Casais grudentos
March 8th, 2011
Casais grudentos
Os relacionamentos conjugais existem em diversas formas que permitem que se estenda por muitas décadas.
Alguns casais são tormentosos, discutem e brigam constantemente, mas tem a base do relacionamento nesta forma do que parece ser mal estar para os outros.
Outros casais baseiam-se em manutenção do contato físico e atividades conjuntas. A isto sempre se denominou companheirismo. Alguns casais assim sempre podem dar-se muito bem, mas em outros poderá ocorrer mal estar num dos cônjuges que necessite momentos solitários e atividades individuais. Nestes casos o casal será prejudicado caso não recontrate como estabelecer um formato de relacionamento que satisfaça as necessidades de ambos.
Mas muitos casais que parecem viver grudados podem dar-se muito bem e estar satisfeitos com este modelo.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Iowa, o companheirismo excessivo é mais nocivo do que os parceiros indiferentes.
Existe, sempre, uma pequena percentagem de casais que viverá compartilhando o cotidiano de modo satisfatório para os dois cônjuges. Podem trabalhar juntos e fazer a maior parte das atividades em conjunto.
Os casais que estão satisfeitos não aparecerão, pois não reclamam, não são visíveis fora do normal, não serão considerados um problema aos conhecidos e vizinhos. Por isso os casais brigões aparecem mais, mesmo que sejam, talvez, uma proporção semelhante.
Este grupo pode aumentar, mas não há indícios de que seja algum aumento importante estatisticamente.
Ter um companheiro grudento pode trazer benefícios: Confiança plena e constante para ambos! A divisão de atividades de modo complementar será outro benefício, com aumento de comunicação efetiva e constante. Aprendem a comunicar-se de modo eficaz e constante, aumentando a confiança entre o casal.
Sempre o relacionamento grudento pode produzir casais simbióticos, mutuamente dependentes num grau que quando o outro deixa de existir, ambos individualmente também passam a não existir junto com o casal.
Em verdade podemos observar algo semelhante em todos os casais mais idosos que conviveram por muitas décadas. A afinidade intensa deste companheirismo e como cada um confia no que o outro fará a cada dia e em cada momento do dia traz segurança especial. Quando um dos dois falece, em pouco tempo vemos o outro falecer, tendo desistido da vida sem companheiro. Este seria um malefício: perder a capacidade de viver individualmente e sem companhia específica.
Homem grudento ou a mulher grudenta: os dois podem ser muito ruins caso a outra pessoa não seja compatível com este grude. Somente pessoas que saibam administrar este tipo de relacionamento é que poderão tirar proveitos deste grude. São pessoas que agradam-se de ter alguém por perto sempre, e que conseguem produzir momentos de individualidade pessoal, quando também a chamada pessoa grudenta também terá seu momento individual.
E a individualidade?
Todas as pessoas precisam de momentos de individualidade. Alguns homens jogam futebol uma vez por semana, ou jogam tênis, ou pôquer, ou colecionam moedas ou selos. Alguns deleitam-se em ler, isolados, outros fazendo remendos na casa, lidando com madeira numa marcenaria caseira… Mulheres querem passar algumas horas no cabeleireiro, fazer as unhas, andar no shopping dizendo que fazem compras…
Cada pessoa descobre e desenvolve atividades que permitem com que se identifiquem como indivíduos diferenciados. Cada casal precisa desenvolver suas formas compatíveis de atividades que garantam a individualidade.
Mudanças Sociais
A parcela de mulheres que desenvolveram nas poucas últimas décadas características que as permitem enfrentar o mercado de trabalho e participar da administração dos locais de trabalho, terão dificuldades de aceitar positivamente este homem se ele, de fato, ficar o tempo todo ao seu redor. Mas algumas os assimilarão complementarmente da mesma forma que o inverso era muito mais comum há época de nossos avós.
Então nos cabe perguntar a estas mulheres, diferenciadas de suas mães e avós, que tipo de homem elas preferirão e com os quais se sentirão mais adequadas.
As mulheres que tem um compromisso como relacionamento, com o casamento, farão muito bom uso de homens que sejam mais grudentos!
Estas mulheres que não tem projetos de relacionamentos paralelos em suas vidas se encaixarão de modo muito fácil e tranquilo com homens que serão sentidos como confiáveis, excelentes companheiros.
Como precisa ser desenvolvido o convívio com grudentos
O contrato do casamento pode ter sido entendido que compreendia a aceitação desta característica… assim será um árduo trabalho recontratar o casamento, produzir nova forma garantia de relacionamento que exclua este comportamento grudento. Nem sempre isso será possível, pois haverá o sentimento de ter sido enganado, traído, pois o acordo tácito que o casal efetuou para desenvolver o relacionamento era a base deste casamento…
Haveria de ser um processo de certa maneira longo através do qual ambos precisariam compreender como desenvolver novo mecanismo de convivência que permitisse que os dois indivíduos envolvidos possam satisfazer as necessidades individuais.
Cada indivíduo precisará reconhecer em si mesmo as necessidades pessoais para poder expor ao outro. Isto implica em melhorar comunicação verbal e desenvolver expressividade emocional assertiva, o que nem sempre os casais aprenderam ou pretendem desenvolver. Apenas assim não se magoa o outro quando a intenção é de melhorar o casal.
Podem existir casais grudentos e grudados de modo a produzir felicidade a ambos cônjuges.
O mais importante é aprender a comunicar-se consigo mesmo e com o outro, pois assim pode-se administrar diferenças e possíveis mudanças necessárias durante a vida.
Fonte: Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr : Psicólogo (CRP06/20610), psicoterapeuta sexual e de casais do Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; autor de vários livros sobre sexualidade, incluindo “Amor e Sexualidade” (Iglu ed., 2007), “Problemas sexuais” (Biblioteca 24×7, 2008);
http://semeandooconhecimento.net/casais-grudentos/
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sexualidade é assunto de criança - Saúde e Ciência - Extra Online
Sexualidade é assunto de criança
Tatiana Clébicar - O Globo Online Tamanho do textoA A A
Quando falar de sexo com as crianças? Como explicar por que há meninos que gostam de meninas e meninos? Por que alertar para os riscos de abusos sexuais? Para responder a questões com as quais nem sempre os pais lidam bem, a psicanalista Maria Cecília Pereira da Silva reuniu artigos de especialistas em crianças e adolescentes no livro "Sexualidade começa na infância" (Casa do Psicólogo). Doutora pela PUC-SP e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Maria Cecília defende que os conceitos aprendidos e as experiências vividas na infância serão determinantes na vivência da sexualidade na idade adulta. Por isso, pais e professores têm de estar preparados para lidar com o tema com naturalidade e seriedade. Leia aqui orientações para pais e professores.
- Os pais transmitem seus valores sobre a sexualidade mesmo sem nada a dizer. Se estiverem à vontade para conversar sobre sexualidade com as crianças desde cedo, provavelmente, os filhos terão mais liberdade e prazer na vida adulta.
Para a médica o mais importante diante de uma pergunta é entender o criança quer saber. E não há limites de idade para se tocar no assunto. A curiosidade da criança é o que define quando é a melhor hora de conversar sobre sexo ou outros temas:
- Ao compreender o tamanho e o conteúdo da pergunta, é preciso dar uma resposta cientificamente correta e objetiva e corrigir informações erradas. Responda sempre, mesmo que seja para dizer que não sabe. Nunca diga "quando você crescer, eu respondo", "pergunte ao papai quando chegar", "pergunte à sua mãe", "isso é coisa de mulher", "foi a cegonha que te trouxe", ou "não tenho tempo agora".
Reprimir é um perigo
Ela alerta que as conseqüências da repressão podem ser danosas para todo o desenvolvimento da curiosidade existencial.
- Se não podemos saber de onde viemos, não podemos investigar o mundo. Além disso, conforme o nível de repressão toda possibilidade ao prazer na vida fica interditada - diz ela, acrescentando que os pais devem tratar a descoberta da sexualidade pelas crianças de maneira acolhedora, porém firme. - Por exemplo, uma conversa particular com a criança que se masturba em situações de grupo pode ajudar. Os pais devem explicar que alguns comportamentos íntimos, que dizem respeito apenas à própria pessoa, devem acontecer em lugares reservados, com privacidade. Como outras normas de convivência social, as crianças rapidamente entendem a diferença entre o que pode e o que não pode ser feito em público e procuram se adequar a elas.
Programa de TV tem hora
Maria Cecília enfatiza que a brincadeira é a forma que a criança encontra para dar vazão à sua curiosidade sexual. Mas alerta: brincadeiras repetitivas podem ser sinal de que algo não vai bem. Ela critica ainda o excesso de estímulos sexuais em programas de TV ou na internet. (Vote aqui: Você conversa sobre sexo com seus filhos?)
- Programas com muito estimulo sexual criam uma excitação na criança com a qual ela não é capaz de lidar - afirma, comentando a polêmica envolvendo personagens do universo infantil como Harry Potter e o dinossauro Barney nos quais alguns pais e estudiosos enxergavam tendências homossexuais. - As questões de gênero podem ser trabalhadas a todo o momento na sala de aula ou fora da escola. é importante tomar cuidado com as fantasias e projeções dos adultos, evidenciando muitas vezes preconceitos, sobre as brincadeiras e programas infantis. Acredito que o mais importante é que as crianças tenham modelos masculinos e femininos para se identificar e conte com adultos críticos para conversar sobre aquilo a que assiste. Lidar com as diferenças é muito importante e todo o tempo as crianças se deparam com elas no seu dia-a-dia, inclusive com meninos que brincam de boneca e meninas que não largam a bola.
http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/sexualidade-assunto-de-crianca-662530.html
Tatiana Clébicar - O Globo Online Tamanho do textoA A A
Quando falar de sexo com as crianças? Como explicar por que há meninos que gostam de meninas e meninos? Por que alertar para os riscos de abusos sexuais? Para responder a questões com as quais nem sempre os pais lidam bem, a psicanalista Maria Cecília Pereira da Silva reuniu artigos de especialistas em crianças e adolescentes no livro "Sexualidade começa na infância" (Casa do Psicólogo). Doutora pela PUC-SP e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Maria Cecília defende que os conceitos aprendidos e as experiências vividas na infância serão determinantes na vivência da sexualidade na idade adulta. Por isso, pais e professores têm de estar preparados para lidar com o tema com naturalidade e seriedade. Leia aqui orientações para pais e professores.
- Os pais transmitem seus valores sobre a sexualidade mesmo sem nada a dizer. Se estiverem à vontade para conversar sobre sexualidade com as crianças desde cedo, provavelmente, os filhos terão mais liberdade e prazer na vida adulta.
Para a médica o mais importante diante de uma pergunta é entender o criança quer saber. E não há limites de idade para se tocar no assunto. A curiosidade da criança é o que define quando é a melhor hora de conversar sobre sexo ou outros temas:
- Ao compreender o tamanho e o conteúdo da pergunta, é preciso dar uma resposta cientificamente correta e objetiva e corrigir informações erradas. Responda sempre, mesmo que seja para dizer que não sabe. Nunca diga "quando você crescer, eu respondo", "pergunte ao papai quando chegar", "pergunte à sua mãe", "isso é coisa de mulher", "foi a cegonha que te trouxe", ou "não tenho tempo agora".
Reprimir é um perigo
Ela alerta que as conseqüências da repressão podem ser danosas para todo o desenvolvimento da curiosidade existencial.
- Se não podemos saber de onde viemos, não podemos investigar o mundo. Além disso, conforme o nível de repressão toda possibilidade ao prazer na vida fica interditada - diz ela, acrescentando que os pais devem tratar a descoberta da sexualidade pelas crianças de maneira acolhedora, porém firme. - Por exemplo, uma conversa particular com a criança que se masturba em situações de grupo pode ajudar. Os pais devem explicar que alguns comportamentos íntimos, que dizem respeito apenas à própria pessoa, devem acontecer em lugares reservados, com privacidade. Como outras normas de convivência social, as crianças rapidamente entendem a diferença entre o que pode e o que não pode ser feito em público e procuram se adequar a elas.
Programa de TV tem hora
Maria Cecília enfatiza que a brincadeira é a forma que a criança encontra para dar vazão à sua curiosidade sexual. Mas alerta: brincadeiras repetitivas podem ser sinal de que algo não vai bem. Ela critica ainda o excesso de estímulos sexuais em programas de TV ou na internet. (Vote aqui: Você conversa sobre sexo com seus filhos?)
- Programas com muito estimulo sexual criam uma excitação na criança com a qual ela não é capaz de lidar - afirma, comentando a polêmica envolvendo personagens do universo infantil como Harry Potter e o dinossauro Barney nos quais alguns pais e estudiosos enxergavam tendências homossexuais. - As questões de gênero podem ser trabalhadas a todo o momento na sala de aula ou fora da escola. é importante tomar cuidado com as fantasias e projeções dos adultos, evidenciando muitas vezes preconceitos, sobre as brincadeiras e programas infantis. Acredito que o mais importante é que as crianças tenham modelos masculinos e femininos para se identificar e conte com adultos críticos para conversar sobre aquilo a que assiste. Lidar com as diferenças é muito importante e todo o tempo as crianças se deparam com elas no seu dia-a-dia, inclusive com meninos que brincam de boneca e meninas que não largam a bola.
http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/sexualidade-assunto-de-crianca-662530.html
quarta-feira, 9 de março de 2011
Veneno de aranha, que provoca erecções de quatro horas, pode ser o novo Viagra
Veneno de aranha, que provoca erecções de quatro horas, pode ser o novo Viagra
07/03/2011
às 18:48
A maioria das pessoas, quando descobre uma aranha no quarto, tenta livrar-se dela o mais rápido possível. Mas um novo estudo científico conclui que, se calhar, o melhor mesmo é ter sempre uma aranha à cabeceira da cama. De acordo com Mail Online, a picada de uma aranha armadeira brasileira (Phoneutria nigriventer) tem efeitos secundários no ser humano, entre os quais uma erecção que pode durar até quatro horas.
Estas criaturas de oito patas são oriundas da América do Sul e Central. Investigadores da Universidade de Medicina de Georgia, nos Estados Unidos, acreditam que esta espécie pode ser a solução para problemas de disfunção eréctil. Segundo a fisiologista Kenia Nunes, o veneno destas aranhas é composto por uma mistura de várias moléculas. “Estas moléculas são chamadas toxinas, e neste veneno temos uma grande variedade de toxinas com diferentes actividades”, explicou ao Mail Online.
“Por causa disso, quando um ser humano é mordido por uma destas aranhas, podemos observar diferentes reacções, desde priapismo, um estado em que o pénis está constantemente em erecção”, acrescentou. Outro dos efeitos, para lá das longas e dolorosas erecções, são a perda do controlo muscular, dores fortes, dificuldade em respirar e, se a vítima não for tratada rapidamente com um anti-veneno, pode provocar a morte, devido à privação de oxigénio. Mas os seus efeitos incomuns podem servir para tratar a disfunção sexual, quer nos homens, quer nas mulheres, reforçou Kenia Nunes.
http://www.jn.pt/blogs/osbichos/archive/2011/03/07/veneno-de-aranha-que-provoca-erec-231-245-es-de-quatro-horas-pode-ser-o-novo-viagra.aspx
07/03/2011
às 18:48
A maioria das pessoas, quando descobre uma aranha no quarto, tenta livrar-se dela o mais rápido possível. Mas um novo estudo científico conclui que, se calhar, o melhor mesmo é ter sempre uma aranha à cabeceira da cama. De acordo com Mail Online, a picada de uma aranha armadeira brasileira (Phoneutria nigriventer) tem efeitos secundários no ser humano, entre os quais uma erecção que pode durar até quatro horas.
Estas criaturas de oito patas são oriundas da América do Sul e Central. Investigadores da Universidade de Medicina de Georgia, nos Estados Unidos, acreditam que esta espécie pode ser a solução para problemas de disfunção eréctil. Segundo a fisiologista Kenia Nunes, o veneno destas aranhas é composto por uma mistura de várias moléculas. “Estas moléculas são chamadas toxinas, e neste veneno temos uma grande variedade de toxinas com diferentes actividades”, explicou ao Mail Online.
“Por causa disso, quando um ser humano é mordido por uma destas aranhas, podemos observar diferentes reacções, desde priapismo, um estado em que o pénis está constantemente em erecção”, acrescentou. Outro dos efeitos, para lá das longas e dolorosas erecções, são a perda do controlo muscular, dores fortes, dificuldade em respirar e, se a vítima não for tratada rapidamente com um anti-veneno, pode provocar a morte, devido à privação de oxigénio. Mas os seus efeitos incomuns podem servir para tratar a disfunção sexual, quer nos homens, quer nas mulheres, reforçou Kenia Nunes.
http://www.jn.pt/blogs/osbichos/archive/2011/03/07/veneno-de-aranha-que-provoca-erec-231-245-es-de-quatro-horas-pode-ser-o-novo-viagra.aspx
Pénis humano perdeu espinhas devido a supressão de sequências de ADN
Pénis humano perdeu espinhas devido a supressão de sequências de ADN
9 de Março, 2011
O pénis do Homem ficou sem espinhas graças a uma perda de sequências de ADN ao longo da sua evolução, concluiu um estudo hoje publicado na revista Nature.
Estas alterações poderão ter favorecido a formação de casais monogâmicos e o surgimento de estruturas sociais complexas, permitindo criar os bebés humanos.
A equipa de Gill Berejano, da Universidade norte-americana de Stanford, identificou 510 sequências de ADN ausentes no Homem, mas que permanecem nos chimpanzés e noutras espécies.
Este ADN que se perdeu com a evolução servia para controlar, fundamentalmente, genes envolvidos nos sinais hormonais e nas funções do cérebro.
Segundo os investigadores, isto levou à perda de umas pequenas espinhas de queratina no pénis, presentes noutros mamíferos.
«A morfologia simplificada do pénis» no Homem teria favorecido «estratégias de reprodução entre os primatas», revelam os cientistas na revista britânica.
Uma outra sequência de ADN que não existe no Homem situa-se próximo de um gene supressor de tumores que impedia o crescimento de neurónios numa região específica do cérebro.
A ausência desta sequência faz diminuir a actividade deste gene e levou a que o Homem tivesse um cérebro maior.
«Antes de procurar diferenças específicas entre espécies sobre genes específicos, perguntamo-nos: existem elementos genéticos funcionais conservados nos chimpanzés que faltem completamente ao Homem?», Questiona a equipa de Gill Bejerano num comunicado sobre o estudo hoje divulgado.
Grande parte das sequências de ADN analisadas já se encontrava ausente do genoma do homem de Neandertal, o que indica que estas supressões ocorreram há mais de 500.000 anos.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=13701
9 de Março, 2011
O pénis do Homem ficou sem espinhas graças a uma perda de sequências de ADN ao longo da sua evolução, concluiu um estudo hoje publicado na revista Nature.
Estas alterações poderão ter favorecido a formação de casais monogâmicos e o surgimento de estruturas sociais complexas, permitindo criar os bebés humanos.
A equipa de Gill Berejano, da Universidade norte-americana de Stanford, identificou 510 sequências de ADN ausentes no Homem, mas que permanecem nos chimpanzés e noutras espécies.
Este ADN que se perdeu com a evolução servia para controlar, fundamentalmente, genes envolvidos nos sinais hormonais e nas funções do cérebro.
Segundo os investigadores, isto levou à perda de umas pequenas espinhas de queratina no pénis, presentes noutros mamíferos.
«A morfologia simplificada do pénis» no Homem teria favorecido «estratégias de reprodução entre os primatas», revelam os cientistas na revista britânica.
Uma outra sequência de ADN que não existe no Homem situa-se próximo de um gene supressor de tumores que impedia o crescimento de neurónios numa região específica do cérebro.
A ausência desta sequência faz diminuir a actividade deste gene e levou a que o Homem tivesse um cérebro maior.
«Antes de procurar diferenças específicas entre espécies sobre genes específicos, perguntamo-nos: existem elementos genéticos funcionais conservados nos chimpanzés que faltem completamente ao Homem?», Questiona a equipa de Gill Bejerano num comunicado sobre o estudo hoje divulgado.
Grande parte das sequências de ADN analisadas já se encontrava ausente do genoma do homem de Neandertal, o que indica que estas supressões ocorreram há mais de 500.000 anos.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=13701
Brasileiras abandonam o uso de preservativos
04/03/2011 - 09h25
Brasileiras abandonam o uso de preservativos
A maioria das brasileiras não usa preservativo ao iniciar um novo relacionamento, mesmo que se trate apenas de sexo casual, ao contrário do que ocorria em 2002. Foi o que disseram 51% das mulheres entrevistadas pelo Ibope, que ontem divulgou estudo sobre os hábitos de saúde e de consumo do País, com base na opinião de 18.884 pessoas de 12 a 64 anos. Para as questões ligadas ao sexo, foram consideradas apenas as respostas dos maiores de 18 anos - obtidas entre agosto de 2009 e julho de 2010.
Em 2002, de acordo com levantamento similar, feito também pelo Ibope, 40% das brasileiras se expunham ao sexo desprotegido. Ou seja: a brasileira está abandonando a camisinha. A mesma pesquisa mostra que, se a saúde está sendo negligenciada, a vaidade está em alta. ?A mulher moderna vem deixando de usar a camisinha, vai ao médico só quando está doente, mas diz que pagaria qualquer coisa por sua saúde?, diz a diretora comercial do Ibope, Dora Câmara.
Para os especialistas, o excesso de confiança nos parceiros e a ideia de que fazer sexo sem preservativo é uma prova de fidelidade são os principais motivos que têm levado a mulher a se descuidar da proteção. Apontam, ainda, uma boa dose de irresponsabilidade. Já entre os homens ouvidos pelo Ibope, 55% relatam usar preservativo ao iniciar uma relação.
"Há um conjunto de fatores que explicam o não uso de preservativos, mas o principal deles é ainda uma questão de gênero, essa diferença de comportamento que existe entre homens e mulheres. As mulheres, principalmente as mais jovens, lidam com a sexualidade com um certo romantismo", diz a assistente técnica do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Nara Vieira.
Médica infectologista do setor de Prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Naila Janilde Santos enfatiza que o namoro não traz garantia de segurança. "Mulheres que têm muitos parceiros correm mais risco de contrair DSTs, mas as que têm um parceiro só também adoecem e não podem se esquecer disso".
Terapeuta sexual do Hospital Estadual Pérola Byington - Centro de Referência da Saúde da Mulher, Glene Rodrigues ficou surpresa com a estatística. "Não é falta de informação. Mas uma coisa é informar e outra é educar". Para ela, a falsa ideia de que já existe cura para a aids, sobretudo entre os mais jovens, também alimenta os números da displicência em relação à camisinha. "As pessoas aprenderam a conviver com a Aids e perderam o medo da morte. Pensam que é uma doença tratável, sem risco iminente de morte", afirma. Em 2009, contudo, 11,8 mil pessoas morreram no País vítimas da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2011/03/04/brasileiras-abandonam-o-uso-de-preservativos.jhtm
Brasileiras abandonam o uso de preservativos
A maioria das brasileiras não usa preservativo ao iniciar um novo relacionamento, mesmo que se trate apenas de sexo casual, ao contrário do que ocorria em 2002. Foi o que disseram 51% das mulheres entrevistadas pelo Ibope, que ontem divulgou estudo sobre os hábitos de saúde e de consumo do País, com base na opinião de 18.884 pessoas de 12 a 64 anos. Para as questões ligadas ao sexo, foram consideradas apenas as respostas dos maiores de 18 anos - obtidas entre agosto de 2009 e julho de 2010.
Em 2002, de acordo com levantamento similar, feito também pelo Ibope, 40% das brasileiras se expunham ao sexo desprotegido. Ou seja: a brasileira está abandonando a camisinha. A mesma pesquisa mostra que, se a saúde está sendo negligenciada, a vaidade está em alta. ?A mulher moderna vem deixando de usar a camisinha, vai ao médico só quando está doente, mas diz que pagaria qualquer coisa por sua saúde?, diz a diretora comercial do Ibope, Dora Câmara.
Para os especialistas, o excesso de confiança nos parceiros e a ideia de que fazer sexo sem preservativo é uma prova de fidelidade são os principais motivos que têm levado a mulher a se descuidar da proteção. Apontam, ainda, uma boa dose de irresponsabilidade. Já entre os homens ouvidos pelo Ibope, 55% relatam usar preservativo ao iniciar uma relação.
"Há um conjunto de fatores que explicam o não uso de preservativos, mas o principal deles é ainda uma questão de gênero, essa diferença de comportamento que existe entre homens e mulheres. As mulheres, principalmente as mais jovens, lidam com a sexualidade com um certo romantismo", diz a assistente técnica do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Nara Vieira.
Médica infectologista do setor de Prevenção do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Naila Janilde Santos enfatiza que o namoro não traz garantia de segurança. "Mulheres que têm muitos parceiros correm mais risco de contrair DSTs, mas as que têm um parceiro só também adoecem e não podem se esquecer disso".
Terapeuta sexual do Hospital Estadual Pérola Byington - Centro de Referência da Saúde da Mulher, Glene Rodrigues ficou surpresa com a estatística. "Não é falta de informação. Mas uma coisa é informar e outra é educar". Para ela, a falsa ideia de que já existe cura para a aids, sobretudo entre os mais jovens, também alimenta os números da displicência em relação à camisinha. "As pessoas aprenderam a conviver com a Aids e perderam o medo da morte. Pensam que é uma doença tratável, sem risco iminente de morte", afirma. Em 2009, contudo, 11,8 mil pessoas morreram no País vítimas da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2011/03/04/brasileiras-abandonam-o-uso-de-preservativos.jhtm
Sustitutas sexuales
Sustitutas sexuales
Los pioneros de la terapia sexual William Masters y Virginia Johnson, en su primera época, contaron en su equipo con una doctora en medicina que colaboraba en su investigación y en la terapia sexual, donde participaba como sustituta sexual en algunos casos de hombres que acudían a terapia sexual y no tenían pareja.
Dado que el protocolo de intervención de estos famosos terapeutas implicaba el formato de "pareja —de terapeutas— trata a pareja –de pacientes-", investigaron la viabilidad de recurrir a sustitutas para varones sin pareja. Múltiples polémicas suscitó esta modalidad.
Una de las cuestiones fue por qué no utilizaron también sustitutos para mujeres sin pareja. Argumentando los doctores que la mujer sólo podía acercarse al placer sexual si emocionalmente estaba también implicada, de tal manera que, a diferencia del hombre, a ellas no les servía cualquiera para practicar y aprender a orgasmar, resolver su vaginismo o una aversión al sexo. El planteamiento es compatible con la visión paternalista y machista de la época. Aunque contradictorio, ya que la sustituta era mujer y no tenía inconveniente en practicar sexo sin estar emocionalmente implicada.
En nuestra propia experiencia como terapeutas sexuales, nunca hemos recurrido a la figura de la sustituta —ni sustituto—. De hecho, el estilo de intervención terapéutica ha evolucionado mucho en los 50 años transcurridos desde que Masters y Johnson ensayaban los primeros modelos de terapia sexual. Es cierto que en algunas ocasiones nos han ofrecido la posibilidad de disponer de señoritas con instrucción y preparación para que puedan actuar como sustitutas. Es obvio que disponer de proveedores de señoritas no es otra cosa que estar en el negocio de la prostitución y las relaciones previo pago suelen tener un componente perverso difícil de asumir. Pero, aunque fueran componentes de una ONG que se dedican predicar el sexo libre y gratuito, no nos atreveríamos a utilizar sus servicios, teniendo en cuenta la complejidad de las relaciones humanas y el diverso significado que las vivencias sexuales pueden tener para cada persona. Entre otros, no podríamos correr el riesgo de que los pacientes se quedaran colgados de los sustitutos.
Por eso durante 25 años de terapia sexual hemos ido desarrollando estrategias para intervenir en problemas sexuales con hombres o mujeres sin pareja. Éstas siempre han ido encaminadas a que las personas aprendan a resolver su problema sexual desde su realidad, contemplando el deseo de buscar una relación. Lo que tiene que quedar claro, dentro de los objetivos terapéuticos, es que lo importante es aprender a gestionar el propio placer, sólo o en compañía. Si se plantean dificultades para encontrar pareja, se trabaja con la persona. En el proceso terapéutico se promueven habilidades de relación y estrategias de acercamiento: la seducción es un mundo que tiene sus claves y que también se aprende. El sexo fundamentado en relaciones honestas es clave para el bienestar.
Una vuelta de tuerca más, en este asunto del recurso a las sustitutas sexuales, la ha dado la londinense Mare Simone, que afirma estar muy orgullosa de haber sostenido relaciones sexuales con un gran número de hombres. Sin embargo, asegura que lo que hace no es prostitución, ya que lo hace con fines terapéuticos. Esta mujer declara: "Me gano la vida durmiendo con maridos o novios. Pero no soy de ninguna manera una prostituta, como subrogación el sexo es legal, siempre y cuando se haga en un ambiente terapéutico y curativo. La gente paga por el asesoramiento y para curar sus problemas, no por el sexo. Estoy ayudando a mejorar y cambiar la vida sexual de miles de hombres, lo que significa que también estoy ayudando a mejorar la vida sexual de sus esposas y novias". La terapia es una cosa muy seria, que conlleva una preparación clínica y una gran responsabilidad. La ignorancia siempre ha sido muy atrevida y entendemos que, dado el señalamiento social que pesa sobre las prostitutas, Mare Simone quiera disfrazar su función.
No se trata de denostar el oficio de puta, cada cual tiene su función. Pero no se pueden mezclar churras con merinas —como dice el consabido dicho— y menos en temas de salud. Una persona que mantiene relaciones sexuales a cambio de dinero es una prostituta, y la relación que establece tiene unas claves, por mucho que adorne su papel. La terapia sexual es otra cosa muy diferente —seguramente peor pagada— con una formación universitaria específica y con unas reglas claras. Si un terapeuta se acuesta con su paciente estaría transgrediendo los más elementales principios éticos de la profesión. Seguramente se pueden encontrar prostitutas con estudios de psicología y sexología, pero en el caso de poder ejercer las dos funciones, tendrían que optar; porque no nos equivoquemos, las funciones son absolutamente incompatibles como ya hemos explicado y así lo recogen los códigos deontológicos de los colegios profesionales de Médicos, de Psicólogos, y de la Asociación Española de Especialistas en Sexología.
Por otro lado, podemos encontrar terapeutas que se enamoran y viven relaciones con quienes hasta ese momento han sido sus clientes. Pero ésa es la clave, si cambia el tipo de relación y se convierten en novios, amantes, amigos íntimos..., debe abandonarse la relación paciente-terapeuta. Las posiciones del terapeuta y del paciente son asimétricas y están reguladas por un código ético. El vínculo terapéutico ubica al terapeuta en el lugar del supuesto saber, lo que le facilita poder manipular fácilmente la relación. Por eso, la profesión de terapeuta conlleva una gran responsabilidad y requiere una larga formación y entrenamiento para no caer en la tentación de servirse del paciente para favores sexuales u otros menesteres, en lugar de ocuparse de ayudarle a resolver su problema.
Las relaciones humanas son muy complejas y la conducta sexual no suele vivirse de manera intrascendente. Por eso la sexología clínica no se rige por un planteamiento mecanicista —como si de llevar el coche al taller se tratara—, se plantea desde una perspectiva integradora que incluye aspectos físicos, psicológicos y sociales.
Miércoles, 09 de marzo de 2011
Sustitutas sexuales
Los pioneros de la terapia sexual William Masters y Virginia Johnson, en su primera época, contaron en su equipo con una doctora en medicina que colaboraba en su investigación y en la terapia sexual, donde participaba como sustituta sexual en algunos casos de hombres que acudían a terapia sexual y no tenían pareja.
Dado que el protocolo de intervención de estos famosos terapeutas implicaba el formato de "pareja —de terapeutas— trata a pareja –de pacientes-", investigaron la viabilidad de recurrir a sustitutas para varones sin pareja. Múltiples polémicas suscitó esta modalidad.
Una de las cuestiones fue por qué no utilizaron también sustitutos para mujeres sin pareja. Argumentando los doctores que la mujer sólo podía acercarse al placer sexual si emocionalmente estaba también implicada, de tal manera que, a diferencia del hombre, a ellas no les servía cualquiera para practicar y aprender a orgasmar, resolver su vaginismo o una aversión al sexo. El planteamiento es compatible con la visión paternalista y machista de la época. Aunque contradictorio, ya que la sustituta era mujer y no tenía inconveniente en practicar sexo sin estar emocionalmente implicada.
En nuestra propia experiencia como terapeutas sexuales, nunca hemos recurrido a la figura de la sustituta —ni sustituto—. De hecho, el estilo de intervención terapéutica ha evolucionado mucho en los 50 años transcurridos desde que Masters y Johnson ensayaban los primeros modelos de terapia sexual. Es cierto que en algunas ocasiones nos han ofrecido la posibilidad de disponer de señoritas con instrucción y preparación para que puedan actuar como sustitutas. Es obvio que disponer de proveedores de señoritas no es otra cosa que estar en el negocio de la prostitución y las relaciones previo pago suelen tener un componente perverso difícil de asumir. Pero, aunque fueran componentes de una ONG que se dedican predicar el sexo libre y gratuito, no nos atreveríamos a utilizar sus servicios, teniendo en cuenta la complejidad de las relaciones humanas y el diverso significado que las vivencias sexuales pueden tener para cada persona. Entre otros, no podríamos correr el riesgo de que los pacientes se quedaran colgados de los sustitutos.
Por eso durante 25 años de terapia sexual hemos ido desarrollando estrategias para intervenir en problemas sexuales con hombres o mujeres sin pareja. Éstas siempre han ido encaminadas a que las personas aprendan a resolver su problema sexual desde su realidad, contemplando el deseo de buscar una relación. Lo que tiene que quedar claro, dentro de los objetivos terapéuticos, es que lo importante es aprender a gestionar el propio placer, sólo o en compañía. Si se plantean dificultades para encontrar pareja, se trabaja con la persona. En el proceso terapéutico se promueven habilidades de relación y estrategias de acercamiento: la seducción es un mundo que tiene sus claves y que también se aprende. El sexo fundamentado en relaciones honestas es clave para el bienestar.
Una vuelta de tuerca más, en este asunto del recurso a las sustitutas sexuales, la ha dado la londinense Mare Simone, que afirma estar muy orgullosa de haber sostenido relaciones sexuales con un gran número de hombres. Sin embargo, asegura que lo que hace no es prostitución, ya que lo hace con fines terapéuticos. Esta mujer declara: "Me gano la vida durmiendo con maridos o novios. Pero no soy de ninguna manera una prostituta, como subrogación el sexo es legal, siempre y cuando se haga en un ambiente terapéutico y curativo. La gente paga por el asesoramiento y para curar sus problemas, no por el sexo. Estoy ayudando a mejorar y cambiar la vida sexual de miles de hombres, lo que significa que también estoy ayudando a mejorar la vida sexual de sus esposas y novias". La terapia es una cosa muy seria, que conlleva una preparación clínica y una gran responsabilidad. La ignorancia siempre ha sido muy atrevida y entendemos que, dado el señalamiento social que pesa sobre las prostitutas, Mare Simone quiera disfrazar su función.
No se trata de denostar el oficio de puta, cada cual tiene su función. Pero no se pueden mezclar churras con merinas —como dice el consabido dicho— y menos en temas de salud. Una persona que mantiene relaciones sexuales a cambio de dinero es una prostituta, y la relación que establece tiene unas claves, por mucho que adorne su papel. La terapia sexual es otra cosa muy diferente —seguramente peor pagada— con una formación universitaria específica y con unas reglas claras. Si un terapeuta se acuesta con su paciente estaría transgrediendo los más elementales principios éticos de la profesión. Seguramente se pueden encontrar prostitutas con estudios de psicología y sexología, pero en el caso de poder ejercer las dos funciones, tendrían que optar; porque no nos equivoquemos, las funciones son absolutamente incompatibles como ya hemos explicado y así lo recogen los códigos deontológicos de los colegios profesionales de Médicos, de Psicólogos, y de la Asociación Española de Especialistas en Sexología.
Por otro lado, podemos encontrar terapeutas que se enamoran y viven relaciones con quienes hasta ese momento han sido sus clientes. Pero ésa es la clave, si cambia el tipo de relación y se convierten en novios, amantes, amigos íntimos..., debe abandonarse la relación paciente-terapeuta. Las posiciones del terapeuta y del paciente son asimétricas y están reguladas por un código ético. El vínculo terapéutico ubica al terapeuta en el lugar del supuesto saber, lo que le facilita poder manipular fácilmente la relación. Por eso, la profesión de terapeuta conlleva una gran responsabilidad y requiere una larga formación y entrenamiento para no caer en la tentación de servirse del paciente para favores sexuales u otros menesteres, en lugar de ocuparse de ayudarle a resolver su problema.
Las relaciones humanas son muy complejas y la conducta sexual no suele vivirse de manera intrascendente. Por eso la sexología clínica no se rige por un planteamiento mecanicista —como si de llevar el coche al taller se tratara—, se plantea desde una perspectiva integradora que incluye aspectos físicos, psicológicos y sociales.
Miércoles, 09 de marzo de 2011
Sustitutas sexuales
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