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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Milícias usam violência sexual como arma de guerra no Congo


Atualizado em  24 de agosto, 2012 - 05:12 (Brasília) 08:12 GMT
Vítima de violência sexual (Foto Christian Aid e Will Storr)
Vítima de estupro no Congo: abuso sexual é uma eficiente arma de guerra
Nos cinco minutos que você levará para terminar de ler esta reportagem, pelo menos três mulheres terão sido estupradas na República Democrática do Congo. A cada hora, 48 mulheres são violentadas no país, segundo um estudo publicado no American Journal of Public Health. Organizações de proteção aos direitos humanos também registram um número impressionante de vítimas masculinas.
No total, 22% dos homens e 30% das mulheres do Congo já foram vítimas de violência sexual em ataques relacionados ao conflito, segundo números de 2010. Tais estatísticas levaram a enviada da ONU ao país, Margot Wallström, a classificar o país como a "capital mundial do estupro" em um apelo para que o Conselho de Segurança tomasse uma atitude para interromper a barbárie.
Mas se os números já são chocantes, os depoimentos reunidos pelo jornalista Will Storr em uma investigação exclusiva para a BBC são um grito de socorro que a comunidade internacional não deveria ser capaz de ignorar.
Os relatos foram reunidos no documentário de rádio An Unspeakable Act (na tradução livre algo como "Um Ato Sobre o Qual não se Pode Falar").
O próprio Storr admite que é difícil ouvi-los até o final, mas diz que o objetivo das vítimas era justamente conseguir que seus dramas fossem divulgados, em uma tentativa de romper o imobilismo internacional sobre o tema.

Relatos

Uma das vítimas, por exemplo, conta como foi estuprada por quatro homens que mataram seu marido e seus seis filhos enquanto riam e pareciam se divertir. "Nunca vou conseguir esquecer. Desde então, tenho uma dor na cabeça constante por causa de todos esses pensamentos ruins. Ao lembrar tudo isso agora, parece que minha cabaça vai explodir", diz a vítima.
Outra mulher relata como os estupradores mutilaram sua genitália - algo frequente nos ataques, como explicam médicos que atendem as vítimas.
Um homem disse ter sido vítima de abusos sexuais cometidos por integrantes do Exército e descreve os ataques e suas sequelas físicas e psicológicas. "Na primeira vez eles me amarraram, me bateram, mataram minha mãe, meu pai e meus filhos na minha frente", diz. "Depois voltaram e me usaram por vários dias."
Um total de 6 milhões de pessoas já foram mortas no conflito na República Democrática do Congo desde 1996. Hoje, a média de mortos é de 54 mil por mês.
Os estupros são cometidos tanto por milícias quanto pelas forças oficiais. Especialistas explicam que, mais do que atos de violência em um ambiente socialmente degradado e sem lei, esses abusos são uma tática de guerra.

Arma de guerra

Vítima masculina (Foto Christian Aid e Will Storr)
Homens também são vítimas de abusos sexuais no Congo
"A violência sexual em conflitos armados é uma tática de uma eficiência incrível porque ela humilha, envergonha e traumatiza a vítima", explicou Lara Stemple, diretora do programa de Saúde e Direitos Humanos da Universidade da Califórnia.
"Em um conflito armado em que a violência está por toda parte, o estupro é um instrumento de dominação total, de subjugação completa."
Para Chris Dolan, diretor de um projeto que dá assistência legal a refugiados congoleses em Uganda, os abusos sexuais são uma arma de guerra mais eficiente do que as convencionais porque rompem a harmonia e o tecido social de uma comunidade.
"Todas as relações entre os integrantes de uma família, e dessa família com a vizinhança e com a sua comunidade podem ser afetadas por um estupro."
Desde 2009, Dolan dirige uma campanha para ampliar a conscientização sobre o fato que vítimas de violência sexual podem ser homens além de mulheres.
Sua organização também oferece ajuda às vítimas masculinas, que sofrem com graves sequelas físicas, além de serem estigmatizadas em sua comunidade.
"As sequelas psicológicas de um abuso desses também são terríveis. As pessoas descrevem essa situação como uma tortura interna", diz William Hopkins, psiquiatra da organização Freedom from Torture, explicando que a vítima passa a "odiar a si mesmo."

Responsabilidade

Vitima de estupro (Foto Christian Aid e Will Storr)
Vítimas descrevem as sequelas psicológicas dos estupros como uma "tortura interna"
Segundo Storr, uma das questões mais difíceis de se entender ao analisar o problema dos estupros endêmicos no Congo é como tantos congoleses - sejam eles integrantes de milícias ou do Exército do país - podem cometer tais atos de barbárie.
Especialistas explicam que a maioria dos estupros são coletivos e aqueles que cometem tais abusos não se sentem individualmente responsáveis por seus atos.
Muitos dos estupradores não têm problema em descrever os ataques e até se sentem "orgulhosos" de fazer parte dos grupos que cometem tais violências.
Um dos milicianos entrevistados no documentário, por exemplo, diz que fica "feliz" depois dos estupros e se torna mais violento quando as vítimas reclamam "mais do que deveriam".
Segundo informações apuradas pelo documentarista, a formação militar dos milicianos e militares, estruturada de modo a desprovê-los de sua "individualidade" e ""humanidade", também ajudaria a agravar o problema.

Recife acolhe seminário sobre violência sexual na infância e adolescência


GRANDE RECIFE // SEMINÁRIO

Publicado em 21.08.2012, às 19h15

Do NE10
Com o aumento dos casos de violência sexual, vários órgãos públicos e privados tem se reunido para buscar alternativas que protegam crianças e adolescentes do abuso sexual. Na próxima quarta-feira (22), às 19h30, será realizado o Seminário de Terapia Familiar " A experiência do Centro Nacional de Defesa da Criança dos EUA (National Childres’s Advocacy Center – NCAC) no tratamento de famílias em situação de violência sexual". O encontro acontece no no auditório térreo da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), no bairro da Boa Vista.

Estão juntos no evento a Childhood Brasil - organização de proteção à infância que constitui o braço nacional da Word Childhood Foundation - o Centro de Estudos, Pesquisas e Atendimentos Relativos à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (Ceparvs) da Fafire e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Crianças e adolescentes darão seu depoimento, no seminário ministrado pelo diretor executivo do NCAC, Chris Newlin. Os interessados em participar do evento devem encaminhar e-mail para comunica@fafire.br, com nome, instituição a qual pertence, profissão ou função e contatos. Pelo telefone (81) 2122.3501, os participantes podem tirar dúvidas.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sexualidad y violencia

28.03.12 - Cuba
SEMlac
Servicio de Noticias de la Mujer de Latinoamérica y el Caribe
Adital
¿Cómo puede manifestarse la violencia en el ámbito de la sexualidad y las relaciones sexuales? ¿Qué hacer para enfrentarla y prevenirla? Acerca de esas y otras interrogantes conversan con No a la Violencia la doctora Ada Alfonso, psiquiatra con muchos años de experiencia en el tratamiento y estudio de la violencia de género y vice presidenta de la Sociedad Cubana para el Estudio Multidisciplinario de la Sexualidad (Socumes); la socióloga Iyamira Hernández, con una maestría en Sexología y especialista del Centro de Salud Mental del municipio de Playa (Censam); y el doctor Pedro Pablo Valle, también máster en Sexología y especialista del Centro Nacional de Educación Sexual (Cenesex)
¿Cuáles son las más importantes expresiones de violencia identificadas en el ámbito de la sexualidad y las relaciones sexuales? ¿Cómo se manifiestan en Cuba?
Ada Alfonso: La violencia de género está presente en la construcción de las sexualidades. Los discursos acerca de la sexualidad buscan disciplinar los cuerpos de mujeres y hombres según un enfoque binario de género, sobre la base de estereotipos que ponderan la masculinidad y feminidad hegemónica.
Cualquier práctica, comportamiento o expresión de la sexualidad que transgreda la cosmovisión patriarcal de la sexualidad, lo esperado y deseado socialmente, engendrará una manifestación de violencia basada en género. Por ello considero que la violencia de género es inherente a la socialización –normatización- de las sexualidades de mujeres y hombres.
La desviación de la norma, la construcción de la identidad de orientación sexual no heterosexual, los deseos y prácticas sexuales de las mujeres lesbianas y transgénero, así como las de los hombres homosexuales requieren, para muchos, de coerción con vistas a evitar su propagación y, con esta, la contaminación del resto de la sociedad. De ahí que la lógica del discurso social, el discurso patriarcal, apele a mecanismos de control –sujeción que resulta en diferentes formas de violencia de género.
En el caso de las construcciones de las masculinidades hegemónicas, el ejercicio de la sexualidad per se cobra sentido a través de la subordinación sexual de las mujeres y de otros hombres, especialmente aquellos que se consideran inferiores, afeminados, pasivos… de ahí que en el relacionamiento sexual se expresen juegos de poderes que anuden construcciones de género con sexualidades y violencia sexual.
Iyamira Hernández: En mi actuar profesional en el servicio de atención a parejas hemos podido constatar, desde la perspectiva de análisis de la sexualidad como dimensión de la personalidad construida a lo largo de toda la vida y transversalizada por la dimensión de género, que entre los problemas más frecuentes de las relaciones de pareja están presentes los comportamientos violentos como forma de relación social y ejercicio del poder. Se hacen constar la violencia psicológica, económica, sexual y física dosificadas en un ciclo de malestares y conflictos, naturalizados desde el aprendizaje sociocultural, lo que impide que muchas parejas desde el primer encuentro de trabajo terapéutico reconozcan que la raíz de sus conflictos, nace, crece y se desarrolla con el abono de la violencia.
En Cuba, excluyendo las expresiones de feminicidio y misoginia, no estamos exentos de la presencia de la violencia en las relaciones de pareja y en las relaciones sexuales. Las manifestaciones se mueven desde lo más sutil hasta lo más evidente, lacerando la integridad de las personas que la padecen.
Pedro Pablo Valle: Una de las manifestaciones de violencia en el ámbito de la sexualidad es la sexual propiamente, pero existe también el abuso sexual infantil y otros tipos de violencia que se manifiestan desde las relaciones de género. Vivimos en una sociedad patriarcal, donde la dominación se ejerce por los hombres sobre las mujeres y, a partir de ahí, se da una serie de manifestaciones de violencia.
En Cuba existen muchas de estas formas de violencia desde la sexualidad, lo que ocurre es que a veces no son totalmente visibilizadas y entonces no hablamos de violencia. Generalmente, cuando nos referimos a ella, pensamos en el golpe físico, en el maltrato, pero no hablamos de violencia psicológica, de la sexual que se puede ejercer contra niñas y niños; no hablamos de la violencia que se implica al no dejar ejercer los derechos sexuales de las personas.
¿Cuáles son las causas, las consecuencias, los impactos?
AA: La violencia es un problema estructural y, aun cuando se considera su multicausalidad, en sus raíces están la ideología patriarcal, las relaciones de poder que de esta se derivan y el irrespeto a los derechos humanos de las personas que resultan vulnerables por la posición que ocupan socialmente: mujeres, niñas y niños, lesbianas, transgéneros, homosexuales, ancianos y ancianas.
Es importante destacar que si bien está bien documentado el hecho de que son las mujeres en su diversidad las más afectadas por la violencia de género, en el ejercicio del trabajo sexual, hombres homosexuales y mujeres transgéneros se encuentran representados entre la población que es víctima de esta violencia en su forma sexual.
Las consecuencias de la violencia de género y de la violencia sexual son diversas, llegando hasta la muerte. El estrés postraumático, la baja autoestima, la depresión, los trastornos en la esfera sexual que afectan el disfrute del placer sexual, el insomnio, la irritabilidad, la distractibilidad, la baja productividad en el trabajo, la inseguridad, el miedo, la incapacidad en el ejercicio de la autonomía y la toma de decisiones son algunas de las consecuencias de la violencia en la vida de las personas, por lo que se reconoce el impacto de esta en la salud mental de las víctimas -sobrevivientes.
IH: La violencia fue identificada por la Organización Mundial de la Salud como un problema de salud por los costos mortales y no mortales que ocasiona a las personas inmersas en un ciclo violento, y en aquellas que les rodean. Podemos mencionar como consecuencia de ella trastornos asociados a la salud mental, como ansiedad recurrente, depresión, miedo, insomnio, trastornos de la conducta alimentaria, obsesivos compulsivos (estos casi siempre después de violaciones), estrés postraumático, etcétera. Además de otros como cefaleas, trastornos ginecológicos, abortos espontáneos o lesiones ortopédicas, oculares, derivados a menudo de la agresión física. Dentro de las consecuencias más letales tenemos los suicidios, homicidios, asesinatos y otras autoagresiones. Es importante destacar que estos daños ocasionan invalidez parcial o total y, por tanto, afectan las relaciones sociales y económicas; entorpecen el derecho al ejercicio pleno de la autonomía y el auto desarrollo.
PPV: La violencia de género está causada, en primer lugar, por un problema histórico característico de esta sociedad patriarcal, donde los hombres siempre han ejercido el poder contra las mujeres, desde las relaciones domésticas, las de trabajo y hasta en el marco de las propias relaciones sexuales.
Cualquier persona sobre la que se ejerza cualquier tipo de violencia corre el riesgo de manifestar una serie de trastornos que pudiéramos decir que son trastornos de salud cuando asumimos esta en su concepto más amplio.
¿Existen exploraciones, estudios, que permitan acercarse a esta problemática, enfrentarla, prevenirla? ¿Qué nos falta?
AA: Enfrentar la violencia como fenómeno social significa, en primer lugar, reconocer su existencia, identificar las múltiples formas de manifestarse y analizar las causas que ayudan a su pervivencia.
Si reconocemos que existe violencia contra las mujeres, entonces debemos reconocer y trabajar en el desmontaje de las lógicas patriarcales que permiten la existencia de relaciones asimétricas de poder entre hombres y mujeres. Estás lógicas permean las instituciones sociales y contribuyen a sostener un imaginario que reitera "que las mujeres se lo buscaron”, "que son responsables”…; así, justifican la violencia de los agresores, garantizando su impunidad. No es infrecuente que las mujeres se encuentren con la revictimización en espacios donde deben ser protegidas. Por eso que son inadmisibles cuestionamientos y prácticas que responsabilizan a las mujeres de la violencia que sufren.
La sociedad y sus instituciones deberán igualmente trabajar en ampliar los marcos de comprensión de las sexualidades. La sexualidad como definición, como constructo, no recoge la diversidad de expresiones, comportamientos e identidades sexuales. No es posible obviar esta realidad. Por lo que para trabajar con el objetivo de eliminar la violencia de género, se necesita de una educación de la sexualidad respetuosa de las diversidades sexuales, culturales,… que fomente la autonomía, la libertad y el ejercicio de los derechos sexuales de todas las personas.
Esto requiere de flexibilidad y cambios, formación y preparación de docentes y padres y madres, programas de las diferentes enseñanzas e intervenciones en los espacios comunitarios. En fin, en todos los espacios de interacción social. Precisa, además, de un esfuerzo en la creación de espacios en los medios de comunicación social que reflejen la realidad, pero que a la vez no ridiculicen, estigmaticen, ni fomenten prácticas discriminatorias por ninguna razón.
Es imprescindible fortalecer los mecanismos existentes para la atención de la violencia y crear aquellos que permitan un tratamiento que empodere a las víctimas sobrevivientes y realice una prevención primaria, secundaria y terciaria de la violencia. Además, que la sociedad esté en capacidad de tratar y/o sancionar cualquier agresión, provenga de quien provenga, sin importar el espacio en que ocurra.
A mi juicio existen dos problemas sobre los que se requiere actuar: la búsqueda de consenso acerca de la necesidad de un mecanismo jurídico que opere en la prevención de la violencia de género en cualquiera de sus manifestaciones, a la vez que garantice la no impunidad de quienes incurran en el ejercicio de esta, y la permisividad con que se acepta la violencia de género, se naturalizan sus manifestaciones.
IH: En la actualidad existe una mayor comprensión sobre la necesidad de investigar sobre el tema y, sobre todo, de medir sus consecuencias para poder establecer registros de la magnitud del problema, aunque pienso que con la existencia de un solo caso ya son necesarias la atención e intervención.
Debemos diseñar más programas para trabajar con las víctimas y los agresores. Para ello necesitamos de mayor intersectorialidad y organización de quienes trabajamos el tema. Revisar, consultar lo que hacemos, compartir experiencias, nos ayudará a fortalecer nuestra red de trabajo.
Hay todo un movimiento por la paz y la no violencia con una voluntad política para enfrentar y abordar el problema, lo que constituye una buena perspectiva para el trabajo que se está realizando; pero creo que nos falta continuar capacitando al personal de los órganos de justicia, de la Policía Nacional Revolucionaria, a especialistas de la comunicación y profesionales de la salud porque aún se observan vacíos en el conocimiento que constituyen barreras para la labor de promoción y prevención.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=ES&cod=65602

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

'Cortanalgas' sería extraditado a EE.UU.


Domingo, 15 de enero del 2012

Según algunas informaciones, Jhonny Guillén Pimentel planeaba huír del país por Nicaragua y Panamá.

'Cortanalgas' sería extraditado a EE.UU.
Foto: larevista.aqpsoluciones.com
Jhonny Guillén Pimentel, el peruano conocido como el “cortanalgas” tras haber lastimado a varias mujeres en Estados Unidos cortándoles los glúteos, sería extraditado en menos de dos meses para ser procesado por dichas agresiones.
 
El sujeto fue capturado el último viernes en los alrededores de un concurrido centro comercial del Callao, y desde un primer momento negó ser el autor de los delitos cometidos a jovencitas en su mayoría menores de edad en el país norteamericano.
 
Según el análisis psicológico hecho por la policía estadounidense, su accionar respondería a la parafilia, es decir una desviación sexual que brinda placer en la realización de actividades no necesariamente sexuales.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eliziane lamenta caso de abuso sexual divulgado na internet

3 de novembro de 2011 às 18:38
Da Assecom / Gab. da dep. Eliziane Gama

O abuso sexual de duas adolescentes e em que todas as cenas da violência foram gravadas por celular e disseminadas na internet ganhou repercussão na tribuna da Assembleia Legislativa.

Na manhã desta quinta-feira (3), a presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS) disse que tomará todas as providências para que o caso seja apurado.
A deputada denunciou que as adolescentes não estão recebendo o atendimento terapêutico e o laudo psicossocial ainda não foi emitido. Ela lamentou o sucateamento a perícia técnica do Maranhão e a demora na emissão de laudos.
“Não podemos entender a criança ou o adolescente como prioridade absoluta, se nós não damos a prioridade absoluta também na investigação criminal”, destacou.
Eliziane Gama destacou a disseminação do vídeo que expõe as imagens de abuso sexual das duas adolescentes na internet. Ela lembrou que o armazenamento e a divulgação de pornografia são crimes.
“Quero lembrar que quem está contracenando neste ato de abuso, quem propaga essa imagem, armazena ou recebe no seu e-mail e guarda no seu computador, todos esses estão cometendo crime”, esclareceu.
Segundo Eliziane, a comissão quer colaborar com o processo de investigação adotado pela polícia, que já pediu a prisão preventiva de dois dos acusados adultos e está tentando a aplicação de medidas sócio-educativas para o adolescente que participou do estupro.
Ela informou que a Comissão de Direitos Humanos e das Minorias ouvirá nesta quinta-feira (3), às 15h na Sala das Comissões, os familiares e também uma das adolescentes vítimas de abuso sexual.
“Vamos ouvir a família e a adolescente considerando todos os princípios de proteção legal. A comissão vai construir um relatório para anexar ao processo judicial que está em tramitação”, explicou a parlamentar.
Na tribuna a deputada convidou os demais os parlamentares para participar da reunião. “Gostaria de convidar os colegas para que venhamos ouvir com mais exatidão e precisão e dar a parcela de contribuição desta Casa a um trabalho que está sendo feito pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente como pelo Ministério Público”, disse.
CASO
Segundo informações, as adolescentes foram levadas da porta do Colégio Paulo VI, na Cidade Operária, local em que elas estudam. Pelas imagens, a adolescente que tem 15 anos e a colega de 16 anos estão desacordadas. O vídeo foi disseminado pela internet e através de celulares. O caso estava sendo investigado pela Delegacia da Cidade Operária e será transferido para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
A polícia já pediu a prisão de dois dos três jovens que aparecem abusando das duas adolescentes, porém até agora não foram encontrados. Dois dos acusados são maiores de idade e um é adolescente.
http://www.jornalpequeno.com.br/2011/11/3/eliziane-lamenta-caso-de-abuso-sexual-divulgado-na-internet-175789.htm

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Site defende rapaz que quebrou braço de jovem em Natal e diz que "mulher é para apanhar"

19/10/2011 - 18h43
Aliny GamaEspecial para o UOL Notícias
Em Maceió
Site defende agressor e ofende mulheres
Site defende agressor e ofende mulheres

A agressão à estudante de direito Rhanna Umbelino Diógenes, 19, que teve o braço quebrado em uma boate em Natal depois de se recusar a dar um beijo no jovem Rômulo Manoel Lemos do Nascimento, 22, ganhou mais um capítulo.
Além de ter sido agredida fisicamente, a jovem está sendo vítima de agressão virtual em um site apócrifo, de supostos amigos do agressor. Família e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediram a retirada da página do ar.
Intitulado como Silvio Koerich, o “rei dos búfalos viris”, o site traz uma montagem com a foto de Rômulo segurando uma metralhadora e diz que ele está sofrendo “bullying judicial e midiático”, por ter “quebrado o braço de uma vadia baladeira.”
O site diz achar “louvável” a atitude de Rômulo e afirma que ele tem “total apoio” para não só quebrar o braço da jovem, como espancá-la. “Ela não deveria ter ficado apenas com o braço quebrado, mas sim levado muito soco na cara, pra quando olhar no espelho se lembrar de deixar a vagabundagem de lado e procurar algo útil para fazer”, diz o texto.
Em um dos trechos comentados sobre a agressão que a estudante sofreu, o autor do site acha “engraçado” o estado do braço da jovem, que, devido à fratura do antebraço, teve de implantar duas placas de titânio e 14 pinos, e manda um recado para as garotas que gostam de sair para baladas.
“Nosso amigo Rômulo Lemos não merece esse tipo de perseguição midiática, pois apenas fez bem em quebrar o braço de uma baladeira que rejeita o homem branco; agora ela fica se vitimizando na internet e na mídia – com o intuito de conseguir fama nacional”, afirma.
O site diz ainda que Rômulo está sofrendo perseguição nacional e assinala que “enquanto vagabundas estiverem em circulação, torço para que haja mais ‘Rômulos Lemos’ para contê-las, pois mulher merece apanhar”.

Pedido de retirada do ar

Diante das ofensas e frases racistas, advogados da estudante já ingressaram com pedido de investigação no MPF (Ministério Público Federal) no Rio Grande do Norte para que descubra o responsável pela página e peça a retirada do conteúdo da internet.
Na solicitação ao MPF, o pai da jovem, Kennedy Diógenes, atribuiu o conteúdo do site como uma “ofensa contra a sociedade brasileira”. Em entrevista ao UOL Notícias, ele critica a ocorrência de sites com conteúdo criminoso.
“É um crime um site daquele está na internet. É uma agressão e uma ofensa à sociedade. Ele não só agrediu minha filha como outras pessoas e cometeu vários crimes federais como racismo a nordestinos e apoio a estupros, entre outras atrocidades”, disse.

OAB repudia conteúdo

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Rio Grande do Norte, Paulo Eduardo Teixeira, afirmou que está endossando a representação dos advogados de Rhanna no MPF e informou que nesta quinta-feira (20) o conteúdo do site será discutido no Conselho Seccional da OAB.
Teixeira disse que vai cobrar dos órgãos competentes que sejam aplicadas as penalidades cabíveis para o autor do site, além da retirada da internet.
A pedido do UOL Notícias, Teixeira analisou o conteúdo do site nesta quarta-feira (19) e destacou que traz conteúdos racistas, discriminatórios e ainda incita a violência contra a mulher.
Para ele, o conteúdo extrapola os direitos humanos, além do direito individual e coletivo. “Entendo que aquilo ali é uma violação aos direitos humanos. O conteúdo é bastante ofensivo por incitar a violência contra a mulher, os nordestinos. Rhanna é mais uma das vítimas desse site difamador, e ele tem de ser tirado do ar. Vamos tomar todas as medidas necessárias para coibir essa prática criminosa”, informou.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/19/site-defende-rapaz-que-quebrou-braco-de-jovem-em-natal-e-diz-que-mulher-e-para-apanhar.jhtm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SP lidera denúncias de agressão contra gays

Dados do Disque 100 revelam que, em 39,2% das ocorrências, vítimas são agredidas por



desconhecidos
24 de setembro de 2011 | 3h 0

RAFAEL MORAES MOURA , BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), dentre os casos denunciados ao Disque 100, o
Disque Direitos Humanos. A central de atendimento do governo federal foi criada para
registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, d

Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) - ao qual o Estado teve acesso e
que será divulgado na segunda-feira - aponta que, em 39,2% dos episódios de violação
relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido; em 22,9%,
vizinhos; e em 10,1%, os próprios amigos.
De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As
vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%). Os casos mais comuns são
de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de
discriminação (30,55%). Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%,
heterossexuais confundidos como gays.
No recorte feito por Estado, São Paulo (18,41%), Bahia (10%), Piauí (8,73%) e Minas
Gerais (8,57%) lideram as denúncias - o Estado do Rio aparece com apenas 6,03% - por
já contar com um serviço semelhante oferecido pelo governo estadual.
"Isso mostra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é
a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por
marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Do total de denúncias recebidas pelo Disque 100, as que dizem respeito à população
LGBT não ultrapassam 1%. "Esses números não refletem a realidade do Brasil, que é
ainda pior", diz Maria do Rosário. Para o ouvidor Domingos da Silveira, da SDH, os
dados são reveladores. "Mostram a capilaridade da homofobia. Ela se tornou banal.
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias2011/not_deolho/estadosp24092011_splideradenunciasagressaogays.pdf

sábado, 11 de junho de 2011

Cómo saber si eres una mujer maltratada

Cómo saber si eres una mujer maltratada

¿Eres una mujer maltratada?
¿Cómo saber reconocer si estás siendo maltratada?
Suele ser difícil reconocer la situación, pensamos que lo que ocurre es normal, que son imaginaciones nuestras… así que aquí tienes unas buenas pistas para descubrir si estás siendo maltratada.

Eres una mujer maltratada… cuando tu novio, marido o compañero te golpea, te insulta, te amenaza, te hace sentir humillada, estúpida e inútil.
Eres una mujer maltratada… si te impide ver a tu familia o tener contacto con tus amigos, vecinos…
Eres una mujer maltratada… si no te deja trabajar o estudiar.
Eres una mujer maltratada… si te quita el dinero que ganas o no te da lo que precisas para las necesidades básicas de la familia.
Eres una mujer maltratada… si te controla, te acosa y decide por ti.
Eres una mujer maltratada… si te descalifica o se mofa de tus actuaciones.
Eres una mujer maltratada… si te castiga con la incomunicación verbal o permanece sordo ante tus manifestaciones.
Eres una mujer maltratada… si te desautoriza constantemente en presencia de los hijos, invitándoles a no tenerte en cuenta.
Eres una mujer violada… entonces eres una mujer maltratada. ¡Basta ya!
http://www.todamujeresbella.com/41/%C2%BF-como-saber-si-somos-maltradas/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

La homofobia es violencia de género

La homofobia es violencia de género

Por Francisco Rodríguez Cruz (periodista del semanario Trabajadores y activista del Centro Nacional de Educación Sexual)

(Especial para No a la Violencia)

La ira le transformó el rostro y las expresiones verbales y los gestos fueron subiendo el tono de las amenazas hasta proponer a los amigos, que trataban de calmarle, tomar piedras para lanzarlas a aquella pareja de muchachos homosexuales que iban tomados de la mano y se daban un beso en la calle.

Afortunadamente, esta vez solamente se trataba de una dramatización en el ámbito de un taller sobre los derechos sexuales como derechos humanos, entre activistas y promotores de salud del centro provincial de prevención de las ITS/VIH/sida en Santiago de Cuba, que tuvo lugar como parte de las actividades de capacitación y debate en la reciente IV Jornada Cubana contra la Homofobia.

La violencia de la situación supuesta sorprendió incluso a uno de los improvisados actores, quien quedó asombrado —y emocionalmente impactado— al ver que un joven apuesto, dulce, varonil, aparentemente seguro de sí, podía de pronto convertirse no solamente en un hombre ofensivo, irracional, despreciativo del

Barómetro

Señales 7

derecho de otros a expresar en público su orientación no heterosexual, sino que ello le hizo perder el control hasta manifestarse como un peligroso agresor en potencia.

Esta forma extrema de violencia por prejuicios homofóbicos, aunque no podemos afirmar que sea una conducta frecuente en Cuba, está sin embargo en el imaginario popular de una parte de la población machista —sobre todo masculina—, presta a emerger cuando se dan circunstancias negativas adicionales como el consumo de alcohol u otras sustancias alienantes, el bajo nivel cultural y la marginalidad de los individuos involucrados en tales hechos.

Y aunque se trata de una conducta límite, ilustra muy bien la naturaleza de la homofobia, como expresión de la violencia de género.

Porque, en el fondo, detrás de cualquier comportamiento homofóbico es posible detectar, aislar casi como si fuera una prueba de laboratorio, un sistema de códigos que funcionan en nuestras sociedades heteronormativas y patriarcales, que actúan sobre la base de los estereotipos acerca de lo que deben ser y hacer un hombre y una mujer, siempre con una visión que considera inferior lo femenino.

La ruptura de la normatividad masculina y el binarismo de género, en el cual los roles para el hombre y la mujer tienden a ser con frecuencia bastante inflexibles, es tal vez una de las causas de la homofobia más fáciles de identificar.

Esta cualidad de subvertir los valores culturales y las normas sociales arraigadas por siglos son una de las razones más poderosas por las cuales se intenta la invisibilidad, la proscripción y, si es necesario, la represión de cualquier orientación sexual no heterosexual, o de una identidad de género que no concuerde con la apariencia genital.

Sencillamente, ser gay, lesbiana, bisexual, transexual o intersexual pone en crisis un sistema de pensamiento hegemónico que se consideró conveniente —y ha dado muy buenos resultados, por cierto— para reproducir socialmente las relaciones económicas y políticas de subordinación de las mujeres hacia los hombres.

Ante los ojos de las personas y de las estructuras sociales —porque el asunto trasciende a los individuos para anclarse en las instituciones y otras formas organizativas constituidas, que detentan ese poder autoritario que se funda en la violencia de un género sobre el otro—, los homosexuales varones cometerían la gran imprudencia políticamente inaceptable de no ser los machos dominantes ante las mujeres; las lesbianas asumirían una independencia vergonzosa para la primacía sexual y la subordinación material que, como mujeres, deberían concederles graciosamente a los hombres.

En el caso de la bisexualidad, el rechazo proviene por partida doble ante el riesgo de que se transgredan los roles de género, aunque podría hallar también una benevolente tolerancia en el caso de los sujetos masculinos, cuando reproducen desde esta orientación sexual el estereotipo del "depredador" que somete por igual a mujeres y hombres.

En el caso de una mujer bisexual, por el contrario, tendría que cargar también con el estigma de su presunta liviandad a partir del viejo e hipócrita cuestionamiento ético de doble rasero con que siempre se les juzga a ellas como prostitutas, cuando en materia de sexualidad expresan comportamientos similares a los que sirven para premiar con un inmerecido reconocimiento social a los varones.

La transexualidad y la intersexualidad son, sin dudas, las más subversivas de las variantes para este orden ideológico reinante y presumiblemente aceptado por una amplia mayoría, al hacer saltar en pedazos no ya solamente la relación de 8

supremacía entre hombre y mujer, sino incluso los paradigmas, los conceptos mismos de qué son la hombría y la feminidad.

La exclusión de todas estas variantes de la sexualidad humana, ya sea mediante el silenciamiento de su existencia, su patologización —convertirlas en enfermedades—, victimización, ridiculización, discriminación en todas sus variantes, hasta su castigo o punición de hecho o de derecho, es por ello, en última instancia, violencia de género.

La manera de combatir este tipo tan particular de actitudes y acciones violentas —algunas tan sutiles y solapadas que ni siquiera es preciso alzar la voz para asumirlas o cometerlas, pero que igual dañan y provocan dolor y sufrimiento— va más allá de la reprimenda moral o la sanción legal de los hechos que las tipifican, lo cual, por cierto, es urgente llevar cada día con más fuerza y claridad tanto al sistema de valores de la sociedad cubana como a su ordenamiento jurídico.

Solo en la medida que vayamos construyendo un nuevo tipo de sociedad, que supere las distorsiones históricas acumuladas en materia de (in)equidad de género, desaparecerán consecuentemente las causas últimas de la discriminación por motivo de la orientación sexual e identidad de género y, con ella, su variante más extrema como manifestación de violencia: la homofobia.

Asociación SEMlac-Oficina SEMlac Perú: semlac@redsemlac.net / www.redsemlac.net
Coordinación-Oficina SEMlac Cuba: semcuba@ceniai.inf.cu / www.redsemlac-cuba.net

terça-feira, 31 de maio de 2011

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

Quinta-feira, 19 de maio de 2011
MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
A mutilacão genital é um dos crimes mais pavorosos que se pode cometer contra a mulher. O número de mortes causadas por essa prática tribal ancestral é incerto,mas estima-se, que nas regiões onde há escassez de antibióticos, um terço das meninas morra imediatamente em decorrência dela e 100 mil adolescentes morram a cada ano por complicações de parto associadas á mutilação. Mesmo quando não culmina em morte, ela resulta em vidas estraçalhadas. A circunsição feminina traz dores inimaginaveis, prejudica a fertilidade, tira da mulher a possibilidade de ter prazer sexual. Embora alguns países, como o Egito, venham tentando frear a mutilação feminina com leis duras e multas pesadas em dinheiro. O agenda de amnhã, publicado no ano passado pela OMS, traz os números mais recentes. A estimativa é de que, na África, 92,5 milhões de mulheres e meninas com mais de 10 anos sofrem as sequelas da mutilação - entre elas, 12,5 milhões têm entre 10 a 14 anos. A redução foi pequena nos últimos anos. Os dados também mostram que crianças estão sofrendo a mutilação antes dos 5 anos de idade. O preceito seria baseado em interpretações do Corão, da Sharia (lei islâmica) e do Haddith (complicações de ditos do profeta Maomé,fundador da religião mulçumana).

* SEM PRAZER,SEM MARIDO,SEM FILHO*

Há três tipos de corte genital feitos para a circuncisão feminina. Na clitoridectomia, parte do clitóris é removida. Na excisão ou extirpação,são retirados o clitóris e os pequenos lábios da vagina. O tipo mais cruel é a infibulação : após a retirada do clitóris e dos pequenos lábios da vagina,os grandes lábios são cortados ou raspados. Para cicatrização os dois lados da área lesionada são mantidos grudados por meio de pontos cirúrgicos ou amarrando-se as pernas da mulher. A cicatriz cobre os lábios e a maior parte do orifício vaginal, deixando apenas uma pequena abertura para a passagem da urina e do sangue menstrual.

O mesmo estudo (citado acima) apontou uma taxa de divórcios duas vezes maior entre essas mulheres. O marido pede a separação movido por problemas tanto no relacionamento sexual quanto na capacidade da mulher procriar.
Os cortes são feitos por tesoras, são realizadas em casa pela avó ou por mulheres especializadas.
Uma enfermeira diz: " Em alguns casos, as vaginas se fecham de tal maneira que, após o casamento, o marido acaba abrindo o orifício vaginal com um instrumento cortante para poder manter relações sexuais."

Fonte (http://www.claudia.com.br/)
Equipe:Luxuria no divã
http://luxurianodiva.blogspot.com/2011/05/mutilacao-genital-feminina.html

Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil

Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.
A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.
Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050

domingo, 22 de maio de 2011

Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade

18/05/2011
Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade
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A masculinidade é social, não biológica. Isto é o que afirma um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA. Segundo os autores, a masculinidade é um status “precário” difícil de conquistar e fácil de perder. E quando os homens se sentem ameaçados em sua masculinidade, eles veem a agressão como a melhor maneira de defendê-la.


Segundo os autores Jennifer K. Bosson e Joseph A. Vandello, a identidade sexual normalmente incluída nas “questões de gênero” é algo determinado socialmente. “E os homens sabem disso. Eles se preocupam muito sobre como outras pessoas os veem”, diz Bosson. “E, quanto mais preocupados com o assunto, mais eles irão sofrer psicologicamente quando sentirem que sua masculinidade foi violada”.

Para chegar a estas conclusões, Bosson e Vandello realizaram uma série de estudos onde os participantes – todos homens – foram incitados a se comportarem de forma feminina. Enquanto alguns trançaram os cabelos, outros fizeram tarefas mais masculinas ou neutras.

A seguir, foram dadas opções para que eles escolhessem a próxima tarefa. Todos aqueles que trançaram o cabelo preferiram a tarefa de dar socos em um saco de treinamento de boxe do que montar um quebra-cabeça, por exemplo. E, quando todos foram esmurrar o saco, aqueles que trançaram os cabelos deram socos com muito mais força do que os outros.

Em um teste posterior, quando os que trançaram o cabelo não tiveram a oportunidade de dar socos, todos mostraram um maior nível de ansiedade. Segundo os autores, a agressão é uma “tática de restauração da masculinidade”. “Quando os homens usam esta tática da agressão, ou a levam em consideração, eles tendem a sentir que foram obrigados por forças externas a fazê-lo”.

Em outro teste, os pesquisadores entregaram a homens e mulheres um relatório policial simulado, no qual um homem ou uma mulher batia em alguém do mesmo sexo, depois de a pessoa tê-la provocado, insultando sua masculinidade ou sua feminilidade. A seguir, perguntaram: por que esta pessoa se tornou violenta?

Quando o protagonista era uma mulher, ambos os sexos atribuíram o ato a traços de caráter, tais como a imaturidade. As mulheres também afirmaram isso sobre os agressores do sexo masculino. Mas quando o agressor era um homem, os homens creditaram em peso a reação ao fato de que ele teria sido provocado – a humilhação forçou-o a defender a sua masculinidade.

“Curiosamente, as pessoas tendem a sentir que a masculinidade é definida por realizações, e não pela biologia. A feminilidade, por outro lado, é vista principalmente como um estado biológico”. Segundo os autores, por este motivo, a masculinidade pode ser “perdida” por transgressões sociais, ao passo que a feminilidade é “perdida” apenas por mudanças físicas, como a menopausa.

E quem julga a masculinidade tão rigorosamente? “As mulheres não são as principais punidoras das violações do papel de gênero”, diz Bosson. “São os outros homens.”

Bosson acredita que o estudo dá provas psicológicas a teorias sociológicas e políticas que afirmam que o gênero é um fenômeno social, não um fenômeno biológico. “E isso começa a transparecer sobre os efeitos negativos que a questão de gênero exerce sobre os homens, incluindo a depressão, ansiedade, baixa autoestima e violência”, conclui.

-
com informações da Association for Psychological Science
Fonte: O que eu tenho?
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3607/homens-utilizam-agressividade-como-forma-de-reforcar-masculinidade

quinta-feira, 19 de maio de 2011

“Propensão a estuprar” pode ser considerada doença mental

“Propensão a estuprar” pode ser considerada doença mental

Por Natasha Romanzoti em 17.05.2011 as 22:32
Em fevereiro de 2010, o “transtorno parafílico coercitivo” (PCD, na sigla em inglês) foi proposto para inclusão na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com publicação prevista para 2013.

Isso significaria que uma “propensão” a cometer estupro seria considerada doença mental. Mas será que é mesmo? Isso existe? Muito debate tem girado em torno da questão, mas parece que não vai ser dessa vez que tal “transtorno” vai entrar para o manual de diagnóstico da psiquiatria.

Um grupo de especialistas, convocado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA), argumentou que o PCD não é a mesma coisa que “sadismo sexual”.

Segundo eles, o transtorno se aplica a homens que vivenciam intensas fantasias ou impulsos que envolvem coerção sexual ao longo de um período de pelo menos seis meses, e isso lhes causa sofrimento significativo ou deficiência, ou ainda os leva a forçar sexo não consensual com três ou mais pessoas em ocasiões separadas. Já os críticos não concordam que o PCD é um distúrbio mental diferente.

O debate tornou-se altamente acirrado, porque muitos estados dos EUA têm leis que permitem que criminosos sexuais que cumpriram penas de prisão sejam detidos indefinidamente em um hospital, se forem considerados “predadores sexuais perigosos”.

Agora, uma decisão da Suprema Corte dos EUA afirma que isso só pode ser feito se esses “predadores sexuais” tiverem um transtorno mental que os torna mais propensos a cometer atos de violência sexual.

Atualmente, muitos dos detidos sob estas leis têm um diagnóstico vago de “parafilia” (padrão de comportamento sexual, por vezes considerado perverso ou anormal), não especificados, sob contestação jurídica.

O site do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais diz que o PCD está sendo considerado para inclusão no seu apêndice – destinado a condições que precisam de mais investigação -, ao invés de como um novo diagnóstico.[NewScientist]
http://hypescience.com/propensao-a-estuprar-pode-ser-considerada-doenca-mental/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil

Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil

Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.

A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.

A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.

Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto?

A bola está com você - Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto?
Publicado: 16/05/2011 08:10


* Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva


Recente pesquisa da BBC de Londres identificou que o Brasil tem sido um dos 27 países que influencia positivamente o mundo. Entretanto, as vésperas de completarmos 21 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente lei 8069/90, dezesseis anos do início da Campanha para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, o quadro de proteção a população infanto-juvenil não faz jus a esta constatação. No país do futebol, do carnaval, da corrupção, do sucateamento da educação continuamos com a temática da exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes.


Os números mostram o inferno a que estão submetidas as nossas crianças. Dados do Disque Denúncia Nacional (Disque 100) indicam que, desde maio de 2003 até março deste ano, foram feitas mais de 63 mil denúncias de abuso. A Bahia é o Estado que registra mais ligações (7.708), seguido por São Paulo (7.297) e Rio de Janeiro (5.563). Infelizmente, não há dados oficiais sobre o número exato de crianças e adolescentes que vivem essa realidade no país.

Em 2010 foram registrados 12.487 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. No primeiro trimestre de 2011, já houve 4.205 casos, sendo a maioria das vítimas do sexo feminino. Apesar de várias campanhas de combate à pedofilia, este parece ser um ano muito sombrio, as pessoas têm ignorado o assunto e por isso o demônio da pedofilia segue atuando, destruindo e aterrorizando muitas famílias, gerando sofrimento, pois há confusão, desinformação, medo e vergonha.

Há uma evolução, em 2006, registrou-se denúncias de 882 municípios, em 2010 foram de 4.886. Entre 2003 e 2010 o Disque 100 realizou um total de 2.556.775 atendimentos e encaminhou 145.066 denúncias de todo o país.

No Brasil e no mundo a pedofilia avança de forma preocupante na internet, são inúmeros os casos de denúncias, violência contra menores de idade seguidos de abuso sexual.

As pesquisas e registros constatam que cerca de 70% dos estupros ocorrem no âmbito familiar, as crianças normalmente começam a ser abusadas sexualmente aos 7 e 8 anos. Ao completar 12, 13 anos, elas começam a ter noção de sexualidade falam sobre o abuso com a mãe ou vizinhos. Se a vítima é criança, o caso é descoberto quando alguém flagra ou percebe o comportamento alterado dela.

Para intervir precisamos saber - Qual a diferença entre abuso sexual e exploração sexual?

O abuso é qualquer ato que ofenda a pessoa, extrapolando os limites do desenvolvimento ou exercício autônomo e sadio de sua sexualidade, visando unicamente à satisfação de um desejo sexual próprio do agressor, ou seja, no abuso sexual, o agressor procura unicamente satisfazer seus desejos mediante a violência sexual.

Por sua vez, a exploração é a obtenção de alguma vantagem, financeira ou não, diversa do prazer oriundo da violência. Caracteriza-se por ser uma relação mercantil, em que o agredido é considerado mera mercadoria.

Mas afinal - Quem é o explorador? É um criminoso comum. Os principais violadores não são desconhecidos, são pessoas que vivem próximas ou, na maioria das vezes, aquelas em que a vítima mais confia. No Brasil, a cada oito minutos uma criança é vítima de abuso sexual. De acordo com o Ministério da Justiça, 60 mil crianças são violentadas sexualmente por ano e 82% têm entre 2 e 10 anos e, em 90% dos casos, o violador é um membro da família - pai biológico, padrasto, tios, avôs ou irmãos.

O quadro pode ser modificado portanto, A bola está com você - Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto? Tudo! O primeiro passo é não calar-se, porque tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime.

Precisamos incentivar a denúncia, pois “Quem cala, consente” e buscarmos soluções conjuntas para o drama vivido por muitas meninas e meninos. Não basta ser apenas no período de carnaval, quando milhões de pessoas circulam pelas ruas das cidades ex: Salvador, Rio de Janeiro, Recife. Precisamos identificar e combater diariamente as redes interestadual e municipal de exploração sexual infanto-juvenil no Brasil.
Você pode contribuir na sua cidade procurando através dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, de Assistência Social, Delegacias de Polícia, Vara da Infância, CRAS e CREAS. Quais afinal são as políticas públicas, visando à prevenção e o combate à rede exploratória, bem como a garantia do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente em sua cidade?

É possível constatarmos que as mobilizações têm gerado denuncias, mas lamentavelmente a maioria dos municípios brasileiros não dispõe das Varas Criminais Especializadas da Infância e Juventude, impedindo a celeridade na apuração e julgamento dos crimes.

Precisamos saber - Quais os serviços disponíveis as vitimas e abusadores?



Setores apontados como facilitadores da exploração sexual nos Estados também tem sido sensibilizados ao longo das mobilizações, caminhoneiros, desestimulando o transporte de adolescentes e alertando para o perigo de facilitar a exploração de meninas, postos de gasolinas e bares em beira de estradas, entrada de cidades e casas noturnas.

Precisamos fortalecer as ações com o apoio do Governo do Estado, das Prefeituras Municipais e Universidades, incluindo a campanha em seus discursos e políticas oficiais, na formação continuada das Polícias Federal, Militar e Civil para assumirem papéis estratégicos no enfrentamento da questão e, também, os profissionais da Educação tem papel importantíssimo nesta luta, desenvolvendo ações de formação, prevenção e orientação das famílias, dos alunos e da comunidade.

* Doutor em Educação Brasileira, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas e coordenador do Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente – NECA/UESB. Email: necauesb@yahoo.com.br
http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=3475

sábado, 30 de abril de 2011

Especialista explica o que passa na mente de maníacos e estupradores

06/04/2011 - 16:18
Especialista explica o que passa na mente de maníacos e estupradores
De Barra do Garças - Ronaldo Couto

Psicológo explica que a maioria dos estupradores tem problema de impotência sexual e por isso matam as vítimas
Há uma semana, a população de Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá) ficou abalada com o caso da empresária Ana Ferreira, 47 anos, assassinada com vinte facadas por um jovem que se dizia atraído fisicamente pela vítima. O acusado Welber Russo, de 22 anos, portanto, vinte e cinco anos mais jovem que a empresária, foi preso um dia após o crime próximo à chácara onde a vítima residia.

A morte de Ana despertou a curiosidade da população sobre os motivos que levam alguém a cometer um crime tão bárbaro. Para responder aos questionamentos, o Olhar Direto procurou um especialista, o psicólogo Josemar Limberg, mestre em saúde e comportamento, considera difícil definir a mente de um criminoso sem estudá-lo detalhadamente. Segundo ele, os distúrbios podem vir de infância, de alguma violência sofrida ou até mesmo de alguma frustração.

No caso do maníaco e do estuprador, segundo o psicólogo, a maioria sofre de impotência sexual e quando não conseguem fazer sexo se tornam agressivos ao ponto de matar as vítimas.

Josemar aprendeu a fazer esse tipo de análise ouvindo relatos de vítimas durante o período em que atuou como psicólogo da penintenciária de Água Boa por mais de três anos. Pela tese do especialista, os estupradores pedem para que as vítimas o estimulem, com sexo oral, por exemplo, e, quando as vítimas negam, ficam furiosos.

“Esse é um momento crítico porque se a mulher se negar a fazer sexo o estuprador fica violento ao ponto de matá-la. E, por outro lado, se a vítima ceder por uma vontade defensiva, pode enfurecer o estuprador que, ao não conseguir realizar o ato, acaba estrangulando a pessoa”, completa o especialista.

Josemar orienta ainda que, por mais absurdo que seja, a vítima não deve ceder ‘totalmente’ aos "desejos" do criminoso e alerta que tentar fugir pode ser fatal. Ele acredita que a empresária Ana Ferreira viveu uma situação semelhante onde o agressor tentou estuprá-la, mas como ele não conseguiu o ato sexual por algum motivo e a vítima o conhecia e correu, ele acabou matando-a.

O psicólogo adverte que os indivíduos com distúrbios mentais estão mais suscetíveis de voltar a cometer crimes desta natureza. Discorda plenamente da tese de amor platônico do acusado pela vítima e entende que havia um fetiche (fantasia sexual) de Russo pela empresária.

O delegado Adilson Gonçalves ainda aguarda a conclusão do laudo final, todavia ele entende que não houve o estupro e, por isso, talvez o acusado matou a vítima. Ana era proprietária de vários imóveis em Barra do Garças e tinha recentemente retornado da Espanha, onde morou cinco anos.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=169356

EUA acusam: Líbia dá Viagra a tropas e estimula estupros

EUA acusam: Líbia dá Viagra a tropas e estimula estupros
O Globo

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU disse [ontem] ao Conselho de Segurança que as tropas leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi, estão cada vez mais recorrendo à violência sexual, e que alguns soldados têm recebido doses do medicamento contra a impotência sexual, Viagra.

Vários diplomatas da ONU que participaram de uma sessão a portas fechadas do Conselho relataram à Reuters que a embaixadora Susan Rice citou a questão do Viagra no contexto do agravamento dos casos de violência sexual por parte dos soldados do regime líbio.

- Rice abordou isso na reunião, mas ninguém respondeu - disse um diplomata, sob anonimato. A acusação havia surgido inicialmente em um jornal britânico.

Leia mais em EUA acusam Líbia de dar Viagra a tropas e estimular estupros
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/04/29/eua-acusam-libia-da-viagra-tropas-estimula-estupros-377324.asp

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jovem baleado diz que violência contra homossexuais é frequente em parque do Rio

Jovem baleado diz que violência contra homossexuais é frequente em parque do Rio
por Folha Online

(16/11/2010 18:54)

A violência contra homossexuais no parque Garota de Ipanema (zona sul do Rio) é frequente. Foi o que contou nesta terça-feira o jovem baleado no local no último domingo (14), após a 15ª Parada do Orgulho Gay, em Copacabana.

Segundo o rapaz, de 19 anos, muitas pessoas o procuraram para relatar casos de agressão no parque.

"A maioria disse que é comum as agressões ali contra gays. O próprio delegado que me atendeu contou que tem policial que vai ali fardado para tirar dinheiro das pessoas", afirmou o rapaz.

A assessoria da Policia Civil não confirmou a informação de que o delegado que atendeu o jovem, Alessandro Thiers, da 14ª DP (Leblon), disse isso.

O estudante contou que assumiu sua homossexualidade aos 12 anos e que nunca havia sofrido preconceito. De acordo com ele, que sempre frequenta a Parada do Orgulho Gay, ainda durante o evento policiais jogavam spray de pimenta contra casais que se beijavam na praia.

"Por mais que as pessoas digam que aceitam, quando veem um casal gay se beijando não gostam", disse.

O estudante disse ter certeza que os três agressores eram militares, apesar de ter enxergado um fundo azul na farda. De acordo com o Comando Militar do Leste, o Exército usa farda camuflada verde.

"Eu posso ter confundido as cores, mas tenho certeza que eles são militares porque falaram que eram do Exército e, quando foram embora, eles saíram pela área que pertence ao Exército, atrás do parque".

AGRESSÃO

O jovem contou que, após a Parada Gay, foi para o parque com dois amigos, por volta das 22h30. Chegando lá, os três homens começaram a pedir identidade e telefone dos cerca de 15 jovens que estavam ali. Segundo o rapaz, a maioria estava namorando, mas ele estava apenas conversando.

"Esses homens chegaram dizendo que a gente não podia ficar ali, pois era uma área militar, e que iam ligar para a polícia. E a partir daí começaram as agressões. Eles deram muitos puxões de cabelo, chutes, xingaram a gente e colocaram a arma na minha cabeça", contou.

"Um deles saiu dizendo que ia buscar um policial e os outros dois ficaram ameaçando a gente, pedindo identidade e telefone. Eles fizeram terror psicológico, ameaçando ligar para nossas famílias e contar o que fazíamos ali. Os que estavam com identidade foram liberados, mas um amigo meu estava sem. Então só nós dois ficamos. Quando eu disse que podiam ligar para os meus pais, pois eles sabem que eu sou homossexual, um deles disse que aquilo era uma pouca vergonha, me jogou no chão e atirou. Depois foram embora", disse o rapaz.

O jovem relatou ainda que havia um policial perto, mas que nada fez.

Após ser baleado, o jovem afirmou que ligou diversas vezes para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas o atendente alegava que se tratava de um trote e se recusou a fazer o atendimento. O jovem disse que andou muito até conseguir ser socorrido.

Nesta semana, ele voltará ao Hospital Miguel Couto para novos exames e, em seguida, fará o reconhecimento dos oficiais, através de fotos.

Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que enviou um ofício ao Exército, requisitando a apresentação dos três militares da corporação envolvidos no incidente e também do oficial do dia (do Exército) para prestar depoimento.

http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=9683