quinta-feira, 31 de março de 2011

Impotência dá alerta sobre infarto futuro

31.03.11 | 17h45
Impotência dá alerta sobre infarto futuro
Disfunção erétil pode ser primeiro sinal de que coração está doente

IG

A dificuldade para ter ou manter uma ereção para uma atividade sexual satisfatória atinge aproximadamente 50% dos homens com mais de 40 anos, em maior ou menor grau, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.

O problema, um dos três maiores inimigos do homem, não é parte natural do envelhecimento e deve ser investigado.

A disfunção pode ser o alerta inicial de que o coração não está saudável. Quando há acúmulos de placas de gordura nas artérias, elas endurecem e ficam mais finas, limitando a passagem do sangue.

“A artéria que leva sangue ao pênis tem um calibre menor do que as demais. Quando não há circulação adequada, o sangue chega em menor quantidade ao órgão e o paciente apresenta a disfunção”, relata o urologista Carlos Sacomani, do Hospital Samaritano, em São Paulo. O problema aparece de três a quatro anos antes das doenças coronarianas.

De acordo com um estudo conduzido pelo cardiologista alemão Michael Bohm e publicado pela American Heart Association (Associação Americana do Coração), a ereção deficiente pode ser um dos sintomas iniciais da arterosclerose, que pode favorecer o surgimento de outras doenças cardíacas além do infarto.

Foram avaliados 1.519 pacientes de 13 países. O pesquisador identificou que homens com impotência estavam quase duas vezes mais propensos a ter um ataque cardíaco e tinham 20% mais chances de serem hospitalizados por falência renal. Eles também apresentaram um risco 10% maior de acidente vascular cerebral (AVC) em comparação com homens que não apresentavam o problema. Os riscos aumentavam de acordo com a severidade da disfunção apresentada.

As principais causas

Mas a falha na vascularização é apenas uma das causas que levam à impotência. Além dela, os médicos destacam também as questões psicológicas e outras razões orgânicas, como colesterol alto, hipertensão, diabetes, trauma na medula ou a utilização de medicamentos como anti-hipertensivos e antidepressivos. Em geral, nos mais jovens predominam as causas psicológicas. A partir dos 60 anos, 60% das causas são orgânicas e 40% psicológicas, revela Sacomani.

“Em geral, o problema tem várias causas. O distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, por exemplo, uma queda hormonal inerente à idade que começa a dar sinais a partir dos 40 anos, pode ser um desses sintomas”, diz André Guilherme Cavalcanti, diretor do Centro Integrado de Saúde do Homem, no Rio de Janeiro. Agravado por um quadro de obesidade ou colesterol alto pode ser a combinação perfeita para o aparecimento da disfunção erétil.

O primeiro passo, segundo os médicos, é observar a idade do paciente. Antes dos 40 anos, a maioria costuma ter alterações por problemas psicológicos. Estresse, depressão, receio de não satisfazer a parceira ou ansiedade – todos esses podem ser prejudiciais e afetar o rendimento.

“Uma grande descarga de adrenalina na corrente sanguínea nesse momento pode comprometer o funcionamento correto do órgão”, afirma Sacomani.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico é clínico, mas é importante realizar exames de dosagem de testosterona, glicose e colesterol.

Tratamentos

É essencial vencer a barreira da timidez e do preconceito e procurar um urologista. A escolha do melhor tratamento passa por uma boa conversa entre médico e paciente e pode ser tão simples quanto adotar novos hábitos de vida ou tomar um comprimido. Exercícios, perda de peso e redução do cigarro são atitudes que podem ajudar, dependendo da causa da impotência.

Se não houver melhora, a medicação (os chamados inibidores de fosfodesterase como o Viagra, Levitra e Cialis) é indicada. Outra opção é injetar no pênis uma substância que provoca a ereção.

“Há o desconforto já que é preciso aplicar no início de toda relação sexual”, avalia Sacomani. A última alternativa é a prótese peniana, recomendada apenas para casos em que as demais saídas não funcionaram. A prótese é permanente e pode ter complicações graves como infecções ou rejeições.
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=7&idnot=46370

Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer

30/03/2011 -- 15h33
Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer
É preciso considerar o que o prazer sexual significa para cada pessoa antes de procurar prolongá-lo

Prolongar o prazer sexual depende, inicialmente e primordialmente, de uma compreensão sobre o funcionamento psico-fisiológico. Nossa forma de ver o mundo e como compreendemos o que chamamos de prazer precisa estar em pauta.

A maioria dos homens acha que prazer é sinônimo de orgasmo/ejaculação. Se este conceito é o que reina, não existirá o prolongar do prazer. Assim é necessário rever os conceitos e cada pessoa discutir consigo mesma sobre o que considera prazer sexual e, sem se enganar, poder driblar estas ordens de encontrar apenas o final de um contato sexual com a ejaculação/orgasmo.

Ainda nesta discussão, o prazer será mais viavelmente prolongado com uma segunda discussão que deve ser sobre o desejo sexual. Como é o desejo sexual e como ele deve se manifestar, e o quanto de energia pretendemos despender a cada dia. Se a quantidade de tempo e energia que pretendemos destinar ao sexo a cada dia for pouco, menos prazer deveremos ter ou produzir. Dedicar energia e tempo para o prazer sexual será o segundo ponto que permitirá que exista um prolongamento do prazer sexual.

Numa segunda fase, em paralelo, precisamos treinar os sentidos para absorver o prazer sexual possível. Treinar os cinco sentidos e a auto-percepção em prol da possibilidade de prazer. Diariamente, em momentos não sexuais, devemos nos treinar e dirigirmos nossas atenções para as sensações que podem trazer prazer e bem estar sensoriais. Observarmos e classificarmos os variados prazeres aos quais estamos expostos diariamente.

Este passo implica em priorizar o auto-conhecimento sobre as sensações. Exige uma dedicação diária por várias semanas. Exige usar momentos comuns com a intenção de encontrar o prazer sensorial que passa despercebido, e com esta valorização existirá o aumento da capacidade de extrair prazer em outras situações. Este treino do corpo, extra sexo, permitirá reconhecer com mais facilidade as sensações de prazer quando elas se apresentarem.

No sexo em si as pessoas precisam pensar e darem-se ordens de ir devagar com todos os passos eróticos e atentarem para as sensações de prazer que chegam através dos cinco sentidos. Não se pode pensar no final, na busca pelo orgasmo.

Separar um tempo previamente prolongado será necessário. Saber que poderão prolongar a atividade é básico. De nada adianta iniciar o sexo com tempo marcado para terminar ou com a preocupação de que devem fazer coisas mais importantes logo após ou no dia seguinte e já é tarde demais para dormir.

Planejar este tempo é básico e necessário. Aqui entra outro aspecto cognitivo: muitas pessoas consideram que o sexo deve ser ''espontâneo'', e pensam que isto significa que não pode ser planejado com antecedência. Sexo somente será prazerosamente e demoradamente espontâneo se planejarmos quando poderá existir sem competir com outras atividades.

Oswaldo M. Rodrigues Junior - psicólogo e terapeuta sexual (São Paulo)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--166-20110330&tit=conceitos+devem+ser+revistos+para+prolongar+o+prazer

quarta-feira, 30 de março de 2011

- Mulher em período fértil presta mais atenção em homem com cara mais masculina

- Mulher em período fértil presta mais atenção em homem com cara mais masculina
11/01/2011 - 16h38
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um novo estudo mostra que a seleção sexual feminina está diretamente relacionada ao seu período fértil.
Durante a ovulação, uma mulher com namorado cujas características não são tão masculinas assim tem a tendência de fantasiar com homens do tipo George Clooney. Mas, em contrapartida, mulheres que já têm ao lado uma versão avatar do ator não se tornam mais atraídas por seus parceiros.
A pesquisa também descobriu que a inteligência masculina não têm qualquer influência sobre as preferências femininas nesses períodos.
O dado ainda permanece um mistério, segundo o estudo publicado no jornal "Evolution and Human Behaviour", feito por Steven Gangestad e Randy Thornhill, da Universidade do Novo México, e Christine Garver-Apgar, do Instituto de Genética do Comportamento da Universidade do Colorado.
Segundo Gangestad, o rosto masculino tem um queixo relativamente acentuado, mandíbula forte, olhos estreitos e sobrancelha bem definida, e George Clooney se encaixa nesse perfil. A face menos masculina, por outro lado, pode incluir um maxilar menos pronunciado e olhos como os do ator Pee-wee Herman.
A equipe entrevistou 66 casais heterossexuais --sendo apenas 9 casados. Havia mulheres com idade entre 18 e 44 anos e seus relacionamentos variavam de um mês a 20 anos de convivência.
Uma série de estudos tem mostrado o interesse das mulheres por homens do tipo "macho man" ao ovular. Mas este estudo é o primeiro a confirmar que o efeito ocorre entre casais reais.
Os biólogos evolucionários têm documentado que as mulheres são mais exigentes quando em período fértil e procuram um parceiro que apresenta sinais de boa qualidade genética. Isso pode ser entendido como homens do tipo machão.
Embora não seja surpreendente o resultado, Garver-Apgar diz que a falta de um efeito semelhante com a inteligência masculina é desconcertante.
De acordo com ele, não foi encontrado qualquer efeito da inteligência dos homens na escolha de parceiros sexuais pelas mulheres no período fértil --algumas evidências sugerem que a inteligência está relacionada à qualidade genética.
Mais pesquisas devem ajudar a responder essas perguntas, sugerem os três pesquisadores.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/858880-mulher-em-periodo-fertil-presta-mais-atencao-em-homem-com-cara-mais-masculina.shtml

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
24/02/2011 - 10h13
Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.
Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.
Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.
"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.
A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.
No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.
"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.
Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.
"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.
Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.
"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."
Com o "New York Times"
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/880178-mulher-em-periodo-fertil-atrai-solteiros-e-repele-casados.shtml

- Estudo diz que variedade dificulta escolha do parceiro amoroso

- Estudo diz que variedade dificulta escolha do parceiro amoroso
DA FRANCE PRESSE
01/03/2011 - 12h39
Pesquisadores britânicos fizeram uma importante descoberta: quanto mais opções uma pessoa tiver para escolher um parceiro amoroso, maior a probabilidade de ficar sozinha.
Em um novo estudo divulgado nesta terça-feira, pesquisadores britânicos olharam a estranha dinâmica das escolhas nos chamados "speed-dating", ou "rodízio de encontros", eventos que ficaram famosos nos Estados Unidos e na Europa para promover encontros de casais de forma rápida.
No "speed-dating", solteiros encontram diversos outros solteiros, julgando cada pessoa após uma rápida conversa de cinco minutos que termina quando uma campainha toca.
Ter acesso a um alto número de candidatos não é um problema em si, segundo os pesquisadores. De fato, muitos "speed-daters" encontraram mais parceiros potenciais quando acessaram mais opções.
Mas essa vantagem só funcionou quando os candidatos eram similares entre si.
Quando os candidatos eram muito diferentes, os participantes do "speed dating" ficavam confusos por muitos fatores de conflito --e geralmente não conseguiam fazer uma escolha.
"A 'racionalidade' humana acredita que a variedade é uma coisa positiva", explica o pesquisador Alison Lenton da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
"O que pode ser surpreendente para algumas pessoas é que nossos resultados sugerem que uma alta variedade de opções leva à confusão. As pessoas ficam mais propensas a não escolher ninguém quando encontram muita variedade."
O estudo, publicado no jornal britânico Biology Letters, conversou com 1.868 mulheres e 1.870 homens em 84 eventos de "speed-dating".
Os solteiros deram detalhes sobre a profissão, escolaridade, idade, peso, altura e religião, permitindo aos pesquisadores traçar as diferenças entre eles.
A média de idade das mulheres era de 34,3 anos, enquanto dos homens era 35,6. Vinte por cento das mulheres e 27% dos homens tinham nível profissional ou posições de gerência, e o restante tinha nível técnico.
Os participantes do "speed dating" reuniram-se em grupos e realizaram encontros de três minutos entre 15 e 31 solteiros do sexo oposto.
Após o evento, o organizador reuniu aqueles que indicaram interesse mútuo, abrindo o caminho para um novo encontro.
Grandes eventos de "speed-dating" normalmente geram 123 propostas de encontros posteriores, ou demonstrações de interesse, quando os pretendentes são semelhantes entre si, explicaram os pesquisadores. Mas o número caía para mais de um quarto, a 88, quando os pretendentes eram muito diferentes entre si.
Pequenos eventos de "speed-dating" levaram a 85 propostas quando os candidatos eram semelhantes. Mas esse número caía em um terço, para 57 propostas, quando os candidatos eram variados.
Os homens eram geralmente mais entusiasmados que as mulheres em fazer uma proposta --mas também ficavam confusos quando tinham muitas opções.
Resumidamente, os pesquisadores concluíram que variedade é bom, mas em doses pequenas.
"Lidar com a variedade requer atenção e memória, e nós temos um limite de capacidade para cada uma delas", explicou Lenton.
Aumentar os encontros para 10 minutos não melhoraria os resultados, completou.
"É extremamente comum para nós fazer julgamentos rápidos sobre outras pessoas, mesmo em questão de segundos. E uma vez que esses julgamentos são feitos, é difícil de mudá-los."
Amber Soletti, que dirige uma empresa de "speed-dating" em Nova York, afirmou que reunir solteiros por interesse e preferências físicas aumentam as chances de um encontro bem sucedido.
Sua empresa, OnSpeedDating.com, oferece 75 grupos de nicho, como "persuasão asiática", "solteiros de academia" e "solteiros globais", que gostam de viajar.
Soletti resolveu criar sua empresa depois de não conseguir encontrar ninguém interessante em eventos genéricos de "speed-dating".
"Só gosto de namorar homens que tenham mais de 1,85 metro de altura. Mas sempre fui a eventos nos quais havia homens mais baixos, então não encontrava ninguém", disse, por telefone.
"Mas agora, se eu for no nosso evento para pessoas altas, tenho mais chances de encontrar alguém", disse.
"As pessoas sabem do que gostam", concluiu.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/882703-estudo-diz-que-variedade-dificulta-escolha-do-parceiro-amoroso.shtml

"Individualismo impede pleno desfrute do sexo", diz sociólogo

"Individualismo impede pleno desfrute do sexo", diz sociólogo
DENISE MENCHEN
DE BERLIM
30/03/2011 - 08h30
Apesar da revolução de costumes e dos tabus derrubados nas últimas décadas, a liberdade sexual segue sendo um objetivo distante, na visão do médico e sociólogo Volkmar Sigusch.
O pesquisador alemão, que acaba de lançar em seu país o livro "Auf der Suche nach der Sexuellen Freiheit" ("À Procura da Liberdade Sexual"), diz que a vivência plena da sexualidade esbarra hoje na dificuldade de entrega, comum em uma sociedade centrada no indivíduo e na mercantilização do sexo.
Folha - Seu livro se chama "À Procura da Liberdade Sexual". Quarenta anos após a revolução sexual, ainda é preciso buscá-la? O que fracassou?
Volkmar Sigusch - O aspecto sexual foi superestimado. Pensava-se que, quando tudo fosse permitido, as pessoas seriam livres e felizes. Hoje sabemos: não é o caso.
Quais obstáculos ainda impedem as pessoas de viver sua sexualidade livremente?
Hoje, o problema é que a sexualidade é fortemente comercializada e as pessoas não conseguem construir um relacionamento. Por um lado, porque se tornaram muito exigentes, e, por outro, porque estão muito centradas em si mesmas. Pensam primeiro em si, não no possível parceiro.
O sexo está em todos os lugares, especialmente na internet. Quais as consequências?
O sexo foi extremamente banalizado. Seus segredos foram roubados, e ele foi reduzido a produto. Quando se pode fazer tudo, também se pode abrir mão de tudo. A excitação de fazer algo obscuro, desconhecido e único foi em grande parte perdida.
E como o senhor vê a mulher nesse novo contexto?
A sexualidade feminina avançou muito nas últimas três a quatro décadas. Antes, uma mulher respeitada era tida como frígida. Hoje, as jovens são tão interessadas e ativas no sexo quanto os jovens. O problema da falta de orgasmo feminino também diminuiu muito em relação aos anos 60 e 70.
Com todas as mudanças, as relações monogâmicas continuam sendo o ideal perseguido pela maioria, não?
De fato, os jovens são, em sua maioria, adeptos fiéis e apaixonados da ideia de um amor para a vida toda.
Mas já existem grupos que propagam o amor por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, o que chamamos de poliamor. E eles vivem isso. Isso mostra que não existe algo como uma forma "natural" de relacionamento.
Na Europa Central, por exemplo, a monogamia de um único casamento foi amplamente substituída por uma série de relações duradouras, num fenômeno que chamamos de monogamia seriada. Esses relacionamentos fixos, muitas vezes nunca oficializados, vão se sucedendo ao longo da vida.
E como o senhor imagina que será a sexualidade no futuro?
As formas de relacionamento vão mudar muito, até porque as pessoas hoje querem experimentar e vivenciar muito mais do que antigamente, e, ainda por cima, vivem por muito mais tempo do que no passado. E hoje também é possível vivenciar a bissexualidade, o travestismo, o sadomasoquismo... Isso sem falar no reconhecimento das relações homossexuais. Esse reconhecimento vai vir até para pessoas que nem estão ligadas sexualmente, como por exemplo amigos que vivem juntos e cuidam um do outro
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/895520-individualismo-impede-pleno-desfrute-do-sexo-diz-sociologo.shtml

Mulheres renunciariam ao sexo em troca de magreza, diz estudo

Mulheres renunciariam ao sexo em troca de magreza, diz estudo
DA EFE
19/02/2011 - 20h15
Uma pesquisa realizada pela revista "Fitness" levantou que as mulheres norte-americanas preferem sacrificar um ano de sexo em troca de um corpo mais magro. O resultado da enquete que ouviu 2.400 mulheres foi publicado na revista neste sábado: 51% delas responderam que sim.
A conclusão do estudo focado nas dietas e hábitos alimentares das mulheres reforça a ideia de que algumas sentem muita pressão sobre sua aparência física, segundo os especialistas.
Para 22% das entrevistadas, a pior parte de uma dieta é seguir um plano para perder os quilos extras. Cerca de 43% delas disseram que evitam comer e 39% informaram que já tomaram remédio para emagrecer.
Em relação a restrições alimentares, 40% contaram que fizeram seu primeiro regime para perder peso antes de finalizar o ensino fundamental --entre os 11 e os 14 anos.
Por outro lado, a compulsão alimentar deixa 40% das mulheres satisfeitas, enquanto 26% delas sentem-se culpadas e 17% deprimidas. Apenas 7% disseram que nunca se permitiram comer junk food e 71% que preferem praticar exercícios todos os dias para poder comer o que quiserem.
A psicóloga e professora da Escola de Pós-Graduação em Psicologia Ferkauf, em Nova York, disse no programa "The Early Show on Saturday Morning", da CBS, que a pesquisa escancara a pressão a que são submetidas as mulheres.
"Nós somos bombardeadas com imagens de como deveria ser nossa aparência, como deveríamos ser magras, altas e o que deveríamos vestir."
A psicóloga observou que a mídia tem grande responsabilidade em transmitir a mensagem da necessidade de ser magra, que leva à crescente procura por dietas cada vez mais cedo pelas garotas, o que considera "preocupante".
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/878285-mulheres-renunciariam-ao-sexo-em-troca-de-magreza-diz-estudo.shtml

Labioplastia. É uma Cirurgia Ideal para você?

Labioplastia. É uma Cirurgia Ideal para você?
Um número crescente de mulheres está escolhendo uma cirurgia plástica íntima, a chamada Labioplastia ou ninfoplastia, por uma série de razões, incluindo a dor genital, razões estéticas ou para melhorar a satisfação sexual.


Labioplastia é um procedimento cirúrgico para aparar a forma dos pequenos lábios (labia minora) ou dos grandes lábios (labia majora) da vagina, ou ambos. Os pequenos lábios é a aba interna da pele que cobre o clitóris. Os grandes lábios é a parte dos lábios na parte externa do corpo vaginal.

As razões para que os lábios sejam ser alongados ou assimétricos podem variar: pode resultar de relações sexuais, o parto, a genética ou o processo de envelhecimento.

Candidatas a labioplastia:

As candidatas incluem mulheres com aumento do interior e exterior dos lábios vaginais que causam dor ou auto-consciência. Por exemplo, lábios longos podem causar dor durante a relação sexual, em exercícios ou mesmo usando jeans apertados. Mulheres jovens totalmente desenvolvidas e mulheres adultas, que estão em boa saúde são as candidatas mais adequadas. No entanto, as mulheres que têm todas as condições médicas subjacentes mas que for limitar cirurgias eletivas não podem ser boas candidatas.

Geralmente a relação sexual de uma mulher com lábios vaginais fora do pradrão causa um pouco de dor devido a fricção do pênis que os puxa para dentro do canal vaginal e ocorre também desconforto psicológico para a mulher, pois fica constrangida em mostrar seu órgão sexual ao parceiro ou ao usar determinados tipos de roupas.
A cirurgia não é projetado para aumentar o prazer sexual ou satisfação. Se seu objetivo é aumentar a satisfação sexual, converse com seu médico sobre outros procedimentos que podem ser mais apropriado.

Este não é o único tipo de cirurgia plástica que podem ser realizadas na vagina. Rejuvenescimento Vaginal, por exemplo, envolve apertar a área vaginal e do períneo, que podem ser fortalecidos durante o parto. Alguns cirurgiões indicam rejuvenescimento vaginal para aumentar o prazer sexual para ambos os parceiros.

Riscos da Labioplastia:

Em 2007, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas emitiu um aviso de declaração de posição contra a cirurgia plástica da vagina. O grupo afirmou que os riscos do procedimento excedem os seus benefícios no momento.

Os riscos incluem:


Infecção
Sangramento
dormência temporária
Assimetria entre os lábios grandes lábios internos e externos
alterações da pigmentação
Diminuição de sensibilidade na área
Dor
O excesso de acúmulo de tecido cicatricial (aparecendo como caroços na área tratada)
Hematoma (ruptura no vaso sanguíneo, causando a área cheia de sangue localizada ou coágulo de sangue)
Rugas ou pregas na pele
A disfunção sexual


Preparação para o Processo
É uma boa idéia para parar de fumar e consumir álcool, pelo menos, uma semana antes da cirurgia. Converse com seu médico sobre as maneiras de parar de fumar para sempre.

Seu cirurgião plástico provavelmente vai sugerir que você pare de tomar certos medicamentos, incluindo aspirina, não-esteróides anti-inflamatórias (NSAIDs) e os diluidores do sangue, que pode aumentar o risco de sangramento.

Alguns fitoterápicos também podem aumentar o risco de sangramento. Apenas porque um produto ou preparação é "natural" não significa que ela é segura. Por exemplo, a vitamina E, ácidos graxos ômega-3, chá verde e gingko biloba todos podem aumentar o risco de sangramento durante e após a cirurgia.

Certifique-se de informar o seu médico sobre tudo o que você está tomando. Nunca pare de tomar qualquer medicação abruptamente sem primeiro falar com seu médico.

Não ter relações sexuais na noite anterior à cirurgia.


O Processo labioplastia

Depois de uma primeira consulta e análise minuciosa da sua história médica, o cirurgião irá agendar o procedimento. Requer geralmente anestesia local e é feita em nível ambulatorial. A cirurgia leva cerca de duas horas.

Durante a cirurgia, os lábios vaginais interiores maiores ou irregulares são cortados e encurtados com uma tesoura especial, bisturi ou laser. Além disso, os grandes lábios, na parte externa do corpo, podem ser reduzidos com cirurgia ou lipoaspiração, se necessário. A "redução do capuz do clitóris ou hoodectomy clítoris, que expõe o clitóris, em uma tentativa de aumentar a estimulação sexual, pode ser realizada ao mesmo tempo.

A localização da incisão adequada depende de muitos fatores individuais, incluindo a configuração, textura e tamanho dos lábios. O médico irá suturar a incisão fechada com pontos absorvíveis.

Recuperação

Após a cirurgia, você não pode ter relações sexuais por cerca de quatro semanas, e seus órgãos genitais ficarão macios e inchados por várias semanas. Além do mais, a sua lábia e da área circundante pode ficar um pouco machucada.

A medicação oral pode reduzir a dor. Os antibióticos orais podem ser prescritos para reduzir o risco de infecção.

Você será solicitada a parar qualquer exercício pesado, extenuante por três ou mais semanas após a cirurgia. Também você não pode usar tampões por 10 dias depois. Enquanto se recupera, você precisará usar uma almofada por uma semana, talvez menos, devido ao resultados de sangramentos.

Estatísticas de Labioplastia

A demanda por labioplastia está em ascensão. Segundo a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), os procedimentos de rejuvenescimento vaginal aumentou 30 por cento entre 2005 e 2006, de 793 procedimentos em 2005 para 1.030 procedimentos em 2006. Durante 2006, as mulheres dos EUA gastaram 2,3 milhões dólares em procedimentos vaginais estéticos . O ASPS não acompanhou os procedimentos de rejuvenescimento vaginal em 2007.

Consulte um cirurgião qualificado

A avaliação de habilidades cirúrgicas relacionados especificamente com a labioplastia não é necessária para a certificação com o Conselho Regional de Cirurgia Plástica . Não há requisitos específicos de licenciamento ou obrigação de cursos de formação específica para realizar o procedimento. Então, você precisa fazer duas coisas:

Selecione um cirurgião plástico certificado. Verifique se o cirurgião tem alguns anos de experiência em labioplastia e conhecimentos específicos.


PREÇO MEDIO

QUANTO CUSTA UMA LABIOPLASTIA ?

Incluindo as taxas médicas , as taxas do hospital , honorários e a anestesia, assim como dependendo do comprimento da sua cirurgia, o seu custo total cirúrgico normalmente variam entre os 1500 a 5 mil reais para o brasil e de 1000 a 1500 euros em Portugal . Em grande parte das clinicas o Financiamento , credito pessoal e qualquer emprestimo está sempre disponível.

Se o custo do processo é difícil para você, pergunte a facilidade sobre os planos de pagamento e opções de financiamento médico. Para as opções de financiamento e dicas, continue lendo sobre o financiamento do paciente .


Conheça outras técnicas cirúrgicas vaginais

Perineoplastia - cirurgia para reconstruir a musculatura da região, que pode ficar alterada após sucessivos partos naturais ou com a idade. Muitas vezes é feita pelo próprio obstetra. O problema muitas vezes provoca a queda da bexiga e causa incontinência urinária, além de interferir na vida sexual.

Estreitamento do canal vaginal - também indicada nos casos em que houve alargamento devido a sucessivos partos naturais ou com a idade e que a perda de elasticidade interfere no sexo.

Lipoaspiração no "monte de Vênus" - procedimento para eliminar o excesso de gordura na região púbica. Em geral, são necessárias duas ou três incisões, de menos de um centímetro cada.

Clareamento vaginal - cirurgia para amenizar o escurecimento dos lábios vaginais, que pode ter causa hormonal ou uma característica natural da mulher. Parte da mucosa em que estão concentrados os pigmentos é retirada.

Clitoriplastia - pouco comum, a cirurgia é indicada para reconstituição do clitóris em casos de circuncisão feminina, ou quando, por problemas de má-formação, o clitóris fica encoberto, prejudicando o prazer sexual.
Himenoplastia - a reconstituição do hímen é um procedimento simples, em que o cirurgião usa um retalho extraído da mucosa vaginal da própria paciente. Médicos têm opiniões diferentes sobre os casos em que a operação se justifica.

Sobre o revisor deste artigo

Foad Nahai, MD, FACS, é um cirurgião plástico certificado e um Fellow do American College of Surgeons. Nahai 2008-2010 é o presidente da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), ex-presidente da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (ASAPS), ex-diretor da Câmara Americana de Cirurgia Plástica, e é Editor- em-Chefe da Revista de Cirurgia Estética. Ele completou a escola médica na Inglaterra, e sua formação de pós-graduação cirúrgica foi da Universidade Johns Hopkins em Baltimore e na Universidade de Emory, em Atlanta. Antes de ingressar na Atlanta Passos de Cirurgia Plástica, em 1998, Nahai praticadas na Clínica de Emory, onde foi professor de cirurgia plástica da Faculdade de Medicina de Emory.


Ninfoplastia vaginal oferece vida nova a pacientes

[28-10-2010]


Algumas mulheres sentem desconforto ou constrangimento pelo tamanho exagerado dos pequenos lábios vaginais. São aquelas que possuem hipertrofia dos pequenos lábios, ou seja, aumento do tamanho dos mesmos. “Se os pequenos lábios são muito grandes causam desconforto. As pacientes queixam-se do incômodo que sentem pelo volume anormal dos lábios ser visível quando usam biquíni ou roupas apertadas,além da dor causada por andar de bicicleta e na prática sexual”, explica o cirurgião plástico Sérgio Amaral Gradowski. A sobra de pele na região além de ser um agravante estético prejudica também o lado emocional pois as relações sexuais são diretamente afetadas, uma vez que estas mulheres não se sentem a vontade na presença dos parceiros. A boa notícia é que é possível corrigir o tamanho dos lábios vaginais através de um procedimento cirúrgico chamado Ninfoplastia ou Labioplastia, que retira o excesso de pele da região. “As correções são simples, com anestesia local e no mesmo dia a paciente pode voltar para casa” complementa o Dr. Gradowski. “Os resultados das cirurgias íntimas transformam a vida das pacientes, que geralmente tem histórico de auto estima baixa e o desconforto durante a relação sexual” finaliza Gradowski.

Plástica Curitiba
Dr. Sérgio Amaral Gradowski

Links sugeridos:


http://www2.cirurgiaplastica.org.br/index.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Labioplastia
A mulher nua - Um estudo do corpo feminin
Aplicação do retalho labial superior para a correção cirúrgica da hipertrofia de pequenos lábios
Lipoaspiração do monte de Vênus
Orgasmo feminino
Flibanserin
A mulher nua - Um estudo do corpo feminino



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Viúva relata em livro choque ao descobrir 'vida secreta gay' do marido

Viúva relata em livro choque ao descobrir 'vida secreta gay' do marido
Sally Ryder Brady conta jornada 'agridoce' em livro de memórias de seu casamento de 46 anos.

Ao mesmo tempo em que lidava com a dor de ter se tornado viúva, após um casamento de 46 anos, a americana Sally Ryder Brady se viu, em 2008, diante de outro desafio: o que fazer com a constatação de que seu marido era homossexual?

Esse é o tema do recém-lançado livro A Box of Darkness (St Martin's Press), em que Sally tenta mostrar como tentou fazer as pazes, na viuvez, com as 'duas vidas' de seu marido, Upton.

Em uma delas, Upton era carinhoso, bom pai, divertido, inteligente, erudito, um editor bem-sucedido. Na outra vida, era introspectivo, violento, homofóbico, com tendências ao alcoolismo - e gay.

Em seu site, a autora diz que a jornada 'agridoce' pela qual passou ao redescobrir seu marido atesta 'os desafios e os prazeres universais do amor duradouro'.

A constatação da homossexualidade ocorreu pouco após a morte de Upton, de causas naturais, em 2008, quando Sally encontrou uma pilha de revistas de nudez masculina em meio aos pertences do marido. 'Respirei fundo diversas vezes, sentindo-me de repente sem oxigênio e um pouco doente', recorda ela em seu livro.

Livro recebeu críticas distintas
(Foto: Divulgação - St Martin's Press)
A cena a levou de volta a 1970, quando, após uma noite de bebedeira, Upton admitiu para Sally ter tido relações homossexuais com um velho amigo. Ele atribuiu o ocorrido ao álcool e à 'negligência' da esposa, que não estaria lhe dando atenção suficiente.

Pouco depois de fazer a confissão, Upton encerrou a conversa. E nunca mais o casal tocou no assunto.

'Será que eu sabia?'
Com a descoberta das revistas pornográficas, a questão voltou a atormentar Sally.

'Quero jogá-las (as revistas) fora, mas, como um advogado ou detetive coletando provas, coloco-as de volta na gaveta. Rendo-me a uma enxurrada de tristeza - primeiro, a tristeza de autopiedade de uma amante enganada; então, a tristeza pelo sexo que compartilhamos tão pouco nos últimos 15 anos; finalmente, tristeza por Upton e pelo grande fardo de seu segredo. Como eu posso não ter sabido que ele era gay? Ou será que eu sabia?'

Sally conversou com os quatro filhos, com amigos e com a terapeuta de Upton e constatou que pouco se sabia dessa 'vida secreta' do marido e ele havia mantido sua homossexualidade em uma existência isolada.
'Não (eram) dois Uptons, mas duas realidades, dois mundos que ele deve ter lutado durante toda a sua vida para manter separado. (...) Posso passar o resto da minha vida tentando entendê-lo. Mas quem pode realmente saber o que passa no coração de outra pessoa? O que sei é que Upton me escolheu e que me amou. Acho que isso é suficiente', conclui a autora em sua obra.

O livro recebeu críticas distintas. Uma resenha no Washington Post desdenhou o fato de 'sentirmos como se tivéssemos assistido uma esposa arrastar seu marido (aos holofotes) e dar-lhe o tratamento que ele deve ter merecido. Exceto pelo fato de que ele está morto'.

Já texto do New York Times pondera que 'ainda que nós, como leitores, fiquemos perturbados pela certeza de que Upton ficaria aterrorizado pela versão pública de sua história, é mérito (de Sally) o fato de que sentimos tanta compaixão pelo sofrimento dele quanto pelo dela'.

G1

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Educação, sexualidade e diálogo entre pais/filhos debatidos

Lousada
Educação, sexualidade e diálogo entre pais/filhos debatidos

"Ser Pai Hoje", foi o tema da palestra que decorreu, no último sábado, no espaço Aje, em Lousada, iniciativa da responsabilidade do pelouro da Ação Social da autarquia lousadense que contou com a presença de dois técnicos da Câmara de Lousada, Bruno Fernandes, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, e Luís Neto, psicólogo.
A educação, a sexualidade e diálogo pais/filhos foram alguns dos temas que dominaram esta conversa informal que apesar do adiantado da hora, contou com a presença de muitos pais e encarregados de educação. Luís Neto e Bruno Fernandes referiram-se ao papel que os pais têm na educação dos seus educandos assim como as diferentes ações que podem assumir no desenvolvimento dos filhos. Referindo-se à educação para o futuro, ambos os psicólogos concordaram que os pais e encarregados de educação hoje sentem cada vez mais dificuldades para interferir naquilo que são os gostos, as preferências e as tendências dos filhos desde que nascem. Numa sociedade em constante mutação, em que os valores estão constantemente a serem colocados em questão e os jovens têm de tomar decisões, estes reiteram que só através do diálogo, do esclarecimento e da antecipação dos problemas é possível ajudar os filhos a ultrapassar esses dilemas.

Luís Neto e Bruno Fernandes referiram-se, ainda, à influência que a televisão, os filmes, os anúncios têm cada vez mais no comportamento dos mais novos. Segundo estes, a opção por educar seguindo o exemplo diário, abordando diretamente os problemas e os principais dilemas com que os mais novos se vêem confrontados deve substituir a tradicional forma de corrigir os filhos quando fazem algo de errado.

Ambos apontaram, ainda, a ausência dos pais como sendo um facto negativo que não faculta a tão desejada aproximação com os filhos que continuam expostos e sofrem cada vez mais pressões externas.

A terminar, ambos reiteraram a ideia de que o mais importante no relacionamento entre pais e filhos é que haja uma verdadeira parceria e uma troca de sinergias que permite encontrar soluções, apoiar, compreender e dialogar com os seus educandos.

Miguel Ângelo
http://www.jornaltvs.net/noticia.asp?idEdicao=215&id=33864&idSeccao=3419&Action=noticia

Fobia social interfere na sexualidade

23/03/2011 -- 15h00
Fobia social interfere na sexualidade
Em relacionamento amoroso, o fóbico social tem medo de se entregar; além da dificuldade em se relacionar, ele tem o medo de não ser correspondido


A fobia social é uma ansiedade intensa demonstrada quando o indivíduo se depara com situações em que é avaliado. É normal a pessoa se sentir um pouco acanhada quando é observada, mas diferente da timidez, o fóbico social não enfrenta a situação, e sim esquiva-se dela.

Considere-se patológico quando a pessoa que sofre de fobia social deixa de fazer algumas coisas que são importantes no seu dia a dia, como deixar de concluir um curso, não dirigir ou não ir a uma entrevista de emprego. O que caracteriza a fobia social são tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarreias, tontura, falta de ar, vontade de sair imediatamente do lugar onde está e baixa autoestima.

Geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, se sentem mal em assinar algo em público, falar em público, dirigir, cantar ou tocar algum instrumento, comer ou beber, ser fotografado ou filmado, usar banheiro coletivo.

O diagnóstico para essa fobia deve ser feito quando a pessoa apresenta sensações de ansiedade e desconforto sempre que exposta. Muitas vezes, em situações fóbicas, a pessoa tem sintomas semelhantes à síndrome do pânico, por isso, o indivíduo evita essas situações que para ele são estressantes. Muitos tentam tomar bebida alcoólica para se sentir mais desinibidos no desempenho de tarefas. Porém, essa atitude é errônea pois há o perigo do desenvolvimento de alcoolismo.

O tratamento é medicamentoso e também com acompanhamento psicológico. É pouco provável ter uma melhora total, embora muitas pessoas cheguem perto disso.

Os homens são os mais atingidos por essa fobia. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, especialmente na infância. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de 20 anos.

Em relacionamento amoroso, o fóbico social tem medo de se entregar, pois, além da dificuldade em se relacionar com o sexo oposto, ele tem o medo de não ser correspondido e de ficar desprotegido. Muitas vezes são medos inconscientes que têm relação com insegurança, sentimentos de impotência, que poderiam vir ser observado por outros.

Pessoas com fobia social grave podem evitar relacionamento para não passar por frustrações de rejeição. O medo de não ser a pessoa que o outro procura o deixa aflito, opta pela fuga ao invés de investir num relacionamento. Pode estar ligado à consequência de uma ou mais experiências traumáticas.

A fobia social é essencialmente o excesso de ansiedade enquanto se está sob o olhar de uma ou mais pessoas. Os fóbicos sociais sempre sabem que têm algo diferente da maioria das pessoas, mas não sabem que se trata de um transtorno, muito menos que tem tratamento, senão a atitude deles seria diferente.

Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--125-20110323&tit=fobia+social+interfere+na+sexualidade

Saúde e Sexualidade na Semana da Mulher

Terça, 22 de Março de 2011 ás 08:15
Saúde e Sexualidade na Semana da Mulher

Na última quinta-feira, dia 17, aconteceu no Salão Nobre da Câmara Municipal palestra com o Dr. Marcelo Eduardo Amici Jorge sobre a Saúde da Mulher. O evento fez parte da programação da Semana da Mulher que ocorre até o mês de abril.

O médico fez a explanação didática dos riscos que a mulher corre em cada idade. Os temas abordados foram: Desenvolvimento da mulher na sociedade, Síndrome Pré-menstrual, Câncer de colo, Câncer de endométrio, Câncer de mama, Câncer de ovário, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Planejamento familiar, Sexualidade, Climatério e Menopausa.

O médico abriu a palestra valorizando a força, garra, determinação e o desempenho das mulher em seus inúmeros “seres” – mulher, mãe, esposa, trabalhadora, gerenciadora do lar, até a Presidência da República. Fez uma breve revisão do desenvolvimento filosófico - antropológico da formação dos conceitos das comunidades humanas com seu “caminhar “ histórico até atingirmos os costumes e valores da sociedade atual. São saberes e estágios que explicam as conquistas atingidas e os desafios a resolver. Apesar de tantas vitórias ainda existe a desvalorização do seu trabalho da mulher e, mais preocupante: a crescente violência contra o ser humano, principalmente as mulheres, um fenômeno bio-psico-social complexo e dinâmico que aparece com a formação das comunidades, onde a tolerância, o diálogo e a civilidade fazem um caminho contrário a modernização. As vítimas da violência além das possíveis seqüelas físicas, ficam expostas as seqüelas emocionais e psicológicas que influenciarão dir etamente o futuro: seja pelo risc
o 3 vezes maior de depressão, 4 vezes maior a incidência de suicídios nessa população, 13% de se tornarem, alcoólatra, maior incidência de gravidez não planejada e uma sexualidade bastante conturbada.

O tema sexualidade foi o assunto principal da palestra e sua expressão nas diversas fases da vida da mulher desde a infância até a maturidade, passando pela revolução sexual com a descoberta e uso da pílula anticoncepcional. Nos anos 60 tinha apenas o papel da dona de casa e reprodutora; nos anos de 70, a possibilidade de se evitar os filhos e exercer sua plenitude sexual .

Dr. Marcelo salientou que a sexualidade é uma forma de expressar afeto e carinho, se inicia na infância, desde bebes pois é prazeroso a eles serem tocados ou acariciados pelos pais, proporcionando maneiras de conhecer o seu corpinho em desenvolvimento. A sexualidade continua até o fim da vida e tem suas características para cada estágio etário por que passa o corpo feminino: infância, adolescência, idade adulta, climatério e menopausa. Sexualidade e Sexo são coadjuvantes e é na adolescência que o desejo sexual resultado das grandes mudanças hormônais.

Ficou claro que o desenvolvimento da Sexualidade deve ser feito de maneira consciente pois poderá trazer riscos para a vida da mulher quando exercida de maneira inconseqüente seja o risco de uma gravidez não planejada, seja pelo risco de DST.
http://www.canalrioclaro.com.br/index1.php?s=news&idnews=17925

Ginseng e açafrão são afrodisíacos naturais - O Globo

Ginseng e açafrão são afrodisíacos naturais - O Globo

sábado, 26 de março de 2011

El milagro contra la eyaculación precoz?

SEXUALIDAD

El milagro contra la eyaculación precoz?

Se puso en marcha la campaña de lanzamiento del nuevo fármaco para el tratamiento de la eyaculación precoz, la dapoxetina, que se comercializa con el nombre de Priligy. De entrada, como es natural, se han comenzado a difundir datos sobre la prevalencia de la eyaculación precoz en España, aludiendo a que un 30% de los hombres la padecen.

El gran problema para la credibilidad de estos datos es cómo y quién los ha obtenido. Los especialistas en sexología somos conscientes de la dificultad que el diagnóstico de eyaculación precoz entraña. Los cuestionarios son de muy escasa fiabilidad, siendo clave la entrevista directa, que, únicamente si la realizan expertos en terapia sexual puede aproximarnos a la verdadera extensión del problema. Y es que, a la cantidad de tiempo que se tarda en eyacular tras la penetración (latencia eyaculatoria), le ocurre lo que al tamaño del pene: se tiene la fantasía de que debería ser mayor. De hecho, en terapia sexual con hombres preocupados por su eyaculación precoz, uno de los perfiles que encontramos es el del hombre con baja autoestima sexual que asocia ambas preocupaciones: complejo de pene pequeño e inquietud por conseguir retrasar su eyaculación.

El que la duración del coito se convierta en problema para hombres, mujeres y parejas es fácil de entender en una sociedad con información confusa y ausencia de una auténtica educación sexual. Excesivas expectativas respecto al coito, y falsas creencias como el orgasmo simultáneo o esperar el orgasmo de la mujer durante la penetración —lo más frecuente es que no sea así, salvo que haya una estimulación del clítoris—; propician la percepción de problema donde sólo hay falta de información, falsas creencias y ausencia de una verdadera experiencia sexual saludable.

Lamentablemente, la falta de perspectiva sexológica es común a buena parte de los profesionales de la salud que a partir de ahora se van a interesar por el tema, dando por sentado que el nuevo fármaco les va a dar la llave para resolver la eyaculación precoz. Sin tener en cuenta que cualquier intervención, también en salud sexual, requiere un diagnóstico previo. Durante años hemos podido ver cómo en la supervisión de casos clínicos con alumnos, tanto médicos como psicólogos ya formados en el Máster de Sexología y Psicoterapia Integradora de la Universidad de Valencia, aun teniendo una buena formación teórica, tienen dificultades en su práctica inicial para no confundir el motivo de consulta —"eyaculo rápido"—, con el diagnóstico, que no siempre es de eyaculación precoz. Mucho nos tememos que al socaire del lanzamiento masivo del Priligy, podemos asistir a una explosión de prescripciones para tratar eyaculaciones precoces que no lo son.

El Priligy actúa inhibiendo la recaptación de serotonina, al igual que muchos antidepresivos, de forma que como éstos, facilita el retardo eyaculatorio. Lo novedoso es que dicha facilitación se produce con más rapidez —aproximadamente una hora antes del coito es suficiente— lo que permite su toma únicamente cuando se anticipa que va a haber una relación sexual. El otro aspecto novedoso es que se ha aprobado su comercialización como tratamiento de la eyaculación precoz, lo que por sí mismo contribuye a generar confianza en algunos pacientes —y médicos— a la par que lo hace comercialmente atractivo.

Entendemos que las mayores ventajas del fármaco se obtienen con una adecuada prescripción, después de haber realizado un diagnóstico a través de una exploración sexológica, que contemple aspectos médicos, psicológicos y sociales, además de los factores predisponentes, precipitantes y mantenedores de la disfunción. Si se carece de experiencia y formación sexológica será muy fácil ceder a la receta automática en respuesta a la queja de "soy muy rápido". ¿Qué más da?, podemos pensar, si así se resuelve el problema. Sin embargo, por experiencia sabemos que no hay recetas mágicas en terapia sexual.

Presentar el Priligy como píldora milagro, que por su mera prescripción resolverá la eyaculación precoz, supondría reiterase en uno de los errores cometidos al inicio de la comercialización de los fármacos proeréctiles (Viagra, Cialis y Levitra): muchos posibles beneficiarios del fármaco lo desestiman prematuramente tras una o unas primeras tomas, viendo frustradas sus expectativas por la ausencia de una adecuada orientación terapéutica. La adherencia terapéutica es clave, como en todo fármaco, y especialmente en terapia sexual, donde el componente emocional juega un importante papel.

Damos la bienvenida a este nuevo fármaco, que puede ser un estupendo apoyo terapéutico en algunos casos diagnosticados de eyaculación precoz. No obstante, no podemos dejar de exponer nuestra preocupación, porque su uso pueda devenir en una excesiva medicalización de la sexualidad. Otra tema es el coitocentrismo que podría alentar una prescripción indiscriminada del fármaco, cuando alargar el tiempo de "mete-saca" no necesariamente supone relaciones sexuales más satisfactorias.

En nuestra experiencia encontramos que esta clase de disfunciones no se suelen resolver de esta manera, sino que responde a muchos otros factores que hay que analizar en cada caso. Y, por último, nos preocupa que se pueda convertir en problema lo que sencillamente es una realidad biológica del macho humano.



Sábado, 26 de marzo de 2011
http://www.corrienteshoy.com/vernota.asp?id_noticia=76849

terça-feira, 22 de março de 2011

Desejo perdido - O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer na cama

Desejo perdido
O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer na cama

Por Ilana Ramos
17/03/2011
O humor já não é mais o mesmo, os carinhos já não fazem mais parte da rotina do casal, e na cama então, nem se fala. O desinteresse sexual, apesar de ser mais comum entre as mulheres, também atinge a ala masculina. As razões são muitas e bem variadas. Além das mudanças que o corpo sofre ao longo do tempo, especialistas alertam para a importância da questão psicológica na busca pelo desejo perdido.
O interesse pelo sexo depende de um conjunto de fatores como, por exemplo, a saúde e o bem- estar físico, os relacionamentos interpessoais e o bom funcionamento da mente. E de acordo com o psicólogo Oswaldo Rodrigues, coordenador de pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), quando algum desses fatores vai mal, o rendimento na cama pode ser afetado.
“Se alguma coisa não anda bem, o homem pode sofrer com a diminuição do desejo sexual. A dificuldade em administrar as bases físicas, sociais e psicológicas produz e mantém essa queda do desejo. Isto significa que, mesmo que todos nos tenhamos problemas, o mais importante é pensar em como solucioná-los. E a dificuldade que o homem tem em lidar com os problemas, sejam eles de qualquer ordem, é exclusivamente psicológica”, garante ele.
Ovo de codorna, amendoim, banana, ostras, vale tudo para tentar recuperar o prazer no sexo. Porém, apesar de bastante antiga, a crença popular ainda não conseguiu provar sua eficiência. “A busca de algo externo que seja responsável pelo apetite sexual é muito comum em nossa cultura. E embora a procura seja tão antiga, ainda não encontraram nada similar que realmente produzisse algum tipo de interesse pelo sexo. Antes de qualquer coisa, é preciso querer melhorar. O desejo sexual exige que a pessoa se desenvolva em direção às atividades sexuais. Exige ação, exige que se tenha a intenção de mudar” aconselha o psicólogo.
Muito além de uma questão física, o bom sexo depende também do bom funcionamento da mente. Embora seja mais difícil para o homem, conversar, compartilhar problemas e buscar ajuda psicológica podem melhorar de vez a vida sexual. “Explicar um problema que não conhecemos é bastante difícil. Mas existe algo que este homem pode fazer: contar o que sente, sem precisar tentar explicar algo que não sabe, simplesmente desabafar. O segundo passo será dialogar com a parceira sobre o que ambos pretendem, aquilo que desejam do futuro. Assim, este homem terá apoio para buscar ajuda profissional correta e quem sabe, resolver seus problemas’, finaliza Rodrigues.


http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8193

domingo, 20 de março de 2011

Mais satisfeitas com o sexo, brasileiras vão em busca de sex shops

Mais satisfeitas com o sexo, brasileiras vão em busca de sex shops
08/03/11
Escrito por Sex Shop Amor Selvagem em Amor, casamento e sexo Nenhum comentário
Procura por produtos eróticos e surgimento de lojas para elas são prova disso

Cláudia Pinho, do R7

Calcinha com vibrador promete apimentar a vida sexual das mulheres
Julia Chequer/R7

As mulheres estão mais satisfeitas com sua vida sexual do que estavam há dez anos. Essa é uma das conclusões da pesquisa Mulheres Brasileiras e Gêneros no Espaço Público e Privado, realizada pela Fundação Perseu Abramo e divulgada semana passada.
Em 2001, quando foi realizada a primeira pesquisa com esse tema, 61% das mulheres disseram estar felizes quanto à vida sexual. Neste ano, foram 68%. O resultado aponta para uma situação percebida já há algum tempo pelo psicólogo Angelo Monesi, terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade.

- O desenvolvimento sexual das mulheres está em um movimento crescente e contínuo. A partir dos anos 90, elas começaram a cobrar e buscar mais prazer.

Desde os anos 70 as mulheres estão na luta. Começaram pela busca de uma colocação no mercado de trabalho e, depois, pela estabilidade financeira. Isso tudo alcançado, partiram para a busca do prazer.

- Elas foram à luta mesmo. Foram aprender dança do ventre, fizeram aulas de streptease e de pole dance. Tudo para descobrir sua sexualidade. Os homens, infelizmente, continuam achando que só precisam ficar com a boquinha da garrafa em pé.

Segundo Monesi, as mulheres estão evoluindo mais do que os homens porque, “apesar de estarem em busca do prazer, elas não se contentam apenas com o prazer do corpo. Elas buscam o prazer da alma também. Para elas, o desempenho masculino não é tudo. Elas querem o algo a mais. Ao contrário dos homens, que continuam preocupados apenas com a sua performance”.

- Os adolescentes de hoje continuam acreditando que só precisam ter ereção. Uma pena. Eles deveriam deixar essa preocupação única com o próprio desempenho e perceber mais a parceira.

Daí a importância de a mulher ser clara e dizer exatamente o que quer. Porque, de acordo com o psicólogo, esperar que os homens percebam os anseios femininos é muito complicado – e pode levar tempo.

Porém, elas já estão mais preparadas para enfrentar a situação. Prova disso é o crescimento do mercado de produtos eróticos paras as mulheres. Filmes pornôs, lingeries sensuais, fantasias sexuais e acessórios, como vibradores, passaram a fazer parte do universo feminino.

Entrar em uma sex shop atrás de novidades e artigos que possam apimentar a relação ou dar-lhes prazer próprio é, atualmente, uma prática bastante comum. Elas estão muito mais à vontade. E para acompanhar o novo perfil de clientes, apareceram no mercado lojas especializadas no atendimento ao público feminino.

(…) Existe nas sex shops: lingeries, fantasias de coelhinhas e enfermeiras, chicotes, géis comestíveis e os mais variados tipos de vibradores.

As sensações (…) no momento são o coelho de pelúcia que guarda um vibrador rosa dentro e as calcinhas vibratórias – ambos os produtos aparecem no filme De pernas pro Ar, no qual a personagem de Ingrid Guimarães descobre nos produtos eróticos sua fonte de prazer.

As calcinhas vêm com um compartimento no fundilho onde é colocado o pequeno vibrador. Um controle remoto define a intensidade da vibração – tem modelos com até sete tipos. Todo esse prazer tem um preço. A calcinha, que pode inclusive vibrar de acordo com as músicas que tocam em seu Ipod (basta ligar o fio do aparelho no controle remoto do vibrador), custa R$ 450.

(…)

De acordo com a fisioterapeuta Cláudia Quintanilha, “o objetivo é mostrar que toda mulher pode ser sensual, e que não é difícil sentir-se bonita e atraente”. Todas as atendentes são treinadas para explicar e orientar as mulheres que entram na loja.

- Antes de uma mulher comprar uma fantasia pela primeira vez, para surpreender o parceiro, orientamos que converse com ele antes, para evitar possíveis constrangimentos. Já aconteceu de na hora H, o companheiro ter uma crise de riso.

(…) Os produtos que fazem mais sucesso ainda são os vibradores – sempre discretos e femininos (“não queremos que as mulheres levem produtos para rivalizar com os companheiros”). Depois vêm as lingeries sensuais, os géis comestíveis, as velas que se transformam em óleos, os lubrificantes e os anéis penianos, que quando colocados na base do pênis, eles vibram e massageiam o clitóris da mulher no momento da penetração.
http://www.sexshopamorselvagem.com.br/blog/category/dicas-de-sexo-para-mulheres/

Experiências sexuais que você teeem que ter. Confira!

Experiências sexuais que você teeem que ter. Confira!

A vida sexual nunca é do mesmo jeito – ainda bem! Afinal, ninguém merece ficar para sempre naquela transa meio tímida e desajeitada, típica de quem está desvendando o sexo pela primeira vez. No entanto, por mais que a garota atinja um nível de experiência nota 10, sempre há maneiras de diversificar os momentos íntimos com o parceiro. “Não que 100% das mulheres, para ter uma vida sexual satisfatória, sejam obrigadas a passar por todas essas situações. Porém, experimentar é sempre uma ótima forma de conhecer o que realmente tem significado para você”, aconselha a psicóloga e terapeuta sexual Ana Cristina Canosa, de São Paulo.
Cada situação pela qual ela passa mostra que a sexualidade oferece possibilidades que vão ajudá-la a descobrir dentro de si todo o seu potencial. Uma pessoa que conhece apenas um tipo de experiência pode ter uma vida sexual boa, mas será mais limitada, com certeza.
O que leva cada mulher a vivenciar isso ou aquilo em determinados momentos depende de alguns fatores: tem a ver com carência, auto-estima, satisfação, personalidade, educação sexual recebida e... o parceiro. Sim, ele pode ser fundamental para reprimir ou despertar a curiosidade da parceira para certas práticas. Vamos a elas!
Uma deliciosa e excitante rapidinha
Fazer sexo rapidinho, meio irresponsável, com o risco de ser flagrada.
Essa é uma situação típica da adolescência, em que acontecem as primeiras descobertas. Nessa fase, a gente transa quando aparece uma chance ou corre o risco de ficar só na vontade. “Essas situações permitem mais excitação, o que não significa mais orgasmos”, diz Oswaldo M. Rodrigues Junior, diretor e psicoterapeuta do Instituto Paulista de Sexualidade. E as experiências desse tipo podem se repetir durante alguns anos até a mulher ganhar mais maturidade, encontrar um parceiro freqüente e buscar lugares onde dê pra transar sem pressa. No entanto, nada impede de acontecer em outras épocas da vida, como num começo de namoro, por exemplo, quando o casal não pensa em outra coisa a não ser em sexo, sexo e... sexo! Algumas vezes, pode surgir um desejo súbito de transar depois de um cineminha e, se pintar em locais proibidos e escondidinhos, só a famosa “rapidinha” vai conseguir satisfazer você e ele.
Em ação, a mulher fatal, que assume o comando
Um belo dia, você acorda muito a fim de tomar conta da situação na hora H. Coloca uma lingerie sexy, usa salto alto, faz strip-tease... Se isso é legal? É ótimo! Para ele e, principalmente, pra você. “Quando resolve exercitar seu lado femme fatale, a mulher descobre sua capacidade de sedução, o que eleva muito a auto-estima”, explica a terapeuta sexual. Nesse momento ela fica de bem com seu corpo e aprende que ser sensual vai além da aparência: é preciso ter atitude e postura também. “Com essa experiência, ela entende que não será mal-interpretada pelo parceiro só porque está agindo de forma mais ousada”, afirma Oswaldo Rodrigues. Você vai ver como é divertido se dar conta de que seu amado não precisa de filmes pornográficos para se excitar. O tempero está em seu poder.
Realizar uma fantasia sua – ou dele!
Anda a fim de se vestir de coelhinha ou encarar um ménage à trois? Lembre-se que é preciso se predispor a experimentar algo inusitado, diferente do que está acostumada a fazer. Mas fique esperta, numa transa “a três”, fantasia muito comum entre a ala masculina, pode rolar uma crise de ciúme daquelas, daí, ninguém merece... Em geral, os especialistas defendem a realização de fantasias eróticas. “É interessante porque permite viver emoções e sentimentos até então desconhecidos”, diz o psicoterapeuta. O que mais a garota aprende com isso? “A ser desinibida”, responde o especialista. No mundo feminino, sexo tem forte ligação com a mente, por isso a imaginação é fundamental. Algumas mulheres demoram um tempo para descobrir que fantasiar é saudável e faz parte da vida sexual. “Agora, é importante reconhecer as fantasias que podem ser compartilhadas e aquelas que devem ficar apenas no plano mental e serem usadas como estimulantes na hora da masturbação”, alerta Oswaldo Rodrigues. Realizar ou não esses desejos depende também do homem: “Se ele for uma pessoa aberta, isso vai servir para a parceira buscar dentro de si a liberdade para criar”, afirma Ana Canosa. Portanto, antes de elaborar e colocar o seu plano em ação, não se esqueça de entrar em acordo com o rapaz, certo? É fundamental!
Masturbação, o momento de explorar o próprio corpo
Ainda que a prática seja um ato solitário, é uma experiência superimportante para a vida sexual de uma mulher. É um ótimo (e constante) exercício para o conhecimento do próprio corpo, dos órgãos genitais, sem falar que é uma forma de descobrir em que partes você mais gosta de ser tocada. Além, é claro, de proporcionar prazer. “A masturbação dá uma sensação de independência, de que não precisamos do outro para ter orgasmo. Podemos, sim, usufruir da satisfação de estar com o outro, o que é bem diferente de achar que o prazer só é possível com um parceiro”, fala a psicóloga Ana Canosa.
Um período sem sexo
Quem nunca disse a frase: “Não quero mais saber de homem por um bom tempo!”, principalmente depois de uma desilusão daquelas? Pois saiba que essa fase de abstinência sexual também é supernormal na vida de uma mulher. O psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues ressalta que é interessante que a mulher assuma que existem momentos na vida em que o sexo não está no topo da sua lista de prioridades. O único problema é quando ela namora e o parceiro não está com a mesma falta de desejo naquele período. Nesses casos, o diálogo é sempre a melhor opção. “Todo mundo passa por uma fase que tem menos vontade de transar e é bom refletir e saber que ninguém precisa ser a rainha do kama sutra o tempo todo!”, declara Ana Canosa.
Transar sem planejar
É uma questão de viver a oportunidade. Você não fez depilação, não colocou uma lingerie glamourosa e, de repente, surge aquela chance de transar com um cara de tirar o fôlego. Sair correndo e deixar passar? Jamais, meu bem! “Esse tipo de sexo é libertador”, afirma Ana Canosa. Ele desprende a mulher dos padrões rígidos de beleza e higiene, coisas que ela aprendeu como essenciais na hora de ir pra cama com um homem. E tem mais: para agir dessa maneira, ou seja, transar sem pensar muito, algumas mulheres precisam rever suas crenças. “Se ela compreender que o sexo poderá ajudá-la a ter mais prazer de viver ou que a transa, naquele momento, tem mais importância do que outras coisas, aí sim ela poderá vivenciá-la sem ter que preencher uma série de precondições. Mas é fundamental que o desejo esteja dentro dela e não seja uma imposição das circunstâncias ou da outra pessoa”, alerta Oswaldo Rodrigues. Por isso, leitora, se de repente pintou a vontade, apague a luz e desencane da calcinha velha e dos pêlos despontando na virilha. Feche os olhos e... que venha o prazer!
Sexo confortável com o namorado
Cheio de amor, para deixar tudo mais gostoso. Vocês namoram há um tempão e o grau de intimidade é tão alto que um já sabe exatamente o que dá mais prazer ao outro. “É sinal de que o casal conseguiu desenvolver uma linguagem própria, não há tensão nem preocupação em ter que seduzir e conquistar o tempo todo. Nesse momento, a transa se torna mais uma das dimensões do gostar, não a única”, diz Ana Canosa. Em resumo, é a hora de relaxar, quando já não é tão difícil negociar posições, práticas, orgasmos, pois os parceiros já se conhecem bem. “Mas há um risco implícito nessa experiência: estacionar em padrões rígidos que produzirão, em algum momento, a paralisação do sexo”, alerta Oswaldo Rodrigues. Por isso, se você acha que este talvez seja o último estágio da sua vida sexual, é bom ficar alerta e reler esta matéria. Afinal de contas, apimentar as suas transas com o amor da sua vida é supersaudável e pode ser uma delícia. Experimente!
Bem, agora que você já conhece as experiências que podem melhorar a sua vida sexual, veja cinco situações que, ao contrário, ninguém precisa para se realizar na cama.
1 Transar sem estar a fim. Não está disposta? Tudo bem, o mundo não vai cair por causa disso. O segredo é falar com o cara com muito jeitinho, explicar o motivo e pronto, ele vai entender. Para que o moço não fique muito triste, faça um cafuné na cabeça dele, coloque uma música gostosa e relaxem juntos.
2 Fingir o orgasmo. “É possível dizer: não gozei”, garante a terapeuta Ana Cristina Canosa. O fato de não ter chegado ao clímax não significa que você não curtiu a noite de amor. Esclareça a situação para o namorado e nada de drama porque isso pode acontecer com qualquer mulher. Se ele ainda não souber disso, está aí uma boa hora para aprender.
3 Se masturbar só quando está com tesão. Nada disso, as mulheres têm muito a aprender com os homens. E uma das lições bem masculinas que você pode colocar em prática: “masturbar-se para descarregar tensão”, diz Ana. Por que não? Afinal, viver estressada nem faz bem à saúde!
4 Fazer sexo sem proteção. Fica até estranho, você, uma garota informada, antenada, moderna, não pedir para o carinha colocar uma camisinha na hora H. Portanto, nada de constrangimentos, peça e ele terá que aceitar numa boa. Tenha certeza de que, no fundo, vai até admirá-la por isso.
5 Ser pega pelos seus pais transando com o namorado. Convenhamos: não há nada mais constrangedor nessa vida – nem nas outras, diga-se de passagem. Para que esse mico federal não aconteça com você, é simples: vá a um motel ou então tenha certeza de que não há ninguém em casa, nem vai chegar alguém tão cedo.

http://180graus.com/sexo--prazer/experiencias-sexuais-que-voce-teeem-que-ter-confira-289809.html

Las costumbres amatorias de los primeros humanos

Los pechos y caderas grandes, sinónimos de fertilidad
Las costumbres amatorias de los primeros humanos

Por Ignacio Monzón, 14 de febrero de 2011

Los Casares
Es tremendamente curioso y hasta contradictorio que la fase más larga de la Historia Humana se llame Prehistoria, esto es, “antes de la Historia”. La definición de la misma como el periodo anterior a la invención de la escritura no se ajusta a su nombre, además de que sabemos perfectamente, gracias a la Arqueología y la Antropología que, durante los más de 100.000 años que duró la “época de las cavernas”, existió una humanidad muy capaz que desarrolló las primeras culturas conocidas, con todos sus aspectos físicos y abstractos. También, fruto del avance en la investigación se ha podido valorar una sexualidad muy real y que es perfectamente constatable en el registro material.

Tradicionalmente, como ya se afirmó en la introducción de este nuevo serial, el análisis de la realidad sexual no disfrutó de mucha atención, en una actitud que historiográficamente ha sido calificada de erotofóbica. El sexo, esto es, las relaciones carnales, eran algo propio de salvajes, algo moralmente malo, representando, para ciertas mentalidades, un rasgo animal del Homo sapiens, siempre y cuando no implicara la reproducción. Era una visión tópica de sexo=utilidad, que, teniendo en cuenta la alta mortalidad infantil –al menos el 50% en los dos primeros años de vida- explicaría su pujanza en las sociedades de los hombres y mujeres de aquellos días. Tampoco debe obviarse el pudor natural de muchos especialistas –que como siempre ha defendido el autor de estas líneas, son humanos aunque no siempre lo parezcan- y la errónea idea de que el impulso sexual es algo puramente biológico y, por tanto, no relacionado con la realidad cultural humana. Afortunadamente las nuevas perspectivas, sobre todo desde los años 60 y 70 del siglo XX, han revalorizado este aspecto de la conducta humana para colocarlo en el grupo de lo esencial.

Que las relaciones amatorias servían para tener descendencia y asegurar la pervivencia del grupo es algo incuestionable, pero no por ello son menos válidas las funciones simbólicas y placenteras del mismo. Como afirma Edald Carbonell, el tema de la sexualidad es un reto que debe abordarse desde elementos como la racionalidad, la intuición y la ciencia (“El sexo social”, 2010).

Desde el Paleolítico Superior, con las primeras representaciones “artísiticas” del género humano, asistimos a la creación de escenas que parecen contener un potente significado erótico. En Europa, el Gravetiense, hace unos 30.000/25.000 años, inauguró la plasmación de mujeres en soporte duro, esto es, las famosas “Venus esteatopigias” o “paleolíticas”. Mujeres esculpidas de manera que se destacaran sus atributos sexuales, bien como forma de relacionarlas con su capacidad reproductora –como “diosas madre-tierra”- o hasta por mero placer estético, como llegó a proponerse, han interesado a los estudiosos desde hace ya un siglo. A pesar de su esquematismo, denotan un buen conocimiento de la anatomía femenina, destacando los pechos, grandes y caídos, las caderas y glúteos, muy abultados y los genitales exagerados, que en ocasiones se muestran dilatados –preparándose para el coito o como signo de un parto-. Ante la falta de testimonios escritos se pensó que eran algún tipo de diosas de la fertilidad, pero algunos aportes de la Antropología hicieron pensar que se trataba de imágenes de belleza ideales, algo complementario a lo anterior.

El gusto de hombres de ciertos pueblos africanos por mujeres de proporciones similares a las de las figuras paleolíticas es algo que existe, a día de hoy, en África, América, Oceanía y Asia, por lo que no es una idea rocambolesca. Los pechos y caderas grandes son sinónimos de fertilidad, los primeros por servir de fuente de alimentación de los recién nacidos y las segundas por facilitar los alumbramientos. El resto de grasa acumulada, tanto en el abdomen como en los glúteos –de ahí su nombre de “steatopygia”- se apreciaría como un certificado de salud y supervivencia, ya que estas reservas corporales hacían a las mujeres más resistentes a enfermedades y hambrunas. Ejemplos de estas “venus” las tenemos por diferentes zonas de Europa, excluyendo a España, como las famosas de Willendorf (Austria), Lespugne (Francia) o Dolní Vestonice (República Checa).

También poseemos un buen repertorio de imágenes grabadas o pintadas en objetos muebles y en las paredes de abrigos y cuevas, lo que aumenta el número de ejemplos que podemos comparar. Evidentemente, su significado o significados exactos no pueden conocerse por ahora, pero es una demostración muy patente del alto conocimiento de los órganos sexuales –fruto de la atención a los mismos- por parte de las poblaciones humanas de la Edad de Piedra. El “Panel de las Vulvas” de la Cueva de Tito Bustillo (Asturias), el grabado de una vulva en Le Blanchard (Francia) o la imagen de una penetración de la Cueva de los Casares (Riba de Saelices, Guadalajara) con representaciones de órganos genitales femeninos y masculinos, son buena muestra de ello.

Pero si la investigación del registro material prehistórico se nos presenta, en este caso, como un callejón sin salida, ¿de dónde podemos sacar la función sexual no únicamente reproductiva de esas comunidades? Más arriba ya se ha señalado el gran valor que ha cobrado la Antropología. En la actualidad, millones de personas en todo el globo siguen viviendo en estadios culturales líticos, incluso sin conocer el cultivo o la domesticación de animales. Gracias al acercamiento a estas sociedades se ha podido desmitificar en gran parte la Prehistoria humana y sus comportamientos. Sabemos, por ejemplo, que la idea de que el Hombre de las Cavernas era un cazador de mamuts y otros grandes mamíferos no es correcta.

Se cazaban animales más pequeños y se también se practicaba el carroñeo, pero sin necesidad de hacerlo durante todo el día. Los “estómagos con piernas” de hace décadas se han revelado como gentes que aprendieron tan bien a proveerse de recursos que empezaron a disponer de tiempo libre, con todo lo que ello conlleva. Imaginar, abstraer y dedicarse al placer se pudieron fundir en el caso del sexo, algo que se demostraría en el caso de las pinturas rupestres y los supuestos actos carnales en posturas muy variadas. Ya fuera por placer, ya fuera por cualquier otra razón, el hecho de gastar tiempo y energía en dejar constancia de esto no puede ser algo de escasa importancia. Como apunta Carbonell, la sexualidad desbordó lo puramente biológico para convertirse en una estrategia de adaptación al medio y a la sociedad. Nacía, por tanto, el “sexo social”, la sexualidad humana.
http://www.elreservado.es/news/view/262-el-sexo-en-la-historia-seriales-historia/958-las-costumbres-amatorias-de-los-primeros-humanos

La simbología de los atributos masculinos

Las primeras clases de educación sexual de la historia
La simbología de los atributos masculinos

Por Ignacio Monzón, 24 de febrero de 2011

Dolní Vestonice
Como se ha afirmado en las anteriores entregas, los seres humanos de la Prehistoria carecieron por completo de pudor a la hora de representar una serie de elementos que algunas personas incluso se sonrojan al contemplarlas hoy día. Las venus, por ejemplo, son conocidas por la gente desde el colegio, como uno de los mayores emblemas de la capacidad artística humana.

¿Pero es siempre la mujer lo que se puede ver?, ¿y qué pasa con el hombre?, ¿era ignorado? Hace años, incluso a veces en círculos académicos, circuló la idea de que los matriarcados y la importancia de las “diosas-madre” eran producto de un desconocimiento del papel del varón en el acto de la reproducción. Las mujeres poseían el poder de generar nuevos individuos y el varón lo contemplaba con una mezcla de temor y admiración.

Idea un tanto caduca, eso sí, si se tiene en cuenta que desde muy pronto se sabía que sin coito no había embarazo, por lo que la sexualidad del varón tenía que ser relevante. Más aún, parejos a las imágenes de las vulvas y en ocasiones relacionadas con ellas, se han podido documentar plasmaciones de penes, siempre erectos y en algún resto afortunado con la inclusión de elementos como el glande o los testículos. También durante siglos la imagen de un pene apuntado hacia arriba poseyó un potente significado de fertilidad y bonanza, además de otras funciones de los que se hablará más adelante. Una erección era un síntoma de que podía existir cópula y por ello la esperanza de generar descendencia y con ella la continuidad del grupo. Es menester recordar que, además de la fuerza de trabajo que proporcionaban, los nuevos individuos eran una especie de “seguro” de jubilación en el caso de que las fuerzas de los padres empezaran a fallar.

Ejemplos ilustrativos los tenemos, por ejemplo, en las representaciones fálicas de las cuevas de Chufín y El Castillo, ambas en Cantabria, la de Fronsac (Francia) o la del abrigo de Castanet en Sergeac (Francia). Interesantes como poco se podrían definir los restos de Laugerie-Haute, con un bajorrelieve fálico que aprovechó la forma de una estalagmita y que se halló cerca de otro que describía una vulva. La relación entre ambos elementos parece ser más que evidente y algunos autores han visto en este conjunto unos “ejemplos gráficos” para la iniciación de los más jóvenes en los rituales de fertilidad. Con una pequeña dosis de humor, podríamos llegar a pensar que estamos ante las primeras evidencias de clases de educación sexual.

Y si esto puede parecer poco a ojos del lector, también es conveniente que eche un vistazo a una escultura en bulto redondo, de apenas 35 centímetros de alto, que apareció en la cueva gala de Loussel. Apodado como “Príapo”, nos describe, de forma muy vaga y tosca, a un hombre con sus órganos sexuales muy destacados, presentando cierta desproporción anatómica. Queda claro que lo importante de la obra era el significado la erección, como en los personajes itifálicos –con el miembro “erecto”– de Lascaux (Francia), la Peña (Asturias) y Altamira (Cantabria).

El repertorio de restos materiales que nos han llegado incluye también una serie de elementos bastante polémicos por su dudosa interpretación como órganos sexuales masculinos. Algunos “bastones de mando”, término que designa una realidad también muy ambigua –o dicho de forma clara, que no sabemos bien lo que son– podrían haber sido símbolos fálicos. Uno de ellos, hallado en Gorge d´Enfer, yacimiento de Dordoña, consiste en una parte superior bifurcada decorada de una morfología un tanto peculiar. Ambos apéndices recuerdan, por su forma, a la del pene, algo que parece confirmarse con los grabados que describen el glande y el meato. Otro caso similar se ha querido ver en Bruniquel (Tarn-et-Garonne, Francia), con dos bastones cuyos puntos distales también se trabajaron recordando penes.

Y para complicar aún más las cosas tenemos un objeto documentado en el gran yacimiento checo de Dolní Vestonice, que no ha carecido de interpretaciones contrarias. Mientras que unos investigadores lo definen como una venus de gran esquematización que con dos bultos que harían la función de caderas, nalgas y pechos, en un esquema parecido al de la Venus de Lespugne, otros han concebido una utilidad más masculina para el mismo. Desde un “consolador” que además del falo –con una serie de marcas que lo atestiguarían– y los testículos incluiría un mango para su mejor agarre, a un instrumento ritual que emplearía su apéndice posterior para ser fijado en la tierra y mantener su verticalidad.

Cópulas como la de La Marche y Enlene (Francia), eyaculaciones como la del hombre de Riberira de Piscos (Portugal), la hipotética zoofilia de la cueva de Penascosa, el supuesto –y subrayo el término de “supuesto”– lesbianismo de Gonnersdorf (Alemania) con dos mujeres frotándose los pechos, forman parte de lo que se ha denominado el “kamasutra” de la Prehistoria.

La parte negativa es que aunque el elemento sexual es completamente evidente, no lo es tanto el sentido que le dieron. ¿Ritualidad? Es lo más probable, pues gastar tanto tiempo y energía en algo meramente lúdico no tiene mucha lógica. Otra cosa es que dentro de sus creencias, sobre fertilidad o para la iniciación en los asuntos carnales de los jóvenes –que serviría de medida de control de la natalidad– encontraran el goce en unas imágenes atractivas. En cualquier caso la sexualidad “cultural” y social había nacido, desarrollándose en los periodos diferentes, pero como decía el sabio, eso es otra historia.
http://www.elreservado.es/news/view/262-el-sexo-en-la-historia-seriales-historia/991-la-simbologia-de-los-atributos-masculinos

Una sociedad sin término medio

Una sociedad sin término medio
16.03.11 - 00:01 - ZIGOR ALDAMA | SHANGHAI.
La sociedad nipona no conoce el término medio. Es de una homogeneidad pasmosa o de una excentricidad que asusta. A la mañana de un día laborable cualquiera, las estaciones de metro se convierten en el lugar más aburrido del mundo: escupen un chorro interminable de ejecutivos silenciosos cuya única diferencia está en el tono de su corbata, y de mujeres cuya falda, siempre de color apagado, jamás se atreve a trepar por encima de la rodilla. Los domingos, sin embargo, en el barrio tokiota de Harajuku se vive una explosión de color y de transgresión estética: los jóvenes nipones marcan tendencia y crean tribus urbanas que luego se expanden por el resto del planeta; lolitas, góticos, 'superpijas', y un etcétera infinito. Tan extravagantes todos que ya no llaman la atención.
Aunque estos dos colectivos parecen antagónicos, comparten muchos más elementos de los que los separan. Se demuestra en el metro, donde ambos coinciden en sus desplazamientos, ya sea hacia el trabajo, considerado por los japoneses como lo más importante de su vida según estadísticas oficiales, o de camino a los lugares de ocio. Todos están enganchados a los últimos 'gadgets' tecnológicos, pero no se oye un solo pitido ni una palabra más alta que otra.
Las normas se cumplen a rajatabla porque, como apunta a EL CORREO Suzuki Kensuke, sociólogo de la Universidad Internacional de Tokio, «la rebeldía de la juventud no tiene nada que ver con la occidental. Es cívica y no pretende una ruptura radical con las normas establecidas». Así, aquellos a los que un occidental tacharía de peligrosos macarras por su aspecto no dudan un segundo en ceder su asiento a un anciano y siguen al pie de la letra todas las indicaciones. Ni siquiera suben las escaleras por el lado de bajada.
Buena muestra de esta dualidad es Hitomi Masako, que perfectamente podría ser la versión en femenino y con ojos rasgados del Doctor Jekill. De lunes a viernes luce pelo negro corto y viste traje clásico de Dolce Gabbana para acudir a su trabajo como secretaria en una multinacional con sede en Ginza, uno de los distritos más lujosos de la capital. Pero sábados y domingos la melena le crece y se torna blanca. Es el contraste necesario para lucir el atuendo negro que la identifica como una gótica pura. La amenazadora calavera metálica que cuelga de su cuello no concuerda con la timidez de sus ademanes ni con su voz dulce. «Nuestro aspecto es siniestro, pero no mordemos a nadie. Soy yo misma todos los días y no cambio mi comportamiento cuando me mudo de ropa».
Meca de la pornografía
En el imaginario colectivo, Japón aparece como un país de autómatas regido por estrictas convenciones sociales. Y lo es. El país del Sol Naciente es sinónimo de una seriedad y una meticulosidad que rayan a veces en lo absurdo, pero que consiguieron convertir a un país que había quedado en ruinas tras la Segunda Guerra Mundial en una superpotencia económica símbolo de calidad y vanguardia.
En esta ocasión, frente a la tragedia provocada por el maremoto y posterior tsunami del viernes, los 126 millones largos de japoneses han vuelto a dar una lección al mundo. Nada de pillajes, ni desbandadas, ni oportunistas que hacen negocio con bienes de primera necesidad. Lo que abunda son colas bien ordenadas, calma en las evacuaciones, compañerismo y empresarios honrados que mantienen los precios. Que Japón no es Haití, ni Chile, ni China no era ningún secreto, pero ahora su distancia sobre estos países se agranda.
Pero no todo es de color de rosa. La estricta jerarquía social convierte al país en una olla a presión que busca en su círculo más privado una válvula de escape. «Tenemos necesidad de mostrar nuestros sentimientos. Es una especie de explosión interna incontrolable. Algunos lo escenifican con ropa llamativa, otros necesitamos gritar en un tablao», asegura Mina Takeuchi, estudiante de flamenco de Yokohama.
Dedicadas a la familia
Otros van un poco más allá. Para descubrirlo basta con seguir el rastro de los ejecutivos encorbatados cuando, allá por las diez de la noche, abandonan sus oficinas y dejan que las mujeres, cuyo rol en la sociedad está todavía muy lejos del que han logrado las occidentales, se vayan a casa a preparar la cena o cuidar de los hijos.
Se llenan entonces los bares de los que luego salen a cuatro patas, y los 'sex-shop', algunos de varios pisos, bullen de actividad. Allí satisfacen fantasías que ni siquiera podrían mencionar a los amigos. De ahí que Japón se haya convertido en la meca de la pornografía extrema, esa en la que no faltan violaciones, sexo con menores, necrofilia o zoofilia. Todo, o casi todo, es simulado, pero luego tiene su reflejo en la vida real. Los bares 'meido' son un buen ejemplo: aquí vienen hombres para que mujeres vestidas con sensuales trajes de sirvienta les den de comer, incluso a la boca.
«Las largas jornadas de trabajo y la rigidez de la jerarquía familiar provocan el mayor índice de soledad y depresión del mundo. Quienes no encajan a la perfección en alguno de los cánones establecidos son inmediatamente marginados, por eso la mayoría opta por aparentar», asegura Kensuke. Ahí residen algunas de las razones por las que Japón cuenta con uno de los índices de suicidios más altos del mundo, y hasta con un colectivo de adolescentes, el de los hikikomori, que se encierra en su cuarto y se aísla por completo de la sociedad salvo por el contacto que le proporciona Internet.
Es difícil combinar el país más avanzado en lo tecnológico con unas costumbres que, en ocasiones, echaron el ancla hace siglos. Las aspiraciones de Miyuki y Ashima, dos jóvenes de 17 años que se han acercado, vestidas con el tradicional kimono, a un templo de Kioto para buscar suerte en su acceso a la universidad, representan las de muchas mujeres: un buen marido, preferiblemente con un sueldo generoso, una pareja de retoños que cuidar y una casa estructurada a la forma tradicional en la que esperar a su hombre.
Representan a la mayoría de mujeres niponas, que después de recibir una educación excelente abandonan su vida laboral para dedicarse a la familia. «Queremos experimentar la vida laboral, pero casarnos hacia los 25. En el trabajo nunca llegaremos lejos, así que mejor tener una vida cómoda y hogareña». Eso sí, tienen claro que hay que probar de todo antes de elegir. «Hasta que nos casemos, tendremos varios compañeros sexuales».
Sin duda, la sociedad nipona es un enigma difícil de descifrar para el extranjero. Encaja bien en el concepto chino del yin y el yang. Pero, en cuanto el país lo necesita, ya sea para invadir países durante la Segunda Guerra Mundial o hacer frente a un tsunami, Japón abandona los colores para unirse y hacer fuerza.
http://www.eldiariomontanes.es/v/20110316/internacional/destacados/sociedad-termino-medio-20110316.html

Decapitan a los que se masturban

Decapitan a los que se masturban
Redacción | Viva, Crítica en Línea

Aunque muchos se quejen, en Panamá todavía se le puede dar rienda suelta a la imaginación, en cuanto a sexo se trata; eso sí, nada de lugares públicos. En otros países, y en otras épocas había reglas del sexo para morirse, desde decapitar al que se masturbaba hasta que los turistas le hicieran sexo oral a la emperatriz.

Aquí les tenemos un listado de las leyes sexuales más locas:

1. En Londres es ilegal tener sexo sobre una motocicleta estacionada.

2. En algunas partes de Indonesia la masturbación era castigada con la decapitación.

3. La emperatriz Wu Hu, de la dinastía Tang, exigía que todos sus visitantes varones la saludaran practicándole sexo oral para demostrar su supremacía como mujer.

4. En el Tibet, hace siglos, la ley obligaba a todas las mujeres a que se prostituyeran para obtener experiencia antes de casarse.

5. La India, un lugar de ensueño, pero muy rígido. Para ellos los juguetes eróticos son ilegales, pero los preservativos no.

6. En Oriente Medio no se aclaran. Por un lado, es perfectamente lícito mantener relaciones sexuales con corderos. Por otro, es un pecado mortal comer la carne de los corderos con los que has copulado.

7. En Brasil no hay ninguna ley que obligue a los hombres a llevar a las mujeres al orgasmo y, sin embargo, hace algunos años una mujer demandó a su novio porque éste solía terminar las relaciones sexuales sin que la chica llegara al clímax.

9. En Arizona, Rhode Island y Texas el sexo es sólo para las personas decentemente casadas. La cópula entre solteros es ilegal y se paga con penas de hasta tres años de cárcel.

10. En el Líbano la zoofilia está permitida, pero siempre que se trate de zoofilia heterosexual. Es decir, que un hombre puede "divertirse" con cualquier animal de sexo femenino.

11. En la isla de Guam, en el Océano Pacífico, las mujeres no pueden casarse si son vírgenes. Por eso hay hombres dedicados al respetado oficio de "romper el himen". Les pagan y todo.

12. En el sur de Italia a ninguna mujer que sea gorda, fea o poco atractiva se le permitirá mostrarse desnuda en la playa.

13. En China los pies son un tabú: puedes mirar sin miedo a una mujer desnuda, pero sin desviar la mirada a los pies.

14. En Israel, por ver películas porno te puedes pasar tres años a la sombra.

15. En Hong Kong, una esposa a la que el marido le pone los cuernos tiene legalmente el derecho a matarlo, pero sólo valiéndose de sus manos (nada de armas ni ayudas).

Fuente: http://www.critica.com.pa/archivo/03122011/viv07.html#ixzz1HAOvEa8V
http://www.critica.com.pa/archivo/03122011/viv07.html#axzz1HAOpemtF

Detenido un juez por tener imágenes de mujeres teniendo sexo con ranas y jerbos

En Rotherham (Inglaterra)
Detenido un juez por tener imágenes de mujeres teniendo sexo con ranas y jerbos
Michael Hall, de 36 años, tenía en su ordenador 230 fotografías y 150 vídeos de mujeres manteniendo relaciones sexuales con animales, entre los que se incluyen caballos, burros, perros y serpientes.
Un juez ha sido detenido en Rotherham (Inglaterra) después de que se hallaran en su ordenador portatil imágenes de zoofilia entre las que se encontraban escenas de una mujer manteniendo relaciones con un jerbo y con una rana, según informa el diario The Sun en su página web.

Michael Hall, de 36 años, tenía en su ordenador 230 fotografías y 150 vídeos de mujeres teniendo sexo con animales como caballos, burros, perros, jerbos, ranas y serpientes vivas.

El hombre ha admitido los cargos de posesión de pornografía dura ante la corte que le juzga en Leeds y ha sido condenado a tres años de trabajos comunitarios y 144 días de curso contra agresores sexuales. Además deberá pagar los costes del juicio.
http://noticias.terra.es/2011/sucesos/0302/actualidad/detenido-juez-por-tener-imagenes-mujer-sexo-ranas-jerbo-ordenador.aspx

Zoofilia: homem é flagrado por populares e espancado

Zoofilia: homem é flagrado por populares e espancado
Publicado por Redação em 16/03/2011 as 09:40
Arquivado em Cidades, Municípios

O empregado Abdnal Carlos Araújo da Silva, de 49 anos, foi espancado na noite desta terça-feira (15), na Santa Lúcia, após ser flagrado por populares praticando sexo com uma égua, num terreno baldio da avenida Delmiro Amorim.

Segundo as informações repassadas à polícia, o desempregado “atacou” a égua quando esta estava amarrada a uma árvore e comendo ração.

Revoltados, populares bateram no acusado. Ele só não apanhou mais porque policiais militares chegaram ao local. Abdnal foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), recebeu atendimento médico e, em seguida, foi levado para a Central de Polícia para ser autuado em flagrante por atentado ao pudor, uma vez que zoofilia não possui artigo específico previsto no Código Penal.
http://www.ojornalweb.com/2011/03/16/zoofilia-homem-e-flagrado-por-populares-e-espancado/

¿Eres eyaculador precoz?

¿Eres eyaculador precoz?
13:56
Lee el chat con Anna Gil
Dicen las estadísticas que casi un 40% de la población mundial presenta la sintomatología propia de la eyaculación precoz

ANNA GIL WITTKE Dicen las estadísticas que casi un 40% de la población mundial presenta la sintomatología propia de la eyaculación precoz. De este 40% sólo un 30% solicita la ayuda de un profesional. Más del 90% de aquellos que siguen un tratamiento adecuado logran superar esta disfunción.

Pese al buen pronóstico que presenta la eyaculación precoz, sigue habiendo mucha resistencia a la hora de acudir a un especialista. Una dificultad añadida es saber a quién acudir. Suelen ser los médicos de atención primaria o los urólogos los que reciben las primeras consultas. Muchos son derivados a psicólogos que ofrezcan un tratamiento eficaz para las disfunciones sexuales.

¿Por qué se produce la eyaculación precoz?

La eyaculación precoz se origina por diversos factores. Puede surgir en el seno de una relación de pareja conflictiva, donde el hombre evita el contacto afectivo-sexual prolongado (son los menos). En otras ocasiones se debe a carencias en la educación, es decir, que él, no ha aprendido que la relación sexual pasa por satisfacer, además de a si mismo, a su pareja (visión que se asociaba al machismo). A veces un mal entrenamiento, como masturbarse buscando eyacular en el menor tiempo posible, generan estrés y dificultan disfrutar y percibir las sensaciones graduales que se producen en el camino al orgasmo. Buscar distraerse durante el coito para retrasar la eyaculación produce los mismos resultados no deseados. También puede tener su origen en factores orgánicos a nivel neurológico o en enfermedades de la próstata. Pero, en la mayoría de los casos tiene un origen psicológico y del comportamiento. Suele ser una preocupación excesiva en complacer a su pareja o lo que los expertos denominamos "ansiedad frente al rendimiento".

Debemos entender que el cuerpo humano posee la capacidad para un buen rendimiento sexual. Por eso la terapia consiste en descubrir y eliminar aquellas cosas que obstaculizan el funcionamiento sexual natural. Entendemos, de esta forma, que la persona posee esa capacidad y que en su estado natural es la adecuada.

¿Cómo se cura la eyaculación precoz?

Hace no mucho llegó al mercado español la pastilla "milagro" para esta disfunción. Me refiero a la dapoxetina. Milagro no sólo para la disfunción sino para salvar el orgullo de aquellos que la padecen. Pues es un alivio no tener que atribuir a factores psicológicos los problemas que se dan en el funcionamiento sexual.

Este fármaco, efectivamente retrasa el efecto eyaculatorio, pero, ¿cuanto tiempo? Se dice que triplica o cuatriplica el tiempo transcurrido hasta la eyaculación. Pero si hablamos de eyaculación precoz, la cual suele darse antes o al poco tiempo de penetrar la vagina (no más de 1 o 2 minutos), llegar a 3 o 4 minutos sigue siendo antes de lo que la persona desearía para satisfacer a su pareja. Pues si una mujer necesita una media de 12 minutos, el hombre debería al menos alcanzar este tiempo antes de llegar al climax.

Entendiendo la importancia de los factores psicológicos, la terapia va encaminada no sólo a tratar la ansiedad, sino a aprender pautas de control del reflejo eyaculatorio.

Entendiendo que la eyaculación tiene dos fases: una preexpulsiva (el llenado de esperma de las vías genitales posteriores) y otra expulsiva (la expulsión del esperma). Pues bien, la primera fase es suceptible de control volitivo, la segunda no; actúa puramente como cualquier otro reflejo, es decir como un impulso. Se trata de aprender a controlar esta primera fase de la eyaculación ya que es reversible y así poder retrasar la segunda. Es decir, que el implicado pueda eyacular cuando lo desee disfrutando más de la fase previa al orgasmo.

No obstante, se pueden combinar los medicamentos con la terapia psicológica.

Algunos consejos:

Si entendemos que la relación sexual no se reduce a la penetración vaginal aumentamos el campo de exploración y disfrute sexual.

El sexo, como la relación de pareja es cosa de dos y la responsabilidad se divide, no recae todo el peso en el hombre.

Reconocer las sensaciones asociadas a la fase de pre-expulsión ayudan a detectar cuando uno está cerca de la expulsión, pudiendo parar para volver a continuar con más margen temporal.

Se dice que la eyaculación precoz es la disfunción preferida de los psicólogos y sexólogos puesto que su tratamiento es tan eficaz como sencillo. La dificultad está quizá en que son pocos los que consultan y que además se tarda una media de 4 años y medio en hacerlo con lo que se contribuye a su cronificación. Por eso, si se encuentra en el caso de que de forma recurrente eyacula antes de lo deseado, en un intervalo de tiempo muy bajo, el consejo es que solicite la ayuda de un profesional, para poder disfrutar cuanto antes de los beneficios de un buen tratamiento.
http://www.diarioinformacion.com/sociedad/2011/03/12/eyaculador-precoz/1103810.html

Cosquillas sí, pero antes del sexo

Cosquillas sí, pero antes del sexo

Bien hechas, nos hacen desprender endorfinas y estimulan el deseo. Sin embargo, no todos son capaces de soportarlas y ciertas prácticas, como el sexo oral, pueden volverse desagradables
19 Febrero 11 - - A. J.
Unas manos prodigiosas no acarician sólo violines o pianos. Pueden hacer mucho más. Se deslizan, sujetan, incluso hablan. Pero para muchos, una de sus mejores habilidades son las cosquillas. Porque, precisamente éstas últimas, hechas con arte, pueden disparar la libido de la pareja. El preludio ideal de una buena sesión amatoria.
Para el Secretario General de la Federación Española de Sociedades de Sexología (FESS), Miguel Ángel Cueto, «el contacto físico y la risa que suelen provocar involuntariamente las cosquillas hacen que se generen endorfinas, estimulando nuestro bienestar y el deseo sexual. Además, se incrementa la autoestima al sentirnos deseados por la otra persona. Al relajar tensiones, puede propiciar una actitud receptiva adecuada».
Tanto es así, que ya hay centros especializados en realizar sesiones de cosquillas que duran de 15 minutos a una hora. Aunque éstas, más que despertar la pasión, relajan.
Aunque el nivel de sensibilidad varía según cada cual, para empezar con ciertas garantías se puede marcar un recorrido erótico partiendo de las axilas, deslizándose por los laterales, siguiendo por las ingles, bajar después hasta la cara interna de las rodillas y, para los valientes, dedicarle un tiempo a las plantas de los pies.
El orden, el que se prefiera. El instrumental para meterse en faena, el que de la imaginación o el que se tenga más a mano en el momento, dicen los expertos. Plumas, pinceles, la lengua, el propio pene (aunque su uso es más propio de un juego erótico que para hacer cosquillas)...

Piloto automático
Sin embargo, lo que para algunos es una experiencia casi orgásmica, para otros resulta incluso incómodo. Es lo que les ocurre a algunas parejas con el sexo oral. Las cosquillas en ciertos casos llevan a consultar a los sexólogos, porque, al practicarlo, se ven incapaces de soportar semejantes caricias. «Como siempre, no somos iguales y esa sensación que se experimenta en algunas partes del cuerpo cuando son ligeramente tocadas puede producir una conmoción desagradable para algunas de ellas», enfatiza el secretario de la FESS.
Por su parte, la terapeuta sexual y psicóloga estadounidense, Linda de Villers aclara que el esfuerzo por estimular al compañero o compañera no siempre viene acompañado de una respuesta positiva y automática. «Según mi experiencia profesional, se convierte más en un problema durante el sexo. No funciona como un interruptor mágico del deseo. No obstante, lo que sí se puede recomendar es que las utilicen como fase inicial y que las dejen al margen en el momento de comenzar la actividad sexual».
Si al probar no funciona como despertador del deseo, al menos puede resultar gracioso. «No cabe duda de que el sentido del humor es muy buen aliado para el disfrute sexual. De hecho, se utiliza como atractivo personal y puede servir de elemento moderador en las relaciones de pareja. Cuando el sexo es divertido y nuestra actitud positiva, dejamos de lado inseguridades y pensamientos que nos generan malestar», concluye Cueto.
http://www.larazon.es/noticia/3119-cosquillas-si-pero-antes-del-sexo