sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Feira erótica numa região onde o sexo é indústria e tabú

Macau - A feira erótica 'Adult Expo Macau' regressa na sexta-feira a Macau, atraindo cada vez mais locais e turistas num território onde o sexo é, ao mesmo tempo, um tema tabú e uma indústria em crescimento. 
   
    
Apresentada como o principal evento da indústria do sexo na Ásia, a quinta edição da 'Adult Expo Macau' deverá atrair até domingo um total de 40 mil visitantes, mais cinco mil do que em 2011, indicou a empresa organizadora do evento, a Vertical Expo Services, sediada em Hong Kong.    
  
    
O interesse gerado pela feira não é, contudo, sinónimo de abertura sexual numa sociedade considerada conservadora, observou à agência Lusa, o especialista em sexologia e director associado do Instituto da Família da Universidade de Hong Kong, Emil Ng Man-lun.   
  
    
"A minha impressão é que as pessoas de Macau são ainda demasiado conservadoras para aprofundar os estudos sobre informação sexual da sua sociedade, escondem a cabeça na areia, apesar das muitas actividades sexuais e negócios que decorrem diariamente à sua volta", disse.   
  
    
Para o especialista de Hong Kong, "a abertura sexual numa sociedade não é apenas medida pelo seu acesso à informação sexual ou erótica, sobretudo se essa abertura é limitada a um pequeno grupo de pessoas, com poucos apoios ao nível da educação, serviços de saúde, e conjunto de leis que promova os direitos sexuais e a diversidade".   
  
    
"No aspecto da tolerância sexual, Macau está melhor do que Hong Kong, que não conseguiu ainda apoios para organizar este tipo de feira até à data. Mas isso não diz tudo acerca da abertura sexual e direitos", afirmou, observando a quase inexistência de estudos sobre sexualidade em Macau.  
  
    
Emil Ng, um dos fundadores do congresso de sexologia da região da Ásia-Oceânia, este ano realizado no Japão no início de Agosto, admite que a 'Adult Expo Macau' possa ter "algum uso na promoção da expressão sexual e informação", mas considera que isso "não é suficiente" para a quebra dos tabús. 
  
    
"O governo deve apoiar mais e ser mais activo e usar a feira para promover a educação sexual e todos os outros aspectos que tornam uma sociedade sexualmente saudável", afirmou.   
  
16-08-2012 18:26
Macau
    
O secretário-geral da Caritas de Macau, Paul Pun, defendeu por sua vez que o desenvolvimento económico de Macau impulsionou a indústria do sexo no território.   
  
    
"A indústria do sexo faz parte da vida de Macau, e com o aumento do turismo não vai abrandar. É a lei da oferta e da procura", avaliou, explicando que a tendência é a de que os clientes da indústria do sexo aumentem à medida que abrem novos casinos.  
  
    
Outra questão é a "cultura chinesa", que segundo Paul Pun não deixa que o tema sexo seja abertamente discutido no seio das famílias.   
  
    
"Na nossa cultura não falamos de sexo, mesmo os professores sentem vergonha. 
Mas não é preciso ter uma disciplina de educação sexual nas escolas, a educação passa pelas actividades escolares e pelo trabalho com as famílias, para ajudar os pais a falarem em casa", acrescentou.   
  
    
Numa nota, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude disse que no ano letivo de 2011/2012 (até Maio) foram organizadas 919 actividades sobre educação sexual, com 37.404 participantes, e promovidas actividades temáticas diversificadas de divulgação à comunidade.   
  
    
Segundo os serviços de Educação, Macau oferece cursos de formação de formadores de educação sexual desde 2007, tendo 400 pessoas concluído o curso básico, após oito edições. 
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/7/33/Feira-erotica-numa-regiao-onde-sexo-industria-tabu,dee6f1f6-a352-44b7-9102-67e63b95ab13.html

Preso pastor acusado de ejacular ‘esperma de Deus’ em obreiras


SEXTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2012

A polícia de Manaus (AM) prendeu o pastor Cleison Alves de Souza, 37, sob a acusação de estuprar duas obreiras, uma de 15 e outra de 17 anos. Segundo as vítimas, ele dizia que ejaculava “esperma de Deus”.
A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do pastor, após ter recebido a denúncia das adolescentes.
O pastor foi preso na noite ontem (30) quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima.
Uma das vítimas contou que Souza dizia que, por ser pastor, podia ter o corpo da fiel que quisesse. Ela contou que foi obrigada a assistir a um vídeo onde um menino de 11 anos aparece sendo estuprado pelo pastor com o uso de um cabo de vassoura.
As jovens estão recebendo apoio psicológico. Uma delas foi colocada no Provita (Programa de Proteção  Vítima e Testemunhas Ameaçadas).
Segundo a delegada Raquel Sabat, Souza dizia às vítimas que também era da polícia e usava um revolver e um distintivo.  A polícia pediu um mandado de busca e apreensão para examinar a casa do suspeito.
Até este momento, nenhum advogado falou à imprensa para dar a versão do pastor.
Sabat informou que o evangélico vai responder por crimes de estupro de vulnerável e, caso confirmado o uso do distintivo policial, por falsidade ideológica.
Com informação de A Crítica, entre outras fontes.

http://www.paulopes.com.br/2012/08/policia-prende-pastor-acusado-de-ejacular-esperma-de-deus-em-obreiras.html

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TERAPIA DE CASAL E A MUDANÇA DE ATITUDE PODEM REACENDER O DESEJO


REVISTA CARAS | 30 DE AGO. DE 2012 (EDIÇÃO 982 - ANO 18)


No casamento, é comum a atração sexual arrefecer com o tempo. Alguns casais não se incomodam com isso e continuam vivendo felizes, mesmo sem sexo, ou liberam-se para experimentar casos extraconjugais. Outros não suportam a situação e separam-se. Mas também é possível recuperar o desejo perdido com a simples mudança de atitude dos parceiros ou com a ajuda de um terapeuta.



Um casamento, para ser completo, deve ter companheirismo, amor, lealdade, planos conjuntos, sexo prazeroso, ternura. A maioria começa assim, mas às vezes a atração sexual acaba. Alguns casais se separam por isso, outros permanecem juntos, numa relação rica em amizade, cuidados, responsabilidade e compromisso, embora sem sexo. Eles saem, têm amigos comuns, dormem na mesma cama, mas não há atração física. Em alguns casos os dois ou um deles tem vida sexual fora do casamento, às vezes de comum acordo, sem que isso prejudique o compromisso. Se estão felizes assim, tudo bem. Se não, podem tentar mudar.
É mais comum que a mulher tenha a coragem de se separar, porque é mais romântica e sente muita falta de carinho. Quando aparece outra pessoa, se apaixona, fica dividida e, se o novo amor quiser, larga tudo para ficar com ele. O homem tende a levar a situação até o limite. Em nossa cultura machista é mais fácil para ele ter um caso, ou vários, sem abrir mão da união e sem sentir culpa. Alguns acreditam mesmo que sexo não tem nada a ver com casamento — quando se casam com a amante, acabam traindo-a também. Têm atração pela mulher enquanto namorada. Depois do casamento, esfriam. Isso acontece porque, uma vez casados, projetam na mulher a imagem da mãe, assim como ela projeta no homem a imagem do pai. É até comum encontrar casais que se tratam como “papai” e “mamãe”, e isso, devemos admitir, acaba com qualquer libido.
Para piorar as coisas, em nossa cultura há uma separação entre a mulher santa e pura, “para casar”, e aquela considerada “fácil”, para fazer sexo. O homem, em especial o que teve educação religiosa e aprendeu que sexo é pecado, internaliza tal divisão. Isso pode prejudicar muito a vida amorosa de um casal.
Mesmo em casos assim, no entanto, é possível reverter a situação. Se o casal sente que ainda há atração, pode tentar uma terapia de casal, ou ter uma conversa franca e experimentar ajustes que possam incentivar a libido. Para o  omem que quer estimular sua mulher, sugiro que seja carinhoso, prepare uma noite romântica, convide para um jantar especial num lugar diferente e não se esqueça das preliminares, como massagens. Fazer um curso de dança, uma viagem, marcar um dia da semana somente para os dois, sem crianças ou amigos, também costuma dar resultados. Além disso, ele precisa despir-se do papel de pai da mulher, parar de reclamar dos gastos, de ser grosseiro ou de querer sexo sem ternura.
A mulher, por seu lado, deve observar se não está dando atenção demais às crianças e às amigas, e deixando o marido de lado. Não custa nada arrumar-se para ele, evitar cobranças, fazer carinho e, principalmente, não criticá-lo na frente dos filhos e dos amigos. Enfim, sair do papel de mãe e assumir o de amante.
Casais que não sentem falta do sexo não precisam mudar. Podem continuar a viver juntos, ser amigos, cúmplices, parceiros. Tudo bem. Mas, se um ou outro está infeliz, por que não rever esse contrato? Nesses casos, vale tentar a mudaça ou até pensar na separação. Se amamos realmente alguém e não conseguimos fazê-lo feliz, devemos lhe dar a liberdade para que encontre a felicidade. O que não é aceitável é viver na mentira, simulando um relacionamento que já acabou.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os discípulos e a sexualidade


05/08/2012 04:00

Dom Eduardo Benes de Sales
Eis alguns “avanços” propalados a respeito da sexualidade: uso de preservativo, liberdade sexual, divórcio, legitimação e equiparação ao casamento de uniões de pessoas do mesmo sexo.

Sobre o matrimônio Jesus ensinou: “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.”

E, quando Jesus insiste na indissolubilidade, os discípulos exclamam: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar”. Ao que Jesus responde: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado”.

Compreender e viver o matrimônio como compromisso de doação total só com a ajuda da graça de Deus. Logo depois desse ensinamento os discípulos tentam afastar as criancinhas que foram trazidas a Jesus para serem abençoadas e Jesus, indignado, clama: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”(Cf Mt 19.1-15).

E as abençoa. A melhor bênção para uma criancinha é a união de seus pais. Como seria bom que nossas escolas assim falassem do matrimônio! Quando um casal se separa, a casa desaba sobre todas as criancinhas.

Casal levou menina para sessão sadomasoquista


dia a dia
28/08/2012 09:52
PLÍNIO DELPHINO
Professora universitária foi presa com o namorado sob acusação de divulgar imagens da menor na internet
Luciana Simões fez mestrado na Universidade de São Paulo em anatomia humanaLuciana Simões fez mestrado na Universidade de São Paulo em anatomia humanapliniodl@diariosp.com.br

A professora universitária Luciana Senna Simões, de 35 anos, e o montador de computadores Rodrigo Pereira Rodrigues, de 36, foram presos em flagrante nesta segunda-feira sob acusação de armazenar fotos de sessão de sadomasoquismo com uma garota de 14 anos e divulgá-las na internet. A prisão do casal – ocorrida no Tatuapé e na Chácara Santo Antônio, Zonas Leste e Sul da capital – só foi possível pela luta incansável do pai da adolescente, que descobriu o crime, monitorou as conversas pela rede de computadores e auxiliou a polícia.
O frentista João, de 42 anos, percebeu que a filha vinha tendo comportamento diferente em casa. Ficava recolhida no quarto e já não convivia com os pais e irmãos. Foi quando ele recebeu um telefonema, no último dia 12, dizendo que a menina estava se relacionando com um homem casado.
No dia 29, a adolescente saiu às 9h da manhã e só voltou à noite para casa. Segundo a polícia, ela, por curiosidade, entrou em um site de sadomasoquismo e conheceu Rodrigo, que usava o pseudônimo de srshibarisp. Em japonês, shibari significa amarrar. “Ele aliciou a menina e marcou um encontro no Metrô Santa Cruz. Depois, foram para a residência de Luciana, no Tatuapé”, disse o delegado Genésio Léo, titular do 27º Distrito Policial (Ibirapuera). “Rodrigo havia prometido um presente à menina e entregou para ela um espartilho.”
Naquela data, o pai da menina percebeu que havia algo muito errado. A filha nunca tinha passado tanto tempo fora de casa. “Comprei um rastreador e instalei no notebook dela”, conta. O frentista pode presenciar a conversa da filha com o aliciador. Acionou a polícia e manteve o monitoramento. Os policiais usaram várias técnicas de infiltração e descobriram quem eram os suspeitos.
A polícia pediu a prisão temporária do casal, que foi negada, mas o delegado recebeu autorização judicial para fazer busca e encontrou na casa da professora dezenas de objetos usados em sadomasoquismo, como roupas e máscaras de couro, cordas, vibradores, algemas, agulhas e, no computador de Luciana, fotos das sessões. “Havia imagens da menina participando de uma delas.”
Professora pretendia viajar para a Austrália para estudar
Uma advogada acompanhou o casal durante os procedimentos policiais, porém, interpelada por repórteres, disse que preferia tomar ciência das acusações antes para depois se manifestar. Ela não revelou o nome.
A professora Luciana se formou em Ribeirão Preto em ciências biomédicas, fez mestrado na Universidade de São Paulo em anatomia humana e deu aulas sobre o tema na faculdade Anhanguera e na Fip (Faculdades Integradas Paulista). Recentemente, ela deixou de dar aulas e dedicava-se a um curso de doutorado na USP. Pretendia fazer pós na Austrália, segundo a polícia. Rodrigo monta e desmonta computadores em uma empresa de telemarketing e adora a cultura japonesa. Já foi até sushi man, segundo a polícia, e conheceu Luciana há cinco anos, em um dos encontros de sadomasoquismo. “O problema deles foi envolver uma menor. É um mundo que eu em 47 anos não conhecia e em dez minutos me surpreendi.”
Opinião
João, 42 anos
Frentista e pai da menor aliciada
Atenção ao comportamento
“A gente tem de trabalhar e às vezes nem imagina o que está acontecendo com os filhos. Depois desse episódio, pedi as contas no meu emprego e foquei minhas energias na minha filha. Percebi que o problema era maior do que parecia. Vinha de fora. A minha mulher também pediu demissão. Essa coisa de internet tem de ser controlada. Vi fotos da minha menina com eles. Tive de me controlar muito para não fazer besteira. Não quero que nenhum pai veja o que eu vi.  A minha filha vai precisar de apoio psicológico. Eu acreditei que eles (o casal acusado) fossem punidos. Continuo acreditando. Por isso, não desisti.  A minha filha ainda não se deu conta de tudo o que está acontecendo. Essa coisa de entrar em uma delegacia, dar depoimento a delegado.  Temos de estar sempre atentos às mudanças de comportamento, mas é melhor não deixar chegar a esse ponto. É melhor monitorar antes. A gente acaba aprendendo até nesses momentos.”

http://diariosp.com.br/noticia/detalhe/31491/Casal+levou+menina+para+sessao+sadomasoquista

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Extremadura contará con un máster universitario en sexología, orientación y terapia sexual


Europa Press | 27/08/2012 - 12:39

El Instituto Clínico Extremeño de Sexología (ICEXS) y la Universidad de Extremadura ponen en marcha en la región el primer Máster Universitario Propio en Sexología, Orientación y Terapia Sexual.
Esta acción formativa se desarrollará desde 8 de octubre de 2012 al 15 de julio de 2013, y el plazo de inscripción finaliza el 5 de octubre próximo.
Asimismo, la iniciativa surge tras detectarse que en los últimos años la demanda en información, educación, prevención y promoción de la salud sexual de la población va "en aumento".
La actividad está dirigida principalmente a diplomados, licenciados o grados del ámbito humanístico, social, sanitario, científico y/o educativo, así como alumnos de último curso de los mismos.

CONTENIDO

Entre los contenidos a tratar están todos los asuntos importantes para formarse como sexólogo y que pasan por la educación sexual en comunidades y centros educativos; las campañas de prevención de enfermedades contagiosas; el desarrollo personal o la terapia sexual para determinados trastornos.
Además, se abordará la sexología clínica y reproductiva, y la sexualidad en personas con discapacidad física y psíquica. El máster incluye también prácticas en asociaciones y colectivos.
Está impartido por prestigiosos profesionales tanto de la región como de otros puntos del país y al finalizar el periodo formativo, el alumnado recibirá el título de Máster en Sexología, Orientación y Terapia Sexual, y de forma opcional el de Especialista en Orientación Sexual (35 créditos) y Especialista en Terapia Sexual (35 créditos).

Professora universitária é presa por pedofilia em São Paulo


    Uma professora universitária, de 35 anos, e um montador, de 36, foram presos ontem (27) em São Paulo acusados de divulgar na internet fotos de uma estudante de 14, convencida por eles a participar de uma sessão de sadomasoquismo. A polícia chegou até o casal depois que o pai da menina percebeu mudanças de comportamento na filha e passou a vigiá-la, com um software espião.
    No dia 29, a adolescente saiu de casa às 9h e retornou apenas dez horas depois. Ela disse aos pais que iria à casa de uma amiga, mas foi até a Estação Santa Cruz do metrô, na zona sul, para encontrar o montador. Os dois trocavam mensagens desde o dia 21, quando se conheceram em uma sala de bate-papo. O montador se identificava como SrShibariSP. O apelido faz alusão ao verbo japonês "shibari", que significa amarrar. Ex-sushiman, o aliciador é fascinado por cultura oriental.
    Da estação de metrô, eles partiram para o apartamento da professora no Tatuapé, na zona leste, onde os três participaram de uma sessão de sexo sadomasoquista. Em troca, a estudante ganhou um espartilho.
    O pai da garota, um frentista de 42 anos, passou a estranhar o comportamento da filha. Ele também recebeu uma ligação, dizendo que a garota estava se envolvendo com um homem casado. Notou, ainda, o presente inusitado. Desconfiado, o frentista instalou um software espião no notebook da adolescente.
    Viu que ela acessava um site sadomasoquista onde tinha as próprias fotos expostas, sob o domínio do SrShibariSP. Desesperado, o pai chegou a pedir demissão para acompanhar de perto o caso. "Fiquei duas semanas sem comer nem dormir. É terrível."
    Sem falar nada à garota, ele entrou em contato com um amigo e decidiu procurar o 27.º DP (Campo Belo). "É um mundo à parte (sadomasoquismo)", disse o delegado Genésio Leo Júnior. "Ela foi atraída pela curiosidade", completou.
    Armazenamento. Na sexta, o delegado pediu o mandado de busca e apreensão. No sábado, o casal se encontraria de novo com a garota. Alerta, o pai impediu que ela saísse de casa. Ontem, a polícia encontrou fotos e material sadomasoquista no apartamento da professora. Formada em Biomedicina, ela é doutoranda em Anatomia Humana na Universidade de São Paulo (USP). À polícia, ela disse que a garota parecia ter 16 anos. A professora e o parceiro foram presos em flagrante por divulgar as fotos, além de mantê-las armazenadas. A advogada dos acusados não se manifestou sobre o caso.


http://www.odiario.com/geral/noticia/597477/professora-universitaria-e-presa-por-pedofilia-em-sao-paulo/

Professora universitária é presa por pedofilia



Doutoranda da USP e técnico de informática divulgaram na internet fotos de sessão de sadomasoquismo com adolescente de 14 anos

iG São Paulo  - Atualizada às 


Um casal foi preso em flagrante na segunda-feira (27),  em São Paulo, acusado de divulgar na internet fotos de uma adolescente de 14 anos convencida por eles a participar de uma sessão de sadomasoquismo. 
No computador dos suspeitos L.S.S., de 35 anos, e R.P.R., de 36, havia centenas de fotos pornográficas e várias de sexo explícito com a adolescente. Além do computador, foram apreendidos cordas, coleiras, chicotes, vibradores e outros objetos usados em sadomasoquismo e fetichismo.
O casal - uma professora universitária formada em Biomedicina e doutoranda em Anatomia Humana na Universidade de São Paulo (USP) e um técnico de informática - foi indiciado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Investigação
Policiais do 27º Distrito Policial (Ibirapuera) começaram a investigar os dois no último dia 29 de julho, quando o pai da estudante fez um boletim de ocorrência. Ele contou que a filha passou o dia fora e voltou para casa somente às 21 horas levando um espartilho preto, que disse ter ganhado “de presente” de uma amiga.
No dia seguinte, a “amiga” da filha ligou e tentou tranquilizar o pai da menina, dizendo que nada de anormal tinha acontecido. Ela confirmou ter dado o presente. Desconfiado, ele instalou um software espião no computador da adolescente e descobriu que ela estava cadastrada em um site de sadomasoquismo. A menina também mantinha contato com um homem naquele portal.
Ao pesquisar no site o perfil do suspeito, o pai constatou que ele armazenava centenas de fotos pornográficas de sadomasoquismo e fetichismo. Em algumas delas o homem aparecia com a estudante, que vestia espartilho preto, e uma mulher.
Na casa do técnico de informática, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, os policiais apreenderam uma coleira e uma calça de nylon preta. Eram novos “presentes” que ele daria para a vítima. Segundo a polícia, o técnico revelou que o material de sadomasoquismo estava no apartamento de sua namorada.
Na casa da suspeita, a polícia apreendeu um vasto material destinado à prática de sadomasoquismo - coleiras, chicotes, vibradores, gel lubrificante, presilhas com correntes, máscaras, espartilhos, roupas de fantasia e até quatro manuais de sadomasoquismo.
No computador da professora estavam armazenadas centenas de fotos pornográficas, que eram inseridas por ela e seu namorado no site. Em muitas das fotografias o casal aparece com a adolescente, em 29 de julho, dia em que a menina chegou tarde em casa. As fotos foram produzidas e postadas num site de sadomasoquistas e fetiche, expondo a imagem da menor.


http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-08-28/professora-universitaria-e-presa-por-pedofilia.html

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cirurgião testa o uso do produto em mulheres que sentem dor durante o sexo

Novo teste com botox - 04/08/2012 às 08:15h

A doença provoca contrações involuntárias na musculatura genital, gerando dor e queimação

Queridinho de homens e mulheres que lutam contra as rugas do envelhecimento, o botox pode também ser um aliado na cama. Estudos clínicos feitos por um médico americano mostraram bons resultados do uso da toxina botulínica em mulheres que sofrem com vaginismo. A doença provoca contrações involuntárias na musculatura genital, gerando dor e queimação. Cerca de 5% da população feminina sofre com o problema, que pode até impedir a penetração.
— Se esse estudo ficar mesmo comprovado, as perspectivas de aliviar o sofrimento das pacientes serão muito positivas. Vejo como uma ótima novidade — comemora o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti.
A técnica em teste consiste na aplicação da toxina botulínica nos músculos da entrada da vagina. A substância interrompe a passagem dos impulsos nervosos. Como consequência, a região fica mais relaxada e a vida sexual, mais prazerosa. Segundo os pesquisadores, cerca de 80 voluntárias participaram dos testes; apenas uma não apresentou melhora. As análises continuam sob supervisão da FDA, agência americana que controla alimentos e medicamentos. No Brasil, ainda não há autorização para estudos.
Entre as causas para o vaginismo estão traumas emocionais e uma criação muito repressiva com relação à sexualidade.

A vida sem sexo

23-08-2012
Quando falamos sobre sexo, já de princípio nos ajeitamos na cadeira porque sabemos que o tema desperta grandes e calorosasdiscussões. A curiosidade sobre o tema é instigante. A pessoa se permite romper com os tabus existentes, o que pressupõe recorrer aos instintos mais prazerosos. Evocamos os significados que possuímos sobre sexo, traduzidos por sensações e experiências vividas ou desejadas. Imaginar um cenário sexual não é difícil porque contamos com recursos internos como a excitação. O sexo nos permite fantasiar e aliado a isso, a ideia de transgressão.
 
Mas igualmente ao desejo de consumar uma relação sexual para alguns, existem pessoas que rompem com a necessidade e renunciam o envolvimento sexual. Muito embora pareça estranho alguém não ter relações sexuais, a assexualidade é um movimento social que desmistifica a notoriedade do sexo e está em plena ascensão no mundo. Talvez seja mais fácil pensarmos nas multiplicidades e possibilidades do sexo do que na falta dele.
 
A libido não está vinculada apenas ao ato sexual. O ato em si é uma consequência natural para extravasar a excitação acumulada.Para os assexuados, o prazer e a satisfação existem, mas não através do envolvimento carnal com outra pessoa. Não existe desejo sexual, mas existe excitação. E olha que embora pareça uma descrição do celibato, assexualidade está longe desta concepção. Os celibatários reprimem o desejo sexual em prol de uma causa e de preceitos religiosos. O assexuado não reprime nada, pois nãoexiste desejo a ser recalcado. A masturbação, por exemplo, é uma alternativa para a excitação, cuja ejaculação possui efeito aliviador e diminui o estresse. O autoerotismo dispensa a relação com o outro e a atuação da libido é presente, satisfazendo a excitação.
 
Assexualidade não é uma doença, mas uma escolha. O DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), catálogo de doenças mentais da associação americana de psiquiatria classifica este comportamento como “HSDD” ou Desordem do Desejo Sexual Hipoativo, considerada um desvio. Talvez, mediante a cultura da sexolatria, em que até para vendercerveja recorre-se aos estímulos sexuais, não transar é entendido como patológico. Mas se não transar não causa sofrimento para a pessoa, o uso de remédios ou tratamentos é dispensável. Problemas como o vaginismo, menopausa, deficiência hormonal e problemas de ereção são algumas causas que diminuem e até impossibilitam o envolvimento sexual e, portanto, devem ser tratados.
 
Nem tudo é assexualidade. Deve-se ter pelo menos num período de 6 meses, falta de desejo sem quadros de doenças. O assexual não é aquele que, necessariamente, tenha sofrido abusos sexuais ou possui uma orientação sexual não aceita. Ao contrário, a assexualidade é defendida pela Even (Asexual Visibility and Education Network), rede que luta pela visibilidade dos assexuados no mundo, como uma nova orientação sexual e assim deve ser compreendida.
 
Existem grupos na assexualidade como os românticos ou libidinosos que possuem atração romântica e por isso, conseguem se envolver com outras pessoas, namorar e até casar. Envolvem-se afetivamente. Sexo apenas com o intuito de procriar. Já os não românticos não possuem intimidade física ou troca de carícias. Não sentem desejo algum e o envolvimento amoroso não é permitido. De um modo geral, os assexuais sofrem muito preconceito e são discriminados por suas escolhas. O sentimento de culpa é atormentador e angustiante, imputado por uma sociedade carente de afeto. Nos dias de hoje, fazer sexo e ser libidinoso são obrigações e por isso, sofrem distorções. O prazer pode ser destinado àoutros setores da vida como o trabalho, exercícios físicos ou aos cuidados dos filhos, isso para ficar em alguns exemplos. É um erro restringir a libido ao sexo.
 
Os poucos estudos sobre o tema dão margem para especulações e conclusões precipitadas. As variedades sexuais não podem serdeterminadas ou quantificadas. A sexualidade viola qualquer padrão normativo, justamente porque não pode ser controlada. São estas ramificações sexuais que permitem ao conhecimento pessoal, e, portanto, a constituição de identidades sexuais.  Compreender estas identidades é respeitar os movimentos de uma sociedade que sofre uma verdadeira metamorfose em sua constituição. Desbravar nossa sexualidade deve ser libertador e não uma escravidão.
 
* Breno Rosostolato é professor de psicologia da Faculdade Santa Marcelina.
http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=opiniao&id=21330

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Milícias usam violência sexual como arma de guerra no Congo


Atualizado em  24 de agosto, 2012 - 05:12 (Brasília) 08:12 GMT
Vítima de violência sexual (Foto Christian Aid e Will Storr)
Vítima de estupro no Congo: abuso sexual é uma eficiente arma de guerra
Nos cinco minutos que você levará para terminar de ler esta reportagem, pelo menos três mulheres terão sido estupradas na República Democrática do Congo. A cada hora, 48 mulheres são violentadas no país, segundo um estudo publicado no American Journal of Public Health. Organizações de proteção aos direitos humanos também registram um número impressionante de vítimas masculinas.
No total, 22% dos homens e 30% das mulheres do Congo já foram vítimas de violência sexual em ataques relacionados ao conflito, segundo números de 2010. Tais estatísticas levaram a enviada da ONU ao país, Margot Wallström, a classificar o país como a "capital mundial do estupro" em um apelo para que o Conselho de Segurança tomasse uma atitude para interromper a barbárie.
Mas se os números já são chocantes, os depoimentos reunidos pelo jornalista Will Storr em uma investigação exclusiva para a BBC são um grito de socorro que a comunidade internacional não deveria ser capaz de ignorar.
Os relatos foram reunidos no documentário de rádio An Unspeakable Act (na tradução livre algo como "Um Ato Sobre o Qual não se Pode Falar").
O próprio Storr admite que é difícil ouvi-los até o final, mas diz que o objetivo das vítimas era justamente conseguir que seus dramas fossem divulgados, em uma tentativa de romper o imobilismo internacional sobre o tema.

Relatos

Uma das vítimas, por exemplo, conta como foi estuprada por quatro homens que mataram seu marido e seus seis filhos enquanto riam e pareciam se divertir. "Nunca vou conseguir esquecer. Desde então, tenho uma dor na cabeça constante por causa de todos esses pensamentos ruins. Ao lembrar tudo isso agora, parece que minha cabaça vai explodir", diz a vítima.
Outra mulher relata como os estupradores mutilaram sua genitália - algo frequente nos ataques, como explicam médicos que atendem as vítimas.
Um homem disse ter sido vítima de abusos sexuais cometidos por integrantes do Exército e descreve os ataques e suas sequelas físicas e psicológicas. "Na primeira vez eles me amarraram, me bateram, mataram minha mãe, meu pai e meus filhos na minha frente", diz. "Depois voltaram e me usaram por vários dias."
Um total de 6 milhões de pessoas já foram mortas no conflito na República Democrática do Congo desde 1996. Hoje, a média de mortos é de 54 mil por mês.
Os estupros são cometidos tanto por milícias quanto pelas forças oficiais. Especialistas explicam que, mais do que atos de violência em um ambiente socialmente degradado e sem lei, esses abusos são uma tática de guerra.

Arma de guerra

Vítima masculina (Foto Christian Aid e Will Storr)
Homens também são vítimas de abusos sexuais no Congo
"A violência sexual em conflitos armados é uma tática de uma eficiência incrível porque ela humilha, envergonha e traumatiza a vítima", explicou Lara Stemple, diretora do programa de Saúde e Direitos Humanos da Universidade da Califórnia.
"Em um conflito armado em que a violência está por toda parte, o estupro é um instrumento de dominação total, de subjugação completa."
Para Chris Dolan, diretor de um projeto que dá assistência legal a refugiados congoleses em Uganda, os abusos sexuais são uma arma de guerra mais eficiente do que as convencionais porque rompem a harmonia e o tecido social de uma comunidade.
"Todas as relações entre os integrantes de uma família, e dessa família com a vizinhança e com a sua comunidade podem ser afetadas por um estupro."
Desde 2009, Dolan dirige uma campanha para ampliar a conscientização sobre o fato que vítimas de violência sexual podem ser homens além de mulheres.
Sua organização também oferece ajuda às vítimas masculinas, que sofrem com graves sequelas físicas, além de serem estigmatizadas em sua comunidade.
"As sequelas psicológicas de um abuso desses também são terríveis. As pessoas descrevem essa situação como uma tortura interna", diz William Hopkins, psiquiatra da organização Freedom from Torture, explicando que a vítima passa a "odiar a si mesmo."

Responsabilidade

Vitima de estupro (Foto Christian Aid e Will Storr)
Vítimas descrevem as sequelas psicológicas dos estupros como uma "tortura interna"
Segundo Storr, uma das questões mais difíceis de se entender ao analisar o problema dos estupros endêmicos no Congo é como tantos congoleses - sejam eles integrantes de milícias ou do Exército do país - podem cometer tais atos de barbárie.
Especialistas explicam que a maioria dos estupros são coletivos e aqueles que cometem tais abusos não se sentem individualmente responsáveis por seus atos.
Muitos dos estupradores não têm problema em descrever os ataques e até se sentem "orgulhosos" de fazer parte dos grupos que cometem tais violências.
Um dos milicianos entrevistados no documentário, por exemplo, diz que fica "feliz" depois dos estupros e se torna mais violento quando as vítimas reclamam "mais do que deveriam".
Segundo informações apuradas pelo documentarista, a formação militar dos milicianos e militares, estruturada de modo a desprovê-los de sua "individualidade" e ""humanidade", também ajudaria a agravar o problema.

A síndrome do desempenho


07:00, 24/08/2012 
NATHALIA ZIEMKIEWICZ


Esse amigo brochou seguidas vezes e não sabia explicar o porquê. Estava diante da trepada de sua vida, com aquela mulher nua deitada diante dele, e o camarada dos países baixos resolveu tirar um cochilo. Perguntei se a moça era esteticamente desfavorecida ou cometeu alguma gafe na hora H. Vai que gritou o nome do time rival, lustrou o aparelho dentário antes de cair de boca ou revelou pelos pubianos claudia-ohanizados demais para o gosto dele… Nada disso. O problema não era com ela. Eu quis contemporizar, mas insisti: “Quem sabe um dia estressante no trabalho, conta bancária no vermelho, brigas familiares, álcool em excesso, diabetes?” Cinco vezes, ouvi “nãããão”.

Dias atrás, enquanto fazia entrevistas para uma matéria sobre prazer, deparei com um diagnóstico bem possível para esse amigo. Desconfio que ele sofra da Síndrome do Desempenho. No tempo do bisavô dele, bastava ter um pênis ereto (tudo bem, você vai dizer que nem isso ele conseguiu, mas deixe que eu conclua o raciocínio!). Sexo não era algo para satisfazer a mulher. Servia para aliviar o marido e procriar. Com raras exceções, não tinha preliminares nem o objetivo de ser prazeroso para ambos. Os homens levavam para casa aquilo que as prostitutas ensinavam. Quando surgiu a pílula anticoncepcional, que libertou a mulher para transar sem engravidar, passamos a nos divertir com o sexo. A querer mais do que abrir as pernas.
Algo que, para eles, era tão simples quanto enfiar a chave na fechadura… ficou complicado. Hoje é quase uma obrigação ter um sexo de extrema qualidade. Você vê na revista quais os segredos para alcançar orgasmos múltiplos. A indústria farmacêutica lança produtos que prometem manter a ereção por horas. Os sex shops vendem vibradores para encaixe simultâneo em dez orifícios e “velocidade cinco do créu”. O cinema e a televisão mostram coreografias pornográficas dignas do Cirque du Soleil. Há uma cobrança por um desempenho tão fenomenal que você tem vergonha de gostar do tradicional papai-mamãe.
“É um prazer idealizado que complica o sexo, nos torna máquinas”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra do núcleo de sexualidade no Hospital das Clínicas da USP-SP. Essa angústia causada pelo temor do desempenho pode gerar disfunções eréteis, ejaculação precoce etc. Disfunções sexuais podem ser culpa de diversos fatores, de desemprego à colesterol alto. Mas, dizem os especialistas com quem conversei, o mais comum é que tenham fundo emocional. Claro que, quando meu amigo veio desabafar, primeiro descartei as demais possibilidades. Ou seja, provavelmente, não é a cabeça de baixo que ele precisa trabalhar.

Documentário abre debate sobre assédio sexual nas ruas europeias


Mário Camera
Atualizado em  14 de agosto, 2012 - 10:28 (Brasília) 13:28 GMT
Uma jovem belga de apenas 25 anos decidiu gravar o que ouvia dos homens enquanto caminhava pelas ruas de Bruxelas – e principalmente de sua vizinhança, em um bairro pobre da cidade. O resultado foi o documentárioFemme de la Rue (Mulher da Rua, em tradução livre).
Cena do documentário de Sofie Peeters (Foto Divulgação)
Cena do documentário: relato de outras mulheres mostra que problema de assédio é comum
Com uma câmera escondida, Sofie Peeters registrou o assédio sexual e os insultos que sofria enquanto caminhava pela capital belga.
nicialmente pensado como trabalho de conclusão de seu curso de cinema, o documentário acabou suscitando um debate sobre a violência sofrida por milhares de mulheres todos os dias e ultrapassou as fronteiras da Bélgica.
A maioria das imagens do assédio sofrido por Sofie foi gravada em Anneessens, um bairro pobre de Bruxelas, onde a jovem mora há dois anos. O bairro tem uma grande população do norte da África, de países árabes e muçulmanos – e a maior parte dos homens gravados realmente era de origem norte-africana. Por isso, Peeters foi acusada de racismo por alguns críticos.
As cenas mostram uma sucessão de homens abordando a jovem à medida que ela avança em seu caminho pelas calçadas e parques da capital belga. Um deles chega pelas suas costas, dizendo que ela é “linda”. Outro, simplesmente a cruza na calçada, vira o rosto em sua direção e a chama de "vadia".
Cena do documentário de Sofie Peeters (Foto Divulgação)
Homens fotografam Sofie em parque, em cena incluída em seu documentário
Em outra sequência, Sofie passa em frente a um bar, com mesas na calçada. Um homem diz que "se ninguém fizer um elogio, ela vai se sentir mal". Em outra cena, um rapaz a convida para beber algo em seu apartamento. Diante da recusa, ele insiste e diz que Sofie o deixa "com vontade", o que faz com que seja "normal" abordá-la daquela maneira.
"Acho que a primeira coisa que uma mulher se pergunta é: 'Sou eu? Foi algo que fiz? São as minhas roupas?'", contou a jovem, em uma entrevista à emissora de TV belga RTBF que já foi vista por mais de um milhão de pessoas no YouTube. O filme mostra, ainda, testemunhos de outras vítimas de assédio nas ruas da cidade.

Testemunho das francesas

As frases recheadas de vulgaridades e a violência com a qual alguns homens abordam a jovem no documentário, feito em plena capital da União Europeia, causaram indignação no resto do continente.
O assunto, que é raramente tratado pela imprensa, ganhou espaço em jornais, revistas e emissoras de TV na França, um dos berços do movimento feminista. O assédio sexual de rua, travestido de simples "cantada", também gerou debate nas redes sociais francesas.
Cena do Documentário de Sofie Peeters (Foto TV Brussel)
Mulher dá depoimento pessoal no vídeo de Sofie Peeters
Depois que um jornalista escreveu em seu Twitter que ainda não tinha visto "nenhuma menina reclamar de ter recebido o mesmo tratamento" na França, centenas de mulheres postaram na rede social alguns exemplos de comentários agressivos, repletos de conotações sexuais, que são obrigadas a escutar diariamente nas principais cidades do país.
Por coincidência, o Parlamento francês aprovou na última semana uma lei mais dura contra o assédio sexual, após um vazio jurídico ter sido criado pela anulação de uma lei anterior, considerada ambígua pelos magistrados.
A Bélgica também adotará medidas para diminuir a violência verbal sofrida pelas mulheres. Uma lei que deverá entrar em vigor em setembro prevê multas por assédio sexual na rua.
Sofie Peeters decidiu deixar Bruxelas e voltar a viver em uma cidade menor, no interior do país.

Médicos oferecem tratamento proibido


Presidente do CRM diz que vai apurar o caso e informa que a entidade condena o uso de hormônios ou qualquer outra substância sem necessidade


Profissional usa a Internet para captar novos clientes. Pela rede, ele também prescreve dietas que retardam envelhecimento
ALECY ALVES
Da Reportagem

Em Cuiabá, o emprego dos hormônios sintéticos em tratamento antienvelhimento, proibido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2010, é uma prática relativamente comum. A entidade ainda proíbe qualquer modalidade de tratamento que garanta o rejuvenescimento ou retardo do envelhecimento.

O acesso facilitado foi comprovado pela reportagem do Diário, que encontrou um médico que oferece o produto no consultório e ainda dá orientação sobre uma dieta antienvelhecimento pela Internet. É na rede que ele consegue captar mais pacientes.

Em um blog, o profissional dá a opção de enviar a receita por telefone, email ou messenger (via celular), para aqueles que não podem comparecer ao seu consultório. Intitulando o tratamento de “Dieta do tipo metabólico avançado” em um trecho do texto, o médico antecipa um dos supostos benefícios: “Pareça e sinta mais jovem”.

Ele ainda grifa o termo “evite o envelhecimento precoce”. Finalizando ele observa que “a dieta pode ser orientada pelo telefone, email ou messenger”, disponibilizando telefone e endereços eletrônicos.

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva Alves das Neves, disse que o órgão desconhece a existência de profissionais que oferecem tratamento hormonal ou qualquer outra modalidade prometendo retardar ou rejuvenescer.

Dalva assinala que essa prática é proibida pelo CFM, previsto na resolução 1938/2012, e assume o compromisso de apurar a oferta de serviços via internet. A presidente lembra que é de total responsabilidade do profissional a receita do uso de hormônios sem necessidade comprovada por meio de exames.

Prescrever terapia hormonal, no caso dos homens a testosterona, prometendo a recuperação da massa muscular perdida com a idade, ou para acelerar o ganho de músculos no caso dos jovens, são práticas condenadas pela medicina porque pode levar ao desenvolvimento de doenças como o diabetes, além de tumores cancerígenos, diz Dalva Alves.

“O médico que faz isso tem que ter consciência de que é responsável por seus atos e podem ser cobrados”, alerta. Dalva Alves lembra que o paciente que se sentir prejudicado pode formalizar denúncia no CRM contra o médico.

Ela, que tem a Endocrinologia como especialidade, diz que jamais receita a ingestão ou qualquer outra forma de emprego dos hormônios se não tiver a carência comprovada em exames específicos.

No mês passado, em decorrência de reportagens veiculadas na mídia mostrando médicos indicando terapia hormonal para retardar o envelhecimento e até melhorar a potência sexual, o CFM estabeleceu novas normas.

No parecer 29/12, o órgão apresenta resultados de uma série de pesquisas científicas nas quais não ficou comprovado que os hormônios retardam o envelhecimento. Em seguida, reforça que não se deve utilizar hormônios como terapia antienvelhecimento com o objetivo de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento, pela falta de evidências científicas quanto a benefícios e pela evidência de riscos e malefícios para a saúde.

“O envelhecimento é uma fase do ciclo normal da vida, não devendo ser considerado doença que necessita intervenção medicamentosa”, sentencia o CFM. 

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=416140

Paraguay: Dictarán curso de sexología



El sábado arrancará el primer curso de Diplomado de Sexología Clínica organizado y certificado por la Sociedad Paraguaya de Estudios sobre Sexualidad Humana, la cual tendrá una duración de 18 meses, dirigido a psicólogos y médicos para el tratamiento de los diversos problemas sexuales de las personas y sus parejas.
Jueves, 23 AGO 2012 - 13:29 


“Este taller está coordinado por tres psicólogos sexólogos, contaremos además con docentes extranjeros. Con varios de ellos será en clases presenciales y otras por medio de las teleconferencias. Tendremos docentes de Brasil, Uruguay, Venezuela, Colombia, Chile además de docentes de nuestro medio”, explicó el Lic. Ariel González Galeano, coordinador del curso.

Para cualquier consulta sobre el curso, o inscripciones comunicarse al teléfono 021-230206, o bien a info@sexualidadhumana.org, o la página webwww.sexualidadhumana.org.

http://www.lanacion.com.py/articulo/87037-dictaran-curso-de-sexologia.html

Pai é condenado por abuso sexual em motel de Ribeirão


Quarta, 22 de Agosto de 2012 - 22h56 ( Atualizado em 22/08/2012 - 23h51 )

Homem levou a filha de 13 anos para motel, em 2004, e, segundo processo, teria tentado estuprá-la

Jucimara de Pauda
O Tribunal de Justiça manteve a sentença de primeiro grau e condenou um pai que tentou estuprar a filha a 3 anos de prisão. A pena inicial era de sete anos, mas como o estupro não se consumou a pena caiu pela metade. Ainda cabe recurso da sentença.
O caso ocorreu em 2004, em um motel de Ribeirão Preto. Segundo o processo, o pai levou a menina de 13 anos ao local e teria pedido para a garota tomar banho e depois tentado estuprá-la, alegando que iria ensinar a menina a fazer sexo.
Segundo a garota, o estupro não se concretizou porque ela entrou em pânico. Para acalmá-la, o pai teria levado a adolescente para a casa de uma irmã dele, em Jaboticabal.
Horas depois, a tia encontrou a menina caída no chão, chorando e dizendo que não queria ver o pai nunca mais e que não sabia por que ele havia tentado estuprá-la.
O boletim de ocorrência foi registrado e a menina chegou a fazer sessões com uma psicóloga, mas depois deixou de comparecer ao consultório. A mãe da garota não se separou do marido e alegou que não poderia fazê-lo porque tinha outros filhos. Ela não explicou por que a menina deixou de frequentar a terapia.
Segundo os desembargadores do TJ, não há como inocentar o pai porque não existem dúvidas sobre a veracidade dos fatos diante das palavras da vítima, que no primeiro depoimento confirmou o ocorrido e em juízo não respondeu todas as perguntas feitas pelo magistrado, o que, segundo o processo, "se mostrou uma tentativa frustrada de defender o acusado, pois, apesar de tudo ele é seu pai."
No entanto, parentes e a psicóloga que acompanharam o caso testemunharam sobre a confusão de sentimentos da vítima.
Já o pai, segundo o processo, informou que apenas levou a filha ao motel porque ela manifestou desejo de conhecer o lugar. Ele nega a tentativa de estuprar a menina.