Do orgasmo clitoridiano
Publicação: 23 de Mar�o de 2011 às 00:00
imprimircomentarenviar por e-emailreportar erroscompartilhartamanho do texto A+ A-
Sábado, agora, dia 26, haverá na Livraria Siciliano, do Miduei, o lançamento do livro O papel da vulva e da vagina no prazer sexual, da médica pernambucana Angelina Maia, logo após uma palestra da autora sobre o tema "Onde está o prazer sexual feminino". Tudo isso a partir das 18 horas com entrada franca, gratuita. Quem conta essa história é a coleguinha Emídia Felipe, que tempos atrás brilhou na editoria de Economia da TN, e hoje, dando expansão ao seu talento jornalístico, trabalha no Recife. Dela recebi um rilize com o título perguntando: "Onde está o prazer sexual feminino?" Passei a vista por cima e por baixo das dúvidas, acompanhando alguns tópicos do texto de Emídia:
- Historicamente, sempre houve um verdadeiro controle do prazer sexual feminino, o que não apenas colaborou para inibir a libido das mulheres como acabou por retrair estudos e definições sobre esse tema. Em sua palestra "Onde está o prazer sexual feminino", dra. Angelina Maia explica as relações que envolvem a anatomia, tabus e pensamentos, mostrando, para homens e mulheres, a descoberta dos caminhos que levam ao orgasmo da mulher.
- Outro assunto abordado envolve os termos "orgasmo vaginal" e "orgasmo clitoridiano", que, apesar de muito usados, são, com frequência, mal definidos. Alguns estudiosos responsabilizam Freud por uma das teorias mais amplamente divulgadas e que gerou muito conflito nas mulheres, que é o do orgasmo vaginal. O orgasmo clitoridiano e o orgasmo vaginal não são entidades separadas. Os estudos mostram que o clitóris tem o papel de receptor e transformador das sensações eróticas, qualquer que seja o estímulo aplicado sobre ele.
- Em "Onde está o prazer sexual da mulher", Angelina também aborda a sexualidade humana, tem que ela tem quatro pós-graduações, tema em que ela tem quatro pós-graduações. Em estatísticas relativas a "ações humanas", quase todos confundem "mais frequentes" com "normais". No sexo, também é "normal" aquilo que a maioria não gosta (...) A comunicação sobre os gostos sexuais entre os pares deve ser sempre estimulada, e é bom lembrar que, se for difícil usar as palavras,os sons, os movimentos e os gestos são muito bem compreendidos.
- Para a médica, é informando e lembrando de que cada um gosta do que seja feito com o seu corpo que o contato sexual ganha em qualidade. "Apesar de que o toque no local certo ser muito importante, o essencial é que o pensamento esteja entregue ao prazer". Angelina usa uma sigla simples para definir o ato sexual: "É um composto f-F (fricção e fantasia) - mas fantasia do que fricção".
Acrescenta o rilize que a doutora Angelina Maia está em Natal para um curso de colo de útero e vulva, organizado pelas ginecologistas Ana Cristina Araújo (Sogorn) e Ana Khaterine Gonçalves, da Sociedade de Colposcopia e Patologia do Colo do Rio Grande do Norte. Ela é coordenadora do Setor de Prevenção do Câncer e Colposcopia da Universidade Federal de Pernambuco.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/do-orgasmo-clitoridiano/176331
Nenhum comentário:
Postar um comentário