do que satisfeitos
A família unida tomando café da manhã em dia de sol é o ícone da felicidade conjugal. Assim como casais de Hollywood ou pares românticos de filmes, a cena da propaganda de margarina é a referência de relacionamento no imaginário de mulheres e homens. Mas ficar apegado a um ideal de vida a dois tende a deixar os casais mais frustrados do que satisfeitos com o casamento ou namoro.
A felicidade no dia a dia pode não ser intensa e perfeita, mas isso não quer dizer que o relacionamento está em crise. Simplesmente mostra que o casamento é humano e normal. “Não dá para querer ser como a amiga ou como na novela porque às vezes isso não coincide com a sua realidade, com os projetos que consegue ou não desenvolver”, avalia a psicóloga Vânia Di Yorio. Ou seja, aquela declaração de amor perfeitamente detalhada nos seus sonhos pode nunca acontecer. O que não significa que seu parceiro não te ama e não diga isso de outra maneira.
Foto: Arquivo pessoal
Fausto e Nayra: "No namoro a realidade parcial é feliz"
Depois de namorar por quatro anos, Fausto Inomata e Nayra Michi foram morar juntos. O primeiro jantar romântico no novo apartamento foi uma lasanha congelada e refrigerante. “Nunca tivemos a expectativa de ser um casal de comercial de margarina”, conta Fausto, arquiteto de 29 anos. O desafio da relação se tornou a convivência, que se limitava aos finais de semana. “No namoro a realidade parcial é feliz. Antes a gente só se via em dias alegres, agora tem que lidar com o mau humor do outro também”, diz ele.
“Comercial de margarina foi só na festa do casamento mesmo. No namoro tudo era muito mais fácil: saíamos, viajávamos e depois ia cada um pra sua casa. Mas juntos todo dia a gente aprende a conviver com as situações difíceis também”, diz a arquiteta Daniella Abolin, casada há sete anos. Ela namorou o marido Wladimir Souto, analista de sistemas, por dez anos antes de formalizarem a relação e acha importante ter expectativas realistas para manter a relação. “Casamento também é feijão com arroz. Amar não é só jantar fora, transar todo dia, ir ao cinema. É a rotina do dia a dia”, diz o psicólogo Silmar Coelho, especialista em relacionamentos.
Dosando expectativas
Dificilmente alguém entra em um relacionamento sem um modelo. Alguma expectativa ou fantasia todo mundo tem. O importante é que esse ideal possa ser revisto e adaptado para a realidade do casal, diz Vânia. “A perfeição não existe em nenhum relacionamento. A família perfeita é a que sabe trabalhar os problemas”, aponta Silmar.
Foto: Arquivo pessoal
“Comercial de margarina foi só na festa do casamento mesmo", diz Daniella Abolin, casada há sete anos com Wladimir Souto
O ideal de relacionamento de cada um tem origem na família. As pessoas imaginam ter uma vida conjugal igual ou diferente dos pais, de acordo com a impressão que tiverem desse modelo inicial. “Além disso há os valores sociais, religião e cultura que trazem elementos para esse casal imaginário que quem bota a prova são pessoas reais”, diz Vânia. Segundo ela, a satisfação na relação depende de como as pessoas aprenderam a equilibrar expectativas e sentimentos.
Eles são mais felizes que nós
Olhar a grama do vizinho ou um casal da TV pode não ser a melhor opção para medir o sucesso do relacionamento. “O marido da outra é perfeito porque não vive com você”, diz Silmar.
“Todo mundo é feliz publicamente”, diz Fausto. Mas na intimidade cada casal tem seus ajustes a fazer, e a tolerância é imprescindível para uma relação duradoura. O importante é incluir na vida conjugal recursos para lidar com os momentos difíceis, porque a vida em conjunto tem frustrações. “Somos compreensivos, aturamos. O amor não é cego. Ele vê tudo, trabalha tudo, entende tudo”, defende Silmar.
Perceber que nem tudo acontece de acordo com o nosso desejo, aponta Vânia, é sinal de amadurecimento da relação, e não de seu fracasso.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/casamento+nao+e+comercial+de+margarina/n1237794509337.html
Quer ter um relacionamento feliz? Então pare de perseguir um modelo ideal
Júlia Reis, iG São Paulo | 07/10/2010 16:10Mudar o tamanho da letra:A+A-
Ficar apegado a um ideal de vida a dois tende a deixar os casais mais frustrados do que satisfeitos
A família unida tomando café da manhã em dia de sol é o ícone da felicidade conjugal. Assim como casais de Hollywood ou pares românticos de filmes, a cena da propaganda de margarina é a referência de relacionamento no imaginário de mulheres e homens. Mas ficar apegado a um ideal de vida a dois tende a deixar os casais mais frustrados do que satisfeitos com o casamento ou namoro.
A felicidade no dia a dia pode não ser intensa e perfeita, mas isso não quer dizer que o relacionamento está em crise. Simplesmente mostra que o casamento é humano e normal. “Não dá para querer ser como a amiga ou como na novela porque às vezes isso não coincide com a sua realidade, com os projetos que consegue ou não desenvolver”, avalia a psicóloga Vânia Di Yorio. Ou seja, aquela declaração de amor perfeitamente detalhada nos seus sonhos pode nunca acontecer. O que não significa que seu parceiro não te ama e não diga isso de outra maneira.
Foto: Arquivo pessoal
Fausto e Nayra: "No namoro a realidade parcial é feliz"
Depois de namorar por quatro anos, Fausto Inomata e Nayra Michi foram morar juntos. O primeiro jantar romântico no novo apartamento foi uma lasanha congelada e refrigerante. “Nunca tivemos a expectativa de ser um casal de comercial de margarina”, conta Fausto, arquiteto de 29 anos. O desafio da relação se tornou a convivência, que se limitava aos finais de semana. “No namoro a realidade parcial é feliz. Antes a gente só se via em dias alegres, agora tem que lidar com o mau humor do outro também”, diz ele.
“Comercial de margarina foi só na festa do casamento mesmo. No namoro tudo era muito mais fácil: saíamos, viajávamos e depois ia cada um pra sua casa. Mas juntos todo dia a gente aprende a conviver com as situações difíceis também”, diz a arquiteta Daniella Abolin, casada há sete anos. Ela namorou o marido Wladimir Souto, analista de sistemas, por dez anos antes de formalizarem a relação e acha importante ter expectativas realistas para manter a relação. “Casamento também é feijão com arroz. Amar não é só jantar fora, transar todo dia, ir ao cinema. É a rotina do dia a dia”, diz o psicólogo Silmar Coelho, especialista em relacionamentos.
Dosando expectativas
Dificilmente alguém entra em um relacionamento sem um modelo. Alguma expectativa ou fantasia todo mundo tem. O importante é que esse ideal possa ser revisto e adaptado para a realidade do casal, diz Vânia. “A perfeição não existe em nenhum relacionamento. A família perfeita é a que sabe trabalhar os problemas”, aponta Silmar.
Foto: Arquivo pessoal
“Comercial de margarina foi só na festa do casamento mesmo", diz Daniella Abolin, casada há sete anos com Wladimir Souto
O ideal de relacionamento de cada um tem origem na família. As pessoas imaginam ter uma vida conjugal igual ou diferente dos pais, de acordo com a impressão que tiverem desse modelo inicial. “Além disso há os valores sociais, religião e cultura que trazem elementos para esse casal imaginário que quem bota a prova são pessoas reais”, diz Vânia. Segundo ela, a satisfação na relação depende de como as pessoas aprenderam a equilibrar expectativas e sentimentos.
Eles são mais felizes que nós
Olhar a grama do vizinho ou um casal da TV pode não ser a melhor opção para medir o sucesso do relacionamento. “O marido da outra é perfeito porque não vive com você”, diz Silmar.
“Todo mundo é feliz publicamente”, diz Fausto. Mas na intimidade cada casal tem seus ajustes a fazer, e a tolerância é imprescindível para uma relação duradoura. O importante é incluir na vida conjugal recursos para lidar com os momentos difíceis, porque a vida em conjunto tem frustrações. “Somos compreensivos, aturamos. O amor não é cego. Ele vê tudo, trabalha tudo, entende tudo”, defende Silmar.
Perceber que nem tudo acontece de acordo com o nosso desejo, aponta Vânia, é sinal de amadurecimento da relação, e não de seu fracasso.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/casamento+nao+e+comercial+de+margarina/n1237794509337.html
As mudanças no casamento com a chegada dos filhos
As mudanças no casamento com a chegada dos filhos
Para lidar com os impactos da maternidade é preciso parceria e diálogo
Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo | 26/04/2011 17:15A+A-
“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, diz o engenheiro Carlos Eduardo Yuji Abe
Ter um bebê muda o relacionamento de um casal. Por mais que os filhos sejam bem planejados, a rotina fica diferente, exige mais responsabilidade e tanto o homem como a mulher ganham novas funções - que incluem fraldas, banhos e amamentação.
Nesse momento, a vida conjugal precisa de atenção e diálogo para evitar desgastes e aproveitar as descobertas da nova fase. “A vida do casal após o bebê é uma incógnita e um acontecimento poderoso. Não dá para prevenir os impactos negativos”, aponta Ailton Amélio, psicólogo autor do livro “Relacionamento Amoroso” (Publifolha).
Um dos maiores baques da maternidade no casamento é a forma como o pai lida com as novas tarefas, uma vez que a mãe assume um papel natural de cuidadora. Foi isso que desestabilizou o dia a dia dos publicitários Marina e Ronaldo, de São Paulo. Depois de três anos de namoro e dois de casamento, a relação não aguentou as mudanças pós-gravidez e a separação aconteceu antes do filho fazer um ano. “Apesar de considerarmos nosso relacionamento tranquilo e ideal, e acharmos que éramos feitos um para o outro, a chegada do João bagunçou a nossa rotina e percebi um lado do Ronaldo que nunca havia conhecido: ele simplesmente não colaborava”, conta ela.
Até os casamentos que contam com uma parceria afinada estão sujeitos a dificuldades e precisam de uma reformulação. “No primeiro ano da Isabela, que hoje está com três, faltava tempo para nós dois e a bebê não dormia bem. Quase entramos em crise”, fala Rogério Artoni, empresário, casado há sete anos com Angela Fileno, professora universitária. Segundo Dorli Kamkhagi, psicanalista, a fase de adaptação é normal. “As pessoas nunca estão prontas. Precisamos aprender a viver aquela situação e tudo o que ela implica”, diz.
Para contornar o impacto da maternidade, Rogério e Angela procuraram soluções para a falta de sono da filha e acionaram uma rede de apoio – os avôs, no caso – para garantir pelo menos uma noite por mês só para os dois. “Apesar da dificuldade no começo, a Isabela foi muito esperada e ela é demais! Um filho muda nosso humor. Rimos muito mais hoje”, derrete-se o pai.
Foto: Alexandre Carvalho/FotoarenaAmpliar
Calors e Ana acham que as adaptações na relação valeram a pena
Romance e sexo
Os filhos trazem alegria e felicidade para os pais, sem dúvida. Mas é inevitável que afetem a vida sexual e o romantismo do casamento. Aquele jantar a dois no sábado a noite pode não existir e o tempo livre também é escasso. “Tudo isso torna o relacionamento previsível e a previsibilidade é inimiga do desejo”, avalia Dorli. Segundo Carmen Janssen, terapeuta sexual, a saúde do casamento vai depender de como o casal se reorganiza com o filho. Afinal, na nova etapa a mulher sofre com o excesso de responsabilidades e, eventualmente, com a baixa autoestima devido ao parto recente. Já o homem se preocupa com a estabilidade da família e ambos ficam com o padrão de sono desequilibrado. “Diminuir a frequência sexual é normal, anormal é abdicar dos momentos a dois por conta do cansaço”, recomenda Ailton.
“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, relata Carlos Eduardo Yuji Abe, engenheiro civil, casado com a cirurgiã dentista Ana Cristina Ribeiro da Cruz Abe há um ano e sete meses. Segundo Dorli, é preciso enxergar o homem e a mulher além do papel de pai e mãe. Os especialistas indicam também arrumar tempo para o casal, colocar o filho para dormir em um quarto separado desde o início, investir na relação conjugal e conversar. “Como tudo na vida, nada vem sem sacrifício. Mas vale muito a pena”, completa Abe.
O casamento muda quando o filho chega. No primeiro ano, prepare-se para...
1. Dizer “não” aos convites. Festas, baladas, jantares e afins ficarão no fim da lista de prioridades. É bom que o casal tenha esse acordo claro.
2. Fazer menos passeios românticos. Vocês vão comer muito mais em casa e ir muito menos ao cinema, teatro e exposições.
3. Transar menos. Não tem jeito. O bebê chora, o bebê não dorme, o bebê precisa tomar banho.
4. Colocar uma terceira pessoa na relação e dividir o tempo entre filho e marido.
5. Um pouco menos de romantismo. A vontade de comprar uma lingerie nova ou o encantamento com um buquê de flores vão diminuir. Mas não vale esquecer para sempre desses agrados!
6. Ter menos tempo a dois. O tempo com o bebê será gratificante, diante de cada novidade, mas faltará espaço para todo o resto.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+mudancas+no+casamento+com+a+chegada+dos+filhos/n1596856252214.html
Para lidar com os impactos da maternidade é preciso parceria e diálogo
Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo | 26/04/2011 17:15A+A-
“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, diz o engenheiro Carlos Eduardo Yuji Abe
Ter um bebê muda o relacionamento de um casal. Por mais que os filhos sejam bem planejados, a rotina fica diferente, exige mais responsabilidade e tanto o homem como a mulher ganham novas funções - que incluem fraldas, banhos e amamentação.
Nesse momento, a vida conjugal precisa de atenção e diálogo para evitar desgastes e aproveitar as descobertas da nova fase. “A vida do casal após o bebê é uma incógnita e um acontecimento poderoso. Não dá para prevenir os impactos negativos”, aponta Ailton Amélio, psicólogo autor do livro “Relacionamento Amoroso” (Publifolha).
Um dos maiores baques da maternidade no casamento é a forma como o pai lida com as novas tarefas, uma vez que a mãe assume um papel natural de cuidadora. Foi isso que desestabilizou o dia a dia dos publicitários Marina e Ronaldo, de São Paulo. Depois de três anos de namoro e dois de casamento, a relação não aguentou as mudanças pós-gravidez e a separação aconteceu antes do filho fazer um ano. “Apesar de considerarmos nosso relacionamento tranquilo e ideal, e acharmos que éramos feitos um para o outro, a chegada do João bagunçou a nossa rotina e percebi um lado do Ronaldo que nunca havia conhecido: ele simplesmente não colaborava”, conta ela.
Até os casamentos que contam com uma parceria afinada estão sujeitos a dificuldades e precisam de uma reformulação. “No primeiro ano da Isabela, que hoje está com três, faltava tempo para nós dois e a bebê não dormia bem. Quase entramos em crise”, fala Rogério Artoni, empresário, casado há sete anos com Angela Fileno, professora universitária. Segundo Dorli Kamkhagi, psicanalista, a fase de adaptação é normal. “As pessoas nunca estão prontas. Precisamos aprender a viver aquela situação e tudo o que ela implica”, diz.
Para contornar o impacto da maternidade, Rogério e Angela procuraram soluções para a falta de sono da filha e acionaram uma rede de apoio – os avôs, no caso – para garantir pelo menos uma noite por mês só para os dois. “Apesar da dificuldade no começo, a Isabela foi muito esperada e ela é demais! Um filho muda nosso humor. Rimos muito mais hoje”, derrete-se o pai.
Foto: Alexandre Carvalho/FotoarenaAmpliar
Calors e Ana acham que as adaptações na relação valeram a pena
Romance e sexo
Os filhos trazem alegria e felicidade para os pais, sem dúvida. Mas é inevitável que afetem a vida sexual e o romantismo do casamento. Aquele jantar a dois no sábado a noite pode não existir e o tempo livre também é escasso. “Tudo isso torna o relacionamento previsível e a previsibilidade é inimiga do desejo”, avalia Dorli. Segundo Carmen Janssen, terapeuta sexual, a saúde do casamento vai depender de como o casal se reorganiza com o filho. Afinal, na nova etapa a mulher sofre com o excesso de responsabilidades e, eventualmente, com a baixa autoestima devido ao parto recente. Já o homem se preocupa com a estabilidade da família e ambos ficam com o padrão de sono desequilibrado. “Diminuir a frequência sexual é normal, anormal é abdicar dos momentos a dois por conta do cansaço”, recomenda Ailton.
“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, relata Carlos Eduardo Yuji Abe, engenheiro civil, casado com a cirurgiã dentista Ana Cristina Ribeiro da Cruz Abe há um ano e sete meses. Segundo Dorli, é preciso enxergar o homem e a mulher além do papel de pai e mãe. Os especialistas indicam também arrumar tempo para o casal, colocar o filho para dormir em um quarto separado desde o início, investir na relação conjugal e conversar. “Como tudo na vida, nada vem sem sacrifício. Mas vale muito a pena”, completa Abe.
O casamento muda quando o filho chega. No primeiro ano, prepare-se para...
1. Dizer “não” aos convites. Festas, baladas, jantares e afins ficarão no fim da lista de prioridades. É bom que o casal tenha esse acordo claro.
2. Fazer menos passeios românticos. Vocês vão comer muito mais em casa e ir muito menos ao cinema, teatro e exposições.
3. Transar menos. Não tem jeito. O bebê chora, o bebê não dorme, o bebê precisa tomar banho.
4. Colocar uma terceira pessoa na relação e dividir o tempo entre filho e marido.
5. Um pouco menos de romantismo. A vontade de comprar uma lingerie nova ou o encantamento com um buquê de flores vão diminuir. Mas não vale esquecer para sempre desses agrados!
6. Ter menos tempo a dois. O tempo com o bebê será gratificante, diante de cada novidade, mas faltará espaço para todo o resto.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+mudancas+no+casamento+com+a+chegada+dos+filhos/n1596856252214.html
As armadilhas do amor
As armadilhas do amor
Cinco crenças, ideias e conceitos equivocados que atrapalham os relacionamentos
Alexandre Adoni, especial para o iG São Paulo | 05/02/2011 08:38A+A-
Não ver os defeitos do ser amado, achar que "com jeitinho" tudo vai se resolver ou até mesmo imaginar que é capaz de adivinhar os desejos do outro. Quem é que nunca caiu numa dessas armadilhas em um relacionamento amoroso? O Delas foi conversar sobre o assunto com Lidia Rosenberg Aratangy, psicóloga e terapeuta de casais e família, e Sócrates Nolasco, psicanalista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A seguir, você entende porque determinadas crenças podem atrapalhar o caminho para uma relação saudável e feliz.
A vida não é um comercial de margarina. Não querer ver os defeitos do outro é uma forma de fugir de conflitos e camuflar a realidade
> Armadilha 1: O amor é cego
Depois de tanto tempo procurando o idealizado príncipe encantado, reconhecer que o parceiro também é de "carne e osso" pode ser altamente frustrante, daí a cegueira. "O amor é cego para que não vejamos no outro o que não nos interessa", explica Sócrates Nolasco. Para Lídia Rosenberg, tal crença estaria apoiada em certo comodismo. "Os parceiros teimam em não enxergar algumas características negativas do outro, ou a encontrar desculpas para explicar as falhas", diz.
Como sair dessa? Abra bem os olhos para as qualidades do parceiro, mas também para os seus defeitos. Afinal, ao entrar em nossas vidas, o outro traz o pacote completo, com coisas boas e ruins. Além disso, para amar é preciso se surpreender mais do que prever.
> Armadilha 2: "Com jeitinho eu mudo ele"
Caímos nessa armadilha quando acreditamos ter o poder e a capacidade de mudar o outro. Tentado resolver as coisas com "jeitinho", driblando a realidade enquanto cria-se um roteiro ideal para a relação. "Isso pode gerar uma onda de manipulação e controle para que tudo saia como se estabeleceu em um script. Todavia, uma relação não tem script porque ela acontece entre dois diferentes, que constroem, dia a dia, o que o casal considera relevante e valioso para ambos", explica Nolasco.
Como sair dessa armadilha? É preciso um pouco de humildade. "Reconhecendo que o outro não é feito sob medida para agradar e que as pessoas só mudam quando a própria pessoa está incomodada com aquele comportamento", aconselha Lídia. Mas se o jeito, mania ou atitude for intolerável, melhor abrir mão da estabilidade em favor de um futuro mais feliz, quem sabe com outra pessoa compatível.
> Armadilha 3: "Adivinho seus desejos"
Armadilha muito comum quando o nível de intimidade do casal parece ser muito grande. "Adivinhar os desejos do outro é querer antecipar-se às insatisfações vividas por ele, livrá-lo delas. Como se o outro, sem seu próprio mal-estar, se tornasse um eterno devedor apaixonado", ressaltou Sócrates.
Como sair dessa armadilha? Comunicar-se mais com seu parceiro ao invés de adivinhar o que ele está pensando pode ser uma boa maneira. "É aprender a perguntar e a respeitar a resposta", diz Rosenberg. "Se cada um de fato adivinhasse sempre os desejos do outro, não haveria nada a ser descoberto e a relação morreria de tédio".
> Armadilha 4: "Agora somos um só"
Sabe aquela história de encontrar "a outra metade da laranja" para, então, sermos um só? Trata-se de mais uma crença de sucesso equivocada. "A tentativa de ser um só com o outro aparece quando fracassamos nesta empreitada com nós mesmos", analisa Nolasco. Geralmente, caímos nessa armadilha em momentos de insegurança: "Acontece quando a gente morre de medo das diferenças e tenta congelar o vínculo e o parceiro numa imobilidade incompatível com a vida", situa Lídia Rosenberg.
Como sair dessa? É preciso aprender a gerenciar inquietude que o parceiro provoca. "Se o que procuramos em uma relação é ser um só, não seremos nada", frisa o psicanalista. Na verdade, as relações existem para que sejamos muitos e diferenciados, bobagem é deixar de viver plenamente por medo dos ricos.
> Armadilha 5: "Eu amo o suficiente por nós dois"
Teoricamente, um casal é formado por dois indivíduos que se amam reciprocamente. Mas nem sempre é assim, às vezes a relação está afundando e teima-se em salvá-la "amando pelos dois". E é justamente neste momento que se cai nesta armadilha: "É quando se deixa tomar pela onipotência e pela cegueira, que leva a negar a existência do outro, com seus desejos e escolhas", diz Lídia. Nolasco frisa que isso não tem nada relacionado com amor: "Amar por dois significa não amar ninguém, pois quando se ama suporta-se a desigualdade de sentimentos, sejam eles quais forem", afirma.
Como sair dessa armadilha? É preciso recobrar o amor-próprio e levantar a cabeça. Também é preciso sempre lembrar que uma relação amorosa é movida pelos desejos e interesses de duas pessoas diferentes. O amor de um pode ser ilimitado, mas não é onipotente.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+armadilhas+do+amor/n1237984114808.html
Cinco crenças, ideias e conceitos equivocados que atrapalham os relacionamentos
Alexandre Adoni, especial para o iG São Paulo | 05/02/2011 08:38A+A-
Não ver os defeitos do ser amado, achar que "com jeitinho" tudo vai se resolver ou até mesmo imaginar que é capaz de adivinhar os desejos do outro. Quem é que nunca caiu numa dessas armadilhas em um relacionamento amoroso? O Delas foi conversar sobre o assunto com Lidia Rosenberg Aratangy, psicóloga e terapeuta de casais e família, e Sócrates Nolasco, psicanalista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A seguir, você entende porque determinadas crenças podem atrapalhar o caminho para uma relação saudável e feliz.
A vida não é um comercial de margarina. Não querer ver os defeitos do outro é uma forma de fugir de conflitos e camuflar a realidade
> Armadilha 1: O amor é cego
Depois de tanto tempo procurando o idealizado príncipe encantado, reconhecer que o parceiro também é de "carne e osso" pode ser altamente frustrante, daí a cegueira. "O amor é cego para que não vejamos no outro o que não nos interessa", explica Sócrates Nolasco. Para Lídia Rosenberg, tal crença estaria apoiada em certo comodismo. "Os parceiros teimam em não enxergar algumas características negativas do outro, ou a encontrar desculpas para explicar as falhas", diz.
Como sair dessa? Abra bem os olhos para as qualidades do parceiro, mas também para os seus defeitos. Afinal, ao entrar em nossas vidas, o outro traz o pacote completo, com coisas boas e ruins. Além disso, para amar é preciso se surpreender mais do que prever.
> Armadilha 2: "Com jeitinho eu mudo ele"
Caímos nessa armadilha quando acreditamos ter o poder e a capacidade de mudar o outro. Tentado resolver as coisas com "jeitinho", driblando a realidade enquanto cria-se um roteiro ideal para a relação. "Isso pode gerar uma onda de manipulação e controle para que tudo saia como se estabeleceu em um script. Todavia, uma relação não tem script porque ela acontece entre dois diferentes, que constroem, dia a dia, o que o casal considera relevante e valioso para ambos", explica Nolasco.
Como sair dessa armadilha? É preciso um pouco de humildade. "Reconhecendo que o outro não é feito sob medida para agradar e que as pessoas só mudam quando a própria pessoa está incomodada com aquele comportamento", aconselha Lídia. Mas se o jeito, mania ou atitude for intolerável, melhor abrir mão da estabilidade em favor de um futuro mais feliz, quem sabe com outra pessoa compatível.
> Armadilha 3: "Adivinho seus desejos"
Armadilha muito comum quando o nível de intimidade do casal parece ser muito grande. "Adivinhar os desejos do outro é querer antecipar-se às insatisfações vividas por ele, livrá-lo delas. Como se o outro, sem seu próprio mal-estar, se tornasse um eterno devedor apaixonado", ressaltou Sócrates.
Como sair dessa armadilha? Comunicar-se mais com seu parceiro ao invés de adivinhar o que ele está pensando pode ser uma boa maneira. "É aprender a perguntar e a respeitar a resposta", diz Rosenberg. "Se cada um de fato adivinhasse sempre os desejos do outro, não haveria nada a ser descoberto e a relação morreria de tédio".
> Armadilha 4: "Agora somos um só"
Sabe aquela história de encontrar "a outra metade da laranja" para, então, sermos um só? Trata-se de mais uma crença de sucesso equivocada. "A tentativa de ser um só com o outro aparece quando fracassamos nesta empreitada com nós mesmos", analisa Nolasco. Geralmente, caímos nessa armadilha em momentos de insegurança: "Acontece quando a gente morre de medo das diferenças e tenta congelar o vínculo e o parceiro numa imobilidade incompatível com a vida", situa Lídia Rosenberg.
Como sair dessa? É preciso aprender a gerenciar inquietude que o parceiro provoca. "Se o que procuramos em uma relação é ser um só, não seremos nada", frisa o psicanalista. Na verdade, as relações existem para que sejamos muitos e diferenciados, bobagem é deixar de viver plenamente por medo dos ricos.
> Armadilha 5: "Eu amo o suficiente por nós dois"
Teoricamente, um casal é formado por dois indivíduos que se amam reciprocamente. Mas nem sempre é assim, às vezes a relação está afundando e teima-se em salvá-la "amando pelos dois". E é justamente neste momento que se cai nesta armadilha: "É quando se deixa tomar pela onipotência e pela cegueira, que leva a negar a existência do outro, com seus desejos e escolhas", diz Lídia. Nolasco frisa que isso não tem nada relacionado com amor: "Amar por dois significa não amar ninguém, pois quando se ama suporta-se a desigualdade de sentimentos, sejam eles quais forem", afirma.
Como sair dessa armadilha? É preciso recobrar o amor-próprio e levantar a cabeça. Também é preciso sempre lembrar que uma relação amorosa é movida pelos desejos e interesses de duas pessoas diferentes. O amor de um pode ser ilimitado, mas não é onipotente.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+armadilhas+do+amor/n1237984114808.html
Livro contesta o ideal das relações amorosas nos contos de fadas
Livro contesta o ideal das relações amorosas nos contos de fadas
Autora de “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau” fala ao Delas e apresenta uma visão irreverente sobre a mulher moderna
Redação, iG São Paulo | 21/04/2011 15:06A+A-
"Não quero covardes do meu lado", diz a autora Raquel Sánchez
Um homem malhado, sem camisa e com uma tatuagem no bíceps esquerdo. A capa do livro “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau”, lançamento da editora Fontanar, não retrata exatamente um par romântico de contos de fadas.
Obra de estreia da espanhola Raquel Sánchez Silva, a publicação questiona o comportamento e as expectativas femininas em relação aos relacionamentos amorosos. “Nem sapatinhos de cristal, nem pozinhos mágicos, nem espelho que fala a verdade. Sou mais um supersapato de Manolo Blahnik, sexo de verdade e os melhores elixires da juventude eterna”, brinca ela no livro que pretende ser “um guia para se livrar dos ideais ultrapassados”.
Em entrevista exclusiva ao Delas, Sánchez fala sobre as aventuras sexuais da mulher moderna e como se comportam os estereótipos masculinos:
iG: Eu seu livro, você cita o fim do homem “Don Juan”. Eles estão mudando por uma escolha própria ou esse é um movimento necessário para acompanhar as exigências das mulheres modernas?
Raquel Sánchez: O Don Juan sempre foi um personagem detestável que a sociedade aplaudia, mas não é mais. Os homens heterossexuais querem continuar participando do jogo da sedução, mas sabem que as regras mudaram. Quem dá as cartas hoje já não é mais o homem sozinho. Agora existe alternância e jogo de poder entre os sexos. Assim, é preciso ser inteligente para conduzir.
iG: O “homem atormentado”, segundo o livro, é o pior tipo no campo da compreensão. Você já topou com um desses na sua vida? Qual é o perfil dele?
Raquel Sánchez: Um homem atormentado é aquele que entra na sua vida carregando um passado pesado, com fardos, lembranças e arrependimentos, quase todos relacionados com uma ex-namorada difícil ou um sonho não realizado. É preciso fugir da tristeza e de homens assim. É preciso buscar a fantasia, a vida e o sorriso. Conheci muitos, e espero não conhecer outros.
Leia também:
A mulher que os homens buscam
Teste: Qual o perfil do seu príncipe?
O que as mulheres querem na cama?
iG: Quem é a Fada Madrinha dos tempos modernos? E por que elas não são confiáveis?
Raquel Sánchez: Sempre vão existir boas Fadas Madrinhas. Muitas são nossas avós, uma tia maravilhosa, uma desconhecida que um dia muda sua vida com um gesto, um favor, uma frase. Não coloco as mães nessa lista porque elas estão acima de tudo. O que também existe desde sempre são as madrinhas traidoras, aquelas que ganham confiança com sua amizade e depois fazem jogos com você. No livro, concretamente, falo das que roubam o seu namorado.
iG: “Se você levar um bolo, ligue no dia seguinte para dizer que não foi”. Que tipo de vovó, nada parecida com a dos contos de fadas, cantou essa bola pra você?
Raquel Sánchez: Esse é o conselho de uma vovó mágica e sua linda neta, minha amiga Ulia. Sua sabedoria nasce do orgulho e da força. Depois de tomar um bolo, você vai ter que morder a língua para não gritar “Você me deixou plantada esperando e estou magoada!”. Mas você não vai fazer isso. Sua indiferença vai ser o castigo dele para sempre.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
Quem quer ser uma chata aos cuidados dos sete anões?
iG: Você tem birra do Peter Pan? Por que diz que ele precisa de uma “Supernanny”?
Raquel Sánchez: Eu adoro o Peter Pan como personagem. Mas nós não vivemos na Terra do Nunca e sabemos que a infância termina - e a adolescência também. Não suporto homens que têm medo de compromisso e que se agarram em uma juventude fictícia, que chamo de “Síndrome de Peter Pan”. Uma Supernanny poderia fazê-los pensar e perceber algumas coisas, embora eu ache que eles são um caso perdido. Não quero covardes do meu lado.
iG: Qual é a crença mais errada dos contos de fadas, na sua opinião?
Raquel Sánchez: A maioria deles é cruel, irreal, anacrônico. Detesto todas as mulheres que apostam sua felicidade na conquista de um homem: um príncipe que desperta com um beijo as Brancas de Neve e as Belas Adormecidas, o príncipe que resgata a Cinderela de sua prisão. Nenhuma delas pode dar conta de sua fuga e felicidade sozinhas. São retratos de mulheres frágeis e castigadas por sua curiosidade, pelo tear de tecidos, pela maçã... É detestável por ser tão manipulador.
iG: O que o lobo mau tem de bom que o príncipe não tem?
Raquel Sánchez: O lobo feroz tem pegada e sabe enlouquecer você. O príncipe te leva no seu cavalo branco, mas seus beijos deixam você fria. É preciso escolher ou encontrar uma combinação possível (é difícil encontrar o híbrido, mas ele existe). Na realidade, todas queremos o mesmo: um lobo apaixonado sábado à noite, e um príncipe doce que nos acorde aos domingos de manhã.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/livro+contesta+o+ideal+das+relacoes+amorosas+nos+contos+de+fadas/n1596854588634.html
Autora de “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau” fala ao Delas e apresenta uma visão irreverente sobre a mulher moderna
Redação, iG São Paulo | 21/04/2011 15:06A+A-
"Não quero covardes do meu lado", diz a autora Raquel Sánchez
Um homem malhado, sem camisa e com uma tatuagem no bíceps esquerdo. A capa do livro “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau”, lançamento da editora Fontanar, não retrata exatamente um par romântico de contos de fadas.
Obra de estreia da espanhola Raquel Sánchez Silva, a publicação questiona o comportamento e as expectativas femininas em relação aos relacionamentos amorosos. “Nem sapatinhos de cristal, nem pozinhos mágicos, nem espelho que fala a verdade. Sou mais um supersapato de Manolo Blahnik, sexo de verdade e os melhores elixires da juventude eterna”, brinca ela no livro que pretende ser “um guia para se livrar dos ideais ultrapassados”.
Em entrevista exclusiva ao Delas, Sánchez fala sobre as aventuras sexuais da mulher moderna e como se comportam os estereótipos masculinos:
iG: Eu seu livro, você cita o fim do homem “Don Juan”. Eles estão mudando por uma escolha própria ou esse é um movimento necessário para acompanhar as exigências das mulheres modernas?
Raquel Sánchez: O Don Juan sempre foi um personagem detestável que a sociedade aplaudia, mas não é mais. Os homens heterossexuais querem continuar participando do jogo da sedução, mas sabem que as regras mudaram. Quem dá as cartas hoje já não é mais o homem sozinho. Agora existe alternância e jogo de poder entre os sexos. Assim, é preciso ser inteligente para conduzir.
iG: O “homem atormentado”, segundo o livro, é o pior tipo no campo da compreensão. Você já topou com um desses na sua vida? Qual é o perfil dele?
Raquel Sánchez: Um homem atormentado é aquele que entra na sua vida carregando um passado pesado, com fardos, lembranças e arrependimentos, quase todos relacionados com uma ex-namorada difícil ou um sonho não realizado. É preciso fugir da tristeza e de homens assim. É preciso buscar a fantasia, a vida e o sorriso. Conheci muitos, e espero não conhecer outros.
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A mulher que os homens buscam
Teste: Qual o perfil do seu príncipe?
O que as mulheres querem na cama?
iG: Quem é a Fada Madrinha dos tempos modernos? E por que elas não são confiáveis?
Raquel Sánchez: Sempre vão existir boas Fadas Madrinhas. Muitas são nossas avós, uma tia maravilhosa, uma desconhecida que um dia muda sua vida com um gesto, um favor, uma frase. Não coloco as mães nessa lista porque elas estão acima de tudo. O que também existe desde sempre são as madrinhas traidoras, aquelas que ganham confiança com sua amizade e depois fazem jogos com você. No livro, concretamente, falo das que roubam o seu namorado.
iG: “Se você levar um bolo, ligue no dia seguinte para dizer que não foi”. Que tipo de vovó, nada parecida com a dos contos de fadas, cantou essa bola pra você?
Raquel Sánchez: Esse é o conselho de uma vovó mágica e sua linda neta, minha amiga Ulia. Sua sabedoria nasce do orgulho e da força. Depois de tomar um bolo, você vai ter que morder a língua para não gritar “Você me deixou plantada esperando e estou magoada!”. Mas você não vai fazer isso. Sua indiferença vai ser o castigo dele para sempre.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
Quem quer ser uma chata aos cuidados dos sete anões?
iG: Você tem birra do Peter Pan? Por que diz que ele precisa de uma “Supernanny”?
Raquel Sánchez: Eu adoro o Peter Pan como personagem. Mas nós não vivemos na Terra do Nunca e sabemos que a infância termina - e a adolescência também. Não suporto homens que têm medo de compromisso e que se agarram em uma juventude fictícia, que chamo de “Síndrome de Peter Pan”. Uma Supernanny poderia fazê-los pensar e perceber algumas coisas, embora eu ache que eles são um caso perdido. Não quero covardes do meu lado.
iG: Qual é a crença mais errada dos contos de fadas, na sua opinião?
Raquel Sánchez: A maioria deles é cruel, irreal, anacrônico. Detesto todas as mulheres que apostam sua felicidade na conquista de um homem: um príncipe que desperta com um beijo as Brancas de Neve e as Belas Adormecidas, o príncipe que resgata a Cinderela de sua prisão. Nenhuma delas pode dar conta de sua fuga e felicidade sozinhas. São retratos de mulheres frágeis e castigadas por sua curiosidade, pelo tear de tecidos, pela maçã... É detestável por ser tão manipulador.
iG: O que o lobo mau tem de bom que o príncipe não tem?
Raquel Sánchez: O lobo feroz tem pegada e sabe enlouquecer você. O príncipe te leva no seu cavalo branco, mas seus beijos deixam você fria. É preciso escolher ou encontrar uma combinação possível (é difícil encontrar o híbrido, mas ele existe). Na realidade, todas queremos o mesmo: um lobo apaixonado sábado à noite, e um príncipe doce que nos acorde aos domingos de manhã.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/livro+contesta+o+ideal+das+relacoes+amorosas+nos+contos+de+fadas/n1596854588634.html
Fantasias sexuais, você tem alguma?
Fantasias sexuais, você tem alguma?
As fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação onde muita coisa é permitida e pouquíssima censura faz parte desse enredo, sendo possível saborear várias situações sexuais além da fronteira da realidade.
Algumas até não poderiam passar pelas fronteiras da imaginação, pois seria quase um absurdo e um abuso colocá-las em prática. Quem sabe a medida normalmente é o dono de tal fantasia e o senso crítico consigo e com o outro em experimentar tal alternativa.
Assim, muitas delas são transformadas em realidade e outras tantas servem de estimulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementar um pouquinho mais.
Dessa forma, sua função principal nada mais é do que permitir que certos desejos sexuais de difícil satisfação para a realidade, possam se satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações apurando a conhecimento sexual. Também tem papel no aumento do prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de provar o sexo sem culpa.
Muitas das fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignora os limites que ela encontraria do outro lado de qualquer cabeça: a AIDS e seu risco, a mulher do melhor amigo, normas, moral, censuras… Tudo isso vai pro espaço!
Por isso mesmo, talvez seja tão perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática. Querer nem sempre é poder e às vezes mais saudável é quem percebe essa barreira e não se machuca ultrapassando os limites do que acha que seja válido. Mas a identificação entre aquilo que pode ser posto em prática e o que deve permanecer no terreno da fantasia só pode acontecer quando a pessoa possui uma boa condição de noção de si, sobre o parceiro (a) e os limites do relacionamento sexual e afetivo
Ou seja, pense antes de agir. Use o senso crítico e avalie as conseqüências. Caso surjam sinais de alerta, contenha-se, pois pode ser melhor que a fantasia continue no imaginário. Se o sinal estiver verde, pode seguir em frente e libere-se para por em prática o que antes fazia parte do virtual.
A fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não coaja um dos parceiros. Elas são normais e saudáveis entre o casal e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e intimidade. Além disso, ela é capaz de suavizar a ansiedade, aumentar a auto-estima, além de autorizar emoções e percepções reprimidas e atacar a rotina. O perigo não se encontra na fantasia, mas na vergonha e medo que podem acompanhá-la. Sentimento negativo não combina com sexualidade plena. Se for apropriada para ambos, a fantasia serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências e revitalizar o sexo.
Admita a criação sem se prender na autocensura. Dessa forma, se permitindo, torna-se mais simples entender a fantasia do parceiro. Sabendo que as fantasias expressam desejo e vontade, elas não têm alcance, elas são uma mensagem que merece ser decifrada.
Vale ressaltar que na fantasia, muitas das vezes, deseja-se o afeto representado, simbolizando, também, a pretensão em obter o resultado proporcionado. Ainda assim, o medo da interpretação errada pelo parceiro e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, levando para a cama no lugar da fantasia um juiz que condena o depravado e procura o aceitável. Grande parte da vida é racional e previsível. Talvez por isso, o ato de ‘alimentar fantasias’ seja considerado impróprio, já que se desvia dos esteriótipos.
Fantasia sexual e Internet
A busca por sites eróticos é uma crescente . A Internet democratizou o sexo na possibilidade em apertar determinadas teclas e se encontrar com um mundo sem censuras. A segurança do anonimato funciona oferecendo mais emoção à vida sexual de todas as idades. A fronteira de tal comportamento, entre o saudável e o vício, é tênue. O que caracteriza o vício é a falta de relacionamento com outras pessoas, utilizando somente a fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Normalmente, revelam pessoas com dificuldade em se relacionar e dificuldade em se expor.
Fonte: Terra
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/fantasias-sexuais-voce-tem-alguma/
As fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação onde muita coisa é permitida e pouquíssima censura faz parte desse enredo, sendo possível saborear várias situações sexuais além da fronteira da realidade.
Algumas até não poderiam passar pelas fronteiras da imaginação, pois seria quase um absurdo e um abuso colocá-las em prática. Quem sabe a medida normalmente é o dono de tal fantasia e o senso crítico consigo e com o outro em experimentar tal alternativa.
Assim, muitas delas são transformadas em realidade e outras tantas servem de estimulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementar um pouquinho mais.
Dessa forma, sua função principal nada mais é do que permitir que certos desejos sexuais de difícil satisfação para a realidade, possam se satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações apurando a conhecimento sexual. Também tem papel no aumento do prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de provar o sexo sem culpa.
Muitas das fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignora os limites que ela encontraria do outro lado de qualquer cabeça: a AIDS e seu risco, a mulher do melhor amigo, normas, moral, censuras… Tudo isso vai pro espaço!
Por isso mesmo, talvez seja tão perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática. Querer nem sempre é poder e às vezes mais saudável é quem percebe essa barreira e não se machuca ultrapassando os limites do que acha que seja válido. Mas a identificação entre aquilo que pode ser posto em prática e o que deve permanecer no terreno da fantasia só pode acontecer quando a pessoa possui uma boa condição de noção de si, sobre o parceiro (a) e os limites do relacionamento sexual e afetivo
Ou seja, pense antes de agir. Use o senso crítico e avalie as conseqüências. Caso surjam sinais de alerta, contenha-se, pois pode ser melhor que a fantasia continue no imaginário. Se o sinal estiver verde, pode seguir em frente e libere-se para por em prática o que antes fazia parte do virtual.
A fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não coaja um dos parceiros. Elas são normais e saudáveis entre o casal e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e intimidade. Além disso, ela é capaz de suavizar a ansiedade, aumentar a auto-estima, além de autorizar emoções e percepções reprimidas e atacar a rotina. O perigo não se encontra na fantasia, mas na vergonha e medo que podem acompanhá-la. Sentimento negativo não combina com sexualidade plena. Se for apropriada para ambos, a fantasia serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências e revitalizar o sexo.
Admita a criação sem se prender na autocensura. Dessa forma, se permitindo, torna-se mais simples entender a fantasia do parceiro. Sabendo que as fantasias expressam desejo e vontade, elas não têm alcance, elas são uma mensagem que merece ser decifrada.
Vale ressaltar que na fantasia, muitas das vezes, deseja-se o afeto representado, simbolizando, também, a pretensão em obter o resultado proporcionado. Ainda assim, o medo da interpretação errada pelo parceiro e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, levando para a cama no lugar da fantasia um juiz que condena o depravado e procura o aceitável. Grande parte da vida é racional e previsível. Talvez por isso, o ato de ‘alimentar fantasias’ seja considerado impróprio, já que se desvia dos esteriótipos.
Fantasia sexual e Internet
A busca por sites eróticos é uma crescente . A Internet democratizou o sexo na possibilidade em apertar determinadas teclas e se encontrar com um mundo sem censuras. A segurança do anonimato funciona oferecendo mais emoção à vida sexual de todas as idades. A fronteira de tal comportamento, entre o saudável e o vício, é tênue. O que caracteriza o vício é a falta de relacionamento com outras pessoas, utilizando somente a fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Normalmente, revelam pessoas com dificuldade em se relacionar e dificuldade em se expor.
Fonte: Terra
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/fantasias-sexuais-voce-tem-alguma/
PODOLATRIA – O FETICHE POR PÉS!
PODOLATRIA – O FETICHE POR PÉS!
Quase todo mundo tem fetiche, mas não assume…
No dicionário, fetiche significa adorar um objeto que simboliza a pessoa amada.
Em nossa reportagem, o “objeto” é uma parte do corpo: os pés.
Porque os pés femininos fascinam tanto?
Talvez a origem de tudo se confunda com a própria história da roupa ao longo dos séculos. Se a gente pensar que a vestimenta de antigamente cobria tudo e mais um pouco, dá para imaginar a comoção que foi quando as mulheres passaram a usar roupas que revelavam os pés?
Isso pode ter contribuído para que, até hoje, essa parte do corpo seja carregada de significado erótico.
E você sabe o que é um podólatra? Essa palavra não consta no dicionário, ou seja, não existe na língua portuguesa. Mas, na Internet, e na imaginação dos amantes de pés…
Em conversas descontraídas com amigas, algumas mulheres descobriram que já tiveram namorados obcecados por seus pés, o que gerou situações constrangedoras…
Por causa dessas histórias, elas resolveram criar uma comunidade na Internet chamada: “ele gosta de pés”.
Alguns podólatras admitem que dispensam mulheres que tenham pés feios. Ou seja, os pés podem ser mais importantes que o rosto e o corpo. Dá para acreditar?
Mas, o que vem a ser um pé feio na opinião dos homens? Cada um tem uma definição diferente…
E o que define que alguns homens tenham fetiche por pés e outros não? Na opinião do psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., a explicação tem um nome: condicionamento. É algo que pode ter origem na infância.
“O homem pode ter tido, durante a infância, experiência positivas com os pés; os pés passaram a ser vistos/associados com coisas bonitas. Então, ele passa a associar isso ao prazer sexual.”, destaca.
O significado dos pés vai além. Tem gente que acredita que eles sejam um reflexo de todo o corpo. Segundo a reflexologia, existe um ponto específico no pé para cada órgão do corpo. Pressionando o ponto, o reflexologista sabe se o órgão está com problemas ou não e trata comprimindo os pontos doloridos. Problemas físicos e psicológicos podem ser solucionados com essa técnica.
O reflexoterapeuta Osni Tadeu Lourenço* confessa que, o que mais chama a atenção, é o formato e a posição do dedo. O dedo magro indica que a pessoa demora mais para sentir ou para esquecer; um dedo mais gordinho é porque está cheio de emoção; significa que a pessoa é muito amorosa; já os compridos são pessoas que guardam mais ressentimento do que as de dedo curto; os dedos curtos representam que a pessoa simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros; são pessoas explosivas (mas essa explosão dura pouco).
* Osni Tadeu – Presidente e Fundador da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins
Fonte: Site MaisVocê – Rede Globo.
Várias partes do corpo feminino atraem o desejo masculino. No entanto, para os podólatras, o que importa são os pés. “Pés bonitos me cativam e me instigam a querer mais a mulher. Acho que um pé bem cuidado é sinal de que ela é toda cheirosa, toda delicada”, explica o estudante de administração João Paulo Yaia, fã desta pequena parte do corpo feminino.
Para agradar esses aficionados, os pés sensuais devem ser pequenos, estar bem feitos, limpos, cheirosos, sem calos e frieiras. Poucos sabem, mas o pé possui muitas terminações nervosas, colaborando para que a pessoa sinta prazer quando ele é tocado ou acariciado.
Segundo a personal sexy trainer Fátima Mourah, colunista do Vila Dois, além do fetiche por pés, os homens são atraídos por sapatos e tudo o que os envolve. Para eles, os calçados são como roupas. Uma sandália sensual pode ser comparada a um decote, por exemplo. “O calçado influencia muito, principalmente o scarpin.
A podolatria é um dos maiores tipos de fetiches dos homens. Eles reparam em tudo. Adoram chupar os dedos, beijar os pés. É uma fantasia”, afirma Fátima.
A estudante Lorelay Mendes de Carvalho, de 19 anos, namorou um típico adorador de pés por um ano e oito meses. Ela conta que redobrou seus cuidados com os pés para agradá-lo. “Ele reparava bastante nos meus pés e sempre comentava se via um pé feio ou bonito, mesmo se fosse de uma amiga minha. Ele elogiava os meus e vivia dizendo que os da ex dele eram horríveis”, afirma.
Alguns homens assumem sua queda por pés femininos, mas não se denominam podólatras. Para muitas pessoas, a paixão por pés é considerada quase um ato pornográfico. Talvez por isso, a internet seja um ponto de encontro para esses apaixonados. Em chats ou páginas de relacionamentos, eles não precisam revelar sua verdadeira identidade e deixam a timidez de lado.
André S.*, de 36 anos, é um podólatra assumido. O jornalista confessa que já se relacionou com mulheres por achar seus pés bonitos e também dispensou outras por terem pés feios. Participante de uma comunidade sobre pés femininos em um site de relacionamentos, André já saiu com algumas mulheres que conheceu virtualmente por conta da beleza dos seus pés. O podólatra prefere unhas claras e adora sandálias. “Não gosto de unhas coloridas, pois acho vulgar. Percebi há tempos que as mulheres cuidam mais dos pés e usam sandálias mais abertas, ousadas, fazem tatuagens, colocam anéis, tornozeleiras. Aquelas coisas que enlouquecem os podólatras”, observa.
Apesar de ainda ser um tabu, aparentemente tanto as mulheres como os homens estão mais abertos ao assunto. Existem até festas específicas para este fetiche, em que os podólatras literalmente viram tapetes paras as mulheres.
André admite que não fala às suas parceiras sobre sua queda. “Só abro o jogo quando peço para massageá-las ou elas pedem. A maioria adora essa preferência! Em uma ocasião dessas, já me deparei com joanetes, calos e bolhas. Claro que não gostei, mas isso não tirou meu desejo sexual”, conta o jornalista.
Fonte: MBPress
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/podolatria-o-fetiche-por-pes/
Quase todo mundo tem fetiche, mas não assume…
No dicionário, fetiche significa adorar um objeto que simboliza a pessoa amada.
Em nossa reportagem, o “objeto” é uma parte do corpo: os pés.
Porque os pés femininos fascinam tanto?
Talvez a origem de tudo se confunda com a própria história da roupa ao longo dos séculos. Se a gente pensar que a vestimenta de antigamente cobria tudo e mais um pouco, dá para imaginar a comoção que foi quando as mulheres passaram a usar roupas que revelavam os pés?
Isso pode ter contribuído para que, até hoje, essa parte do corpo seja carregada de significado erótico.
E você sabe o que é um podólatra? Essa palavra não consta no dicionário, ou seja, não existe na língua portuguesa. Mas, na Internet, e na imaginação dos amantes de pés…
Em conversas descontraídas com amigas, algumas mulheres descobriram que já tiveram namorados obcecados por seus pés, o que gerou situações constrangedoras…
Por causa dessas histórias, elas resolveram criar uma comunidade na Internet chamada: “ele gosta de pés”.
Alguns podólatras admitem que dispensam mulheres que tenham pés feios. Ou seja, os pés podem ser mais importantes que o rosto e o corpo. Dá para acreditar?
Mas, o que vem a ser um pé feio na opinião dos homens? Cada um tem uma definição diferente…
E o que define que alguns homens tenham fetiche por pés e outros não? Na opinião do psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., a explicação tem um nome: condicionamento. É algo que pode ter origem na infância.
“O homem pode ter tido, durante a infância, experiência positivas com os pés; os pés passaram a ser vistos/associados com coisas bonitas. Então, ele passa a associar isso ao prazer sexual.”, destaca.
O significado dos pés vai além. Tem gente que acredita que eles sejam um reflexo de todo o corpo. Segundo a reflexologia, existe um ponto específico no pé para cada órgão do corpo. Pressionando o ponto, o reflexologista sabe se o órgão está com problemas ou não e trata comprimindo os pontos doloridos. Problemas físicos e psicológicos podem ser solucionados com essa técnica.
O reflexoterapeuta Osni Tadeu Lourenço* confessa que, o que mais chama a atenção, é o formato e a posição do dedo. O dedo magro indica que a pessoa demora mais para sentir ou para esquecer; um dedo mais gordinho é porque está cheio de emoção; significa que a pessoa é muito amorosa; já os compridos são pessoas que guardam mais ressentimento do que as de dedo curto; os dedos curtos representam que a pessoa simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros; são pessoas explosivas (mas essa explosão dura pouco).
* Osni Tadeu – Presidente e Fundador da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins
Fonte: Site MaisVocê – Rede Globo.
Várias partes do corpo feminino atraem o desejo masculino. No entanto, para os podólatras, o que importa são os pés. “Pés bonitos me cativam e me instigam a querer mais a mulher. Acho que um pé bem cuidado é sinal de que ela é toda cheirosa, toda delicada”, explica o estudante de administração João Paulo Yaia, fã desta pequena parte do corpo feminino.
Para agradar esses aficionados, os pés sensuais devem ser pequenos, estar bem feitos, limpos, cheirosos, sem calos e frieiras. Poucos sabem, mas o pé possui muitas terminações nervosas, colaborando para que a pessoa sinta prazer quando ele é tocado ou acariciado.
Segundo a personal sexy trainer Fátima Mourah, colunista do Vila Dois, além do fetiche por pés, os homens são atraídos por sapatos e tudo o que os envolve. Para eles, os calçados são como roupas. Uma sandália sensual pode ser comparada a um decote, por exemplo. “O calçado influencia muito, principalmente o scarpin.
A podolatria é um dos maiores tipos de fetiches dos homens. Eles reparam em tudo. Adoram chupar os dedos, beijar os pés. É uma fantasia”, afirma Fátima.
A estudante Lorelay Mendes de Carvalho, de 19 anos, namorou um típico adorador de pés por um ano e oito meses. Ela conta que redobrou seus cuidados com os pés para agradá-lo. “Ele reparava bastante nos meus pés e sempre comentava se via um pé feio ou bonito, mesmo se fosse de uma amiga minha. Ele elogiava os meus e vivia dizendo que os da ex dele eram horríveis”, afirma.
Alguns homens assumem sua queda por pés femininos, mas não se denominam podólatras. Para muitas pessoas, a paixão por pés é considerada quase um ato pornográfico. Talvez por isso, a internet seja um ponto de encontro para esses apaixonados. Em chats ou páginas de relacionamentos, eles não precisam revelar sua verdadeira identidade e deixam a timidez de lado.
André S.*, de 36 anos, é um podólatra assumido. O jornalista confessa que já se relacionou com mulheres por achar seus pés bonitos e também dispensou outras por terem pés feios. Participante de uma comunidade sobre pés femininos em um site de relacionamentos, André já saiu com algumas mulheres que conheceu virtualmente por conta da beleza dos seus pés. O podólatra prefere unhas claras e adora sandálias. “Não gosto de unhas coloridas, pois acho vulgar. Percebi há tempos que as mulheres cuidam mais dos pés e usam sandálias mais abertas, ousadas, fazem tatuagens, colocam anéis, tornozeleiras. Aquelas coisas que enlouquecem os podólatras”, observa.
Apesar de ainda ser um tabu, aparentemente tanto as mulheres como os homens estão mais abertos ao assunto. Existem até festas específicas para este fetiche, em que os podólatras literalmente viram tapetes paras as mulheres.
André admite que não fala às suas parceiras sobre sua queda. “Só abro o jogo quando peço para massageá-las ou elas pedem. A maioria adora essa preferência! Em uma ocasião dessas, já me deparei com joanetes, calos e bolhas. Claro que não gostei, mas isso não tirou meu desejo sexual”, conta o jornalista.
Fonte: MBPress
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/podolatria-o-fetiche-por-pes/
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