Sex coaching for physicians: combination treatment for patient and partner.
Autor(es): Perelman MA
Fonte: Int J Impot Res; 15 Suppl 5: S67-74, 2003 Oct.
Artigo [MEDLINE PMID: 14551580 ] Idioma: Inglês
Tipo de publicação: Artigo de Revista; Research Support, Non-U.S. Gov't; Revisão
Physicians dealing with sexual dysfunction (SD) must consider the psychological and behavioral aspects of their patient's diagnosis and management, as well as organic causes and risk factors. Integrating sex therapy and other psychological techniques into their office practice will improve effectiveness in treating SD. This presentation provides information about the psychological forces of patient and partner resistance, which impact patient compliance and sex lives beyond organic illness and mere performance anxiety. Four key areas are reviewed: (1). 'Sex coaching for physicians' uses the 'Cornell Model' for conceptualizing and treating SD. A 5-min 'sex status,' manages 'time crunch' by rapidly identifying common causes of sexual dysfunction (insufficient stimulation, depression, etc). (2). Augmenting pharmacotherapy with sex therapy when treating erectile dysfunction (ED) specifically, or SD generally is stressed. Sex therapy is useful as a monotherapy or an adjunctive treatment and is often the 'combination therapy' of choice when treating SD. The following therapeutic integrations are highlighted: modifying patient's initial expectations; sexual pharmaceuticals use as a therapeutic probe; 'follow-up' to manage noncompliance and improve outcome; relapse prevention. (3). Issues specific to the role of the partner of the ED patient are described. The physician must appreciate the role of couple's issues in causing and/or exacerbating the ED and the impact of the ED on the patient/partner relationship. Successful treatment requires a supportive available sexual partner, yet partner cooperation may be independent of partner attendance during the office visit. Preliminary data from a survey of SMSNA members practice patterns, regarding partner issues, is presented and discussed. The importance of evoking partner support and cooperation independent of actual attendance during office visits is emphasized. (4). Finally, the need for more patient and partner educational materials to assist the physician in overcoming a patient/partner's emotional barriers to sexual success in a time efficient manner are discussed.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Estudo mostra que a homofobia envolve relação de medo
- Estudo mostra que a homofobia envolve relação de medo
Sex, 21/01/2011 - 09h20 - Amor e Sexo postar comentário
Um estudo feito pelo Departamento de Psicobiologia da UNIFESP apontou que o preconceito contra homossexuais pode estar baseado em sentimentos de baixa dominância, como medo e vergonha, indicando que a homofobia seria um comportamento defensivo.
Os resultados sugerem que, diante de um grupo com orientação sexual diferente, as pessoas tendem a ficar mais acuadas ou receosas, indicando que esses sentimentos devem ter maior influência no preconceito do que o ódio propriamente dito.
Realizado pela pesquisadora Cristina Lasaitis, o estudo, tema de dissertação de mestrado, analisou as emoções envolvidas no tabu da homossexualidade e comparou as diferenças entre grupos de voluntários com diferentes níveis de preconceito: homo e bissexuais, heterossexuais sem preconceito e heterossexuais que se declararam preconceituosos. Para isso, foram avaliados 39 voluntários, sendo 9 homens heterossexuais e 9 gays ou bissexuais, 10 mulheres heterossexuais e 11 lésbicas ou bissexuais. Os voluntários foram recrutados mediante o preenchimento de um questionário que avaliava, entre diversos assuntos, o seu nível de preconceito.
O experimento foi realizado individualmente em uma sala onde cada voluntário assistia a uma apresentação de 40 imagens de diversos tipos, como de casais hétero e homossexuais em cenas eróticas e fotos sem cunho sexual, como de animais e paisagens. O voluntário relatava o que sentia perante cada imagem através de uma escala que media os níveis de prazer, alerta e dominância e durante a exibição das imagens eram tomadas medidas fisiológicas, como suor das mãos, temperatura e movimento dos músculos faciais. "Essas medidas eram uma observação direta daquilo que os voluntários declararam nas escalas de emoção. Por exemplo, o suor das mão sem excesso indicava um alto nível de alerta perante a imagem apresentada.", explica Cristina.
Através das medições, a pesquisa apontou que os homens heterossexuais se sentiram incomodados ao verem especificamente imagens de casais gays. Em contrapartida, as mulheres heterossexuais mostraram desagrado moderado frente a imagens de casais homossexuais, independentemente se fossem de gays ou de lésbicas. Já os voluntários homo e bissexuais apresentaram níveis de prazer altos e semelhantes para imagens dos três tipos de casais.
http://vilamulher.terra.com.br/estudo-mostra-que-a-homofobia-envolve-relacao-de-medo-3-1-31-474.html
Sex, 21/01/2011 - 09h20 - Amor e Sexo postar comentário
Um estudo feito pelo Departamento de Psicobiologia da UNIFESP apontou que o preconceito contra homossexuais pode estar baseado em sentimentos de baixa dominância, como medo e vergonha, indicando que a homofobia seria um comportamento defensivo.
Os resultados sugerem que, diante de um grupo com orientação sexual diferente, as pessoas tendem a ficar mais acuadas ou receosas, indicando que esses sentimentos devem ter maior influência no preconceito do que o ódio propriamente dito.
Realizado pela pesquisadora Cristina Lasaitis, o estudo, tema de dissertação de mestrado, analisou as emoções envolvidas no tabu da homossexualidade e comparou as diferenças entre grupos de voluntários com diferentes níveis de preconceito: homo e bissexuais, heterossexuais sem preconceito e heterossexuais que se declararam preconceituosos. Para isso, foram avaliados 39 voluntários, sendo 9 homens heterossexuais e 9 gays ou bissexuais, 10 mulheres heterossexuais e 11 lésbicas ou bissexuais. Os voluntários foram recrutados mediante o preenchimento de um questionário que avaliava, entre diversos assuntos, o seu nível de preconceito.
O experimento foi realizado individualmente em uma sala onde cada voluntário assistia a uma apresentação de 40 imagens de diversos tipos, como de casais hétero e homossexuais em cenas eróticas e fotos sem cunho sexual, como de animais e paisagens. O voluntário relatava o que sentia perante cada imagem através de uma escala que media os níveis de prazer, alerta e dominância e durante a exibição das imagens eram tomadas medidas fisiológicas, como suor das mãos, temperatura e movimento dos músculos faciais. "Essas medidas eram uma observação direta daquilo que os voluntários declararam nas escalas de emoção. Por exemplo, o suor das mão sem excesso indicava um alto nível de alerta perante a imagem apresentada.", explica Cristina.
Através das medições, a pesquisa apontou que os homens heterossexuais se sentiram incomodados ao verem especificamente imagens de casais gays. Em contrapartida, as mulheres heterossexuais mostraram desagrado moderado frente a imagens de casais homossexuais, independentemente se fossem de gays ou de lésbicas. Já os voluntários homo e bissexuais apresentaram níveis de prazer altos e semelhantes para imagens dos três tipos de casais.
http://vilamulher.terra.com.br/estudo-mostra-que-a-homofobia-envolve-relacao-de-medo-3-1-31-474.html
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Livro sobre educação sexual gera polémica no Paquistão - Sol
11de Janeiro, 2011
Um livro cujo objectivo é educar os jovens muçulmanos para a sexualidade sem desrespeitar a doutrina islâmica está a causar polémica no Paquistão.
A obra, cujo título inglês é Educação Sexual para Muçulmanos, foi escrita por um psiquiatra de 81 anos.
Mobin Akhtar escreveu o livro porque considera que a ausência de discussão sobre sexo no Paquistão tem sérias consequências no país.
Conta que no exercício da sua profissão percebeu que os «adolescentes alcançam a puberdade não percebem as mudanças que acontecem no seu corpo e que não têm ninguém que lhas explique», por isso «encaram as transformações como uma doença ou como um pecado, entram em depressão e muitos cometem suicídio».
Na conservadora cultura paquistanesa, o assunto não é considerado apropriado e falar sobre o tema é visto como algo que poderia encorajar comportamentos «não islâmicos».
Mobin Akhtar conta que recebeu «ameaças» e que até outros médicos o acusaram «de agir como uma ovelha negra, um charlatão». Houve um político de uma província que o arrastou ao seu escritório e o acusou de estar a encorajar a pornografia.
A BBC avança, que o autor tem tido dificuldades em encontrar livrarias dispostas a vender a obra e jornais dispostos a publicitá-la.
O médico lamenta a reacção pois considera que «a ignorância sobre temas sexuais está a provocar sofrimento desnecessário em muitos dos nossos jovens».
Akhtar explica que, no Paquistão, mesmo a maior parte dos médicos não discute temas sexuais e que tanto pais como professores evitam o assunto por o acharem constrangedor.
Os ensinamentos do livro vêm acompanhados por citações do profeta Maomé e do Alcorão. E o autor explica que quando começou «a estudar o que o Alcorão, a lei islâmica e os clérigos dizem sobre o sexo», descobriu que «há muita discussão sobre tema no Islão».
Avança que «existem explicações de Maomé sobre temas sexuais e fontes históricas revelam que ele respondeu a perguntas detalhadas sobre o assunto, tanto a homens quanto de mulheres».
Entre as citações do Alcorão incluídas no livro está a seguinte: «podes ter relações sexuais com as tuas esposas nas noites do mês do jejum. Elas tão íntimas para ti como as tuas próprias roupas».
Muitos paquistaneses acharam o livro do médico desagradável. E nem a mudança do título de Educação Sexual para Muçulmanos para Problemas Especiais para Jovens conseguiu aplacar os ânimos mais exaltados.
SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=8983
Um livro cujo objectivo é educar os jovens muçulmanos para a sexualidade sem desrespeitar a doutrina islâmica está a causar polémica no Paquistão.
A obra, cujo título inglês é Educação Sexual para Muçulmanos, foi escrita por um psiquiatra de 81 anos.
Mobin Akhtar escreveu o livro porque considera que a ausência de discussão sobre sexo no Paquistão tem sérias consequências no país.
Conta que no exercício da sua profissão percebeu que os «adolescentes alcançam a puberdade não percebem as mudanças que acontecem no seu corpo e que não têm ninguém que lhas explique», por isso «encaram as transformações como uma doença ou como um pecado, entram em depressão e muitos cometem suicídio».
Na conservadora cultura paquistanesa, o assunto não é considerado apropriado e falar sobre o tema é visto como algo que poderia encorajar comportamentos «não islâmicos».
Mobin Akhtar conta que recebeu «ameaças» e que até outros médicos o acusaram «de agir como uma ovelha negra, um charlatão». Houve um político de uma província que o arrastou ao seu escritório e o acusou de estar a encorajar a pornografia.
A BBC avança, que o autor tem tido dificuldades em encontrar livrarias dispostas a vender a obra e jornais dispostos a publicitá-la.
O médico lamenta a reacção pois considera que «a ignorância sobre temas sexuais está a provocar sofrimento desnecessário em muitos dos nossos jovens».
Akhtar explica que, no Paquistão, mesmo a maior parte dos médicos não discute temas sexuais e que tanto pais como professores evitam o assunto por o acharem constrangedor.
Os ensinamentos do livro vêm acompanhados por citações do profeta Maomé e do Alcorão. E o autor explica que quando começou «a estudar o que o Alcorão, a lei islâmica e os clérigos dizem sobre o sexo», descobriu que «há muita discussão sobre tema no Islão».
Avança que «existem explicações de Maomé sobre temas sexuais e fontes históricas revelam que ele respondeu a perguntas detalhadas sobre o assunto, tanto a homens quanto de mulheres».
Entre as citações do Alcorão incluídas no livro está a seguinte: «podes ter relações sexuais com as tuas esposas nas noites do mês do jejum. Elas tão íntimas para ti como as tuas próprias roupas».
Muitos paquistaneses acharam o livro do médico desagradável. E nem a mudança do título de Educação Sexual para Muçulmanos para Problemas Especiais para Jovens conseguiu aplacar os ânimos mais exaltados.
SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=8983
Denúncias de abusos a meninos aumentam em Ribeirão Preto
Sábado, 15 de Janeiro de 2011 - 21h37
Crianças desenvolvem traumas mesmo que apenas presenciem violência em família; mãe deve ficar atenta
Geórgia Rodrigues
O número de abusos sexuais cometidos contra meninos aumentou nos meses de novembro e dezembro de 2010, em Ribeirão Preto. De 30 casos registrados, 13 foram contra os garotos. A média era de dois casos com vítimas do sexo masculino.
A dificuldade para falar sobre sentimentos ainda constrange os meninos. Raramente eles procuram ajuda para falar dos abusos que sofrem. O silêncio prejudica o tratamento e a identificação dos agressores. Para a coordenadora do Sentinela, Maria das Graças Rovério José, esse cenário apenas começa a mudar quando o tema é amplamente discutido na família, pelos veículos de comunicação e pela sociedade.
"Observamos uma quebra de paradigmas. Quanto mais debatemos, mais chance temos de cuidar dos casos. Os meninos têm falado mais sobre assuntos sentimentais", afirma.
Nos últimos meses, a novela da Globo "Passione" trouxe o tema à tona. O personagem Gerson, piloto de corridas de classe alta, agia de modo estranho quando o tema era sexo. Abusado pela babá na infância, começou precocemente a ter relações sexuais e passou a enfrentar problemas.
"Alguns meninos não ficam com sequelas psicológicas, mas cada um desenvolve o próprio aprendizado e muitas vezes os abusos determinam o modo como o adulto vai encarar o sexo", afirma o psiquiatra Ericson Furtado, do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão.
No serviço do HC que atende problemas idênticos, as vítimas são encaminhadas após muitos abusos. É justamente quando a agressividade do menino começa a assustar a família. A temática sexual se manifesta em gestos com brinquedos, animais de estimação e interesse por assuntos do mundo adulto.
Com apenas 5 anos, um menino criado no ambiente rural descobriu da pior maneira a sexualidade. Induzido a participar de brincadeiras entre primos mais velhos, foi abusado ao longo de anos. Nunca teve coragem de pedir ajuda, por vergonha e timidez. No início da adolescência, quando entendeu o que havia sofrido, não conseguiu lidar com os próprios sentimentos. Somente ao passar dos 30 anos conseguiu buscar ajuda.
Furtado afirma que o caso é bastante comum. "Em pacientes psiquiátricos adultos, é muito frequente encontrar relatos de abuso", diz ele.
Em outro caso, um menino foi forçado por um parente a praticar sexo, mas sem agressão. Isso porque a pressão costuma ser mais psicológica, com ameaças a familiares ou chantagem emocional.
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/01/15/denuncias-de-abusos-a-meninos-aumentam-em-ribeirao-preto.html
Crianças desenvolvem traumas mesmo que apenas presenciem violência em família; mãe deve ficar atenta
Geórgia Rodrigues
O número de abusos sexuais cometidos contra meninos aumentou nos meses de novembro e dezembro de 2010, em Ribeirão Preto. De 30 casos registrados, 13 foram contra os garotos. A média era de dois casos com vítimas do sexo masculino.
A dificuldade para falar sobre sentimentos ainda constrange os meninos. Raramente eles procuram ajuda para falar dos abusos que sofrem. O silêncio prejudica o tratamento e a identificação dos agressores. Para a coordenadora do Sentinela, Maria das Graças Rovério José, esse cenário apenas começa a mudar quando o tema é amplamente discutido na família, pelos veículos de comunicação e pela sociedade.
"Observamos uma quebra de paradigmas. Quanto mais debatemos, mais chance temos de cuidar dos casos. Os meninos têm falado mais sobre assuntos sentimentais", afirma.
Nos últimos meses, a novela da Globo "Passione" trouxe o tema à tona. O personagem Gerson, piloto de corridas de classe alta, agia de modo estranho quando o tema era sexo. Abusado pela babá na infância, começou precocemente a ter relações sexuais e passou a enfrentar problemas.
"Alguns meninos não ficam com sequelas psicológicas, mas cada um desenvolve o próprio aprendizado e muitas vezes os abusos determinam o modo como o adulto vai encarar o sexo", afirma o psiquiatra Ericson Furtado, do HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão.
No serviço do HC que atende problemas idênticos, as vítimas são encaminhadas após muitos abusos. É justamente quando a agressividade do menino começa a assustar a família. A temática sexual se manifesta em gestos com brinquedos, animais de estimação e interesse por assuntos do mundo adulto.
Com apenas 5 anos, um menino criado no ambiente rural descobriu da pior maneira a sexualidade. Induzido a participar de brincadeiras entre primos mais velhos, foi abusado ao longo de anos. Nunca teve coragem de pedir ajuda, por vergonha e timidez. No início da adolescência, quando entendeu o que havia sofrido, não conseguiu lidar com os próprios sentimentos. Somente ao passar dos 30 anos conseguiu buscar ajuda.
Furtado afirma que o caso é bastante comum. "Em pacientes psiquiátricos adultos, é muito frequente encontrar relatos de abuso", diz ele.
Em outro caso, um menino foi forçado por um parente a praticar sexo, mas sem agressão. Isso porque a pressão costuma ser mais psicológica, com ameaças a familiares ou chantagem emocional.
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2011/01/15/denuncias-de-abusos-a-meninos-aumentam-em-ribeirao-preto.html
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
- FMABC (SP) abre terapia sexual para mulheres
- FMABC abre terapia para mulheres
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 7:00
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
Não são só os homens que podem sofrer com a disfunção sexual. Mulheres que geralmente têm ausência de orgasmo, vaginismo (contração involuntária dos músculos próximos da vagina) e dor na relação com o parceiro podem procurar auxílio e se inscrever a partir de hoje para o novo grupo de terapia que acontece na FMABC (Faculdade de Medicina da Fundação do ABC) a partir de fevereiro.
A insatisfação sexual pode estar relacionada com uso de remédios, mau relacionamento afetivo com o companheiro, falta de fantasias eróticas e não conhecimento do próprio corpo. Em geral, o perfil das pacientes é de poder econômico reduzido e baixa autoestima. O grupo de terapia foi implantado há dez anos na faculdade. "No início elas reclamavam que não tinham orgasmo, e hoje o que mais encontramos são mulheres que dizem não sentir desejo pelo parceiro. Isso pode acontecer por consequência de problemas afetivos. Ninguém vai beijar uma boca que acabou de te xingar", explicou uma das profissionais da atividade, a psicóloga e terapeuta sexual Amazonita Esashika.
A especialista defende a descoberta do próprio corpo como fator fundamental de um bom resultado após a relação sexual. "Para termos intimidade com o outro precisamos, antes de tudo, ter intimidade conosco", justifica.
Durante as reuniões, profissionais ensinam como exercitar o órgão sexual e por vezes conversam individualmente com cada paciente. Segundo a especialista, as mulheres perdem a vergonha de expor a sua dificuldade nas reuniões. "Acho que é porque a mídia fala muito de sexualidade. Por isso, elas vêm dispostas a resolver o problema", opina. EM
O grupo é formado por até 15 mulheres, que frequentam 20 sessões em até seis meses. As reuniões acontecem às segundas-feiras. Dependendo da avaliação dos profissionais, a mulher pode ou não ser incluída no próximo grupo.
O serviço gratuito integra o setor de Saúde e Medicina Sexual do Ambulatório de Ginecologia da FMABC e tem caráter multidisciplinar. A equipe é formada por médico ginecologista, psicólogos, fisioterapeuta do assoalho pélvico e por uma feminologista. As interessadas precisam ter disponibilidade de horário, pois as terapias ocorrem no período da manhã, das 10h às 12h, no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do campus da FMABC, em Santo André.
As inscrições para a triagem das interessadas podem ser feitas até dia 28 pelo telefone 4993-7227 ou por meio de encaminhamento de ginecologistas dos postos de saúde do Grande ABC
http://www.dgabc.com.br/News/5851391/fmabc-abre-terapia-para-mulheres.aspx
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 7:00
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
Não são só os homens que podem sofrer com a disfunção sexual. Mulheres que geralmente têm ausência de orgasmo, vaginismo (contração involuntária dos músculos próximos da vagina) e dor na relação com o parceiro podem procurar auxílio e se inscrever a partir de hoje para o novo grupo de terapia que acontece na FMABC (Faculdade de Medicina da Fundação do ABC) a partir de fevereiro.
A insatisfação sexual pode estar relacionada com uso de remédios, mau relacionamento afetivo com o companheiro, falta de fantasias eróticas e não conhecimento do próprio corpo. Em geral, o perfil das pacientes é de poder econômico reduzido e baixa autoestima. O grupo de terapia foi implantado há dez anos na faculdade. "No início elas reclamavam que não tinham orgasmo, e hoje o que mais encontramos são mulheres que dizem não sentir desejo pelo parceiro. Isso pode acontecer por consequência de problemas afetivos. Ninguém vai beijar uma boca que acabou de te xingar", explicou uma das profissionais da atividade, a psicóloga e terapeuta sexual Amazonita Esashika.
A especialista defende a descoberta do próprio corpo como fator fundamental de um bom resultado após a relação sexual. "Para termos intimidade com o outro precisamos, antes de tudo, ter intimidade conosco", justifica.
Durante as reuniões, profissionais ensinam como exercitar o órgão sexual e por vezes conversam individualmente com cada paciente. Segundo a especialista, as mulheres perdem a vergonha de expor a sua dificuldade nas reuniões. "Acho que é porque a mídia fala muito de sexualidade. Por isso, elas vêm dispostas a resolver o problema", opina. EM
O grupo é formado por até 15 mulheres, que frequentam 20 sessões em até seis meses. As reuniões acontecem às segundas-feiras. Dependendo da avaliação dos profissionais, a mulher pode ou não ser incluída no próximo grupo.
O serviço gratuito integra o setor de Saúde e Medicina Sexual do Ambulatório de Ginecologia da FMABC e tem caráter multidisciplinar. A equipe é formada por médico ginecologista, psicólogos, fisioterapeuta do assoalho pélvico e por uma feminologista. As interessadas precisam ter disponibilidade de horário, pois as terapias ocorrem no período da manhã, das 10h às 12h, no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do campus da FMABC, em Santo André.
As inscrições para a triagem das interessadas podem ser feitas até dia 28 pelo telefone 4993-7227 ou por meio de encaminhamento de ginecologistas dos postos de saúde do Grande ABC
http://www.dgabc.com.br/News/5851391/fmabc-abre-terapia-para-mulheres.aspx
Pesquisa: homossexualidade é definida na gestação
Pesquisa: homossexualidade é definida na gestação
por Uol
(19/07/2010 12:07)
Em que momento da vida uma pessoa se torna homossexual? Durante a gestação, na infância ou adolescência? E o que define a sexualidade humana? Fatores genéticos ou sociais? Essas questões sempre geraram muita discordância entre militantes, cientistas e psicanalistas.
Mas, ao menos de acordo com o pesquisador Jacques Balthazar da Universidade de Liège, na Bélgica, nossa orientação sexual é definida quando não passamos de um embrião.
Balthazar acaba de lançar no exterior o livro "Biologia da Homossexualidade", em que afirma que o indivíduo nasce homossexual, não torna-se um.
De acordo com o estudioso, que há 30 anos analisa a relação entre hormônios e comportamento sexual, o histórico genético e as descargas hormonais recebidas quando ainda estamos no ventre são os determinantes para que alguém nasça homo, bi ou heterossexual.
http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=8686
por Uol
(19/07/2010 12:07)
Em que momento da vida uma pessoa se torna homossexual? Durante a gestação, na infância ou adolescência? E o que define a sexualidade humana? Fatores genéticos ou sociais? Essas questões sempre geraram muita discordância entre militantes, cientistas e psicanalistas.
Mas, ao menos de acordo com o pesquisador Jacques Balthazar da Universidade de Liège, na Bélgica, nossa orientação sexual é definida quando não passamos de um embrião.
Balthazar acaba de lançar no exterior o livro "Biologia da Homossexualidade", em que afirma que o indivíduo nasce homossexual, não torna-se um.
De acordo com o estudioso, que há 30 anos analisa a relação entre hormônios e comportamento sexual, o histórico genético e as descargas hormonais recebidas quando ainda estamos no ventre são os determinantes para que alguém nasça homo, bi ou heterossexual.
http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=8686
Assinar:
Postagens (Atom)