quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como agir quando uma relação longa não te faz mais feliz?

20/10/2011 - 07h00

KATIA DEUTNER
Colaboração para o UOL
   

Avalie se o seu relacionamento precisa ser revisto ou se é hora de colocar um fim

Avalie se o seu relacionamento precisa ser revisto ou se é hora de colocar um fim

Já são muitos anos de união e você percebe que as discussões passaram a ser mais constantes, que vocês não saem mais e nem se divertem juntos. É quando você se dá conta de que essa relação, que parecia estável e segura, não lhe faz mais feliz. O que fazer? Primeiramente, ter calma. Decisões definitivas requerem um tempo de amadurecimento e paciência.

Dizer que é preciso conversar é um lugar-comum e que não resolve se o casal não souber fazer isso. "É por essa razão que os casais precisam desenvolver o diálogo. Para haver comunicação eficaz, é necessário que cada um compreenda o que busca no relacionamento e como são as emoções que se associam a essas necessidades", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade.

Expressar sentimentos é o primeiro passo para chegar a um acordo. "É preciso entender o que cada um sente. Está no rosto, no corpo, nas palavras. A compreensão não é um sinal de ataque –e as partes não podem se sentir atacadas", diz o psicólogo. Conversar honestamente faz com que os pontos ruins e bons venham à tona e sejam esclarecidos. "Tem de deixar claro o que está acontecendo, mostrar como as coisas chegaram a este ponto, pois nenhuma relação longa chega a um nível de insatisfação de repente", afirma a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Esperar que o parceiro seja sempre o mesmo também pode ser um erro. As pessoas mudam com o tempo. "Passam a ter necessidades distintas que nem sempre o parceiro, por estar acomodado em uma situação conjugal, percebe as mudanças ou as diferentes demandas do outro", explica a psicanalista. Se você não está feliz na relação, talvez tome uma das atitudes a seguir: lutar para permanecer junto, afinal há amor, ou partir para outra história. Seja qual for a sua decisão, esteja consciente de que ela mudará sua vida. Abaixo, especialistas mostram pontos importantes para quem quer recuperar ou terminar a relação. Veja, também, dicas para ter relações saudáveis e faça o teste: seu relacionamento tem potencial para ser duradouro? 

  eVision

Se, apesar do desgaste, vocês ainda se amam, lute para que a relação volte a dar certo –mas tenha certeza de que ambos querem o mesmo. "Casais precisam desenvolver uma comunicação afetiva especial, que considere o controle das emoções enquanto debatem, pensando no futuro. Assim, o mal-estar da discussão não interfere no replanejamento que necessitam", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr.
Amor, companheirismo e respeito serão os alicerces para a retomada do relacionamento. Após um período de crise, a relação pode se tornar mais forte e satisfatória. O compromisso é reavaliado e o casal reconstrói um novo enlace afetivo, com bases até melhores.
"O princípio é o velho ‘quem ama, cuida’, de si mesmo e daquele que foi escolhido para estar ao seu lado. Retomar a relação é um ato de muita coragem para os parceiros, por isso, é necessário que haja uma grande amizade, acompanhada da maturidade e generosidade de ambos", explica a psicóloga Blenda de Oliveira.

Medo, condições financeiras, dívidas de gratidão ou filhos não podem motivar a decisão de um casal ficar junto. “Um casamento realmente satisfatório não foge das tempestades, enfrenta e resolve da maneira que for melhor para a vida de cada um. O importante é lembrar que sempre temos escolha”, diz Blenda.

Para ficar junto, ambos devem ter disposição para quebrar antigos paradigmas, que não servem mais. Deixem claro o que cada um quer e pode, sem viver na ilusão de que “agora ficará tudo bem”. Outras crises surgirão com o tempo, mas vocês já estarão mais maduros para lidar com cada uma.
  • eVision

Se depois de pensar muito você perceber que não há mais chance para a relação, que é preciso seguir um caminho diferente, reconheça isso e não espere que o outro aja para solucionar o problema. "Pensar em como mudar será o caminho para a transformação do casal", explica o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr.
O processo de separação em relações longas nem sempre é rápido. Há muitas coisas envolvidas, como família, projetos, patrimônio e até a posição social, que tem grande importância para alguns. O basta pode ser repentino, mas as insatisfações são anteriores à decisão. Com a certeza do fim, é hora de pensar em tudo que gira em torno da união. "Relações longas têm histórias longas, projetos construídos e, muitas vezes, filhos criados que não aceitam o término de um casamento que parecia indestrutível", explica a psicóloga Blenda de Oliveira.
A separação significa, para ambos, reorganizar a vida. O medo surgirá como um alerta normal do subconsciente. "O sentimento atrapalha, mas buscar compreender o que você pensa sobre si mesmo, sobre o casal e como deve ser o futuro de ambos é essencial para iniciar um caminho", diz Oswaldo Rodrigues Jr.
Enfrentar a mudança, algumas perdas e uma expectativa de futuro de incertezas não é fácil. Fortaleça-se emocionalmente (talvez com a ajuda de especialistas), para ter uma perspectiva de vida mais positiva e longe do medo. "Anunciar a separação e tomar as providências práticas (como definições jurídicas, mudança de casa, retirada de objetos) é sempre uma despedida sofrida e, em alguns casos, em meio a ressentimentos. É um luto que cada um, ao seu modo, terá de superar", diz Blenda.
Independentemente da decisão que tomar, algumas atitudes são fundamentais para fortalecer as relações:

1. Cuidado com opiniões alheias. Compartilhar angústias e discussões do casal com parentes ou amigos pode ser um mau negócio. Nem sempre as pessoas são imparciais. Depois, você pode superar a mágoa, mas quem tomou seu partido, não.
2. Busque conselhos de pessoas neutras. Um terapeuta é a melhor saída. O profissional ajudará a esclarecer pontos e não terá uma visão parcial ou tendenciosa sobre os seus problemas.
3. Se surgir insatisfação, converse. Os sinais de que um casamento não vai bem, muitas vezes, são claros, mas nem sempre o casal percebe ou quer enxergar. Acumular ressentimentos só prejudicam ainda mais a união.
4. Evite envolver-se em outro relacionamento antes de terminar o atual. Sentimentos de rejeição, de humilhação e engano, que vêm junto com a traição, torna o rompimento ainda mais sofrido -e com menos chances de um reenlace.
5. Fique um tempo só. Engatar relacionamentos sobrecarrega o atual casal, que passa a ter a expectativas altas demais. Se você perceber que não deveria ter se separado e já tem outro alguém, ficará mais difícil voltar atrás.
6. Descubra se a insatisfação é relacionada ao outro ou se está dentro de você. Muitas vezes, sua infelicidade diz respeito às suas questões emocionais e seu par não poderá resolvê-las. O vazio e o desejo de mudança estão dentro de cada um. Portanto, descubra as causas para poder solucione os problemas.

http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/10/20/como-agir-quando-uma-relacao-longa-nao-te-faz-mais-feliz.htm

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cuba: Efectúan en Las Tunas Jornada de Sexología

Domingo, 16 de Octubre de 2011 06:50 Por Misleydis González Ávila

La Jornada Provincial de Sexología se desarrolló en esta provincia como parte de las acciones encaminadas al logro de un congreso cubano de orientación, educación y terapia sexual a la altura de las exigencias de nuestra sociedad.

La sicóloga y máster en sexualidad, Elia Merino Brito informó que la jornada constituyó el marco oportuno para la presentación de trabajos y el intercambio de experiencias. Asimismo se refirió al papel de la Comisión de Educación Sexual en la provincia, máxima responsable y organizadora de la realización de esta actividad.
"La comisión es la estructura a nivel provincial del centro nacional de educación sexual, tiene la misión de guiar, dirigir, asesorar todas las acciones que se realicen en Las Tunas, para educar a las personas en una sexualidad sana y feliz."
"En este año se realizaron varias actividades como campañas por la no violencia, campañas educativas por el respeto a la orientación sexual, proyectos vinculados con la prevención de la violencia intrafamiliar desde una perspectiva de género y derecho, proyecto de prevención de las ITS."
Cada una de estas acciones ha estado dirigida a la comunidad y dentro de esta específicamente a los adolescentes para prevenir embarazos y abortos en esta etapa de la vida.
"También se han fortalecido la atención a las víctimas de violencia en los centros comunitarios de salud mental y en áreas de salud. Se han sistematizado los servicios de terapia sexual a la pareja, dirigidos a fortalecer los valores y significado del amor", puntualizó la sicóloga.
Si bien es cierto que los resultados, aún no están en correspondencia con la intensa labor de la comisión, se han logrado ampliar los conocimientos de la población tunera. Impera entonces, la necesidad de buscar nuevas vías y estrategias educativas, estos profesionales -tal y como se evidenció durante la jornada- no escatimarán esfuerzos en este empeño.

Hay que hacer valer los derechos sexuales y al placer: Femess


  • La Jornada
  • 18 Octubre 2011
  • Los malos amantes, por falta de entrenamiento erótico, dicen expertos
    • Foto: Vanguardia/Especial
    México, DF. Aunque muchos consideren que hay hombres y mujeres que siempre serán un fiasco como parejas sexuales, la realidad es que nadie nace y muere siendo un amante poco sensible, nada creativo o torpe. Más que malos amantes, hay hombres y mujeres sin entrenamiento, nada ilustrados en el "arte erótico" y que carecen hasta de conocimientos básicos de anatomía.

    Como en muchos aspectos de la vida, el aprendizaje, el cambio de actitud y el ensayo marcan la diferencia, por lo cual, cualquiera, aun aquel que tenga la certeza de que es "el más negado" para la disciplina amatoria puede pasar de estar en el sótano a rozar la cúspide, porque "nadie nace sabiendo ni saber amar es algo innato".

    Para desechar esta “idea falaz de que el erotismo es instintivo, y que no podemos perfeccionar esa práctica, en el octavo Congreso Nacional de Educación Sexual y Sexología, que comienza el 20 de octubre en Tuxtla Gutiérrez, habrá un taller denominado Escuela para Amantes, a cargo de José de Jesús González Salazar, en el cual se darán "consejos para ampliar el repertorio erótico", planteó el terapeuta sexual David Barrios Martínez, integrante del Consejo de Calificación Profesional en Educación Sexual y Sexología (Capsex).

    En entrevista con La Jornada, el médico y ex presidente de la Federación Mexicana de Educación Sexual y Sexología (Femmess), organizadora del encuentro, agregó que "es muy interesante académicamente", pero abierto al público en general y que se abordarán 180 trabajos, por lo cual ha despertado el interés de "padres y madres de familia, docentes e incluso de algunos sacerdotes".

    Otro tópico es el “erotismo gourmet”, que aborda la "gastrofilia", una de las manifestaciones de la diversidad sexual y que se practica, sobre todo entre la clase media ilustrada y que al igual que las demás expresiones sexuales no debe ser considerado patológico, sino parte de una "amplia creatividad erótica".

    Señaló que esto va más allá del "coito" simple y llano, de la tendencia de muchos hombres de creer que acariciar es amasar; que besar durante la relación sexual es una práctica de novios que sobra al cabo de los años de vivir en pareja; "la mayoría de los hombres son muy malos amantes, porque creen que ternura y pasión están reñidos".

    "Untar crema chantilly a la pareja y luego paladearla", para algunos podría ser insano, pero indicó que aunque éstas son "prácticas que salen de lo común, son respetables y no hay que satanizarlas si se dan en un ámbito de respeto y de mutuo acuerdo" abren el abanico de sensaciones.

    También se abordará el cibersexo –práctica al alza no sólo entre jóvenes–, el poliamor, la bisexualidad y se discutirá si en México la educación sexual es "laica o guadalupana". Sobre ello Luis Perelman Javnoson, presidente de la Femess, señaló que "existe influencia de ideas religiosas, prejuicios, mitos, miedos y tradiciones en la educación sexual, lo cual ha hecho mucho daño", por lo que sólo se debe tener como referente la evidencia científica.

    "Hay que hacer valer los derechos sexuales, incluyendo el derecho al placer", dijo, y añadió que la Femess pugna por que los compromisos asumidos en la declaración ministerial, firmada hace tres años en el congreso mundial sobre VIH/sida por ministros y secretarios de salud y educación de América Latina, sea una realidad, pues contempla "para el año 2015 reducir en 75 por ciento las escuelas que no tienen educación sexual integral y en 50 por ciento los centros de salud que carecen de servicios amigables para los jóvenes", concluyó Perelman.

Mexico: La sexología tiene su congreso


Este año será en Chiapas

En el congreso queremos promover las sexualidades, es decir, que no hay una sola manera de vivir la sexualidad. Hay muchas formas saludables de expresión de la misma, excluyendo cualquier tipo de violencia, explotación y discriminación.
  • 2011-10-15•El Sexódromo
Ilustración: Sandoval
Amigos míos, está a punto de comenzar el VIII Congreso de Educación Sexual y Sexología que organiza la Federación Mexicana de Educación Sexual y Sexología (Femess), el cual se llevará a cabo en Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, del jueves 20 al sábado 22 de octubre. La sonrisa no me cabe en la boca porque es un evento relevante no sólo para los estudiosos del tema, sino para todos.
Recordarán que hace dos años se llevó a cabo en Oaxtepec, Morelos, y tuve la oportunidad de ser congresista y también ponente. Ahí me di cuenta de que es el principal evento académico relacionado con educación sexual, promoción de la salud sexual y una discusión intensa sobre el quehacer de la sexología a nivel transdisciplinario donde confluyen sexólogos, maestros, médicos, psicólogos, sociólogos, investigadores de temas de salud pública, políticos y cualquier persona a la que le interesan los temas, tanto de México como de otros países. Por ello, entenderán que ya tengo mis maletas listas para ir a la tierra de los jaguares y pasar tres días escuchando, compartiendo, preguntando, conviviendo con todos los ponentes, realizando también una amplia cobertura mediática.
Luis Perelman, presidente de la Femess, me cuenta que el primer congreso se realizó en los años setenta; el segundo cuando se constituyó la Femess, en el 96, en Aguascalientes, y desde entonces se ha realizado en Veracruz, Guadalajara, Morelia, Distrito Federal, Oaxtepec. Ahora se fueron al estado más cercano a la frontera sur: Chiapas.
Este 2011 habrá varias conferencias magistrales, simposios, exposiciones, trabajos libres y 48 talleres de tres horas cada uno. “Esto último es algo que ha caracterizado el encuentro, pues incluimos el aspecto vivencial para entender a la sexualidad. Queremos promover laS sexualidadeS, es decir, que no hay una sola manera de vivir la sexualidad. Hay muchas formas saludables de expresión de la misma, excluyendo, por supuesto, cualquier tipo de violencia, explotación y discriminación”, indica Luis.
Entre todos los temas que se tratarán, destacan las ponencias sobre el Estado laico y las políticas públicas relacionadas con la sexualidad; la profesionalización en sexología; la diversidad sexual; los medios de comunicación y la educación sexual; los límites en las relaciones sexuales entre menores de edad; los derechos sexuales; las prácticas eróticas, las relaciones de pareja y las alternativas para vivir la sexualidad sin engaños.
Varios de los principales sexólogos mexicanos, que han hecho cosas a nivel mundial, estarán presentes: Eusebio Rubio, David Barrios, José Aguilar Gil, Marcela Martínez Ruaro, el propio Luis Perelman. Entre los participantes de otras latitudes podemos mencionar a Jocelyn Elders, directora de Salud (Surgeon General) del presidente Bill Clinton. “Es una luchadora apasionada de los derechos sexuales, sobre todo de las mujeres. Va contra las actitudes conservadoras, de quienes no quieren dar información que puede evitar embarazos no deseados. Promueve hablar abiertamente de sexualidad, cambiar actitudes, romper silencios con seguridad, tranquilidad, información y evidencia científica”.
Será muy interesante escuchar a Esther Perel, terapeuta sexual y de pareja, autora del libro La inteligencia erótica. El doctor Eli Coleman —quien está a nivel de Kinsey y Master y Johnson— hablará de compulsividad y sexualidad; “también de los nuevos estándares de cuidados para personas transexuales y transgénero, pues él los coordinó. Miren Larrazábal, presidenta de la Federación Española de Sociedades de Sexología, nos visitará”.
En general, se trata de promover la plenitud, eliminar la violencia, buscar la salud, delimitar el laicismo. Será un espacio vivencial, lúdico, “no hay que tomar tantos apuntes, sino confrontar opiniones, compartir, consultar, disfrutar”, recalca Perelman.
“Quienes te han leído a ti, que tanto has trabajado sobre estos temas, saben que se puede hablar tranquilamente de sexualidad y esa actitud queremos promover. Estudiar de forma académica y científica la sexualidad, entendiendo también qué pasa con los sentimientos, con los aspectos sociales, porque todo eso forma parte de quienes somos. El congreso está abierto a todo público. Tiene un costo de dos mil 950 pesos porque hay que cubrir muchos gastos para poder traer a todos los invitados, pero es una inversión que vale la pena”, finaliza el sexólogo.
Para mayores informes, comuníquense al (55)52 86 08 95 o entren a www.educacionsexual.org.mx.

Facebook: La Doctora Verótika
veronicamaza.blogspot.com

Site defende rapaz que quebrou braço de jovem em Natal e diz que "mulher é para apanhar"

19/10/2011 - 18h43
Aliny GamaEspecial para o UOL Notícias
Em Maceió
Site defende agressor e ofende mulheres
Site defende agressor e ofende mulheres

A agressão à estudante de direito Rhanna Umbelino Diógenes, 19, que teve o braço quebrado em uma boate em Natal depois de se recusar a dar um beijo no jovem Rômulo Manoel Lemos do Nascimento, 22, ganhou mais um capítulo.
Além de ter sido agredida fisicamente, a jovem está sendo vítima de agressão virtual em um site apócrifo, de supostos amigos do agressor. Família e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediram a retirada da página do ar.
Intitulado como Silvio Koerich, o “rei dos búfalos viris”, o site traz uma montagem com a foto de Rômulo segurando uma metralhadora e diz que ele está sofrendo “bullying judicial e midiático”, por ter “quebrado o braço de uma vadia baladeira.”
O site diz achar “louvável” a atitude de Rômulo e afirma que ele tem “total apoio” para não só quebrar o braço da jovem, como espancá-la. “Ela não deveria ter ficado apenas com o braço quebrado, mas sim levado muito soco na cara, pra quando olhar no espelho se lembrar de deixar a vagabundagem de lado e procurar algo útil para fazer”, diz o texto.
Em um dos trechos comentados sobre a agressão que a estudante sofreu, o autor do site acha “engraçado” o estado do braço da jovem, que, devido à fratura do antebraço, teve de implantar duas placas de titânio e 14 pinos, e manda um recado para as garotas que gostam de sair para baladas.
“Nosso amigo Rômulo Lemos não merece esse tipo de perseguição midiática, pois apenas fez bem em quebrar o braço de uma baladeira que rejeita o homem branco; agora ela fica se vitimizando na internet e na mídia – com o intuito de conseguir fama nacional”, afirma.
O site diz ainda que Rômulo está sofrendo perseguição nacional e assinala que “enquanto vagabundas estiverem em circulação, torço para que haja mais ‘Rômulos Lemos’ para contê-las, pois mulher merece apanhar”.

Pedido de retirada do ar

Diante das ofensas e frases racistas, advogados da estudante já ingressaram com pedido de investigação no MPF (Ministério Público Federal) no Rio Grande do Norte para que descubra o responsável pela página e peça a retirada do conteúdo da internet.
Na solicitação ao MPF, o pai da jovem, Kennedy Diógenes, atribuiu o conteúdo do site como uma “ofensa contra a sociedade brasileira”. Em entrevista ao UOL Notícias, ele critica a ocorrência de sites com conteúdo criminoso.
“É um crime um site daquele está na internet. É uma agressão e uma ofensa à sociedade. Ele não só agrediu minha filha como outras pessoas e cometeu vários crimes federais como racismo a nordestinos e apoio a estupros, entre outras atrocidades”, disse.

OAB repudia conteúdo

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Rio Grande do Norte, Paulo Eduardo Teixeira, afirmou que está endossando a representação dos advogados de Rhanna no MPF e informou que nesta quinta-feira (20) o conteúdo do site será discutido no Conselho Seccional da OAB.
Teixeira disse que vai cobrar dos órgãos competentes que sejam aplicadas as penalidades cabíveis para o autor do site, além da retirada da internet.
A pedido do UOL Notícias, Teixeira analisou o conteúdo do site nesta quarta-feira (19) e destacou que traz conteúdos racistas, discriminatórios e ainda incita a violência contra a mulher.
Para ele, o conteúdo extrapola os direitos humanos, além do direito individual e coletivo. “Entendo que aquilo ali é uma violação aos direitos humanos. O conteúdo é bastante ofensivo por incitar a violência contra a mulher, os nordestinos. Rhanna é mais uma das vítimas desse site difamador, e ele tem de ser tirado do ar. Vamos tomar todas as medidas necessárias para coibir essa prática criminosa”, informou.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/19/site-defende-rapaz-que-quebrou-braco-de-jovem-em-natal-e-diz-que-mulher-e-para-apanhar.jhtm

terça-feira, 18 de outubro de 2011

60% das mulheres fingem orgasmos


06/10/2011 | 12:59 | MARGARIDA TELLES

Se você aí me lendo for uma garota, responda rápido: Já fingiu um orgasmo? Segundo a Temple University, nos Estados Unidos, 60% das mulheres já fizeram essa encenação ao menos uma vez na vida. O novo estudo deu fôlego para muitas discussões a respeito do prazer fingido na cama.
O escritor Yashar fala em um post de seu blog que devemos abolir de vez a encenação. Segundo ele, o orgasmo fake deve ser analisado como um problema sistemático em nossa sociedade. Desde o passado, o sexo foi encarado como um presente para o homem, e até hoje as mulheres acham que devem isso a eles. O escritor diz que o fingimento só gera mais problemas, pois os homens acreditam que são o máximo em sua performance e não se esforçam para agradar.
A pesquisa da Temple University também fornece dados alarmantes. Três quartos das mulheres entrevistadas nunca têm orgasmos pela penetração, e 15% jamais chegaram ao clímax. Yashar traz à tona um ponto bastante válido: gastamos bilhões de dólares com o desenvolvimento de drogas para disfunção erétil, como o Viagra, mas quase não falamos sobre os milhões de mulheres que não conseguem sentir prazer. E quando se fala sobre isso, geralmente a explicação é “ah, é que as mulheres são mais complicadas”. A ideia de que a complexidade feminina é um pretexto pra não precisar satisfazê-las é no mínimo simplória. Se o homem está disposto a ter intimidade a ponto de fazer sexo, acho que ele também está disposto a entender o que agrada a parceira.
Mas por que nós mulheres fingimos orgasmos no lugar de simplesmente dizer que não foi daquela vez? Acho que existem motivos múltiplos (pegou a piada?). De vez em quanto, é por exaustão. Não que o sexo esteja ruim, mas o dia foi muito cansativo, a cama está logo ali e dormir parece mais atraente que gozar. Pode ser por falta de intimidade com o parceiro, e o medo ou vergonha de dizer “você não tá fazendo do jeito que eu gosto, queridão”. Pode ser um gemido de piedade, afinal, o moço ta se esforçando, mesmo que sem êxito. E pode ser um elogio meio distorcido, como quando falamos que um corte de cabelo estranho ficou bom.
A verdade é que nem todos os rapazes entendem que a maior parte das mulheres não tem orgasmos em 100% das relações sexuais. E isso nem sempre significa que o sexo foi ruim, ou que o homem fez algo de errado.  Tem gente que apela pro orgasmo encenado, só pra fugir da desconfortável pergunta “por que você não gozou?”
Mas acho que o importante mesmo é garantir que a encenação não se torne uma constante. Por mais que fingir pareça mais fácil que conversar abertamente com o parceiro sobre o que agrada ou incomoda, abrir mão do prazer é um preço muito alto a se pagar.

Colombianas encerram greve de sexo


13/10/2011 | 12:46 | LETÍCIA SORG

“Greve das Pernas Cruzadas”, como ficou conhecida, acabou na cidade de Barbacoas, zona rural da Colômbia. As mulheres toparam retomar “as atividades” depois que foram iniciadas as obras de pavimentação da estrada que liga o município às outras regiões do país.
A greve de sexo começou em junho e, em agosto (até que demorou, hein?!), as autoridades locais concordaram em asfaltar a estrada. Mas, para garantir que não seria apenas uma promessa de político, as moradoras decidiram continuar a greve até o início das obras.
É difícil acreditar que o movimento tenha se mantido coeso por tanto tempo, mas o prefeito de Barbacoas, Jose Arnulfo Preciado, disse à agência de notícias AP que sua mulher dormiu em um quarto separado durante o período. Ele diz que até se submeteria ao teste do polígrafo, que detecta mentiras, para comprovar a seriedade da greve.
A greve de sexo das colombianas foi bem-sucedida. Quando a estrada estiver pronta, todos economizarão 6 horas para percorrer seus 70 quilômetros. Mas será que cruzar as pernas é uma estratégia eficiente para conseguir ganhos sociais?
Para a ativista Leymah Gbowee, uma das ganhadoras do Nobel da Paz, anunciado na semana passada, foi. Em 2002, ela mobilizou mulheres de todas as religiões em uma greve de sexo que forçou os líderes a negociar o fim da guerra civil da Libéria, em 2003.
O expediente já foi usado outras vezes na história. A ideia até apareceu na peça Lisístrata, escrita na Grécia Antiga. No enredo, as mulheres se abstêm de sexo para reivindicar o fim da guerra do Peloponeso, que opôs Esparta a Atenas.
Será que as brasileiras, em suas vidas pessoais, já usam essa estratégia para conseguir seus objetivos? Ou será que elas preferem o “charme” proposto por Gisele?
Será que ainda vai haver uma greve de sexo entre as brasileiras? Que causa seria forte o suficiente para mobilizar tanta gente? O fim da corrupção? A melhoria da saúde?