Abusos sexuais: Santa Sé reafirma orientações para casos que envolvam membros do clero
Nova circular destaca papel do bispo de cada diocese na gestão das situações denunciadas
Cidade do Vaticano, 16 mai 2011 (Ecclesia) – A Santa Sé reafirmou hoje que o tratamento dos “delitos de abuso sexual de menores” por parte dos clérigos compete “em primeiro lugar ao bispo diocesano”.
Numa circular da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) enviada às Conferências Episcopais para ajudar na preparação de “linhas diretrizes” para estes casos, faz-se um “breve relatório da legislação canónica em vigor”, segundo a qual, quando uma acusação for considerada “digna de crédito”, se indica que o caso seja remetido à CDF.
As medidas canónicas aplicadas contra um clérigo reconhecido culpado de abuso sexual de um menor são geralmente de dois tipos: “Medidas que restringem o ministério público de modo completo ou pelo menos excluindo os contatos com menores” e “penas eclesiásticas, de entre as quais a mais grave é a dimissio [demissão] do estado clerical”.
A Santa Sé prevê que se exclua o regresso do clérigo ao ministério público “se o mesmo for perigoso para os menores ou escandaloso para a comunidade”.
Em 2010, Bento XVI reviu as normas atualmente em vigor, modificando o tempo de prescrição dos delitos, que passou a ser de 20 anos, especificando-se também o “delito canónico da aquisição, detenção ou divulgação de material pedopornográfico”.
Aos bispos, é indicado que “as linhas diretrizes preparadas pela Conferência Episcopal” devem levar “em consideração as leis civis do país” e que “a pessoa que denuncia o delito dever ser tratada com respeito”.
“As linhas diretrizes devem levar em consideração a legislação do país da Conferência, especialmente no tocante à eventual obrigação de avisar as autoridades civis”, acrescenta a CDF.
O Vaticano determinou que as Conferências Episcopais de todo o mundo devem preparar até maio de 2012 “diretivas” próprias para tratar os “casos de abusos sexuais de menores por parte de membros do clero”.
OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85738
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Abusos sexuais: Vaticano confirma política de «tolerância zero»
Abusos sexuais: Vaticano confirma política de «tolerância zero», diz secretário da Conferência Episcopal Portuguesa
Padre Manuel Morujão refere necessidade de «normas adaptadas à cultura e às leis locais»
Lisboa, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considerou hoje que as novas indicações do Vaticano para casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos confirmam a “lei da «tolerância zero»", num campo "tão delicado e importante”.
“Esta vontade firme da Santa Sé de combater o flagelo social da pedofilia, sem recuar nem esmorecer, parece-me sumamente exemplar e louvável”, assinala o padre Manuel Morujão.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o secretário da CEP avalia de forma positiva a nova circular da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) enviada esta segunda-feira às Conferências Episcopais para ajudar na preparação de “linhas diretrizes” para estes casos.
“Este documento mostra a vontade firme da Santa Sé a fim de que se tomem todas as medidas adequadas para prevenir e tratar os casos de abusos sexuais de menores”, assinala este responsável.
A questão dos abusos sexuais já foi debatida, anteriormente, pelo Conselho Permanente da CEP e um novo documento deverá estar pronto, segundo as indicações da Santa Sé, até ao fim de maio de 2012, com normas para a proteção de crianças e jovens.
Para Manuel Morujão, a determinação da CDF é mesmo “o ponto fundamental e original deste documento” agora apresentado.
Nesse sentido, compete às Conferências Episcopais elaborar “normas adaptadas à cultura e às leis locais para prevenir e tratar casos de abusos sexuais de menores por parte de clérigos”.
“Trata-se de uma chamada de atenção, com grande pertinência e realismo, para que os princípios gerais das normas já existentes sejam aplicados e concretizados, tendo em conta a cultura e as leis de cada país”, acrescenta o secretário da CEP, confiante de que o mesmo será feito em Portugal no prazo determinado pela Santa Sé.
Na circular da CDF, assinala o sacerdote jesuíta, “são explicitadas as principais normas vigentes no campo da prevenção (formação nos seminários, cuidados a ter na aceitação em ordenar candidatos e formação permanente do clero); da assistência às vítimas (acompanhamento espiritual e psicológico, fazendo justiça na caridade); na colaboração com as autoridades civis, usando sempre de prudência e respeitando a privacidade das pessoas implicadas”.
A ‘Carta circular’ da CDF,disponível em português, sublinha a importância de cooperar com as “autoridades civis” e a “atenção prioritária às vítimas”.
OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85742
Padre Manuel Morujão refere necessidade de «normas adaptadas à cultura e às leis locais»
Lisboa, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considerou hoje que as novas indicações do Vaticano para casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos confirmam a “lei da «tolerância zero»", num campo "tão delicado e importante”.
“Esta vontade firme da Santa Sé de combater o flagelo social da pedofilia, sem recuar nem esmorecer, parece-me sumamente exemplar e louvável”, assinala o padre Manuel Morujão.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o secretário da CEP avalia de forma positiva a nova circular da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) enviada esta segunda-feira às Conferências Episcopais para ajudar na preparação de “linhas diretrizes” para estes casos.
“Este documento mostra a vontade firme da Santa Sé a fim de que se tomem todas as medidas adequadas para prevenir e tratar os casos de abusos sexuais de menores”, assinala este responsável.
A questão dos abusos sexuais já foi debatida, anteriormente, pelo Conselho Permanente da CEP e um novo documento deverá estar pronto, segundo as indicações da Santa Sé, até ao fim de maio de 2012, com normas para a proteção de crianças e jovens.
Para Manuel Morujão, a determinação da CDF é mesmo “o ponto fundamental e original deste documento” agora apresentado.
Nesse sentido, compete às Conferências Episcopais elaborar “normas adaptadas à cultura e às leis locais para prevenir e tratar casos de abusos sexuais de menores por parte de clérigos”.
“Trata-se de uma chamada de atenção, com grande pertinência e realismo, para que os princípios gerais das normas já existentes sejam aplicados e concretizados, tendo em conta a cultura e as leis de cada país”, acrescenta o secretário da CEP, confiante de que o mesmo será feito em Portugal no prazo determinado pela Santa Sé.
Na circular da CDF, assinala o sacerdote jesuíta, “são explicitadas as principais normas vigentes no campo da prevenção (formação nos seminários, cuidados a ter na aceitação em ordenar candidatos e formação permanente do clero); da assistência às vítimas (acompanhamento espiritual e psicológico, fazendo justiça na caridade); na colaboração com as autoridades civis, usando sempre de prudência e respeitando a privacidade das pessoas implicadas”.
A ‘Carta circular’ da CDF,disponível em português, sublinha a importância de cooperar com as “autoridades civis” e a “atenção prioritária às vítimas”.
OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85742
Palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis reúne alunos da 8ª e ensino médio - Roraima
Dia 10/05/2011
Palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis reúne alunos da 8ª e ensino médio
Nesta terça-feira (10), o SESI iniciou o ciclo palestras e de cursos que antecedem a Ação Global 2011, que acontece no próximo sábado a partir da 8h.
Alunos entre 13 e 15 das turmas da 8ª série e ensino médio da Escola Jesus de Nazareno, local onde serão oferecidos os serviços de saúde da Ação Global, assistiram a palestra sobre sexualidade e DST/AIDS, ministrada pelos acadêmicos e medicina da Universidade Federal de Roraima (UFRR), parceira da ação social.
O grupo, que participa como voluntário, faz parte da Federação Internacional dos Estudantes de Medicina que promove várias ações sociais as áreas de saúde e educação. Durante a palestra eles falaram sobre sexualidade, métodos de prevenção, e realizaram atividades de dinâmicas.
“Este tipo de ação nos desenvolve a consciência acerca dos riscos das DSTs. Isso nos ajuda a ter mais informação sobre o assunto e nos incentiva na prevenção”, contou a estudante de 14 anos, Thayná Lima.
A partir das 18h de hoje o SESI vai oferecer o curso do programa de educação alimentar Cozinha Brasil, na Escola Municipal Maria Gonçalves Vieira, no bairro Caranã. E amanhã (11), às 9h, haverá a palestra sobre aborto na Escola Estadual Jesus de Nazareno, que será conduzida por servidores da Secretaria Municipal de Saúde.
Em 2010, as ações educativas atenderam cerca de 300 pessoas. Mais informações sobre as palestra e as oficinas, pelo telefone 4009 1873
http://www.bvnews.com.br/cotidiano8835.html
Palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis reúne alunos da 8ª e ensino médio
Nesta terça-feira (10), o SESI iniciou o ciclo palestras e de cursos que antecedem a Ação Global 2011, que acontece no próximo sábado a partir da 8h.
Alunos entre 13 e 15 das turmas da 8ª série e ensino médio da Escola Jesus de Nazareno, local onde serão oferecidos os serviços de saúde da Ação Global, assistiram a palestra sobre sexualidade e DST/AIDS, ministrada pelos acadêmicos e medicina da Universidade Federal de Roraima (UFRR), parceira da ação social.
O grupo, que participa como voluntário, faz parte da Federação Internacional dos Estudantes de Medicina que promove várias ações sociais as áreas de saúde e educação. Durante a palestra eles falaram sobre sexualidade, métodos de prevenção, e realizaram atividades de dinâmicas.
“Este tipo de ação nos desenvolve a consciência acerca dos riscos das DSTs. Isso nos ajuda a ter mais informação sobre o assunto e nos incentiva na prevenção”, contou a estudante de 14 anos, Thayná Lima.
A partir das 18h de hoje o SESI vai oferecer o curso do programa de educação alimentar Cozinha Brasil, na Escola Municipal Maria Gonçalves Vieira, no bairro Caranã. E amanhã (11), às 9h, haverá a palestra sobre aborto na Escola Estadual Jesus de Nazareno, que será conduzida por servidores da Secretaria Municipal de Saúde.
Em 2010, as ações educativas atenderam cerca de 300 pessoas. Mais informações sobre as palestra e as oficinas, pelo telefone 4009 1873
http://www.bvnews.com.br/cotidiano8835.html
educação machista traz insegurança sexual aos homens, diz estudo
16.05.2011 | 06h03
educação machista traz insegurança sexual aos homens, diz estudo
Terra
A educação machista que muitos meninos recebem causa grandes prejuízos. Na área sexual isso fica ainda mais claro. Pesquisas mostram que os homens que definem as relações humanas em termos de papéis rígidos 'masculino-superior' e 'feminino-inferior', assim como os que definem sua identidade masculina em termos de controle, violência e repressão dos afetos, apresentam, em muitos casos, um quadro de deterioração da sexualidade.
Um estudo, na década de 70, sobre extremistas políticos alemães da direita e da esquerda (entre eles membros do grupo terrorista Baaden-Meinhof) é um bom exemplo. Foi constatado que esses homens apresentavam problemas de disfunção sexual, inclusive incapacidade de atingir o orgasmo.
Apesar de o machão estar perdendo o prestígio, ainda há homens que sentem dificuldade em participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. A preocupação do homem quanto ao desempenho sexual foi encoberta na mesma medida em que a mulher não podia expressar a sua sexualidade.
Durante muito tempo acreditou-se que a mulher não se interessava pelo assunto. Seu aparelho genital servia tão-somente à procriação; o prazer era restrito a ter e criar filhos. Mulher gostar de sexo era motivo de vergonha. O homem parecia, então, não ter problemas quanto ao seu desempenho da década de 60 para cá, com a liberação dos costumes e a pílula, as influências que protegiam socialmente o homem começaram a ser destruídas.
A mulher, que antes só tinha experiência sexual com o marido, mesmo assim de forma restrita, agora exige mais prazer. O temor de não ser considerado 'bom de cama', satisfazendo a mulher, gera insegurança no homem.
Muitas vezes, partir para uma relação sexual causa tanta ansiedade quanto participar de um embate decisivo. Nessa guerra há vários fatores envolvidos. Com frequência se ouve dizer que os homens são 'incapazes de expressar sentimentos' ou 'não têm contato' com suas próprias emoções.
Na verdade, os homens tendem a reprimir a autonomia emocional que propicia a intimidade com o outro. Um estudo nos Estados Unidos mostrou que dois terços dos homens entrevistados não conseguiram citar um amigo íntimo. Entre os que conseguiram o amigo era uma mulher. Ao contrário, das mulheres pesquisadas, três quartos puderam facilmente citar um ou mais amigos íntimos.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=232558
educação machista traz insegurança sexual aos homens, diz estudo
Terra
A educação machista que muitos meninos recebem causa grandes prejuízos. Na área sexual isso fica ainda mais claro. Pesquisas mostram que os homens que definem as relações humanas em termos de papéis rígidos 'masculino-superior' e 'feminino-inferior', assim como os que definem sua identidade masculina em termos de controle, violência e repressão dos afetos, apresentam, em muitos casos, um quadro de deterioração da sexualidade.
Um estudo, na década de 70, sobre extremistas políticos alemães da direita e da esquerda (entre eles membros do grupo terrorista Baaden-Meinhof) é um bom exemplo. Foi constatado que esses homens apresentavam problemas de disfunção sexual, inclusive incapacidade de atingir o orgasmo.
Apesar de o machão estar perdendo o prestígio, ainda há homens que sentem dificuldade em participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. A preocupação do homem quanto ao desempenho sexual foi encoberta na mesma medida em que a mulher não podia expressar a sua sexualidade.
Durante muito tempo acreditou-se que a mulher não se interessava pelo assunto. Seu aparelho genital servia tão-somente à procriação; o prazer era restrito a ter e criar filhos. Mulher gostar de sexo era motivo de vergonha. O homem parecia, então, não ter problemas quanto ao seu desempenho da década de 60 para cá, com a liberação dos costumes e a pílula, as influências que protegiam socialmente o homem começaram a ser destruídas.
A mulher, que antes só tinha experiência sexual com o marido, mesmo assim de forma restrita, agora exige mais prazer. O temor de não ser considerado 'bom de cama', satisfazendo a mulher, gera insegurança no homem.
Muitas vezes, partir para uma relação sexual causa tanta ansiedade quanto participar de um embate decisivo. Nessa guerra há vários fatores envolvidos. Com frequência se ouve dizer que os homens são 'incapazes de expressar sentimentos' ou 'não têm contato' com suas próprias emoções.
Na verdade, os homens tendem a reprimir a autonomia emocional que propicia a intimidade com o outro. Um estudo nos Estados Unidos mostrou que dois terços dos homens entrevistados não conseguiram citar um amigo íntimo. Entre os que conseguiram o amigo era uma mulher. Ao contrário, das mulheres pesquisadas, três quartos puderam facilmente citar um ou mais amigos íntimos.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=232558
Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto?
A bola está com você - Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto?
Publicado: 16/05/2011 08:10
* Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva
Recente pesquisa da BBC de Londres identificou que o Brasil tem sido um dos 27 países que influencia positivamente o mundo. Entretanto, as vésperas de completarmos 21 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente lei 8069/90, dezesseis anos do início da Campanha para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, o quadro de proteção a população infanto-juvenil não faz jus a esta constatação. No país do futebol, do carnaval, da corrupção, do sucateamento da educação continuamos com a temática da exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes.
Os números mostram o inferno a que estão submetidas as nossas crianças. Dados do Disque Denúncia Nacional (Disque 100) indicam que, desde maio de 2003 até março deste ano, foram feitas mais de 63 mil denúncias de abuso. A Bahia é o Estado que registra mais ligações (7.708), seguido por São Paulo (7.297) e Rio de Janeiro (5.563). Infelizmente, não há dados oficiais sobre o número exato de crianças e adolescentes que vivem essa realidade no país.
Em 2010 foram registrados 12.487 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. No primeiro trimestre de 2011, já houve 4.205 casos, sendo a maioria das vítimas do sexo feminino. Apesar de várias campanhas de combate à pedofilia, este parece ser um ano muito sombrio, as pessoas têm ignorado o assunto e por isso o demônio da pedofilia segue atuando, destruindo e aterrorizando muitas famílias, gerando sofrimento, pois há confusão, desinformação, medo e vergonha.
Há uma evolução, em 2006, registrou-se denúncias de 882 municípios, em 2010 foram de 4.886. Entre 2003 e 2010 o Disque 100 realizou um total de 2.556.775 atendimentos e encaminhou 145.066 denúncias de todo o país.
No Brasil e no mundo a pedofilia avança de forma preocupante na internet, são inúmeros os casos de denúncias, violência contra menores de idade seguidos de abuso sexual.
As pesquisas e registros constatam que cerca de 70% dos estupros ocorrem no âmbito familiar, as crianças normalmente começam a ser abusadas sexualmente aos 7 e 8 anos. Ao completar 12, 13 anos, elas começam a ter noção de sexualidade falam sobre o abuso com a mãe ou vizinhos. Se a vítima é criança, o caso é descoberto quando alguém flagra ou percebe o comportamento alterado dela.
Para intervir precisamos saber - Qual a diferença entre abuso sexual e exploração sexual?
O abuso é qualquer ato que ofenda a pessoa, extrapolando os limites do desenvolvimento ou exercício autônomo e sadio de sua sexualidade, visando unicamente à satisfação de um desejo sexual próprio do agressor, ou seja, no abuso sexual, o agressor procura unicamente satisfazer seus desejos mediante a violência sexual.
Por sua vez, a exploração é a obtenção de alguma vantagem, financeira ou não, diversa do prazer oriundo da violência. Caracteriza-se por ser uma relação mercantil, em que o agredido é considerado mera mercadoria.
Mas afinal - Quem é o explorador? É um criminoso comum. Os principais violadores não são desconhecidos, são pessoas que vivem próximas ou, na maioria das vezes, aquelas em que a vítima mais confia. No Brasil, a cada oito minutos uma criança é vítima de abuso sexual. De acordo com o Ministério da Justiça, 60 mil crianças são violentadas sexualmente por ano e 82% têm entre 2 e 10 anos e, em 90% dos casos, o violador é um membro da família - pai biológico, padrasto, tios, avôs ou irmãos.
O quadro pode ser modificado portanto, A bola está com você - Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto? Tudo! O primeiro passo é não calar-se, porque tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime.
Precisamos incentivar a denúncia, pois “Quem cala, consente” e buscarmos soluções conjuntas para o drama vivido por muitas meninas e meninos. Não basta ser apenas no período de carnaval, quando milhões de pessoas circulam pelas ruas das cidades ex: Salvador, Rio de Janeiro, Recife. Precisamos identificar e combater diariamente as redes interestadual e municipal de exploração sexual infanto-juvenil no Brasil.
Você pode contribuir na sua cidade procurando através dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, de Assistência Social, Delegacias de Polícia, Vara da Infância, CRAS e CREAS. Quais afinal são as políticas públicas, visando à prevenção e o combate à rede exploratória, bem como a garantia do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente em sua cidade?
É possível constatarmos que as mobilizações têm gerado denuncias, mas lamentavelmente a maioria dos municípios brasileiros não dispõe das Varas Criminais Especializadas da Infância e Juventude, impedindo a celeridade na apuração e julgamento dos crimes.
Precisamos saber - Quais os serviços disponíveis as vitimas e abusadores?
Setores apontados como facilitadores da exploração sexual nos Estados também tem sido sensibilizados ao longo das mobilizações, caminhoneiros, desestimulando o transporte de adolescentes e alertando para o perigo de facilitar a exploração de meninas, postos de gasolinas e bares em beira de estradas, entrada de cidades e casas noturnas.
Precisamos fortalecer as ações com o apoio do Governo do Estado, das Prefeituras Municipais e Universidades, incluindo a campanha em seus discursos e políticas oficiais, na formação continuada das Polícias Federal, Militar e Civil para assumirem papéis estratégicos no enfrentamento da questão e, também, os profissionais da Educação tem papel importantíssimo nesta luta, desenvolvendo ações de formação, prevenção e orientação das famílias, dos alunos e da comunidade.
* Doutor em Educação Brasileira, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas e coordenador do Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente – NECA/UESB. Email: necauesb@yahoo.com.br
http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=3475
Publicado: 16/05/2011 08:10
* Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva
Recente pesquisa da BBC de Londres identificou que o Brasil tem sido um dos 27 países que influencia positivamente o mundo. Entretanto, as vésperas de completarmos 21 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente lei 8069/90, dezesseis anos do início da Campanha para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, o quadro de proteção a população infanto-juvenil não faz jus a esta constatação. No país do futebol, do carnaval, da corrupção, do sucateamento da educação continuamos com a temática da exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes.
Os números mostram o inferno a que estão submetidas as nossas crianças. Dados do Disque Denúncia Nacional (Disque 100) indicam que, desde maio de 2003 até março deste ano, foram feitas mais de 63 mil denúncias de abuso. A Bahia é o Estado que registra mais ligações (7.708), seguido por São Paulo (7.297) e Rio de Janeiro (5.563). Infelizmente, não há dados oficiais sobre o número exato de crianças e adolescentes que vivem essa realidade no país.
Em 2010 foram registrados 12.487 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. No primeiro trimestre de 2011, já houve 4.205 casos, sendo a maioria das vítimas do sexo feminino. Apesar de várias campanhas de combate à pedofilia, este parece ser um ano muito sombrio, as pessoas têm ignorado o assunto e por isso o demônio da pedofilia segue atuando, destruindo e aterrorizando muitas famílias, gerando sofrimento, pois há confusão, desinformação, medo e vergonha.
Há uma evolução, em 2006, registrou-se denúncias de 882 municípios, em 2010 foram de 4.886. Entre 2003 e 2010 o Disque 100 realizou um total de 2.556.775 atendimentos e encaminhou 145.066 denúncias de todo o país.
No Brasil e no mundo a pedofilia avança de forma preocupante na internet, são inúmeros os casos de denúncias, violência contra menores de idade seguidos de abuso sexual.
As pesquisas e registros constatam que cerca de 70% dos estupros ocorrem no âmbito familiar, as crianças normalmente começam a ser abusadas sexualmente aos 7 e 8 anos. Ao completar 12, 13 anos, elas começam a ter noção de sexualidade falam sobre o abuso com a mãe ou vizinhos. Se a vítima é criança, o caso é descoberto quando alguém flagra ou percebe o comportamento alterado dela.
Para intervir precisamos saber - Qual a diferença entre abuso sexual e exploração sexual?
O abuso é qualquer ato que ofenda a pessoa, extrapolando os limites do desenvolvimento ou exercício autônomo e sadio de sua sexualidade, visando unicamente à satisfação de um desejo sexual próprio do agressor, ou seja, no abuso sexual, o agressor procura unicamente satisfazer seus desejos mediante a violência sexual.
Por sua vez, a exploração é a obtenção de alguma vantagem, financeira ou não, diversa do prazer oriundo da violência. Caracteriza-se por ser uma relação mercantil, em que o agredido é considerado mera mercadoria.
Mas afinal - Quem é o explorador? É um criminoso comum. Os principais violadores não são desconhecidos, são pessoas que vivem próximas ou, na maioria das vezes, aquelas em que a vítima mais confia. No Brasil, a cada oito minutos uma criança é vítima de abuso sexual. De acordo com o Ministério da Justiça, 60 mil crianças são violentadas sexualmente por ano e 82% têm entre 2 e 10 anos e, em 90% dos casos, o violador é um membro da família - pai biológico, padrasto, tios, avôs ou irmãos.
O quadro pode ser modificado portanto, A bola está com você - Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: O que você tem a ver com isto? Tudo! O primeiro passo é não calar-se, porque tem coisas que não dá para fingir que não vê. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime.
Precisamos incentivar a denúncia, pois “Quem cala, consente” e buscarmos soluções conjuntas para o drama vivido por muitas meninas e meninos. Não basta ser apenas no período de carnaval, quando milhões de pessoas circulam pelas ruas das cidades ex: Salvador, Rio de Janeiro, Recife. Precisamos identificar e combater diariamente as redes interestadual e municipal de exploração sexual infanto-juvenil no Brasil.
Você pode contribuir na sua cidade procurando através dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, de Assistência Social, Delegacias de Polícia, Vara da Infância, CRAS e CREAS. Quais afinal são as políticas públicas, visando à prevenção e o combate à rede exploratória, bem como a garantia do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente em sua cidade?
É possível constatarmos que as mobilizações têm gerado denuncias, mas lamentavelmente a maioria dos municípios brasileiros não dispõe das Varas Criminais Especializadas da Infância e Juventude, impedindo a celeridade na apuração e julgamento dos crimes.
Precisamos saber - Quais os serviços disponíveis as vitimas e abusadores?
Setores apontados como facilitadores da exploração sexual nos Estados também tem sido sensibilizados ao longo das mobilizações, caminhoneiros, desestimulando o transporte de adolescentes e alertando para o perigo de facilitar a exploração de meninas, postos de gasolinas e bares em beira de estradas, entrada de cidades e casas noturnas.
Precisamos fortalecer as ações com o apoio do Governo do Estado, das Prefeituras Municipais e Universidades, incluindo a campanha em seus discursos e políticas oficiais, na formação continuada das Polícias Federal, Militar e Civil para assumirem papéis estratégicos no enfrentamento da questão e, também, os profissionais da Educação tem papel importantíssimo nesta luta, desenvolvendo ações de formação, prevenção e orientação das famílias, dos alunos e da comunidade.
* Doutor em Educação Brasileira, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas e coordenador do Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente – NECA/UESB. Email: necauesb@yahoo.com.br
http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=3475
Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay
11/05/2011 -- 15h43
Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay
Homossexuais masculinos encontram mais problemas na hora da separação; bissexuais também são incompreendidos
Muitos têm a impressão de que nos últimos anos mais homens adultos e casados saem do armário e assumem uma homossexualidade, e por isso deixam suasesposas e filhos.
Verdade, mas nem tanto. Muitas mulheres se preocupam mostrando reações que nem sempre são as mesmas para o gênero feminino frente a esta situação. As reações emocionais e sociais serão diferentes de acordo com grupos sociais e culturais (relacionados a educação formal) e de acordo com características de personalidade.
As pessoas que conseguem administrar mais as frustrações são as que menos aparentarão ''reações'', que se mostram através de mecanismos depressivos ou de ansiedade. Nesta última forma teremos a ansiedade como emoção expressa e a hostilidade, elemento mais destrutivo que se voltará mais visível para as pessoas à volta.
Nas famílias com educação formal maior e que sempre exigiram maior cumprimento de regras e leis, as reações serão mais parecidas e menos externas, aparentando serem escondidas do resto do mundo.
As trocas de um casamento para um relacionamento homossexual masculino podem ser mais aparentes neste século XXI pela compreensão de que são relacionamentos que podem acontecer neste momento social e histórico.
Mas isto também ocorre porque ainda não se reconhece a orientação sexual bissexual como natural e normal. Se a bissexualidade fosse bem tolerada, provavelmente teríamos casais que administrariam melhor o marido tendo um relacionamento masculino em paralelo.
Então, atualmente temos muitos bissexuais que vão ''assumir-se'' homossexuais por não serem aceitos pelos heterossexuais (neste caso as mulheres) e não são aceitos pelos homossexuais, qua ainda usarão o discurso de que eles ainda não se resolveram, mas que sairão do armário e de cima do muro em algum momento futuro. E não é bem assim, bissexuais são bissexuais, não estão em cima do muro. Mas nossa cultura não consegue administrar esta preferência sexual.
Mas uma pergunta sempre sobra nestas horas: como lidar com uma situação destas?
Os relacionamentos afetivos são pautados por acordos entre as duas pessoas. Geralmente as duas pessoas envolvidas não conversaram o suficiente entre si para saberem, de fato, o que estão esperando e quais são, de fato, as necessidades que ambos tem e que precisam ser satisfeitas pelo relacionamento. Assim, frente a um problema, o casal também não desenvolveu uma forma de solucionar a situação de modo satisfatório para ambos.
Mas alguns casais já tem os mecanismos mais ou menos preparados. Duas saídas têm sido comuns. A primeira é a separação, e um dos dois precisa assumir a culpa para que ofereçam as explicações para familiares e amigos. Se a mulher for considerada a parte fraca do casal, culpar o marido ''homossexual'' parecerá ser a forma mais fácil de se explicar o fim do relacionamento, em especial se não existirem filhos.
A outra forma, muito comum, é do casal se manter, e mesmo que nenhum dos dois reconheça o homem como bissexual, assim ele poderá viver.
Oswaldo M Rodrigues Júnior - psicólogo e terapeuta sexual
Saúde - Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--73-20110511LINKCHMtit=frustracao++saiba+como+lidar+com+a+troca+por+relacionamento+gay
Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay
Homossexuais masculinos encontram mais problemas na hora da separação; bissexuais também são incompreendidos
Muitos têm a impressão de que nos últimos anos mais homens adultos e casados saem do armário e assumem uma homossexualidade, e por isso deixam suasesposas e filhos.
Verdade, mas nem tanto. Muitas mulheres se preocupam mostrando reações que nem sempre são as mesmas para o gênero feminino frente a esta situação. As reações emocionais e sociais serão diferentes de acordo com grupos sociais e culturais (relacionados a educação formal) e de acordo com características de personalidade.
As pessoas que conseguem administrar mais as frustrações são as que menos aparentarão ''reações'', que se mostram através de mecanismos depressivos ou de ansiedade. Nesta última forma teremos a ansiedade como emoção expressa e a hostilidade, elemento mais destrutivo que se voltará mais visível para as pessoas à volta.
Nas famílias com educação formal maior e que sempre exigiram maior cumprimento de regras e leis, as reações serão mais parecidas e menos externas, aparentando serem escondidas do resto do mundo.
As trocas de um casamento para um relacionamento homossexual masculino podem ser mais aparentes neste século XXI pela compreensão de que são relacionamentos que podem acontecer neste momento social e histórico.
Mas isto também ocorre porque ainda não se reconhece a orientação sexual bissexual como natural e normal. Se a bissexualidade fosse bem tolerada, provavelmente teríamos casais que administrariam melhor o marido tendo um relacionamento masculino em paralelo.
Então, atualmente temos muitos bissexuais que vão ''assumir-se'' homossexuais por não serem aceitos pelos heterossexuais (neste caso as mulheres) e não são aceitos pelos homossexuais, qua ainda usarão o discurso de que eles ainda não se resolveram, mas que sairão do armário e de cima do muro em algum momento futuro. E não é bem assim, bissexuais são bissexuais, não estão em cima do muro. Mas nossa cultura não consegue administrar esta preferência sexual.
Mas uma pergunta sempre sobra nestas horas: como lidar com uma situação destas?
Os relacionamentos afetivos são pautados por acordos entre as duas pessoas. Geralmente as duas pessoas envolvidas não conversaram o suficiente entre si para saberem, de fato, o que estão esperando e quais são, de fato, as necessidades que ambos tem e que precisam ser satisfeitas pelo relacionamento. Assim, frente a um problema, o casal também não desenvolveu uma forma de solucionar a situação de modo satisfatório para ambos.
Mas alguns casais já tem os mecanismos mais ou menos preparados. Duas saídas têm sido comuns. A primeira é a separação, e um dos dois precisa assumir a culpa para que ofereçam as explicações para familiares e amigos. Se a mulher for considerada a parte fraca do casal, culpar o marido ''homossexual'' parecerá ser a forma mais fácil de se explicar o fim do relacionamento, em especial se não existirem filhos.
A outra forma, muito comum, é do casal se manter, e mesmo que nenhum dos dois reconheça o homem como bissexual, assim ele poderá viver.
Oswaldo M Rodrigues Júnior - psicólogo e terapeuta sexual
Saúde - Folha de Londrina
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--73-20110511LINKCHMtit=frustracao++saiba+como+lidar+com+a+troca+por+relacionamento+gay
Cascavel: Campus leva projeto para discutir sexualidade nas escolas
12/05/2011 às 15:44
Cascavel: Campus leva projeto para discutir sexualidade nas escolas
A iniciativa envolve estudantes de Biomedicina, Ciências Biológicas, Psicologia e Enfermagem
Professora Larissa Renata, que coordena o projeto
A Universidade Paranaense – Unipar iniciou mais um projeto de Extensão, que envolve acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Biomedicina, Psicologia e Enfermagem do Campus Cascavel. A meta do ‘Discutindo Sexualidade nas Escolas’ é levar conceitos básicos para cerca de quinhentos alunos dos ensinos fundamental e médio. As palestras estão previstas para o começo de junho.
“A intenção é capacitar equipe de estudantes para falar sobre sexualidade nas escolas, de forma dinâmica e interativa, possibilitando maior aproximação dos adolescentes com o tema, sem tabu”, explica a coordenadora do projeto, professora Larissa Renata de Oliveira.
Os integrantes do projeto encaram o papel de tirar dúvidas. Em grupos, vão pensar dinâmicas com perguntas e respostas, promover reflexão, pensar a linguagem conforme o público, informar sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, contribuir para diminuir o índice de aids, passar atitudes e comportamentos do que o ser tem de melhor, falar sobre métodos de contracepção e, para turmas mais velhas, ensinar como se tira a camisinha.
A estudante de Biomedicina Jhéssica Pelegrin acompanha a educação da irmã de nove anos e diz que a escola repassa informações sem responsabilidade e de forma errada, influenciando na vida das crianças. Segundo ela, a caçula se mostra tímida e introvertida. “O projeto é uma preparação para o futuro, para acadêmicos que pensam em lecionar e discutir relacionamento”, afirma.
No primeiro encontro, a professora passou para a turma as etapas da curiosidade sexual, classificada, a partir do nascimento, de forma genérica. Em primeiro lugar está a curiosidade sobre o autodesenvolvimento do corpo, seguido de como se dá a eliminação de excreções, diferenciação dos sexos, nascimento, puberdade e adolescência.
A professora salienta que é importante saber que “a criança que tem idade para perguntar, tem idade para ouvir a resposta”. Para satisfazer a curiosidade infantil, o adulto deve seguir alguns princípios: saber o porquê e de onde vem a pergunta; tratar o assunto com honestidade; fornecer explicações em linguagem simples e familiar; restringir-se à pergunta feita, sem se estender; progredir com base no que a criança já conhece; e repetir (se necessário).
http://www.unipar.br/noticias/2011/05/12/cascavel-campus-desenvolve-projeto-para-discutir-sexualidade-nas-escolas/
Cascavel: Campus leva projeto para discutir sexualidade nas escolas
A iniciativa envolve estudantes de Biomedicina, Ciências Biológicas, Psicologia e Enfermagem
Professora Larissa Renata, que coordena o projeto
A Universidade Paranaense – Unipar iniciou mais um projeto de Extensão, que envolve acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Biomedicina, Psicologia e Enfermagem do Campus Cascavel. A meta do ‘Discutindo Sexualidade nas Escolas’ é levar conceitos básicos para cerca de quinhentos alunos dos ensinos fundamental e médio. As palestras estão previstas para o começo de junho.
“A intenção é capacitar equipe de estudantes para falar sobre sexualidade nas escolas, de forma dinâmica e interativa, possibilitando maior aproximação dos adolescentes com o tema, sem tabu”, explica a coordenadora do projeto, professora Larissa Renata de Oliveira.
Os integrantes do projeto encaram o papel de tirar dúvidas. Em grupos, vão pensar dinâmicas com perguntas e respostas, promover reflexão, pensar a linguagem conforme o público, informar sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, contribuir para diminuir o índice de aids, passar atitudes e comportamentos do que o ser tem de melhor, falar sobre métodos de contracepção e, para turmas mais velhas, ensinar como se tira a camisinha.
A estudante de Biomedicina Jhéssica Pelegrin acompanha a educação da irmã de nove anos e diz que a escola repassa informações sem responsabilidade e de forma errada, influenciando na vida das crianças. Segundo ela, a caçula se mostra tímida e introvertida. “O projeto é uma preparação para o futuro, para acadêmicos que pensam em lecionar e discutir relacionamento”, afirma.
No primeiro encontro, a professora passou para a turma as etapas da curiosidade sexual, classificada, a partir do nascimento, de forma genérica. Em primeiro lugar está a curiosidade sobre o autodesenvolvimento do corpo, seguido de como se dá a eliminação de excreções, diferenciação dos sexos, nascimento, puberdade e adolescência.
A professora salienta que é importante saber que “a criança que tem idade para perguntar, tem idade para ouvir a resposta”. Para satisfazer a curiosidade infantil, o adulto deve seguir alguns princípios: saber o porquê e de onde vem a pergunta; tratar o assunto com honestidade; fornecer explicações em linguagem simples e familiar; restringir-se à pergunta feita, sem se estender; progredir com base no que a criança já conhece; e repetir (se necessário).
http://www.unipar.br/noticias/2011/05/12/cascavel-campus-desenvolve-projeto-para-discutir-sexualidade-nas-escolas/
Assinar:
Postagens (Atom)