quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

'Cortanalgas' sería extraditado a EE.UU.


Domingo, 15 de enero del 2012

Según algunas informaciones, Jhonny Guillén Pimentel planeaba huír del país por Nicaragua y Panamá.

'Cortanalgas' sería extraditado a EE.UU.
Foto: larevista.aqpsoluciones.com
Jhonny Guillén Pimentel, el peruano conocido como el “cortanalgas” tras haber lastimado a varias mujeres en Estados Unidos cortándoles los glúteos, sería extraditado en menos de dos meses para ser procesado por dichas agresiones.
 
El sujeto fue capturado el último viernes en los alrededores de un concurrido centro comercial del Callao, y desde un primer momento negó ser el autor de los delitos cometidos a jovencitas en su mayoría menores de edad en el país norteamericano.
 
Según el análisis psicológico hecho por la policía estadounidense, su accionar respondería a la parafilia, es decir una desviación sexual que brinda placer en la realización de actividades no necesariamente sexuales.

Las mujeres atractivas son dañinas para la salud de los varones


POR   ENERO 18, 2012

La Universidad de Valencia demostró que los  sufren  físico y mental al estar cerca de una mujer atractiva.

Fotografía: Fayerwayer.
Según un estudio realizado por la Universidad española, los hombres sufren estrés al estar cerca de una mujer que les parece atractiva.
Este estrés físico y mental produce cortisol, hormona que en altos niveles aumenta el riesgo de contraer enfermedades cardíacas, diabetes, hipertensión e impotencia. También causa depresión y pérdida de buen humor.
La investigación se realizó con 84 estudiantes de 21 años: uno por uno fueron pasando a una sala donde había un hombre y una mujer. El estudiante debía resolver un Sudoku, mientras se medían las dosis de cortisol que segregaba el estudiante varón durante esta situación.
Los resultados arrojaron que los estudiantes, a quienes les parecía atractiva la mujer, segregaban más cortisol cuando se quedaban a solas con ella, mientras que si se quedaban únicamente con el hombre el nivel de cortisol se mantenía igual.
Por ende, los heterosexuales masculinos producen mucho cortisol al estar cerca de una mujer atractiva. Y esto es peligroso para la salud.
Pero ¿quién es capaz de resolver un Sudoku sin estresarse/emocionarse estando a solas en una habitación con una mujer que le excita?
Fuente: The Telegraph y Periodista Digital.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Em Mato Grosso do Sul, mulher recorre à Justiça para mudar de sexo


17/01/2012 16h12 - Atualizado em 17/01/2012 16h40


SUS oferece apenas operação de homem para mulher desde 2008.
Cirurgia de mulher para homem é considerada experimental pelo ministério.

A motorista Elizabete dos Santos Rocha, que mora em Campo Grande, recorreu à Justiça para conseguir que o Sistema Único de Saúde (SUS) custeie o tratamento médico para que ela possa fazer uma cirurgia para mudança de sexo. Laudos clínicos apontam que Elizabete nasceu com uma “genitália ambígua”, com características de órgãos genitais masculino e feminino. Aos 42 anos, ela quer assumir sua identidade como homem.
Em entrevista ao G1, ela afirmou que encontrou dificuldades para conseguir o tratamento porque não há uma equipe médica que trate do caso em Mato Grosso do Sul. A motorista chegou a ser encaminhada para atendimento em outro estado, mas ela diz que não tem como arcar com as despesas.
Seu advogado, que preferiu não ter o seu nome divulgado, explicou que impetrou uma "ação de obrigação de fazer" para que esses gastos sejam pagos pelo estado, já que ele não oferece o tratamento. O processo corre em segredo de justiça na Vara de Fazenda Pública de Campo Grande desde junho de 2011. Até o momento não foram marcadas audiências.
Mudança de sexo
O Ministério da Saúde informou que a portaria que instituiu a mudança de sexo no Sistema Único de Saúde (SUS) entrou em vigor em 2008. No entanto a cirurgia chamada de transgenitalização é oferecida apenas aos pacientes que queiram mudar do sexo masculino para o feminino.
Segundo informações do ministério, a cirurgia de transgenitalização para mulheres que queiram se transformar em homens é feita no Brasil apenas em caráter experimental. Não é oferecida pelo sistema público de saúde, já que a incorporação de novos procedimentos na tabela do SUS exige comprovação científica que garanta a segurança, a eficácia e a efetividade do serviço.
Segundo o ministério, atualmente, quatro hospitais universitários estão habilitados a realizar a cirurgia, somente do sexo masculino para o feminino. As instituições são do Rio, de São Paulo, Goiânia e Porto Alegre.
No caso da cirurgia em caráter experimental para a mudança de sexo de mulher para homem, o órgão não sabe indicar quais as instituições oferecem.
Riscos
O Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é um dos que desenvolve projetos de pesquisa na área de transgenitalização. Em entrevista ao G1, o chefe do ambulatório de sexologia, Paulo Roberto Bastos Canella, explica que as técnicas cirúrgicas utilizadas para a construção de um órgão genital masculino são complexas e nem uma delas possui eficácia comprovada.
Por isso, segundo Canella, a cirurgia de transgenitalização de mulheres para homens só é feita aliada à pesquisas e em hospitais universitários. “Os resultados funcionais e estéticos nem sempre são satisfatórios, tanto para o médico como para o paciente”, relatou o especialista.
Para ser voluntária, a paciente precisa procurar um hospital universitário que tenha núcleos de pesquisas e programas de saúde nessa área.
Após ser aceita no programa, a paciente passa por avaliações, exames e tratamentos hormonais feitos por uma equipe multidisciplinar de médicos formada por ginecologistas, urologistas, endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e cirurgiões plásticos. “Essa primeira fase dura cerca de 2 anos. As pessoas que querem mudar de sexo devem ter a consciência de que o tratamento é longo e dever ser feito com responsabilidade”, lembra Canella.
O médico explica ainda que, para a mudança de sexo do fenótipo feminino para o masculino, a paciente é submetida a mais de um procedimento cirúrgico.

Primeiramente é feita a retirada dos seios (tecido mamário) e depois, em outra cirurgia, a retirada dos ovários e do útero. “Esses dois procedimentos não são feitos em caráter experimental e também não precisam ser realizados por cirurgiões plásticos porque também são procedimentos ginecológicos”, explicou o especialista.
A cirurgia de transgenitalização é a última a ser realizada nas pacientes.
Transexualismo
A mudança de sexo é indicada para pessoas que apresentem a queixa de incompatibilidade entre o sexo físico e o sentimento de pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento.
O Ministério da Saúde determina que é preciso ter mais de 21 anos para fazer o procedimento.
De Elizabete para Eliaquim
Elizabete nasceu em um sítio na cidade de Glória de Dourados, a 275 km de Campo Grande. Conta que foi criada pela família como uma menina. A mãe, que hoje tem 73 anos, não aceita a decisão da filha. "Ela sempre quis que eu fosse mulher, mas sempre fui diferente das outras crianças e todo mundo percebia isso", lembra.
Ela conta que aos 5 anos de idade foi submetida a um procedimento médico e teve parte do pênis retirado. Agora quer assumir sua identidade como homem, com o nome de Eliaquim.
Mudança de nome
A presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Priscila Arraes, explica que os transexuais que se submetem à cirurgia para a mudança de sexo podem trocar de nome. Para isso é preciso entrar com uma ação judicial de retificação de registro civil.

Priscila destaca ainda que a ação pode ser impetrada na Justiça já no início do tratamento, antes de a cirurgia de transgenitalização ser realizada.
Elizabete entreou na justiça para conseguir cirurgia feita pelo SUS (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)Elizabete teve parte do pênis retirado em uma cirurgia quando tinha 5 anos (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/01/em-mato-grosso-do-sul-mulher-recorre-justica-para-mudar-de-sexo.html

CANADA: Professores terão formação específica sobre sexualidade e género, incluindo questões LGBT


Quarta-feira, 4 Janeiro 2012 09:19Z

 

Os novos professores do Ontário, irão ter formação específica na faculdade para uma melhor compreensão do género e sexualidade na sala de aula.

A matéria será obrigatória para os novos professores e já tinha sido promovida por diversas alianças gays/heterossexuais de estudantes.

O problema é que estes grupos apenas existiam em algumas escolas e tinham de ser pré-aprovados pela direção da mesma. Escolas Católicas tipicamente proibiam aos estudantes de formar grupos em que as questões LGBT eram discutidas.

O plano faz parte do novo curriculum de dois anos (antes era apenas um) no Instituto de Estudos em Educação do Ontário (OISE) e as questões de igualdade e diversidade serão incluídas no curso de forma a que os novos professores compreendam melhor as pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transgéneras e transexuais.

É um curriculum vinculativo que será preparado durante 2012 e será obrigatório para todos os novos professores a partir de 2013. 
http://portugalgay.pt/news/040112A/canada:_professores_terao_formacao_especifica_sobre_sexualidade_e_genero_incluindo_questees_lgbt

ESPANHA: Transexuais em luta



Terça-feira, 17 Janeiro 2012 08:57Z
Actualizado há 9 horas.

 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Satisfação sexual das mulheres aumenta com a idade


10/01/2012

Redação do Diário da Saúde


Satisfação garantida
Um novo estudo envolvendo mulheres maduras mostrou que a sexualidade pode desempenhar diversos papéis na terceira idade.
Por exemplo, a satisfação sexual das mulheres mais idosas aumenta com o passar dos anos.
Por outro lado, aquelas não sexualmente ativas estão satisfeitas com a sua sexualidade, não acreditando que esteja "faltando algo".
Vida sexual na terceira idade
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia pesquisaram a prevalência da atividade sexual, fatores como a saúde e o uso de hormônios, a frequência do desejo sexual, problemas de lubrificação, orgasmo e dor durante o intercurso, enfim, todos os fatores normalmente lembrados quando se trata do sexo na terceira idade.
Mas, principalmente, o estudo se concentrou no desejo e na satisfação sexual de 806 mulheres, cuja idade idade mediana é de 67 anos, 63% das quais na pós-menopausa.
Veja alguma das conclusões do estudo:
  • 40% de todas elas afirmaram nunca ou quase nunca ter desejo sexual;
  • metade das mulheres que têm um parceiro tiveram atividade sexual nas últimas quatro semanas;
  • um terço das sexualmente ativas afirmaram ter pouco desejo sexual;
  • 67,1% das mulheres sexualmente ativas atingiram orgasmo na maioria das vezes ou sempre;
  • a ocorrência de orgasmo foi maior entre as mulheres mais jovens e as mais idosas do estudo;
Auto-afirmação
"Apesar da correlação entre desejo sexual e outros domínios da função sexual, apenas 1 em cada 5 mulheres sexualmente ativas relataram ter elevado desejo sexual," conta Elizabeth Barrett-Connor, coordenadora do estudo.
"Aproximadamente metade das mulheres com 80 anos ou mais relataram estimulação, lubrificação e orgasmo a maior parte do tempo, mas raramente afirmam ter desejo sexual.
"Em contraste com o modelo linear tradicional, no qual o desejo precede o sexo, esses resultados sugerem que as mulheres se engajam em atividades sexuais por múltiplas razões, o que pode incluir auto-afirmação ou para apoiar o relacionamento," diz a pesquisadora.
Muito além do ato sexual
No geral, qualquer que seja o nível ou estado da atividade sexual, 61% das mulheres desta pesquisa afirmaram estar satisfeitas com sua vida sexual.
E o que mais surpreendeu os pesquisadores é que essa satisfação aumenta com a idade.
"Neste estudo, a atividade sexual não se mostrou sempre necessária para a satisfação sexual. Aquelas que não são sexualmente ativas podem ter alcançado a satisfação sexual através do toque, das carícias ou outras intimidades desenvolvidas no curso de um longo relacionamento," conclui a pesquisadora.

Projeto brasileiro debate deficiência e sexualidade durante conferência do IASSCS


Fantasias Caleidoscópicas é premiado em Lima

Por Marina Maria*

De 27 a 29 de julho de 2007, foi realizado em Lima, no Peru, o VI Congresso Internacional Prazeres Des/Organizados - Corpos, Direitos e Culturas em Transformação, promovido pela Associação Internacional para o Estudo da Sexualidade, Cultura e Sociedade (IASSCS). Integrantes do Sexuality Policy Watch participaram das atividades do congresso, na Universidad Cayetano Heredia, que se consolidou como um espaço de debate sobre direitos sexuais nos novos contextos políticos e culturais da América Latina e no resto do mundo.

Entre os trabalhos destacados nesta edição está o de Leandra Migotto Certeza, jornalista brasileira e ativista de direitos humanos que ficou em segundo lugar na categoria Apresentação de Pôster, com o projeto Fantasias Caleidoscópicas . Com apoio da IASSCS, a jornalista participou do evento e apresentou parte do ensaio fotográfico da fotógrafa Vera Albuquerque, em que pessoas com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual, múltipla e/ou surdocegueira) são convidadas a mostrar sua beleza e sensualidade para as lentes.

Segundo Leandra, o objetivo delas com estes registros é questionar e romper com o paradigma da beleza instaurado na sociedade atualmente e reforçado pela mídia, em geral. “Vera questiona o padrão de beleza instituído pelos meios de comunicação e pela moral dominante, ressaltando a possibilidade de uma democratização do prazer, uma igualdade de direitos sexuais, uma disposição das mentes (e de corações) contra os juízos prévios e os pré-conceitos”, destaca Leandra.

O projeto teve início em 2004, com a proposta de expor as fotos artísticas em espaços públicos, como museus, universidades e centros culturais, no Brasil e no exterior e, futuramente, gerar dois livros, um com as fotos e outro com as entrevistas feitas por Leandra com as pessoas fotografadas. No momento, o projeto busca parcerias com empresas e organizações não-governamentais para continuar.

Já o convite para participar do VI Congresso Internacional Prazeres Des/Organizados foi feito por Maria Esther Mogollón, jornalista e mestre em Gênero, Sexualidade e Saúde Reprodutiva pela Universidad Peruana Cayetano Heredia e integrante do Movimiento Amplio de Mujeres Fundacional (MAM).

Durante o evento, Leandra foi uma das debatedoras de uma mesa coordenada por Maria Esther Mogollón com o tema Sexualidad y Mujeres con Discapacidad, junto com Maria Rosa Pimentel, Madezcha Cépeda Basán e Marta Montoya, mulheres peruanas também com deficiência integrantes da MAM. As participantes procuraram romper com estigmas em torno do tema sexualidade de pessoas com deficiência e, a partir disso, defender o direito à participação deste grupo, ainda em situação de vulnerabilidade. Marta, por exemplo, que nasceu com deficiência visual, compartilhou sua experiência como mãe de dois filhos, e Madezcha deu um depoimento sobre sua vida após acidente que deixou seqüelas físicas em seu corpo e, principalmente, falou sobre sua sexualidade.

Além das fotos e do debate, a jornalista expôs, junto a cartoons produzidos por Ricardo Ferraz, um panorama sobre a realidade da pessoa com deficiência no Brasil, denunciando que a sexualidade e outros aspectos relativos a esta parcela da população não são, em geral, trabalhados. Ao mesmo tempo, que dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 mostram que existem 24,5 milhões de brasileiros(as) com deficiência – o equivalente a 24,5% da população brasileira – o que se observa, na prática, é que pessoas com deficiência estão inseridas num constante ciclo de invisibilidade. Assim, não são contempladas por políticas públicas, não são incluídas em projetos sociais em desenvolvimento, tanto na esfera governamental quanto na da sociedade civil organizada, e sequer mencionadas de forma transversal em pesquisas e estudos sobre distintas temáticas.

Com relação à abordagem do tema no congresso, Leandra informou que “infelizmente, mais uma vez, o tema da deficiência não foi sequer citado por 99% dos(as) palestrantes. É uma realidade que não pode ser mais esquecida pelas pessoas que trabalham pelos Direitos Humanos”. Apesar disso, ela avalia sua participação no VI Congresso Internacional Prazeres Des/Organizados - Corpos, Direitos e Culturas em Transformação e a premiação de seu trabalho como marcos na discussão em torno do direito de pessoas com deficiência vivenciarem suas experiências sexuais e afetivas. “Muitas dessas vozes (de pessoas com deficiência) foram ‘ouvidas’ por meio das imagens e dos depoimentos que apresentei no congresso, junto aos dados sobre a deficiência no Brasil. Foi sem dúvida, um momento histórico”, finaliza.

Mais informações sobre o trabalho de Leandra Migotto Certeza:

Tel.: +55 11 3453-5370
* Marina Maria é jornalista do Secreatariado do Observatório de Sexualidade e Política, na Abia