16/05/2011 10:39
É tudo balela
Especialista diz que afrodisíacos naturais não funcionam
João Paulo Sardinha / S. José
Agência BOM DIIA
A receita parece ser infalível. Um pouco de catuaba, pó de guaraná, jucá, chuchuá, marapuama e nó de cachorro. Esse é o ‘Viagra do Amazonas’, vendido por raizeiros em todo o Brasil.
Ao tomar a poção, mulheres cansadas viram meninas na cama. Os homens, então, ficam a ponto de bala. A promessa é curar a impotência sexual masculina e feminina.
Mas antes que você, amigo leitor, na tentativa de turbinar a sua vida sexual, dispare atrás de algum curandeiro ou raizeiro, termine de ler esta reportagem.
O BOM DIA foi ao consultório do sexólogo Carlos Eduardo Paiffer Esteves, de São José. O especialista dá o alerta: a eficiência destes remédios naturais não é comprovada cientificamente.
“As pessoas, de um modo geral, imaginam que esses remédios caseiros para a sexualidade sejam milagrosos. Porém, como a sexualidade é movida a fantasias, não existe remédio para o desejo”, disse o sexólogo.
“A pessoa tenta buscar uma solução mágica. Esses remédios, normalmente, não dão o efeito esperado”, completa.
Mas espera aí. Você, com certeza, conhece alguém que misturou amendoim, guaraná, açaí e 24 ovos de codorna antes de transar. E, por incrível que pareça, garante ter resolvido o problema sexual.
E aquela raiz comprada no Mercado Municipal, que deu uma levantada no ânimo na hora de ir para cama?
Segundo Esteves, a sexualidade das pessoas está ligada à questão psicológica, ou seja, ao funcionamento mental. “Não adianta procurar uma solução física para um problema que é mental”, afirmou.
“Muitas vezes, se acontece êxito, houve uma solução dos problemas que ele tinha por uma coincidência, dando a impressão de que o remédio resolveu o problema”, concluiu o sexólogo.
Por isso, amigo leitor, fique muito atento às receitas que parecem ser infalíveis!
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/53986/E+tudo+balela
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sem dar bola para preconceito, deficientes quebram tabus sexuais em Itatiba
21/05/2011 17:51
Sem dar bola para preconceito, deficientes quebram tabus sexuais em Itatiba
Assunto ultrapassou barreiras, mas há etapas a vencer
Mari Giro
Carlos Lemes Jr
Agência BOM DIA
Ele é cadeirante e namora? Ela é cega e é casada? Quem nunca ouviu algo assim e percebeu olhares ressabiados?
Felizmente – e por esforço dos deficientes – cenas de estranhamento como essa vêm aos poucos se tornando menos comuns.
“Temos dois alunos que estão namorando”, conta a psicóloga escolar Joyce Muller Corredor, que trabalha na Apae de Itatiba. Ela diz que a relação entre um cadeirante, de 22 anos, e uma jovem de 18 com limitação intelectual começou nos jardins da escola.
Eles exibem felizes suas alianças de compromisso. “Os dois se dão muito bem. Como qualquer casal conversam todos os finais de semana, andam de mãos dadas e trocam beijos”, diz. As famílias sabem da relação e a preservam.
“Esse casal é um exemplo de que qualquer pessoa pode ter sua sexualidade vivenciada, independe de ser deficiente – e do tipo de deficiência”, explica a especialista. Entre deficientes, nada os difere na sexualidade das pessoas tidas como normais. Para o sexo, não há diferenças.
“Qualquer que seja a deficiência, a maturidade sexual chega para essas pessoas na mesma idade que os demais. O que os diferencia é que eles têm em geral menor convívio social, o que reduz a chance de encontrar parceiros”, diz.
É nessa hora que entra a família, seu apoio e sua visão de que o deficiente pode se relacionar amorosamente, desde que respeitados seus limites. A discussão de sexualidade e deficientes físicos, por exemplo, se popularizou depois da personagem cadeirante Luciana, interpretada por Aline Moraes na novela “Viver a Vida”, da Rede Globo, exibida até 2010.
SUPERAÇÃO/ Um exemplo da tentativa de quebrar esse tabu é do jornalista Jairo Marques, 34, deficiente físico desde que nasceu. Em seu blog Assim como Você, ele diz que “as melhores transas são aquelas em que a gente explora todos os nossos sentidos, emoções, pele, cheiro”. Segundo sua experiência, é possível ter prazer até “falando bobagens”. A dica que ele dá para os deficientes é evitar o nervosismo e perceber que o parceiro também precisa de ajuda para lidar com a situação.
“Acho que o deficiente precisa ter consciência que é ele o ‘diferente’ da história e, assim, tem de guiar o parceiro na hora H”, afirma.
Segundo ele, é comum acharem que os deficientes, sobretudo os que têm algum tipo de paralisia, sofram de impotência. “As dúvidas também recaem sobre a fertilidade ou mesmo sobre a capacidade de ter uma vida sexual ativa. Em parte, essas dúvidas têm razão de ser.
Algumas pessoas que tiveram lesões medulares graves, devido a um acidente, por exemplo, podem perder a sensibilidade”, diz Jairo. Em casos desse tipo, medicamentos contra disfunção erétil costumam ajudar.
Mas como lida com a situação quem andava normalmente e agora está preso a uma cadeira de rodas? É o caso do estudante Fernando Abud, 20, que ficou tetraplégico depois um acidente de surf em Ubatuba.
Ele diz que tinha uma vida normal e que hoje, a vergonha e o medo são os principais obstáculos. “As meninas tem medo de tocar em você quando você está em uma cadeira de rodas, parece que elas têm receio de quebrar o seu corpo com um simples abraço”, diz.
Ele ressalta que, para uma pessoa que fica tetraplégica, o suporte da família é fundamental. “O apoio de familiares e amigos é importantíssimo para nós não ficarmos reclusos dentro de casa e nos adaptarmos a nossa nova condição”. O rapaz não arrumou namorada desde o acidente, mas deixa um conselho.
“Acho que temos que nos impor diante da menina e mostrar para ela que podemos ter um encontro único por que estamos em uma situação única”, conclui.
LIVRO PRECURSOR/ Marcelo Rubens Paiva e seu clássico romance autobigráfico “Feliz Ano Velho”, de 1982, foi um dos pioneiros no Brasil a abrir o coração e falar de sua condição de cadeirante. Antes um ativo e despreocupado jovem, Rubens Paiva ficou tetraplégico aos 20 anos num acidente em um lago de Campinas.
No livro conta em detalhes sua vida sexual antes e depois da cadeira de rodas, e sua luta para ser reconhecido em sociedade na ‘nova’ condição. A história rendeu título de bestseller ao livro, peças de teatro e uma adaptação homônima para o cinema.
http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/54543/sem+dar+bola+para+preconceito,+deficientes+quebram+tabus+sexuais+em+itatiba
Sem dar bola para preconceito, deficientes quebram tabus sexuais em Itatiba
Assunto ultrapassou barreiras, mas há etapas a vencer
Mari Giro
Carlos Lemes Jr
Agência BOM DIA
Ele é cadeirante e namora? Ela é cega e é casada? Quem nunca ouviu algo assim e percebeu olhares ressabiados?
Felizmente – e por esforço dos deficientes – cenas de estranhamento como essa vêm aos poucos se tornando menos comuns.
“Temos dois alunos que estão namorando”, conta a psicóloga escolar Joyce Muller Corredor, que trabalha na Apae de Itatiba. Ela diz que a relação entre um cadeirante, de 22 anos, e uma jovem de 18 com limitação intelectual começou nos jardins da escola.
Eles exibem felizes suas alianças de compromisso. “Os dois se dão muito bem. Como qualquer casal conversam todos os finais de semana, andam de mãos dadas e trocam beijos”, diz. As famílias sabem da relação e a preservam.
“Esse casal é um exemplo de que qualquer pessoa pode ter sua sexualidade vivenciada, independe de ser deficiente – e do tipo de deficiência”, explica a especialista. Entre deficientes, nada os difere na sexualidade das pessoas tidas como normais. Para o sexo, não há diferenças.
“Qualquer que seja a deficiência, a maturidade sexual chega para essas pessoas na mesma idade que os demais. O que os diferencia é que eles têm em geral menor convívio social, o que reduz a chance de encontrar parceiros”, diz.
É nessa hora que entra a família, seu apoio e sua visão de que o deficiente pode se relacionar amorosamente, desde que respeitados seus limites. A discussão de sexualidade e deficientes físicos, por exemplo, se popularizou depois da personagem cadeirante Luciana, interpretada por Aline Moraes na novela “Viver a Vida”, da Rede Globo, exibida até 2010.
SUPERAÇÃO/ Um exemplo da tentativa de quebrar esse tabu é do jornalista Jairo Marques, 34, deficiente físico desde que nasceu. Em seu blog Assim como Você, ele diz que “as melhores transas são aquelas em que a gente explora todos os nossos sentidos, emoções, pele, cheiro”. Segundo sua experiência, é possível ter prazer até “falando bobagens”. A dica que ele dá para os deficientes é evitar o nervosismo e perceber que o parceiro também precisa de ajuda para lidar com a situação.
“Acho que o deficiente precisa ter consciência que é ele o ‘diferente’ da história e, assim, tem de guiar o parceiro na hora H”, afirma.
Segundo ele, é comum acharem que os deficientes, sobretudo os que têm algum tipo de paralisia, sofram de impotência. “As dúvidas também recaem sobre a fertilidade ou mesmo sobre a capacidade de ter uma vida sexual ativa. Em parte, essas dúvidas têm razão de ser.
Algumas pessoas que tiveram lesões medulares graves, devido a um acidente, por exemplo, podem perder a sensibilidade”, diz Jairo. Em casos desse tipo, medicamentos contra disfunção erétil costumam ajudar.
Mas como lida com a situação quem andava normalmente e agora está preso a uma cadeira de rodas? É o caso do estudante Fernando Abud, 20, que ficou tetraplégico depois um acidente de surf em Ubatuba.
Ele diz que tinha uma vida normal e que hoje, a vergonha e o medo são os principais obstáculos. “As meninas tem medo de tocar em você quando você está em uma cadeira de rodas, parece que elas têm receio de quebrar o seu corpo com um simples abraço”, diz.
Ele ressalta que, para uma pessoa que fica tetraplégica, o suporte da família é fundamental. “O apoio de familiares e amigos é importantíssimo para nós não ficarmos reclusos dentro de casa e nos adaptarmos a nossa nova condição”. O rapaz não arrumou namorada desde o acidente, mas deixa um conselho.
“Acho que temos que nos impor diante da menina e mostrar para ela que podemos ter um encontro único por que estamos em uma situação única”, conclui.
LIVRO PRECURSOR/ Marcelo Rubens Paiva e seu clássico romance autobigráfico “Feliz Ano Velho”, de 1982, foi um dos pioneiros no Brasil a abrir o coração e falar de sua condição de cadeirante. Antes um ativo e despreocupado jovem, Rubens Paiva ficou tetraplégico aos 20 anos num acidente em um lago de Campinas.
No livro conta em detalhes sua vida sexual antes e depois da cadeira de rodas, e sua luta para ser reconhecido em sociedade na ‘nova’ condição. A história rendeu título de bestseller ao livro, peças de teatro e uma adaptação homônima para o cinema.
http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/54543/sem+dar+bola+para+preconceito,+deficientes+quebram+tabus+sexuais+em+itatiba
domingo, 22 de maio de 2011
Dinheiro não compra Amor!
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011
Dinheiro não compra Amor!
"I don`t care too much for money, money can`t buy me love". Como os Beatles cantavam, aos gritos, o dinheiro não compra o AMOR! Neste Dia dos Namorados, esqueça as prendas caras e artificiais. Seja criativo, apaixonado e aproveite estas sugestões gratuitas que lhe deixamos para derreter o coração da sua cara metade.
Enamorados por lisboa
A câmara de Lisboa volta a espalhar amor nas ruas alfacinhas. Este ano a programação da autarquia para o Dia dos Namorados estende-se de 12 a 13 de fevereiro e promete deixar muitos corações derretidos. Tudo com entrada livre.
Aqui ficam os principais destaques do programa: "O nosso amor é Verde", um percurso guiado pela Rota da Diversidade da cidade, que inclui alguns ritos de acasalamento e reprodução da natureza; "Lisboa dos amores", um percurso pelos miradouros e ruas que foram cenário das mais belas histórias de amor, e ainda "Até Que a Morte Nos Separe", um evento no Cemitério dos Prazeres que vai contar histórias onde este juramento de amor eterno se cumpriu à letra.
Consulte AQUI toda a programação.
Amoreiras com sabor a Chocolate
No Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, o Amoreiras Shopping Center vai proporcionar aos seus visitantes um workshop gratuito sobre a arte do chocolate. Seja com chocolate branco ou negro, esta experiência única e saborosa, será rodeada pelo ingrediente da paixão e do amor, às 14h e às 18h. Aliar o saber tradicional à criatividade, procurando novas formas e sabores, é o objetivo desta iniciativa.
Saiba mais AQUI.
Chiado: MTV procura amores à prova de bala
Com o Dia dos Namorados à porta, a MTV Portugal promete encontrar as verdadeiras almas gémeas no MTV Lover´s Challenge, no 5º piso dos Armazéns do Chiado, dia 12 de Fevereiro, das 13h às 18h.
A MTV criou várias provas onde os casais terão de se reconhecer até de olhos fechados. A tarde promete ser "doce", existem várias surpresas preparadas, e o casal consagrado recebe o grande prémio: uma noite com jantar romântico no Hotel Chiado em Lisboa.
Saiba mais AQUI.
Porto: Concurso de textos de amor
O Museu Nacional da Imprensa, no Porto, promove a 11ª edição do concurso "Textos de Amor", do dia 14 até 21 de Fevereiro. Durante a "semana dos namorados", o museu está aberto à recepção de textos originais alusivos ao amor e os visitantes do museu poderão imprimir poemas de carácter amoroso, em prelos-relíquia da exposição permanente.
Dirigido aos apaixonados de todas as idades e residentes em qualquer parte do país, o concurso vai premiar os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa, com duas viagens e estadia em Barcelona, um passeio de barco à Régua, livros e cd-roms. Mesmo que não receba o prémio, é um bom pretexto para escrever a verdadeira carta de amor.
Saiba aqui como participar AQUI.
"O Amor está no Ar" na Trofa
A Câmara Municipal da Trofa preparou uma comemoração de Dia dos Namorados especialmente pensada para todas as idades, na Casa da Cultura, a partir das 21h00.
O serão cultural propõe muita animação, ambiente informal e algumas surpresas para assinalar mais um dia dedicada a S. Valentim.
Silves promove Marcha dos Namorados
Aliando a boa prática desportiva à comemoração do Dia de S. Valentim, a Câmara Municipal de Silves (CMS) promove, no próximo dia 13 de fevereiro, a Marcha dos Namorados, uma iniciativa que tem início pelas 10:00 horas, junto do Complexo das Piscinas Municipais, prevendo a presença de cerca de oito centenas e meia de marchantes.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Dinheiro-n%C3%A3o-compra-Amor!_5451.html
Dinheiro não compra Amor!
"I don`t care too much for money, money can`t buy me love". Como os Beatles cantavam, aos gritos, o dinheiro não compra o AMOR! Neste Dia dos Namorados, esqueça as prendas caras e artificiais. Seja criativo, apaixonado e aproveite estas sugestões gratuitas que lhe deixamos para derreter o coração da sua cara metade.
Enamorados por lisboa
A câmara de Lisboa volta a espalhar amor nas ruas alfacinhas. Este ano a programação da autarquia para o Dia dos Namorados estende-se de 12 a 13 de fevereiro e promete deixar muitos corações derretidos. Tudo com entrada livre.
Aqui ficam os principais destaques do programa: "O nosso amor é Verde", um percurso guiado pela Rota da Diversidade da cidade, que inclui alguns ritos de acasalamento e reprodução da natureza; "Lisboa dos amores", um percurso pelos miradouros e ruas que foram cenário das mais belas histórias de amor, e ainda "Até Que a Morte Nos Separe", um evento no Cemitério dos Prazeres que vai contar histórias onde este juramento de amor eterno se cumpriu à letra.
Consulte AQUI toda a programação.
Amoreiras com sabor a Chocolate
No Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, o Amoreiras Shopping Center vai proporcionar aos seus visitantes um workshop gratuito sobre a arte do chocolate. Seja com chocolate branco ou negro, esta experiência única e saborosa, será rodeada pelo ingrediente da paixão e do amor, às 14h e às 18h. Aliar o saber tradicional à criatividade, procurando novas formas e sabores, é o objetivo desta iniciativa.
Saiba mais AQUI.
Chiado: MTV procura amores à prova de bala
Com o Dia dos Namorados à porta, a MTV Portugal promete encontrar as verdadeiras almas gémeas no MTV Lover´s Challenge, no 5º piso dos Armazéns do Chiado, dia 12 de Fevereiro, das 13h às 18h.
A MTV criou várias provas onde os casais terão de se reconhecer até de olhos fechados. A tarde promete ser "doce", existem várias surpresas preparadas, e o casal consagrado recebe o grande prémio: uma noite com jantar romântico no Hotel Chiado em Lisboa.
Saiba mais AQUI.
Porto: Concurso de textos de amor
O Museu Nacional da Imprensa, no Porto, promove a 11ª edição do concurso "Textos de Amor", do dia 14 até 21 de Fevereiro. Durante a "semana dos namorados", o museu está aberto à recepção de textos originais alusivos ao amor e os visitantes do museu poderão imprimir poemas de carácter amoroso, em prelos-relíquia da exposição permanente.
Dirigido aos apaixonados de todas as idades e residentes em qualquer parte do país, o concurso vai premiar os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa, com duas viagens e estadia em Barcelona, um passeio de barco à Régua, livros e cd-roms. Mesmo que não receba o prémio, é um bom pretexto para escrever a verdadeira carta de amor.
Saiba aqui como participar AQUI.
"O Amor está no Ar" na Trofa
A Câmara Municipal da Trofa preparou uma comemoração de Dia dos Namorados especialmente pensada para todas as idades, na Casa da Cultura, a partir das 21h00.
O serão cultural propõe muita animação, ambiente informal e algumas surpresas para assinalar mais um dia dedicada a S. Valentim.
Silves promove Marcha dos Namorados
Aliando a boa prática desportiva à comemoração do Dia de S. Valentim, a Câmara Municipal de Silves (CMS) promove, no próximo dia 13 de fevereiro, a Marcha dos Namorados, uma iniciativa que tem início pelas 10:00 horas, junto do Complexo das Piscinas Municipais, prevendo a presença de cerca de oito centenas e meia de marchantes.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Dinheiro-n%C3%A3o-compra-Amor!_5451.html
Livro: Paixão, amor e romance
Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2011
Livro: Paixão, amor e romance
Oitenta figuras públicas deixam sugestões românticas para o Dia dos Namorados no livro "PAR - Paixão, Amor, Romance". Os direitos de autor da obra revertem a favor das instituições APAV e Raríssimas.
Sob a coordenação de António Murteira da Silva e Rui Costa, este livro é ainda uma obra que oferece não só histórias românticas, bem como sugestões de escapadinhas, músicas e receitas, entre as quais, uma sobremesa sugerida pelo Faz Figura para poder surpreender a sua cara metade.
Rita Ribeiro, Maria de Belém, Núria Madruga, Domingos Paciência, Francisco Mendes, Chakall, Rui Unas, Tozé Martinho e João Rôlo são algumas das personalidades que foram interpeladas a sugerir músicas românticas, receitas para jantares especiais a dois, escapadinhas únicas em Portugal.
Tudo a partir de um mote lançado por uma história de amor. Eis «o livro ideal para oferecer a quem ama, seja a sua cara-metade, amigos ou família», promete-se em comunicado sobre esta obra de 116 páginas (13,90 euros). O livro contém ainda vouchers de desconto para diversos serviços como SPAs e restaurantes.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Livro-Paix%C3%A3o,-amor-e-romance_5326.html
Livro: Paixão, amor e romance
Oitenta figuras públicas deixam sugestões românticas para o Dia dos Namorados no livro "PAR - Paixão, Amor, Romance". Os direitos de autor da obra revertem a favor das instituições APAV e Raríssimas.
Sob a coordenação de António Murteira da Silva e Rui Costa, este livro é ainda uma obra que oferece não só histórias românticas, bem como sugestões de escapadinhas, músicas e receitas, entre as quais, uma sobremesa sugerida pelo Faz Figura para poder surpreender a sua cara metade.
Rita Ribeiro, Maria de Belém, Núria Madruga, Domingos Paciência, Francisco Mendes, Chakall, Rui Unas, Tozé Martinho e João Rôlo são algumas das personalidades que foram interpeladas a sugerir músicas românticas, receitas para jantares especiais a dois, escapadinhas únicas em Portugal.
Tudo a partir de um mote lançado por uma história de amor. Eis «o livro ideal para oferecer a quem ama, seja a sua cara-metade, amigos ou família», promete-se em comunicado sobre esta obra de 116 páginas (13,90 euros). O livro contém ainda vouchers de desconto para diversos serviços como SPAs e restaurantes.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Livro-Paix%C3%A3o,-amor-e-romance_5326.html
Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade
18/05/2011
Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade
Twitter Facebook Orkut A A Versão para impressão
A masculinidade é social, não biológica. Isto é o que afirma um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA. Segundo os autores, a masculinidade é um status “precário” difícil de conquistar e fácil de perder. E quando os homens se sentem ameaçados em sua masculinidade, eles veem a agressão como a melhor maneira de defendê-la.
Segundo os autores Jennifer K. Bosson e Joseph A. Vandello, a identidade sexual normalmente incluída nas “questões de gênero” é algo determinado socialmente. “E os homens sabem disso. Eles se preocupam muito sobre como outras pessoas os veem”, diz Bosson. “E, quanto mais preocupados com o assunto, mais eles irão sofrer psicologicamente quando sentirem que sua masculinidade foi violada”.
Para chegar a estas conclusões, Bosson e Vandello realizaram uma série de estudos onde os participantes – todos homens – foram incitados a se comportarem de forma feminina. Enquanto alguns trançaram os cabelos, outros fizeram tarefas mais masculinas ou neutras.
A seguir, foram dadas opções para que eles escolhessem a próxima tarefa. Todos aqueles que trançaram o cabelo preferiram a tarefa de dar socos em um saco de treinamento de boxe do que montar um quebra-cabeça, por exemplo. E, quando todos foram esmurrar o saco, aqueles que trançaram os cabelos deram socos com muito mais força do que os outros.
Em um teste posterior, quando os que trançaram o cabelo não tiveram a oportunidade de dar socos, todos mostraram um maior nível de ansiedade. Segundo os autores, a agressão é uma “tática de restauração da masculinidade”. “Quando os homens usam esta tática da agressão, ou a levam em consideração, eles tendem a sentir que foram obrigados por forças externas a fazê-lo”.
Em outro teste, os pesquisadores entregaram a homens e mulheres um relatório policial simulado, no qual um homem ou uma mulher batia em alguém do mesmo sexo, depois de a pessoa tê-la provocado, insultando sua masculinidade ou sua feminilidade. A seguir, perguntaram: por que esta pessoa se tornou violenta?
Quando o protagonista era uma mulher, ambos os sexos atribuíram o ato a traços de caráter, tais como a imaturidade. As mulheres também afirmaram isso sobre os agressores do sexo masculino. Mas quando o agressor era um homem, os homens creditaram em peso a reação ao fato de que ele teria sido provocado – a humilhação forçou-o a defender a sua masculinidade.
“Curiosamente, as pessoas tendem a sentir que a masculinidade é definida por realizações, e não pela biologia. A feminilidade, por outro lado, é vista principalmente como um estado biológico”. Segundo os autores, por este motivo, a masculinidade pode ser “perdida” por transgressões sociais, ao passo que a feminilidade é “perdida” apenas por mudanças físicas, como a menopausa.
E quem julga a masculinidade tão rigorosamente? “As mulheres não são as principais punidoras das violações do papel de gênero”, diz Bosson. “São os outros homens.”
Bosson acredita que o estudo dá provas psicológicas a teorias sociológicas e políticas que afirmam que o gênero é um fenômeno social, não um fenômeno biológico. “E isso começa a transparecer sobre os efeitos negativos que a questão de gênero exerce sobre os homens, incluindo a depressão, ansiedade, baixa autoestima e violência”, conclui.
-
com informações da Association for Psychological Science
Fonte: O que eu tenho?
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3607/homens-utilizam-agressividade-como-forma-de-reforcar-masculinidade
Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade
Twitter Facebook Orkut A A Versão para impressão
A masculinidade é social, não biológica. Isto é o que afirma um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA. Segundo os autores, a masculinidade é um status “precário” difícil de conquistar e fácil de perder. E quando os homens se sentem ameaçados em sua masculinidade, eles veem a agressão como a melhor maneira de defendê-la.
Segundo os autores Jennifer K. Bosson e Joseph A. Vandello, a identidade sexual normalmente incluída nas “questões de gênero” é algo determinado socialmente. “E os homens sabem disso. Eles se preocupam muito sobre como outras pessoas os veem”, diz Bosson. “E, quanto mais preocupados com o assunto, mais eles irão sofrer psicologicamente quando sentirem que sua masculinidade foi violada”.
Para chegar a estas conclusões, Bosson e Vandello realizaram uma série de estudos onde os participantes – todos homens – foram incitados a se comportarem de forma feminina. Enquanto alguns trançaram os cabelos, outros fizeram tarefas mais masculinas ou neutras.
A seguir, foram dadas opções para que eles escolhessem a próxima tarefa. Todos aqueles que trançaram o cabelo preferiram a tarefa de dar socos em um saco de treinamento de boxe do que montar um quebra-cabeça, por exemplo. E, quando todos foram esmurrar o saco, aqueles que trançaram os cabelos deram socos com muito mais força do que os outros.
Em um teste posterior, quando os que trançaram o cabelo não tiveram a oportunidade de dar socos, todos mostraram um maior nível de ansiedade. Segundo os autores, a agressão é uma “tática de restauração da masculinidade”. “Quando os homens usam esta tática da agressão, ou a levam em consideração, eles tendem a sentir que foram obrigados por forças externas a fazê-lo”.
Em outro teste, os pesquisadores entregaram a homens e mulheres um relatório policial simulado, no qual um homem ou uma mulher batia em alguém do mesmo sexo, depois de a pessoa tê-la provocado, insultando sua masculinidade ou sua feminilidade. A seguir, perguntaram: por que esta pessoa se tornou violenta?
Quando o protagonista era uma mulher, ambos os sexos atribuíram o ato a traços de caráter, tais como a imaturidade. As mulheres também afirmaram isso sobre os agressores do sexo masculino. Mas quando o agressor era um homem, os homens creditaram em peso a reação ao fato de que ele teria sido provocado – a humilhação forçou-o a defender a sua masculinidade.
“Curiosamente, as pessoas tendem a sentir que a masculinidade é definida por realizações, e não pela biologia. A feminilidade, por outro lado, é vista principalmente como um estado biológico”. Segundo os autores, por este motivo, a masculinidade pode ser “perdida” por transgressões sociais, ao passo que a feminilidade é “perdida” apenas por mudanças físicas, como a menopausa.
E quem julga a masculinidade tão rigorosamente? “As mulheres não são as principais punidoras das violações do papel de gênero”, diz Bosson. “São os outros homens.”
Bosson acredita que o estudo dá provas psicológicas a teorias sociológicas e políticas que afirmam que o gênero é um fenômeno social, não um fenômeno biológico. “E isso começa a transparecer sobre os efeitos negativos que a questão de gênero exerce sobre os homens, incluindo a depressão, ansiedade, baixa autoestima e violência”, conclui.
-
com informações da Association for Psychological Science
Fonte: O que eu tenho?
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3607/homens-utilizam-agressividade-como-forma-de-reforcar-masculinidade
Diálogo entre casais pode amenizar diferenças e brigas
Diálogo entre casais pode amenizar diferenças e brigas
Iniciamos um relacionamento e criamos uma idealização de como transcorrerá a vida a dois, que acontece em cima de expectativas pessoais. Porém, já estamos contaminados por um conjunto de crenças e experiências pessoais de vida que, de alguma forma, poderão determinar o relacionamento do casal.
Os aspectos culturais, situação socioeconômica e as crenças de cada um, associados às dificuldades externas, podem levar o casal a estressarem-se mutuamente. Muitas vezes ocorre um desgaste no relacionamento, podendo levar o casal a tomar decisões imprevisíveis e precipitadas, como o divórcio.
Um exemplo bem comum nos dias de hoje é o crescimento da mulher no campo de trabalho, e consequentemente, o aumento do desgaste físico e mental a que ela está exposta. Com a saída da mulher de casa para desempenhar outras funções, se somou mais uma identidade entre os diversos papéis desempenhados por elas diariamente.
Essa série de exigências advinda da evolução do universo feminino acaba por demandar da mulher uma elasticidade absurda, pois com a abertura de novas frentes de trabalho, ela vem se qualificando, estudando, sem deixar de ser a responsável pelo bom andamento e funcionamento da rotina familiar.
É muito frequente mulheres se queixarem da falta de iniciativa dos parceiros em casa, pois elas acabam tendo uma jornada tripla de trabalho, já que tem o jantar para preparar, a casa para arrumar, os filhos para dar banho. Em contrapartida, muitos homens foram criados para desempenharem somente o trabalho externo, deixando para a mulher os cuidados com os filhos e a casa. Como foram criados desta forma, não se dão conta da necessidade da mudança e adaptação à nova realidade que o mundo atual exige dos parceiros. Essas diferenças geram grandes conflitos, levando o casal a ter atitudes contraproducentes. Com isso, instalam-se situações de estresse entre o casal, levando a um desgaste do relacionamento.
No exemplo acima, os parceiros devem estabelecer novas regras de convivência, com conversas frequentes que abordam as necessidades que cada um tem, além de oferecer sugestões realistas de como resolver conflitos e minimizar os efeitos de atitudes destrutivas produzidas pelo parceiro em momentos de estresse.
Com clareza e respeito, o parceiro oportunizará o bom relacionamento e comunicação do casal, eliminando fontes estressoras que poderiam levar à falência do casamento.
O trabalho de confrontação de crenças tem a função de desmistificar pensamentos e comportamentos já enraizados e de auxiliar o casal a desenvolver uma comunicação assertiva, mostrando a cada um suas necessidades e eliminando os comportamentos geradores de estresse.
Desta forma, o casamento se fortalecerá e o casal poderá encontrar formas confortáveis de resolver conflitos e compartilhar funções, aliviando e minimizando os efeitos da correria do dia-a-dia.
Faz-se necessário uma reavaliação do contexto de vida a dois, para que se encontre um equilíbrio entre o trabalho e as atividades que lhes proporcionam prazer. Desta forma, o casal poderá usufruir de momentos de alegria, com trocas afetivas com família e amigos, deixando o estresse longe de suas vidas.
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3548/dialogo-entre-casais-pode-amenizar-diferencas-e-brigas
Iniciamos um relacionamento e criamos uma idealização de como transcorrerá a vida a dois, que acontece em cima de expectativas pessoais. Porém, já estamos contaminados por um conjunto de crenças e experiências pessoais de vida que, de alguma forma, poderão determinar o relacionamento do casal.
Os aspectos culturais, situação socioeconômica e as crenças de cada um, associados às dificuldades externas, podem levar o casal a estressarem-se mutuamente. Muitas vezes ocorre um desgaste no relacionamento, podendo levar o casal a tomar decisões imprevisíveis e precipitadas, como o divórcio.
Um exemplo bem comum nos dias de hoje é o crescimento da mulher no campo de trabalho, e consequentemente, o aumento do desgaste físico e mental a que ela está exposta. Com a saída da mulher de casa para desempenhar outras funções, se somou mais uma identidade entre os diversos papéis desempenhados por elas diariamente.
Essa série de exigências advinda da evolução do universo feminino acaba por demandar da mulher uma elasticidade absurda, pois com a abertura de novas frentes de trabalho, ela vem se qualificando, estudando, sem deixar de ser a responsável pelo bom andamento e funcionamento da rotina familiar.
É muito frequente mulheres se queixarem da falta de iniciativa dos parceiros em casa, pois elas acabam tendo uma jornada tripla de trabalho, já que tem o jantar para preparar, a casa para arrumar, os filhos para dar banho. Em contrapartida, muitos homens foram criados para desempenharem somente o trabalho externo, deixando para a mulher os cuidados com os filhos e a casa. Como foram criados desta forma, não se dão conta da necessidade da mudança e adaptação à nova realidade que o mundo atual exige dos parceiros. Essas diferenças geram grandes conflitos, levando o casal a ter atitudes contraproducentes. Com isso, instalam-se situações de estresse entre o casal, levando a um desgaste do relacionamento.
No exemplo acima, os parceiros devem estabelecer novas regras de convivência, com conversas frequentes que abordam as necessidades que cada um tem, além de oferecer sugestões realistas de como resolver conflitos e minimizar os efeitos de atitudes destrutivas produzidas pelo parceiro em momentos de estresse.
Com clareza e respeito, o parceiro oportunizará o bom relacionamento e comunicação do casal, eliminando fontes estressoras que poderiam levar à falência do casamento.
O trabalho de confrontação de crenças tem a função de desmistificar pensamentos e comportamentos já enraizados e de auxiliar o casal a desenvolver uma comunicação assertiva, mostrando a cada um suas necessidades e eliminando os comportamentos geradores de estresse.
Desta forma, o casamento se fortalecerá e o casal poderá encontrar formas confortáveis de resolver conflitos e compartilhar funções, aliviando e minimizando os efeitos da correria do dia-a-dia.
Faz-se necessário uma reavaliação do contexto de vida a dois, para que se encontre um equilíbrio entre o trabalho e as atividades que lhes proporcionam prazer. Desta forma, o casal poderá usufruir de momentos de alegria, com trocas afetivas com família e amigos, deixando o estresse longe de suas vidas.
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3548/dialogo-entre-casais-pode-amenizar-diferencas-e-brigas
Ciúme é natural, desde que exista confiança no parceiro
29/04/2011
Ciúme é natural, desde que exista confiança no parceiro
Responda rápido: o que dói mais ao ciumento, a descoberta ou a desconfiança? O ciúme é um sentimento tão complexo, que assim como acontece nas fobias e pânicos, pode acabar sendo mais torturante na imaginação do que na realidade. Claro que a descoberta de ser traído é muito dolorosa e, certamente, a maior que um ser humano pode sentir nos assunto do coração. Mas imaginar a traição pode - por incrível que pareça -, gerar dores e angústias equivalentes.
Muitos de vocês, provavelmente, me diriam que é menos doloroso imaginar uma traição e suas tramas do que, de fato, desvendá-la. Mas em casos patológicos, como na paranoia, a expectativa de um determinado desfecho que não se configura, e o que é pior, se adia, acaba se tornando a mais insuportável das angústias.
Na imaginação do ciumento martelam os inúmeros "detalhes" da suposta traição. Ele realmente acredita e sente que está sendo traído. "Com quem meu parceiro está me traindo? Quando serei trocada (o) por outra (o) que lhe dê mais alegria e amor?". O ciumento patológico arquiteta horas e horas por dia. Sua atividade cerebral é, muitas vezes, monotemática: pensa o tempo todo como e quando irá flagrar a situação que tanto se adia. Quando descobre algo - se é que descobre - pode sentir uma forma de alívio num primeiro momento. Nesse contexto há também o fim de relacionamentos sem a menor possibilidade de diálogo ou de perdão e os graves casos de crimes passionais.
As cenas podem ser clássicas: a mulher checa recados ambíguos no celular, fuça nos bolsos ou na carteira, investiga a movimentação do parceiro nas redes sociais. Quanto ciúme não pode gerar uma "nova amiga"?
Justiça seja feita. Pela maneira como estou escrevendo, até parece que o ciúme é exclusividade das mulheres. Não é. O sentimento é apenas menos alardeado entre os homens educados para dissimular os sentimentos. Como bem cantou Roberto Frejat, "Homem não chora nem por dor nem por amor". Talvez você não veja suas lágrimas, mas se possuísse algum tipo de raios-X do sofrimento, saberia que eles também se corroem (tanto ou mais) quando imaginam algum opositor.
É preciso, no entanto, esclarecer que existem diferenças entre o ciúme feminino e o masculino. As mulheres sentem, primordialmente, ciúme do sentimento que outras mulheres podem desencadear no parceiro, das trocas afetivas. No caso do homem, há uma preocupação relativa à sua virilidade. É primordialmente doloroso para eles imaginar o relacionamento sexual entre sua parceira e outro macho que a possa satisfazer.
Origem do ciúme
Mas, afinal, de onde vem o ciúme? Como ele é gestado dentro de nós? Porque mesmo estando tudo bem entre um casal, se instala entre eles o velho e encrenqueiro ciúme?
Do ponto de vista da psicanálise, sua origem está no primeiro par formado por nós, seres humanos: a dupla mãe e filho. O sentimento de completude que o bebê sente nos braços da mãe passa por um fracasso natural ao longo do tempo. O filho percebe que o desfile de outras pessoas em sua frente demonstra que, na verdade, não é apenas com ele que a mãe se realiza. Dizemos que logo nos primeiros anos, a criança vivencia o ciúme no triângulo formado por ela, a mãe e o pai. E na falta deste, algo ou alguém que desvie o olhar materno, como irmãos, ou o trabalho. Na verdade, há uma variedade de outras situações que indicam à pequena criança que a mãe, ao desviar o olhar, encontra satisfação em outro lugar.
Em outras palavras, não há criança que não tenha sentido ciúmes no início de seu desenvolvimento psíquico, e esse é o percurso natural em nossa constituição como adultos, capazes de suportar frustrações e faltas na vida.
Quando crianças, já temos a dimensão de que podemos ser "trocados" por outra pessoa. É um dos sentimentos mais dolorosos que um ser humano pode sentir. A forma de cada criança viver esse sentimento de exclusão influenciará toda sua estrutura psíquica, determinando, na vida adulta, como essa pessoa irá se posicionar frente ao amor e viver a fantasia de ser amada ou rejeitada.
Não há comportamento de mãe ou de pai que possa evitar isso, pois não escapamos ao inegável. Sim, todo mundo deseja, de alguma maneira, ser um grudado com o outro. No entanto, isso é impossível: não nascemos siameses e cada um de nós deve dar conta de sua incompletude.
No estado de paixão, inconscientemente, cada um dos membros do casal revive a sensação de completude resgatada da dupla mãe e filho. A felicidade sentida é imensa e, junto com ela, o medo de perder o outro. Com o passar do tempo, a ilusão de exclusividade do amor desmorona, assim como acontece no primeiro triângulo de nossas vidas. A lua de mel precisa acabar em algum momento, e cada um dos membros volta seu olhar para outra coisa para além do parceiro amoroso.
Apesar de estarmos falando de uma construção muito inconsciente, é possível afirmarmos que a maneira com que cada criança vive essa fase da percepção do triângulo vai desenhar a presença do ciúme em sua relação amorosa na vida adulta. É por isso que, em maior ou menor grau, todo ser humano sente ciúmes quando se relaciona amorosamente.
Mas a questão que se coloca é a da intensidade desse sentimento. Existe o "ciúme normal", em que não se quer perder o outro, mas apesar disso, se estabelece uma relação de confiança mútua. Mas existe também o "ciúme delirante".
Para o paranóico, tudo que acontece tem relação com ele ou com seu tema central. Por isso os vemos construindo um mundo próprio em que sempre têm razão. Quando o paranóico acha que está sendo traído, desconfia de todos, inclusive daquele que o tenta convencer do contrário. Neste caso, infelizmente, estamos diante do ciúme patológico, e que dificilmente será dissipado sem ajuda terapêutica.
Há ainda, além dos "normais" e dos paranóicos, aqueles que evitam o relacionamento para se defender da possibilidade de sentir as intempéries do amor.
Psicanálise à parte, acho perfeita a frase de Stendhal: "Para que um bom relacionamento continue e seja agradável, é preciso não apenas suspeitar prudentemente como ocultar discretamente a suspeita".
Enfim, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu, nem um pouquinho que seja, esse tal de ciúme!
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3350/ciume-e-natural-desde-que-exista-confianca-no-parceiro
Ciúme é natural, desde que exista confiança no parceiro
Responda rápido: o que dói mais ao ciumento, a descoberta ou a desconfiança? O ciúme é um sentimento tão complexo, que assim como acontece nas fobias e pânicos, pode acabar sendo mais torturante na imaginação do que na realidade. Claro que a descoberta de ser traído é muito dolorosa e, certamente, a maior que um ser humano pode sentir nos assunto do coração. Mas imaginar a traição pode - por incrível que pareça -, gerar dores e angústias equivalentes.
Muitos de vocês, provavelmente, me diriam que é menos doloroso imaginar uma traição e suas tramas do que, de fato, desvendá-la. Mas em casos patológicos, como na paranoia, a expectativa de um determinado desfecho que não se configura, e o que é pior, se adia, acaba se tornando a mais insuportável das angústias.
Na imaginação do ciumento martelam os inúmeros "detalhes" da suposta traição. Ele realmente acredita e sente que está sendo traído. "Com quem meu parceiro está me traindo? Quando serei trocada (o) por outra (o) que lhe dê mais alegria e amor?". O ciumento patológico arquiteta horas e horas por dia. Sua atividade cerebral é, muitas vezes, monotemática: pensa o tempo todo como e quando irá flagrar a situação que tanto se adia. Quando descobre algo - se é que descobre - pode sentir uma forma de alívio num primeiro momento. Nesse contexto há também o fim de relacionamentos sem a menor possibilidade de diálogo ou de perdão e os graves casos de crimes passionais.
As cenas podem ser clássicas: a mulher checa recados ambíguos no celular, fuça nos bolsos ou na carteira, investiga a movimentação do parceiro nas redes sociais. Quanto ciúme não pode gerar uma "nova amiga"?
Justiça seja feita. Pela maneira como estou escrevendo, até parece que o ciúme é exclusividade das mulheres. Não é. O sentimento é apenas menos alardeado entre os homens educados para dissimular os sentimentos. Como bem cantou Roberto Frejat, "Homem não chora nem por dor nem por amor". Talvez você não veja suas lágrimas, mas se possuísse algum tipo de raios-X do sofrimento, saberia que eles também se corroem (tanto ou mais) quando imaginam algum opositor.
É preciso, no entanto, esclarecer que existem diferenças entre o ciúme feminino e o masculino. As mulheres sentem, primordialmente, ciúme do sentimento que outras mulheres podem desencadear no parceiro, das trocas afetivas. No caso do homem, há uma preocupação relativa à sua virilidade. É primordialmente doloroso para eles imaginar o relacionamento sexual entre sua parceira e outro macho que a possa satisfazer.
Origem do ciúme
Mas, afinal, de onde vem o ciúme? Como ele é gestado dentro de nós? Porque mesmo estando tudo bem entre um casal, se instala entre eles o velho e encrenqueiro ciúme?
Do ponto de vista da psicanálise, sua origem está no primeiro par formado por nós, seres humanos: a dupla mãe e filho. O sentimento de completude que o bebê sente nos braços da mãe passa por um fracasso natural ao longo do tempo. O filho percebe que o desfile de outras pessoas em sua frente demonstra que, na verdade, não é apenas com ele que a mãe se realiza. Dizemos que logo nos primeiros anos, a criança vivencia o ciúme no triângulo formado por ela, a mãe e o pai. E na falta deste, algo ou alguém que desvie o olhar materno, como irmãos, ou o trabalho. Na verdade, há uma variedade de outras situações que indicam à pequena criança que a mãe, ao desviar o olhar, encontra satisfação em outro lugar.
Em outras palavras, não há criança que não tenha sentido ciúmes no início de seu desenvolvimento psíquico, e esse é o percurso natural em nossa constituição como adultos, capazes de suportar frustrações e faltas na vida.
Quando crianças, já temos a dimensão de que podemos ser "trocados" por outra pessoa. É um dos sentimentos mais dolorosos que um ser humano pode sentir. A forma de cada criança viver esse sentimento de exclusão influenciará toda sua estrutura psíquica, determinando, na vida adulta, como essa pessoa irá se posicionar frente ao amor e viver a fantasia de ser amada ou rejeitada.
Não há comportamento de mãe ou de pai que possa evitar isso, pois não escapamos ao inegável. Sim, todo mundo deseja, de alguma maneira, ser um grudado com o outro. No entanto, isso é impossível: não nascemos siameses e cada um de nós deve dar conta de sua incompletude.
No estado de paixão, inconscientemente, cada um dos membros do casal revive a sensação de completude resgatada da dupla mãe e filho. A felicidade sentida é imensa e, junto com ela, o medo de perder o outro. Com o passar do tempo, a ilusão de exclusividade do amor desmorona, assim como acontece no primeiro triângulo de nossas vidas. A lua de mel precisa acabar em algum momento, e cada um dos membros volta seu olhar para outra coisa para além do parceiro amoroso.
Apesar de estarmos falando de uma construção muito inconsciente, é possível afirmarmos que a maneira com que cada criança vive essa fase da percepção do triângulo vai desenhar a presença do ciúme em sua relação amorosa na vida adulta. É por isso que, em maior ou menor grau, todo ser humano sente ciúmes quando se relaciona amorosamente.
Mas a questão que se coloca é a da intensidade desse sentimento. Existe o "ciúme normal", em que não se quer perder o outro, mas apesar disso, se estabelece uma relação de confiança mútua. Mas existe também o "ciúme delirante".
Para o paranóico, tudo que acontece tem relação com ele ou com seu tema central. Por isso os vemos construindo um mundo próprio em que sempre têm razão. Quando o paranóico acha que está sendo traído, desconfia de todos, inclusive daquele que o tenta convencer do contrário. Neste caso, infelizmente, estamos diante do ciúme patológico, e que dificilmente será dissipado sem ajuda terapêutica.
Há ainda, além dos "normais" e dos paranóicos, aqueles que evitam o relacionamento para se defender da possibilidade de sentir as intempéries do amor.
Psicanálise à parte, acho perfeita a frase de Stendhal: "Para que um bom relacionamento continue e seja agradável, é preciso não apenas suspeitar prudentemente como ocultar discretamente a suspeita".
Enfim, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu, nem um pouquinho que seja, esse tal de ciúme!
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3350/ciume-e-natural-desde-que-exista-confianca-no-parceiro
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