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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estudos indicam que mulheres poderosas fazem menos sexo


Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo. Foto: Getty Images
Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo
Foto: Getty Images

Muita gente se pergunta como é a vida sexual de pessoas casadas e um estudo divulgado pela revista masculina Ask Men informou que há grandes diferenças entre os casais, mas de uma maneira geral as mulheres poderosas são as que menos aproveitam o relacionamento na cama.
Uma pesquisa realizada pela empresa Durex, fabricante de preservativos, constatou que os casais norte-americanos têm uma frequência sexual menor que de casais do resto do mundo, cerca de 118 vezes/ano, sendo a média 127 vezes. O Instituto Kinsey, que estuda a sexualidade, também fez uma pesquisa e descobriu que 13% dos casados diziam transar poucas vezes por ano, 45% diziam fazê-lo poucas vezes no mês, 34% afirmaram manter relações de duas a três vezes por semana e 7% disseram que transam quatro ou mais vezes na semana.
Wendy Walsh, colunista da revista e da rede CNN, especialista em sexualidade, destacou que geralmente os homens tendem a reportar uma alta frequência sexual, sendo que na verdade, esquecem que a parceira também responde à pesquisa. E destacou ainda que um outro estudo sobre seis países africanos constatou que quanto mais poder a mulher tem, menos sexo ela faz. "Especialmente se ela é responsável pelas compras, decisões e bem estar da família. As esposas que dividiam as responsabilidades com os companheiros faziam mais sexo do que as que assumiam sozinhas tais questões", contou.
Embora seja possível observar a pesquisa sob diversos ângulos, é importante destacar que ela foi realizada em países africanos onde é comum haver a mutilação genital feminina, o que acaba por destruir o prazer sexual delas. "Quando comparada com mulheres de outros países, não é difícil criar uma ligação. Afinal, mulheres ocupadas e preocupadas com as decisões da família, do trabalho e dos filhos são, certamente, mulheres cansadas", disse Wendy. E a constatação está correta, já que a Fundação Nacional do Sono, norte-americana, os casais andam cansados de mais para transar.
"O que a estatística implora é para uma resposta à questão 'os casais estão cansados ou apenas as esposas?', porque temos que lembrar que elas é que controlam a rotina sexual na maioria dos casamentos", finalizou a colunista.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Qual o seu número de parceiros sexuais?


  • Comédia romântica e livro discutem a quantidade de homens com os quais uma mulher transa até achar o par ideal

  • IG

    A soma dos parceiros sexuais de uma mulher desde o primeiro namorado até o casamento varia bastante. Quem sobe ao altar com o amor da adolescência provavelmente tem um currículo sexual menor que o de alguém que passou anos beijando - e transando - com sapos. Mas existe um valor alto demais para esse total? É esse o dilema da personagem Ally Darling (Anna Faris) no filme "Qual é seu número?", que estreou nos cinemas na última semana. Ela se preocupa quando descobre que as mulheres americanas têm em média 10,5 parceiros sexuais ao longo da vida e que 96% daquelas que já tiveram 20 namorados ou mais, não conseguem encontrar um marido.
    Baseado no livro de mesmo nome (Editora Novo Conceito) o longa narra a trajetória cômica de Darling para encontrar o amor de sua vida entre os 19 homens com quem já transou anteriormente: tudo para não aumentar seu número e garantir que não deixou um bom partido escapar. Solteira, sem emprego e prestes a completar 30 anos, a personagem incorpora angústias femininas comuns em relação ao futuro amoroso e o passado sexual.
    Ser "mulher de um homem só" já foi motivo de orgulho em gerações passadas, mas será que depois da revolução sexual os dígitos ainda são relevantes? "Na época de nossas avós, esperava-se que as mulheres casassem e tivessem filhos. Hoje elas estão em todas as profissões e se espera que elas sejam provedoras. Então, a mulher hoje pode ter quantos parceiros quiser, desde que se proteja", diz Maria Helena Vilela, educadora e diretora do Centro de Estudos da Sexualidade Humana - Instituto Kaplan. Segundo ela, a emancipação feminina, a não obrigatoriedade de se casar virgem, a pílula anticoncepcional e o teste de DNA transformaram o papel da mulher mais difícil para as mulheres
    Para Karyn Bosnak, autora do livro que virou best-seller, o espanto de Ally ao saber que atingiu uma espécie de marca aponta outra verdade: homens e mulheres mentem sobre seus números. "Homens geralmente o aumentam, acreditando que, se as pessoas pensarem que eles dormiram com 40 mulheres, mesmo só tenham dormido com quatro, vai parecer que eles são garanhões mais bem sucedidos do que realmente são. As mulheres, por outro lado, geralmente diminuem o número, deixando de fora os homens de que elas gostariam de esquecer", diz a personagem no início do livro.
    Admitir um número de parceiros sexuais acima da média pode fazer maravilhas para a reputação de um homem entre os amigos, mas ainda é difícil para algumas mulheres que temem a fama de "mulher fácil". Para a sexóloga e psicóloga Suely Vicino a educação desde a infância influencia na forma com a qual lidamos com a sexualidade. "Você pega os filhos de um mesmo casal e o menino pode jogar videogame de perna aberta, mas a menina eles mandam fechar as pernas. Desde criança o menino é incentivado a ser o garanhão", explica ela.

    Parceiros significativos são poucos
    Se a personagem do filme americano já teve 19 parceiros perto de completar os 30 anos, ela não está longe da estatística brasileira. Segundo o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, mulheres de 18 a 25 anos tiveram em média 1,7 parceiros sexuais no último ano. "Ela troca de parceiro duas vezes por ano. Na progressão, quando chegar aos 35, já poderá ter tido 20 parceiros", explica Carmita Abdo, coordeandora do estudo e do Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
    Vale apontar que o número de parceiros sexuais nem sempre é o mesmo que o de parceiros marcantes na vida da mulher. Esses homens mais significativos e com os quais elas desenvolveram uma relação não só sexual ao longo da via ficam entre dois e três, lembra Carmita.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dez perguntas respondidas sobre o sexo no casamento

Quantas vezes por mês é normal fazer sexo? Diminuição da frequência é sinal de traição? Ela não quer mais saber de sexo, é normal?
Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo 14/07/2011 11:49




A rotina, os problemas, a intimidade, os filhos. Tudo isso pode atrapalhar a vida sexual dos casais. A convite do Delas, a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, coordenadora do projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade), a psicoterapeuta Marilandes Ribeiro Braga, membro do CEPCoS - (Centro de Estudos e Pesquisa em Comportamento e Sexualidade) e a terapeuta sexual Luciane Secco respondem perguntas de leitores sobre sexo no casamento.

1. É normal fazer sexo só uma vez por mês? Quantas vezes por mês um casal normal faz sexo?
Essa história de “normal” é muito relativa. O que é normal para uma pessoa pode não ser para outra. Algumas pessoas praticam sexo uma vez por mês com muita qualidade e se sentem completamente satisfeitas. Outras fazem todos os dias, mas é como se fosse uma academia de ginástica, aquela obrigação que precisa ser cumprida, sem qualidade alguma. A frequência é determinada por cada casal e ela pode variar de acordo com o momento de vida. Estresse no trabalho e dificuldade financeira, por exemplo, costumam diminuir a quantidade de relações. O que os casais devem se perguntar é se estão satisfeitos, e não se estão fazendo sexo quantas vezes deveriam. (Carla Cecarello)

2. Enquanto namorada, minha mulher adorava sexo. Agora, casada, não quer mais saber de nada. Meus amigos também reclamam. Isso é comum entre as mulheres?
Antes de acusar a esposa de não ter mais libido, os homens deveriam comparar o que eles faziam enquanto estavam solteiros e o que fazem agora. Algumas mudanças de comportamento do parceiro podem alterar o desejo de qualquer mulher. Necessariamente a culpa não é só da mulher, mas sim do casal. É preciso avaliar a vida sentimental e sexual da dupla, pensar nas mudanças que ocorreram após o casamento e retomar o romantismo, as surpresas e o namoro. (Luciane Secco)

3. Nós temos uma vida sexual ativa, mas meu marido ainda se masturba na minha ausência. Por quê?
Cada pessoa tem um ritmo sexual próprio. É normal que, em alguns casos, o homem deseje fazer mais sexo que a mulher – e resolva essa necessidade se masturbando. Ou pode ser simplesmente um prazer solitário que ele quer manter. A melhor estratégia é aceitar a masturbação como parte integrante da vida sexual dele e participar disso. Quem sabe você não passa a se interessar também pela masturbação? (Marilandes Ribeiro Braga)

4. Meu marido costuma acessar sites de sacanagem, mas não admite nunca quando eu pergunto sobre isso. Por qual motivo os homens têm esse costume?

Obviamente eles acessam sites de pornografia em busca de novidades excitantes. As mulheres não fazem o mesmo porque não foram educadas para isso. A sexualidade feminina é reprimida desde criança, já a masculina é estimula, os homens são “programados” para vivenciar o sexo desde cedo. Mas se isso realmente te incomoda, tente embelecer um diálogo com ele para que vocês possam melhorar a intimidade e encontrar, juntos, uma saída. (Carla Cecarello)

5. Depois que meu filho nasceu, o tesão entre meu marido e eu diminuiu. Não sei mais como resgatar o sexo no casamento e tenho um pouco de preguiça de falar sobre isso, confesso. Por onde eu começo?
Você precisa falar sobre sexo com ele, só assim poderá resgatar um papel tão importante na sua vida, que é o de amante. Para muitas mulheres que viram mãe o sexo passa a ter menor importância no dia a dia, mas sem isso seu casamento não estará completo e, mais cedo ou mais tarde, você também vai perceber que não está completa. Tem que se esforçar lançando mão de fantasias, novas propostas, acrescentando energia na sua vida como mulher – e não só como mãe. (Luciane Secco)

6. Diminuição na frequência sexual pode ser indício de traição?
Não necessariamente. O mais provável é que a diminuição de relações reflita estresse, descontentamento conjugal, patologia física ou depressão. Quem trai geralmente não deixa de ter relações com o parceiro, até porque quanto mais sexo se faz, mais vontade de fazer sexo se tem. As pessoas costumam deixar de fazer sexo com o cônjuge por traição quando se apaixonam por outra pessoa, mas mesmo assim não é certo e matemático. (Carla Cecarello)

7. Meu marido não quer mais transar comigo e diz que é “a idade”. Mas nós temos cinquenta e poucos anos. Será que isso é só uma desculpa ou o desejo do homem sofre queda com o tempo?

Os homens podem apresentar queda do desejo sexual nessa faixa de idade porque sofrem alteração hormonal. É necessário buscar ajuda médica para investigar se existe algum problema nesse sentido – se for necessário é possível fazer reposição hormonal. Descartada essa possibilidade, deve-se descobrir o que está acontecendo com o psicológico dele e a vida conjugal do casal para que o desejo tenha diminuído. Salvo os problemas físicos, a vontade de fazer sexo é muito pessoal. Tem homens de 50 anos que relatam ter mais desejo sexual hoje do que quando tinham 20 anos. E homens de 20 anos com pouco desejo. (Carla Cecarello)

8. Meu filho está com três anos e fico muito preocupada de ele ouvir ou ver eu e meu marido fazendo sexo. O que faço se isso acontecer? Devemos ser cuidadosos?
É preciso ter bastante cuidado. Em primeiro lugar, a criança não pode dormir no quarto dos pais, desde bebê ela deve ter seu próprio quarto. Deixe a porta do quarto de vocês trancada ao praticar sexo. Caso a criança precise de ajuda ou tenha algum problema, ela vai chamar. Por último, se por algum contratempo o pequeno vir ou ouvir algo, explique de forma bem simplista que papai e mamãe estavam namorando, mas não dê muita importância para isso, pois nessa idade não é possível entender muita coisa. E o mais importante: não fiquem neuróticos. (Marilandes Ribeiro Braga)

9. Confesso que depois de um tempo de casada ando preferindo dormir cedo a fazer sexo. O que faço pra deixar a preguiça de lado?

Mais do que preguiça, isso é falta de motivação. Muito provavelmente a parceria não está sendo tão interessante. É preciso conversar de forma franca e objetiva e detectar os pontos que não estão dando certo na relação. Só então vocês poderão propor saídas e transformar o que não está bom. Livros, filmes e contos eróticos podem dar uma injeção de motivação no relacionamento. Proponha também atividades prazerosas e que não necessariamente tenham relação com sexo, como sair pra jantar, ir ao cinema ou teatro. (Carla Cecarello)

10. No começo do casamento meu marido me respeitava mais, nunca olhava para o lado. Mas hoje ele nem disfarça o olhar quando passa uma mulher bonita. Será que isso é sinal de que ele perdeu totalmente o respeito e pode estar me traindo?
Não sei se é indício de traição, mas que ele perdeu o respeito há muito tempo, perdeu. E a única pessoa que pode recuperar esse respeito é você mesma. O fato é que existe alguma coisa bastante errada com o relacionamento e você não pode e nem deve ficar quieta, guardando a mágoa. Provavelmente ele não aceitaria que você ficasse olhando para outros homens, então que tal fazê-lo provar de seu próprio veneno para ver se ele entende? (Luciane Secco)

Você tem dúvidas sobre orgasmo? Mande para faleconosco@delas.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

No 'Dia do Sexo', saiba quais são os dez países mais sexualmente ativos do mundo


Ciência e Tecnologia

Jornal do Brasil

O Brasil é o segundo país onde mais se tem relações sexuais no mundo. A informação é da fabricante de camisinhas Durex, que aproveitou o Dia do Sexo, comemorado nesta terça-feira (6), e divulgou uma lista com os dez países que mais sexualmente ativos.
Quem ficou com a primeira posição foi a Grécia, onde 87% dos entrevistados afirmaram ter relações pelo menos uma vez por semana. O Brasil chega perto, com 82%.
O objetivo do levantamento era traçar um perfil da sexualidade em cada país. Segundo a pesquisa, ainda que 60% das pessoas considere o sexo uma prática essencial, menos da metade (44%) está completamente satisfeita com suas vidas sexuais.
 Além disso, a pesquisa mostrou que apenas 48% dos entrevistados afirmaram ter orgasmos com frequência. De acordo com o estudo, a satisfação sexual é consequência de uma série de fatores, como a saúde física e mental e a regularidade com que as pessoas fazem sexo.
Veja quais foram as nações que entraram no Top 10:
1- Grécia - 87%
2- Brasil - 82%
3- Rússia - 80%
4- China - 78%
5- Polônia - 76%
6- Itália - 76%
7- Malásia - 74%
8- Espanha - 72%
9- Suíça - 72%
10- México - 71%

domingo, 11 de setembro de 2011

Sorocaba tem em média 70 relações sexuais a cada minuto


06/09/2011 10:09

Sorocaba tem em média 70 relações sexuais a cada minuto

Esta terça-feira é o Dia do Sexo, mas sorocabanos comemoram sem restrições durante o ano todo. Estimativa é de que 70 relações sexuais sejam mantidas na cidade a cada minuto

Carla de CamposAgência BOM DIA
Se para quase tudo na vida há um dia especial de celebração, a festa desta terça (06) deverá ser entre quatro paredes, afinal, 6 de setembro é o Dia do Sexo. Sem origem conhecida, o dia alusivo a essa paixão mundial parece ser comemorado sem cerimônias em Sorocaba independente do calendário: a estimativa é de 70 relações sexuais ocorram por minuto na cidade. (Veja arte ao final da matéria)
O número é fruto de um exercício matemático sem pretensões científicas,  baseado em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que considera que Sorocaba possui 596.060 habitantes e que destes, 470 mil são maiores de 15 anos, idade em que se inicia, em média, a vida sexual do brasileiro. A partir disso a conta é simples e baseia-se no fato da pesquisa mostrar que o brasileiro mantém em média três relações sexuais por semana. Trazendo os números para a população em idade sexualmente ativa de Sorocaba, são pouco mais de 700 mil relações por semana, mais de 100 mil por dia, aproximadamente 4,2 mil por hora e, finalmente, 70 vezes por minuto.
Não é novidade que os jovens estão  fazendo sexo mais cedo, mas a boa notícia é o prolongamento da vida sexual. A intimidade na terceira idade ganha novos contornos para quem está envelhecendo com mais saúde.  “Tudo é bom. Agora é um prazer diferente e o sexo, para nós, é para valer”, avisa a aposentada Aparecida Bergue, 74 anos.
Ao lado do marido Rubens Bergue, 76, ela não esconde que mantém uma vida sexual ativa, adaptada ao novo ritmo imposto pela idade. “Sexo faz bem para o ego e quando é com quem a gente gosta fica melhor ainda”, confirma  Rubens. 

Há 54 anos juntos e após três filhos, eles mantém o clima quente como no começo do casamento e muito melhor do que durante o namoro, quando ambos se guardavam. 


Depois de 54 anos juntos, Aparecida e Rubens, de 74 e 76 anos, acreditam que a vida sexual está melhor
sem idade  /Se as partes concordarem, sexo  não tem idade e muito menos limites. Para a sexóloga sorocabana Magda Gazzi, psicoterapeuta e  especialista em sexualidade humana, não existe fórmula pronta para ser feliz na cama.  “É possível ter uma vida sexual saudável até o último suspiro”, diz. Ela destaca que o envelhecimento traz mudanças no organismo que podem se refletir na performance tanto do homem, como da mulher. Mas uma carga maior de estímulos, aliada a recursos como lubrificantes ou medicamentos, costumam facilitar as coisas. “A relação sexual não é só pênis e vagina. Ela pode acontecer mesmo sem penetração, há muito mais troca”, aponta.
Pela primeira vez“Ele foi o meu primeiro e único namorado. E eu fui a dele. Nós dois casamos virgens, coisa que hoje já não existe mais”
 Aparecida Bergue 74 anos aposentada

Ivanir mostra calcinha minúscula e incrementada, um dos produtos que fazem sucesso entre os casais
Que negócio bom!
Junto da família, a empresária Ivanir transformou sexo em ganha pão
A lista de benefícios do sexo é grande, pois estimula o bom humor, deixa a pele bonita e libera hormônios do bem-estar.  No ano passado o ex-ministro José Gomes Temporão chegou a prescrever a prática como forma de combater a hipertensão.  Se é saudável, também pode ser interessante para os negócios.
No sex shop Paradise, o mais  antigo de Sorocaba, é a família da empresária Ivanir Parreira, 66 anos, quem cuida do balcão e das encomendas. “Todo dia é dia de sexo”, brinca Ivanir ao ser informada sobre a comemoração desta terça. Na loja onde trabalha ao lados dos filhos e da neta, ela  recebe casais, juntos ou separados, em busca de algo a mais para apimentar  a relação. Há 16 anos no ramo, Ivanir também acabou se transformando em uma espécie de consultora informal. Não é raro quem está em crise na cama aparecer disposto a abrir o coração e contar o problema solicitando dicas e sugestões. E Ivanir não se nega a ajudar.
“A melhor maneira de ter uma boa vida sexual é estar de bem com a vida e ser bem tratada pelo parceiro. Tudo começa fora da cama”, ensina, dizendo que para ela sexo representa 90% do relacionamento.
Sua neta, Aline Sandri, 21, começou a vida sexual aos 14 e vive o assunto diariamente na loja, inclusive testando as novidades que chegam. Para ela, muita gente ainda encara o sexo como tabu, o que atrapalha o bom relacionamento. “Não se pode ter vergonha. É algo que faz parte da vida”. Ela conta que é comum as pessoas aparecerem mais no final do dia e apenas um dos parceiros – normalmente o mais desinibido – entrar na loja enquanto o outro aguarda do lado de fora. 
Quem virou freguês, volta, como é o caso do carteiro Roberto, 43 anos. “Vim comprar um creminho a pedido da minha esposa”, revela. Segundo ele, sexo é fator importante em sua vida e as relações acontecem sete vezes por semana, desde que sua mulher também se disponha e que eles  consigam colocar a filha de 5 anos para dormir.  “O sexo representa o amor entre duas pessoas. É 98% do relacionamento”, calcula com ares de especialista.
média é o que é bom  /Quem não tem tanto vigor quanto Roberto, não precisa se preocupar. A sexóloga Magda Gazzi diz que sexo é importante na relação mas a quantidade depende do ritmo do casal. Se um dos parceiros for mais fogoso do que o outro pode surgir aí um conflito. “A felicidade está em achar o equilibrio na quantidade e na qualidade”, explica.
Sexo e sexualidade “Sexo é uma das formas de exercer a sexualidade, que por sua vez tem a ver com a relação de prazer proporcionada pelos sentidos. Todos temos sexualidade, independente do ato”, informa a especialista Magda Gazzi.  A principal queixa das mulheres que procuram seu consultório diz respeito à falta de desejo e de orgasmo. Entre os homens, é a  disfunção erétil ou ejaculação precoce que incomodam.
Sorocaba tem em média 70 relações sexuais a cada minuto