sábado, 2 de julho de 2011

Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo

11/01/2011 -- 10h29
Medicamentos podem afetar a libido e até o orgasmo

Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo.

Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp.

O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos.

Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade.

Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo.

Ansiolíticos

Uso: os conhecidos tranquilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão.

Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid.

Antidepressivos

Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa.

Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente.

Anticoncepcional

Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns.

Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.

Anti-hipertensivos

Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril.

Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.

Anti-histamínicos e antigripais

Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias.

Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar. (Fonte: Em dia News)
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--23-20110111

Pães e remédios estão entre vilões do desempenho sexual

23/06/2011 -- 10h22
Pães e remédios estão entre vilões do desempenho sexual
Alimentos, bebidas e medicamentos podem conter substâncias que influenciam negativamente nas relações sexuais

O açúcar aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido e faz com que a vida sexual seja afetada
Vira e mexe e acabamos esbarrando na máxima: "Você é o que você come". Mesmo que isso não seja traduzido ao pé da letra, não tem como negar: a forma como nos alimentamos sempre vai refletir no nosso dia a dia, inclusive na vida sexual.

Prova disso foi relatada recentemente em reportagem de um jornal inglês. Segundo a matéria, comer muito pão e outros carboidratos refinados, por exemplo, pode atrapalhar o desempenho sexual.

Uma das causas do problema seria que os alimentos refinados liberam açúcar mais rapidamente que os integrais. Essa quantidade maior de açúcar é associada à queda de energia, o que significa que não haverá energia para o sexo. Além disso, o açúcar engorda e aumenta o nível de estrogênio no corpo, o que diminui a libido.

Algumas bebidas também podem ser um problema: o quinino da água tônica, por exemplo, baixou os níveis de testosterona em ratos, de acordo com pesquisadores da University of Lagos, na Nigéria. Em outro estudo foi constatada uma baixa concentração de espermas relacionada ao uso da substância.

Já alguns remédios para pressão arterial reduziriam a libido por interferir na frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo. Os analgésicos à base de opiáceos como codeína e morfina podem suprimir a atividade no hipotálamo — área do cérebro envolvida no controle dos níveis de hormônio. Cerca de 68% das mulheres que tomaram o remédio por muito tempo tiveram diminuição de relações sexuais.

No caso dos analgésicos, os pesquisadores ingleses aconselham o consumo de medicamentos à base de paracetamol e ibuprofeno. (Com informações do Globo Online)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--53-20110623&tit=paes+e+remedios+estao+entre+viloes+do+desempenho+sexual

Dúvidas sobre sexo? Veja as principais dicas médicas

14/01/2010 -- 08h54
Dúvidas sobre sexo? Veja as principais dicas médicas



Informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa
Sexo é bom e todo mundo gosta? Nem sempre. Dúvidas e preconceitos ainda permeiam o assunto, e ainda mais a prática, embora sexo também signifique bem-estar e saúde. Por isso, informação pode ser a chave para uma vida sexual saudável, que pode (e deve) se estender até a terceira idade de forma prazerosa.

O psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade e o médico clínico e terapeuta sexual João Luis Azevedo Borzino, de São Paulo, responderam as principais dúvidas sobre o assunto, entre elas sexo oral, sexo anal, masturbação, cirúrgias estéticas íntimas, doenças, excesso de libido, abstinência e produtos eróticos. Confira.

As principais dúvidas sobre sexo:

O que pode e o que não pode na relação sexo e saúde?

Oswaldo Rodrigues Jr: - Sexo e atividades sexuais correlacionam-se com bem-estar e saúde. Duas vertentes precisam ser observadas para sabermos se a atividade sexual, qualquer que seja ela, é saudável ou não. A primeira é se a situação favorece a saúde da pessoa- a adequada desde que a atividade ou expressão sexual não atrapalhe a vida física ou mental do indivíduo. A segunda é a situação que não invade nem atrapalha a vida alheia. Nesta situação as atividades ou expressões sexuais não podem invadir aos outros ou infringir os direitos e a saúde sexual dos outros. Então é saudável ter atividades sexuais variadas, incluindo práticas tais quais sexo oral e masturbação, mas exclui pedofilia, necrofilia ou práticas que submetam outros que não desejem participar das atividades propostas.

Quais os problemas sexuais que mais afligem as mulheres hoje? E os homens?

Oswaldo Rodrigues Jr - As dificuldades sexuais que mais produzem busca de tratamento tem sido a inadequação sexual do casal. Individualmente implica em inibições do desejo sexual e contradições que ocorrem a partir da ejaculação rápida nos homens ou da dificuldade feminina em obter orgasmos.

Quais os riscos e as implicações de sexo oral e de sexo anal?

Oswaldo Rodrigues Jr - Em pessoas saudáveis não existem problemas que se associem ao sexo oral ou anal. Se não existem doenças a serem transmitidas, nada será inadequado se as pessoas envolvidas assim o desejarem e estiverem livres de doenças.

Como manter uma vida sexual ativa na terceira idade?

Oswaldo Rodrigues Jr - A vida sexual precisa ser mantida com frequência durante a vida toda, assim mais facilmente uma pessoa idosa continuará fazendo sexo frequentemente. Um fator importante nos casais idosos em favor do sexo implica no sentimento amoroso mantido e a manutenção de contatos físicos e carícias frequentes. As carícias no cotidiano são muito importantes. As carícias mantém a intimidade e o reconhecimento de como o prazer pode ser obtido. Os casais idosos que se consideram felizes são os casais que mantém atividades sexuais.

A menopausa influencia na vida sexual? Quais os mitos e verdades em relação ao assunto?

Oswaldo Rodrigues Jr - O climatério pode mudar as qualidades do funcionamento físico sexual das mulheres. Mulheres que deixam de produzir hormônios a partir da menopausa, tendem a ter um ressecamento vaginal que impossibilita a penetração, trazendo muitas dores. Este funcionamento pode ser melhorado com a reposição hormonal. Com a menopausa, a mulher não precisará mais se preocupar com a gravidez, podendo dar vazão ao desejo sexual pelo desejo de fazer sexo. Com a reposição hormonal a mulher poderá fazer sexo adequadamente, com saúde sempre e por muitas décadas.

Qual a real necessidade das cirurgias estéticas genitais? Quais as mais comuns e as mais incomuns?

Oswaldo Rodrigues Jr - Necessidade nenhuma. As necessidades são vaidades humanas que conduzem à percepção de que 'é necessário fazer a cirurgia'. Modificações da aparência da genitália tem sido procuradas na última década como se fossem capazes de resolver a autopercepção de inadequação ou de 'feiúra' genital. Diminuir pequenos lábios que são maiores ou perioneoplastias (diminuindo a abertura vaginal) dificilmente resolverão os problemas de relacionamento interpessoal e de falta de prazer e bem-estar que deveriam ser obtidos com as expressões sexuais. Os homens buscam cirurgias de aumento de pênis. Os resultados são muito pequenos perto do que desejam, raramente passando de ganhos maiores que 1 a 2 cm de comprimento. Outras modificações corporais incomuns implicam a colocação de piercings em tamanhos grandes, aumento de abertura vaginal, alongamento de lábios vaginais ou de escroto.

Há uma expansão das lojas que vendem produtos eróticos? Como o senhor avalia isso? Os acessórios são necessários para manter a relação ''apimentada''?

João Borzino- Avalio ser um sinal positivo o fato de as lojas especializadas em produtos eróticos estarem em expansão. É uma tendência que demonstra uma redução do preconceito por parte das pessoas, que começam a entender que o sexo é o 'brinquedo' do adulto. E, nesse sentido, quanto mais acessórios, melhor.

Quais são as doenças sexuais que mais preocupam?

João Borzino - Sem dúvida, a Aids é a que mais assusta. Mas existem outras doenças transmitidas sexualmente que as pessoas tendem a dar menos importância, porém são igualmente graves. As hepatites B e C, que podem cronificar e até evoluir para um câncer de fígado, a papilomatose viral (HPV), que, em muitos casos, é responsável pelo câncer de colo de útero, a sífilis, que pode evoluir para cardiopatias e encefalites graves, além de prejudicar os fetos de mães portadoras.

Há um limite para a libido? O que é normal? Como se caracteriza a compulsão por sexo?

João Borzino - A libido é normal na medida em que não prejudique o indivíduo e seu convívio social. Torna-se um problema, porém, quando o sexo ou os desejos sexuais passam a atrapalhar ou até impedir o desempenho laborativo e social. Pessoas que focam a maior parte de sua atenção e energia na masturbação, urgência de novos parceiros, comentários indiscretos ou abordagens maliciosas são compulsivas. E esse comportamento geralmente origina dificuldades de convivência no trabalho e em casa.

É saudável ter vários companheiros ou namorados ao mesmo tempo?

João Borzino - Não. O companheiro (a) ou namorado (a) é aquela pessoa com quem se troca intimidades e afetividades. A partir do momento em que se compartilha isso com mais de uma pessoa, o entrosamento é banalizado.

O que é saudável na masturbação? As mulheres brasileiras estão ficando mais ''liberadas'' e assumindo usar objetos como o vibrador?

João Borzino - A masturbação é saudável conforme a finalidade dada a ela. Se usada para autoconhecimento e o prazer, ótimo. Mas, se usada para substituir a atividade sexual, péssimo. Quanto a 'liberação' das mulheres brasileiras, é mais mito que realidade, pois a masturbação (especialmente com acessórios) ainda é um tabu no universo feminino.

Abstinência sexual é saudável?

João Borzino - Não. Exercer a sexualidade é algo inerente ao ser humano. Sexo é uma apetência como a fome, a sede ou o sono. Necessitamos de uma boa administração desses aspectos para termos boa qualidade de vida. O problema é que algo que supostamente deveria causar prazer, para alguns pode se tornar aversivo. Um exemplo: ao imaginar que comer engorda, uma pessoa pode deixar de ter apetite. O mesmo pode ocorrer com o sexo. Ao imaginar que uma situação sexual é proibida, pecaminosa ou suja, uma pessoa pode deixar de desejar e cair na abstinência. E isso não é saudável.

Fontes

Oswaldo Rodrigues Jr, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade/ João Luis Azevedo Borzino, médico clínico e terapeuta sexual, de São Paulo
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--36-20100114

“Viagra feminino” é um fracasso

“Viagra feminino” é um fracasso
21/6/2010 9:59, Redação, com Reuters
Uma pílula cor de rosa destinada a estimular a libido feminina apresenta poucos resultados satisfatórios e expõe as usuárias a riscos inaceitáveis, disseram consultores do governo norte-americano, vetando a comercialização da droga e impondo mais um revés para as pesquisas nesse campo.
– A eficácia não é suficientemente robusta para justificar os riscos –, disse Julia Johnson, presidente da comissão consultiva e chefe do departamento de ginecologia e obstetrícia da Escola Médica da Universidade de Massachusetts.
Testes do laboratório alemão Boehringer com a droga chamada flibanserin resultaram em casos de depressão, desmaios, fadiga e outros problemas.
Espécie de versão feminina do Viagra, droga contra a disfunção erétil masculina, campeã de vendas em todo o mundo, da Pfizer, o flibanserin deveria ser tomado todas as noites, na hora de dormir. Especialistas avaliam que o “Viagra cor de rosa” teria um mercado de bilhões de dólares.
A Boehringer queria aprovação para que o remédio fosse receitado a mulheres antes da menopausa, com uma perda persistente, incômoda e inexplicável da libido.
A droga, que surgiu como antidepressivo, supostamente age nos neurotransmissores envolvidos na excitação sexual, segundo o laboratório.
Por unanimidade, os 11 membros da comissão (sete mulheres e quatro homens) consideraram que a relação risco/benefício era inaceitável, e 10 entenderam que não havia dados suficientes sobre a eficácia.
A decisão final sobre o assunto cabe à FDA (Administração de Alimentos e Drogas), que normalmente segue os pareceres dos consultores.
Segundo a Boehringer, mulheres que consumiram a droga relatavam ter em média 4,5 experiências sexuais satisfatórias por mês, contra 2,8 de antes de tomarem o remédio. Os estudos duraram seis meses.
Quase 15% das mulheres pararam de tomar o flibanserin antes que o estudo terminasse, por causa de possíveis efeitos colaterais. Boehringer disse que a maioria dos problemas relatados eram brandos. A comissão, porém, alegou que havia preocupação com o consumo prolongado.
O nome comercial proposto para a droga é Girosa. Ela não foi aprovada em lugar nenhum do mundo.
http://correiodobrasil.com.br/viagra-feminino-e-um-fracasso/166659/

Sexo regular favorece saúde cardiovascular

Sexo regular favorece saúde cardiovascular
22/1/2010 12:42, Redação, com agências internacionais

Capacidade de fazer sexo poderia
ser um marcador de saúde geral
Homens que fazem sexo com menos frequência apresentam maior risco de doença cardiovascular, segundo estudo publicado no American Journal of Cardiology.
Pesquisadores norte-americanos, que acompanharam por 16 anos mais de mil homens com média de idade de 50 anos e sem histórico de doença cardiovascular no início do estudo, descobriram que, comparados àqueles que disseram fazer sexo de duas a três vezes por semana, os voluntários que tinham relações sexuais apenas uma vez por mês ou menos tinham 45% maior risco de doença cardiovascular no período.
Os resultados sugerem que uma baixa frequência de atividade sexual prediz (doença cardiovascular) independentemente de disfunção erétil, e que a triagem para atividade sexual pode ser clinicamente útil.
Os pesquisadores, que avaliaram também o papel do desejo sexual e a capacidade para atividade sexual como possíveis fatores de risco cardíaco, observaram que homens que são sexualmente ativos provavelmente têm libido e capacidade para atividades físicas.
A capacidade de fazer sexo poderia ser um marcador de saúde geral. Segundo os pesquisadores, aqueles com atividade sexual regular têm maior probabilidade de estar em um relacionamento íntimo com um parceiro regular, o que poderia melhorar a saúde através do apoio social e da redução do estresse.
http://correiodobrasil.com.br/sexo-regular-favorece-saude-cardiovascular/160165/

Estudo associa uso de Viagra a perda de audição

Estudo associa uso de Viagra a perda de audição
19/5/2010 10:17, Redação, com BBC




Perda de audição é evidente em
homens que usam drogas à base de sildenafil
Um estudo da universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriu que homens que usam Viagra e possivelmente outros remédios contra disfunção erétil, como Cialis e Levitra, têm duas vezes mais riscos de perda de audição em longo prazo.
Os resultados da análise de mais de 11,5 mil casos de homens com mais de 40 anos foram publicados na última edição da revista especializada Archives of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, embora os autores destaquem que são inconclusivos.
- A partir dessas descobertas, parece que a advertência atual do governo (norte-americano) sobre perda de audição e uso de medicamentos PDE-5i (inibidores da fosfodiesterase do tipo 5) é pertinente -, afirmou o autor do estudo, Gerald McGwin.
- Embora o estudo tenha limitações, é prudente que pacientes usando esses medicamentos sejam advertidos sobre sinais e sintomas de deficiência auditiva e incentivados a procurar atenção médica imediata para se prevenir contra danos potencialmente permanentes.
Advertência nos EUA
A advertência atual da Food and Drug Administration (FDA) foi feita em 2007, que regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos, após a divulgação de vários estudos que reforçavam a relação entre perda de audição e uso de drogas PDE-5i como o Viagra.
O estudo atual, segundo McGwin, é o primeiro epidemiológico a avaliar a relação entre o uso destas drogas e a perda de audição em longo prazo.
Os dados de 11.525 acima de 40 anos que afirmaram usar medicamentos PDE-5i foram recolhidos pelo governo entre 2003 e 2006.
De acordo com McGwin, a relação entre o uso de medicamentos e a perda de audição é mais evidente em homens que usam drogas à base de sildenafil (Viagra), do que tadalafil (Cialis) ou vardenafil (Levitra).
Em parte, isso pode se dever ao fato de que a amostra de homens usando as duas últimas drogas é menor.
Hipertensão pulmonar
McGwin afirma que os resultados mostram que há uma elevação na perda de audição entre os usuários de tadalafil e vardenafil, mas ela não é “estatisticamente relevante”.
As drogas PDE-5i foram desenvolvidas inicialmente para tratar de hipertensão pulmonar, mas hoje são amplamente usadas em tratamentos de disfunção erétil.
- As medicações PDE-5i atuam em pacientes com disfunção erétil ao aumentar a circulação de sangue em certos tecidos do corpo. Existem hipóteses de que possam provocar um efeito semelhante em tecidos do ouvido, onde um aumento de circulação poderia potencialmente levar a danos na audição.
Entre as limitações do estudo, citadas pelo próprio autor, estão a amostragem limitada de usuários de tadalafil e vardenafil, a possível falta de precisão nas informações sobre a frequencia no uso do medicamento e pré-condições que poderiam contribuir para a perda de audição.
McGwin recomendou a realização de mais estudos sobre os riscos das PDE-5i.

Cientistas implantam tecido de pênis criado em laboratório

Cientistas implantam tecido de pênis criado em laboratório
10/11/2009 9:36, Redação, com BBC



Cientistas americanos criaram tecido erétil de pênis em laboratório, que foi implantado em coelhos com sucesso, segundo artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os cientistas da universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, acreditam que o estudo poderia trazer esperanças para homens com disfunções eréteis.
Os coelhos que receberam o implante de tecido mantiveram relações sexuais normais e geraram filhos.
– Claro, são necessários mais estudos –, disse o professor Anthony Atala, que liderou a pesquisa, – mas nossos resultados são encorajadores e sugerem que a tecnologia tem considerável potencial para os pacientes que precisam de reconstrução do pênis –, afirmou.
– Nossa esperança é de que pacientes com anomalias congênitas, câncer de pênis, lesões traumáticas e alguns casos de disfunção erétil se beneficiem desta tecnologia no futuro.
Desafio
A reconstrução do tecido erétil danificado é um desafio para os médicos, por causa de sua complexa estrutura e função.
Várias técnicas – inclusive o uso da prótese de silicone – já foram tentadas, mas todas com sucesso limitado.
A equipe de cientistas da Universidade Wake Forest já obteve considerável sucesso no campo da engenharia de tecidos, tendo desenvolvido bexigas humanas completas em laboratório, que foram implantadas em pacientes.
Em um estudo anterior, os pesquisadores conseguiram criar pequenos segmentos do tecido erétil dos coelhos, com 50% de funcionalidade.
Neste estudo, eles colheram células de músculo liso e células endoteliais do tecido erétil do animal. As células foram multiplicadas em laboratório e usadas para criar uma estrutura tridimensional, que depois foi implantada no pênis dos coelhos, que tiveram seu tecido erétil retirado cirurgicamente.
Um mês depois, os animais já haviam começado a formar tecido erétil organizado com estruturas de veias.
Para os pesquisadores, um fator chave foi o fato de as células terem sido injetadas na estrutura tridimensional em dois dias separados, permitindo que fossem injetadas quase seis vezes mais células de músculo liso do que em estudos anteriores.
A ereção ocorre quando o tecido de músculo liso relaxa, permitindo um aumento do fluxo sanguíneo, enrijecendo o pênis.
O relaxamento do tecido é provocado pela liberação de óxido nítrico das células endoteliais.
Testes mostraram que a pressão sanguínea no tecido criado em laboratório era normal, e que o fluxo sanguíneo aumentou durante a ereção e diminuiu normalmente depois.
Quando os animais com o tecido implantando cruzaram com as fêmeas, coletas vaginais demonstraram que havia esperma em oito delas, de um total de 12. Quatro das fêmeas ficaram grávidas.
Tim Terry, secretário honorário da Associação Britânica de Cirurgiões Urológicos, descreveu o estudo como “fascinante”.
Segundo ele, até agora a única opção para o tratamento de pacientes com lesões no tecido erétil é uma cirurgia altamente invasiva, e o estudo oferece uma esperança de melhor alternativa a longo prazo.

http://correiodobrasil.com.br/cientistas-implantam-tecido-de-penis-criado-em-laboratorio/157112/