quarta-feira, 19 de junho de 2013

Medicamento pode aumentar libido em mulheres com disfunção sexual

Segundo pesquisadores, a FDA pode proibir a droga por medo de "excessos femininos" Foto: Getty Images
Segundo pesquisadores, a FDA pode proibir a droga por medo de "excessos femininos"
Foto: Getty Images
As mulheres que sofrem de disfunção do desejo sexual são incapazes de descobrir o que as fez parar de querer relações sexuais com o marido ou namorado.  O problema costuma atingir entre 10% e 15% do público feminino com idade entre 20 e 60 anos. Mas, o medicamento Lybrido pode ajudar a resolver o problema, segundo a revista Cosmopolitan.
Não é exatamente o “Viagra feminino”, pois, diferente da pílula masculina, o Lybrido trabalha com outras áreas de estímulo sexual, como partes do cérebro que cuidam dos impulsos sexuais e da falta deles. Um dos obstáculos ao criar um medicamento eficaz, no entanto, é a necessidade de mensurar quanto de libido falta na mulher.
Pesquisadores do Lybrido afirmaram que a droga funciona muito bem como um estimulante sexual para as mulheres, mas alertou que a FDA (Food and Drug Administration) pode proibi-la por medo de criar “excessos femininos”.

Investigação Homens com disfunção eréctil têm mais crenças sexuais

Os homens que sofrem de disfunção erétil têm mais crenças sexuais, designadamente a ideia do "macho latino", disse um investigador da Universidade do Porto que coordena o laboratório de investigação em sexualidade humana em Portugal.
Homens com disfunção eréctil têm mais crenças sexuais
Lusa
PAÍS
Nos homens com disfunção erétil, a crença sexual mais associada é de "macho latino" que nunca pode falhar uma penetração, que "aguenta" toda a noite a fazer sexo e que tem de satisfazer qualquer mulher independentemente das circunstâncias, conta Pedro Nobre, coordenador do SexLab, o primeiro laboratório de investigação em sexualidade humana em Portugal.
O investigador adiantou à agência Lusa conclusões do estudo "Saúde Sexual no Homem e na Mulher".
A crença sexual mais enraizada em toda a população masculina portuguesa avaliada no laboratório é a do "macho latino" que "nunca pode dizer que não ao sexo" e aquela crença sexual existe em toda a população masculina, independentemente da idade e das habilitações literárias, mesmo junto das populações mais jovens, como os universitários, refere o investigador.
Também as mulheres com crenças sexuais apresentam mais problemas ao nível do prazer sexual.
As crenças sexuais assinaladas nas mulheres com menos habilitações literárias e mais velhas estão relacionadas com a ideia de "passividade feminina", que o sexo deve ser "apenas e só após o casamento" e "apenas e só após o primeiro passo ser dado pelo parceiro".
A ideia de que as mulheres perdem desejo sexual com a idade ou que diminuem a capacidade do seu estímulo sexual por causa da imagem corporal, e a obrigatoriedade de ter boas performances sexuais, designadamente terem orgasmos, orgasmos múltiplos, orgasmos simultâneos ou orgasmos vaginais, são outras das crenças sexuais que surgem no seio do género feminino, adiantou o especialista.
Acrescentou que a liberalização para este tipo de crenças acarreta um "conjunto de consequências negativas", porque a maior parte delas são "irrealistas".
"A probabilidade das crenças sexuais diminuírem o estímulo sexual é "grande", enquanto que as pessoas com "menos destas crenças têm mais fatores de proteção" e interpretam de forma menos catastrófica as disfunções sexuais de que venham a padecer, explicou o investigador.
Outra das conclusões do estudo "Saúde Sexual no Homem e na Mulher", realizado pelo SexLab, indicam o quão importante é ter "pensamentos sexuais e emoções positivas" na resposta e funcionamento sexual.
A investigação encoraja a adoção de "atitudes positivas face à sexualidade, com vista à promoção da saúde e satisfação sexual".
Este estudo, financiado em 160 mil euros pela Fundação da Ciência e Tecnologia, valoriza a importância das psicoterapias cognitivas no tratamento das disfunções sexuais, sobretudo ao nível das modificações das emoções e pensamentos negativos associados à atividade sexual que são típicos dos homens e mulheres com estas dificuldades.
"Quem tem estas crenças sexuais tem, por norma, pensamentos mais derrotistas durante a atividade sexual e menos pensamentos sexuais durante a atividade sexual", explicou Pedro Nobre, reiterando que o "melhor preditor da resposta sexual são os "pensamentos sexuais" e as "emoções sexuais" positivas.

Entenda o projeto de “cura gay”

Brasília – Marcha contra o deputado e pastor Marco Feliciano, organizada pelo Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), na Esplanada dos Ministérios (Valter Campanato/ABr)
A homossexualidade é uma doença? Em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou contra essa questão. Entendendo que a homossexualidade é uma variação natural da sexualidade humana, o órgão definiu que ela não poderia ser considerada como condição patológica. A partir deste entendimento, uma resolução do  Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999, proibiu os profissionais de participarem de terapia para alterar a orientação sexual.
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Em 2011, o deputado federal João Campos (PSDB-GO) protocolou na Câmara dos Deputados umProjeto de Decreto Legislativo que propõe suprimir a resolução do CFP referente ao assunto. No projeto do parlamentar (PDC 234/11), ele susta a aplicação do parágrafo único do art. 3º e o art. 4º,  que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.   
Após algumas tentativas de votação frustadas e muito barulho a respeito do tema, o projeto foi aprovado, ontem, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Relatada pelo deputado Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta recebeu apenas um voto contrário, do deputado Simplício Araújo (PPS-MA). O texto segue, ainda, para as comissões de Seguridade Social e Família, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ir para o Plenário.


Médico ilibado no caso de homem com ereção de oito meses

Homem fez um implante no pénis e acabou por sofrer de uma ereção constante. Justiça diz que não houve negligência médica

Por: Redacção / JFP/CLC    |   2013-06-
Daniel Metzgar foi operado, em Dezembro de 2009, a um problema no pénis e acabou por ficar com uma ereção permanente que durou oito meses. O caso chegou a tribunal que, apesar da invulgar situação, decidiu que não existia qualquer negligência médica. 

Daniel Metzgar, de 44 anos revelou, em tribunal, que a sua constante ereção acarretou diversos problemas não só com a família, mas também com amigos e até estranhos. O camionista confessou que foi alvo de comentários impróprios e de ameaças. Com o intuito de evitar dissabores, acabou por se «proteger» usando roupas largas e evitar que o seu estado fosse visível para os outros, informa a imprensa norte-americana. 

Os jurados demoram menos de duas horas a decidir que não tinha existido qualquer negligência médica no implante peniano. «Estamos estupefactos», disse o advogado Michael C. Heyden ao sair do tribunal com o seu cliente. 

Metzgar optou por uma prótese depois de várias outras medidas terem falhado no tratamento da disfunção eréctil de que sofria, causada pela diabetes. Em agosto de 2010, o camionista foi obrigado a retirar o implante depois de ter ocorrido uma perfuração, durante uma viagem familiar.

A acusação imputava ao médico Thomas J. Desperito factos negligentes por não ter constatacto que o pénis tinha inchado imediatamente no pós-operatório. A defesa do clínico alegou sempre que tal não ocorreu e que tanto o médico como os assistentes não foram informados. 

A defesa sustentou ainda que quando Metzgar, em abril, verificou que existia um inchaço «do tamanho de uma bola de voleibol» deveria ter procurado assistência. Metzgar não o fez e só em agosto quando o implante «rompeu a carne» é que foi ao hospital. Em sua defesa, Metzgar alega que lhe foi pedido um pagamento de 10 mil dólares para solucionar o problema. 

Os jurados, seis homens e seis mulheres, acabaram por dar razão ao médico, uma vez que consideraram que Metzgar sofreu incidentes no pénis e não os revelou ao médico, ficando, por isso, sem efeito a queixa.

domingo, 9 de junho de 2013

Homens que tomam remédios têm 50% mais chance de ter disfunção erétil, revela estudo

16/5/2013 às 17h25 (Atualizado em 16/5/2013 às 17h32)

De acordo com estudo, substâncias usadas para tratar dores nas costas podem fazer mal

Homens que tomam analgésicos para dor nas costas têm 50% mais chances de terem disfunção erétil. É o que sugere uma nova pesquisa norte-americana publicada nesta terça-feira (15) na revista Spine.
De acordo com o autor da pesquisa, Richard A. Deyo, do Centro de Kaiser Permanente de Pesquisa em Saúde, os pacientes que tomam analgésico do tipo opioides (conhecidos como hidrocodona, oxicodona e morfina) por um longo período de tempo têm o maior risco de disfunção. Para chegar a esta conclusão, os estudiosos fizeram análise de registros de saúde de 11 mil pacientes.
Ainda segundo a pesquisa, homens com mais de 60 anos de idade têm mais chances de ter disfunção que os mais  jovens. Mais de 12% dos homens estudados que assumiram terem tomado opioides em baixas doses (com menos de 120 mg) durante pelo menos quatro meses sofriam de disfunção.
De acordo com Deyo, isso "não significa que esses medicamentos causam disfunção erétil, mas os pacientes e os médicos devem estar cientes de quando decidir se estas medicações devem ser usados ​​para tratar a dor nas costas".
— Não há dúvida de que para alguns pacientes o uso de opioides é apropriado, mas também há cada vez mais evidências de que o uso a longo prazo pode levar à dependência, overdoses fatais, apneia do sono, quedas em idosos, diminuição da produção de hormônios, e agora disfunção erétil.
Depressão e uso de sedativos hipnóticos, como os benzodiazepínicos também aumentaram a probabilidade do homem desenvolver a disfunção.

Sexo oral y cáncer


sexo-oral-365xxx80Nuestra sexualidad es coitocentrista. Lo es hasta extremos delirantes.
Podéis comprobarlo simplemente haciendo una pequeña encuesta entre vuestros conocidos. Si plateáis la pregunta "¿Crees que has tenido una relación sexual completa si no ha habido penetración?" Estoy seguro que un porcentaje elevado contestarán "No".


Fresco del lupanar de Pompeya. Autor desconocido


El coitocentrismo es parte del gran paradigma reproductor que domina la nuestra forma de concebir la sexualidad desde el siglo XIX. Este paradigma podría resumirse de forma grosera en una sola frase: "Las practicas sexuales sanas son aquellas que buscan únicamente la reproducción. El resto de prácticas son enfermizas".
Este paradigma está en crisis desde la década de los 20 del siglo pasado pero aun no ha sido sustituido en su totalidad. Ha cedido en algunos postulados pero continúa fuerte en otros.
Un ejemplo de su fortaleza es la gran aceptación acrítica de las declaraciones del sr Michael Duglas de este fin de semana. El actor atribuyó de forma contundente su cáncer de garganta al haber practicado sexo oral a mujeres. Al parecer se habría contagiado con el virus del papiloma por realizar esta práctica.
Una persona de tal relevancia atrae a los medios de comunicación. La noticia se extendió y continua extendiéndose creando el consecuente temor entre la población. Sí, temor, porque una de las maneras de mantener el paradigmas es el "temorismo". Terrorismo en algunas ocasiones.
Una forma de evitar preocuparse demasiado por las cosas es usar el espíritu crítico y recurrir a los expertos. Estos, al haber estado estudiando el tema, quizá tengan más información que el actor.
Es el caso de Gabriela García, oncóloga en el Instituto Madrileño de Oncología, quien afirma en esta entrevista lo siguiente:
"Casi en el 80% de los pacientes el virus desaparece solo, es decir, el sistema inmune es capaz de destruirlo. El problema es que en un porcentaje relativamente pequeño el virus perdura, y dependiendo del subtipo de VPH que sea –hay más de 100–, produce una patología u otra, desde verrugas hasta tumores. Normalmente el relacionado con este tipo de cánceres suele ser el virus del papiloma 16."
"Bueno, pero la posibilidad existe" dirás. Claro, la posibilidad existe pero en la vida no hay nada sin riesgo. Además ligar un virus al desarrollo de un cáncer como única causa es, cuanto menos, aventurado. Existen mucho cofactores que influyen en el desarrollo de la enfermedad. Entre ellos beber, fumar, tener una vida estresada, padecer depresión, etc...
Como bien dice la doctora en esta misma entrevista: "hay que dejar claro que lo que se contagia no es el cáncer, es el virus".
No estoy en contra de la prevención. Pero de la prevención con cabeza. Meter miedo por si acaso no es, ni será una buena política. Además, no se puede tener diferentes varas de medir en función del problema. Vivimos rodeados de agentes cancerígenos y no por ello renunciamos a estar en contacto con ellos. Si todas las personas que han entrado en contacto con ellos hubieran desarrollado un cáncer la humanidad se habría extinguido con la Revolución Industrial.
Como dice muy acertadamente David Torres en Público
"Ahora bien, si fuese verdad que el sexo oral provoca cáncer de garganta, casi todos los amigos que conozco llevarían un agujero en la tráquea."
Aunque el lo utiliza de forma irónica y para referirse a otra cosa.
Pero más que polemizar sobre si el sexo oral es una actividad de riesgo me gustaría llamar la atención sobre el "temorismo". Con la exageración de los riesgos conseguimos encauzar a las personas hacia el coito, Santo Grial de nuestra sexualidad. Eso sí, siempre que el coito sea con condón.
O no, porque nuestro discurso oficial es tan contradictorio que llega a permitir el coito sin condón siempre y cuando la pareja tenga una relación exclusiva. Como si la exclusividad erótica limpiara a las personas de virus.
El "temorismo" es también un arma comercial excelente. Hace años que las compañías especializadas en la fabricación de látex andan detrás de promocionar unos parches para prevenir este tipo de contagios. Unos parches por otro lado nada prácticos y bastante engorrosos que la población en general rechaza.
Por otro lado las compañías farmacéuticas fabricantes de las vacunas contra el VPH empiezan a "recomendar" la vacunación también de los niños. Así, se evitarían este tipo de carcinomas, Y aumentarían mucho sus ventas (pero eso no lo dicen).
Con las declaraciones del señor Douglas se les ha aparecido la Virgen. Una casualidad, sin duda, no voy yo a suponer conexiones conspiranoicas extrañas ¡Válgame Dios!
Cada uno debe medir el riesgo de sus actos y aceptar las consecuencias. Por mi parte voy a continuar disfrutando (y haciendo disfrutar) de las sensaciones que produce esta práctica. Vosotros haced lo que creáis conveniente.