"A juventude brasileira se inicia sexualmente por volta dos 15 anos, dizem as pesquisas. E, jovem é jovem. As suas principais dúvidas estão ligadas a iniciação sexual, a afetividade, a gravidez e a doenças sexualmente transmissiveis. Aqui não foi diferente", destacou a sexóloga Laura Muller ao contar como foi sua palestra na 2ª Conferência Estadual da Juventude que teve início nesta sexta-feira, 28, e segue até o domingo, 30, no Colégio Militar de Palmas.
A palestra, realizada na tarde do último sábado, 29, foi marcada por respostas a perguntas relacionando temas como sexualidade, drogas e família. Muller disse ainda que achou a palestra bastante produtiva e enfatizou a participação do público da Conferência Estadual da Juventude. "Eles estavam motivados e curiosos. Participaram bastante", finalizou.
A estudante Monaliza Cerqueira contou que adorou a fala de Laura Muller e que considerou importante a presença dela e do tema na programação da Conferência. "Por mais que a gente tenha acesso a informação e diálogo com pais e amigos sempre restam algumas dúvidas que não temos coragem de perguntar a eles", disse a jovem estudante de 18 anos. Monaliza disse ainda que várias de suas dúvidas foram esclarecidas durante a palestra.
O evento está sendo organizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Juventude e dos Esportes.Programação A programação da Conferência Estadual da Juventude continua neste domingo, 30 de outubro. Pela manhã Marly Santos - jornalista doutoranda em desenvolvimento sustentável pela UNB, fala com os jovens sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente. Neste domingo ainda serão realizadas as plenárias para debater as propostas que vão integrar a Carta de intenções da Juventude Tocantinense. AS propostas foram sugeridas durante os grupos de trabalho realizados na tarde do sábado.
Também será hoje que serão eleitos os 15 delegados que vão representar o Tocantins na Conferência Nacional da Juventude , que acontede 9 a 12 de dezembro, em Brasília.
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Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo
Foto: Getty Images
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Muita gente se pergunta como é a vida sexual de pessoas casadas e um estudo divulgado pela revista masculina Ask Men informou que há grandes diferenças entre os casais, mas de uma maneira geral as mulheres poderosas são as que menos aproveitam o relacionamento na cama.
Uma pesquisa realizada pela empresa Durex, fabricante de preservativos, constatou que os casais norte-americanos têm uma frequência sexual menor que de casais do resto do mundo, cerca de 118 vezes/ano, sendo a média 127 vezes. O Instituto Kinsey, que estuda a sexualidade, também fez uma pesquisa e descobriu que 13% dos casados diziam transar poucas vezes por ano, 45% diziam fazê-lo poucas vezes no mês, 34% afirmaram manter relações de duas a três vezes por semana e 7% disseram que transam quatro ou mais vezes na semana.
Wendy Walsh, colunista da revista e da rede CNN, especialista em sexualidade, destacou que geralmente os homens tendem a reportar uma alta frequência sexual, sendo que na verdade, esquecem que a parceira também responde à pesquisa. E destacou ainda que um outro estudo sobre seis países africanos constatou que quanto mais poder a mulher tem, menos sexo ela faz. "Especialmente se ela é responsável pelas compras, decisões e bem estar da família. As esposas que dividiam as responsabilidades com os companheiros faziam mais sexo do que as que assumiam sozinhas tais questões", contou.
Embora seja possível observar a pesquisa sob diversos ângulos, é importante destacar que ela foi realizada em países africanos onde é comum haver a mutilação genital feminina, o que acaba por destruir o prazer sexual delas. "Quando comparada com mulheres de outros países, não é difícil criar uma ligação. Afinal, mulheres ocupadas e preocupadas com as decisões da família, do trabalho e dos filhos são, certamente, mulheres cansadas", disse Wendy. E a constatação está correta, já que a Fundação Nacional do Sono, norte-americana, os casais andam cansados de mais para transar.
"O que a estatística implora é para uma resposta à questão 'os casais estão cansados ou apenas as esposas?', porque temos que lembrar que elas é que controlam a rotina sexual na maioria dos casamentos", finalizou a colunista.